All language subtitles for Madron-1970-(Richard Boone)

Apaches!

MADRON

- Um brinde a voc�, amigo.
- Oficial?

Voc� utilizaria esse dinheiro melhor
para acender uma vela por ele.

- Isso tamb�m n�o lhe faria mal.
- N�o acredito no que vejo.

Se n�o se importa, gostaria que
apontasse o rifle para o outro lado.

Muito obrigado.
Voc� o matou em defesa pr�pria.

Mas utilizou um truque
para se livrar dele.

Como disse?

Bem, se voc� o ordenasse a ficar parado,
poderia ter evitado esse assassinato.

- Ordenasse-o a ficar parado?
- Sim.

Quem � voc�?
De onde vem?

N�o sou importante.
Mas esse pobre diabo era.

Pobre diabo?

Senhora, esse pobre diabo acabou
de atirar no outro pobre diabo.

Sim, senhor. Mas sendo voc�
um funcion�rio da lei...

N�o, exatamente.

- N�o? Quem � voc�?
- E voc�?

Sou a Irm� Maria Jos�
do Menino Jesus.

E o que est� fazendo aqui?

Bem eu vinha com as
provis�es na caravana,

quando fomos
atacados pelos �ndios.

Foi terr�vel.

A matan�a.
Selvagens.

Todos os meus amigos
foram massacrados.

Menos este bom animal e eu.

Sim.
E onde vai?

A Santa F�.

Dever�amos descansar aqui alguns dias,
mas os �ndios destruiram tudo.

Se equivocaram no caminho.

- Santa F� est� pr�xima, senhor?
- Estamos a uma semana a cavalo.

Eu pensei que
est�vamos pr�ximos.

A irm� Paula e eu vamos nos reunir com
nossa Madre Superiora em Springfield,

Missouri, mas nos
atrasamos e nos perdemos.

Senhor, tem um pouco de �gua,
n�o bebo nada desde esta manh�?

Sim.

Obrigado.

Essa � a bebida do diabo.

- Eu j� tomei piores.
- Mas eu n�o, senhor.

Voc� ainda ter� chance disso.
Tenho que pegar meu cavalo.

N�o se preocupe, n�o
atirarei pelas costas.

- Eu n�o estava pensando nisso.
- Nem eu.

- O que houve?
- Estou tentando me lembrar o

que a Madre Superiora disse para
fazermos numa situa��o como esta.

E o que lhe disse
a Madre Superiora?

N�o me lembro.
Mas n�o importa.

Posso pergunt�-Io, senhor?
Voc� � um bandido?

Bandido?

Eu n�o pretendia
fazer gra�a, senhor.

Em toda minha vida j� me chamaram
de tudo, mas nunca de bandido.

Me chamo Madron.

Como vai, Sr. Madron?

- Que barulho � esse?
- Um despertador.

Ele toca cinco minutos antes
da minha hora de sil�ncio.

- A hora?
- De sil�ncio.

Como � um regra de nossa comunidade,
sou obrigada a cumpr�-la.

- N�o vai falar durante uma hora?
- Exatamente.

Jamais conheci uma mulher que pudesse
se calar por mais de 30 segundos.

N�o deve ter conhecido as
mulheres certas, Sr. Madron.

Pois pode apostar sua
mula que est� certa.

E agora me desculpe, senhor.
Quero ficar s�.

Vai ficar ai sentada por uma hora depois
do tiroteio, com todos os apaches

sabendo onde voc� est�?
- N�o demorarei mais que 15 minutos.

E logo lhe ajudarei
com aqueles homens.

Que homens?

Os homens mortos.
Voc� n�o partir� sem enterr�-Ios.

Pro inferno que farei isso.

Sr. Madron, agradeceria se n�o
usasse esse tipo de linguagem.

Senhora, eu quero que monte
naquela mula.

Est� me convidando para acompanh�-lo,
Senhor?

N�o, senhora.

Estou falando que se n�o montar na
mula terei que amarr�-la eu mesmo.

- N�o se atreveria.
- Voc� acha mesmo?

Bandido.

Sr. Madron?
Por que est� indo t�o r�pido?

- Voc� quer chegar a Santa F�, n�o?
- Claro que sim.

Mas n�o em um dia e
com o est�mago vazio.

Pensei que poderia.

O que est� fazendo?

Bem, eu vou falar com a mula.

Bem, Sr. Madron tudo que...

Sr. Madron.
N�o temos mais que esperar.

O que pretende pegar
com aquela coisa?

Um peru.

- Se voc� o pegar eu o depeno.
- Muito bem.

Agora, o fogo.

- Voc� vai assar essa coisa?
- Sim, mas comeremos penas

se n�o o cozinharmos antes.

Senhora, se vamos viajar juntos,

n�o acha que deveria me contar se
tem outro truque como este na manga?

Sim, sei disparar um
rev�Iver corretamente.

Um rev�Iver de verdade?

N�o me referi a um
canh�o, Sr. Madron.

Mas meu pai ficaria encantado
se eu fosse capaz disso.

Por que seu pai gostaria que
voc� disparasse um canh�o?

Meu pai desejava tanto um filho,
que quando nasci, se recusou

a enfrentar o fato de ter uma filha.

Qu�o longe consegue atirar?

- Isso foi uma tolice.
- Sinto muito, Sr. Madron.

Mas voc� duvidou
da minha palavra.

- Nossa comida.
- Esta noite n�o haver� comida.

- Mas estou com fome.
- Agora ande.

Sr. Madron.

- Poder�amos assar isso agora?
- J� disse para n�o fazer fogo esta noite.

Lhe juro que nada acontecer�.

N�o pode culpar
mais que a si mesma.

Sabe de uma coisa, me alegro que
n�o tenha disparado um canh�o.

Agora h� harmonia
entre n�s, senhor.

Sim, senhora.
Agora h� harmonia.

- Ent�o seria pedir muito se...
- A sela est� endurecendo, n�o?

A cada passo do caminho.

Descansaremos aqui e
seguiremos pela manh�.

Que Deus lhe aben�oe,
Sr. Madron.

Muito bem, acorde.
O caf� da manh�, venha pegar.

Ele fez.

Olhe isso, est� pronto.

- O que quer, coxa ou peito?
- Os dois.

Est� �timo.

O que houve?

Acabei de lembrar algo.

- O que?
- Hoje � dia de abistin�ncia.

- Voc� vai comer?
- Quem dera.

Hora de sil�ncio, abstin�ncia,
isso dificulta muito as coisas.

Sr. Madron.

- Est� tudo pronto?
- Sim, senhora, monte na mula.

Sr. Madron.

Por que a pressa?

Esta mula � mais
adequada para este terreno.

Quando lhe disse que
a levaria a Santa F�,

n�o me referia a pr�xima primavera.
Mantenha o r�tmo.

Meu Deus, esse homem me irrita.
Mas uma coisa � certa,

n�o voltaremos a v�-Io.
Vamos.

Sr. Madron, o que houve?
Se machucou?

N�o se aproxime de mim,
nem voc� nem esta mula.

Eu n�o queria machuc�-Io.

Tudo bem, esque�a.
Vamos acampar aqui esta noite.

Senhora, hoje � s�bado.

Que Deus lhe aben�oe,
Sr. Madron.

Que Deus lhe aben�oe.

Voc� est� morta. Voc� est� morta.
Eu te vi morrer na caravana.

N�o estou morta.

Sr. Madron,
voc� est� sangrando.

N�o, n�o creio.

- Est� ferida est� muito feia.
- Onde est� o �ndio?

N�o sei, se assustou
com um esp�rito.

Pensou que havia me matado na
caravana como matou a Irm� Paula.

- Voc� o deixou ir?
- N�o pude det�-Io.

Voc� estava armada.

Senhora, n�o devia solt�-Io,
este era o Sam Red.

- Ele n�o me pareceu t�o terr�vel.
- Este apache n�o t�o terr�vel

um dia pegou um dos seus Padres e...
O que diabos est� fazendo?

Bem, Sr. Madron,
vou cuidar da sua ferida.

Voc� � o dem�nio.

Muito bem, como quiser.

Agora, se puder inalar isso.

- Como se chama isso?
- Se chama inalador.

Basta inalar um pouco que
se sentir� muito melhor.

Isso.

Est� vendo, muito bem.
Isso mesmo, um pouco mais.

Est� me ouvindo, Sr. Madron?

Creio que agora
eu possa come�ar.

Est� melhor?

Quem diria, uma mulher m�dica.

- Sou uma simples enfermeira.
- Voc� n�o tem nada de simples.

N�o fa�a isso.
Os pontos abrir�o.

- Por que fez isso?
- Pelo corte n�o tive op��o.

- Eu n�o senti nada.
- Com um pouco de clorof�rmio

voc� dormiu
durante a opera��o.

Olhe isso.

Gabe Price, furtivo como sempre,
n�o sabe chegar pela frente?

Um homem pode morrer
dependendo do que fala.

Falarei um pouco mais.

Claro, cuidado com o
que vai dizer a seguir.

- Onde est� o Angel?
- Limpando nossa trilha.

Algum idiota anda matando apaches.
- Esse idiota sou eu.

Quem diria que voc� seria
t�o est�pido como aparenta.

N�o � poss�vel, voc� enterrando
apaches. Voc� n�o, Madron.

Tenho minhas raz�es.

Sim, senhor.
Enterraria uma tribo inteira.

Selvagem
Eu gosto assim.

- Eles n�o lhe encontrar�o.
- Eles j� me encontraram.

Mas eles podem voltar a encontr�-Io.
Faremos um acordo.

Nada de troca.

O que quer fazer � in�til.
Vai me deter?

- Eles o far�o.
- Isso n�o acontecer�, Madron.

Aqui todos n�s nos respeitamos.
N�o � verdade, rapazes?

Est� vendo?
Formamos uma fam�lia feliz.

De uma olhada.

Estou disposto a arriscar minha vida,
mas o primeiro que tentar morrer�.

Est� errado, Madron.
N�s tentaremos a sorte.

- Pense comigo.
- Claro, o que est� pensando?

- Um duelo.
- Voc� nos enfrentar�?

Desta maneira estou morto, matarei
dois de voc� e o terceiro me matar�.

Muito bem, adiante.

Assim voc� poder� nos matar
pelas costas. Venha para c�.

Se n�o quiser participar, v� embora,
viver� at� nosso pr�ximo encontro.

Fique quieto, por que se Madron
n�o te matar, eu te matarei.

Basta, basta.

N�o!

- Voc� virou as costas de prop�sito.
- De que outra forma eu o faria sacar?

N�o poderia t�-Io feito prisioneiro?

Assim ele poderia me matar
enquanto eu estivesse dormindo.

Primeiro voc� os distrai, depois
come�a com assuntos sagrados.

- Por que n�o se decide de uma vez?
- Eu n�o queria distra�-Ios,

s� queria que voc� parasse.

- O que disse?
- Parecia estar se divertindo.

Sim, senhora, me divirto assim
antes de jantar, me abre o apetite.

Maldito h�bito.

- O que v�, Angel?
- A morte em nossas m�os, Sr. Madron.

- E esses disparos, senhor?
- Seus amigos tiveram um acidente.

- Sr. Madron, eles n�o eram meus amigos.
- S� uma rela��o comercial?

Sim, n�s vendemos whiskey
e tequila no povoado.

Ganhamos muito dinheiro.

Todo mundo quer mat�-Io.

Bebemos todos os lucros nos
�Itimos quatro meses sem parar.

Para lhe mostrar que meu
cora��o est� no lugar certo,

te darei uma oportunidade de
ganhar um pouco de dinheiro.

Estou ouvindo.

- � seu, quando bater no ch�o.
- Voc� tem muita considera��o, senhor.

Voc� ganhou, Sr. Madron.

Tirar a arma com um
tiro das m�os de Angel,

n�o foi um acidente.

- Tenho um trabalho para voc�.
- Trabalho?

Minha morte n�o � o suficiente?
Voc� mudou, Sr. Madron.

- J� n�o lhe estimo.
- Lamento que n�o queira

a oportunidade de conhecer meu
novo eu. Poderia se beneficiar.

- O mundo est� pr�ximo do fim.
- Claro, monte seu cavalo e vamos.

Senhora, seu novo coveiro.

M�e de Deus, perdoe por
aparecer assim em sua presen�a.

Tudo bem, pegue a p� na
mula e cave quatro t�mulos.

- Quatro? Sr. Madron voc� n�o ir�...
- N�o comece com isso de novo.

- N�o tem consci�ncia?
- Senhora, j� n�o sabe a resposta disso?

Est� fundo o suficiente,
Sr. Madron?

N�o estou t�o gordo.

- Est� satisfeito?
- Nenhuma sepultura me satisfaz.

A mim tamb�m, mas como te disse,
sou um novo homem.

- Angel, esta cova est� muito ru�m.
- Nunca fui bom com as m�os.

Muito menos com um rev�Iver.

Bem, pode se dizer que tenho um
pouco de talento nesse sentido.

Angel, vamos verificar isso.

- V� em frente.
- Eu o farei, senhor.

Mas vejo que n�o mudou
tanto como eu pensava, senhor.

- Isso � uma excess�o, n�o?
- Sim.

Mas primeiro lhe dou
minha palavra, senhor.

Juro por minha santa m�e
que depois de te matar,

a irm� n�o ter� motivos para temer.
- Am�m.

Atirarei no primeiro que se mover.

Sr. Angel, por favor.

Voc� acha que a irm� ir� disparar?
Ela sabe como?

Sabe e muito bem.

Sr. Angel, afaste-se
do rev�Iver, por favor.

Sr. Madron, quero sua palavra de que
n�o far� nenhum dano a este cavalheiro.

Cavalheiro? A mim voc�
chamou de bandido e...

- Sr. Madron, sua palavra, por favor.
- Angel, n�o se atreva a se mover.

- Sr. Madron?
- Tudo bem, tudo bem!

Vejo que realmente �
um novo homem, senhor.

- Sr. Angel?
- Por sua causa, senhora.

Me transformarei em um santo.
- Ent�o procure uma igreja.

Eu irei, se Deus permitir.

Agora me deixem s�.

Se voc� se atrever a sussurrar isso em
seus sonhos lhe arrancarei as entranhas.

Olhe, senhor.
Tamb�m tenho meu orgulho.

- Pois ent�o fa�a algo.
- Sim, senhor, mas o que?

- Saia da minha frente.
- Tudo bem.

- N�o volte a fazer besteira.
- Eu dei minha palavra a ela, senhor.

E eu lhe dei a minha,
mas n�o abuse.

Quer outro convite
especial esta noite?

N�o, senhor.
J� estou indo.

N�o est� esquecendo de algo?

Meus cinco d�lares, como
voc� disse. Eu n�o esqueci.

Sim, v�.

Que a boa irm� guarde
nossas apostas, senhor.

- Sr. Angel.
- Irm�, pode guardar isso, por favor?

- E por que?
- Obrigado.

- Por que isso?
- Saber� quando o momento chegar.

Olhe, qual � a sua idade?

A maioria das mulheres n�o
responderia esta pergunta, senhor.

Tenho certeza de
que n�o perguntaria.

H� muitas coisas que n�o
perguntamos as mulheres.

Sr. Madron, eu achava... eu tentei
lhe explicar o que � uma freira.

Uma freira? Voc� � a �nica freira
que conhe�o. Fale por si mesma.

Eu rezava para que
voc� compreendesse.

Compreender o que?

Olhe, voc� nem sequer �
uma mulher de verdade.

S� est� utilizando seu
atrativo para vender algo.

Voc� prefere que eu v� a
Santa F� com o Sr. Angel?

� o que eu mais gostaria.

Pararemos aqui para comer, irm�.
O que acha?

Obrigado, Sr. Angel.

Devo adimitir que estou cansada.

Venha, quer um
pouco de queijo?

Claro.

Obrigado.

- Voc� e o Sr. Madron eram inimigos?
- N�o, mas ele s� trata mal quem merece.

Ao menos eu acho isso.

Estou t�o segura disso como
o Senhor te enviou at� mim.

M�e de Deus. Isso jamais seria
possivel, um cara como eu, n�o.

Sr. Angel, voc� tem uma alma boa,
s� precisa de uma oportunidade.

Voc� vai me obrigar a correr
e a me esconder, irm�.

Um pouco de �gua?

- Obrigado, Sr. Angel.
- De nada.

Diga-me, por que Sr. Madron lhe
entregou sua arma durante a briga?

Durante o que?

A briga.

O Sr. Madron � um monte de coisas,
mas n�o � um assassino.

Por�m, pode ser muito duro
algumas vezes, muito duro.

Muita gente gostava do Sr. Madron,
mas ele n�o gosta muito de amizades.

Ele � um solit�rio.

- Ele �?
- Sim.

Mas nem sempre foi.
N�o � uma hist�ria muito bonita.

Mas se ele quisesse que voc�
soubesse j� teria lhe contado.

Merda.

Como vai, Sr. Madron?

- Tire a sela desta coisa.
- Se refere a mim, senhor?

- Realmente ouvi o que disse?
- Vou trocar esta sela.

- Entendeu?
- Sim, senhor.

- Isso n�s veremos.
- Ainda tem o dinheiro que o Angel te deu?

- N�o tive onde gast�-Io.
- Pois d� a ele e se despe�a.

Mas, senhor, a viagem
ainda n�o terminou.

Acabemos com isso. Vai descer
dessa mula ou terei que te descer?

- Muito obrigado, amigo.
- De nada.

Seria muito perguntar por que
tive que descer desta mula?

Eu sempre quis uma.

- Mas voc� �...
- Um bandido

Exatamente.
Voc� � um bandido.

Adeus.

- Espero que ele sobreviva.
- O que est� falando?

- Esse ladr�o asqueroso.
- Ele n�o � um ladr�o, Sr. Madron.

O que quis dizer com
"espero que ele sobreviva"?

Exatamente o que eu disse.
Saia da frente.

Tenho que selar esse animal
se queremos chegar a Santa F�.

Se esqueceu que o Sr. Angel
estava me escoltando?

Tudo isso mudou, senhora.
Estou novamente com voc�.

- Isso n�o deveria ocorrer desta forma.
- De que forma? O que est� acontecendo?

Esse dinheiro que o Angel lhe deu
era de uma aposta que perdeu.

Sr. Madron, deixe de ser evasivo,
por que o Sr. Angel partiu?

Sam Red est� esperando
detr�s daquelas pedras.

Deus.

Ele servir� de distra��o.

- E voc� vai?
- Eu ganhei a aposta.

Sr. Madron, temos que ajud�-Io,
deve haver alguma forma.

N�o h�, a n�o ser
que possa fazer milagres.

- Ele conseguir� despistar-Ios?
- Provavelmente n�o.

Sr. Madron, acha que
ele conseguiu escapar?

- Isso n�o te preocupa?
- Ele gosta de ser her�i.

Tem alguma id�ia de
onde podem t�-Io levado?

- Se eu tivesse n�o te diria.
- Ao menos poder�amos tentar encontr�-Io.

Mas n�o o faremos. O pre�o pelo
Angel ser um santo � caro para mim.

- Deixe-me.
- Se esse cavalo come�ar a pular,

ser� nosso fim.

- O que � isso?
- Apaches.

- E esse gritos?
- Dizem que estamos em perigo.

- E estamos?
- Sim, senhora.

Des�a e n�o fa�a
nenhum movimento brusco.

Fique escondida.

Temos uma sa�da,
mas tem que me escutar.

N�o, Madron vivo.

Ele matou a mulher.

- N�o se mova ou morrer�.
- Estou com a cabe�a em uma pedra.

Isso n�o importa, s� espero que
n�o tenham visto o outro rev�Iver.

- Vou enterr�-la.
- Isso � necess�rio?

Se n�o fizermos isso, eles n�o deixar�o
de averiguar se est� morta de verdade.

Madron!
Ao amanhecer, Sam Red te matar�.

Cuidado com isso.

Depois de terminar de te
enterrar, vou tir�-Ios daqui.

Voc� ouvir� um tiroteio,
quando terminar, espere um momento,

Pode deixar.

Ent�o voc� monta na mula e v� para
Santa F� o mais r�pido que puder.

- E voc�?
- J� passei por isso.

N�o se preocupe
encontrarei o Montoya.

- Voc� conhece o Padre Montoya?
- Sim, j� faz algum tempo.

- Como vou respirar?
- Pelo cano do meu rifle.

Respire e se mantenha parada.

- Est� funcionando?
- Sim.

Confie em mim.
Agora feche os olhos.

- Est� respirando bem?
- Sim.

Sam Red, coiote.
Aqui est� sua tumba.

- Vamos, venha.
- Sam Red te odeia, cachorro.

Filho de uma cadela.
Me quer vivo? Aqui estou.

Madron voltar� pelo cavalo.

- Voc� est� bem, est� ferida?
- N�o e voc�?

N�o.
Fique tranquila, tudo est� bem.

N�o chore.

Se acalme.

Quando me viram pensaram
estar vendo um fantasma.

Imaginei que gostaria
de algo quente.

O caf� est� pronto.

Parece ser um bom caf�.

� melhor que segure isto,
est� quente.

Como partiremos?

Agora n�o podemos fazer nada.

- E como chegaremos a Santa F�?
- Viajaremos a noite toda.

- Mas por que noite?
- E imposs�vel durante o dia.

- Est� muito calor.
- Sim, est� mais quente que o inferno.

O que podemos fazer agora
� ficarmos sentados.

Mas � um caminho c�modo,
iremos com mais facilidade.

Quando estiver preparada,
montaremos.

Senhora, creio que ali
se sentir� mais c�moda.

Sente-se.

Senhora, isso n�o se repetir�
com muita frequ�ncia.

Sr. Madron.

Senhora, me sinto
muito envergonhado.

Achei que eu seria o respons�vel
por encontrar �gua.

Mas acho que n�o posso reclamar.

- Sr. Madron, voc� se importaria...
- N�o acha que deve parar com isso.

- Sim, senhor.
- Senhor? Me chamo Madron.

Voc� sabe dizer?
Tente, Madron.

- Ma... Madron.
- Viu? N�o lhe fez mal algum.

N�o olhe.

Como vou cham�-la?
Pepe?

N�o.
Antoanette.

Antoanette.

- Bem, eu n�o sei.
- Pois ent�o.

- Sabe a quanto tempo sou freira?
- N�o.

7 anos.
E antes disso fui novi�a por 5 anos.

T�o bom v�-la com o sol
reluzindo em seu cabelo.

Falando de Sam Red, ele fez
mal aos meus e eu fiz o mesmo.

Ele n�o esquecer� facilmente.

- Eles sabem que estamos aqui?
- Claro.

Antoanette,
tenho que lhe dizer que...

Que menti para voc�.
E agora quero me desculpar.

Mentiu?
Sobre o que?

Sobre o Angel, talvez
possamos ajud�-Io.

Por que mentiu?

Por que achei que
voc� correria perigo.

Esperava que tivesse uma
melhor opini�o de mim.

Antoanette, n�o tenho tempo para
explica��es, quer ajud�-Io ou n�o?

Claro.
O que tenho que fazer.

Monte a mula e
cavalgue sobre o colina.

Quando chegar ao topo,
siga pela direita.

Isso n�o faz sentido, parece que
est� tentando se livrar de mim.

Estou te usando como isca
para poder chegar at� o Angel.

Pois n�o acredito em voc�. Se esse
fosse seu plano teria me dado uma arma.

- N�o dei por que ainda n�o foi, tome.
- Eu n�o a quero.

Voc� n�o pode ajudar o
Angel com uma s� m�o.

Esse � um jogo que j� conhe�o.
Voc� quer ajudar ou n�o?

- Quando nos reuniremos?
- Angel e eu a encontraremos.

Ent�o conte-me seu plano.

Voc� monta nesta mula e cavalgue o
mais r�pido que puder, exatamente

como eu disse e n�o pare, se n�o fizer
isso, Angel e eu estaremos mortos.

Fa�a isso.

Est� bem.
Se voc� diz, eu farei.

- N�o demore.
- Antoanette, eu n�o faria diferente.

Eu tamb�m n�o.

�ndios desgra�ados.

Cachorros!

Madron!

Sam Red!

Sempre a terei a meu lado.
Eu te encontrarei.

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