All language subtitles for 1970 - A Diligencia Dos Condenados Legendado - Com Richard Harrison, Fernando Sancho . Erika Blanc

- Bom dia.
- Ol�, lindas.

O que voc�s querem?

S� queremos �gua para
os cavalos e u�sque para n�s.

N�o tenham medo.

Venha aqui.

Onde voc� vai?

Papai, Papai.

Soltem elas.

Assassinos.

ESCRITORIO DO XERIFE

$1.000 de recompensa

Anthony Stevens
John Wiseman e Brett Hudson

PROCURADOS
$ 2.000 de recompensa

S�o eles, n�o �?

O grande � Stevens.
Est� com Wiseman e Hudson.

V�o ter de deixar as armas.

- � verdade?
- Sim, ali diz bem claro.

ARMAS S�O PROIBIDAS

Imposs�vel, n�o podem entrar.

Obedeceremos porque � bonita,
n�o � rapazes?

Foram chamados
para colaborarem com a lei.

Mas n�o precisam
arriscar a vida,

se algu�m quiser
sair est� � tempo.

- Ningu�m dir� nada, entendido?
- Estamos aqui para te ajudar.

Em frente Dick.
Certo, xerife.

Eu pago.

Tr�s reis.

Esse baralho tem cinco reis,
� um trapaceiro.

Todos quietos.

Solte-o.

- Ele � um trapaceiro.
- E voc� � um assassino.

Como os outros,
Wiseman e Hudson.

V�o pagar caro o que
fizeram no rancho dos Walton.

Voc� n�o tem provas.

Que diabos aconteceu?

Continue dormindo
assim e seu sono ser� eterno.

Eu s� estava cochilando, xerife.

Vamos, acorde Stevens,
j� n�o � hora de dormir.

Vai nos soltar?

O processo � amanh�,
s� ele pode decidir isso.

Ent�o v�o nos linchar?

V�o para a forca,
que mais legal.

Para isso lhe falta provas.

Vamos ter, uma testemunha
viu tudo que aconteceu.

Isso � o que veremos, xerife.
N�o � verdade rapazes.

Porque n�o nos
conta algo novo e divertido.

Amanh� uma testemunha
chegar� na diligencia.

Depois ser�o enforcados.
Continua rindo, Stevens.

E porque n�o,
essa testemunha n�o vai chegar.

Ela chegar�,
Stevens, voc� ver�.

Se dependese de mim
n�o haveria processo.

Malditos assassinos, ladr�es.

Vai nos acusar do roubo tamb�m,
xerife?

Voc�s n�o roubaram?

A testemunha vai dizer isso.
Suponho que quer a recompensa.

� uma pena que
Sonnier falhou naquela ocasi�o.

Eu sou mais r�pido.
Nenhum pistoleiro pode comigo.

Voc� deve se lembrar disso.

Sim, por isso a lei te
reservou um corda mais forte.

Nos meus dias aqui xerife,
fiz contato com o exterior,

Eu tenho muitos amigos.

Eu em seu lugar teria medo,
eu lhe garanto.

Vamos.

Depressa.

O que est� fazendo, corra.

N�o, � in�til,
nos matar�o a todos.

Bom dia senhores.

Ram�n Sartana lhes
da as boas vindas

Agora v�o jogando as armas.
Voc�s tamb�m.

- Pedro.
- Sim, patr�o.

Vamos, des�am todos.

N�o temam senhores.
isso � um assalto amistoso.

Venha, fique ali.
Voc� tamb�m.

Pois bem amigo,
quem conhece Tony Stevens?

Confessem.

Vou repetir.

Quem de voc�s
conhece Tony Stevens?

- Mesti�o.
- Sim.

Rapido, vai dar as boas
noticias ao meu amigo Stevens.

Sim, senhor.

- Venha depressa, Dani.
- J� vou papai.

- Vai sair. Pegou o chap�u?
- Sim, mas n�o vou demorar.

Teme que tenha
acontecido algo, n�o �?

Devem estar s� atrasados,
n�o � nada.

Porem isso n�o � normal.

Quando os encontrar
poder� se tranquilizar.

Martha, se passaram oito anos,
quer ir embora daqui.

Eu farei o que voc� preferir.

Creio que j� se
sacrificou demais por mim.

Essa n�o � a vida
que voc� merece.

N�o � hora de falar disso,
o que est� acontecendo?

Nada.

Parece que est�
se preocupando sem motivo.

Tenho de sair o quanto antes,
vai anoitecer em duas horas.

Siga at� a casa de trocas.

- Posso ir com voc�, papai?
- N�o, voc� fica aqui.

Voltarei em seguida.

O que aconteceu com o papai,
nunca vi ele assim.

Est� preocupado porque
a diligencia n�o chegou.

Anda, vai acabar seu
trabalho e espere por ele.

- Ele n�o est� bravo comigo?
- N�o, tem muitas preocupa��es.

Na realidade est�
bravo � consigo mesmo, anda.

Alto.

Guarde o seu rifle.
Pedro, v� busc�-lo.

- O rifle.
- Pronto.

- Quem � voc�?
- O encarregado da casa de trocas.

Sabia que �ramos importantes,
veio nos receber.

Levante as m�os,
e nos leve para a sua casa.

- Ouviu?
- Andando.

V� para
dentro, Dani.

N�o, quero saber
o que aconteceu.

N�o � nada, vamos para
dentro e se esconda, depressa.

Bom dia senhorita.

� a dona desse lugar?

Ela � minha esposa.
Muito bem.

Pedro, os acompanhe
para dentro e fique de olho.

E que prepare
comida para n�s.

E pegue as
suas armas.

Sim, Patr�o.

Andando, vamos.

O que aconteceu,
compadre?

Ele me fez perder
o cavalo e o rifle.

Ele vai te pagar, n�o v� que
assusta essas lindas senhoritas.

Onde est�o as armas?

Atr�s do balc�o,
s�o dois rifles.

Que cheiro bom,
muito apetitoso.

- Est� cozinhando, senhora?
- Sim.

Pois v�, e fa�a muita comida,
eu como mais que quatro homens.

Para dentro, depressa.

Esperem uma noite muito
divertida em nossa companhia.

Vamos.

Deixe, eu fa�o isso.

V�.

Ei, voc�. Me traga
uma garrafa de u�sque.

Vamos, entrando.
Perd�o senhoritas.

Voc�, se afaste da Srta, saia.

Para dentro.
Vamos.

- Para dentro eu disse.
- Andando, v�.

Senhora, porque
n�o � mais am�vel comigo?

- Me solte.
- Mam�e.

Me solte.

N�o tema, sei
tratar as mulheres.

Deixe a minha
mulher em paz, porco.

Porco?

Me chamou de porco.

Diga.

Voc� ouviu
perfeitamente.

Voc� vai ver.

- N�o.
- Quieto.

Levante-se.

E depressa.

Pedro, o que aconteceu?

Ele me atacou a trai��o.

Certo, primeiro eu te perdoo,
mas depois eu te mato.

Papai, n�o deixa ele faz isso.

Que pequeno homem,
� muito valente.

O fato � que meu filho
viu seu homem me tocando.

Verdade?

Eu te disse para
deixar ela em paz.

Se isso acontecer
de novo eu te mato.

Te prometo que
n�o vai acontecer de novo,

Porque agora,
eu vou lhes proteger.

E voc� se cuide.

Sua mulher e seu
filho v�o ficar comigo.

Cuidado com o
que faz, andando.

Pedro,
acompanhe ele.

Sim, patr�o.

Espere Gringo.
Como se chama?

Robert Walton.

Pois eu te
direi Walton,

Com voc� sinto a
necessidade de apertar o gatilho.

Voc� tem uma forma de
me olhar que eu n�o gosto.

Voc� n�o covarde como parece,
est� querendo me enganar.

- N�o usa revolver?
- N�o.

Prefere os rifles?

A companhia me
obriga a us�-los.

Leve ele daqui.

N�o pode deter a diligencia aqui,
vai pagar caro por isso.

Sente-se.

E n�o abra a boca
sem permiss�o, imbecil.

Onde vai, velho?

Vou at� o balc�o beber algo,
te atrapalha?

Claro que n�o,
era s� curiosidade.

Pois fique sabendo que
curiosidade � coisa de mulher.

- Saia.
- Porque?

Porque cuida de cavalos amigo,
e aqui n�o � um curral.

Como vai Wayne?

Meu nome � Walton

Claro que sim,
Wayne n�o usava bigode.

- Meu nome � Robert Walton.
- Verdade?

Por um momento te confundi
com um amigo, Wayne Sonnier.

- N�o tem import�ncia.
- Claro que n�o.

Wayne Sonnier foi � alguns
anos a melhor arma do Texas.

- Nunca ouviu falar dele?
- Sim, foi muito popular.

Sim, um grande sujeito.
S� Anthony Stevens o enfrentou.

Os dois duelaram em
Amarilho e ambos foram feridos

Anthony Stevens
conseguiu acert�-lo, mas...

circulou a historia
que Wayne foi morto.

Essa historia seria
interessante para os meninos.

Seria boa para contar ao
seu filho que deve ter 8 anos.

Uma pergunta, a sua esposa
� aquela que estava com voc�?

Sim.

Me recordo que a mulher
de Wayne se chamava Martha.

Como se chama a sua mulher,
Sr. Walton?

Martha.

Veja s�.

Eu diria que existem
varias coincid�ncias.

Sua mulher est� na cozinha,
Walton?

Sim, com Ramon.

Ram�n � mal, comprou uma
medalha com a sua primeira morte.

Vou dar uma
volta na cozinha.

Que tal se voc� tamb�m for...

Com isto.

Deve ser verdade
que eu me enganei.

Wayne Sonnier
n�o agiria dessa maneira.

Bem. Agora que
todos descansaram...

Penso que n�o v�o ter
dificuldades em responder.

Quem de voc�s ia para a
Barras depor conta Tony Stevens?

N�o tem essa pessoa?

Querem que
eu descubra?

Pois vou lhes dizer uma coisa,
� todos.

Se pensam que
estamos aqui

perdendo tempo,
enganam-se.

V�o passar maus momentos.
O que foi?

A comida
esta pronta.

Que bom Sra. entre,
e o seu filho.

Quero que todos
ou�am o que vou dizer.

Faz algum tempo tr�s amigos
meus passaram em um rancho

que fica perto da casa de pedra.
Devem ter ouvido falar.

Tenho certeza.

Hudson.

Wiseman

E meu compadre Tony Stevens.

Tr�s muchachos estupendos,
sabem porque foram no rancho?

Porque viram duas garotas lindas
e ficaram se engra�ando com eles.

Bem, quem
poderia lhes interpretar mal.

S�o coisas inofensivas,
todos sabem disso.

Mentira.

Quem disse mentira?

Fui eu que disse, mentira.

Eles violentaram
e mataram as garotas.

E tamb�m
mataram o pai delas.

E depois se foram dali com
tudo de valor que encontraram.

Se eu fosse essa pessoa que
vai depor contra esses assassinos,

nada nem ningu�m me deteria.

Nem mesmo n�s?

Nem mesmo voc�s.

Mas que bravo.
Qual � o seu nome, gringo?

Martin Loren.

Est� bem, j� que contou
a metade da historia

deixe que eu a termine agora.

Por causa de uma pessoa que
viu meus amigos no rancho

e denunciou o fato,
ofereceram uma recompensa.

E o meu amigo Tony Stevens,
acabou na pris�o.

E agora, s� uma pessoa
pode lev�-lo para a forca.

E essa pessoa, tenho certeza,
certeza absoluta est� entre voc�s.

Se essa pessoa aparecer eu
prometo que n�o vai sofrer nada.

S� vamos lhe deter
at� que o juiz

o absolva por
falta de provas.

E Tony Stevens
seja posto em liberdade.

Eu garanto senhores.

Espero que
n�o consiga.

Vou lhe dizer
uma coisa senhor.

Se isso acontecer, voc� ser�
o primeiro a lamentar.

As mulheres tamb�m?
Porque n�o as deixa ir?

� que temos
uma pequena duvida.

N�s n�o sabemos se
a pessoa que procuramos,

� um homem ou uma mulher.

Voc�s, como
se chamam?

Elizabeth � minha
acompanhante.

Elizabeth s�
foi me buscar.

- Vai para Barras?
- Sim senhor.

- � voc� que vai falar?
- N�o senhor, n�o quero dizer.

Se a loirinha n�o quer falar,
tudo bem.

E voc�, o que veio fazer?

A minha fam�lia vive em Barras
e vim passar uns dias com eles.

- Sabe o que � a casa de pedra?
- Sim, � um rancho.

- A Srta. conhecia as v�timas?
- Sim, conhecia.

Mas eu n�o sou a pessoa
que procura, e nem a Elizabeth.

Ent�o tem de
E ser um destes cinco.

E voc�, pastor das almas,
como se chama?

Meu nome � Herbert Green,
e n�o poderia testemunhar.

Porque?

- N�o compreenderia.
- Acha que sou um idiota?

- N�o mando homens para a forca.
- Bem dito.

Mas se eu fosse essa
testemunha eu n�o lhe diria.

Porque?

Porque suas promessas
de libertar os outros s�o falsas.

A melhor maneira de nos
protegermos � ficando juntos.

Amigo, � um homem de coragem.

Fique aqui calado,
e n�o fale at� eu mandar.

O que v�o
fazer em Barras?

Procurar trabalho.

N�o tem trabalho
de onde vem?

N�o gostamos
daquele lugar.

Onde trabalhavam?
No rancho de Matheus.

Perto da
casa de pedra?

Entre Chaster e
a casa de pedra.

Voc�s n�o foram procurar
trabalho no rancho de Walton?

Vamos, diga.

N�o estivemos l�.

- Tem certeza?
- Sim.

E voc�, o que me diz?
- Eu nem sei onde � o rancho.

Eu acho que
ser� melhor,

jog�-los num buraco,
e jogar terra.

E voc�, arrumadinho,
como se chama?

Me chamo
Jeremy Foster,

Sr. Ram�m, juro.
n�o sei de nada.

Mas vai para Barras, n�o?

Claro que sim, vou
vender rel�gios.

Vendo os
melhores do Texas.

As melhores marcas inglesas,
de qualidade.

Mostre-os.

Vamos ver se s�o
bons como disse.

Deixe eu fazer isso amigo.

Venham, se aproximem.

S�o melhores
que os nossos.

N�o conhe�o rel�gios,
mas quero um.

Pois voc� est� com sorte.

- Joguem os seus sobre a mesa.
- Vamos deixar um para Stevens.

E outros dois
para Hudson e Wiseman.

Voc� se encarrega disso.

E agora v�o saber
o que acontece com esse.

Tem algu�m que atira melhor?

Eu, atiro melhor que voc�.

Eu te daria
a oportunidade rapaz,

mas n�o vai conseguir, a n�o
ser que seja o grande Sonnier

Voc� � o ultimo.
Como se chama?

- Levante-se.
- Estou bem assim.

Como disse?
Que prefiro ficar sentado.

Caramba,
� mais bravo do grupo.

Vamos maldito,
o que vai fazer em Barras?

Eu lhe fiz uma pergunta,
responda.

Jogar.

- Baralho?
- Sabe que sim.

Pelo que vejo voc� n�o
� a pessoa que procuramos.

- Como sabe disso?
- Voc� quer me provocar?

E voc� n�o me provocou?

Bem, ent�o � por isso?

Pedro, o senhor
aprender a ser educado.

Quieto, que fa�am
o mesmo com voc�?

J� chega?
Est�pido presun�oso.

Pedro, solte-o.

Suponho que a senhora
Walton fez uma boa comida...

- Sirva-a.
- N�o mam�e, n�o fa�a isso.

- Minha esposa lhes servira.
- � isso que eu quero, homem.

Aonde vai?
Levar os cavalos ao curral.

- Voc� n�o sai daqui.
- Deixe que ele v�, amigo.

Se estamos com sua mulher e
filho n�o tentar� nada, me engano?

Alem disso, vai
cuidar dos cavalos.

Valem mais que
todos juntos.

Porque me olha assim,
tem medo.

Porque deveria ter medo?

Tem um garoto corajoso,
Sra. Sonnier.

Sinto lhe dizer
que est� enganado.

Meu nome � John McCandy Sra.
Pistoleiro de oficio.

Matei alguns homens,
creio que sou um canalha.

Ladr�o, assaltante em ocasi�es.

Sou isso e muito mais.

Mas sempre admirei Wayne Sonnier,
do meu jeito, claro.

N�o entendo nada que disse.

Mas j� ouviu falar
de Wayne Sonnier,

n�o � mesmo?

Creio que sim,
era um pistoleiro.

Um pistoleiro?
Era o melhor, senhora.

O que vai fazer, sair e contar
que meu marido � Wayne Sonnier?

N�o. S� queria
saber o que

acontece com ele,
se ele tem medo.

O submeti a um prova
e ele demonstrou que sim.

Sabe preparar torta de ma��,
senhora?

Pois prepare uma, e n�o
se preocupe, eu lhe ajudarei.

- Voc� vai nos ajudar?
- Do meu jeito.

N�o sei se serei eficaz porque
n�o sou r�pido como antes.

Espero que a minha astucia de
velho lobo possa ajudar em algo.

Mam�e.

Eu sou filho
de Wayne Sonnier?

Sim, Dani.
O que duelou com Stevens

e logo desapareceu
para n�o lutar mais.

Dani, como sabe tudo isso,
quem te contou?

J� ouvi esse historia e acho
que se ele fosse t�o valente

apareceria para
enfrentar o Stevens.

Filho, seu pai � o homem
mais valente do Texas.

E porque se deixou
pegar por esses homens?

� um menino e n�o
pode entender certas coisas.

N�o volte a cruzar o
meu caminho ou te matarei.

Saia daqui.

S� irei depois que te
mandar para o inferno.

Nunca mais vai atirar
com essa m�o, Wayne.

Porque?
O que aconteceu?

O m�sculo
foi atingido.

N�o � poss�vel,
est� mentindo.

Sinto muito.

Mas um homem pode viver
sem ter de usar uma arma.

E tamb�m ficar
fugindo a vida toda.

Walton, voc� comeu feno?

E a prop�sito, traga �gua para
despertar o valente jogador.

Sim, senhor.

Wayne...

Fiquei com muito medo,
pensei que ia pegar a arma.

Arma.

Que arma?

Sei que
guarda uma.

E tamb�m sei
que tem praticado.

Alem do mais percebi como
cuida da m�o esquerda.

Vamos superar isso,
tenho certeza.

Sim, Martha, tenho praticado,
mas perdi a confian�a.

Temo n�o ser
bastante r�pido.

N�o se torture,
por favor.

Tive a arma em minhas m�os e
a escondi, tenho medo Martha.

Querido, tenha confian�a,
voc� � forte.

Amigo, da pr�xima vez eu vou
buscar �gua se esse for o premio.

Martha � minha mulher,
n�o se esque�a disso.

Walton, j� te disse que n�o
gosto da seu jeito de me olhar.

- N�o sei o que est� falando.
- Sei que sabe,

E agora, toda vez que
sair sua mulher ficara comigo

e se fizer algo que n�o gosto,
juro que me divertirei com ela.

Entendeu bem?

- Perfeitamente.
- Agora, busque a �gua.

Deixe isso, e saia daqui.

Para voc� me
matar pelas costas?

Mas claro que sim, gringo.
Eu direi que queria fugir, anda.

Ram�m me mandou.

Todos os viajantes da
diligencia est�o em seu poder.

J� n�o correm perigo.

- Preciso uma arma, Mesti�o.
- E como farei isso?

Isso � coisa sua,
s� me traga a arma.

Acho que sei como fazer isso.

Seu amigo Ram�m
se comportou bem.

Eu lhe salvei da forca uma vez.

Agora s� est�
retribuindo o favor.

O que foi Stevens?

A consci�ncia n�o
te deixa dormir?

N�o, s�o os
pernilongos.

Voc� matou dois
mas � in�til.

- Aceite o duelo,
se � t�o valente.

N�o gosto de matar iniciantes.
Voc�, traga os rel�gios.

N�o, os rel�gios n�o.
S�o os �nicos que tenho.

Seu est�pido,
tem a vida.

E pode
perde-la tamb�m.

Os rel�gios.

Tr�s balas para tr�s rel�gios.

Se tentar algo, eles v�o atirar
na loira que voc� est� de olho.

O que ela tem a ver com isso?

Quero ter certeza
de que n�o vai tentar nada.

Quando quiser.

Foi bem, mas s� acertou dois.

Talvez tenha mais sorte.

Voc� demonstrou que � bom
atirador e pode duelar comigo.

- Em frente.
- Em frente?

Claro, tem a
arma na m�o.

Esta me afrontando.
Atire.

- Est� descarregada.
- Quieto, Dani.

- Atire, ou n�o atire?
- V� para o inferno.

Me mata se quiser.
Mas n�o farei nada.

Como quiser.

Basta Ram�m.

Que tirar outra vida
s� por uma medalha.

Quieto, n�o fale.

Acabou as balas?

N�o, tenho algo
melhor para voc�.

- Onde est� o Pedro?
- Para que o quer?

- Traga a corda.
- Eu trarei. Tem uma no curral.

N�o saia daqui.

Tenho guardas nos
cavalos, v� buscar.

Todos os cavalos
est�o no curral?

Os nossos n�o.

Os Deixei prontos
para sair correndo.

E quem vai fugir, voc�?

Acha que pode enganar
meus guardas, imbecil.

Que pecado.
Poderia evitar essa viol�ncia.

Era s� a testemunha aparecer
e todos seriam libertados.

Mas, n�o, n�o querem.

Se n�o fizermos algo
logo esse coitado vai morrer.

Podemos cortar a Hemorragia.

Certo, mas acho que n�o
vale a pena, ele vai morrer.

Mas temos que tentar.

N�o senhora, n�o creio que
vai morrer desse ferimento.

Esse � o momento de irmos,
d� uma olhada.

O caminho parece livre.

Talvez eu possa ser �til,
mas n�o sou um esperto.

- Vamos precisar de bandagens.
- No meu quarto tem, vou buscar.

Um momento, senhora.
Vou te acompanhar.

Segure ele por favor.

� um belo lugar.

Isso � sinal que aqui vive
uma mulher jovem, e bonita.

Deixe-me passar.
- Eu n�o tenho pressa.

Est�o esperando isso.

- A senhora est� assustada?
- N�o tem nada contra mim.

Contra voc� n�o,
e penso demonstr�-lo.

Solte o meu bra�o.

Se fosse outra pessoa,
a mataria aqui mesmo.

Eu gosto de voc�,
e tentarei prov�-lo.

J� sabe, gosto desse lugar.
Agora saia.

Segure, vou tentar de novo.

Patr�o.

O que foi?
N�o encontramos o Pedro.

- Alguma novidade?
- Onde est�o os vaqueiros.

S�o uns imbecis, atr�s deles.
Escaparam de voc�s, malditos.

O que esperando,
v� busc�-los.

Eu os quero
vivos ou mortos.

N�o se preocupe,
os pegaremos.

Me deixe ir.
Te dou 20.000 d�lares.

N�o atire, n�o atire.

Tenho que avisar o chefe.

Ramon

Isso parece ruim.
N�o os perda de vista.

O que aconteceu, Patterson?
Acha que sou adivinho?

- Falta muito?
- Quase terminei.

Acabe logo e v�
com os outros.

Quieto McCandy, n�o se mova.
Levante as m�os.

Fique encostado
na parede.

- Leve para l�.
- Andando.

E voc� tamb�m.

- Amarre-os bem.
- O que posso fazer querido.

Re�na as mulheres
e fiquem todas juntas.

Maldito gringo, juro que vai
se arrepender de ter nascido.

- Veja, encontramos o dinheiro.
- Onde estava?

O vaqueiro pegou
na diligencia.

Tem vinte
mil d�lares.

Repartiremos em
partes iguais?

Claro, mas n�o
agora, andando.

Passou algo.
Rodeie a casa e entre por tr�s.

Temos pouco muni��o,
atire s� se aproximarem.

- Certo Robert.
- Isso � loucura.

V�o nos matar
por sua culpa.

N�o tinha o direito.
Cale-se Foster.

S� est�o tentando
nos salvar.

Se quiser ir,
eu abro a porta.

Para tr�s.
Para tr�s ou

matarei quem
se aproximar.

Walton.
Jogue as armas.

Buchanan est�
com as mulheres.

Entregue-se.

Temos que nos render, Walton.
� o mais prudente.

Creio que ele tem raz�o,
Robert.

Walton, saia.
Ou mandarei Buchanan atirar.

Ouviu? Solte meus
homens e entregue as armas.

E ent�o?

N�o podemos
fazer nada.

Solte o velho.
E me entregue a arma.

Venha Fox.

Sinto amigo, tem
de saber perder.

Eu n�o fiz nada senhor.

Com Ram�n Sartana n�o
se brinca gringo, entendeu?

N�o atire, n�o atire, por favor.
Estou alegre, s� bebi um pouco.

Me d� essa garrafa.

Eu n�o estou
b�bado, veja.

J� o suficiente, basta.
Vote com os outros.

Com tanto problema,
n�o tenho outra escolha.

Se a testemunha n�o
aparecer dentro de uma hora,

Vou acabar com todos.

O que quer?

Tem meu baralho, porque
n�o me deixa jogar?

Estamos jogando
forte, tem dinheiro?

- Dois mil.
- Dois mil d�lares.

E como n�o vimos
quando te revistamos?

Pela Virgem De Guadalupe,
esse truque eu n�o conhecia.

Muito bem, sente-se.

Voc� d� cartas.

N�o estou b�bado,
n�o senhor, n�o estou.

Afaste-se.

Para dentro,
vamos, para dentro.

Se voc� n�o melhorar
te refrescarei com �gua.

�gua n�o por favor, tequila.

300.

- Eu vou.
- N�o.

300 e mais 600.

Eu vou.

Passo.

- Tenho tr�s damas.
- Tr�s reis.

Maldito seja.
Como consegue?

- Se quiser, paramos.
- N�o, continuamos.

Tente descansar.

N�o, ficarei ao seu
lado para te defender.

Seu pai me defende.

N�o, ele teve uma arma
na m�o e o entregou.

- Ele fez isso pelos outros.
- Quero ficar com voc� mam�e.

Eu n�o me renderia
e n�o seria pego por eles.

Durma e n�o fale mais,
entendeu?

Puxou o pai.
Wayne Sonnier

atirava
como o diabo.

Voc� havia
prometido ajuda.

As coisas est�o
dif�ceis, creio...

N�o passa de um mentiroso.
Sim, um velho e mentiroso

J� hav�amos nos vistos
em Shiatle, lembra-se.

Sim, na loja do Sr. Ryan.

Se perder a vida far� voc� se
interessar por mim, estou feliz.

N�o diga isso, n�o vai morrer.
Chega de conversa.

Querem ficar de boca fechada.

Voc� teve
muita sorte.

Para ganhar
tanto, trapaceou.

Tem raz�o, nunca trapaceei
tanto como essa noite.

- O que quer com isso?
- Nada, consegui o que queria.

- Enganar voc�.
- Isso pode te custar caro.

Quem se importa.

Sei que vai nos matar
de qualquer jeito.

Como queira.
� hora de mudar o jogo.

A tr�gua que dei acabou.
Come�aremos com voc�.

Com isso.

Arranque a cabeleira
dele como voc� sabe.

Vamos, mas
deixe-o vivo.

Vamos, valent�o.

- Porque o matou?
- J� vi isso antes e n�o gostei.

Velho est�pido.

Voc�, desamarre esse,
que ele tire esse lixo daqui.

Vamos, mova-se.

- O que foi?
- O menino fugiu.

Patterson,
pegue ele.

Vou precisar da sua ajuda.
Direi que sou a testemunha.

Eles v�o te matar.
- Far�o de qualquer maneira.

Mas a minha morte seria util.
Antes pedirei que lhes deixem ir.

Ram�m n�o
acreditaria em voc�.

Em voc� sim,

diga para ele.

Tudo isso � um
absurdo rapaz.

Demonstra sua
grandiosidade.

O que foi, padre?

Ele est� se preparando
para o outro mundo?

Pois fa�a isso r�pido,
ele j� est� � caminho.

Stevens.

N�o grite.
Abra a porta

ou te mandarei
para o inferno.

- As chaves est�o na mesa.
- Estou vendo, pegue elas.

Depressa.

Abra.

Deixe a arma.
Empurre ele com o p�.

Bom dia, xerife.

Dick, feche.

Foi um est�pido Stevens,
poderia atirar na sua testa.

Por favor xerife.
N�o me culpe.

Era apenas uma
brincadeira.

A arma estava
descarregada, veja.

A diligencia ainda n�o chegou,
sabe de algo?

Como vou saber se
me tem enjaulado, xerife.

- Beba um pouco.
- John, Ram�m n�o vai gostar.

Goste ou n�o, n�o me importo.
N�o tem rem�dio melhor.

O que est� acontecendo,
relojoeiro?

- Nada, n�o posso ver sangue.
- Pois se acostume com isso.

John, o Patterson est� vindo.
Voc� fica vigiando.

O Patterson chegou.

Quieto.

- � mais esperto do que parece.
- Onde est� meu filho? -Diga!

Isso eu gostaria de saber.

Para peg�-lo
temos de ir todos.

Parece que
conhece o lugar.

Quando ele avisar algu�m
j� estaremos longe daqui.

- Pensa deix�-los vivos?
- Tem outra ideia?

Claro que sim.

N�o tem curiosidade de
saber quem � a testemunha?

E o que me importa.
S� quero terminar isso logo.

Pois v� adiante homem,
n�o vou te deter.

- Espere, n�o atire.
- Um momento compadre.

O que foi Foster?

Voc� disse que se a testemunha
aparecesse s� a deteria.

Sim, meu amigo
relojoeiro.

Sou eu Ram�m,
eu sou essa testemunha.

Caramba, era isso que eu
queria saber amigo Foster.

N�o vai fazer nada, n�o �?

S� vai me deter alguns dias
e depois vai me libertar, n�o �?

Com certeza.
Mas tem algo que quero saber.

Onde est�o os d�lares
que estavam no rancho?

N�o entendo.

Nossos amigos
n�o roubaram nada.

Eles n�o entraram na casa.
Voc� � o ladr�o, Foster?

Bem, voc� sabe,
eu vendo muitos rel�gios,

Rel�gios de parede.
Quando me aproximei da casa

dele eu me
escondi e vi tudo.

E os d�lares?

Bem, eu pensei, mortos
n�o precisavam de dinheiro.

Me parece que
voc� � pior que os outros.

Primeiro roubou o dinheiro,
e ent�o foi denunciar Stevens

para ficar com a
recompensa, n�o � mesmo?

Muito bem homem,
tem a sua liberdade, pode ir.

Verdade?

Com n�o, Ram�m s�
tem uma palavra.

Sim senhor.

Deixe os seus rel�gios
e chame o gringo.

- N�o tem acha que vou depor?
- Saia daqui.

Obrigado senhor
Ram�m, estou...

Vamos.

Silencio.

Que os acusados se levantem.
Tirem o chap�u.

Que o jurado nos
diga o veredicto.

O jurado considera
as provas insuficiente

e os declara
inocente.

Sr. Juiz.

N�o temos provas contra Stevens,
mas contra esse homem sim.

Ele passou uma arma para
lhes facilitar a fuga,

e deve ser
castigado.

Maldito seja.

Sr. Buchanan, ficara nessa
cadeia durante tr�s meses.

Tr�s meses
de cadeia.

Vou determinar a
partir de agora.

N�o se preocupe Buchanan,
te mandaremos garotas e u�sque.

Pode nos devolver
as armas, xerife?

Vamos embora
assim que alimentar

os cavalos,
certo Walton?

Patterson,
lhe acompanhe.

Se aproximem.

- Corte.
- Para que?

A carta maior fica com a garota,
e menor com a tia.

- E voc�, n�o participa?
- N�o, eu j� escolhi a minha.

- Um sete.
- Um dez, sinto muito.

A senhorita � bonita,
e sem chap�u mais ainda.

Anda compadre, ela � sua.

Canalha, canalha.
Me solte.

- Aonde vai?
- Os cavalos tem de comer, n�o?

Tudo bem, mas tenha
cuidado e n�o tente nada.

- Venha, para cima.
- N�o.

Eu disse para cima.

- N�o.
- Venha.

Patterson deve ter atirado.

N�o, n�o foi Patterson que atirou,
foi meu marido.

Wayne Sonnier

Wayne Sonnier?

Sim, esse � o
verdadeiro nome do meu marido.

- Ent�o ele � Wayne Sonnier?
- E voc� acha que o temo?

Eu vou te mostrar.
Venha comigo.

Voc�, Walton �
Wayne Sonnier.

Vamos pega-lo.

Eu voltarei para voc�.

Eu n�o arrependo
de ter a carta mais baixa.

Solte ela.

Walton.

Cuida dela.

- O que foi?
- Walton matou o Voss.

Est� rindo quase morto?

Fala valente.

L� fora tem uma
presa, v� ca��-la.

Cale-se.

Se n�o quer que
eu acabe com voc�.

N�o tenho medo
de voc�, covarde.

Quietos.
Quietos a�.

N�o precisa matar.

Parece que a situa��o mudou.

Agora meu marido
tamb�m tem uma arma.

Esta com medo
de enfrent�-lo?

Est� querendo que
eu enfrente seu marido?

Sim, porque ele te matar�.

Eu disse que gosto de voc�,
mas tudo tem um limite.

Deixe ela em paz.

Se tem vontade de
lutar, v� para fora,

tem uma arma
te esperando.

Porque se mete nisso, homem?

Depois de tanto
se vangloriar vamos

ver como se porta
contra Wayne Sonnier

Idiota.

Complicando as coisas
quando estamos em apuros.

Ela nos ajudar� a sair daqui.

Ram�m.

Ram�m.

� in�til se esconder.

Ram�m,
corre como um covarde.

Sonnier.
N�o atire, n�o tenho balas.

Bom dia Sra. Walton.

O Sr. Matheus e
Vincent, seu capataz.

Vieram porque
meu filho te chamou?

N�o, senhora.

Procuramos dois vaqueiros
que roubaram 20.000 d�lares

do Sr. Matheus, e
pensei que pudessem

estar na diligencia.

Robert.

- Sabe algo de Dani?
- N�o. Sairemos em seguida.

Quem � esse individuo, Walton?

Era um assassino.

Sinto muito por voc�, xerife.
N�o pode nos enforcar.

- Sinto de verdade.
- Saiam daqui.

Sim, n�s iremos.
Porem nos veremos de novo.

- Fique preparado.
- V�o de uma vez.

At� a vista,
Mesti�o.

Me tire logo
daqui, por favor.

N�o se preocupe.

N�o tem nada para ver aqui,
para tr�s.

Quem os matou?

Walton, encarregado
da casa de troca,

que na verdade
� Wayne Sonnier.

Steven,
n�o tem ningu�m aqui.

Ele se foi Stevens,
o que faremos?

O encontrarei
nem que seja no inferno.

N�o adianta
procur�-lo aqui.

Com certeza foi
para a cidade.

Ent�o vamos.

L� est� ele.

� muito teimoso.
Puxou o pai, sabia?

Espere aqui.

Dani, espera Dani.

N�o vou voltar para casa,
� um covarde.

� in�til, desgra�ado.

N�o se aproxime.
N�o me toque.

Venha
aqui sen�o...

Comigo � valente, n�o �?

N�o sou t�o perigoso
como Ramon Sartana, n�o �?

Faz tempo, Wayne.
Se passaram oito anos.

O que aconteceu?
� por causa da fam�lia, n�o?

Wiseman,
traga a mulher aqui.

Se fizer isso te mato.

N�o seja imprudente Wiseman,
um homem com medo � perigoso.

Devia ter vindo sozinho Stevens,
teria salvado duas vidas.

Eu sei disso,
Wiseman te da por morto.

Wiseman, desmonte.

Papai.

Legenda e Sincro: JCBorba
Abril/2012

FIM