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400, 500, 600,

700, 800, 900, 1000.

- S�o 5 mil d�lares.
- O saco do banco. Onde est� o saco do banco?

Assine aqui.

- � voc� que vai presa?
- N�o.

Ent�o, o que diabo � que est� a fazer?

�ptimo. Pagar� o hotel, o servi�o
de quartos e a lavandaria a seco.

06h de consulta
que come�am agora.

Pode ir embora.

- Eu ia ficar.
- N�o, n�o ia ficar.

Nada de mulheres.

- Eu ligo-te.
- Pois, ele liga-lhe.

Como se fosse
o primeiro dia de aulas.

Pai, pai! Tem calma. Estamos a ir.

- Ent�o, quatro anos?
- Sim.

Dois, com bom comportamento.

Ir� primeiro tr�s semanas
para Statesville.

� uma pris�o de seguran�a m�xima.

Ser� l� que ser� classificado
como m�nimo, m�dio ou m�ximo.

Bom, ficarei como m�nimo, certo?

Talvez, hoje em dia t�m gente a mais.

Alguns presos m�nimos
ficam com o m�ximo.

Precisa de se preparar
para o m�ximo.

- J� foi preso antes?
- Uma semana na Pris�o Municipal.

Uma semana com tipos � espera
da fian�a? A pris�o � diferente.

Metade dos presos
n�o voltar�o a casa.

Agora, diga-me, Sr. Agos:

acha que estes indiv�duos
ir�o hesitar em bater-lhe

por olhar de forma estranha
para eles?

N�o precisa de me assustar.
Eu entendo.

Preciso de dicas
sobre aquilo que fazer.

Claro. Quer uma dica?
Eu tenho uma.

Coloque isto.

Se n�o come�ar a prestar aten��o,

os seu companheiros de cela
transform�-lo-�o na rainha do baile.

- Est� bem.
- N�o est� bem.

Cale-se e ou�a.

O que � que vai fazer
para se proteger, Sr. Agos?

- Tem fam�lia ou amigos presos?
- N�o.

Algu�m que o possa apoiar l� dentro?

N�o.

Essa � a dica.

Est� bem? Encontre um amigo.
Um tipo branco.

Existe uma separa��o racial.

Se algu�m invadir o seu pavilh�o,
mantenha-se junto aos seus amigos.

Se algo lhe acontecer,

os brancos defendem os brancos
e os negros defendem os negros, percebeu?

- Percebi.
- �ptimo.

Agora, vamos encontrar-lhe
um amigo branco.

- Sim?
- Kalinda, preciso da tua ajuda.

- Estou a caminho.
- N�o.

O consultor prisional est� a sugerir
que eu encontre

um amigo na pris�o.
Algu�m em quem eu possa confiar.

- Em Statesville?
- Sim.

E outra coisa:
ele sugeriu que seja branco.

Entendo.

Algu�m em mente?

J� te ligo de volta.

- � a sua namorada?
- Sim. Mas, � complicado.

� melhor descomplicar isso hoje.

Estou a falar a s�rio.

N�o tem nada a ver comigo.
� sobre o Cary.

Muitas coisas sobre o Cary acabam
tendo algo a ver contigo, Kalinda.

Eu sei, mas, ele precisa
de ajuda em Statesville.

Nas primeiras tr�s semanas,
algu�m para olhar por dele.

Kalinda, da �ltima vez
que estivemos aqui,

amea�aste-me.

Foi um erro.

Pior do que me amea�ares,
amea�aste o meu filho.

Lamento muito, senhor.

Mas, isso n�o teve
nada a ver com o Cary.

Sabe, ele nunca vacilou
no apoio que lhe concedeu, senhor.

Ele, apenas, est� a pedir

que encontre algu�m l� dentro.
S� isso.

Algu�m... branco.

ais receber uma chamada
daqui a algumas horas.

Ou a alguns dias.

Preciso que atendas.

- De quem?
- Algu�m.

Est�s a pedir um favor, Kalinda.

Tamb�m quero um.

Queres que o Cary tenha um amigo?

Diz "sim".

Sim.

- Estou?
- Sim, daqui � o Ray.

Quem � o tipo?

Cary Agos.

Sim, ele � o advogado
apanhado com o Trey Wagner.

- Sim. Correcto.
- Com o comboio de exporta��o?

Quando � que ele se vai entregar?

A senten�a dele � �s 17h hoje.

Desculpe... o qu�...
o que � que acabou de dizer?

Ele vai chegar aqui
por volta das 08h, amanh�.

- Posso esperer pelo transporte.
- N�o, disse alguma coisa

sobre o comboio de exporta��o
do Trey.

Os 1,3 milh�es de d�lares em hero�na.

Quis dizer "importa��o", n�o foi?

N�o, o Trey e os colegas dele
queriam fazer o seu pr�prio neg�cio.

Vendendo a algu�m em Toronto.

O Cary foi acusado de conspirar
com os homens do Bishop

para colocar as drogas na cidade.

Mas, ele n�o poderia.

Porqu�? O que � que quer dizer?

- Porque as drogas j� estavam aqui.
- Quem � que disse isso?

Algu�m que foi preso
com o Trey Wagner.

Ele disse que as drogas
iam ser exportadas,

mas, o Cary foi acusado de dar conselhos
sobre como as importar,

n�o exportar.

Sim, para ser culpado de conspira��o,

o conselho do Cary
tinha que ser seguido.

E n�o foi. Ele � inocente.

� o suficiente para libert�-lo?

Acho que n�o.

Mas, poder�amos retirar
a confiss�o dele.

- Onde � que est�s, Kalinda?
- A ir ter contigo.

N�o, vai para o tribunal.

Vou apresentar uma peti��o para nos
dar algum tempo, junto do Juiz Cuesta.

- Encontro-me contigo l�.
- Est� bem.

- Eu tamb�m me encontro contigo l�.
- N�o, Alicia, o Juiz Cuesta n�o gosta de ti.

Fica onde est�s.

N�o, do que � que est� a falar?
Encontrar-se com quem onde?

N�o posso deixar de me envolver.

Eu sei e vou-te ligar.
Apenas, aguenta firme.

Alicia, tem um debate amanh�.

Se n�o se preparar,
ir� perder. � t�o simples como isso.

Certo, consegui tr�s jornalistas
e um moderador.

Fingi estar mesmo muito zangado
com a situa��o e consegui.

- N�s conseguimos!
- Pois, pensam que a Alicia se quer sentar.

- Preciso de ligar ao Cary.
- N�o, n�o precisa. Precisa de debater.

Adrian. Como � que vai?

Estou bem, Sr. Gold.

� uma pena estarmos c� dentro hoje,
est� um dia t�o lindo l� fora.

Claro.
Alicia, este � o Dr. Adrian Fluke,

professor de Literatura Renascentista

na Universidade de Chicago.
Ele vai fazer de Frank Prady.

Sim, em ingl�s medieval.

"Sua cabe�a era calva
reluzia como um espelho;

e tamb�m o seu rosto..."

N�o, mas obrigado.
Johnny?

Precisamos de falar com a Alicia.

- Pode dar-nos um momento, Adrian?
- Claro.

- Est� a perder por 2 pontos.
- Dentro da margem de erro.

Mas, estabilizou por a�.

Levamos a equipa do Prady a pensar

que ir� entrar nisto
calma e suavemente.

Por isso, pedimos
para que ficasse sentada,

� uma postura menos agressiva.

E tamb�m divulgamos �
alguns memorandos

dizendo que os eleitores n�o querem
uma mulher agressiva.

Tudo para os apanhar desprevenidos.

Mas, apenas funcionar�
se utilizar o debate

- para levar a luta at� eles.
- S� um segundo.

- Fica com o telem�vel dela.
- O qu�?

Tira-lhe o telem�vel.
Esconde-o.

Pai, sou a assistente, n�o vou...

Fazes parte desta campanha.
Quando ela desligar, tira-lhe o telem�vel!

Se algum preso f�r
para cima de si...

Fique de p�.

Mantenha a dist�ncia. Est� bem?

N�o assuma uma
em posi��o de luta.

Isso � uma agress�o.
Ir� provoc�-lo.

- Ent�o, basta baixar um pouco?
- Sim!

Acalme-se.

E a melhor forma de fazer isso
� faz�-lo dizer "sim".

J� passou algum tempo com uma crian�a
que est� a aprender a andar?

Tipo "N�o, n�o, n�o, n�o".

� a mesma coisa
com estes condenados.

Um criminoso quer algo
que lhe pertence.

Fa�a-o dizer "sim",

e veja a resist�ncia a desmoronar.

Muito bem, primeira pergunta.
Vamos come�ar com o pessoal.

Alicia... o seu parceiro na empresa de
advogados confessou estar envolvido com drogas.

Sr. Prady, tem uma pergunta
para a Alicia sobre isso?

Tenho.

O Procurador Estadual
precisa de ser algu�m

que defende
a autoridade moral do cargo.

Algu�m que n�o tem
um s�cio comprometido.

E algu�m que luta
pelo cidad�o cumpridor da lei.

Acha mesmo que � essa pessoa?

- Sra. Florrick?
- Sim.

Tem uma resposta
para a pergunta do Sr. Prady?

Pensei que ele ainda estava
ocupado a fazer uma declara��o.

- Sem sarcasmo. Ent�o?
- Bom, � o seguinte:

O Cary � inocente.
O meu parceiro n�o fez nada.

E porque � que ele confessou?

Sr. Moderador,
ele pode interromper assim?

Essa � uma t�ctica do Romney.
N�o d� parte fraca.

Tem que faz�-la concentrar-se.

Sou a assistente,
n�o a estimulante dela.

- Quando � que te tornaste t�o desagrad�vel?
- N�o, mas � uma pergunta pertinente...

Se ele � inocente,
porque � que confessou?

Pensei que n�i iria debater
com duas pessoas hoje, mas...

� importante lembrar que, �s vezes,

pessoas inocentes
confessam os seus crimes.

Elas...

Alicia?

Diane?
Como � que vais?

Vamos falar com Cuesta
daqui a um minuto.

A Kalinda conseguiu
uma declara��o de Toronto.

�ptimas not�cias.

Talvez precisemos do Peter,
se isto n�o funcionar.

Sei, estou pronta para lhe ligar.

Espera, h� algu�m na outra linha.

Eu ligo-te de volta.

- Estou?
- Estou, Diane, daqui � o Eli.

- Eli, agora n�o tenho tempo.
- Sim, claro que tem.

Pare de atender
as chamadas da Alicia.

Estamos a prepar�-la
para o debate da vida dela,

e ela s� pensa no Cary.

- Diga-lhe para parar de ligar.
- Diane, ou�a.

A Alicia poder� fazer a diferen�a para
o Cary e para qualquer outro Cary que apare�a,

mas, apenas se ganhar.

Verei aquilo que posso fazer,
tenho que ir.

Este caso n�o est� encerrado, Advogada?

Creio que n�o, Merit�ssimo.

O meu cliente gostaria
de apresentar um pedido

- para retirar a confiss�o.
- Ent�o?

Temos novas provas que demonstram
que acusaram o meu cliente

de um crime que sabem
que ele n�o cometeu.

Isto n�o � uma aula de gin�stica,
n�o existem repeti��es.

- Qual nova prova?
- Uma declara��o

das autoridades canadianas

em como as drogas em quest�o

faziam parte de uma opera��o
anti-droga, com base em Toronto.

Est� bem, era suposto eu
ficar impressionado?

Os detectives de Toronto notaram

que a carga chegou
em Chicago no dia 11 de Maio,

duas semanas antes

do meu cliente, supostamente,
dar os seus conselhos.

Acusaram o meu cliente
de conspira��o

na importa��o de 1,3 milh�es
de d�lares em hero�na para o pa�s.

Essa acusa��o � inconsistente
com aquilo que, de facto, ocorreu.

- Mas, o seu cliente confessou esses factos.
- Sim, porque estava a ser incriminado.

- Por quem?
- Esperem um pouco, esperem.

Advogada, onde � que est� a prova

que a Acusa��o sabia disso?

Porque a �nica forma de eu anular
a confiss�o � se conseguir demonstrar

que a acusa��o reteve
provas da inoc�ncia.

- Mas, Merit�ssimo, o meu cliente...
- N�o importa aquilo que ele confessou.

Apenas importa se ele confessou
porque a Acusa��o mentiu.

Agora, tem provas
que a Acusa��o sabia

que as drogas chegaram
no dia 11 de Maio?

N�o.

Ent�o, n�o h� nada que eu possa fazer.

S� pedimos o nosso dia em tribunal.

E podem t�-lo, se provarem
viola��o da prova

antes da audi�ncia
de senten�a, �s 17h.

- N�o � muito tempo.
- Seis horas. J� tivemos pior.

THE GOOD WIFE
[S06E11 - "Hail Mary"]

Foi nos dada uma tarefa.

Provavelmente,
a mais importante que teremos

neste ano ou em qualquer outro.

H� dois dias, o Cary Agos aceitou uma
negocia��o de pena por tr�fico de droga,

e passar� quatro anos na pris�o...

a n�o ser que encontremos
uma viola��o de prova

no caso da Procuradoria.

Temos seis horas...

Cinco horas e 36 minutos antes do Cary
ser levado sob cust�dia. Kalinda.

As drogas em quest�o
foram importadas duas semanas antes

do Cary, alegadamente,
cometer conspira��o.

E as autoridades canadianas
sabiam disto.

Essa � a prova que pensa que
eles fizeram desaparecer?

Sim, mas, qualquer outra servir�.

Certo, ent�o,
vamos dividir-nos em grupos.

- Carey Zepps, concentrem-se na descoberta.
- As caixas das provas est�o aqui.

Verifiquem se a Procuradoria Estadual
teve qualquer envolvimento

com agentes da seguran�a fronteiri�a,
Seguran�a Interna, tudo.

E, Brian, faz o mesmo
com a Pol�cia de Chicago.

Algu�m devia contactar
as autoridades mexicanas.

Verificar se eles sabiam
do carregamento.

- Kalinda?
- N�o, irei continuar com o Canad�.

Tenho amigos l�.

Iremos reunir-nos daqui a duas horas
para verificar o progresso.

Lembrem-se, o Cary conta connosco.

Kalinda.

O Cary ligou-me.
Dev�amos dizer-lhe?

Ele vai querer saber
aquilo que temos.

Eu sei.
Mas, n�o temos nada.

E o Cary est�-se a preparar
para ir para pris�o amanh�.

Dev�amos deix�-lo preparar-se.

Acho que tens raz�o.

Agora � a Alicia. Um minuto.

Ol�, Alicia.

O Cuesta quer uma viola��o de prova,

ou n�o anular� a confiss�o.
Temos at� �s 17h.

N�o, Alicia, ouve-me.

- N�o.
- Diane, possa sair daqui agora.

N�o, temos toda a gente a tratar
disto, n�o precisamos de ti.

- E preciso que pares de me ligar.
- O qu�?

N�o quero ser rude, mas,
precisamos de nos concentrar.

Ligarei �s 17h, depois da senten�a.
Adeus.

�ptimo, podemos continuar?

Eu seguro-lhe nisso.

- Quer leite?
- N�o. O qu�?

Eu... n�o gosto de leite.

Porque n�o? Faz-lhe bem.

Vamos, vamos fazer isto.

Ent�o, sobre o que � isto, senhora?

Voc� � da Divis�o de Ont�rio,
n�o � verdade, Inspector?

Sou. Divis�o "O", Narc�ticos.

E estava a seguir o rasto
ao carregamento de hero�na

vindo de Chicago?

Sim, senhora, est�vamos a seguir
um "gang" de Rexdale.

E acreditavam que a hero�na estava
a ser transportada atrav�s de Chicago?

Sim, mas, quando contactei
o Detective Prima...

S� um momento.

Desculpe, Inspector,

mas, disse que contactou
o Detective Prima?

Sim, eu.., enviei-lhe um pedido
oficial de informa��o por e-mail.

Porqu�?

Ainda tem esse e-mail, Inspector?

Sim. Certamente que tenho.

Ser� que pode enviar-mo?

Sim, se soubesse porqu�.

A Pol�cia de Chicago acredita que
os 1,3 milh�es de d�lares em hero�na

estavam a ser importados para os EUA,

mas, disse-lhes que estava
a ser exportada

- para o Ont�rio, correcto?
- Sim.

- E o que � que disse o Detective Prima?
- Perd�o.

N�o me importo de dizer
que foi decepcionante,

ele n�o foi educado o suficiente
para responder.

Diane, temos que intimar o Prima agora.

- Encontraste a viola��o da prova?
- Encontrei.

Confia em algu�m aqui?

Sim.

Quem? Fam�lia?

N�o.

Parece a minha vida.

Namorada? Amiga? Esposa?

Uma amiga e uma namorada.

- Quem � a amiga?
- Alicia.

- A mulher que estava aqui, certo?
- Sim.

Entregue-lhe os poderes por procura��o.

Tudo aquilo que precisa feito,
tudo aquilo que precisa enviado.

N�o confie na namorada.

As coisas mudam quando
vai l� para dentro.

For�a, ligue-lhe.

Ligue � Alicia.

Um dos motivos pelos quais
estou a concorrer,

se n�o o principal,

� que vi como � que
um Procurador Estadual corrupto

arruina a vida das pessoas.

N�o, apenas, a vida do meu s�cio,
mas, a vida de vi�vas e �rf�os,

cujos entes queridos foram, recentemente,
assassinados devido � recente viol�ncia armada.

Tem uma resposta para isso, Sr. Prady?

A minha resposta a...

�quilo que a Alicia disse agora mesmo,
sobre a Procuradoria Estadual.

Mas, que diabo?

Desculpe.

Desculpe, isto foi totalmente
inapropriado da... minha parte.

Mas, ela estava a olhar
t�o s�ria para mim.

O que � que eu acho...

sobre o cargo de Procurador Estadual?

Eu...

Eu n�o...

Est� bem, certo, isto foi...
uma �ptima ideia.

- Sr. Fluke, o que � que est� a fazer?
- Dr. Fluke.

Muito obrigado, est� bem? E nada.

- N�o estou a fazer nada. Estou bem.
- Ele est� drogado.

Drogado?
N�o, n�o estou drogado.

Sou... agrad�vel.

Certo, precisamos de outro advers�rio.

Ent�o, pessoal, isto � marijuana
medicinal para o meu glaucoma, est� bem?

Eu estou funcional. A s�rio.

Precisa de ter rela��es sexuais.

Tem que come�ar
a criar recorda��es agora mesmo.

Qual � o nome da sua namorada?

Kalinda.

D�-me o seu telem�vel.

Vai passar entre 2 a 4 anos sem ter
qualquer tipo de afecto ou conforto...

Ent�o, d�-me o seu telem�vel.

Talvez seja ela.

Ol�, Alicia.

N�o. Porqu�?

O qu�?

Como � que estamos com
a anula��o da confiss�o?

N�o consigo falar com a Diane.

Como assim?

A tua apela��o. A viola��o de prova.

Certo, eu...

Deixa-me ligar-te depois.

Merit�ssimo, pedimos uma intima��o

para os ficheiros de "backup"
da Pol�cia de Chicago, 4� Distrito.

Isso � totalmente desnecess�rio, Merit�ssimo.

O Detective Prima declarou,
sob juramento,

n�o ter recebido
qualquer e-mail de Toronto.

Ent�o, n�o h� nenhum problema
em vermos o "backup".

Sabe que s� tem mais quatro horas,
Sra. Advogada?

- Sei, Meret�ssimo. � muito dram�tico.
- Protesto!

A Defesa est� a tentar manipular
a sua veia dram�tica, Merit�ssimo.

Eu sei que est�, Procuradora-Adjunta.

E ainda assim, adoro um drama.

Intima��o aprovada.
E se fosse a si, Miss Lockhart,

sairia a correr
deste tribunal, agora mesmo.

Obrigado, Merit�ssimo.

Entramos.

Este � o servidor
da Pol�cia de Chicago.

�ptimo. Consegues aceder

os ficheiros individuais de e-mail?

Consigo aceder a qualquer coisa, Kalinda.

�ptimo, porque precisamos
de provas concretas

que ele recebeu este e-mail.

N�o, ele n�o recebeu.

- O qu�?
- Ele n�o recebeu esse e-mail.

- J� sabes isso?
- Sei. Olha para aqui.

- N�O RECEBIDO
- Espera.

- N�o pode ter sido apagado?
- Essa � a pergunta, n�o �?

- Howell.
- Est� na hora dos metadados.

Mesmo que apagues um e-mail,
ele ainda aparece nos metadados.

Os metadados n�o mentem.

N�MERO DESCONHECIDO

- Estou?
- Voc� � a namorada?

Quem � que est� a falar?

� a maldita Fada dos Dentes.
Voc� � a namorada dele?

- Voc� � o tipo do Bishop?
- Sou o consultor prisional.

O seu namorado est� a vomitar
no quarto de banho.

Se eu fosse a si, vinha at� aqui
e faria o seu trabalho.

O meu trabalho? Qual � o meu trabalho?

S�o as �ltimas quatro horas
de liberdade dele.

Voc�s t�m que ter
rela��es sexuais at� cair.

Estou algo ocupada agora, est� bem?

Ele vai ficar preso durante 4 anos.
Quatro anos!

O que � que poder� ser
mais importante que isso?

- Certo, estamos quase l�.
- Vou-lhe arranjar uma prostituta.

Se n�o vier at� aqui,

vou ligar a cinco prostitutas
que conhe�o.

Porque ele � um mi�do simp�tico
e merece uma recorda��o.

Eu ligo-lhe de volta, pode ser?

Certo, aqui vamos n�s. Metadados.

E vista algo "sexy".

- O qu�?
- M�s not�cias.

Foi para a pasta de "spam",
e est� programada para apagar tudo,

automaticamente, ao fim de cada semana.
APAGADA: N�O LIDA

Ele n�o o pode ter lido antes?

N�o. Os metadados dizem
que ele nunca o abriu.

Lamento, "K".
� um beco sem sa�da.

Ol�.

�ptimo. Ganhou ju�zo.

Certo, aprovado.

Vou deixar-vos sozinhos um minuto.

N�o muito. Temos trabalho a fazer.

Trata-me como um adulto
e conta-me tudo!

Foi uma tentativa desesperada,

e precisavas de te
preparar para a pris�o.

N�o quero saber qu�o improv�vel
isto �, Kalinda. Se h� a m�nima hip�tese...

- N�o h�.
- Como assim?

A Alicia disse que havia...

Tentamos encontrar
uma viola��o da prova.

E n�o existe nenhuma.

Lamento, Cary.

Tudo bem.

Tive esperan�as durante uma hora.

J� � alguma coisa.

Menos conversa, mais sexo!

Ent�o, Eli? Devo concentrar-me
em algo espec�fico?

Apenas uma coisa.
Acabar com ela.

- Acabar com ela?
- N�o alivie. Ataque a jugular.

Como faria se fosse um debate real.

Certo.

Car�cter.

O car�cter � o tema central
desta campanha.

O Procurador Estadual deve estar acima
de qualquer falha �tica,

- e, � a� que a minha opositora falha.
- Com licen�a, mas eu...

"Diz-me com quem andas,
e dir-te-ei quem �s".

A Sra. Florrick j� representou
o maior traficante de droga de Chicago.

Representou o assassino
de esposas, Colin Sweeney.

E o Governador Florrick,
todos n�s conhecemos o hist�rico dele.

Como candidato a este cargo, Sr. Prady,

deveria saber a import�ncia

de julgar as pessoas
pelos seus pr�prios m�ritos,

e n�o distribuir a culpa por associa��o.

O cinismo est� abaixo dele.

Melhor.

Ent�o, isto foi uma lembran�a.

Outra vez?

Claro.

Eu n�o vou desaparecer.

Quatro anos � muito tempo.

Dois anos, com bom comportamento.

Pois.

Estarei aqui.

Que bom.

Ent�o... "mudaram o �leo"?

Qu�o dif�cil seria

falsificar os metadados
da conta do Prima?

O que � que queres dizer, Kalinda?

Qu�o dif�cil seria fazer parecer
que ele leu o e-mail do Canad�?

Sabes que isso � ilegal, certo?

Sei, mas, estou a perguntar
hipoteticamente.

N�o seria dif�cil.
Mas, quando se "pirateia" algu�m,

rezamos para que n�o haja pol�cias
� espera do outro lado.

Estes s�o todos pol�cias?

Kalinda.
Alguma coisa?

Ainda n�o.
Mas, estou a verificar uma coisa.

Avisa-me o quanto antes.
S� temos duas horas.

Olha, � o seguinte:

mostras-me, em teoria,
como fazer.

Depois, vais-te embora.
N�o me contactas. Eu n�o te contacto.

E, se as coisas ficarem mais s�rias...

dizes a verdade: eu perguntei-te
como "piratear" uma conta.

- Mas, n�o tinhas nada a ver com isso.
- Kalinda,

eu amo-te.

Farei aquilo que me pedires.

Mas, podes meter-te em
problemas s�rios com isso.

Eu sei.

Mostra-me.

Assim.
Sempre assim.

N�o � porque algu�m v�
roubar a sua comida.

� porque algu�m pode colocar
um peda�o de vidro dentro dela.

Agora, coma.

- N�o estou com fome.
- Tr�s refei��es por dia.

A comida � m�, mas,
precisa de manter a for�a.

Ou�a, compreendeu mal tudo isto.

De "Oz" e "Shawshank".

Para onde voc� vai,
n�o � assim. Vai ficar bem.

Os seus primeiros e �ltimos meses
s�o os mais dif�ceis.

Algu�m lhe pergunta sobre sair?

- Sim.
- O que � que voc� diz?

- Problem�tico.
- Porqu�?

Para onde � que vai? Dois anos passam
mais r�pido do que aquilo que pensa.

S�o quatro anos.

J� esteve em Espanha?

Eles t�m tratado de extradi��o.

Ou�a, fa�a aquilo que quiser,

mas, voc� n�o tem estofo
para ser um fora da lei.

Toda a minha vida,
quis ser uma coisa.

Advogado.

E eu tive isso.
Tive-o. Sabia aquilo que devia fazer.

Chegar ao topo,
tratar dos casos que queria,

ajudar as pessoas que eu queria.

Agora...

N�o consigo.

N�o sei o que fazer.

Olhe para mim.

N�o fa�a isso.

Ent�o, n�o pode ser utilizado
para a investigar,

ou ao seu marido,
ou os seus s�cios.

- Esse � o ep�tome do cinismo.
- Vamos falar de cinismo.

O cinismo de algu�m
que sempre foi republicano

a trocar de partidos
antes da sua candidatura.

- Sr. Governador.
- Ol�. Desculpe. Ol�.

Eu tive uma hora.
Pensei em dar uma espreitadela.

- N�o consegues ficar longe.
- Vou-me sentar ali.

Isso � aquilo que eu faria.
Ponha outra vez de in�cio.

Isto mostra
que o e-mail foi directamente

para a pasta de "spam" do detective.

E isso mostra
que foi apagado sem ser lido.

Se algu�m fosse fazer isso,

seria isso que essa pessoa mudaria.

- Agora, corrige a data,
- LIDO: SEGUNDA-FEIRA, 15 DE MAIO, 2014

retira-o da pasta de spam,
e altera para "Lido".

F�cil.
Precisas de fazer isso aqui.

F�-lo corresponder.

Parab�ns. Ele, oficialmente,
leu o e-mail no dia que o recebeu.

- Tens um minuto?
- Sim. Um segundo.

- Falamos depois, K.
- Obrigado.

Acho que encontrei alguma coisa.

Estava a pensar outra vez na entrevista
com o Prima. Ele estava sempre a dizer "n�s".

"N�s nunca ouvimos o nome
Inspector Frazier". Quem � o "n�s"?

- Ele refere-se � Pol�cia.
- Acho que n�o.

Olha para isto. � uma transcri��o
do interrogat�rio do Prima

ao Trey Wagner, quando o convenceram
a usar a escuta.

Agora, s�o apenas o Prima
e o Trey, mas, � estranho.

L� isto.

"Vou ver aquilo que posso
fazer para te ajudar, Trey,

mas, precisa de me ajudar tamb�m".
Trey: "N�o sei nada".

Prima: "Cala-te... seu sacana mentiroso".

Viste?
� como o n�mero pol�cia bom/pol�cia mau,

s� que ele est� a fazer de ambos.

Estava mais algu�m l�.

- Kevin Rodriguez.
- � o antigo parceiro do Prima.

Toda a papelada
at� � pris�o do Trey,

tem a assinatura de ambos,
Rodriguez e Prima,

at� ao dia do interrogat�rio.

Depois disso �, apenas, a do Prima.

Talvez se tenha reformado
ou sido recolocado noutro lugar, ou...

Ou talvez quisesse sair do caso.
Muito inteligente.

Quando me aplico.

O meu palpite �:
se o est�o a esconder,

o Rodriguez
deve ter algo a dizer.

S� temos uma hora.

Diane, acho que podemos ter uma coisa.

Encontro-me contigo no tribunal,
mas, tenta atrasar o Cuesta.

Posso precisar de mais tempo.

O problema come�a com as armas.

O Gabinete da Procuradoria Estadual
deve perseguir, agressivamente,

- as viola��es de armas.
- Excepto que n�o tem recursos.

- Isso n�o � verdade.
- Desculpe?

A Procuradoria Estadual tem os recursos.
Apenas os colocou noutro lugar.

Grato pelo esclarecimento.

A quest�o � que a relut�ncia
desta Procuradoria...

em acusar crimes com armas,
envia a mensagem errada.

Concordo. � plaus�vel
uma an�lise mais exaustiva

da pol�tica de acusa��es
deste gabinete.

Espere um pouco.
S� isso?

- Perd�o?
- "Uma an�lise mais exaustiva".

Ela acabou de levantar uma quest�o pertinente.
As armas s�o um problema,

mas, a viol�ncia
� um problema maior,

- ent�o, � preciso escolher.
- Porque � que n�o pararmos um pouco?

- Obrigado, pessoal.
- Certo.

Finn, n�o... se pode ir embora.

Eli, estou obviamente
a intrometer-me ali.

N�o h� qualquer intromiss�o.
Deixe-me falar com ele.

� que, apenas... existem...

Alicia, houve um problema
com um cliente.

- Tenho que regressar ao trabalho.
- Entendo. Obrigado pela ajuda.

Vais-te sair bem.
Estavas a arrasar-me ali.

Acho que tamb�m me arrasaste.

Precisamos de encontrar
um novo Prady.

Vamos deixar o Eli
misturar a ordem das perguntas.

- Assim, o centro ser�s tu.
- Boa ideia.

Peter, sabed que eu respeito a linha

que separa o marido do Governador.

Mas, terei que atravess�-la
para te pedir um favor.

- Est� bem.
- O Cary.

N�o te estou a pedir
para considerares um perd�o...

Nunca te pediria isso.
Apenas, quero v�-lo em seguran�a.

Queres que eu fale
com os Servi�os Prisionais

para o clocarem numa pris�o
de seguran�a m�nima.

N�o o quero preocupado,
durante os pr�ximos dois anos.

Isso n�o ter� qualquer
consequ�ncia pol�tica.

N�o � como o Bill Clinton
a ajudar o Marc Rich.

N�o posso fazer isso e sabes porqu�.

Tens raz�o. Desculpa pelo pedido.

Achas que n�o quero ajudar o Cary?

Ele trabalhou para mim, caramba!

Vamos come�ar isto rapidamente.

� a Diane.

J� soubeste algo da Kalinda?

N�o, ainda n�o.

O Cuesta est� atrasado, gra�as a Deus.

Liga-me no instante
que souberes alguma coisa dela.

O Supremo Tribunal do Illinois?

- Eu?
- Sim, senhor.

As coisas andam rapidamente...

Os ju�zes pediram-me
para avaliar o seu interesse.

Sim, � claro. � uma honra.
Sinto-me lisonjeado.

Deixe-me explicar
como � que isso funcionar�.

O James Castro � corrupto
e est� em queda.

Especialmente, se a Alicia Florrick
se tornar a nova Procuradora Estadual.

Ent�o, se conspirar com ele,
se obstruir a justi�a...

N�o fiz nada de errado.

Eu n�o ia colaborar com o Castro,

- ent�o, eles retiraram-me do caso.
- E o seu parceiro?

Parece n�o ter tido problemas com isso.

Ele � um detective s�nior.
O que � que eu podia fazer?

Aquilo que importa
� o que vai fazer agora.

Ou�a.
O Castro � um patinho feio.

J� n�o o pode prejudicar.

N�o quer ficar bem
perante a nova Procuradora Estadual?

O que � que aconteceu
no interrogat�rio?

Porque � que retiraram
o seu nome da transcri��o?

Eu, certamente, estarei pronto.

Eu, apenas...

Pensei que o Flaherty
ou o Dominguez eram os favoritos.

Bem, senhor, voc� tem f�s.

O Juiz Presidente Ryvlan
chamou-lhe "uma escolha inspirada".

Ele considera que trar� entusiasmo

�s delibera��es dos ju�zes.

E quando � que se reunir�
com o Flaherty e o Dominguez?

Ainda n�o planeamos nada.
Ainda n�o. Voc� � o nosso homem.

- A s�rio?
- Parece surpreso.

Durante anos, voc� foi
o homem do Peter Florrick,

e ele n�o atravessaria a rua
para me salvar da morte,

- ent�o, estou surpreso, sim.
- As coisas mudam.

N�o, n�o mudam.
E devia olhar para o seu rel�gio.

E o Governador s� ligou
para ver se estou aqui,

ao inv�s de estar no tribunal,

julgando o caso que envolve
a empresa da esposa dele.

Isso foi bom.

Quando o Governador ligar
outra vez,

diga-lhe para ir para o inferno.

Ele foi o Procurador
mais corrupto do condado,

e, agora, � o governador mais corrupto.

- E isso n�o � pouco.
- Porque � que n�o se senta?

N�o. Prefiro ir ao tribunal,
destruir a empresa da esposa dele.

Mesmo tendo sido paralisado
durante duas horas.

- Porque � que est� a fazer isto?
- Pode ser mais espec�fico?

� a pergunta fundamental a que qualquer
candidato deve responder, Sra. Florrick.

Porque � que est� a concorrer
� Procuradoria Estadual?

Porque acredito que h� falhas
na lideran�a da Procuradoria.

N�o, est� a criar um fantoche.

O Sr. Castro n�o est� na corrida.

N�o estou, apenas, a culpar o Castro.

O Minist�rio P�blico de Cook County

tem um hist�rico de procuradores
com graves defici�ncias �ticas.

- � isso mesmo.
- Penso que h� uma diferen�a

entre anti-�tico e controverso.

Eu sei bem disso.

O meu marido, infelizmente, foi ambos.

O seu marido... tamb�m
n�o est� nesta disputa.

Mas, � claro que est�.

Aquilo que ele fez como Procurador
Estadual e faz agora como Governador

informa-nos da percep��o que
os eleitores t�m de mim.

- Para o melhor ou para o pior.
- Com certeza.

Mas, � necess�rio que entendam
que eu n�o sou o meu marido,

e que podem esperar
mais de mim no cargo.

Maior transpar�ncia e
mais responsabilidade.

Nunca est�s contente.
Ela est� a arrasar tudo.

N�o quero uma carreira politica.

Sou, simplesmente, uma advogada,

por forma��o e por temperamento.

E isso significa
que tenho o car�cter

para n�o colocar as exig�ncias deste
trabalho � frente dos meus interesses pessoais,

e a disciplina para garantir

que as ganhar as causas
n�o se torna mais importante

que ver a justi�a ser feita.

Tendo por base o seu passado,
Sr. Prady,

creio que n�o possa dizer o mesmo.

Boa hora para um intervalo.

Que diabo?

Acabou de passar com nota m�xima.
Foi incr�vel.

Eli, finalmente, estava a correr bem
para ela,

- e, fazes isso?
- Eles precisavam de uma pausa.

- Eles, n�o. O teu patr�o.
- Tens algum problema comigo?

Sim, preocupas-te com o ego
do teu candidato.

- Querem que eu saia?
- Estou preocupado com um casamento. Tamb�m devias estar.

- Sabes que isso � um disparate.
- Pensa a longo prazo, Elfman.

Est�s a fazer isto
por uma est�pida elei��o...?

N�o. Estou a faz�-lo
porque quero vencer.

Eu tamb�m.
Eles ganham, se estiverem casados.

P�ra, Eli! N�o tentes salv�-lo
�s custas da minha candidata.

N�o tenho feito isso.
Eles est�o presos um ao outro.

Ela estava a arrasar tudo,
e, interrompeste-a.

Trabalho com eles
h� mais de cinco anos.

- N�o sabes nada.
- Conhe�o-os melhor que tu.

Porque � que n�o trabalhas...

Porque � que desapareces
da minha campanha?

Esta campanha n�o � tua.

Esse � o truque mais sujo que j� vi,
em todos estes anos como juiz.

- Merit�ssimo...
- N�o finja que n�o sabia, Miss Lockhart.

O facto de conspirar para gastar
o tempo deste tribunal

n�o �, apenas, pessoalmente ofensivo,
� potencialmente question�vel.

- N�o fa�o a m�nima ideia...
- Revela um fraco discernimento,

um tremendo desrespeito,

e isso marcar�, merecidamente,
todas as interac��es que ambos

tiverem neste tribunal e
em todos os tribunais do distrito.

Onde � que est� o seu cliente?
Onde � que est� o Cary Agos?

Estou aqui, Merit�ssimo.

�ptimo.
Sente-se a� para a senten�a.

Merit�ssimo,

encontramos a viola��o da prova,
e pedimos...

Claro! Houve a viola��o
porque voc� atrasou-me.

Merit�ssimo,
com todo o respeito,

n�o fiz nada do tipo.

E insistimos que veja
esta viola��o da prova.

O que � que conseguiste?

Foi a Kalinda. Acabei de tirar isto
do computador dela.

Merit�ssimo.
Posso-me aproximar?

Com muito cuidado, Sra. Advogada.

Como faria perante um le�o numa jaula.

Bom trabalho.
Est�o a ver isso agora.

- O ver qu�?
- Aquilo que encontraste.

A Diane tirou-os do teu computador.

S�o os metadados
da conta do Detective Prima,

provando que ele viu
o e-mail canadiano.

A� est� a viola��o da prova.

Isso � uma completa mentira!

Temos provas, Merit�ssimo,

que o Detective Prima
ocultou provas.

- Jamais ocultei provas!
- Diane. Deixa isto comigo.

Isto � rid�culo.
Como � que ela mancha assim o meu nome?

Isso � c�digo Morse?
O que � que eu estou aqui a ver?

� um relat�rio de metadados retirado
do computador do Detective Prima,

provando que recebia informa��es
da Pol�cia canadiana.

Geneva, tens que me ajudar.
Sabes que isso n�o � verdade.

Sim, Geneva. Ajude-nos.

Porque pelo que vejo,

parece que a Procuradoria Estadual
e a Pol�cia de Chicago

est�o fazendo as coisas
r�pido e de forma relaxada.

O Estado tem uma nova prova
a apresentar.

- Merit�ssimo...
- Acabei de receber

uma declara��o do Detective Rodriguez.

O Sr. Agos pode ter sido v�tima
de uma armadilha.

Muito bem.
Tragam todos as vossas provas aqui.

Agora.

- Est�s bem?
- Estou.

Sente-se, Miss Pine. Agora.

Se o seu gabinete passasse
assim tanto tempo

a trabalhar dentro dos limites da lei,

as ruas estariam livres de criminosos.

Pedimos que nos permita repetir
este julgamento, Merit�ssimo.

Com licen�a, mas, pedimos
a anula��o imediata, Merit�ssimo.

Isot n�o �, apenas, uma quest�o
de encobrimento

da investiga��o original,

mas, que o detective que recebeu
o e-mail mentiu ao tribunal.

- N�o fiz nada disso.
- Sente-se, senhor, e pare de mentir.

- N�o fiz nada errado.
- Isto mostra que fez alguma coisa.

Agora sente-se, ou prendo-o
por desrespeito ao tribunal.

Muito bem.
Vamos fazer o seguinte.

Sr. Agos.

Por favor, aceite as minhas desculpas

em nome deste tribunal,

pela acusa��o escandalosa
e excessiva de que foi alvo.

Sei que estas palavras n�o compensar�o
os �ltimos 6 meses da sua vida...

nenhuma palavra jamais o far�...

mas, elas s�o tudo aquilo que tenho,
ent�o, irei utiliz�-las agora.

O caso est� encerrado com preju�zo.

- Merit�ssimo...
- N�o, deixe o pobre rapaz em paz.

Est� livre, Sr. Agos.
Com as nossas desculpas.

Obrigado, obrigado.

Obrigado, Kalinda.

Obrigado.

Estou? Sim, Diane, o que � que aconteceu?

Eu... Obrigado.

Obrigado. N�o, eu...

Meu Deus, estou bem, estou bem. Eu...

Est� bem. N�o.

Eu... falo contigo depois.

Alicia. Est�s bem?

Legendas originais em PT-BR por InSubs
Adapta��o para PT-PT por mpenaf