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TRIBUTO DE SANGUE

Est� chegando, rapazes.
Aqui est� ele!

Por favor, senhores, deem
passagem!

Deem passagem!

- Senhor, concede-me uns segundos?
- J� lhes disse tudo que sei�

�a seus companheiros do aeroporto,
ainda n�o empreendemos nada.

A �nica coisa que sabemos �
o comunicado do governador�

Isso se refere a
a lei dos criminosos?

Ver�, se resultar ser Eichelberger,
vamos nos encarregar dele!

No momento estou aqui
para tentar resolver este assunto.

Em concreto, atr�s de que
vai, Sr. Conroy?

De tudo o que seja ilegal:
apostas, m�quinas de jogo,

�suborno, corrup��o�

Acha que Eichelberger
controla tudo isso?

Se faz isso, descobriremos.

E quando descobrirmos
o destruiremos.

Considera a situa��o t�o s�ria
para tomar estas medidas?

Bem, por uma raz�o ou outra,
o p�ndulo parece ter voltado�

�a oscilar de novo. E como seus�

�jornais assinalaram,
repetidamente,

�esta cidade se encontra
amea�ada pelo crime.

Ser� nosso trabalho elimin�-lo.

Por favor, n�o me perguntem como.

Obrigado.

- Podemos tirar umas fotos?
- Sim, como quiserem.

- Deem-se as m�os.
- Como queiram.

- Obrigado.
- Obrigado a voc�s. Precisarei de ajuda!

Sei que conto com seu apoio.
Informarei logo que possa.

No momento n�o h� nada,
acreditem. Muito obrigado.

Obrigado, Sr. Conroy.

- Que acha dele?
- Um tipo encantador.

Vai precisar algo mais que encanto.

Descobriremos e depois o
destruiremos, quase nada.

Vai querer se organizar. Nos reunimos
�s 12:30 no escrit�rio do prefeito.

- Obrigado.
- Boa sorte, Sr. Conroy,

�sabe que todo o departamento
est� com voc�.

Obrigado, capit�o. Obrigado,
senhores, obrigado, obrigado!

Mandy!

Ol�, Johnny!

J� estava preocupado com voc�!

- Johnny, por favor!
- A dignidade come�a ao meio-dia.

Estamos aqui desde as seis.

A ordem vir� depois.

H� uma coisa que quero para mim:
um carro sem sirene nem luz vermelha.

- N�o haver� um mal-entendido?
- Bem, suprimiremos a luz vermelha.

Ol�!

Jerry!

- Como vai, rapaz?
- Achei que estaria entre essas pessoas.

E eu que havia exclu�do os amigos.

- Parab�ns!
- Obrigado. Que alegria, Jerry!

- Jerry McKibbon, a Srta. Waycross.
- Muito prazer.

Ol�.

"Amanda est� me ajudando; � minha m�o"
direita e minha conselheira espiritual.

Tamb�m organiza festas nos
fins de semana.

- Amanda Waycross?
- Sim, por qu�?

Gosto de saber o nome completo
dos conselheiros.

Como acabar� com esta onda de
crimes? Ser� uma grande hist�ria.

Para a p�gina de sociedade.

Jerry � jornalista.

Estava come�ando a suspeitar.

Parab�ns tamb�m!

Obrigado.

Jerry e eu crescemos juntos
em Caroline Street.

Os dois t�m agora amigos importantes.

Sim, � verdade.

Johnny, h� muitas mensagens. N�o h�
nenhuma que n�o seja decisiva.

Sua m�e telefonou.

Prometi tomar caf� com eles. Venha
comigo, Jerry, assim conversaremos.

Eu lhe acompanharei, mas eles v�o
querer estar a s�s com seu filho.

N�o, estar�o ansiosos para lhe ver,
muitos anos se passaram.

Se algu�m lhe telefonar�

- Diga que estamos em uma reuni�o.
- � uma desculpa como qualquer outra!

Por favor, telefone para minha casa
e diga que j� vou para l�.

- Qual � sua miss�o, Jerry?
- Devo seguir de perto seus passos.

- E voc�, sente-se animado?
- N�o exatamente.

- Como vai na vida?
- N�o paro de trabalhar.

Li alguns dos seus artigos.
Muito duros, muito brilhantes!

H� um truque para isso: Eu exponho
os problemas, mas nunca sugiro�

- �as solu��es.
- E quais s�o os problemas?

V�cios, suborno, corrup��o, guerra.
Nenhum � simples.

Somos seres humanos e
cobrimos isso tudo de poeira.

Estamos de acordo.

- E voc�, tem que procurar solu��es?
- Parece. Por que n�o nos d�

- �uma ajuda?
- Como?

Solicite uma licen�a e
venha trabalhar conosco.

Como secret�rio de imprensa ou para
que lhe entregue Ikel Berguer?

- Diga as condi��es.
- S� lhe desejarei sorte. N�o quero�

�me meter neste assunto.

- N�o est� de acordo conosco?
- Estou de acordo com voc�, Johnny.

D�-me uma arma, declare-me absolvido
e eu atirarei nesse cara por voc�.

Eu n�o sou bom com espadas
de brinquedo.

Sabe o que significaria para um
homem acabar com o sindicato�

- �de Ikel Berguer?
- A promotoria do distrito, a cadeira

�do governador, um assento no Senado�

- Sim, exatamente.
- Eu n�o quero nada disso.

Por que n�o?

N�o tenho ambi��es pol�ticas.

M�os limpas, cora��o puro
e nenhum futuro pol�tico.

- Esse sou eu.
- N�o seja inocente.

Ikel Berger se encontra �
frente de um imp�rio de 200 milh�es!

Tem ideia do que ele
far� para proteger isso?

Bem� alguma.

Diga-me uma coisa.

Sabe realmente por que est� nisto?

� um trabalho que se tem que
fazer. Escolheram-me, eu�

�estava l�.

Estava! Voc� � um homem que
deseja fazer o bem!

E eles querem isso!

Sim, voc� sempre quis
"fazer o bem; eu�"

�n�o digo que esteja mal,
s� digo que voc� � assim.

Descobriram-lhe. Lembro-me que voc�
causou sensa��o na universidade�

�dizendo aos outros
benfeitores como deveria ser a lei.

Est� na sua medida.

Por isso tem suas m�os
limpas e seu cora��o puro.

- Um pequeno praticante.
- Sim um garoto passeia pelo sol�

�com os livros debaixo do bra�o e
um mastro cai sobre voc�,

�ser� s� um acidente.

N�o acha que seja o
homem para este trabalho.

Ver�, creio que dar� um grande
giro. E eu me alegrarei.

� o de sempre.

A mesma hist�ria. As elei��es
s�o dentro de um ano,

�e o governador tenta com isto
ganhar mais votos.

Tem certeza que n�o
quer nada mais, Johnny?

N�o, obrigado, mam�e.

J� come�a a se parecer com
Jerry, papai.

- Que Jerry diz?
- Que sou um inocente, um ing�nuo.

Talvez tenha raz�o, j� tem anos
para lhe conhecer bem.

Est� trabalhando com ele nisto?

N�o, vou tentar refletir a
vida familiar de um promotor.

Eu temia isto.

Jerry n�o escreveria nada
que nos desgostasse�

- �porque � quase como um filho.
- N�o tenho tanta certeza.

O mais importante, Johnny, �
que voc� pensa sobre isto.

Ver�, papai, creio que � �timo.
Sempre pensei que algum dia�

�colaborar�amos em algo juntos.

At� agora nosso trabalho
n�o nos permitiu.

Esta � nossa chance.
Que pode haver melhor que isso?

Sim, Johnny, eu sei, mas�

�n�o lhe entendo muito bem.

Ainda n�o teve not�cias
do departamento?

- Not�cias de qu�?
- A peti��o especial do governador�

�� meu investigador chefe.

N�o, filho, n�o!

- N�o aceitarei!
- Por que n�o, papai?

- J� se discutiu isso.
- Pois volte a discutir!

Eu sou um policial, Johnny!

Um trabalhador que ca�a e
captura meliantes.

E quero continuar assim.

Pelo menos at� que me aposente.

O trabalho intelectual deixo
para voc�.

Tem a educa��o necess�ria.

Deixe-me que siga minha vida.

Papai, n�o � t�o simples
como isso.

Posso conseguir os jovens
brilhantes que quiser,

�mas, o que preciso � de um
"policial; um policial honesto,"

�um que conhe�a esta cidade!

Papai, j� est� decidido.

Bem,

�falaremos sobre isso mais tarde.

Deus, eu� pensei que
ia se alegrar!

Obrigado pelo caf�, Sra. Conroy.
Vamos nos ver depois.

Sim.

- At� logo, Mike.
- Volte logo, Jerry.

N�o demore tanto em fazer
isso!

Vai lhe receber dentro em pouco.

Teremos as respostas amanh�.

- Adeus.
- Adeus.

Ol�, Harrigan.

- Sr. Eichelberger.
- Sim?

- Sou McKibbon, do Cronicle.
- E da�?

- Achei que faria alguma declara��o.
- Sobre o qu�?

- Conroy.
- Claro!

Diga que� me sinto feliz de que
tal investiga��o se fa�a,

�j� que assim me verei livre das
acusa��es levantadas contra mim

�pelos senhores da imprensa
desta cidade.

- Obrigado.
- De nada.

- Voc� � amigo dos Conroy?
- A que se refere?

- Conhece-os?
- N�o.

Harrigan � amigo de Matt Conroy.

Crescemos juntos no mesmo bairro.

Oh, sim, h� anos, um dos
melhores homens que conhe�o.

Eu pensava que mantinham essa
amizade.

Voc�s t�m a ideia de que o diploma
que lhes d�o quando se graduam�

�na escola de jornalismo
os fazem diferentes.

N�o acredite nisso.

Isso � muito dinheiro
para um vendedor de u�sque.

Mesmo que tenha seu pr�prio
neg�cio.

- Est� tudo no relat�rio da Fazenda.
- Claro que est�.

Bem, falemos sobre
o caso Manzinates.

- N�o sei nada dele.
- Refrescarei sua mem�ria.

1948.

Peter Manzinates era um comerciante
que se negou a pagar � organiza��o.

Fez uma viagem ao Canad�
e nunca voltou.

- Pode ser que gostasse de viajar.
- Ainda n�o terminei.

Mar�o de 1948.

Voc� pediu uma licen�a do corpo da
pol�cia e esteve fora tr�s semanas.

Umas f�rias.

- Gostou do Canad�?
- Eu nunca fui ao Canad�.

Voc� e Chopp foram ao Canad�.

Levou Manzinates ao Canad�
e l� o matou.

Digo-lhe que jamais fui ao Canad�.

N�o conhe�o Manzinates e n�o
ouvi falar de Jimmy Chopp.

Manzinates saiu da cidade ao mesmo
tempo que voc� e Jimmy Chopp.

"� uma cidade muito grande;"
uns veem e outros v�o.

27 de mar�o.

Voc� se demitiu da corpora��o
da pol�cia.

Nesse mesmo dia come�ou a
trabalhar para Eichelberger.

"No dia seguinte;"
nesse dia combinamos as condi��es.

- Venda de u�sque?
- Eu n�o vendia u�sque.

Que fazia?

- Trabalhos avulsos.
- Matar pessoas? Trabalhos como esse?

Voc� � muito sabido.

A verdade � que voc� extorquia
um grupo de corretores de apostas�

"�e Eichelberger lhe salvou; fez-lhe"
um favor e voc� lhe fez outro:

�encarregou-se do
assassinato de Manzinates.

N�o ouvi maior disparate
em toda minha vida!

Voc� era um policial, Silbray,
e se vendeu!

- Que bobagem!
- Nem que seja a �ltima coisa que fa�a,

�acabarei com voc�!

Est� bem.

Vejamos se Jimmy Chopp tem
uma mem�ria melhor.

Pode ir, amigo.

Mas n�o por muito tempo.

Prefiro prender um policial
corrupto que cem meliantes.

Fora!

Temos que encontrar
a mulher de Manzinates.

- Sirvo-lhe?
- N�o, n�o, obrigada, n�o sei quando�

- �o Sr. Conroy voltar�.
- Alguma coisa mais, senhorita?

N�o, obrigada.

Li sua hist�ria. Importa-se?

Em absoluto.

L� tem caf� quente.

- Devo admitir que escreve muito bem.
- Obrigado.

Mas n�o tem boa opini�o
de n�s.

Creio que a intelig�ncia de voc�s
fica refletida l�.

Parece-me ter manifestado com um
estilo que � tudo, menos heroico.

"� ao estilo a que me refiro;"
� um tanto retorcido.

Por exemplo?

Quando diz:

Se as f�bricas da Am�rica pudessem
continuar fornecendo papel a esta�

�eficaz equipe,
algo deve sair � luz.

O observador c�nico e imparcial se
entret�m com as loucuras�

�dos outros humanos.
- Se � isso que diz l�

�estamos de acordo.
Sou um magn�fico escritor!

E tamb�m mostra
sua atitude pessoal.

McKibbon � um intransigente.

- Mantenha-se fiel a si mesma.
- Obrigada. Eu farei.

A verdade � que�

�nem todas as pessoas s�o
felizes sendo exibicionistas.

- Pois eu sou, eu acho.
- N�o digo que n�o seja.

- Seu gosto pelos detetives�
- Desculpe por n�o me levantar.

A prova do meu exibicionismo,
imagino�

�� que uma garota cuja
�nica experi�ncia no crime�

- �se limita a uma multa�
- E voc� � uma garota.

�meta o nariz em uma campanha
profissional de erradica��o�

- �por que ia eu�
- Caminhar descal�a por uma pocilga?

Passou-me pela cabe�a.

- Quer que diga isso?
- N�o, se n�o deseja.

Prefere manter
sua pr�pria explica��o.

Francamente, n�o acho que haja
nenhuma diferen�a. Voc� � uma mulher�

�atraente que fez o que quer,
para que perguntarmos o porqu�?

Creio que temos trabalho.
Localizamos a Sra. Manzinates�

�atrav�s de um sobrinho
que tem em Noaton.

Ela est� aqui, mora no 446
de Poun Street, sob o nome�

�de Sra. Stephen Nova.

Extraoficial, Jerry,
isto n�o deve publicar!

Claro.

- Johnny, j� tem a primeira pista.
- Se quer falar.

Ponha sob prote��o.

- Mad far� isso, hem papai?
- Sim, claro, filho!

Cancele tudo o que tenha para
amanh�, Mad vir� com ela as dez.

Deixe isso comigo, Johnny.
Virei aqui cedo.

Esperamos muito tempo
para isto.

- At� logo.
- Adeus.

Mandy, que acha se d�ssemos um
bolo nisso tudo e f�ssemos

�jantar por l�? Pediremos at�
uma garrafa de vinho!

Amanda prefere as coisas
simples da vida.

Isso � voc� que acha.
Venha conosco, Jerry.

N�o, obrigada, tenho trabalho.
Depois nos vemos.

Telefone para o Sr. Boudy!

Telefone para o Sr. Boudy!

Telefone para o Sr. Boudy!

No entanto, Johnny, houve
infiltrados. N�o posso evitar�

�questionar-me a conveni�ncia�

Se me questiona?

Esqueci do meu relat�rio.

N�o lhe culpo.

Se eu fosse o professor, me
questionaria, voc�, o promotor,

�toda a equipe.

Questionaria todo mundo.

Sabe que foram investigados.

Eu os investigaria de novo.

Trataria de conhec�-los desde o
momento de seu nascimento.

Eu questionaria minha pr�pria
m�e.

Est� aberto. Entre.

A que devo esta honra?

- Quero falar com voc�.
- Est� bem.

- N�o h� jantar com vinho?
- N�o vou.

Tanta pressa tinha para trabalhar?

Pois sim. Eu tive que pedir
minhas flores.

- Sente-se.
- Obrigado.

Isso que disse quando foi embora,
n�o disse com �nimo de provocar?

Se quer me dizer alguma coisa,
v� ao assunto.

A que se referia quando disse
que questionaria todo o mundo?

A isso.

N�o quer se sentar para que eu
possa me jogar a seus p�s?

Como voc� diz,

- �vamos ao assunto.
- Est� bem.

Vim aqui para lhe perguntar o
que � exatamente o que esteve�

�observando durante estas
semanas.

Gostaria que todos
voc�s, os da torre�

�de marfim deixassem de bancar
os sabidos de uma vez.

Oxal� voc�s pusessem umas meias,
fossem para casa e se sentassem�

�junto � lareira para
ler hist�rias de mist�rio�

�onde tudo tem um final feliz.

Digo-lhe a verdade, creio que voc� �
quadrada e Johnny � quadrado.

T�m uma venda nos olhos
e n�o percebem.

Compreendo, e voc� � o tipo duro
da hist�ria.

- Eu sou.
- Um aut�ntico sabe-tudo.

Conhece tudo sobre o v�cio, a lama
� a sua segunda casa�

�e pode reconhecer todos
os corpos que foram enterrados,

�mas n�o quer dizer.
N�o.

Isso seria de amadores, destruiria
sua pose.

"N�s somos os amadores;"
e voc� � o grande profissional!

De um exibicionista para outro:

por que n�o deixa isso?

Vamos.

446. Dentro est� escondida
a Sra. Stephen Nova.

Ali�s, a Sra. Manzinates.

Entende-me, Sra. Manzinates?

Temos homens l�.

Voc� n�o saber� quem s�o,
mas estar�o l�.

E saberemos tudo o que lhes diz.

- Tudo o que lhes interessa.
- N�o tenho medo.

Claro que n�o. Voc� � uma mulher
mais superior, Sra. Manzinates.

- De que ia ter medo?
- � verdade.

Tem um sobrinho, Peter, que trabalha
no posto de gasolina Noacmoon.

� um bom rapaz esse Peter.

Voc� o ama muito.

Isso tamb�m � verdade,
n�o �, Sra. Manzinates?

A �nica coisa que queremos � paz.

S� paz, Sra. Manzinates.

Ponha a paz a seus p�s amanh�
e tudo sair� bem.

Est� bem.

Esse era Ackerman.

Jerry, o que voc� acha?

Ela est� bem. Vieram lhe
vender um seguro.

Jerry!

- A que se deve esta visita?
- Quero falar com voc�.

Est� bem. Entre.

- Qual � o problema?
- Sua esposa est� dormindo?

Sim.

Sente-se.

fui a Poun Street, 446.
N�o havia nenhum policial.

N�o acharam necess�rio.

Ackerman esteve l� com alguns
bandidos, falando-lhe da vida�

- �� Sra. Manzinates.
- Qu�?

Surpreende-se? Por que faz
isso, Matt?

Voc� telefonou a Harrigan,
nada mais saiu do hotel.

Jerry, est� louco.

Sei que est� trabalhando
com Eichelberger.

Especificamente com Harrigan.

Voc� bebeu?

Eu sei h� tr�s semanas.
Pensei o que podia fazer a respeito.

Mas cheguei � conclus�o
de que � seu problema.

Jerry, n�o se brinca com isso!

"Ou�a, Matt, eu cresci com Johnny;"
sei o que sente por voc�

�um pequeno �dolo de barro
sobre a lareira.

Sempre foi assim. Esse � o
motivo de que ele esteja nisso.

Acho que, como eu,
n�o queira v�-lo em peda�os.

Algu�m lhe contou mentiras.

N�o quero lhe ver na cadeia.

E tampouco gostaria de lhe encontrar
em um beco olhando a cal�ada�

�mesmo sem v�-la.

Essas s�o as �nicas alternativas
que me ocorreram. Escolha uma.

N�o escutarei mais bobagens!

Vou publicar o que aconteceu
na casa de Manzinates hoje.

Mas em considera��o a Johnny,
n�o lhe mencionarei�

- �vou lhe dar uma chance.
- � mentira!

Mas se n�o quiser que ele descubra
que est� enganando seu pai�

�cada dia do calend�rio, ser� melhor
que v� pensando em uma sa�da digna.

V� embora!

Eu lhe dou 24 horas.

Ponha isto na cabe�a!

Precisamos uns dos outros.

Pode ser precise mais de mim
de que eu de voc�s,

�mas esta � a �ltima vez que
sai correndo,

�s� porque algu�m esteja mal de
racioc�nio. Ouviu, Imon?

Tudo o que tem que acontecer com voc�,
eu passarei como tenho feito.

J� chega! Como explica isto?

McKibbon estava l� quando recebemos
a not�cia da Sra. Manzinates.

Pediu-se que respeitasse
o segredo.

- Quem fez isso?
- John me pediu.

- E voc� permite isso?
- Que ia fazer, prend�-lo?

Um jornalista!

Ele se dirige a Poun Street
e se senta para observar,

�e voc� n�o acha que seja importante
nos contar. Por que fez isso?

- Ele sempre tem mantido sua palavra.
- Voc� � um velho, um velho de merda!

- Tenha calma.
- Espere-nos l� fora, Matt.

� de confiar, creia no que eu digo.

Que tipo de l�gica es essa?
Um neg�cio como este dependendo�

�de algu�m que voc� acha
que � de confiar!

N�o nos contou tudo at� agora?

Pequenas coisas que voc� coloca na
janela para atrair os imbecis!

Quando se tratar de algo decisivo
mudar� de pele como uma serpente!

J� chega! � suficiente.

Formamos uma grande equipe,
quase infal�vel.

Temos os mesmos pontos fracos
que qualquer neg�cio: pessoas.

Se quisermos 500 pessoas,
temos esses pontos fracos,

�come�ando por voc�s.

Quero que todos saibam, que seja
o que for que corra por suas veias,

todos estar�o sob vigil�ncia
a partir de agora!

Conroy � mais sabido do que
acredit�vamos. Tem coragem�

�e ao que parece, muito poder!

Vamos igual�-lo com dinheiro, c�rebro,
tempo, com o que seja.

Digam a seus homens que saibam
que estar�o sob vigil�ncia!

"Quero estabelecer um sistema;"
que saibam que h� um sistema.

Quero que tenham medo de n�s!

Come�aremos por Matt Conroy.

Mas como p�de algu�m saber
de onde estava?

Tome como um exemplo do que
se vai enfrentar enquanto dure isto!

Com todo o dinheiro procedente
dos corretores de apostas�

- N�o foi dinheiro, foi intimida��o!
- Uma coisa ou outra.

Mas o fato demonstra que h� uma
fonte de informa��o funcionando.

J� chega, Johnny!
Esque�a, por favor.

O que queria era que sa�sse do
escrit�rio durante uns minutos.

- Venha, n�o conhece Tomas?
- Desculpem.

"Deem-lhe tempo; � jovem como pol�tico."

Que acham dele, senhores?

- Ol�, Jerry.
- Ol�.

Precisa de tantas testemunhas
para me expulsar?

Voc� conhece todos, n�o �?

Muito bem.

Tem um bonito esconderijo aqui,
Srta. Waycross.

Obrigada.

Com uma vista magn�fica
de uma cidade corrompida.

- Sirvo-lhe um drinque?
- Ol�, Johnny.

Um grande artigo!

Imagino que a Sra. Manzinates
chegaria � audi�ncia s� e salva.

Essa n�o � a quest�o. Como
soube do que estava�

- �acontecendo em Poun Street?
- Um golpe de sorte.

Perceber� do que isso
significa para n�s.

Eu publiquei uma simples hist�ria
que resultou ser verdade,

�acreditei conveniente pressionar
um pouco. Tal algo de mal?

- Se n�o quer ver isso�
- Diga-me, Matt.

"N�o foi bem; a armadilha"
suja de um jornalista.

Violar uma confid�ncia
por uma hist�ria med�ocre.

Tinha melhor opini�o de voc�.

Muito bem, professor.

Jerry!

Ol�, Matt.

Gostaria de falar com voc�
um momento.

- Sinto muito, Jerry.
- Esque�a.

- Preparo alguma coisa?
- � muito am�vel. Quero um sandu�che.

Jerry�

�estou em apuros.

Mencionei algo sobre isso
na outra noite.

Sim.

Sinto muito, perdi as estribeiras.

Devo admitir o que disse.

E da�?

Pe�o-lhe desculpas.

Est� bem.

Continuar� adiante?

Isso depende.

Est� vendo, Jerry, os dois ouvimos
a mesma hist�ria centenas de vezes.

A menos que sinta em sua pr�pria
carne, n�o entender�.

Tente isso.

Jerry, tal como isto est�
estabelecido, sup�e-se que um policial

�tem que ser algo mais que humano.

Sup�e-se que tem de trabalhar
mais que ningu�m,

�e tamb�m ser mais honesto
que os demais.

E ter que pagar as balas
quando atira em um ladr�o.

Naturalmente n�o pode desejar
dinheiro nem coisas para sua fam�lia.

Pressup�e-se muitos
princ�pios para isso.

Mas�

�d� resultado durante um tempo.

E depois, um dia ou outro, se v�
com 40 anos,

�e se encontra a si mesmo�

�olhando as vitrines
como os demais.

E come�a a querer coisas.

Porque para ent�o seu filho
j� cresceu,

�e tem vontade de comprar para
ele alguma coisa que v�.

E come�a�

�a contrair d�vidas.

E um dia�

�lhe metem um dinheiro f�cil
em seu bolso.

E descobre que s�o�

�donos de voc�.

E agora�

�agora me t�m preso.

- Como vai sair?
- Tem que me ajudar, Jerry.

Se n�o me mentiu.

� a primeira vez que pe�o
algo assim a algu�m.

S� h� uma coisa que possa fazer.

Negocie sem Eichelberger saber.

Conven�a Johnny de que tem um
plano e passe-lhe informa��o falsa.

E tentar continuar vivo.

Isso tamb�m.

- Ou conte tudo isso a Johnny.
- N�o!

N�o posso fazer isso!

Matt, como me vai fazer acreditar
que � sincero?

Eichelberger me chamou esta manh�.
H� uma pasta na fiscaliza��o

�que lhes preocupa: 1934,
Leroy Cassin.

Ele falou sobre muitas coisas
que ent�o n�o tinham sentido.

Agora teriam se algu�m se
pusesse a trabalhar sobre isso.

Os velhos tempos:
isso � o que mais lhes preocupa.

Querem que eu lhes entregue
essa maldita pasta.

Diga-me como posso evitar fazer
isso e continuar vivo!

Isso est� muito bem.
Acho que � magn�fico.

- Quando a querem?
- Esta noite.

Pegue e entregue. Mas antes
deve fazer fotoc�pias.

Pode ser que estejam espiando.

E n�o sabe como lidar com elas?

- Boa noite.
- Adeus.

Obrigado, Jerry, verei
o que posso fazer.

Est� bem, Matt.

Importa-se que eu coma
pelo caminho?

- Aonde vai?
- Seu carro est� l� em baixo?

- Na garagem.
- Empresta-me as chaves?

N�o.

Telefonista, este � o apartamento
da Srta. Waycross,

�poderia me pedir um t�xi agora
mesmo? Obrigado.

At� logo.

Al�, telefonista, sou a Srta.
Waycross. Por favor, cancele esse t�xi.

Johnny.

Desculpem.

Tenho que sair.

- N�o os importar�, espero.
- Mandy.

- Sim?
- Importar-se-ia em me dizer que vai�

- �fazer?
- Parece que n�o � s� curiosidade.

- Acho que � trabalho. N�o sei.
- Muito bem.

Estou perdidamente apaixonado
por voc�.

Voc� � um amor, Johnny.

- Fale isso a seus pol�ticos, querido.
- Eu farei.

Cancelei o t�xi, vamos, suba,
vou lhe levar.

Eu dirigirei.

- Obrigado, Steve.
- Agora voc� � o chefe.

Que houve, Buck?

N�o h� inconveniente em
fazer fotoc�pias, Matt, mas�

- �vai contra as regras.
- N�o h� regras para este comit�.

Espere aqui. Voltarei j�.

Sim.

Sim, ele est� aqui.

Tenho o relat�rio em minhas m�os
neste momento.

Bem, copie e d� a ele!

N�o. D� a ele.

Que n�o suspeite de nada. Nada!

Est� bem.

Jerry, suponho que n�o devo perguntar
quem esteve seguindo, nem por qu�.

N�o.

Mas�

- �imagino que foi bem.
- Qu�?

Acho que n�o devo perguntar.

Foi muito bem.

- Relaxe um pouco, McKibbon.
- Dever�amos fazer os dois.

Jerry, sei o que pensa de mim.

Sei desde o dia que me conheceu
e me olhou.

"Eu me meti nisto por Johnny;"
porque ele estava dentro.

E porque sinto muito respeito
e muita admira��o por ele.

Pensei que poderia ajud�-lo
de algum modo.

Eu s� queria fazer algo
que fosse �til.

- Voc� pode entender isso?
- Sim, claro.

Continuo querendo ajudar.

Mas voc� n�o est� me pondo
nada f�cil.

E�

�Jerry, come�o a ter medo.

Tudo vai sair bem.

Sim?

Tranquilize-se, senhorita.

Estou com fome.

Fazemos um recesso antes de
procurar o pr�ximo corpo?

Muito bem.

Bem, l� o tem: "A vida
e momentos de Amanda Waycross".

- N�o estava muito inspirada.
- N�o. Eu diria que aborrecida.

O romance que escreveu�

�de que se trata?

- S�o tr�s cap�tulos.
- Falo do conte�do.

Sobre uma jovem apaixonada
do Mississ�pi.

- Lembre-me que n�o o leia!
- Eu lembrarei.

H� um aspecto na hist�ria
de sua vida que me escapa.

Sim.

- Refiro-me a Johnny.
- Eu sei.

E�

Fui� lhe fazer uma entrevista,
um dia para uma de minhas revistas.

E estranhamente, n�o se virou
contra ele.

N�o.

Ele se apaixonou por voc�.

- Acho que sim.
- Foi uma flechada?

No instante.

Voc� causa esse tipo de efeito.

Isso � muito lisonjeiro.

Voc� j� deve saber disso.

J� � tarde.

Isso importa?

Tem que madrugar.

Eu lhe ajudo a retirar?

N�o, obrigado, Ellen far� tudo.

Quer que eu v� embora?

Sim.

Mandy�

"�n�o disfar�a bem;"
os olhos est�o falando.

Ficamos conversando a noite toda.

Que descobriu de mim?

O suficiente.

Os dois descobrimos�

�algo que n�o quer�amos saber.

Ainda deseja que v� embora?

Sim.

- Um pouco longe, n�o?
- Queria ser discreto, verdade?

Chegar� a comer em sua casa.

Teria sido mais simples
pelo correio.

Neil est� lhe esperando.

Por qu�?

� algo sobre Johnny.

Onde?

No posto de gasolina l� de cima.

Um assalto! Um assalto!
Um assalto!

Oficial de pol�cia: jogue a arma!

Acabou-se. N�o se pode
fazer nada por ele.

Ser� melhor que algu�m
avise � pol�cia.

Esse imbecil n�o viu
quem atirava nele.

E nunca saber�.

Diga?

- Johnny?
- Diga-me.

Acabamos de receber uma not�cia:
um tiroteio na 34 com Seller.

Matt Conroy foi assassinado.

Oh, n�o!

Um cara roubava em uma loja.
V� para l�!

Sim� sim.

Onde diz que foi?

Na 34 com Seller.

Est� bem.

As v�timas foram um bom homem
como ele e um ladr�o vagabundo.

Quem dera que o pobre Matt n�o
tivesse atirado.

Gostaria de p�r as m�os
neste canalha.

De verdade que teria gostado.

- Est� satisfeito com tudo, Clean?
- N�o h� muita margem de erro.

- Vinte testemunhas. Todas coincidem.
- Um ato de servi�o, hem?

Sim, o normal.

N�o havia outro homem para ser
assassinado, verdade, Clean?

- Dito assim�
- Um rufi�o n�o teria ousado.

- N�o.
- Ele usava uma placa no colete,

�e um papel no bolso um papel em
que dizia que ningu�m podia toc�-lo.

Que insinua?

Voc� acha que o departamento
n�o cuida dos seus?

Essa � uma boa pergunta. Vamos
pensar os dois em uma resposta.

Segundo o relat�rio,
morreu no cumprimento do dever.

N�o se estabeleceu nenhuma
conex�o entre sua morte�

�e seu posto oficial
na Comiss�o do Crime.

Agora, se me desculpam�

Quer vir comigo?

John.

Johnny, eu sinto muito.

Matt Conroy e eu crescemos no
mesmo bairro.

Sentirei sua falta.

Era um grande homem.

E sua vi�va estar� orgulhosa da
forma como serviu sua comunidade.

Como disse ao Sr. Martin, � assim
como era Matt Conroy,

�valente como um tigre!
Isso � o que era.

Muito obrigado, Sra. Martin.
Voc� � muito am�vel.

Miri, h� algo que possamos
fazer por voc�?

E pensar que um homem t�o valente
foi assassinado por um meliante!.

Jerry�

Sim?

Acho que deve saber disso.

O qu�?

- � importante para todos n�s.
- Saber o qu�?

O caso de Matt.

Que houve com Matt?

Ficou diante de uma bala e agora
est� esperando para ser enterrado.

Que mais?

Jerry, n�o me exclua!

Nunca me senti t�o confusa.

Ontem � noite, entretanto,
tudo parecia t�o simples!

Mandy.

Sim?

Voc� n�o acha que foi um acidente?

N�o.

Por que n�o?

Jerry, de que falaram Matt
e voc� em minha casa?

Por que o seguiu pela cidade?

H� anos� ao que parece,
aceitou dinheiro.

Eu pensei que era para enviar
Johnny para a faculdade.

Estava sendo usado.

E seguindo meu excelente conselho,
tentou tra�-los.

Oh, Jerry!

Que devo fazer, chamar a pol�cia?

E que conto a Johnny
sobre seu pai?

Que era um vigarista?

Como vou contar a ele agora?

Mandy, quer� quer�
quer vir ajudar minha m�e?

A emissora WRRG,
lhes leva de novo aos�

�escrit�rios da
Comiss�o do Crime,

�onde John Conroy e sua equipe
continuam interrogando�

�implacavelmente as testemunhas
supostamente relacionadas�

�com o denominado Sindicato,
que Conroy pretende destruir.

Sr. Eichelberger, gostaria de
lhe perguntar sobre algumas das�

�declara��es que fez a nossos
investigadores, se n�o se importa.

Em absoluto, com prazer falarei
do que quiser.

Por minha parte, Sr. Conroy, ficarei
feliz de contribuir para esclarecer�

�algumas das coisas
que publicaram sobre mim.

Tenho uma declara��o aqui
que gostaria de ler.

Ler� depois.

Est� bem.

Voc� tem um neg�cio de caminh�es,
Sr. Eichelberger.

Exato. Tenho h� anos.

E em quanto voc� estimaria seus
ganhos com esse neg�cio?

Consta tudo no relat�rio da Fazenda,
Sr. Conroy, assim de cor n�o sei.

- Voc� diria uns 100 mil d�lares?
- Sim, acho isso, mais ou menos.

E�

- �tem outros tipos de ganho?
- De fato.

Poderia nos dizer quais s�o?

S�o v�rios.

Possuo participa��es em
outros neg�cios.

E empresto algum dinheiro
aqui e l�.

Cobro um lucro.

- Empresta aos corretores de apostas?
- N�o poderia dizer.

Empresto dinheiro a pessoas que conhe�o,
o que fazem com ele nem sempre sei.

Poderiam ser corretores de apostas
algumas dessas pessoas?

Poderiam ser, Sr. West,
n�o saberia dizer.

E o controle de todo esse dinheiro,
Sr. Eichelberger,

�voc� n�o diria que oferece a vez
do controle a esses corretores?

N�o, em absoluto, isso � o que
gostam de dizer sobre mim�

"�"O Czar das Apostas";"
� uma bobagem, n�o � verdade,

�empresto dinheiro como
os bancos!

Ocorreu-lhe alguma vez,
Sr. Eichelberger,

�ocorreu-lhe pensar por um
momento que esse dinheiro poderia�

�ser utilizado para coisas ilegais?

Preocupei-me com isso durante anos.

Todo aquele que tenha tantos amigos
como eu, s� conhecer� bem�

�poucos. E nesses tempos�

�Voc�

�estar� de acordo que um pode estar
sentado sobre um barril de p�lvora�

�e n�o saber. Muitas pessoas
me ajudaram em meus come�os.

Assim que sou como um banco.

Recebe promiss�rias pelos empr�stimos,
como voc� os chama, Sr. Eichelberger?

Algumas vezes, sim.

- Entregam diretamente a voc�?
- Bem, de um jeito ou outro.

Se o essencial� � a seguran�a,
ir�o tamb�m em seu nome.

Algumas vezes, sim.

Suponho que voc� � um grande
homem de neg�cios, Sr. Eichelberger.

"Pois n�o sei;"
se voc� estima assim�

E voc� considerar� que esses empr�stimos
que faz a seus amigos�

�foram levados
de una forma ordenada.

Consulte os livros pequenos,
perceber�.

Comprava de vez em quando
estas a��es?

Bem� acho que pode
chamar isso assim.

Algumas vezes as comprava
e guardava.

Outras, eu n�o fazia.

Nas ocasi�es em que as comprava,
as utilizava como uma esp�cie�

�de banco de liquida��o para estas
transa��es de seguran�a, suponho.

Sim� exatamente.

N�o � verdade, Sr. Eichelberger,

�que voc� possu�a uma companhia
s� para este prop�sito?

N�o, isso n�o � verdade, senhor,
n�o a tenho.

Tenho algumas a��es
em uma companhia de seguros.

Que companhia � essa?

Bem�

�gostaria de consultar
com meu advogado.

Adiante.

Chama-se� "Seguros Arco".

Fiz alguns neg�cios com eles.

E as transa��es em esp�cie?
Tinha um controle delas?

Sr. Conroy, voc� pensa
que eu emprestava milh�es!

E a verdade do caso � que fazia!
N�o � assim? Quer dizer, se aceitarmos�

�por um momento a premissa
de que eram todos empr�stimos.

N�o. Isso � o que provoca esse
sensacionalismo.

Os artigos que est�o
publicando!

Um homem aposta dois d�lares
e � um grande jogador!

Eu empresto uns tantos
e sou um czar!

Atrever-se-ia a dizer que n�o h� um
sindicato amplamente organizado�

�e centralizado nesta cidade?

N�o sei muito sobre sua organiza��o,
mas enquanto o jogo for ilegal�

�e rent�vel, existir� sempre.

Diga-me, Sr. Conroy, quantas destas
pessoas acham que nunca fizeram�

�uma aposta de dois d�lares?

A emissora WRRG lhes leva
ao Hotel Harrison,

�quartel-general do comit� Conroy.

Conroy continua os interrogat�rios
com a Srta. Lilian Smith, a �ltima�

�amiga de Roy Ackerman.

Ent�o foi quando
voltou da Fl�rida?

Sim, foi ent�o, eu acho.

E deu uma s�rie de festas
aqui na cidade?

Eu n�o dei nenhuma festa.

Alguns amigos davam.
Se eu desse festas,

�tinha que pagar por elas,
por que�

�ia fazer isso se as
festas s�o para os amigos?

E Roger Ackerman ia
a alguma dessas festas?

Esse canalha! N�o iria com ele
nem na volta da esquina.

Diga-nos, quanto dinheiro voc�
tinha quando voltou da Fl�rida?

"N�o sei; 15.000 ou 20.000,"
como vou saber?

5.000 ou 6.000 n�o sup�e nenhuma
diferen�a para voc�?

N�o entendo muito de dinheiro.

S� uso para o gastar.

E de onde tirava o dinheiro?

Dos amigos! De onde mais?
Que pergunta!

Est� suspensa a sess�o
at� as duas da tarde.

W.R.R.G. lhes oferece o terceiro dia
das investiga��es do Comit� Conroy.

John Conroy leva v�rias horas
tentando refutar o testemunho�

�de outro suposto membro
do sindicato de Eichelberger.

Isso foi em junho de 1935,

�qual era seu ganho
naquela �poca?

Acho que eram 80 d�lares por
semana.

Quem lhe pagava?

Arco.

Arco o qu�?

A Companhia de Seguros Arco.

A Arco lhe contratou?

- N�o sei, fiz o trato com Roy.
- Roy Ackerman?

Sim, esse mesmo.

Mas Voc� acaba de dizer que pagava
� Companhia de Seguros Arco.

Eu disse que meus cheques
eram da Arco.

Alguma vez foi preso
e interrogado?

- Talvez, n�o me lembro.
- N�o se lembra de ter sido preso

�por assassinato?

Alguns policiais t�m o costume
de ir prendendo pessoas.

Voc� pagou uma fian�a de 25.000
d�lares!

Se voc� diz, ser� verdade.

- N�o foi assim?
- Est� bem, est� bem, eu fiz.

De onde tirou o dinheiro?

Para a fian�a?

Vendi algumas a��es.

Umas a��es de 25 mil d�lares,
tendo uma renda de 80?

- Bem, n�o, mas veja�
- Permita-me lembrar que est�

�sob juramento.

A quem vendeu essas a��es?

Veja�

�acho que�

�faz muito tempo�
pode ser que fosse a Arco.

Ou�a, eu n�o sei nada.

Tudo � cabe�a. N�o � um caso em
precise encontrar�

�um cad�ver, � um
caso de matem�tica!

V�rias pequenas informa��es ele as
relaciona bem e pode descobrir�

�toda a hist�ria. Enfim, se sabe
ou n�o, ele tem tudo aqui.

Eu n�o teria acreditado!

Arco figura em quase todas as
p�ginas. De onde procedia o dinheiro?

Qual era o nome da companhia
seguradora?

Tinha que ser Neil, pelo relat�rio
da Fazenda.

Durante vinte anos ficou com
os federais.

Agora aparece o professor
que quer trabalhar.

- E tem sorte!
- N�o � sorte, � trabalho.

Ele est� fazendo passo a passo.
Configurando uma armadilha.

Depois comparar� os livros
da Arco e explodir�.

Esta noite, amanh� de manh�,
no dia seguinte�

Que acontece se perdermos
os livros?

N�o colaria. Isso seria igual
a uma confiss�o!

N�o nos resta outra solu��o
Todo o edif�cio ter� que queimar.

Queimar?

At� os bombeiros nos avisaram
que o forno de g�s era perigoso!

Mas h� apartamentos em cima do local,
uma d�zia de pessoas moram l�!

Pode acord�-los e lev�-los,
voc� se tornar� um her�i!

- Neil, n�o pode!
- N�o nos acreditariam capazes?

- N�o.
- Por isso mesmo � bom.

Suponho que um j�ri
pensaria o mesmo.

Vamos, depressa!
Pegue os livros e os arquivos!

Vou ver Herr.
Volto j�.

- Herr?
- Sim?

Como vai?

Bem. Assegure-se que as janelas
est�o bem fechadas.

- Est� bem.
- N�o perca tempo!

- Como est�?
- Tudo pronto.

- Bem, leve-os � porta dos fundos.
- Que � isso? Escutem!

Dois do que gostam de
despedidas. S�o umas crian�as.

Vamos, vamos, continuem
com isso! Venha.

- Herr!
- Sim?

Vamos embora!

Muito bem!

Ou�a, tem certeza de que
n�o ficar� nada?

- Conhe�o meu trabalho!
- Sim, mas�

Confie em mim, com a explos�o
n�o ficar� nada que se possa unir.

Est� bem.

Venha, abra.

- Por que n�o explode?
- Cale-se, explodir�!

- Uma coincid�ncia, verdade?
- Johnny, seguirei com este assunto�

�o resto da minha vida,
se for necess�rio.

- Saiu algu�m com vida?
- Algum, em estado cr�tico.

- N�o estar�o pela manh�.
- Essa �, mais ou menos, a

�opini�o oficial.
Passou por l�?

Sim.

Pode ser que fa�a seus leitores
compreender que este n�o � s�

�um grupo de gangsteres
que se matam uns aos outros.

Que as vidas das pessoas desta
cidade correm perigo inclusive�

�estando em suas pr�prias camas.
Seria uma grande hist�ria!

A hist�ria est� aqui.

Sim.

Devia ter-lhe escutado h� meses.
Quando sugeriu que n�o era�

�o indicado para este trabalho.

- Mudei de opini�o!
- Os dois mudamos.

Pergunto-me em quanto tempo esquecerei
esse cheiro de carne queimada.

N�o se culpe.

Ah, n�o? Voc� me advertiu,
Fogel, a pol�cia.

Como era isso que disse
sobre mim?

Que eu era um guri que andava
ao sol com um sonho no rosto.

Isso � o passado, Johnny.

D� uma olhada nesses arquivos:
provas, testemunhos,

�milhares de p�ginas escritas.
e com que prop�sito?

Nem sequer servem para embrulhar.

Para chegar a alguma parte e unificar
uma causa contra Eichelberger�

�precisaria de um maior n�mero
de provas criminais.

Segundo a pol�cia esclarecer�o a causa
da explos�o dentro de 48 horas.

Qual � sua opini�o?

Antes de que encontrem algo
que implique Eichelberger,

�se � que encontrem�

�sua comiss�o ter� desaparecido,
e voc� sabe disso.

Sim.

Que fazemos, pedimos uma medalha
para premiar o Sr. Eichelberger?

Quantas pessoas quer que mate?

Eu descobri uma hist�ria.

Uma hist�ria de assassinato.

E se apurarmos bem e
tivermos sorte,

�n�o se atrever�o fazer
nem um s� movimento.

- Que assassinato?
- E se conseguirmos que um homem�

�se aproxime bastante deles,
o copo transbordar�.

Que assassinato?

Vou fazer que seus joelhos
tremam.

Ter� que me p�r em p� primeiro.

Matt foi assassinado.

N�o foi um ladr�o que atirasse
ao sair da loja�

�foi uma execu��o planejada
dolosamente para vingar a trai��o�

�de um homem que lhes era �til.

Por qu�? Que motivos
poderiam ter?

Matt trabalhava para eles.

Ele mesmo me contou.

Tentava se desfazer dessas
pessoas.

N�o acredito em voc�.

Eu compreendo.

Comprove voc� mesmo!

D� uma olhada nos seus ganhos
a partir de 1939.

Johnny.

Sim, mam�e?

Que aconteceu?

- Est� sentado a� h� horas!
- Nada, mam�e.

Estava revisando uns pap�is
de papai.

N�o quer tomar algo?
Um copo de leite?

N�o, obrigado.
Tenho que voltar ao escrit�rio.

- Houve alguma coisa?
- Nada fora do normal.

Adeus.

Boa noite.

N�o posso lhe impedir que publique
isso, Jerry.

N�o tem mais que me pedir.

Meu pai era um policial corrupto.

S� voc� deve decidir a conveni�ncia
de publicar isso ou n�o,

�e o que significar� para
minha m�e.

Mas antes de que decida
tem que saber que�

- �abandono isto.
- Johnny!

Quer dizer que a investiga��o
vai parar?

- Podem nomear outro.
- E far�o isso?

Voc� sabe que n�o!

Indagar�o nos relat�rios e
descobrir�o que em todo esse tempo�

�o dinheiro n�o produziu
absolutamente nada.

Que a sagrada investiga��o foi
um completo fracasso.

E a partir de ent�o jogar�o
a m�o suja da pol�tica.

V�o nomear um comit�, Johnny
para inspecionar a investiga��o.

E depois de algum tempo entregar�o
um compreensivo relat�rio que ser�

�rapidamente arquivado
e esquecido.

E enquanto isso as pessoas continuar�o
como estavam, a merc� dos bandidos.

- � t�o importante para voc�?
- Sim, �!

Voc� � o que est� ao sol
agora, hem?

Pode ser que esteja, Johnny.

Mas algo me vem � mente.
Inclusive considerando a apatia�

�das pessoas e sua falta de
integridade e de intelig�ncia!

Ainda assim existe o fato de que todos
eles querem desesperadamente�

�crer na soberania da lei.

E para pessoas como n�s,
como voc� e como eu,

�o maior crime contra a lei
� a falta de f� na lei.

L� � onde damos a m�o aos
meliantes.

Se eles podem nos convencer
da inutilidade de lutar�

�contra o crime, da dificuldade,
do fato de que o sacrif�cio�

�pessoal � muito grande,

�ent�o mais vale que entreguemos
a cidade, o Estado e a Na��o�

�aos Neil Eichelbergers.

E deixemos que eles nos dirijam.

Um ponto de vista muito bonito,
vindo de voc�.

Mas oportunista, suponho, nos termos
de uma hist�ria jornal�stica.

Embora n�o creio precisar de um
discurso sobre honra e integridade,

�de nenhum de voc�s.

Sei que se referiu�
ao caso de Jerry comigo.

- Sinto n�o ter podido lhe dizer.
- N�o tem import�ncia.

N�o posso me desculpar
nem lhe pedir que me perdoe.

S� lhe pe�o que tente
entender e acreditar�

�que fizemos todo o poss�vel
para que n�o acontecesse.

Mas Johnny, n�o permita que
isto influa em sua decis�o!

Se abandonar agora se arrepender�
a vida toda!

N�o � algo muito tr�gico o que
se possa dizer a esta na��o�

�que um homem como Neil Eichelberger
possa fazer em peda�o e destruir�

�um homem como voc�.

Aonde pararemos, Johnny?

Quando um homem como esse
possa nos fazer isso!

Al�!

Sou Conroy.

Ol�, Johnny.

Vou dar uma entrevista � imprensa
em meu escrit�rio �s dez.

Contarei a verdade sobre meu pai.

Vai continuar adiante?

Sim. Telefono, pois essa confer�ncia
lhe serve de algo.

Que acontecer� com sua m�e?

N�o foi voc� quem disse que
algumas pessoas t�m que pagar�

�um pre�o exorbitante por�
servir � lei?

MATT CONROY ASSASSINADO
PELO SINDICATO DO CRIME

Quero falar com o senhor�

�Senhor McKibbon.

- Al�?
- Sr. McKibbon?

Sim, quem �?

Voc� n�o me conhece, Sr. McKibbon.

Acabo de ler seu artigo.

Muito bem, mas quem �?

Eu me chamo Carmelina.

Carmelina, de qu�?

Isso n�o importa.

Quero lhe falar sobre Monty LaRue.

Diga-me onde voc� est�.

� verdade que foi assim como
o mataram, senhor?

Sim, foi assim.
Posso demonstrar.

Onde est�?

- Al�, Carmelina.
- Al�.

Agrade�o por ter telefonado.

N�o se arrepende, n�o �?

Foi assim como o mataram?

Sim. Tal como est� descrito
no artigo.

Atiraram nele depois de tudo o
que ele tinha feito por eles?

Tinham planejado tra�-lo.
N�o teve chance.

- Voc� era sua mulher?
- Sim, mas eu n�o queria que�

- �estivesse nisto.
- Naturalmente.

N�o pude fazer nada.
Estava louco. N�o sei o que havia.

- Monty queria ser importante.
- Eu sei.

Eles lhe asseguraram
que seria importante.

Quem disse isso, Carmelina?

Eles.

Voc� estava quando disseram isso?

No quarto ao lado.

- Voc� os ouviu falar?
- Sim, eu os ouvi.

Carmelina, voc� viu o cad�ver
de Monty?

Tinha um buraco na metade
da cabe�a.

Gostaria que eles pagassem
por isso, n�o �?

Sim, � isso que quero.

Diga-me, quem estava l�?

Um cara chamado Roy.

- Roy Ackerman?
- Sim, e�

�outro chamado Herr.

Qual era seu sobrenome?
Que houve?

S�o eles!

Abaixe a cabe�a!

- Como souberam que estava aqui?
- N�o sei.

Moro no edif�cio ao lado.

- Eles lhe viram?
- Sim.

V�m para aqui?

N�o.

Quando come�arem a se aproximar,
quero que se levante e caminhe at�

�essa porta. Caminhar,
entendeu?

V�o me matar! N�o devia
ter telefonado!

Quero que caminhe at� essa porta!

- Ouviu-me?
- J� v�m.

Adiante!

Ei, senhora!

Carmelina.

Carmelina!

Carmelina!

Carmelina!

�e emitam este comunicado por todas
as emissoras com intervalos de�

�uma hora. Bem.

� o seguinte:

Carmelina: por favor, entregue-se
� pol�cia. Enquanto andar por a�,

�sua vida corre perigo.

A pol�cia � sua �nica
prote��o.

J� tem?

Bem.

Carmelina LaRue. Sua descri��o �
a seguinte: 27 anos,

�1.60 m de altura e cerca de 50 Kg
de peso. Grandes olhos castanhos,

�cabelos escuros e uma
pele muito clara.

N�o se preocupe, Roy,
vamos encontr�-la.

Ou n�s fazemos isso,
ou a pol�cia far�.

Digo-lhe que deixe de se
preocupar.

Pode-se saber o que h� com
voc�, Roy?

Direi o que h� comigo.

Essa mulher � a �nica pessoa
no mundo que pode apontar.

E pode me apontar.

Ela fugiu, n�o?
Isso � melhor que falar.

- Essa mulher falou com McKibbon.
- Isso n�o se sustentaria num tribunal.

E quem estar� sentado diante dele?

Esperando para ver se sustenta
ou n�o!

Eu lhe direi quem: eu!
E lhe direi mais uma coisa.

Esse tal McKibbon � o �nico que pode
identificar Carmelina LaRue.

Ela, finalmente, n�o � mais que
uma mulher assustada, entretanto�

�ele a conhece. No dia que ele meteu
o nariz nisto, nossa sorte�

�come�ou a piorar. voc� continue
adiante e preocupe-se com

�o tribunal, eu vou
mudar nossa sorte.

Voc� n�o far� nada disso.

O primeiro e �nico erro que cometemos
foi nos encarregar de Matt Conroy.

- N�o pensou nisso naquele momento!
- Eu penso agora!

Escute isto, Roy, e tome-o como
uma ordem:

�desfa�a-se de McKibbon.

N�s cuidaremos dessa mulher.

Ligue-me com Detroit:
Logan 60126.

Al�!

- De parte de quem?
- Sou Roy.

Eu sou Harry, Roy!

- Que barulho � esse?
- Estamos pondo uns discos�

�que acabo de receber.
Ei, desligue essa porcaria! Qu�?

Ou�a, esse tal de Reed
continua a�?

Reed? Naturalmente, aqui mesmo!

Pe�o-lhe emprestado.

Est� bem. Quando o quer?

Agora! Ponha-o no primeiro
avi�o que saia!

� meu amigo. � meu amigo, Jerry,
mas n�o ouvi nada.

Continue trabalhando, Pink. Encontre
Ackerman e n�o o perca de vista.

- Conte-me inclusive se tosse.
- Est� bem. Isso est� feito.

Vamos, garotas, caminhem
at� o fundo!

Baixem as m�os!

Est� bem, garotas, levantem a cabe�a,
os bra�os ao longo do corpo.

Voc�, a de blusa branca, acorde!
Levante bem a cabe�a!

- Jerry, � alguma destas?
- N�o.

Est� bem, Ma, retire-as, diz
que n�o � nenhuma delas,

�mas n�o traga as mesmas
todas as noites.

- Jerry!
- Sim?

- Ser� melhor que fique.
- Por qu�?

N�o queremos lhe perder, amigo.

Voc� � o �nico que pode identificar
a garota, eles sabem disso�

- �t�o bem com n�s.
- Emociona-me tanta preocupa��o!

Fique aqui!

Escute, Clint: h� uma garota em
algum lugar que est� apavorada�

- �e uns meliantes est�o a procurando.
- N�s a encontraremos.

- Vejo o que fizeram at� agora.
- Acho que voc� saber� onde procurar.

Pode ser que n�o, mas eu estava com ela.
O menos que posso fazer�

- �� continuar procurando.
- Leve alguns homens com voc�.

Se lhe sobram alguns homens,
que eles procurem por sua conta.

McKibbon!

Telefonema para voc�.

Al�?

Jerry, tenho aqui uma chamada de
um tal Sammy Lester, voc� o conhece?

Lester?

N�o.

Diz que costumava levar Monty.

Refere-se a Monty LaRue?

Diz que conhece a garota, mas que n�o
quer falar com ningu�m, s� com voc�.

- Est� bem, passe-me.
- Est� bem.

Ou�a.

Sim, sou McKibbon.

Onde voc� est�?

- Numa loja de ferragens da Canal Street.
- Sim?

Talvez eu possa lhe oferecer algo.

Que � que tem?

Por telefone, n�o.

Onde estar�?

No boxe.

Ou�a, vou deixar uma entrada na
bilheteria para voc�. Venha sozinho.

Eu irei para a cadeira ao lado
quando terminar.

Tenho um rapaz no ringue.

Como lhe conhecerei, Sammy?
Como sei que diz a verdade?

N�o est� com medo, n�o �, amigo?
No meio do est�dio?

Pode haver lugar mais seguro?

Ou�a, n�o quero nenhum problema.

Muito bem, Sammy.

Cuide dela!

Sr. Conroy, Sr. Conroy!
Est� aqui, est� aqui.

Calma. Est� a salvo, est� a salvo.

Tenha calma!

N�s vamos cuidar de voc�.
N�o vai lhe acontecer nada.

Calma, agora est� a salvo, hem?
Tenha calma.

Sou John Conroy,
n�o tem nada a temer.

- Voc� � Carmelina?
- Sim.

Tome, beba isto.

Com este testemunho e o que
temos, j� s�o nossos.

- Acredito.
- Ante qualquer tribunal.

- N�o ter�o escapat�ria.
- N�o, n�o ter�o!

Bem, vamos p�r todos da
lista: Eichelberger, Ackerman,

- �todos eles!
- Acabemos com essa gente!

Mike, fique aqui.

- Que h� com Jerry?
- Ainda n�o o localizei.

Bem, continue insistindo.

Gostaria que estivesse aqui.

Al�, Ed. Sim.

- No boxe? N�o pode ser!
- Onde?

- No boxe.
- Por que no boxe?

Sim.

Sim.

Disse que tinha uma pista
sobre Carmelina.

- N�o gosto disso. Diga que n�o desligue!
- Espere, Ed.

- Ainda tem essa patrulha l� em baixo?
- Sim, senhor, est�o esperando.

- Dirijam-se ao est�dio Nadera, r�pido!
- Sim, senhor. Vamos!

Sou Fogel, quem deu essa informa��o?

McKibbon.

� esse.

N�o se esque�a de sua cara, Red.
N�o pode haver nenhum engano.

- Poderia distingui-lo entre um milh�o.
- Est� satisfeito com o plano?

J� me conhece, tenho boa
pontaria, n�o falho nunca!

Deixe-o comigo!

Tiram-se boas fotos daqui de cima!

Sim, claro.

Estive lhe procurando.
Vi Ackerman aqui.

Apontou-lhe com o dedo ao
entrar. H� um pistoleiro�

�de fora da cidade lhe mirando.
Saia daqui misturado entre as pessoas.

Um, dois, tr�s, quatro, cinco,

�seis, sete, oito, nove, fora!

Jerry!

Jerry!

Est�o mirando em mim!
N�o se separe das pessoas!

Chamem um m�dico!

Chamem um m�dico.

Vamos!

Se pegarem� se pegarem esse
homem, pegar�o Ackerman.

Far�o isso! J� temos Carmelina.
N�o fale!

Jerry, querido!

Alto! Quietos l�!

Admito que nunca pensei
que chegaria este dia.

Vamos.

Houve um tiroteio no boxe.
Um dos pistoleiros de Ackerman�

- �feriu Jerry McKibbon.
- Em marcha. Vamos.

- Onde est�?
- L� em baixo!

Que houve?

Onde fica a enfermaria?

Algumas vezes algu�m tem
que pagar um pre�o muito alto�

�para manter a soberania da lei.

Ele disse isso para si mesmo.

FIM

Revis�o e ajuste das legendas de
Theycame2001/PARENTE-SERGIPE
por RdeA58 em agosto/