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Gatinho. � melhor dar � perna.
Os grandes come�am cedo.

LUX INTERIOR & POISON IVY

ESCOLA B�SICA STONY POINT

STOP

- Tive tantas saudades, macaquinha.
- Eu tamb�m, m�e.

Ol�, Charlie.

Ol�, Charlie.

Ol�, Charlie.

Como correu?

�timo. Por que n�o correria?

Bem, tenho algo para ti.
Tenho algo para ti.

Como correu?

�timo. Por que n�o correria?

Como foi o Bestic?

Como esperado.
Exatamente como esperado.

Exatamente como esperado.

�timo. Por que n�o correria?

- Menina Kowalski.
- Ronnie.

Bennie. Carl.

Como se sente a iluminar
o dia de todos, todos os dias?

�s querido.

Sim, mas esses po�os
secaram h� muito.

Sim.

- Jett.
- Junior.

Bem-vinda de volta.

- Correu tudo bem?
- Por que n�o correria?

Ouve. OK, falamos
disso depois.

Por agora, por favor transmite ao
juiz Prosky o meu desapontamento,

em direta propor��o
ao que me prometeu no barco.

Tenho de ir, a
minha m�e faz anos.

Jett. �s mesmo a �ltima
Coca-Cola no deserto, n�o �s?

- Bebida?
- N�o posso demorar, ela est� doente.

Mas trouxe-te algo.

Oh! Conseguiste.

Bem, o Quinn conseguiu.

Duvidavas que ela conseguisse.

Onde est� ele? O Quinn?

M�xico. Mas quanto
menos souberes melhor.

Porqu�?

Voltaram? � um adeus?

H� que esperar o ano escolar.

N�o seria inteligente
mud�-la agora.

Veremos como
as coisas estar�o.

N�o me habituo ao
teu lado maternal.

J� somos dois.

Tenho de ver se � verdadeiro.

- Compreendes?
- Claro.

Dar-te-ei o dinheiro
ao fim da semana.

Como foi o Milan?

Exatamente como esperado.

Sabia poder contar contigo.

Estou muito satisfeito, Jett.

Bom dia.

Bom dia.

Levantaste-te cedo.

Dormiste alguma coisa?

N�o muito. Tu?

Est� um tipo l�
fora a vigiar a casa.

- Precisa de ajuda?
- � Daisy Kowalski?

Quem o enviou?

Milan Bestic.

O que deseja, Sr. Evans?

Gostar�amos que fosse a uma reuni�o
nessa morada, ter�a-feira de manh�.

- Com quem?
- Estarei l�.

Estar�o outros que ele
juntou para um servi�o.

Eu escolho a minha gente.

Manda no servi�o,
mas n�s estamos no comando.

Mais alguma coisa?

Entendo como se sente,
mas n�o sou o seu inimigo.

- Ent�o quem �?
- Serei o seu encarregado.

Recorde-se de que nada
� preto e branco.

- Ent�o e um panda?
- Verdade.

Doninha, zebra, orca, bola
de futebol, teclado, domin�s.

As mulheres mais bonitas com mais
de cinco neur�nios t�m um problema

com a sua beleza.

Temem n�o serem levadas a
s�rio, ent�o sobrecompensam.

Eu n�o, sou
naturalmente irritadi�a.

Posso jogar este jogo
todo o dia, Menina Kowalski.

Mas sabe as consequ�ncias,
se n�o fizer como mandado.

At� � pr�xima ter�a-feira.

Chamo-me Dwight Tucker
e estou s�brio h� 3 dias.

- Ol�, Dwight.
- Antes disso, estive-o 5 anos.

Recentemente,
tive dificuldades no trabalho.

Surgiu uma situa��o com a esposa
que p�s o meu trabalho em risco.

Na verdade, p�s a vida dela em risco
e tive de arriscar o meu emprego.

N�o sou de desviar a culpa, acredito
criarmos as nossas circunst�ncias.

Fui despedido por fazer
algo ilegal para a salvar...

Ela, descobri, traiu-me.

Quando a confrontei sobre isso,
culpou-me por ser demasiado tenso,

enroscado como
uma cobra, disse ela.

Eu...

Fartei-me e perdi a cabe�a.

Fui a um traficante de pedra
e fumei um cachimbo.

Voltei para casa
talvez um dia depois.

E bati-lhe.

Estava louco, foi muito mau.

Ela est� bem.

Saiu de casa.

Precisa do espa�o dela.

MOTEL

N�o. Chega.

Temos de parar.

N�o sei se consigo.

�s vezes odeio-te.

Odeio-me o tempo todo.

N�o sejas espertinho.

N�o sou a casada.
N�o devia querer saber.

Isso torna-te boa pessoa.

N�o sou assim t�o boa. Apenas
me odeio sentir como uma...

Quem �?

Jackie, sou eu.

- Como me encontraste?
- Confias nela?

� seguro falar � frente dela?

�.

De que Baudelaire andas atr�s?

V�m os dois juntos,
mas focamo-nos no Junior.

Talvez te possa ajudar.

- O que n�o sei?
- Tenho os meus motivos.

- N�o sa�ste?
- Sim.

Ent�o, porqu� voltar?

Rufus Quinton saiu da pris�o.
N�o saberia nada disso, certo?

Quinn est� morto.

Jesus.

Lamento.

Junior matou-o?

N�o exatamente.

Onde est� o
Charlie em tudo isto?

� isso que n�o sei.

Se come�ar isto, n�o pode
escolher quem se magoa.

N�o quero saber quem se magoa.

- Onde est� o seu pai?
- Ainda n�o apareceu.

Mas aqui entre n�s,
n�o � a festa dele.

Receio que seja um
pouco homof�bico. Bebida?

Ent�o porque me chamou c�?

Achei que quisesse
descontrair.

A vida � curta, Merit�ssimo.

N�o sei o que tomou, Junior,
nem quero saber.

- Chamo-me Charles Junior.
- N�o me teste.

Esque�a a pris�o. S� n�o
est� morto neste momento

por causa do seu pai.
N�o se esque�a disso.

Isso foi uma
amea�a? Soou a uma.

N�o amea�o pessoas.

Bem, como est� aqui, mais vale
levar o seu pagamento. Por inteiro.

Acha que nasci ontem?

Vai-me dar isso como combinei
com o seu pai, n�o aqui.

S� Deus sabe quantas c�maras
tem a gravar.

Sempre atr�s de portas, Bobby.

Charlie, juro,
n�o ouvi nada...

N�o te mexas.

J� volto.

Muito obrigado por
passar por c�, amigo.

Conhece o conceito
de seguro, certo?

N�o estou a acompanhar.

Se alguma coisa me acontece,

� designado um juiz novo
e o seu pai � preso.

O que acaba de acontecer?

Algo o assustou?

Est� a brincar. A s�rio?

Pensa assim tanto mal de mim?

Por que o iria magoar?

Quer que lhe chame um t�xi?

Quero que arranque
o carro para mim.

Est� a brincar.
Pare�o-lhe um arrumador?

Charlie, juro...

N�o te quero magoar.

Quero tratar-te
bem, confiar em ti.

Podes confiar em mim, Charlie.

Ouve o teu c�rebro e cala-te.

Charlie.

Deixa-me compensar-te, mostrar
o quanto podes confiar em mim.

�s pat�tico. Metes-me nojo.

Para de te lamuriar.

Agora mostra-me
que posso confiar em ti.

Mostra-me.

Vejo que j� tens a tua bebida.

N�o t�o boas como as fazes.

O que queres?

Martini Chopin. Azeitonas.

Sem salmoura. Muito fresco.

- Bem agitado com gelo.
- Exato.

Sa�de.

Significa muito jantares
comigo como amigos.

- Est�s a ser demasiado modesto.
- N�o, a s�rio. �...

N�o h� muita gente
com quem me possa divertir.

N�o pareces relaxado.
No que pensas?

- O normal.
- Orgulho-me de n�o ler o jornal

ou ver as not�cias, n�o sei.

Sorte a tua. O problema com o mundo
� as not�cias serem sempre m�s.

Desde a Gr�cia Antiga, todos
vivemos no mesmo pesadelo,

reagimos em
momentos diferentes.

Muito bem. O que � bom?

Oh, lamento.

N�o pe�as desculpa. Concordo.

Acontecem coisas m�s. Muitas
vezes. Da� n�o acompanhar.

- Ent�o e o robalo?
- O robalo � sempre seguro.

E adoram explicar em detalhe
como podem servir inteiro

ou cort�-lo para ti.

- Que percentagem o comer� inteiro?
- Maioritariamente esquim�s.

O teu sorriso deixa-me louco.

Alguma vez te volto a levar
para a cama ap�s receberes?

Bem, isso depende de ti.

Diz-me como o
fazer. Explica-me.

Conheces aquela vers�o
da Nina Simone da "Save Me"?

Claro. Melhor que a da Aretha.
O que tem?

P�es isso no gira-discos, bons
movimentos de dan�a lenta.

E depois?

- Como est� tudo aqui?
- Bem.

Sou o Martin. Se precisarem
de algo, n�o hesitem.

- Onde est� o Tony, o gerente usual?
- Est� de f�rias.

Ent�o est� a
substitu�-lo. � novo.

N�o, senhor. Sou gerente do
turno diurno h� quase seis meses.

Elogio o seu belo
vestido, menina.

Depois o qu�?
Ap�s ligar o gira-discos.

Depois, v� se consegues fazer
bater na cabeceira e vir na cama.

- �s imprevis�vel.
- Ent�o e tu?

A imprevis�veis.

A imprevis�veis.

Conta algo que nunca contaste
a ningu�m.

J� fui homem.

- Podia ser verdade.
- Oh, n�o.

N�o digas ao
Junior. Pode excit�-lo.

Esse tem gostos imprevis�veis.

N�o entendo como
acabou por ser gay.

Pelo que sei, os homens n�o escolhem
a dire��o que os paus curvam.

Sim, exceto que com ele
n�o acho ser acerca de sexo.

� algo de poder.
Ou tenta vingar-se de mim.

� quase como se gostasse de mostrar
o qu�o descontrolado consegue ficar.

N�o sei como chegar at� ele.

Desculpe. Tem de atender isto.

- Quem �?
- O seu amigo Curtis.

- Porque ligou?
- N�o lhe conseguia falar.

Novidades sobre Prosky.

Desculpa.

Sargento.

- Cortaste o cabelo, Bennie?
- Sim.

Quem fala?

Lamento, � uma zona
sem telem�veis. Senhor.

- Pe�o que fale l� fora...
- Termina num minuto.

N�o � justo para
os outros clientes.

- Ligada � igni��o.
- Por favor, venha comigo.

Merda.

- Tenho de ir.
- N�o tens de correr

a comprar o disco
da Nina Simone.

Um juiz que comprei sofreu uma morte
prematura. � um grande contratempo.

- Quem faria isso?
- O m�todo sugere

ser um mi�do a
for�ar-me a guerra.

- Quem?
- Percevejo mexicano, Jacinto Salas.

- O que vais fazer?
- N�o tenho a certeza.

Vou mandar uma mensagem clara.

Sim.

Lamento, mas �
simplesmente inaceit�vel.

- Fica para outro dia?
- Claro.

O Bennie leva o
discutido a tua casa.

Depois disso, se me
quiseres ver, liga-me.

Quero e f�-lo-ei.

- M�e?
- Macaquinha.

Toda a gente morre?

Eventualmente.

- At� a Maria?
- Sim.

- At� tu?
- Sim.

Ent�o e Deus?

Aparentemente, n�o.

- Quem � Deus?
- Deus.

Sim, mas quem
� ele exatamente?

Ele � diferente para todos.

Como � que ele �?

O que sentes?

Adoro-te. E adoro a Maria.

� isso que Deus �.

Porque est� a tua cama
cheia de dinheiro?

Estava s� a limpar.

Vai descansar.

- Est�s a persegui-la.
- S� a ver se est� bem.

- De todas as ratas na cidade.
- N�o � isso.

- N�o � pela rata dela?
- Correto.

Ningu�m que tenha acabado
o secund�rio acreditaria.

Um tipo vai
confessar-se e diz,

"Padre, n�o me
confesso h� 30 anos.

Gosto das mudan�as.

Gosto do banco em pele,
bar aberto, charutos e a TV."

E o padre diz,
"Idiota, est�s do meu lado."

Certo, porque...

Mesmo a tempo.

Esta � Kowalski.

Wayne.

Caramba, Jett.

Blair. H� quanto tempo.

- Vejo que se conhecem.
- Claro que sim.

Sim, se a Jett alinha,
eu alinho. No que for.

Este � o Octavio.

- Quer uma bebida?
- N�o, obrigada.

Pensei que estavas presa.

- Um refrigerante?
- Nada, obrigada.

O Savoy � um bar de jazz
em Lynnville.

O gerente chama-se Joe Garson.

A cada m�s, 12 amadores que querem
subir, jogam p�quer nas traseiras.

Falamos de quanto?

Entre 250 a 300
mil d�lares no cofre.

- Qual a seguran�a?
- Porteiro, tr�s seguran�as.

C�maras.
Alarme de empresa local.

- Ligam antes?
- Resposta verificada.

Ligam ao Joe a verificar,

a�, demoram 5 minutos a chegar,
depois, chamam a pol�cia.

- Quantas sa�das?
- Duas.

- Quantos clientes?
- Entre 80 a 100,

das 23 � meia-noite.

N�o me agrada.

Vamos fazer um intervalo.

Milan Bestic n�o lhe pede
a sua opini�o.

Ele precisa disto feito.

Lynnville � a 40 minutos
da minha casa.

- E ent�o?
- N�o fa�o nada t�o perto de casa.

Sei termos come�ado
com o p� errado,

mas n�o me interessam as suas
regras, interessa a lideran�a.

Temos serralheiro, m�sculo,
condutor. Precisamos que planeie.

Tem uma semana para planear.

Espera que acredite
fazermos isto por 250?

N�o quero saber
no que acredita.

Agora volte para
ali e fa�a um plano.

- Fale-me do Garson.
- N�o h� muito a dizer.

Divorciado. N�o
joga. � solit�rio.

De que gosta?
Golfe, armas, o qu�?

Gosta de mulheres.

No que est�s a pensar?

Como temos de lidar com a
empresa de alarme e o bar,

n�o d� para brincar com o cofre,
� precisa ajuda de dentro.

Uma mulher a distra�-lo.

- O que se passa consigo?
- Nada.

Parece-me uma boa distra��o.
Estou a desrespeitar?

Se gostar de
parolos, voluntaria-se?

- N�o leve a mal.
- Vamos vigiar o local.

Se quisermos Garson dentro,
arranjamos uma mulher.

STONY POINT
ESCOLA B�SICA

Aqui est� o desenho
do Dia da Terra.

No recado, disse ter
preocupa��es sobre a Alice?

N�o exatamente preocupa��es,
mas gosto de falar com os pais

quando as crian�as mostram
sinais... a Alice � precoce.

- Sim.
- E inquiridora.

Tamb�m se tem envolvido em
discuss�es com outros sobre Deus.

Ela diz que pune pessoas
injustamente.

- A Alice fala da Maria estar doente.
- Est� transtornada.

- A Maria... � a outra m�e da Alice?
- N�o.

- Mas ela cria a Alice consigo.
- Vivemos com ela.

A doen�a terminal
estava em remiss�o e voltou.

Oh, meu Deus. Isso � p�ssimo.

Isto � sens�vel,
mas a Alice conhece o pai?

N�o. Ele morreu.

N�o sabia.

- Como?
- Subitamente.

Vou falar com ela.

Temos c� uma �ptima psic�loga.

- N�o preciso de falar com ningu�m.
- Dizia para a Alice.

- Ela � mesmo especial.
- Concordo.

- Entendi mal. Achei sermos os dois.
- Ela � a minha parceira.

- Qual � o problema?
- Homens confiam nelas...

Para.

Vai entrar em guerra
com Jacinto Salas.

Quem � ele?

Est� ligado ao Cartel Matices.

Tem pisado muitos dedos
desde que chegou.

- Drogas?
- Import./Export.: drogas, pessoas.

- Matou um juiz pago pelo Charlie.
- Seria o Prosky.

- � uma confus�o.
- O que quer ele?

O Charlie n�o tem tanto peso
como h� 20 anos atr�s,

mas mant�m um
dedo em muitas tartes.

Os russos adoram-no
e trazem muito dinheiro.

Diria o Salas querer provar
proteger melhor os seus interesses.

Pergunta parva.
Por que n�o matar o Junior?

Que tipo de pol�cia � ela?

Se � s� vingan�a,
n�o entendo a sua jogada.

Fa�amos isto: sou a sua informa��o
sobre o Junior e prendem-no.

Em troca, n�o me
pergunta mais nada parvo.

Em troca, brinca aos detetives, vai
atr�s do que quer mesmo, sem dizer.

Pondo-nos em perigo.

- N�o espera que a protejamos...
- N�o quero a vossa prote��o.

Na verdade, se vir ou imaginar um
carro a seguir-me, acaba-se o acordo.

N�o posso p�r a minha filha
em perigo. At� para a semana.

Sabia que se dariam bem.

- Recordas Frank Sweeney?
- Claro.

Est� numa cadeira.

- A obrar num saco o resto da vida.
- Ouvi.

Aquele idiota era importante.
D� que pensar.

Se se fizer isto muito tempo,
pode n�o restar nada.

Da tua alma, sabes?

N�o recordava
este teu lado po�tico.

Recordo encostares-me uma arma e
apertar o gatilho, sem perguntas.

- N�o estava carregada.
- N�o sabias isso.

J� estou limpo h� muito tempo.

Agora � diferente.

Estes mi�dos novos, s�o loucos.
Faroeste, sem considera��o por nada.

- Ouve-me, pare�o um velhote.
- Fica aqui.

Quer ajuda, menina?

- N�o � a casa de banho?
- S�o do lado oposto.

Tem a certeza? No fim de
semana passado usei esta.

N�o me parece.
Escrit�rio do gerente.

�?

- Talvez fosse aqui.
- N�o. � uma divis�o privada.

Uh, privada.

� onde os VIP fumam cigarros
e consomem drogas?

Nada disso. Esta noite est�
vazia. Venha, acompanho-a.

T�o querido.

S� um segundo.

- Como se chama?
- Bill.

Quanto peso levanta, Bill?

- N�o me podiam pedir para sair.
- Sim.

Porqu�?

Digo-te uma coisa, vou indo.

Mostro-te um
s�tio. Despacha-te.

N�o se vai chupar sozinha.

- Ent�o, linda? Pol�cia?
- Freira a tempo parcial.

- Como se chama o tipo?
- Que tipo?

Chama-se Neal? Sim?

- Acho estranho perguntar duas vezes.
- Sim, aquele � o Neal.

Obrigada.

- Posso ajud�-la?
- Procuro o Neal.

� uma jornalista,
pol�cia ou s� est� perdida?

N�o, eu... Nunca
fiz isto antes...

Eu e o meu marido estamos casados
h� muito tempo. Doze anos.

- Bom para si.
- Sim.

Prometi-lhe algo muito especial
para o nosso anivers�rio.

Ele gosta de um tipo de mulher
muito espec�fico.

Olhos grandes e inocentes,
pernas compridas.

Acha as europeias ex�ticas.
Pode ajudar-me?

Penso que sim.

D� tempo para assentar.

- Jesus, as tuas mamas s�o incr�veis.
- Sim?

- N�o as achas pequenas?
- N�o, s�o perfeitas.

Espera.

Onde vais?

Vais mesmo ajudar-me, certo?

- Com o meu cantar?
- Querida, nem se questiona.

Os homens de que te falei,
gerem 20 tipos diferentes...

pop, R&B, hip-hop... t�m imensos
contactos, s�o gente de topo.

Ent�o OK.

Queres ouvir-me cantar agora?

- Devias ver a tua cara!
- Sim, apanhaste-me.

Jesus Cristo.

N�o te preocupes.

Fodo e canto em simult�neo.

A mar� est� alta
Mas estou-me a aguentar

Vou ser a tua principal

N�o sou o tipo de mi�da
Que desiste f�cil

Oh, n�o

N�o s�o as coisas que fazes
Que me deleitam e me magoam

Que raio se passa?

Raios!

Para onde a levam?

Calma!

Nem posso vestir as cal�as.

N�o, n�o.

Oh, Jesus Cristo,
n�o me mate, eu pago-lhe.

Se fizer o que lhe digo, nada
lhe vai acontecer. Entende?

Daqui a uns dias,
algu�m vai visitar o seu bar.

Dir-lhe-�o serem
amigos da Ashby.

Vai lev�-los ao seu escrit�rio
e vai abrir o cofre.

Apenas tem de fazer isso. A partir
da�, tratamos de tudo. Entendido?

Diga "sim" para viver.

N�o.

N�o!

Vamos limp�-lo.

- � estranho estar muito excitada?
- � perfeitamente natural.

N�o d� todo ao seu irm�o.

- O tipo vai ficar bem, certo?
- Bom voltar a v�-la, Phoenix.

N�o desapare�a, desaparecida.

H� SETE ANOS ATR�S

Menina? Menina, pode...

Menina, menina!

Menina! Leu o sinal?

Precisa de fato de banho!
� um local familiar!

N�o falo indiano. Desculpe.

Se n�o se tapa, ligo �
pol�cia! Ligo � pol�cia!

N�o sabe o qu�o rid�culo soa.

AVISO
ROUPA OBRIGAT�RIA

Terei de ligar � pol�cia.

� um hotel de fam�lia.
N�o pode nadar nua.

Merda.

Posso roubar um?

Quando era pequena,
na minha vila, em Benimaurell,

queria ser psic�loga...

queria saber
porque fazem o que fazem.

O meu pai faleceu na noite
em que fiz 16 anos.

A minha m�e enlouqueceu
de luto. Inconsol�vel.

Nunca voltou a falar-me,
apenas sozinha.

Muito alto.

Uma noite, fugi com um rapaz
que tinha uma mota.

Ele era maltrapilho
e selvagem.

Pensei estar
apaixonada por ele.

Talvez gostasse mais da mota
do que dele,

mas era uma sa�da.

Trabalhei como cozinheira
num navio transatl�ntico.

O meu pai n�o morreu do nada.

Ele foi assassinado.

Mas o crime
nunca foi resolvido.

Importa-se?

Cozinhei e limpei aquele navio
por um ano... depois dois anos.

Para onde quer que fosse,
achei que assentaria...

e come�aria uma fam�lia.

Para conseguir,
entende, claro.

Mas parece que havia algo de
errado no meu ventre, cong�nito.

Pode-se dizer ser
azar que chegue...

exceto ter sido diagnosticada
com uma doen�a rara que...

apenas 2% da popula��o
mundial � suscet�vel.

Sou muito especial.

Os m�dicos d�o-me 1 ano.

Vamos fazer isto
sem disparar balas.

- A s�rio?
- A s�rio.

Eu, Blair j� l� estaremos.

Quando ligar, entram, apenas
para controlar a multid�o.

Eu e o Blair pegamos no dinheiro
e no v�deo de vigil�ncia.

Saem pela frente,
n�s sa�mos pelas traseiras.

Os alarmes silenciosos s�o ativados,
a empresa liga para verificar,

- o Garson diz o que se passou.
- Sim.

Tentam mobilizar-se, veem
n�o poder, ligam � pol�cia.

- Encontramo-nos aqui.
- Ent�o e os jogadores de p�quer?

N�o saber�o termos l� estado.

E se um sair,
precisar de urinar.

Vai l� baixo, urina.

N�o se passa nada de estranho,
ningu�m sabe l� estarmos.

- Sem gritar, balas.
- Como � com a seguran�a?

Envio um guarda na tua dire��o,
tratas dele e do porteiro.

Os outros dois
podem ficar. Vigia-os.

Se e apenas se subirem
ao escrit�rio � que interv�ns.

- Mas sem balas.
- Apenas funciona assim.

Os b�bados s�o um risco.

Todos t�m quatro n�meros,
depois, v�o para o lixo.

Fala-me da empresa de alarmes.

- Como disse, amadores.
- Repete-mo mais uma vez.

Os cabos da porta da garagem
s�o separados

e mant�m l� todos os ve�culos
exceto um.

Quando rebentar a rede e inutilizar
o carro estacionado, est�o feitos.

Bloqueia a porta da garagem.

OK. Mas digo-te,
� s� precau��o.

F�-lo.

Vai ao escrit�rio no fecho,
mostro-te isto.

- Boa, anseio por isso.
- Sou amiga da Ashby.

N�o olhe para mim.
Vamos ao seu escrit�rio.

- O porteiro �?
- Lance.

Mande o Bill ver o Lance.
O Lance est� doente.

Comeu marisco estragado.

Vai ver o Lance.
Comeu marisco estragado.

- Estar� a vomitar.
- Sim, senhor.

- Estou aqui.
- Bill a caminho

de Lance, o porteiro.
1,90 m, careca, casaco bege.

Entendido.

- Tudo bem?
- O Garson disse estares doente.

V� ao cofre e abra-o.

- Jesus Cristo.
- Sem p�nico.

Fa�a o que digo
e sai disto sem um arranh�o.

- �timo. Levante-se.
- Sim.

- Vire-se. Rosto para o ch�o.
- Sim.

M�os atr�s das costas.

O que � isto, idiota?
Tentas surpreender-nos?

Para com isso.

- Levanta a cabe�a.
- Nossa senhora.

O que �?

- Isso � para algu�m.
- Calado!

Quanto valem estas?

N�o pares.

Lamento, Jett.

Legendas: Jo�o Ara�jo