All language subtitles for The Post Nights (2014)

Pr�mio do Festival de Veneza de 2014
Urso de Ouro de Melhor Diretor

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Este � o casamento de meu irm�o.

Foi nessa �poca que fui recrutado.

Aqui, estou reconstruindo a casa.

Troquei a madeira podre
por nova.

Aqui estamos no interior.

Esses s�o meus dois vizinhos.
Eles n�o est�o mais vivos.

O que � isso?
Uma esp�cie de comida.

A vida de minha fam�lia come�ou.

N�o durou muito.

Esse � o vizinho novamente.

Pobre cara. Ele bebeu muito vodca
e se afogou.

Aqui, estou trabalhando no campo.

Eu tinha uma vaca.

Foi h� muito tempo.

Aqui eu lutando contra
a vodca miser�vel.

Ela ganhou.

Eles est�o cantando ou discutindo?

N�o tenho certeza do que faziam.

� tudo.

AS NOITES BRANCAS DO CARTEIRO

Este filme foi feito no norte da R�ssia,
na �rea de lago Kenozero.

Os protagonistas s�o pessoas que vivem
nas aldeias perto do lago Keno.

Produtos do tabaco s�o mostrados.
Fumar � ruim para a sua sa�de

Porra!

E agora, nossos jogos come�am.

Zoya, voc� � muito conservador.
Da juventude de sua m�e,

voc� voltou � juventude de sua av�.
M�nis estivaram na moda nos anos 60.

Aiaiaiaiai...

Vamos ouvir nossos convidados,
a fam�lia de Larisa Rubitska.

Alexander, o que voc� pensa?

Eu meio que gostava daquilo.
E n�o � s� o que me lembro

quando se refere aos meus colegas
dos anos 60s.

Usavam tamb�m sapatos de verniz,
com salto alto.

Voc� merece o melhor.

Ele n�o diria "oi".
Oi, Shura!

Oi!

Oi.

- Oi, Vita.
- Oi.

Como v�o os novos?

Eles ainda est�o aqui?
Eles t�m dinheiro?

Sim, eles ligaram hoje.

- Quatro pens�es?
- Sim.

Pegue os jornais.

Ent�o, o que h� de novo?

Tudo velho, tudo velho.

O que quer dizer, "tudo velho"?

Aqui, 37,992 rublos.
Conte-os.

Ouvi dizer que voc� se divorciou?

Talvez tenha escutado mal.

S� queria convid�-la para o baile.

Conte-o.

O que tenho que contar?
Eu sei matem�tica.

Conte o dinheiro.

Como quando est�vamos em Jelka,
no baile.

Ela dan�ou com os dela,
Vanya quis os seus,

eu ganhei todos, dan�ando.
Foi �timo.

J� estou falando por 5 minutos.

Como sempre.

Claro.
Uma carta para voc�.

Est� bem.

Pronto, devolva-me a notifica��o
e o comprovante.

Para Jelka de Vshinikov.
Meu amigo da escola.

Para ser entregue o mais
r�pido poss�vel.

Claro. Ela � a nossa prefeita.

- Olga, eles deixaram p�o?
- Deixaram.

- Quantos?
- Cinco. Pretos.

Cinco. Pretos.

Voc� tem l�mpadas?
D�-me duas, 95 W.

N�o tenho visto Sergey
h� muito tempo.

- Ele foi para algum lugar?
- N�o, est� em casa.

- Est� em casa. Pescando l�cio?
- Sim, est�.

D� "al�" para ele.

Direi. Obrigada.

238 rublos.

- Coloque em minha conta.
- Est� bem.

Encomende mais 8 p�es
para sexta-feira.

Est� bem.

- Ol�!
- Oi!

- Deixei seus jornais l�.
- Est� bem.

- Lyoshka.
- O que foi?

Venha c�.

N�o tem cartas.

Venha c�, eu disse.
Venha.

Eu sabia. Quem escreveria?
Tudo soa.

Passarei amanh�.

Voc� n�o est� escutando nada.

Ol�, Vitya, trouxe p�o.
Oh...

- Tamb�m me deram uma carta.
- Obrigado.

- Voc� pediu duas, certo?
- Sim.

Duas l�mpadas.

L�mpadas e o que mais?

Lembro-me, lembro-me, Lyosha,

como passamos o m�s inteiro no
Vietnam descarregando.

Sente-se aqui e irei contar-lhe
como costum�vamos velejar.

Oi, Lyosha!

- Costum�vamos descarregar arroz no Vietnam.
- D�-me os jornais.

- Descarregamos arroz...
- Obrigado

- aquele m�s inteiro.
- Deixe-me dar uma olhada.

Est�vamos em �guas rasas, perto da costa,
barca�as estavam transportando arroz.

Dirigimos da Crimeia.

Ou�am, rapazes.

No cultura, na quinta-feira.

"Um Homem e Uma Mulher."

O qu�? Um Homem e Uma Mulher?
� pornogr�fico?

N�o. Voc� sabe, Lyosha, o filme � sobre
um encontro. N�o � pornogr�fico.

- Eu o vi na �ltima vez...
- Cale a boca. Primeira parte,

"20 anos depois" � a segunda parte.

Estive escutando sobre Vietnam
pelos �ltimos 14 anos.

E agora, um filme como esse.
Eu o recomendo.

Voc� e seus filmes.
Se tivesse ido ao Vietnam,

n�o falaria desse jeito.

Prefiro assistir a
Um Homem e Uma Mulher.

- Oh, a irm�zinha est� aqui tamb�m!
- Oi! Oi!

Como estava Murmansk?

Bom. � a aldeia que � ruim.

O que est� fazendo aqui?
Des�a imediatamente.

O ch� est� pronto.

Uma vietnamita apaixonou-se pelo
marinheiro Volodya.

Voc� a teria trazido para casa?

N�o, n�o. N�o se podia fazer isso
naquele tempo.

Ela me pediu com l�grimas em seus
olhos:

"Fa�a-me um beb� russo."

Eles n�o t�m suas pr�prias crian�as?

N�o, n�o. Ela queria uma crian�a
branca.

Doces, a��car.
Vamos, Maxim.

- Sirva Lyoshenyka tamb�m.
- Imediatamente.

Irina, Um Homem e Uma Mulher
vai passar na quinta-feira.

Est� falando s�rio?

Oh, h� quanto tempo.

Vitya?

Vitka! Kolobok!

Nastya, voc� viu Kolobok?

Ele foi � casa de Valentina.

Kolobok!

Vitka, espere. Espere!
Espere!

Voc� voltou a beber?
Aonde vai?

Vou ver Valyushka.

Eu parei em sua casa.

A TV est� ligada e voc� n�o estava l�.

Desliguei a TV e deixei os jornais
em cima da mesa.

Provavelmente eu me esqueci.

Esqueceu-se. Voc� deveria t�-la desligado.
Coloquei �gua para o gato.

Siiiiiiiiim.

Voc� sabe que minha cabe�a
ficou cheia de nuvens.

O vendedor ambulante esteve l�.
Voc� comprou alguma coisa?

Havia trabalho.
Culpe a vodca novamente.

Eu bebi um pouco.

Como consegue ficar b�bado
e fazer tudo?

Voc� faz tudo sozinho?

N�o.

Voc� costumava dizer, "quando eu me
aposentar, pararei de beber."

O que eu disse?

Voc� dizia: "Quando eu me aposentar,
Lyosha, eu pararei de beber."

Eu n�o me lembro.

Voc� deveria estar s�brio.
Deixe Valenyka saber.

Vov� pode beber,
e voc� vai se machucar.

Foi assim que eu me machuquei.
Ele estava dan�ando e...

Eu n�o sabia sobre ele.

Talvez eu estivesse com ci�me.

Ser� voc� quem se ferir� outra vez.

Oh, Deus!

Como conseguiu essa ferida
na testa?

Carneiro bravo n�o vive
sem feridas.

Voc� caiu ou o qu�?

Eu claramente bati em alguma coisa.

Com quem eu estava falando?
Est� tudo emba�ado.

Um pouco, eu n�o me importo.
Eu me lembro...

Vai entrar?

N�o me lembro de onde...

- Oi, Nikolay!
- Oi!

- Trouxe o dinheiro, esqueci-me da
madeira. Venha pegar.

Est� bem.

Est� bem, ent�o.

Assine aqui.

Conte.

Eu ainda tenho pens�es atrasadas.

Ouviu dizer que Zhirinovsky morreu
em Duma, durante a sess�o?

- � mesmo?
- Sim.

12.

Como assim, 12? Eu contei 13.

Aqui. Conte novamente.

2, 3, 4, 5...

Talvez estejam grudadas.

12, n�o sei.

Aqui, pegue aqui.

Ainda tenho meu ju�zo.

Terei que contar tudo novamente.

Vanya, d�-me um pouco de �gua.

D�-me. Estou com sede.

O que voc� acha?
Semyenoh voltou da ca�a?

N�o sei. N�o sei.

Pensei em passar na casa dele.

- Irei v�-lo.
- N�o me importo.

- Ele ainda vai peg�-lo.
- Vai, sim.

Obrigado, Vanya.

- Quer fumar?
- Claro!

- Tenho que ir. N�o tenho.
- Para qu�?

Tenho que ir ver Zeyka.

Cinco minutos, no m�ximo.

- Tchau, Timka.
- Tchau.

- Vshinikov a bordo!
- Vshinikov!

- Ol�, Lyoha.
- Ol�.

Voc� recebeu uma carta.

Assine do outro lado.

O que aconteceu?

Na escola voc� tinha longas tran�as,
que pena que as cortou.

- Seu idiota!
- Era melhor quando eram mais longas.

Ouviu falar sobre Voyka?
Como vai ele?

Uma vez idiota, sempre idiota.

Voc�s costumavam correr
como cavalos.

- Quem fez a casa?
- Nikolay.

� por isso que ficou como est�.

Teria feito um melhor servi�o
com Sashka.

Voc� � muito careiro.

N�o trabalho de gra�a.

Teria feito similar, mas melhor.

Sim, sim, sim.
J� acabou?

Sinta-se � vontade para entrar.

Sente-se.

Uma x�cara de ch�.

Vou colocar a chaleira.

E conversar um pouco com
um amigo de escola.

Pegue um pouco de geleia.

Como est� se virando?

O que quer dizer, "se virando"?

N�o � f�cil sem um marido?

Timka tem visto o pai?

- Um pouco forte?
- Sim, forte.

Deixe um pouco de res�duo.
Eu cuspo o que estiver ruim.

Aqui est�.

Sirva-se.

Onde eu coloquei a carta?
Voc� viu?

Atr�s de voc�, no arm�rio.

Tem um prato?

E um prato. Aqui est�.

- Muito obrigado.
- Voc� tem um prato.

N�o beba muito.

Estranho.

O qu�?

Mandaram-me novas instru��es
para inspetores de pesca.

Est�o mais severos agora.

Por que voltou da cidade?

As crian�as precisam ir � escola.
N�o h� uma aqui h� muito tempo.

Tenho que vender a casa.

Quando a vender, partiremos.

Sabe quanto custa uma casa?

Primeiro voc� tem que fazer os
documentos.

Se tiver os documentos velhos,
a casa est� velha,

o que voc� conseguir
est� bom demais.

N�o pode trabalhar sem eles.

Se tiver sorte e tudo estiver correto
nos livros e eles querendo...

O que � t�o engra�ado?

Onde mandou fazer seus dentes?

Em Plesetsk. Gosta deles?

Sorria para mim.

O seu dentista � muito desajeitado.

- Ele era um dentista adequado.
- Sim, desajeitado.

Estava melhor sem os dentes.

Alguns gostam. Ela n�o gosta.

As pessoas j� foram melhores.
Normal.

Agora eles est�o mais �speros.

- Devolverei quando acabarmos.
- Est� bem.

H� alguma coisa que n�o far�o...

- O qu�?
- Nada.

Eles tinham que vir hoje.

Tome, pegue aqui.

N�o tenha medo do cavalo.

E se ele bater em mim?

N�o tenha medo. Tome.

Ponha seu p� aqui.
Entendeu?

E o cavalo ir� para frente.

Veja, eu fixei o arado.

V�.

Tente, veja o que acontece.

Vamos arar.

Para onde fugiu?

O que eu disse?

Entendeu? Ele � est�vel.

- Pronto?
- sim.

Deixe-me ver.

N�o corra na frente dos cascos.

Nada mau, para a primeira vez.

Por que est� parado a�?
Por que n�o as re�ne?

Tenho que control�-lo.

Continue.

Todas as batatas precisam
ser coletadas.

Pegue menos. N�o tanta sujeira.
Limpe um pouco.

Deixe. Pegue do fundo e
sacuda um pouco a terra.

D�-me aquele balde, est� cheio,
pegue este aqui.

O que � isso?

Oi, Lyoh!

Oi. Ol�, tio Lyosha.

Ol�, Timka.

Calma.

O que h� com voc�?

Minhas costas est�o doendo.
Deixe-me ajudar. Eu levarei.

- Timka, deixe-me. Farei isso.
- D� o balde para ele.

Deixe os baldes l�.

Minha m�e tamb�m tinha dores
nas costas.

Eu costumava pic�-la com urtiga.

Voc� tem pomada para minha coluna?

Qual? 191 ou 220 rublos?

Qual a diferen�a?

D�-me a mais cara.

Tome.

- Est� co�ando meu nariz.
- Costuma fazer isso.

Mam�e!

Timka, espere um minuto.
O que tem aqui?

Isto? � o Batman.

Aperte aqui.

- Ele atira?
- Sim.

Espere, espere um pouco.

Lembra-se de que prometi
lev�-lo para pescar?

Sim.

- Voc� alguma vez j� pescou?
- N�o.

Vamos, Timka.

- Voc� vai � escola?
- Eu vou.

Sabe ler e escrever?

Sim.

Oh, por que est� sentado a�?
Bem-vindo!

Timka, Lyoha, sentem-se � mesa.

Massa rec�m assada com leite.

Lave suas m�os, vamos.

Entre, Lyoha.
Deixe-me colocar as cadeiras.

Fiquei realmente cansado hoje.

N�o tive um minuto de folga.

Muito que fazer.

Fui �s compras, em Fofanova.

Oh, incr�vel.
Com tal calor.

Entre. Entre.

Entre. Por que est� parado a�.
Colocarei a mesa agora.

Ouvi dizer que h� cogumelos?

Estive na floresta.

N�o � problema colher cogumelos,
mas eles d�o muito trabalho.

Poder�amos ir juntos, hein?
L�.

Por que est� parado na porta?

Sente-se.
Sente-se, o que...

- Timka, onde est�?
- Estou indo.

Lavou as m�os?

Venha, coma.

A massa est� um pouco queimada.

Minhas meias est�o molhadas.

- Suas meias est�o molhadas?
- Sim. - Tire-as.

Lyoha, o que aconteceu?
Voc� n�o est� como sempre.

Tome, coma.

O que houve?

N�o sei, talvez esteja triste.
Ele est� estranho.

Voc� ainda n�o entendeu?

Vamos, apresse-se.

Parece que o tempo feio
est� se aproximando.

Bom trabalho, estamos sem tempo.

Ter�amos pegado mais
do outro lado.

- Onde?
- L�, embaixo dos arbustos.

Poder�amos pegar muitos peixes.

Eles geram l�, ent�o a captura � melhor.

Por que Nikolay n�o me disse?

Est� em todos os lugares.
� bem normal por aqui.

Camarada Kudrov.
Tudo est� pronto.

Adeus.

- Quando voltar�?
- N�o sei.

- Tome, Lyosha. Conte-o.
- Est� certo.

Se precisar de alguma coisa,
ligue-me.

- Vamos.
- N�s n�o sabemos o que houve.

Ela morreu subitamente.

Ela levantou-se e ent�o caiu.
Com cuidado.

Talvez um AVC?

Pode ser, n�o sou m�dico.
Ele saberia.

Deixe-me.
Segure-se, vov�.

N�o sacuda.
N�o a sacuda.

Deus, que desgra�a.
Des�a-a cuidadosamente.

D� uma olhada, ela ainda est�
respirando?

Grande tristeza caiu sobre a fam�lia,

e n�o s� na fam�lia,
mas em toda a aldeia.

E n�o apenas na aldeia,
mas em toda a �rea

Ana Dmitrevana morreu.
Ela nos deixou.

Ent�o apenas ela,
mas toda uma era,

a qual podemos chamar de a era
do romantismo socialista.

Cujos representantes eram ela

e os patriotas que honrosamente
responderam aos desafios da era,

nacionaliza��o, mecaniza��o e guerra.

A guerra n�o foi a �nica que decidiu
a cosmovis�o de uma gera��o inteira,

Mas tamb�m a impossibilidade de sair,
a desesperan�a.

Eles podiam apenas dar � luz
e esperar.

E aqui est� Ana Dmitrovna.
Que ela seja lembrada.

Minha alma d�i o tempo todo.

O tempo todo.

Eu n�o sei.

� estranho, mas minha alma d�i
o tempo todo.

Ela s� se pacifica quando estou b�bado.

S� ent�o, n�o sinto nada.

Quando estou s�brio,
sinto a dor.

Quando trabalho,
esque�o por um momento.

Assim.

N�o posso nem estar feliz
como os outros.

N�o sei, minha vida inteira foi
passada em sofrimento.

Talvez tudo tenha come�ado
quando eu estava no ex�rcito.

Eu sofri e endureci,
endureci e sofri.

Pensei que a vida iria se tornar
mais f�cil.

N�o sei, � sempre o mesmo,
onde uma vez foi cortado.

- A vida � assim.
- Sim.

N�o sei, parece-me que deveria ser
cor-de-rosa, feliz, boa.

Mas quando chega perto

� tudo cinza.

Sim, a vida machuca.
E se voc� a empurra,

a tristeza domina voc�.

Pode at� levar voc� a assassinato.

Voc� come�ou a cavar as batatas?

- Entregue o peixe!
- N�o.

- D�!
- N�o � necess�rio!

- Ira, Ira, o que est� fazendo?

- O que est� acontecendo aqui?
- Fique quieto.

Eu disse para virem.

- Acabei de chegar aqui.
- Os homens pegaram alguns peixes.

Est�o sendo presos por isso.

Vamos.

Vamos. Estou falando com voc�?

Mexa-se, eu disse!

O policial est� vindo.
Ele lidar� com voc�s agora.

Fique no barco.
Fique no barco.

Acalme-se.
N�o h� necessidade disso.

O que aconteceu?

Peguei-os ca�ando.
Eles nem v�o deixar o barco.

Deixe isso no barco.

Sergey Viktovich, vou escrever
um relat�rio.

Voc� est� convocando?

Convocando?
Vitya, voc� n�o precisa de problemas.

Vou lev�-lo para casa, para acalm�-lo.
N�o vamos discutir.

Vire � esquerda. Pare bem a�.

- Voc�s todos s�o parasitas.
- Quem � parasita?

Voc� n�o ganhou um copeque
em sua vida.

N�o � como Vitiuh.

E est� nos chamando de parasitas.

Espere.

Irina, deixe-os ir,
n�s nos conhecemos.

V� embora, eu n�o os perdoarei.

N�o vai e por que voc� n�o
puniu o general?

Que general?

Aquele que estava pegando peixe.

- Eu n�o vi general algum.
- Deixe isso para l�.

Voc� dirigiu e olhou atrav�s
de bin�culos.

Virou a cabe�a para o outro lado.

Ele pegou mais peixes do que eles.

O que est� falando?
N�o vi ningu�m.

Ent�o, o general pode.
E n�s devemos ser punidos.

Aqui est� a multa e eu entregarei
� diretoria.

Assine-a.

N�o assinarei nada.

Vai assinar?

- N�o assinarei.
- Sergey Viktorich, assine-a.

Assinar o qu�?
Vivemos de nossas pens�es.

Eles tiraram tudo. Tiraram o peixe.
Tiraram o barco.

O que v�o fazer agora,
do que iremos viver?

Ajude-me Lyoha, minhas costas doem.

Vamos, Vitya.

Vamos.

Devagar! Tenha cuidado.

N�o fique zangado, Vitya,
voc� pode ficar doente.

Ela ainda pode retirar a multa.

N�o quero perder meu emprego.

Poder�amos fazer um acordo.

Deixe o tribunal cuidar disso.

Espero que ela sufoque
com aquele peixe.

� tudo?

� tudo. O �ltimo.

Tio Lyosha,
quem vive nessa casa?

Os donos morreram h� muito tempo,
Timka.

Os filhos mudaram-se para a cidade,
ningu�m mora mais l�.

Ent�o, por que eles t�m cortinas?

Eles se foram, mas deixaram
seus pertences para tr�s.

Viu, ningu�m est� guardando a casa.
Vamos embora.

- Deve estar frio l� dentro.
- Sim, � frio.

Vitya, o que est� fazendo com esses
troncos?

- Gostaria de lev�-los para casa.
- Eles n�o est�o podres?

Levarei um e verei.

Verei se eles queimam.

Leve e tente.

Timka acabou a escola.

Vamos lev�-lo como carteiro.

N�o haver� correspond�ncia alguma.

Como assim, n�o haver� correspond�ncia?
Sempre haver� correspond�ncia.

Quem precisa de correspond�ncia?

Voc� mesmo disse,
ningu�m mais escrever cartas.

Para al�m do mais,
temos Stornet agora.

Timka, mesmo sem cartas,
a correspond�ncia � necess�ria.

Voc� n�o pode mandar p�o
com SMS.

Voc� tem que trazer de barco,
est� me entendendo?

Se n�o houvesse correspond�ncia,
quem moraria aqui?

A aldeia desapareceria.

Quando todos morrermos,
a correspond�ncia n�o mais ser� necess�ria.

N�o vamos morrer todos de uma vez,
Vitya.

E talvez os troncos v�o se queimar,
apesar de tudo.

N�s t�nhamos aulas de m�sica
e canto aqui.

Que m�sicas voc� cantava?

Algumas sobre animais.

Eu n�o me lembro das letras.

Cante!

Havia alguma coisa sobre
Cheburashka, eu me esqueci.

Espere, n�o corra.

O que acontecia aqui?

- Aqui?
- Sim.

Qu�mica e f�sica eram aqui.

Faz�amos todos os tipos
de experimentos.

E o que fazia depois das aulas?

Os valentes costumavam
desafiar Kikimora.

O qu�?

H� um lugar perto do rio.

Ela costumava morar l�,
a Kikimora.

De que est� falando?
Que Kikimora?

� apenas uma hist�ria de fadas.

Hist�ria de fadas ou n�o,

Kikimora � pequena.

Mas forte.

Cabe�a pequena, magrinha.

Eu n�o acredito em sua Kikimora.

Ela n�o existe.

Magra como um palito de f�sforo.

Quando ela agarra algu�m,

ela o puxa ao fundo da �gua do lago.

- Imposs�vel.
- Eu vi com meus pr�prios olhos.

Apenas a cabe�a aparece,
como um c�o raivoso.

Voc� me assusta, quando fala assim.

N�o tenha medo. Talvez ela
deixe-nos em paz.

N�s apenas queremos v�-la,
n�o provoc�-la.

E se ele me pegar?

N�o tenha medo. Se voc� segurar
uma p�, ela vai ficar com medo.

O qu�?

Ela se assusta facilmente.
Voc� sabe como ela �.

Voc� a tem que ver primeiro.

Se ela nos vir primeiro,
ent�o...

Oh, estamos falando muito alto.

Temos que ficar quietos,
assim ela n�o subir� no barco.

N�o vamos continuar.
Por favor, vamos voltar.

Vamos s� um pouquinho
mais adiante.

Eu n�o irei mais.

Voc� n�o disse que n�o tem medo
de coisa alguma?

Ela fica na costa,
n�o entra na �gua.

N�o tenha medo.
De que est� com medo?

Volte, vamos voltar.

- Eu quero voltar.
- Psiu!

Sente-se. Sente-se.

S� mais um pouco.
Parece que ela est� vindo.

Parado.

Ela vai saltar de algum
lugar a qualquer momento.

Uau!

N�o tenha medo, Timka,
estamos longe da costa.

Venha c�, n�o tenha medo.

Venha. Sente-se.

Est� bem, l�.

N�o quero mais v�-la.

N�o esperaremos por ela, Timka.

Vamos pescar.

Gra�as a Deus!

Oh, est� fervendo.

Qual o problema, Timka.
Em que est� pensando?

Em Kikimora.

N�o pode esquec�-la?

Eu posso, mas n�o posso escut�-la
cantar.

- O qu�?
- Sim, Kikimora canta?

Pare com isso. � s� sua imagina��o.

N�o, eu realmente a escutei.

Voc� apenas imaginou.

Eu n�o imaginei. Escutei.

Timka, eu pus o peixe,
mas me esqueci do sal.

- Volte logo, tio Lyosha.
- Sente-se

Coloque sua jaqueta.
Olhe o fogo.

N�o me demorarei muito.

Fumar mata.

N�o importa.

Ops, o que est� fazendo?
Timka!

Fumando.

Sua m�e ir� me escaldar,
se pensar que eu o ensinei.

D�-me o isqueiro, por favor.

- Onde encontrou cigarros?
- Na jaqueta.

- O que voc� fez?
- Fumar n�o � bom.

Eh, Timka?

Veja o que acontece, se voc� fuma.

- O que diz?
- Fumar mata.

N�o deveria fumar.
Optima.

Fumar causa congest�o
e impot�ncia.

O que � compet�ncia?

� um tipo de c�ncer, ou o qu�?

Voc� ainda � muito novo,
esque�a-se disso.

- Pergunte para sua m�e.
- De qualquer jeito, voc� deveria parar.

Eu costumava beber, mas ent�o eu parei.

Pararei de fumar tamb�m.

- E voc�? Ir� beber vodca?
- N�o.

Boa coisa. Eu costumava beber,
eu sei como �.

N�o sei, todo tipo de coisas...
acontecem.

As pessoas afundam.

E ent�o come�am a beber.
Eu costumava beber tamb�m.

Que bom que eu parei.

Yurka, voc� viu algu�m
rondando por aqui?

N�o, n�o vi pessoa alguma.

O que aconteceu?

Venha e veja o que aconteceu.

Ooh!
O que foi isso?

Eles levaram o motor ontem � noite.

Foi roubado?

N�o pode ver?
Tudo foi roubado.

Roubo? Em nossa aldeia.

Entendo.

Nada al�m de maldade.

Vou perguntar ao Kolya. Ele pesca durante
a noite. Talvez tenha visto algo.

N�o sei, eu n�o vi coisa alguma.
Talvez eu veja algo amanh�.

Se eu o vir, irei mat�-lo.

O qu�?

Algu�m roubou meu motor.

- Onde?
- L� embaixo.

- Voc� ouviu alguma coisa?
- N�o.

Como isso � poss�vel, Lyoha?

N�o entendo.

Problema.

Oh, ai!
Voc� disse que foi uma besteira.

N�o posso acreditar.

Se voc� n�o precisa mais do barco,
pode me emprestar.

Claro. Pegue-o, por favor.

Eu esperava que voc� dissesse isso.

Svetka, entre.

Trancamos a porta para Svetka.

Assim eles n�o ir�o nos perturbar
enquanto conversamos.

Oh, que perda.

Do banho?

Eu estava colhendo cogumelos.

Tio Lyosha, irei com voc�.

Timka, por que est� aqui?
Devagar a�.

Irei por longo tempo,
ficarei fora o dia inteiro.

Mam�e me disse para trabalhar com voc�
o dia inteiro.

- Eles roubaram seu motor?
- Sim.

- Quem?
- E quem lhe disse?

Kolobok.

- Voc� foi v�-lo tamb�m?
- Sim.

Vamos sair.

Cara, essa foi uma grande volta.

O Kolobok est� sempre b�bado?

De vez em quando, �s vezes.

Quando ele recebe sua pens�o,
ele bebe.

- Aonde vamos agora?
- � pol�cia.

Passe-me a 11.

- O que vamos fazer?
- Uma acusa��o.

Empurre aqui.

Acha que o encontrar�o?

Seu motor j� foi vendido.

- Como vou entregar o malote?
- N�o sei.

O que est� fazendo a�?

N�o h� gentileza.

O que est� pensando?

H� algum problema?

Voc� pensaria que sim.

� estranho.

Algumas pessoas dizem que sabem.

Ningu�m sabe.

De fato, ningu�m conhece a verdade.

Isso � uma decep��o.

Mam�e colocou-me para ado��o,
quando eu tinha 5 anos.

Eles disseram que ela me abandonou.

T�nhamos fome.

A vida era dura.

Minha irm� s� tinha 1 ano.

Ningu�m sabia se seria melhor ou pior.

Deveria ter sido feito
daquela maneira.

� assim que acontece
neste mundo.

Enquanto o p�ssaro ainda � pequeno,
deve ser colocado na gaiola.

Outra vez?

Est� ficando frio.

Pode ser que facilite, ou n�o.

Ent�o, eu pensei...

Talvez estejam dizendo "ol�"
de outro mundo.

Gra�as a Deus.

Tudo pode virar.

Quanto custam os cigarros?

N�o sei.

D�-me sua m�o, Timka.

H� muitas pessoas,
voc� pode se perder.

N�o v� longe.
Voltarei logo.

Miau!

Ele perguntou aonde voc� vai?

Vou � ag�ncia postal,
conseguir um novo motor.

Natalya Andreyevna.
Roubaram meu motor.

Eu n�o me importo.

Tenho que entregar o malote.

Precisarei de um novo.

Acha que temos no almoxarifado?

Voc� deveria ordenar um.

Leva tempo para se conseguir.

Eu o terei aqui em um m�s.

Irina, voc� n�o levou ativos
em considera��o?

Iria entregar o malote
sem um motor?

Deveria pensar num jeito.
Por favor, escreva um pedido.

Para mim, chega.

N�o aqui, no secretariado.

Onde est�o meus papeis?

- Aonde vai agora?
- Para a casa de minha irm�.

Como voc� nunca me disse
que tinha uma irm�?

Eu lhe disse uma por��o de vezes.

Voc� n�o escuta e depois fica fazendo
perguntas o tempo todo.

Por que n�o ligou primeiro?

N�o sabia que iria parar aqui.

Voc� cortou o cabelo de um modo
diferente.

Foi Gluki quem mandou?

Um gato cinza vem a mim todas as noites.

Senta-se em meu peito.

Observando-me.

Eu me viro, olho de novo e
o gato foi embora.

N�o h� gatos cinza em nossa aldeia.

Voc� bebe?

O que o faz dizer isso?
N�o tenho bebido nos �ltimos 2 anos.

Os vizinhos podem confirmar isso.

- Timka, voc� lavou suas m�os?
- Lavei.

Pegue um pouco de compota.

Que horas s�o?

14h40.

Venha, preciso falar com voc�.

Ou�a, eles roubaram meu motor.

Como aconteceu?

Como... eles vieram e roubaram.

Eu estava na ag�ncia postal Prometeram-me
um novo, mas ter�o que compr�-lo.

- Pode me emprestar algum dinheiro?
- Voc� n�o me deu nenhum.

Eu lhe dei todo tempo,
mesmo quando n�o o tinha.

Realmente, n�o tenho dinheiro.

Conhece o general?

Ele vem aqui para pescar.

Eu arranjo tudo para ele,
todas as vezes.

Tio Lyosha, aquilo �
uma � uma plataforma de lan�amento?

Como eu saberia?
Eu tampouco nunca estive aqui.

�timo.

Olhe para o tamanho daqueles vag�es.

Ele vai nos ajudar com a m�quina.

Sauda��es. Bem-vindo.

Para o centro. O pelot�o est� alinhado.
Relat�rio do comandante da esquadra.

Pronto, dispensados.

Pronto. Dispensados.
Alinhados. Dispensados.

Ou�am �s ordens do comandante.
Foguete 421 pronto para ser transportado.

Voc� veio.

- Quer dar uma olhada de perto?
- Gostaria de falar com o general.

N�o, ele est� ocupado agora.

Posso lhe deixar uma mensagem?

- S� dizer um "oi".
- Est� bem.

Isso n�o era assim.

Quem colocou isto aqui?

N�o vou p�r um trinco.

N�o, n�o colocarei.

Eles devem ter sorvete ali.

Tio Lyosha, eles t�m sorvete?

- Voc�s t�m sorvete?
- Plombir.

D�-nos um Plombir.
Estaremos sentados � mesa.

Tio Lyosha, posso lhe mostrar
como meu gato dan�a?

N�o quer sorvete?

Ainda est� pensando em seu motor?

Senhorita, o que tem para beber?

� "happy hour",
s� temos coquet�is.

O que � isso?

Todos os coquet�is custam
metade do pre�o.

Gostaria de vodca.

N�o tem vodca. S� coquet�is.

Tequila Sunrise, Mojito,
Margarita.

Belarus...

- Um pouco mais forte que Margarita?
- � tudo.

50 ml de tequila.

Mais 50 ml de suco de lim�o.

Um pouco de gelo.

Tenho um amigo na aldeia
que adoraria isso.

Kolobok.

200 rublos.

N�o bebo nada h� dois anos.

Dois anos?
Por que n�o me disse isso?

N�o � o suficiente.

Um pouco mais.

N�o, melhor me dar um sorvete.

Sorvete.

Ou�a, eu tenho tudo resolvido.

Pedirei dinheiro para a mam�e.

Ela me dar� e eu lhe darei.

Ela o ama muito.

Eu me esqueci de dizer a Kolobok.

Tenho algumas batatas cozidas.
Ele poderia com�-las.

Acho que a pol�cia encontrar� seu motor.

Encontrar�.

Timur!

Venha c�!

Venha c�!

Venha c�!

Onde esteve hoje?
Onde esteve, hein?

Fiquei louca de preocupa��o.
Pensei que tivesse se afogado.

Quem lhe deu permiss�o?
Quem lhe disse para ir?

Ingrato.

Mam�e, pensei que tivesse me permitido.

A sua cabe�a est� assim t�o vazia,
seu velho tonto.

- Eu pensei que voc� tivesse deixado.
- Deixei voc� andar por a�?

Voc� lhe disse para ir comigo.

Voc� deixou que ele fosse comigo!

Eu deixei-o o qu�? N�o, n�o deixei.

Voc� nunca mais vai fazer isso!

Sim.

Nunca mais v� a sua casa novamente.

Mam�e, ele � bom.

Voc� poderia ao menos ter ligado.

Eu menti e ele acreditou em mim.

A linha telef�nica n�o funcionou.

Entre. Procurei por voc� o dia todo,
como uma louca.

Voc� est� escutando a "Ligue-me".
Continuamos com nosso programa.

Aqui no est�dio, est� uma garota, Kolima.
O amor est� em seus olhos.

Ele quer voltar. Acredita que ir�
trabalhar como um educador aqui.

Ele disse que acabou o curso e
parece que ele fez isso.

� o �nico centro educacional
como o lar, onde a esperan�a existe.

Eu espero

que todos eles ir�o se tornar
boas pessoas,

que come�ar�o suas pr�prias
fam�lias.

Fam�lias normais.

E que todos ter�o uma casa ador�vel

e que seu filhos

nunca partir�o.

E todos ser�o bons.

- Oi!
- Oh, oi!

Eu comprei pomada para voc�.

Esqueci-me de entregar-lhe.

Obrigada.

Est� louco?

O qu�? Por que estaria louco?
Segure isto.

Que bom que voc� veio.
Voc� pode esfregar a pomada.

Sem problema.

Fique quieto, n�o acorde Timka.

Vamos.
Carregue-o para seu quarto.

Deixe-o. Ele voltar� para mim
novamente.

� melhor se ele for para seu quarto.

Deixe-me.

Com um pouco mais de for�a.

Isso � bom.

As mulheres adoram ser espremidas.

Voc� pode esfregar um pouco
em mim, tamb�m.

Voc� entendeu tudo errado.
V� para casa.

Eu n�o entendo.

Obrigada.

Como vai ser nossa casa?

N�o caminhe na minha frente.

Como ser� a escola?

Como saberia? Boa.

O que houve?
O que aconteceu?

Desastre.

- O que aconteceu?
- Eu esqueci-me de meu gato.

- Venha c�.
- N�o partirei sem meu gato.

Vamos, embale suas coisas depressa
e espere por mim aqui.

Lyoha! Lyoha! Lyoha!

Ou�a.

Continue dan�ando.

Por que est� t�o feliz?

Encontrei um trabalho em Arhangelsk,
imagine isso. Estamos indo, Lyosha.

N�o gosta daqui?

N�o, todos aqui me odeiam.

Est� bem Timka, vamos.

Tio Lyosha, eu me esqueci de meu gato.

Eu posso ir busc�-lo
bem rapidamente.

N�o h� tempo.

Escute, Lyoha, eu n�o acabei tudo,
com rela��o � casa.

Pode me ajudar quanto a isso?

N�o irei sem meu gato.

Sabemos.

Arrumei um emprego em Arhangelsk.

Lyoha, muito obrigada.

Diga adeus a Lyosha.

Eu n�o vou a lugar algum.

- Diga adeus.
- Eu n�o quero ir.

- Diga adeus.
- Eu n�o quero ir.

Ent�o, n�s vamos.

Eu disse que n�s vamos.

Eu n�o vou a lugar algum.

Tio Lyosha, venha conosco.

Sente-se quieto.

N�o h� autoriza��o?

- O qu�?
- Autoriza��o.

Farei uma e mandarei para voc�.

Vejo voc� dentro em breve.

Oi, Vitya, por que est� triste?

N�o estou muito bem, hoje.
Bebi Bourbon ontem.

Esqueci-me de deixar um pouco
para a ressaca.

Encontrei uma de cinco em meu terno.
Talvez encontre uma de cem.

O qu�, n�o gostou?

Sim.

N�o h� solu��o. Eles t�m...

Voc� ainda n�o recebeu sua pens�o

N�o, n�o recebi.

E voc� disse que algu�m roubou
seu motor?

Poderiam ter sido eles.

N�o.

Eles o venderam.

Venha comigo.

Vamos, vamos.

N�o posso andar.

Aquele idiota poderia ter dito
alguma coisa.

Ele fala sobre as vietnamitas.
N�o conhece mais nada.

Borisovna, voc� vai com ele.

N�o pode confiar neles.

Quem est� l�?
Lyoha. Venha, sente-se.

Vamos, sente-se.
Eu n�o vou dan�ar.

N�o, n�o vai dan�a agora.

Pegue uma bebida.

- Onde estava?
- Na costa?

Ainda tenho muitas coisas para despachar.
As crian�as est�o bem.

Vitya, n�o fique b�bado
de muita alegria.

Quietos.

Voc� tem dinheiro para as bebidas?

- Como �?
- Vitya est� pagando.

Pagando com o qu�?
Ele ainda n�o recebeu a pens�o.

Ele roubou um motor e
agora est� comprando.

- Que motor?
- N�o estou entendendo.

De que est� falando, Lyoha?

Cale a boca.

Voc� realmente quis dizer isso.
Pense um pouco.

Sei que insultei Vitya
com o motor.

Ele realmente roubou o motor.

Voc� fez a coisa certa
partindo.

- Oi, Yurka.
- Oi!

Por que est� sentado aqui?

Eu vim verificar os ninhos.

Minha press�o sangu�nea subiu.
N�o posso ir para lugar algum.

S� fumando um cigarro e
pegarei meu rumo.

De onde est� vindo?

Eu estava em Plesetsk.

- Acalmou-se?
- O qu�?

- Est� mais calmo agora?
- N�o o bastante.

Est� tudo bem.

Estava esperando at� que se acalmasse.

Somos amigos, n�s nos entendemos?

Sim, Lyoha.

Temos nossas pens�es.

A loja tem de tudo.

Mas ainda n�o est� bom.

Os tempos est�o assim Yura.

(De onde vem a m�sica? Da terra, ou do ar?
Agora ela parou)

(Shakespeare - A Tempestade)

Legenda em portugu�s do Brasil:
Lu Stoker

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