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� dif�cil lembrar,
mas a Europa era assim em 1944.

A II Guerra Mundial
estava em seu 5� ano

e ainda pendendo a favor de Hitler.

Tropas alem�s controlavam
grande parte da Europa.

O Dia D mudou tudo isso.

O Dia D: 6 de junho, 1944

quando as for�as aliadas, sob o
comando do general Eisenhower

desembarcaram na costa
norte da Fran�a.

Em julho, deram in�cio
� sua pr�pria ofensiva.

Em agosto,
Paris havia sido libertada.

Por toda parte, os alem�es recuavam.

Mas as vit�rias dos Aliados
trouxeram problemas.

Suprimentos ainda eram trazidos
da Normandia, a 644 km de dist�ncia

e tornaram-se perigosamente escassos.

O avan�o dos Aliados
teve que refrear.

Um outro problema diante
de Eisenhower era o seguinte,

seus dois generais mais famosos,
Patton, que estava no sul

e Montgomery, no norte,
detestavam-se intensamente.

A rivalidade de longa data
nunca fora t�o acirrada.

Mas n�o havia suprimentos
suficientes para os dois ex�rcitos.

Cada um queria ser aquele
a derrotar os alem�es.

Cada um queria chegar
antes do outro a Berlim.

Em setembro de 1944

Montgomery tra�ou um plano
novo e espetacular

que recebeu o nome secreto
de Market Garden.

Eisenhower, sob grande press�o
de seus superiores

enfim, tomou partido de Montgomery

e a Opera��o Market Garden
tornou-se uma realidade.

O plano, como tantos planos
em tantas guerras anteriores

tinha por inten��o encerrar
as lutas at� o Natal

e trazer os rapazes para casa.

UMA PONTE LONGE DEMAIS

ARNHEN, HOLANDA

SETEMBRO DE 1944

Que barulho � esse?

- Posso olhar?
- N�o, podemos ser atingidos.

Os alem�es ca�ram.

Ent�o, a guerra acabou?

Logo acabar�.

Mas que barulho � esse?

P�nico.

FRENTE DO OESTE ALEM�O
Q.G. DO EX�RCITO

Podem come�ar.

Permita-me dizer, primeiramente,
e creio que falo por todos n�s

o qu�o satisfeitos estamos,
marechal Von Rundstedt

que tenha sido redesignado
comandante das for�as do Oeste.

Discursos servem para
celebrar vit�rias.

Vamos ao que interessa.
Poder a�reo?

Poder a�reo, marechal?

Brevemente, por favor.

- O poder a�reo � �nfimo.
- Muni��o?

Tamb�m � �nfimo.

Tanques... Tropas...
Substitui��es?

- �nfimos.
- Moral?

Inexistente.

O que acha que
devamos fazer?

Dar fim � guerra, seus tolos.

- Por que raios est�o rindo?
- Perdoe-nos.

Temos muita confian�a no senhor.

Todos sabem que jamais
perdeu uma batalha.

Ainda sou jovem.
D�-me algum tempo.

A primeira coisa a fazer

� transformar esta baderna
em algo parecido com um ex�rcito.

Alguma not�cia de quando
pretendem invadir a Holanda?

Parecem ter parado
na B�lgica.

Deve ser por falta de suprimentos.

Por que outra raz�o?

Creio que � porque estamos
recuando mais rapidamente

do que s�o capazes de avan�ar.

Quantos ve�culos
na �ltima hora?

Cinquenta e quatro.

E na mesma hora de ontem?

Noventa e oito.

H� uma semana, sua m�e e eu
capturar�amos a Holanda sozinhos.

O p�nico j� passou.

Ainda n�o acabou,
e esses idiotas n�o percebem.

- Guerras s�o longas.
- Falou o especialista.

Eu tinha 9 anos quando chegaram.

No pr�ximo m�s, terei 14.
Devo saber alguma coisa.

Pai, os Aliados vir�o?

Mas quando?

Q.G. DO GENERAL BROWNING
INGLATERRA

Acabo de voltar pra Inglaterra
de Bruxelas

onde tive uma reuni�o, esta manh�,
com o marechal Montgomery.

Houve outra, mais cedo,
com o general Eisenhower.

Ambos acreditam, como eu que

se o plano do Marechal tiver �xito

poderemos dar fim � guerra
at� o Natal

em menos de cem dias.

Na verdade, o plano
� realmente simples.

Cerca de 35 mil homens voar�o 483 km
e saltar�o atr�s das linhas inimigas.

Ser� a maior opera��o por
via a�rea j� realizada.

Para falar a verdade, algo assim
jamais foi tentado antes.

- Onde tudo isso ir� se dar?
- Na Holanda.

- E quando?
- � aonde pretendo chegar.

Certo.

For�as terrestres: Unidade 30, sob
o general Horrocks, 20 mil ve�culos.

E esta, como voc�s sabem,
� a linha da frente alem�.

Vamos formar uma esp�cie de tapete
de tropas a�reas

sobre o qual a 30� Unidade passar�.

Controlaremos as pontes,
as pontes s�o o principal,

em um ato surpreendente

e as guardaremos at�
que estejam seguros.

Antes de mais nada,
general Maxwell Taylor

Eindhoven.

Voc� tomar� e guardar�
as pontes de l� com a 101�.

General Gavin, voc� e sua 82�

cuidar�o de Nijmegen.

Tome e guarde as pontes.

E Roy, voc� � o premiado:
Arnhem.

A ponte de Arnhem.

- Voc� a guardar�.
- Por quanto tempo?

Monty assegurou que a Unidade 30

percorrer� os 101 km
em dois dias.

Cento e um quil�metros em dois dias.

- Eles devem ser capazes disso.
- Ah, sim.

General Sosabowski, voc� e a sua
Brigada Polonesa ir�o com o Roy.

Eu sinto muito.

Roy

uma vez guardada a sua ponte

e tendo a 30� Unidade a atravessado,
iremos para o leste

diretamente ao cora��o industrial
da Alemanha, o Ruhr.

Uma vez dominadas as suas f�bricas,
n�o h� muito mais que possam fazer.

E � esse o plano.

E partiremos no domingo.

Sete dias?

Por que n�o?
Quanto mais cedo, melhor.

N�s os poremos para correr.

H� algo o perturbando,
general Sosabowski?

- Eu n�o disse nada.
- Precisamente.

Seu sil�ncio � ensurdecedor.

General Browning, eu...

Eu sou um polaco

considerado por alguns
como sendo inteligente.

Se isso � verdade

faz de mim um membro
de uma verdadeira minoria.

As minorias ficam mais
� vontade em sil�ncio.

Eu imaginaria que seria ao contr�rio.
mas voc� desaprova, ent�o?

Fico exultante com o plano
do grande marechal Montgomery.

Prometo-lhe, ficarei devidamente
extasiado se der certo.

Quando der certo.

� claro.
Quando der certo.

Obrigado.

Bem, agora vamos aos detalhes.

Primeiro, precisaremos de...

De que dire��o vir� o seu ataque
e quem o comandar�?

Montgomery ou Patton?

- Model, o que acha?
- Patton.

� o melhor que eles t�m.

Patton liderar� o ataque.

Eu preferiria Montgomery,

mas nem mesmo Eisenhower
� t�o burro.

As tropas do general Bittrich
precisam descansar

se v�o deter Patton.

Devemos envi�-los
a um lugar seguro.

Seguro, quieto e fora do caminho.
Mas onde?

Q.G. DA 82� UNIDADE A�REA DOS EUA
INGLATERRA

- Manterei contato.
- Est� bem.

Por que essa reuni�o t�o urgente?

- Para informar as pequenas mudan�as.
- De que tamanho s�o?

Responderei com a t�pica sutileza
brit�nica: Gigantescas.

N�o podemos entrar
todos de uma vez.

H� homens e equipamentos demais,
n�o h� avi�es suficientes.

Levar� 3 dias para colocar os soldados
em Arnhem, os polacos e os ingleses.

- E quanto a n�s?
- N�s ficaremos bem.

Fora o fato de que saltaremos � luz
do dia, n�o h� problemas.

� luz do dia?

- Isso j� foi tentado antes?
- N�o em algo desta propor��o.

- Acha que h� uma raz�o para isso?
- Esperemos que n�o.

- O que voc� acha?
- Tudo correr� bem.

Estamos sem lua nesta �poca.
Temos que ir durante o dia.

O bastante para chegarmos ao alvo,
a 1 km de dist�ncia.

1,5 km...
Eu me contento com isso.

N�o quero ouvir mais nada.

- H� mais alguma coisa?
- Voc� � meu conselheiro holand�s.

Eu esqueci de lhe dizer algo?

S� que os pr�prios alem�es tentaram
tomar a ponte de Nijmegen

em 1940 e
foram massacrados.

D� a volta!

D� a volta!

Fa�a o que eu mando.

Mas minha amiga mora
nesta rua.

� meu anivers�rio,
e ela tem um presente para mim.

Por favor, deixe-me passar.

Est� bem. Seja breve.

Tem certeza das cores?

Tenho, papai.
Acredite.

Model?

Um marechal em Arnhem? Por qu�?

Os ingleses ter�o
uma explica��o.

Voc� enviou a mensagem
sobre os tanques?

Claro. Mas o Model �
algo de mais importante.

Voc� � um bom menino
e um excelente espi�o.

Agora v� ajudar sua m�e
com o jantar.

- Senhor?
- Sim, Fuller?

- Recebemos dados sobre tanques.
- Como?

A Resist�ncia Holandesa
informa de Arnhem.

- Pot�ncia determinada?
- N�o, senhor, mas tenho...

- Foram identificados?
- N�o por nosso servi�o secreto.

Ent�o, s�o os mesmos boatos
de antes, n�o s�o?

- Acredito nesses boatos, senhor.
- Por qu�?

O consenso � de que
nossa oposi��o

ser� apenas a Juventude
Hitlerista e velhos em bicicletas.

Eu n�o sei por qu�, senhor.

Talvez porque ningu�m do
Servi�o Secreto saiba.

S� quero assegurar que
nossas tropas a�reas

estejam vivas e n�o mortas.

Sei que todos me acham
ansioso demais, senhor,

mas gostaria de pedir outro
reconhecimento da �rea.

Se o senhor n�o se opuser.

Muito bem.

Est� bem, Wilson.

Muito bem.

N�o me preocuparia demais com
o que os outros pensam de voc�.

Voc� � um tanto mais
brilhante que a maioria de n�s.

Isso tende a nos deixar nervosos.

� claro que faremos de tudo para
atender a suas exig�ncias t�ticas.

Mas, por favor, n�o se esque�a

do �nico fator que est�
atrasando nossos planos.

Pode lhe parecer improv�vel,

mas temos um deficit de aeronaves
desesperador.

Eu sei disso.

Surpreende-me que nada tenha sido dito
ao Monty quando bolou o plano.

As zonas de salto devem ser
o mais perto poss�vel da ponte.

Esta �rea n�o serve.

Os soldados n�o podem pousar sobre
chamin�s, mas aqui parece bom.

- Como � o terreno?
- Sinto muito, senhor.

Nossos dados indicam que esse terreno
� fr�gil demais para pousos.

O nariz penetraria ao contato e
a traseira iria para cima. Nem pensar.

Certo.

- E aqui?
- Temo que n�o, senhor.

Ap�s o pouso, quando prepararmos
nosso retorno

nos deparar�amos com a artilharia antia�rea
desse aeroporto alem�o, aqui em Deelen.

Imagino que pretenda nos
deixar pousar em algum lugar.

Sim.
Espero que sim, senhor.

Mas, como eu dizia, n�o podemos correr
o risco de perder uma s� aeronave.

Esse � o problema.

Meu problema � que n�o preciso
apenas de zonas de salto.

Mas zonas de salto que eu
possa guardar e defender.

O resto da unidade chegar� na 2� leva

e a Brigada Polonesa do
general Sosabowski, com a 3�.

Compreendo, senhor, mas acreditamos
ter achado o local ideal.

� grande o bastante para o que
precisam. � plano e firme.

- E pode ser facilmente guardado.
- Onde raios �, ent�o?

Bem, na verdade, n�o est�
nesta fotografia.

Seria...
Com licen�a, senhor.

Seria mais ou menos aqui,
eu acho.

Mas isso fica a uns
16 km da ponte.

Um pouco menos de 13. Se n�o
se importa de olhar aqui.

Veja, o terreno � f�cil
de ser atravessado.

Todos os nossos dados
confirmam isso.

Sim, senhor?

Estava s� verificando
de que lado voc� est�.

Ora, uma zona de salto a
13 km da ponte de Arnhem

pode ser vista como
problem�tica por alguns.

Ele n�o pode estar falando s�rio.

Infelizmente, ele est�.
Deve saber o que est� fazendo.

� mais do que eu sei. Por que ele
teria esse privil�gio?

N�o pode, nem com grande esfor�o
imaginativo, ser considerado ideal.

Mas os planadores levar�o um esquadr�o
de jipes de reconhecimento

equipados com
metralhadoras Vickers duplas.

Assim que pousarmos, eles
correr�o para a ponte

e a guardar�o

at� que os demais batalh�es
cheguem a p�.

E ser�o velozes o bastante para
guardar as 2 pontas da ponte?

- Certamente.
- �timo.

Meu quartel-general ser�
no centro, com a 82�.

Agora, lembrem-se de que estamos
totalmente interligados.

Esta � uma opera��o de corpo inteiro.

A 101� passa a Unidade 30
at� a 82�.

A 82� passa at� a
tropa a�rea brit�nica.

Se um grupo falhar,
ser� um fracasso para todos n�s.

Tudo de que precisamos agora
s�o 3 dias de c�u claro.

Muito obrigado, cavalheiros.

Apenas o clima pode
nos deter agora.

O clima! Cristo!

E quanto aos alem�es?
N�o acham que, se n�s sabemos

que Arnhem � crucial para a sua
seguran�a, eles talvez n�o saibam?

Veja bem.

As poucas tropas
na regi�o s�o

de segunda classe.

N�o s�o de alto calibre.

De jeito nenhum.
Voc� entende?

Deveria confiar mais nos relat�rios
do Montgomery.

Ele tem nos servido muito bem
nos �ltimos 3 ou 4 anos.

Eu lhe direi quanta
confian�a eu tenho.

Estou pensando em lhe pedir
uma carta sua

declarando que fui for�ado
a agir sob suas ordens

caso meus homens sejam massacrados.

Entendo.

Sim, entendo.

Quer essa carta?

� claro que n�o.

No caso de um massacre,
que diferen�a far�?

- N�o acredita em mim, senhor?
- Certamente que n�o.

Muito bem, rapazes, o Naafi chegou.
Descansem.

Deus do C�u!

Sinto muito, senhor.
Mas o que �, ent�o?

N�o creio que estes
r�dios s�o bons o bastante

para aguentar 13 km da zona
de salto at� a ponte de Arnhem.

Por acaso, n�o teria um cigarro,
teria, senhor?

Funcionam perfeitamente.
J� os usei nem sei quantas vezes.

J� me disse isso.
Nem sei quantas vezes.

Bem, n�o tive problema algum
com eles no deserto.

Sim, eu sei,
mas o problema, Cole,

que realmente est� me preocupando
� que a Holanda

por ser semi-submersa, � mais molhada
que a maioria dos desertos por ai.

Tende a ter bem mais �rvores.

- H� biscoitos?
- Eles est�o na lata, senhor.

N�o deveria avisar ao general,
se tem tanta certeza, senhor?

Se eu tivesse,
acredite, eu avisaria.

- E se n�o funcionarem?
- Que diferen�a far�?

O pr�prio general estar�
na ponte ao anoitecer.

Ele n�o ter� que contatar a ponte,
se estiver nela, ter�, senhor?

Bem, se algu�m ir�
criar dificuldades

n�o serei eu.

O operador do projetor est� almo�ando.
Estar� pronto em breve.

Voc� est� indo bem, Fuller.
N�o se preocupe. N�o preciso almo�ar.

Merda. Quase l�, senhor.

Valer� cada minuto, senhor.
Acredite.

Pronto.

Uma vista espl�ndida do campo
da Holanda. N�o vejo nenhum tanque.

Espere, senhor.
Est� bem mais claro no pr�ximo.

Se eu puder...

Agora.

- O pr�ximo.
- Sim, senhor.

Mandei ampliar este aqui.

N�o devo me preocupar com isso.

Mas, senhor, est� vendo os tanques.

Duvido que estejam ativos.

- Mas eles t�m armas.
- N�s tamb�m.

Mas, senhor,

se n�o estivessem ativos, por que
tentariam escond�-los?

Conduta de rotina, Fuller.

Mas recebemos relat�rios
da Resist�ncia Holandesa.

Eu os li!
E o marechal Montgomery tamb�m.

Ou�a bem.

J� houve milhares de fotos
deste tipo e de outros.

- Quantas delas tinham tanques?
- Apenas estas, senhor.

E voc� considera, seriamente,
nos pedir que cancelemos

a maior opera��o montada
desde o Dia D

por causa de tr�s fotografias?

N�o, senhor.

16 ataques consecutivos foram cancelados
nos �ltimos meses por v�rias raz�es.

Desta vez,
a festa est� de p�

e ningu�m vai cancel�-la.

Fui inteiramente claro?

Sim, senhor.

Q.G. DA 30� UNIDADE
DO GENERAL HORROCKS

LEOPOLDSVILLE,
FRONTEIRA BELGO-HOLANDESA

Obrigado, Waddy.

Obrigado, cavalheiros.

Sentem-se, cavalheiros.
Por favor, sentem-se.

Cuide disto.

Obrigado, cavalheiros.
Obrigado.

Cavalheiros, esta � uma hist�ria
que contar�o aos seus netos

e os entediar�o incrivelmente.

O plano se chama
Opera��o Market Garden.

Market � o elemento a�reo,
e Garden, as for�as terrestres.

Que somos n�s.

Esta � a nossa posi��o
na fronteira belga.

Amanh�, tr�s unidades a�reas come�am
a pousar na Holanda.

Trinta e cinco mil homens,
vindos de 24 aeroportos

em avi�es de tropas
ou em planadores.

A unidade americana 101 aqui

perto de Eindhoven,

a unidade americana 82 aqui

ao sul de Nijmegen,

e nossa pr�pria 1� Divis�o A�rea
e uma brigada polonesa

aqui em Arnhem,

103 quil�metros

atr�s das linhas inimigas.

A sua miss�o � a de
tomarem e guardarem

todas as pontes
destas tr�s �reas.

Nossa miss�o � abrir um buraco

na linha de frente alem�, aqui,

e depois corrermos
por esta estrada

unindo-nos a cada divis�o
a�rea pelo caminho.

A velocidade � o fator vital.

O plano � atingirmos Eindhoven
em duas ou tr�s horas

e Arnhem em dois ou tr�s dias.

Este, cavalheiros,
� o trof�u,

a ponte sobre o Rio Reno,

a �ltima ponte entre
n�s e a Alemanha.

A largada ser� as 14:35h,
amanh� a tarde.

A Guarda Irlandesa, sob o comando
do Coronel Vandeleur, sair� na frente.

- Cristo, n�s, de novo?
- O que diz disso, Joe?

Encantado, senhor.
Realmente, encantado.

Eu o escolhi para ir na frente

n�o apenas por sua extraordin�ria
habilidade combativa,

mas tamb�m porque

caso os alem�es o capturem,
o que � improv�vel,

assumir�o, por suas roupas, estarem
diante de um campon�s miser�vel

e o libertar�o imediatamente.

Manter a velocidade
do nosso avan�o

ser�, sem d�vida, muito duro,
j� que h� uma �nica estrada.

Mas, haja o que houver,

teremos que alcan�ar a 1� Divis�o
A�rea em 48 horas.

Agora, cavalheiros,

n�o estou dizendo que esta ser�
a festa mais f�cil

a que j� fomos,

mas ainda assim,
eu n�o a perderia por nada.

Gosto de pensar nisto

como um daqueles filmes
americanos de Velho Oeste.

Os paraquedistas,
desprovidos de equipamentos

e de alimentos.

Eles s�o os latifundi�rios
sitiados.

Os alem�es, bem,
naturalmente, s�o os vil�es.

E a Unidade 30...

N�s, meus amigos,
somos a cavalaria

a caminho do resgate.

Aposentos do
Coronel Frost

1� Divis�o A�rea Brit�nica,
Inglaterra

Quer que ponha isso
na mala tamb�m, senhor?

N�o, obrigado, Wicks.
Eu o carregarei.

N�o se esqueceu dos meus
tacos de golfe, n�o �?

Eles vir�o mais tarde,
no carro oficial, senhor.

E quanto a...

Como, senhor?

Quanto ao meu palet� de festa?

Tem certeza de que vai
precisar dele, senhor?

Bem, esperemos que sim.

UNIDADE A�REA 101 DOS EUA,
INGLATERRA

Por que n�o para com isso?

� cheio de vitaminas.

Tome, Eddie.
Um pouco de for�a.

Onde voc� a colocou?

- Merda, Eddie, devolva-a.
- Certo.

Ai est�.

Queria que n�o tivesse feito isso.

Meu problema � que n�o me anima
a perspectiva de morrer.

Ent�o, n�o morra.

Beber essa porcaria n�o
vai mant�-lo vivo.

O que o far�?

- N�o levar um tiro.
- E o que garante isso?

Nada com certeza.

- Voc� garante.
- Eu garanto o qu�?

Diga-me, Eddie.
Diga-me que n�o vou morrer.

Est� bem, voc� n�o vai morrer.

N�o, n�o. Garanta-me isso.

Quero que voc� me garanta
que n�o morrerei.

Eu te garanto.

Venha. Vamos lhe
dar algo de comer.

Eu n�o estava brincando.

Eddie,
voc� estava brincando?

Major Fuller.

Meu nome � Sims.
Importa-se se eu acompanh�-lo?

Claro que n�o, senhor.

S�o tempos intensos.

Voc� deve estar exausto.

Voc� est� exausto?

Quem n�o est�?

Temos recebido relatos
de v�rios de seus amigos.

Eles est�o preocupados com voc�.
Acham que talvez precise descansar.

Todos n�s precisamos.
Por que me diz isso?

� porque eu criei
problemas?

Sou um m�dico.
Estou s� preocupado com sua sa�de.

Acho que talvez devesse
tirar uma licen�a m�dica.

Mas por qu�?

N�o estou doente.

N�o fiz nada de errado.

Claro que n�o.
Est� s� um pouco cansado.

Eu estou cansado.

Acho que devemos ir.

N�o h� como evitar isso?

N�o quero ficar
para tr�s, por favor.

N�o est� em minhas m�os, meu rapaz.

Eu n�o queria perder a festa.

Mexa-se, amigo.
Assim mesmo.

Lar, doce lar.

E pensar que tivemos apenas sete dias
para organizar tudo, � um...

Grande milagre.

A prepara��o para o lan�amento
do Dia D levou 6 meses

e teve a metade da propor��o
disto aqui.

- Como se sente?
- Bem.

Ficarei ainda melhor
quando chegarmos na Holanda.

Lembra-se de que, quando fui
designado para este cargo

lhe disse que nunca havia saltado,
mas que achava que deveria tentar?

- Bem, voc� me fez um grande favor.
- � mesmo? Qual?

Voc� disse: "Roy, voc� est� velho
e pesado demais para isso."

Eu disse?
Foi esse o favor?

Bem, eu n�o contei toda
a verdade aquela vez,

mas tendo a passar mal no ar.

Minha Nossa.
Mas em todo voo?

Bem, logo descobriremos,
n�o �?

Vamos! Tira essa porra
desse jipe daqui!

Logo estaremos em casa, Harry.

- � melhor que o deserto, n�o �?
- Como �?

Mais f�cil que andar, senhor.

Se voc� diz, Hancock.

Est� tudo bem, senhor.

A artilharia abrir� caminho
para o seu avan�o inicial.

Sim, seguiremos assim que
a barragem tenha in�cio

- Sim, me parece �timo.
- Siga-o bem de perto.

Mas, sabe,

isto n�o ser� t�o f�cil
quanto todos parecem crer.

N�o, n�o pensei que seria.

Bom dia, Alan. Suas belas adormecidas
sabem que h� uma guerra, n�o?

Sem d�vida, senhor.

� verdade que os alem�es aumentaram
as tropas na linha de frente?

Sim. � claro que n�o nos deixar�o
andar pela porta da frente.

Ol�, Bob! Espero que o enterro
n�o seja o meu!

E ainda me preocupa
bastante

o fato de contarem com essa
estrada para tudo.

Mas n�o h� alternativa.
Bom dia, Tom.

Ent�o, decidi tratar
a estrada como uma ferrovia.

Ningu�m, repito,
ningu�m poder�

colocar qualquer ve�culo sobre ela
sem a minha permiss�o.

- Inclusive eu?
- Boa sorte, senhor!

Voc� tamb�m!
Especialmente voc�, Joe.

Bom dia, Derek!

Ainda bem que algu�m sabe
aonde estamos indo.

Tempo, Joe.
Esse � a chave.

N�o podemos correr o risco
de nos atrasar.

Por isso, haja o que houver,
mantenha os tanques andando.

Meu Deus do c�u.

Isso � apenas a 101�.

Os outros dois grupos
est�o na rota norte.

A Hora H � em 90 minutos.

- � melhor eu ir andando, senhor.
- Certamente, Joe.

- Alguma mudan�a imprevista, Bob?
- Sim, senhor.

Diante de dificuldades,
sinalizaremos com fuma�a roxa.

Muito bem.
E boa sorte, Joe!

Obrigado, senhor.

Acha que dar� conta disso?

N�o tenho outros planos
para esta tarde.

Eu lhe disse para arrancar
esse maldito dente.

Que diabos � isso?

Artilharia antia�rea.

Q.G. DO GENERAL BRITTRICH
SUL DE ARNHEM

General Bittrich!

Aqui dentro, Matthias.

Fant�stico, n�o �?

Ter tanto poder nas m�os,
por uma s� vez.

Preparar.

Vamos, mexam-se!

Se n�o houver mais resist�ncia
na estrada, deveremos ficar bem.

Aonde pensam que est�o indo?

Companhia B, aqui!

Companhia A, ali!

Q.G. DO MARECHAL DE CAMPO MODEL

Hotel Hartenstein,
perto de Arnhem

Perdoe-me interromper,
marechal, mas

os paraquedistas ingleses
pousaram

a tr�s quil�metros daqui.

Por que fariam isso?

N�o h� nada de
importante aqui.

Eu! Eu sou importante.

Devem estar vindo
para me capturar.

Chame meu chofer e um carro.

Evacue o quartel-general.

E n�o esque�a os meus charutos.

General!

- O senhor est� bem?
- Estou.

Vamos, pessoal,
peguem suas coisas e mexam-se!

- � agora, Jim.
- Sim, senhor.

Voc� est� bem?

Certo! Vamos!

Continue tentando.

Tem que ter algu�m l�!

Desculpe-me.
Nada faz sentido.

Dizem que milhares de soldados
est�o pousando sobre a Holanda.

- Sim, a oeste de Arnhem.
- Bem em cima do marechal Model.

N�o consigo contatar
seu quartel-general.

Um grande contingente pousou
ao sul de Nijmegen.

Nijmegen?
Eles querem a ponte.

Isso n�o importa.

Talvez tenham pousado
na sopa do marechal.

Voc� gostaria disso, n�o �?
Escute.

Cuidarei de Arnhem.

V� para Nijmegen
o mais r�pido poss�vel.

Abata tudo o que se mover,

todo homem que ande.
E guarde a ponte.

N�o. O marechal Model.

Nada deve cruz�-la.
Est� claro?

Deve proteger a ponte
a qualquer pre�o.

- Entendido?
- Claro.

Ryan e Ross,
venham comigo.

Cubram o lado direito.

A que dist�ncia fica o Q.G.?

A 1 km. Talvez mais.

O brigadeiro Lathbury acaba de partir.

Johnny Frost e
o 2� Batalh�o est�o na beira do rio.

�timo.

Obrigado, Baker. Not�cias
dos jipes de Freddie Gough?

- N�o foi confirmado.
- � muito azar, senhor.

Considerando os poucos planadores
que perdemos na chegada.

Parece que muitos dos jipes
n�o chegaram

e os que chegaram foram destru�dos
em uma emboscada.

Ent�o, ningu�m chegar� na ponte
de Arnhem, a n�o ser a p�.

Espl�ndido.

Devem vir do hosp�cio que fica
do outro lado da mata.

Escaparam no bombardeio
desta manh�.

Acha que eles sabem de
algo que n�o sabemos?

Todas as armas, iniciar fogo!

Certo, vamos andando.
Vamos andando.

Motorista, avance.

Acionar a fuma�a roxa!

Acionar a fuma�a roxa!

Protejam-se!

- Carregar!
- Fogo!

Ponham os feridos ali.

Tire aquele tanque da estrada.

Joe, como � que...

Como esperam que cheguemos
na hora em uma estrada como esta?

Voc� n�o sabe o pior.

- Este trecho em que estamos...
- Sim?

� a parte larga.

Peter, o general est� vindo.

- Como estamos indo?
- N�o muito bem, senhor.

N�o conseguimos contatar
o general Browning,

a 30� Unidade ou a Inglaterra.

Logo, ningu�m sabe
que chegamos bem.

N�o que saibamos, senhor.

E quanto aos aparelhos VHF?

Bem, parece que eles foram entregues
com os cristais errados.

- Ent�o, s�o in�teis?
- Sim, senhor, temo que s�o.

O Brigadeiro Lathbury e o Coronel Frost
sabem o que aconteceu

- com o esquadr�o de jipes?
- N�o que saibamos.

N�o temos contato com
as unidades a caminho de Arnhem.

N�o � uma situa��o
das mais satisfat�rias.

N�o compreendemos.
O equipamento � �timo.

Ent�o, pelo amor de Deus,
resolvam isso

antes que tenhamos um desastre
imenso nas m�os.

Senhor.

Hancock...

H� lun�ticos rindo de mim
na mata.

Meu plano original desmoronou,
j� que os jipes n�o chegaram.

Minha rede de comunica��o
est� completamente inativa.

Realmente cr� que tudo
isso possa ser aliviado

por uma x�cara de ch�?

Mal n�o far�, senhor.

EX-Q.G. DO GENERAL BITTRICH,
AGORA OCUPADO PELO MARECHAL MODEL

Perdoe-me retornar,
marechal.

Preciso pedir permiss�o,

se for necess�rio,

para explodir as pontes
de Arnhem e Nijmegen.

Isso est� fora de quest�o.

Nunca.
Est� claro?

Precisamos delas
para nosso contra-ataque.

Contra-ataque?
Com qu�?

Eles n�o est�o equipados
para lutar por muito tempo.

Isolados, estar�o perdidos.

Eu conversei
com Von Rundstedt.

Todos os refor�os
chegam a n�s primeiro.

A cada hora, ficamos mais fortes,
e eles, mais fracos.

- Mas se explodirmos as pontes...
- Eles n�o querem as pontes.

Acha mesmo que
se quisessem as pontes

teriam pousado a
12 quil�metros de dist�ncia?

� rid�culo.

Obrigado pelo ch�.

Nossa estonteante captura
da Ponte de Arnhem

�, certamente, um sucesso.

Tenho avers�o a ma��s.
Sinto muito.

Tenho certeza de que os alem�es
ficar�o perplexos.

- H� muitos de voc�s?
- Sim, h� milhares de n�s.

- Obrigada por terem vindo.
- Obrigada.

Vejam, n�o � uma
celebra��o de vit�ria.

Vamos, senhor,
aproveite.

Aproveitarei quando
chegarmos na ponte

e quando a encontrarmos intacta.

Estar�. As coisas n�o
poderiam estar melhores.

- N�o h� nada de errado.
- Eu sei. Isso � o que est� errado.

�REA DA 101� DIVIS�O AMERICANA
A PONTE SON

Jesus Cristo!

Fiquem abaixados!

Merda.

Ainda n�o conseguimos contato.

Ent�o, continue tentando.
Voltarei em breve.

O Brigadeiro Lathbury n�o pode ter ido
t�o longe. Certo, Brown.

Estou certo de que os teremos
consertado quando voltar.

Pode enviar uma mensagem para
a 30� Unidade nesse tro�o?

Sim, senhor. Acabamos de falar
com a 82�, ali adiante.

Capturaram a Ponte Grave
completamente intacta.

Maravilhoso, mas
a 30� Unidade

n�o vai alcan�ar a porra da
Ponte Grave

se a porra da Ponte Son
n�o for reconstru�da.

Pe�a aos nossos primos ingleses
conseguirem uma ponte m�vel.

Eu os encontrarei em Eindhoven,
quando chegarem.

Diga aos imbecis para n�o errarem
e levarem a ponte para a frente.

Entendido?

E n�o se esque�a
de dizer "por favor."

Joe, calculo que faltem apenas
10 km para Eindhoven.

N�o chegaremos hoje.
Logo escurecer�.

Bem, espero que a 101�
aguente at� amanh�.

Giles, lembre-se do que disse
o general: "Somos a cavalaria".

Seria indelicado chegarmos
antes da hora marcada.

Na hora certa,
ser� perfeito.

Estes planos deveriam
ter ficado na Inglaterra.

S�o altamente sigilosos.

Agora, temos todo o necess�rio,

Unidades, planos de defesa,
objetivos

e o cronograma dos
futuros lan�amentos.

Preparei a Ponte Nijmegen
para demoli��o,

se eu a explodir esta noite

esta Opera��o Market Garden
falhar�.

Por que todos os meus generais
querem destruir minhas pontes?

Venha, Ludwig.
Vamos jantar.

Jantar?

Mas, e quanto a estes planos?

Estes planos? S�o falsos.

Apenas um truque.
Queriam que os encontr�ssemos.

Vinho branco ou tinto?

Ainda n�o conseguimos contato
com o Coronel Frost na margem do rio.

- Obrigado, Cole.
- Delta-Charlie-Foxtrot. C�mbio.

Espero que o Johnny encontre
menos resist�ncia do que n�s.

- Precisamos chegar na ponte.
- Estamos totalmente bloqueados.

H� bem mais resist�ncia do que
nos levaram a crer.

Preciso ver pessoalmente
como ele est�. Vamos, Cole.

- Qual a pot�ncia?
- Ainda n�o posso estimar.

A Resist�ncia Holandesa veio
tentar explicar a situa��o.

N�o sei bem o quanto eles sabem.

Carregador, traga essa maca
para estes homens.

- E quanto ao Brown?
- Os dois j� eram, senhor.

Deus todo-poderoso!
Est�o atacando por tr�s.

Creio que ser� mais seguro
se passar a noite conosco.

- Preciso voltar ao Q.G.
- Sim, mas vivo, senhor.

Se conseguirmos chegar l�,
h� algumas casas naquela dire��o.

Podemos nos organizar e tentar
descobrir o que est� havendo.

Puxem-no!

- Est� certo.
- Sargento-Mor.

Vamos, rapazes.
Mexam-se.

- Algo acaba de me ocorrer.
- O qu�?

Estamos usando a camuflagem errada.

Ela � �tima para o campo, mas
n�o enganaremos a ningu�m na cidade.

Vamos.

Sinto muito, mas precisaremos
ocupar a sua casa.

- Muito bem, rapazes. Ficamos aqui.
- A casa do outro lado.

- Se��o Dois, aqui.
- Dick.

Leve seus homens e ocupe
a casa do outro lado da rua.

Assegure-se de que poder� cobrir
a ponte do seu lado.

Sargento, siga-me.

Al�, Delta-Charlie-Foxtrot.

Arranque estas cortinas,
empilhe os m�veis na janela.

Chegamos ao nosso objetivo.
Qual � a sua posi��o? C�mbio.

Nada.

N�o consigo contato nenhum
com a brigada, senhor.

Tentou os demais batalh�es?

Algum sucesso?

Continue tentando.

- Mande-os sair.
- Por favor, mam�e.

- Esta � a minha casa.
- Talvez at� amanh�.

Amanh�?

Sim, mam�e.

Devemos dar o bote
na outra ponta agora, senhor?

"Dar o bote" n�o � exatamente
o que diz o manual, Harry.

Mas nos deixar� tentar, senhor?

Abaixem-se! Protejam-se!

Cobertura! R�pido!

Fuma�a!

Vamos, rapazes!

Andem. Sigam em frente.

Ajudem-nos.

Para tr�s!

Depressa.

- Voc� est� bem?
- Sim, estou.

Lidaremos com eles mais tarde

quando escurecer.

- Chegou at� aqui, Doddsie?
- Sim.

� bom acertar a fresta de primeira.

Cabo, eu disse que � bom acertar
a fresta de primeira, ou...

Eu o ouvi.

�timo.

V� na frente, cabo.

Vamos.
Vamos acabar logo com isso.

Vai!

Agora estamos fritos.
Voc� errou!

Voc� esbarrou no meu bra�o,
seu desajeitado.

Agora, jamais sairemos daqui.

Acertamos um dep�sito de muni��o,
a porra dum dep�sito. Merda!

Coragem de tolos.

Ela diz que s�o barulhentos demais.

Ela tem consci�ncia
de que est� havendo uma guerra?

Ela nunca gostou de barulho.
Ela detesta.

Est�o vindo.

Com licen�a.

Muitos deles?

N�o sei dizer.
Podemos apenas ouvi-los por enquanto.

Cessar fogo!

Fogo!

O comando. Aguardem o comando.

Por ali.
Atr�s dele.

Fogo! Fogo!

Continuem disparando. Vamos.

Cessar fogo.

Desculpe, senhora.

Tente conseguir mais
bandagens, sim?

Voc� ficar� bem.
At� mais.

Fa�a-lhe um curativo, doutor.
Sinto muito por isto.

- Wicks.
- Senhor.

Certo, pode ir.

Leve essa maldita maca para dentro!

Muito bem. Vamos.

Bom dia, o Sr. Cornish
est� por ali.

Sim, obrigado.

Ol�, Dick.
Tudo bem, podem sentar.

- Voc� est� bem?
- Sim. � uma ferida superficial.

- Como est�o as coisas?
- N�o t�o ruins, senhor.

O que � ruim � o seguinte.

- Cuidado.
- Desculpe.

Controlamos o lado norte da ponte.
Os alem�es controlam o sul.

� prov�vel que eles tenham
controle da cidade toda

incluindo a torre da igreja.

Est� dizendo que
estamos cercados.

Sim, algo assim.

- O que mais?
- Senhor.

Fiquei surpreso de encontrar
as tropas de Bittrich aqui.

Sim, bem, n�o acreditou
naquela bobagem que nos disseram.

Sobre a oposi��o consistir
de velhos e crian�as.

Teremos que arriscar.

A situa��o n�o est� melhorando.

- Sargento, como est�o as coisas?
- Senhor.

N�o conseguimos esvaziar as ruas.

A for�a inimiga continua crescendo.
� imposs�vel chegar na ponte.

Obrigado, sargento.

Preciso voltar ao Q.G. antes que
a situa��o fuja ao controle.

Se n�o se importar, Cleminson
e eu iremos tamb�m.

- Tudo bem, Jimmy?
- Vamos andando.

�ltima casa,
janela de baixo, senhor.

Cleminson, venha c�.

Aguente firme, Gerald.

Aqui. Venha.

Pode mover as pernas?

Deve ser a coluna.
Podem nos ajudar?

- Como?
- N�o conhecem um m�dico por aqui?

Podemos lev�-lo a um hospital.

Podem ir. Ele ficar� bem.

V�, senhor.

V�.

Suba.

Eles certamente est�o nos fundos.
Como est� na frente?

Estamos cercados.

Sim. Estamos.

Eu esperava v�-lo novamente,
general Sosabowski.

Por favor, sente-se.

O avan�o polon�s foi cancelado
novamente. Quero uma explica��o.

Imagino que a n�voa seja
respons�vel por isso.

Fui informado que avi�es foram
desviados 80 km ao sul.

Explique-me por que meus homens
n�o podem ir para l�

e ent�o voarem para Arnhem.

Essa � uma pergunta sensata.

N�o quero incomod�-lo com a enfadonha
terminologia meteorol�gica,

mas a quest�o � que,
gostando disso ou n�o

a n�voa... ela se move.

� claro que sim. Para onde?

� muito dif�cil saber, general.

E a n�voa � muito inst�vel.

Quando achamos que a apanhamos,
ela se reverte

e nos deixa para tr�s.

Queira sentar-se, por favor.

O que quero dizer �,

ainda que movamos suas
tropas por 80 km ao sul

embora, o sol esteja brilhando,

provavelmente, quando
chegarmos,

a n�voa poder� facilmente
ter chegado antes.

- Ent�o, temos apenas que esperar.
- E n�o fazer nada.

Creio que � a melhor forma
de diz�-lo.

EINDHOVEN
A 77 KM DE ARNHEM

Ei, voc�! � o Vandeleur?

- Sim.
- Sou o Bobby Stout.

Como vai?

Que dia, n�o?
Olhe s� para eles.

Voc� j� foi libertado?

- Divorciei-me duas vezes. Isso conta?
- Sim, isso conta.

A porra da ponte m�vel,
est� com ela ai?

Quando se refere � porcaria,

imagino que fale da gloriosa ponte
pr�-fabricada inglesa

que � objeto de inveja
do mundo civilizado.

- Isso.
- Os caminh�es est�o por ali.

Como os far�o passar
por esta multid�o, n�o sei.

Sem problemas. Tenho uma estrada
lateral para evitar isso.

- Engenhosidade americana.
- � mesmo?

Na verdade, nasci na Iugosl�via,
mas tudo bem.

Sim.

Q.G. da 82� UNIDADE DOS EUA
SUL DE NIJMEGEN

Pode deixar, senhor.

- Onde voc� estava?
- Com amigos holandeses em Nijmegen.

Veja. � por isso que n�o
podemos tomar a ponte.

Os alem�es levaram suas tropas para l�.

Parece que n�o querem
que atravessemos.

Eles vedaram toda a regi�o.

Veja, pode ver neste mapa.

Todas as ruas que levam � ponte
est�o bloqueadas.

Cada casa em torno dela
est� ocupada.

A Resist�ncia Holandesa diz que �
imposs�vel passar.

Eles podem estar certos.

- Onde est� o capit�o?
- Morto.

N�o perguntei como ele est�,
mas onde ele est�.

Enfermeiro, estamos
sem bandagens aqui.

- Senhor.
- Agora n�o.

- Gostaria que o ajudasse.
- Sinto muito. Coloque-o ali.

Que diabos pensa que est�...

- Pediu que o colocasse aqui.
- N�o quero saber de piadas.

Se n�o ajud�-lo, ele morrer�.

Ele j� est� morto.

Seria importante para mim
se desse uma olhada.

Vamos, sargento.
Por Deus, tire-o daqui.

D� uma olhada nele,
por favor, senhor,

agora

ou estouro a porra da tua cabe�a.

Agora.

Posso examin�-lo rapidamente,
se quiser.

Muito obrigado, senhor.

Filho da puta.

Enfermeiro!

Bem, tirei a bala
de sua cabe�a.

- Ele vai sobreviver, certo?
- Ele ter� uma baita dor de cabe�a.

Agora pode me entregar, senhor.

Esse foi um ato criminoso.
Compreende isso?

- Sim, senhor.
- Espero que tenha valido a pena.

S� o tempo poder�
dizer, senhor.

Minhas a��es n�o dependem
da minha prefer�ncia pessoal.

- Tamb�m compreende isso?
- Sim.

� como colar na escola.

Quando a not�cia espalha que algu�m pode
se comportar como quiser,

a disciplina acaba para sempre.

Ent�o, ter� que ser preso.
Tenente Rafferty.

Sim, senhor, coronel.

Tenente Rafferty,
este � o sargento... Como se chama?

Dohun, Eddie Dohun.

O sargento Dohun me amea�ou
com uma arma

se eu n�o obedecesse �s suas ordens.

- Quero que o prenda.
- Sim, senhor.

Quero que o mantenha preso por,
pelo menos, dez segundos.

- N�o sei se entendi bem.
- Conte at� dez, tenente, depressa.

Um, dois, tr�s, quatro, cinco, seis,
sete, oito, nove, dez. Assim?

Obrigado, tenente.

Creio que isto � seu.

Parece ser meu.

Eu quase me caguei de medo por
sua causa, seu filho da puta.

Tamb�m fez o mesmo,
se o faz sentir-se melhor.

Pode apostar que sim.

- Eddie?
- Senhor.

Voc� n�o teria me matado
mesmo, teria?

Obrigado, senhor.

Para a direita!
Vamos mexer esses rabos! J�!

Parem! Parem!

Vamos, soldado! N�o est�
construindo um castelo de areia.

Vamos, rapazes.
Usem seus m�sculos.

Empurrem!

Vamos, empurrem!

Descarregar, depressa.

- Est� tudo bem, senhor.
- Vamos, mexa-se.

N�o temos o dia todo.

Vamos, empurrem!

Todos juntos, levantem!

Vamos, soldados, martelem.
Temos um cronograma a cumprir.

Firme.

Segurar.

- Quanto falta?
- Cerca de 4 horas, senhor.

Merda.

Vamos, rapazes. N�o estamos
fazendo isso para nos divertir.

- Soldado, venha aqui.
- Sim, senhor.

- Puxe esta corda.
- Sim, senhor.

Nunca construiu
uma ponte m�vel antes?

Nem eu.

Saiam da frente.

N�o temos o dia todo.

Vamos, rapazes!

Certo. Vamos. Todos a bordo.
Vamos seguir em frente.

PONTE SON
A 63 KM DE ARNHEM

- Obrigado, rapazes.
- At� mais.

- O que h�, senhor?
- Est�o 36 horas atrasados.

Tenente.

Senhor.

Vamos entreg�-los �
82� Unidade agora.

S�o bons soldados, os da 82�.

N�o tirem os olhos das suas carteiras.

Sim, senhor.

PONTE GRAVE
A 35 KM DE ARNHEM

Eles chegaram.

A 30� Unidade.
Eles chegaram, companheiros.

Est�o atrasados, seus pregui�osos,
mas n�s lhes perdoaremos!

Foi gentil da minha parte.

Protejam-se!
Peguem o antitanque.

Calcule bem o alvo.

Vamos! Vai perd�-lo!

Vamos, rapazes. Vamos!

Cabo!

Preciso de um jipe.
Muito bem, rapaz.

- Achamos que estava morto.
- Posso garantir que foi um engano.

HOTEL HARTENSTEIN ATUAL Q.G.
DA 1� DIVIS�O A�REA BRIT�NICA

Era o bendito general.

- Bom dia, senhores.
- Bom dia, senhor.

Continuem, obrigado.
Bom dia, Baker.

Bom dia, James.

Harry. Perdoe-me
minha aus�ncia for�ada. Dennis.

- Senhor.
- Lathbury foi posto fora de a��o.

Quero que v� at� a cidade
e assuma o comando da brigada.

- Quando pode partir?
- Imediatamente.

Re�na-os e continue seguindo
em dire��o � ponte.

O resto da divis�o chegou
em seguran�a?

Sim, mas encontramos muitas
dificuldades.

Parece que pousamos em cima
de duas Divis�es SS Panzer.

Santo Deus.

Como pode imaginar,
� dif�cil deter tanques

- com rifles e metralhadoras.
- Mostre-me.

Pode ver o que temos que enfrentar.

Johnny Frost e mais alguns
conseguiram chegar at� a ponte.

Mas os alem�es est�o indo
em dire��o ao rio

e podem j� os ter
bloqueado completamente.

A divis�o inteira est� aqui.
Devemos conseguir chegar at� ele.

Certamente nos d�
uma chance maior.

A brigada polonesa deve chegar �s 12h.

Se chegar.

As decolagens estavam 3 horas
atrasadas, devido � neblina.

Os planadores com o equipamento
dos poloneses n�o chegou.

- Agora, as boas not�cias
- Infelizmente, n�o h� nenhuma.

Como pode ver, estamos cercados.

Aguentamos at� aqui, mas precisamos
de alimentos, rem�dios,

e, acima de tudo, de muni��o.

- Os suprimentos est�o sendo trazidos?
- Sim.

A For�a A�rea Real
est� vindo sempre na hora.

O problema � que os alem�es
ocuparam as zonas de lan�amento.

- Nossos pilotos n�o sabem disso?
- Infelizmente, n�o.

Em nome de Deus, por qu�?

S�o os r�dios, senhor.

Ainda n�o conseguimos estabelecer
contato fora de Arnhem.

Tolos!

Seus tolos! Aqui!

Estamos aqui!

Estamos aqui!

- Aqui.
- Jogue-os aqui.

O que est�o fazendo?
Devem estar nos vendo.

Est�o nos vendo sim, rapaz,

mas foram ordenados a ignorar
sinais vindo da terra.

Pod�amos ser alem�es.

Est�o dando tudo para
os malditos alem�es.

Charles.

Pobre coitado.

Bem, talvez amanh�.

Tome.

Ele nunca conseguir�.
Os atiradores o pegar�o.

Volte!

Vamos, Ginger.

- Ele n�o conseguir� carregar.
- Vamos, amigo!

Traga-a de volta.
Vamos.

Vamos!

Corra, garoto, corra!

Jesus Cristo!

PONTE NIJMEGEM

T�xi!

- Entendeu algo?
- Ela quer que algu�m chame um t�xi.

T�xi.

Casa da Kate ter Horst
perto de Arnhem

- Doutor.
- Boa noite, Kate.

Sra. Ter Horst,
este � o coronel Weaver.

Seu marido ainda
n�o voltou?

Ele j� devia ter chegado.

Deve estar tendo dificuldades
para cruzar as linhas alem�s.

Bem, neste caso

teremos que pedir
uma decis�o sua.

O coronel Weaver
tem um pedido a fazer.

O que fizemos foi:
Criamos um

bolso defensivo, mais ou menos
da forma de um ded�o

tendo o rio por base.

A Sra. Ter Horst fala ingl�s
muito bem, coronel.

Ent�o, compreende que estamos
em boa posi��o

para aguentar at�
que a 30� Unidade nos alcance.

Mas precisamos
de certos arranjos.

Entendo as palavras, mas n�o sei
se entendo a estrat�gia militar.

Temos o hospital, � claro,
mas ele est� transbordando.

Talvez entenda que
precisamos muito

de espa�o adicional.

Nossa casa parece ser adequada.

� s� para os levemente feridos.

N�s os trataremos e
os mandaremos para casa.

Temo que ser� necess�rio
um pouco mais que isso.

Estamos perdendo tempo. Venham.

- Doutor.
- Obrigado, Kate.

Nos veremos.
Eu voltarei.

Entrem. Vejamos.

Por favor, sentem-se.
Pegue esta cadeira.

- Venham comigo, rapazes.
- Muito obrigado.

Sente-se.

Deixe-me ajudar.

Coronel, o major quer
lhe falar l� em cima.

Sim, obrigado.

Tudo bem?

Obrigado.

Ainda est� inteiro, Dodds?

�timo. Tudo bem, Potter?

N�o se aproxime mais.

Podemos ouvi-lo dai.

Um interessante desenrolar
de acontecimentos.

Meu general diz que n�o faz sentido
continuarmos a lutar.

Ele est� disposto a discutir
a rendi��o.

Diga-lhe para ir para o inferno.

N�o temos instala��es adequadas
para faz�-los prisioneiros!

Sinto muito.

Como?

Gostar�amos, mas n�o podemos
aceitar sua rendi��o.

Deseja mais alguma coisa?

Pois bem.

E agora?

Destrua Arnhem.

- Algum avan�o em Nijmegen?
- Nada.

N�o h� como for�ar caminho
at� a ponte?

Eu perderia meus homens a toa.
J� h� in�meros deles l�.

Quer dizer que acabou?

Eu n�o disse isso, disse?

Pagamos por essa ponte
e viemos cobr�-la.

Mas, para isso,
preciso de tanques.

J� os tem, Jimmy.

Os granadeiros ficar�o felizes
em ajudar. N�o �, Alex?

Naturalmente.

N�o s�o apenas tanques.
Preciso de barcos.

Se a 30� fosse americana, ter�amos
barcos. Trouxeram barcos?

- Mike?
- Devemos ter alguns em algum lugar.

- Podem estar aqui esta noite?
- N�o ser� f�cil.

Temos uma s� estrada,
um engarrafamento de 16 km

e alem�es nos bombardeando.

- N�o sei o que fazer.
- Talvez tentar. Pode fazer isso?

Obrigado, senhores.
Veja.

Quanto aos barcos.

Qual � a sua opini�o?
Quantos?

O general est� um pouco azedo,
mas n�o � nada pessoal.

Quando saltamos, no domingo,

acho que ele bateu a cabe�a.

- Quantos barcos temos?
- Seis em cada caminh�o.

Onde est� o major Cook, soldado?

- Acho que est� ali, senhor.
- Obrigado.

Julian, onde voc� est�?

Aqui, senhor.

Tomaremos a Ponte
Nijmegen hoje a noite.

- Como se toma uma ponte?
- Pelos dois lados, ao mesmo tempo.

Enviarei duas companhias
pelo rio, em barcos.

Preciso de um homem especial
para liderar.

Prossiga, senhor.

Ele precisa ser corajoso e experiente
o bastante para isso.

E mais uma coisa.

Ele precisa ser burro o bastante.

Comece a se preparar.

De que se tratava isso?

Algu�m acaba de propor
um verdadeiro pesadelo.

Vamos! Mexam-se!

Recebemos not�cias da
Resist�ncia Holandesa.

- E?
- Os ingleses n�o est�o bem.

A maior parte deles
sequer chegou na ponte.

Os que chegaram
est�o por um fio.

- E o general Urquhart?
- Est� de costas para o rio.

Os alem�es cercaram seus homens
e est�o fechando o cerco.

Por quanto tempo pode aguentar?

Onde est�o a porra desses barcos?

Mantenha o caminho livre.

Certo.

N�o est�o mais al�m
do que pens�vamos. Julian.

- Senhor.
- Houve uma mudan�a de planos.

Teremos que atravessar
� luz do dia.

- � luz do dia.
- O tr�nsito est� bloqueado.

S� estaremos prontos �s 8h.

- � quando partiremos.
- Certo.

Queria esperar at� de noite,
mas os ingleses n�o aguentar�o.

Melhor de dia.

Muito.

- Alguma not�cia dos barcos?
- N�o. Vamos mudar.

- Aceita?
- N�o, obrigado.

Vamos mudar a largada para as 9h,
por seguran�a.

Solte a fuma�a
pouco antes de partirmos.

Certo.

Eles ser�o atacados
pelo outro lado do rio.

Sua tela de fuma�a ser�
sua �nica prote��o.

N�o se preocupe.
Eu lhe darei cobertura.

Por favor.

Posso ter a aten��o
de voc�s, por favor.

Tenho o prazer de informar que nossa
largada foi adiada para as 10h.

Todos podem ter uma hora
a mais para relaxar.

- Major?
- Sim.

Temos mais informa��es
sobre os barcos?

Fontes confi�veis afirmam que flutuam.
Fora isso, n�o sabemos nada.

Nem quantos s�o, quanto pesam,
ou seu tamanho.

Sabemos que o rio � largo,
e a corrente � forte.

Transmitirei mais not�cias animadoras
a medida que receb�-las.

Enquanto isso, vejam isto
como um treinamento.

O que h�?
N�o t�m senso de humor?

Diabos!

Vamos ao meio-dia.

Vamos. Liberem a estrada.

Voc�s devem estar se perguntando
por que os reuni aqui.

Tomei uma decis�o e gostaria
de partilh�-la com voc�s.

Pretendo atravessar
como George Washington,

de p� sobre a proa.

Voc�s podem remar.

- Vamos peg�-los!
- L� vamos n�s!

Subam, pessoal.

� pesado.

Que diabos...

Esperavam contratorpedeiros?
Montem-nos. Descarreguem-nos.

Cuidado, pessoal.

- Quantos mais?
- Levante as laterais.

Fogo!

O que mais v�,
al�m de fuma�a?

Nada ainda, mas tentar�o
um ataque pelo rio.

Falhar�.

� claro que falhar�, mas

o que fazemos se n�o falhar?

Pe�o sua permiss�o
para explodir a ponte.

Fora de quest�o.

Entendo, marechal.

Eles n�o cruzar�o o rio,
e n�s n�o explodiremos ponte alguma.

Os explosivos foram
verificados?

Sim, senhor.
Tudo est� conectado e pronto.

O capit�o Krafft
est� a postos, como ordenado.

A ponte n�o cair� em m�os inimigas.

Quando o 1� tanque
ingl�s come�ar a atravessar

eu a explodirei pelos ares.

- Vamos indo!
- Certo! Vamos! Vamos!

V�, n�o espere. V�.

A bordo, rapazes.

Se n�o tiverem remos,
usem os rifles, o que for.

Remem!

Um, dois.

A corrente est� nos puxando.
Fiquem � direita.

- Apoio solicitado, senhor.
- Certo. Obrigado.

Abaixem-se.

Ave Maria, cheia de gra�a.

Estamos sendo puxados.
Para a esquerda!

Puxem!

Continuem, rapazes.
Continuem remando.

Fiquem abaixados.

Vamos, rapazes.

Seja feita Vossa vontade.

Vamos. Vamos l�.

Vamos l�!

Atiradores!

Socorro.

V� pela lateral.

Segundo pelot�o!

- D� para irmos pelo t�nel?
- De jeito nenhum.

Pela margem.

Cobertura.

Vamos.

Sargento.

Leve 4 homens e abra fogo.
Harry e eu iremos pela lateral.

Deem cobertura.

V�o, v�o, v�o!

Vamos.

Vamos l�!

Pronto?

Sim, general.

Diabos!

Meu Deus, est�o a apenas
18 quil�metros de Arnhem.

Quem os poder� impedir agora?

Ningu�m.

Diabos.

Alguma chance, Whitney?

N�o se n�o tivermos ajuda em breve.

Harry?

- Tentem lev�-lo ao por�o.
- Sim, senhor.

Est� funcionando!

Contatei o Q.G.
Onde est� o coronel?

- L� embaixo.
- Chame-o.

- Coronel Frost!
- O que foi?

L� em cima.

� o quartel-general, senhor,
no r�dio.

Estou indo.

Raio de Sol falando.
Passe a mensagem. C�mbio.

Qual � a sua situa��o, Johnny?
C�mbio.

Eu n�o esperava
por este prazer, senhor.

Estamos segurando firme.

Precisamos de refor�os e,
acima de tudo, muni��o. C�mbio.

N�o sei se � o caso de n�s
irmos at� voc�s

ou de voc�s virem at� n�s.

Bem, ent�o vamos esperar
a 30� Divis�o.

� provavelmente o melhor.

� muito animador
falar com o senhor.

Sinto muito por ter ficado
preso nesta ponte

quatro dias seguidos, sem apoio.

Tem algo mais para mim?

N�o, senhor. Ligarei quando
nossos amigos chegarem. C�mbio.

Est� bem.

Boa sorte. C�mbio final.

- Sargento Tomblin!
- Aqui, senhor.

Estou indo para ai.

Sargento Taylor!

N�o entendo.
Por que n�o se movem?

O que h� com voc�s?

S�o soldados brit�nicos
em Arnhem.

Est�o gravemente feridos.

N�o podem parar,
n�o agora.

Sinto muito.
Estamos sob ordens.

Nos esfolamos para vir aqui.
Metade da unidade morreu.

E voc�s v�o parar

e tomar ch�?

A situa��o agora � outra.

N�o podemos seguir.
Os alem�es acabar�o conosco.

Nossa infantaria est� em Nijmegen.
Quando chegarem, iremos.

Precisam fazer tudo
como manda o figurino?

Fomos ordenados a esperar
pela infantaria.

Sinto muito, mas � assim.

� o major Carlyle, senhor.

Tudo bem. Estou bem.

As coisas n�o est�o t�o bem.

H� tempos quero lhe perguntar

e n�o o fiz porque sei que estava
t�o ansioso que eu

n�o quis lhe dar
essa satisfa��o.

Por que diabos sempre carrega
este maldito guarda-chuva?

- Mem�ria.
- O qu�?

Mem�ria ruim.

Sempre esquecia a senha.

Sabia que nenhum alem�o

carregaria um.

Eu precisava

provar que era um verdadeiro ingl�s.

Voltem!
Voltem para suas casas.

30� Divis�o, por favor, venha logo.

- Nada, senhor.
- Est� bem. Obrigado, cabo.

N�o adianta mesmo.
Tire minha bota, por favor, Wicks.

Al�, 30� Divis�o.

Meu Deus!

Estamos sem muni��o mesmo.

Certo. Pode ir, Wicks.
Junte-se aos outros.

Tente se unir
� tropa principal.

- E quanto ao senhor?
- Eu ficarei bem.

Simplesmente n�o consegui
desta vez, n�o �?

Chamando a 30� Unidade.
Respondam, por favor.

Meu general pediu
que aceitasse.

� um chocolate excelente.

Seus avi�es o jogaram
para n�s ontem.

Ingl�s.

Preparar!

Deus aben�oe
o marechal Montgomery.

Cinco minutos
seriam demais?

Apenas 5 minutos de tr�gua.

Deus amado

deixe que esses jovens

morram em paz e em sil�ncio.

Desculpem-me, rapazes,
mas ter�o que se mexer.

Por favor.

Pegue a minha m�o.

Chegamos tarde demais para ele.

"Porque ele te livrar�
do la�o do passarinheiro

e da peste perniciosa.

Ele te cobrir� com as suas penas

e, debaixo das suas asas,
te abrigar�s.

A sua verdade ser� o
teu escudo e broquel."

Aqui est�. Cabe�a para tr�s.

Voc� ficar� bem agora, amigo.

Pode piorar?

Sim, pode piorar muito.

Elst
8 km de Arnhem

Tragam a escavadora.

Maca!

Socorro!

Maca!

Calma. Vamos com calma.

Morfina. Preciso de morfina.

Morfina � apenas para
quem est� realmente ferido.

Achei que eu estivesse.

Bem, est� enganado.

Pedi a ele que viesse, mas
o Dr. Spaander concorda comigo.

- Temos que fazer algo a respeito.
- Sim, o qu�? Bom dia, doutor.

General Urquhart, n�o temos mais
espa�o ou suprimentos.

E j� que um prisioneiro de guerra

tem mais chance do que
nenhuma,

decidi pedir aos alem�es

que recebam nossos feridos
em seus hospitais

se conseguirmos evacuar.

- Tenho sua permiss�o para tentar?
- Claro.

Se o Weaver concordar. Mas duvido
de que os alem�es concordem.

S�o nossas essas armas l� fora.
� a 30� Unidade.

N�o acho que minha permiss�o
ser� seu maior problema.

Trago uma mensagem
do general Urquhart.

Como conseguiu isso?

Nadei pelo Reno, senhor.

Infelizmente, os r�dios
n�o funcionam.

O general pede que leve
seus homens para o outro lado.

Temos aguentado firme
por seis dias.

Qualquer tipo de ajuda
ser� bem-vinda.

Nadar� de volta com a resposta?

Sim, senhor.

Bem, n�o podemos nadar,

n�o com equipamento.

Temos pequenos botes de borracha,
s� isso.

Botes de borracha
s�o fr�geis para o Reno.

Concordo.

Diga ao general que estamos indo.

Vamos esta noite.

Sim, senhor.

N�o � poss�vel.

Se dissesse que sim,
seria bastante poss�vel.

Perdoe-me,
mas h� uma batalha

e estamos no processo
de venc�-la.

Ganhar ou perder
n�o � nossa preocupa��o.

Viver ou morrer �.

Cesse fogo

uma hora, ou duas,

s� para evacuarmos os feridos.

Depois disso, poder� nos
matar o quanto queira.

General Ludwig.

- Agrade�a, por favor.
- Acabei de faz�-lo.

Por favor, pode ir.

Quanto ainda falta? 2 km?

Por que n�o tentamos
for�ar a passagem?

Por Deus,
deve valer a pena.

Est�o tentando for�ar o Urquhart
para longe do rio.

Uma vez que fa�am isso,

uma vez que o cerquem,
ele ser� aniquilado.

Isso n�o estava no plano do Monty.

Substitu�mos os barcos perdidos
em Nijmegen?

Sim.

E ent�o?

Bem, e ent�o?

Bem, ent�o � isso.
Vamos tir�-los de l�.

Foi Nijmegen.

Foi a estrada �nica
a caminho de Nijmegen.

N�o, foi ap�s Nijmegen.

E a neblina

na Inglaterra.

N�o importa o que foi.

Quando um homem diz ao outro:
"Vamos brincar de guerra",

todos acabam mortos.

"Recuar"?

Dois dias, eles disseram.
Estamos aqui h� nove.

Malditos 2 km. Acharia que
conseguiriam fazer isso.

- Hancock, aqui est�o mais dois.
- Obrigado.

S�o os �ltimos que
consegui achar.

Charles?

Recebemos nossas
ordens de marcha.

Se descobrirem que estamos indo,
vir�o nos destruir.

Precisamos ter todo cuidado.

Planejei isto como
uma bolsa em colapso.

Mcdonald concordou
em operar o r�dio

e dar aos alem�es algo
para escutar.

Os padres e a equipe m�dica tamb�m
se ofereceram a ficar para tr�s.

Os feridos que n�o podem
se mexer

substituir�o os atiradores

para que nossa defesa
pare�a inalterada.

Quando os alem�es
perceberem j�

deveremos estar todos a salvo
do outro lado do rio.

- Tenham uma boa jornada.
- Obrigado, senhor.

- Voc� est� bem, rapaz?
- Obrigado, senhor.

Come�o a crer que vamos
conseguir, senhor.

Achei que todos soubessem
que Deus � escoc�s.

Vamos. N�o fique parado.

Q.G. DO GENERAL BROWNING
HOLANDA

O general Browning vir�
em breve, senhor.

Ele pensou que talvez quisesse
se trocar.

- Trocar?
- Trocar de roupa, senhor?

N�o, obrigado.

Ol�, Roy.

Como voc� est�?

Acho que n�o saberei
por algum tempo.

Mas sinto muito pelo
modo como tudo acabou.

Voc� fez o que p�de.

Sim, mas todos fizeram?

H� uma cama para voc� l�
em cima, se quiser.

Levei 10 mil homens para Arnhem.

Voltei com menos de 2 mil.

N�o tenho muita vontade de dormir.

Claro.

Acabo de falar com o Monty.

Ele est� orgulhoso e contente.

- Contente?
- � claro.

Acha que a Opera��o Market Garden
teve 90% de �xito.

Mas o que voc� acha?

Como sabe, sempre achei que tentamos
chegar a uma ponte longe demais.

Cuidado com a cabe�a dele.

Obrigado, Taff.

Fique comigo

Fique comigo

O entardecer cai rapidamente

A escurid�o aprofunda

Senhor, fique comigo

Quando outros falharem

E o conforto fugir

Ajuda dos desamparados

Fique comigo

Segure a tua cruz

Perante meus olhos que se fecham

Brilhe na escurid�o