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N�O H� PRESENTE OU FUTURO. APENAS
PASSADO. REPETIDAMENTE. AGORA.

12 PH

correr n�o ajuda.
Dentes s�o objetivo principal.

Calor de guerra perdido.

A vida est� sujeita a difus�o
geral de toda a energia.

- Que horas s�o?
- 08h30.

Adormeci.

- Menina Kowalski.
- Ronnie.

HOTEL JOSEPHINE

09h00

Siga-me, por favor.

Isto ser-lhe �
devolvido no fim.

Estava esfomeado e comecei.
Pe�o desculpa.

- Quer servir-se?
- N�o.

- Tem a certeza?
- Sim.

Sabe o que dizem do pequeno-almo�o,
que � a refei��o mais importante.

Parece um pouco tensa.

H� algo em si que me d� vontade de
desfazer a sua cara, mas estou bem.

Acho estar a minimizar.
Aquilo que me quer fazer.

9 HORAS ANTES

Lamar Benjamin, tamb�m conhecido
por Juiz. � uma bela pe�a.

Foi duas vezes para o Iraque,
teve um colapso nervoso em Faluja.

Voltou e matou a namorada.

Depois, matou Jimarcus Hooks,
traficante que pensava estar com ela.

No julgamento testemunharam
psiquiatras e declararam Lamar louco.

Passou seis meses no
hospital estatal em Hawthorne

e anda a matar pessoas
desde que saiu.

- Sabendo isso, porque n�o o prendem?
- J� o prendemos.

Em 7 meses de deten��es, condena��es,
acordos e ser dado como louco,

Lamar esteve preso dez meses.

Tudo isto antes de abrir o seu
neg�cio de assass�nios contratados.

Diria que ele matou
pelo menos 20 pessoas.

Fala-me do gerente do hotel.

Um pouco irrequieto,
mas estar� bem.

- � o gerente de dia?
- Gerente executivo.

Lid�mos com Parrish
durante a vigil�ncia.

- Queres que ele prepare o teu homem.
- N�o te pedi permiss�o.

Arriscas muito em vir aqui.

N�o tenho muitas op��es.
Consegues contactar Parrish?

Ele n�o tem de saber detalhes.

Ele pode estar a dormir.

Sem d�vida ficar� surpreso
em ver-nos.

Walter. Querido. Walter.

- O que se passa?
- Acho que est� algu�m em casa.

- N�o adorme�as.
- Estou acordado.

- Ligaste o alarme?
- Claro que sim.

- Esqueceste-te de novo.
- N�o.

Ent�o porque n�o disparou?

- O que est�s a fazer?
- Vou l� abaixo ver.

- Dev�amos ligar ao 112.
- N�o te precipites. Deixa-me ver.

- Se elevar a voz, liga � pol�cia.
- Isso � est�pido.

- Tentem ficar calmos.
- Mas quem raio � voc�?

Annie. Walter. Falem baixo.
N�o estou a invadir a casa.

- O que quer?
- O Detetive Dillon est� l� em baixo.

- Quer falar consigo, Walter.
- Porqu�?

Conhe�o um Detetive Dillon.
De que se trata?

Des�a e explicaremos.

Pedir-lhe-ia para subir, mas tem
a cara cheia de pontos e incomoda.

Para que conste, o Walter n�o
se esqueceu de ligar o alarme.

Deixe-me contar-lhe
uma hist�ria.

Ap�s a hist�ria, se ainda quiser
desfazer-me a cara ou pior...

pelo menos ter� a informa��o para
prosseguir. Por favor, sente-se.

Era uma vez uma mulher bela.

N�o a variedade de beleza comum,
esta mulher era dramaticamente bela.

Tinha pele perfeita
e l�bios grossos

e quando sorria...

conseguia derreter
um icebergue.

Chamava-se Cristelle.

E estava muito
apaixonado por ela.

Ela tamb�m me
amava. Acredito nisso.

O problema foi estar gr�vida
do filho de outro homem.

Este homem era perigoso,
um verdadeiro g�ngster.

� o Charlie Baudelaire.

O Charlie n�o aceitou ela
dizer-lhe amar outro homem

enquanto carregava o seu filho
no ventre.

Charlie gritou-lhe...

bateu-lhe e
chamou-lhe pega.

Em retrospetiva, subestimamos
muito o poder dela sobre n�s.

Pens�mos lutar por uma manequim.
Dois jovens a marcar territ�rio.

Mas estou a divagar.

8 HORAS ANTES

Sherman, Grant.
Quinn. N�o, queixo.

- Porque n�o vens?
- Estou ocupado. Dorme, Vivian.

Responde-me a isto,
mas diz-me a verdade.

- Digo sempre.
- Claro que sim...

V�s? N�o gosto
dessa linguagem.

Estou-me a borrifar para a linguagem
que gostas. Se gostasse, n�o falava.

- Falava?
- N�o fazes sentido.

Fa�o todo o sentido.

- N�o devias beber tanto.
- S� por estares no teu mundo

e n�o fazeres esfor�o nenhum
para entender o que eu...

Quantas vezes
vieste c� este m�s?

- Boa noite.
- Bennie. Entendes...

Deixa o Bennie fora disto.
Tira a roupa e vai para a cama.

Agora liberta-se.
Est�s um pouco excitado?

Estamos terminados. Boa noite.

O Charlie diz que terminamos.
Certo, Charlie. Como queiras.

O Charlie � que sabe melhor.
N�o, senhor. Sim, senhor.

- Deita-a ou bato-lhe.
- Sra. Baudelaire.

O que aconteceu a manter o Bennie
fora disto? Por que n�o me deitas?

Boa noite.

- Sim.
- Charlie? Miljan Bestic.

- Como obteve este n�mero?
- Soube do seu filho.

N�o posso dizer nada para aliviar
isso, mas tenho uma proposta.

� mais uma prenda...

Por que n�o me quer deitar?
N�o me quer tocar.

Est� t�o cansado das porcas
dele, n�o precisa disto.

Vivian. O filho dele
foi assassinado hoje.

- Sabes que eu tamb�m quase morri?
- Disse-me. Sim.

Ele estava t�o perto.
Quase me mijei.

- Agora vou.
- Primeiro ajuda-me com isto.

Ela vai ficar bem.

Quem mais quer que tente?

Chega por esta noite.

Quando o beb� nasceu, Charlie
enviou alguns homens para o roubar.

Por saber que,
se criado por ela,

a crian�a cresceria
para odiar o pai

e ele n�o teria o herdeiro adequado
para o neg�cio que constru�a.

Ent�o, Charlie trouxe Junior
para c� e criou-o nos EUA.

E eu sa� com esta mulher...

ap�s esta grande trag�dia.

Uma m�e ter o filho roubado,
consegue imaginar?

Claro que sim.

7 HORAS ANTES

Anos depois, soube Junior estar em
Marselha a negociar em nome do pai.

Estava a comprar armas de um
traficante de armas bastante vil.

Ent�o, intrometi-me
nesta noite.

E observei-o.

E falei com ele.
Disse, "Junior..."

Os olhos dele lembravam-me tanto
os da minha falecida Cristelle,

cuja morte n�o foi acidente. Foi
o Charlie, aposto que n�o sabia.

Estou a aborrec�-la?

- Estou a aborrec�-la.
- S� um pouco.

Essa noite em Marselha
foi de deboche degenerado,

drogas, sexo,
espancamentos, tudo.

Certifico-me que Junior fica
com uma moca de caix�o � cova.

Para que, quando
acordar de manh�...

com tr�s prostitutos menores
cortados aos peda�os...

Bem, fica transtornado.

Mas ajudo-o, aconselho-o.

Limpo a confus�o dele.

- Est� a entender?
- Sim.

N�o me parece.

Apesar de ele o tentar criar para
ser bem mandado, cresceu rancoroso.

Uma cobra a mover-se como
quer. Usou isso a seu favor.

Imagine o n�vel de gratid�o
que ele sente.

Imagina a imensa d�vida que tem para
comigo, sabendo eu ter fotos disto.

Que posso entregar quando quiser
a quem investiga os Baudelaire.

Conhecer� alguns
desses detetives.

Seja o que for que acha
estar a fazer,

qualquer provoca��o que pense que
me surpreender�, n�o me interessa.

Vim c� dizer-lhe,
n�o vou fazer o que me pediu.

N�o fa�o mais nada por si.

Assumo ter vindo com esperan�a
de me matar.

Matar-me n�o resolve o
seu problema com Charlie.

Por que n�o o mata
e paga a sua conta?

Eu e o Charlie
resolvemo-nos sem si.

N�o pode acreditar
mesmo nisso.

- Isto entre n�s est� terminado.
- N�o termin�mos.

Termin�mos.

Timing perfeito.

Charlie.

6 HORAS ANTES

GINGER ROCKS

Sim. Bate-me. Bate-me. Sim.

Sim. Mais for�a.

Este � o ladr�o.

Quando foi isto?

Talvez fosse h� uns 2 meses. A
pol�cia ainda n�o sabe como foi.

- Ele trabalha sozinho.
- Sim.

Na verdade,
d�-se melhor com esquim�s.

N�o tenho tempo para quem
n�o sabe manter uma conversa.

Pagas as contas, ele fala contigo.
S� n�o suporta italianos, mexicanos,

russos e colombianos.

Ent�o n�o trabalha muito.

Ele � exc�ntrico nisso.
� uma proposta dif�cil?

Quer algu�m que n�o a traia. �
um tipo que pode fazer acontecer.

Espera um segundo.

Raio de amantes de adrenalina.

Culpo a Internet. Passam
o dia a ver rata de gra�a,

acham que podem entrar aqui
e roubar a rata a s�rio.

Roubar a rata. Entendes?

Qu�o rapidamente
falas com ele?

- Quando precisas disto feito?
- 09h00.

- De hoje?
- De hoje.

Todos apressados. Abranda,
vives mais tempo, fofa.

Tens raz�o. Quem
me dera poder.

Ser� dif�cil ser cauteloso e ficar
pedrado que chega para esperar c�.

Aqui tens cinco.
O resto quando terminares.

Alto. Achas que sou o ladr�o?

Como disse. Sou
s� o intermedi�rio.

Perguntei sobre ti. Sei que fizeste
o mesmo. Deixemo-nos de tretas.

� poss�vel estares
a usar uma escuta?

N�o.

- Mas n�o vais mostrar.
- Queres gajas nuas, olha � volta.

Aqui est� a hora e local
em que ele estar�.

Se achas que vais puxar a corda
e a rede vai cair em mim...

- N�o o fa�as.
- N�o fa�o.

� bastante honroso
da tua parte.

Quero dizer,
n�o como mulheres da pol�cia.

J� somos dois.

Est�s habituada
a decidir por si?

Como reparaste?

O que fazes aqui?

- Procuro o Eddie. N�o est�?
- N�o.

- Onde est�?
- Ouvi estar a levar-te.

N�o devias trabalhar?

Cheguei l� e o meu gerente
idiota disse que fiz confus�o.

N�o foi isso. Deu o turno a uma
drogada de quem tenta ser daddy.

- Posso entrar?
- Claro.

- O que fazias?
- S� a ver TV.

Gosto da decora��o.

- O Eddie disse que cumpriste pena.
- Em Jackson, Michigan.

A minha m�e � de Lansing.

Nunca mais quero ir a esse
estado. Sem ofensa para a tua m�e.

- Tamb�m foste fuzileiro?
- N�o. Franco-atirador do ex�rcito.

- Isso � dur�o, n�o �?
- � o que �.

- Onde aprendeste a faz�-lo?
- Fort Benning, Ge�rgia.

Dan�o bem.

Est� bem.

Fui aleat�ria, h�?

�s vezes, penso ter dito algo
e passo ao pensamento seguinte.

Estava a pensar...

"atirador, capacidade
de dur�o, tenho disso?"

- E pensei, "Sou boa a dan�ar!"
- Faz sentido.

- Apesar de n�o o ter dito.
- Entendo-te.

Hoje planeei uma coreografia
nova que me entusiasma.

Soa mal. Na verdade, metade do tempo
l� em cima pensa-se em impostos

ou numa discuss�o
com o namorado.

� ir�nico hoje estar entusiasmada
em experimentar uma dan�a nova.

Esse � o uso
correto de ir�nico?

Tenho de pensar nisso.

Gostas de dan�as er�ticas?

Pris�o e ex�rcito deve significar
estares com 1000 dan�as em atraso,

comparado ao civil mediano.
Por que n�o atuo para ti?

Malibu, n�o me
parece boa ideia.

Vai ser sensual. V�.

- Est�s sob o efeito de algo?
- Por estar a ser amig�vel?

N�o sei se devia
ficar ofendida.

- Deves ter batido muitas na pris�o.
- O qu�?

Deves ter batido
muitas na pris�o?

Faz-se o que � preciso.

- Tinhas uma esposa de pris�o?
- N�o.

Mas... muitos homens
fazem isso, certo?

Arranjar outro preso
para fazer de esposa?

N�o fiz isso.

Fantasiaste com
outras mulheres ou...

como � que funciona?

Pergunto-me sempre
quanto a homens.

Pensas em
experi�ncias que tiveste...

ou inventas outras coisas?

Ambos, suponho.
Nunca pensei muito nisso.

Isto vai ficar na mem�ria.

�s querido.

Aqui, podes tocar.

N�o � proibido?

Clientes comuns, n�o.

O seguran�a partia-te a cara.

Mas, em privado,
� mais flex�vel.

Est�s a gostar de mim?

- Queres entrar no comboio?
- Qual comboio?

Abre.

- O que �?
- S� ecstasy para ficares � vontade.

� para te soltares.

N�o tens de trabalha
amanh�, certo?

- Nunca mandei ecstasy.
- N�o? � t�o bom!

Prescreviam em
terapia de casal.

Acaba com as tretas,

torna-nos mais verdadeiros.

E este � t�o puro,
n�o � para acelerar.

- Gostas do meu rabo?
- Sim.

- Gostas das minhas pernas?
- Sim.

- Gostas das mamas?
- Muito.

Isto � t�o fixe.

Neste momento estou a voar!

Bem dizendo, esta parte
seguinte n�o � permitida,

mas quando se � paciente,

Deus recompensa.

Qual � a sensa��o?

Tenho sentimentos amb�guos
quanto a isso.

Coitadinho.

Deves estar t�o cansado da rotina
de vaselina e len�os de papel.

� o que �.

Sinto uma responsabilidade. Como
uma enfermeira na II Guerra.

Malibu, n�o acho que
o Eddie entenderia.

Mas quero apoiar as nossas tropas.
Mant�ns o nosso pa�s seguro.

- Fred! Abre a merda da porta!
- Merda.

- Ele sabe.
- Como?

- N�o sei.
- Vai � casa de banho.

N�o. N�o fizemos nada de mal.

Mas ele n�o o vai ver assim.

- Abigail.
- O qu�?

Chamo-me Abigail. Odeio-o,
mas � melhor que Malibu.

- O que tens, meu?
- Adormeci.

Com esta m�sica bicha?
Isto enerva-me. Veste-te.

O que se passa?

Liguei imensas vezes.

Explico a caminho. Tenho
teu 308 em armazenamento.

O que vamos fazer?

Temos de safar a Kowalski.

Pensei que tinhas
aqui uma gaja.

Desculpe. Sim.

Entendo.

� melhor sentar-se.

Sim.

- O que quer, Miljan?
- Acabar esta rivalidade infantil.

Considere-o feito.

Mas primeiro, quero acabar
de contar � Jett uma hist�ria.

Depois disso, pode
fazer o que quiser com ela.

Ela ser� a minha
prenda pessoal para si.

Por favor.

Quando o Charlie, n�o disposto a
p�r o passado para tr�s das costas,

a contratou para me roubar o anel
de noivado que ela usou at� morrer,

um anel que vale
quanto? $2000?

Mas j� pertenceu � m�e
do Charlie. Tanto sentimento.

O Junior sentiu-se obrigado
a avisar-me.

Lembra-se de falar
do Jean Tingley?

Quem raio � Jean Tingley?

Jean Tingley constru�ra uma m�quina
apenas para a ver destruir-se.

Solonik precisava de provas
de Charlie n�o ter poder.

Do que est� a falar?

� essa prova.

- Conheceu Solonik, n�o foi?
- Victor, � a minha amiga, Jett.

Prazer em conhec�-la, Jett.
Lamento se retive o seu amigo.

- Uma vez.
- Viktor Solonik gere as coisas aqui.

N�o gere tudo.

Espantoso.

� bom ter pensado
nisto at� ao fim.

Esta cabra traidora
tem-lhe roubado dinheiro

debaixo do seu nariz, Charlie.

Lingotes de ouro
nos quais tem interesse,

o Roadster guardado
em Portsmouth.

Ela estava s� a come�ar.

Ele amea�ou matar a Alice.

E n�o me fa�a come�ar a falar
do seu filho paneleiro.

Ele matou o juiz que comprou,

pagou a um drogado
qualquer $1000

para contar uma hist�ria de tr�fico
de hero�na e o tentar matar.

Isto � tudo tretas de amador, mas
estava demasiado cego para ver.

O seu filho, Junior,
fez-lhe isto, seu velho senil.

Sente-se!

A trunfos.
Mais vale matar-me j�, cabr...

Como desejar.

5 HORAS ANTES

Quem �?

Sim?

O que quer?

Onde est� a rapariga?

- Qual rapariga?
- N�o me fa�a perder tempo.

N�o sei.

Odeio quando me mentem.

Ser� t�o melhor para si, se me
dizer o que preciso de saber.

Sen�o, o que faz?

Devia ter medo de mim.

N�o me pode fazer nada.

A vida j� fez bastante pior.

� apenas uma sombra.

N�o tem poder sobre mim.

Onde est� a Alice?

Enfermeira!

Enfermeira!

Enfermeira!

Vamos para l� diretos,
podes dormir.

N�o tenho sono.
Estou bem acordado.

- Porque est�s a sorrir?
- N�o est�s.

- Pareces feliz.
- Pare�o?

Como se tivesses urinado
contra uma igreja.

Sinto-me mesmo bem.

N�o sei.
Algo te aconteceu na pris�o.

Tamb�m te adoro, mano.

�s um tipo mesmo
estranho, sabias?

�s o meu melhor amigo, Eddie.

Nunca vi a Kowalski organizar
algo t�o em cima da hora,

deve estar a
acontecer algo grave.

J� h� uma armadilha,

mas ela quer que atires a matar.
- Entendido.

A simplicidade deste homem foi
impressionante perto do fim.

N�o � culpa sua, Bennie,
n�o tome como algo pessoal.

H� muitos homens a precisar
de um homem como voc�.

Agora, v�, saia daqui.

Esta � uma oferta
�nica. Ela fica.

Mandou este tipo?
Sabia que ia tentar algo.

Sr. Bestic?
Sou Walter Parrish, o gerente.

Temos de o tirar daqui.
H� outro atirador no edif�cio.

- Tem de vir comigo, por favor.
- E a minha esposa?

Sim, claro. Sra. Bestic.

- Estou bem.
- Querida, o atirador.

Vai. Torci o meu tornozelo.

� melhor vires,
pelo bem da Alice.

- O que tem a Alice?
- Ver�s.

Estar�o seguros aqui.

Liga ao teu amigo. Phoenix.

Liga.

Phoenix!

Conduz!

- Alice, corre!
- Phoenix!

- Sim?
- Sou eu.

Ele levou-a...

O tipo nas fotos
da Maria levou-a!

Desculpa.

Achou que entraria numa situa��o
consigo sem ter um seguro?

C�us!

O que est�s a fazer?

Sr. Parrish, eu assumo daqui.
Obrigada.

Certo.

Onde est� ela?

Se me matar,
nunca a encontrar�.

A minha filha.

Hora de ir.

A minha filha!

N�o tenho nada
pessoal contra si.

O Solonik est�
a limpar a casa.

J� n�o sei. Sou
um intermedi�rio.

Mas n�o se engane...

os russos
v�o esfol�-la via.

Esta n�o � voc�.
� uma profissional.

Nada do que est�
a fazer faz sentido.

Deixa os sentimentos
dominarem.

N�o vou discutir consigo.

Est� a assinar a sua
senten�a de morte.

Continua a dizer isso.

Victor Solonik
nunca perdoar� isto.

- Vai ca��-la e mat�-la.
- Vou arriscar.

O Fred disse que as coisas
ficaram confusas.

- Ele saiu?
- Saiu.

- Que horas s�o?
- 08h30.

Adormeci.

Com que sonhavas?

Como?

Fazias uns sons ao dormir.

Algo te perturbava.

� disso que queres falar,
do que eu sonhava?

De que queres falar?

N�o recordo os meus sonhos
desde os 9 ou 10 anos.

A�, sonhava
sempre com basebol.

Estamos mesmo a
ter esta conversa?

- Ligo-te quando terminar.
- N�o sei se estarei aqui.

- No teu lugar, n�o ia passear.
- N�o � assim t�o simples.

Nunca �.

Boa sorte hoje.

Como est�, parceira?

Pare o carro.

Jackie?

Que se passa?

Ele levou a Alice.

Como?

Fiz asneira.

Est�s bem?

N�o.

Onde est�s agora?

Espera, h� mais.

- Ela � tua.
- O qu�?

Eu sei que devia dizer em pessoa,
mas receava n�o te voltar a ver.

�s o pai dela.

Desculpa n�o ter dito antes.

N�o sei se ela est� viva.

Vou ajudar-te a encontr�-la.