All language subtitles for 1955 - Run for Cover )

V� com calma, senhor.

Voc� precisa se anunciar ao se aproximar
de algu�m pelas costas.

N�o pensei que houvesse
algu�m aqui.

N�o viu minha trilha?

N�o estava a procura de nenhuma.
S� vim dar de beber ao cavalo.

V� em frente.

Conhe�o a maioria do pessoal daqui.
E eles s�o amistosos.

Eu tamb�m sou.
S� n�o gosto de surpresas.

- Poderia ter atirado sem ter feito nada.
- Sinto muito.

De nada serviria se voc� me
houvesse acertado.

- Quantos anos tem?
- Vinte.

Digamos que voc� tenha muito mais chance de
chegar a votar...

...agora que aprendeu
a n�o se aproximar pelas costas.

Posso cuidar de mim mesmo.
N�o preciso de li��es suas nem de ningu�m.

- Est� bem.
- O que est� bem?

N�o est� com raiva porque lhe apontei a arma.
Est� com raiva porque teve medo.

Aquele que enfrenta uma arma
e n�o sente medo, � um est�pido.

Mas se quer dar uma de Billy, The Kid,
e ser como ele, v� em frente!

A n�o ser que voc� seja Billy, The Kid.
Neste caso, retiro minha oferta.

N�o, n�o sou
o Billy, The Kid.

Imaginei que n�o. Caso contr�rio,
n�o estar�amos aqui conversando.

- Me chamo Dow, Matthew Dow.
- Davey Bishop.

Prazer em conhec�-lo, Davey.

Na verdade acho que me comportei
mesmo como uma crian�a.

Em pouco tempo n�o poder� mais
se comportar assim.

- Vinte anos?
- Sim, senhor.

- Para onde est� indo?
- Madison, do outro lado do passo.

- Viajamos juntos.
- Est� indo para Madison?

Vou por aquele caminho.

- N�o h� muito o que se fazer l�.
- Bom.

- Conhece algu�m em Madison?
- N�o.

Gostaria de saber como algu�m vai para um lugar
morto como aquele sem que seja obrigado.

- Voc� � obrigado?
- Vivo l�.

- O que faz da vida?
- Um pouco de tudo que aparece.

- Poderia trabalhar bem em um rancho.
- Por US$20 e um teto? N�o, obrigado.

- J� viajou muito?
- Um pouco.

Isso � para mim.
Vou me mandar daqui muito em breve.

- Saber o que est� acontecendo no resto do mundo.
- Buscando aventura?

- Claro, por que n�o?
Nada. Na sua idade, pensava o mesmo.

Este lugar lhes trar� m�s lembran�as.
Foram atacados, m�s passado...

... perderam todo o dinheiro do pagamento.
- Achei que tinha dito que nada acontecia por aqui.

Mandaram v�rias patrulhas
atr�s deles, mas n�o pegaram ningu�m.

Na minha opini�o,
o xerife n�o estava muito ansioso.

Est�o dizendo que foi o bando do Gentry.

Dois tipos mais � frente,
naquele mesmo lugar.

Conseguimos encarar dois deles.

Se s�o assaltantes,
n�o estar�o sozinhos.

Haver� muitos deles esperando para nos atacar
por de tr�s dos arbustos.

S� vejo dois.

Aquele gavi�o tem
me seguido o dia todo.

Mostrarei como se
maneja uma arma.

� o sinal! Foi assim que
fizeram da �ltima vez!

�s vezes o que conta n�o � a velocidade,
mas o lugar em que acerta a primeira bala.

Abaixe este rifle
ou nos matar�o!

Tenho fam�lia e mulher. N�o quero morrer pelo dinheiro
dos outros.

N�o me importa o quanto seja!

Meu Deus! O que acha?
Acharam que f�ssemos bandidos.

- Quanto falta para a cidade?
- Uns 16 quil�metros.

Temos que chegar r�pido l�.
- � dinheiro demais para cair no seu colo.

- Um homem pode parar de trabalhar.
- Pegue!

-Vamos indo. V� na frente. Eu sigo.
- N�o confia em mim?

Como voc� disse,
� dinheiro demais.

- J� que tocou no assunto, como sei que n�o vai me
acertar pelas costas e ficar com tudo?

Um de n�s dever� correr
esse risco.

- O que est�o fazendo? Apostaram corrida?
- Onde est� o xerife?

- Na sala dele, acho. Por qu�?
- Fomos assaltados outra vez.

Scottie!

- O bando inteiro nos atacaria. N�o ter�amos chance.
- Junte uns cavalos.

- O que aconteceu?
- Fomos assaltados outra vez.

- Algum ferido?
- N�o. N�o lhes demos a oportunidade.

T�o logo os vimos, n�s entregamos dinheiro
e eu disse para Sam acelerar.

- Quantos eram?
- Bem... N�o tenho certeza.

Quando os dois primeiros disparam,
eu tirei Larry do caminho.

- Deu uma boa olhada neles?
- Um deles montava um Pinto.

N�o encarei muito.

Da �ltima vez me deram isto por
demorar para levantar as m�os.

Peguem os rifles, rapazes!

- Vamos andar em c�rculos como fizemos da outra vez?
- N�o, n�o andaremos.

Tomaram muita dianteira da �ltima vez.
Desta vez ser� diferente.

Espero que seja.

Vamos!

- L� est�o eles, rapazes!
- Onde estar�o os outros?

- Por que est�o indo em dire��o � cidade?
- N�o sei, mas um deles est� montando um Pinto.

- O da frente tem um pacote amarrado � sela.
- S�o eles. Sem d�vida!

Avise para que n�o atirem
at� eu dar o sinal.

N�o quero assust�-los
agora que est�o entrando na mira.

N�o vai lhes dar a chance
de se renderem?

Ter�o a mesma chance que
tiveram os funcion�rios do trem.

Ei, filho!

- Este ainda est� vivo!
- Vamos lev�-lo!

- Aqui est� a arma!
- Amarre-o!

Eu disse que desta vez
os pegar�amos!

- Est�o nos confundindo! N�o somos...!
- Aqui est� o dinheiro!

�amos lev�-lo � cidade. Um dos mensageiros
o jogou para fora do trem!

Claro que o jogou! Depois
que voc�s atiraram!

Se f�ssemos mesmo assaltantes
acha que estar�amos levando o dinheiro para a cidade?

Provavelmente porque t�m um esconderijo por aqui!
- Vamos amarr�-lo naquela �rvore!

Que tipo de xerife � voc�?
Condenar um homem sem julgamento!

- Temos voc� e temos o dinheiro. Basta para mim.
- Um momento!

- O outro � Davey Bishop.
- Est� morto?

Ainda respira, mas est� mau.

� bastante grave.

Levem-no � casa de Swenson.
Mandaremos um m�dico da cidade.

Eu vou na frente
e pego ele.

� isso a�, vamos!
Vamos lev�-lo para a cidade.

Est� bem, rapazes,
vamos falar com os homens da bagagem.

- J� est�o l� dentro.
- �timo.

- Agora vamos ver quem fala a verdade.
- Estou t�o ansioso quanto voc�.

� ele! � um deles!

O que voc� disse a eles?
Deixe-me ouvir o que disse.

- Contei a eles o que aconteceu.
- Pois conte novamente!

- O que aconteceu, exatamente?
- Prossiga.

Est�vamos perto do alto da colina,
bem onde nos assaltaram da outra vez.

- Quando ouvimos disparos.
- Dois tiros. Foram em sua dire��o?

- Pensamos que fosse um sinal.
- Por que acharam isso?

- Da �ltima vez...
- Esque�a a �ltima vez. Atacamos voc�s?

N�o queria correr nenhum risco.

Diga a verdade!
Amea�amos voc�s ou n�o?!

- Talvez... tenhamos nos precipitado.
- Com certeza.

Inventou uma grande hist�ria e
estes carniceiros fizeram o resto.

- Um minuto, senhor!
- Para onde levaram o garoto?

� fazendo de Swenson, a dois quil�metros
ao sul do povoado.

Ainda n�o nos disse o que estava fazendo
aqui, para come�ar.

Vim conhecer o seu povoado
para saber se gostaria de viver nele.

- Com certeza voc�s responderam � essa pergunta.
- Aqui est� sua arma.

Seria bom que usasse a
sua tamb�m deste modo.

Espere...
Senhor, lhe devemos desculpas.

Direi ao garoto.
Ele ficar� realmente tocado.

Como eu poderia saber?
Pelo que eles disseram, eu...

Ningu�m pediu que matasse ningu�m
sem dar-lhes uma oportunidade.

Fala como se eu tivesse feito tudo sozinho!
- Voc� estava l�. Todos voc�s!

Mas era voc� que
usava o distintivo.

Sim?

Senhora, procuro por Davey Bishop.
Disseram que o trariam para c�.

Esta � a fazenda de Swenson, n�o?
- Sim, �.

Estav�mos juntos quando o xerife atacou.
Ele pr�prio reconheceu o erro.

O menino est� aqui, n�o est�?
- Sim, o m�dico est� com ele.

Un momento por favor.
Vamos.

- Seu nome � Swenson?
- Sim, Helga Swenson.

- Quer entrar?
- Obrigado.

- Como ele est�?
- Voc� tamb�m est� ferido?

N�o � nada.
S� um corte.

- O qu�?
- Um corte, s� a pele. E o Davey?

Ele est� aqui dentro.

- � tudo que posso fazer por ele.
- Como ele est�?

Tr�s buracos de bala e uma perna arrebentada.
- Ele vai conseguir?

N�o posso fazer milagres.
Se estiver vivo amanh�, venho v�-lo de novo.

E a fam�lia dele?
Foram avisados?

Seus pais morreram anos atr�s.

Vive sob tutela, com uma fam�lia,
com outra... Uma pena.

Era um bom menino. Meio selvagem,
mas um bom garoto.

- Fala como se ele j� estivesse morto.
- Senhor, n�o posso fazer milagres.

Eu sei, o senhor j� disse isso.

At� logo.

- Pai. Este � meu pai, senhor...
- Dow, Matthew Dow

Prazer em conhec�-lo.

Importa-se de eu passar uns dias aqui?
- � bem-vindo.

Obrigado.

-H� trabalho a fazer. A fazenda n�o se administra sozinha.
- Um momento, pai.

No nosso pa�s os filhos n�o dizem
um momento quando o pai d� uma ordem.

Por isso gosto da Am�rica.

- Sente-se. Vou cuidar da sua cabe�a.
- Est� tudo bem.

Ver se � s� um corte.

- N�o se preocupe. S� um pouco de �gua resolve.
- Sente-se.

Diga, por que atiraram em voc�
e no outro?

Porque h� um xerife nesta cidade
que deveria estar atr�s do balc�o de um a�ougue.

- N�o entendo. Se n�o fizeram nada de errado.
- N�o esperaram para saber. Simplesmente atiraram.

- Sorte de n�o ter se ferido ainda mais.
- Fiz o garoto ir na frente.

- Sente-se um pouco respons�vel?
- Em parte, sim. Obrigado.

- Em parte?
- Sim. H� mais.

Se meu filho estivesse vivo, teria a idade dele.
Isso n�o parece nada bom.

Um garoto � beira da morte deveria
poder acordar e ver um rosto amigo.

Ter algu�m por perto,
se acordar assustado.

- Se precisar de algo estarei aqui.
- Obrigado.

- Aqui est� o caf� da manh�.
- Ele est� ardendo em febre.

Onde est� aquele m�dico?
Disse que viria hoje.

S�o sete horas da manh�. Tome seu caf�
antes que esfrie. Eu fa�o isso.

Voc� tem sido muito am�vel.

- Obrigado por isso, tamb�m.
- Coma.

- O doutor disse que Davey est� se recuperando bem.
- Ele vai sobreviver.

Estamos juntando dinheiro
para pagar o m�dico.

Os rapazes querem saber
se h� mais coisas que possam fazer.

- Voc� tem livros na cidade?
- Livros?

Sim... Acho que posso
juntar alguns.

Mas nunca imaginei que Davey
pudesse querer l�-los.

Talvez nunca tenha tido
tempo antes.

Sim.
Verei o que posso fazer.

- Ele comeu tudo.
- Com a sua comida, ele n�o vai querer sarar.

Est� melhor.
Voltou a dormir.

Ent�o terminarei isso.

Voc� disse outro dia que havia tido um filho.

Morreu h� dez anos.

- Tinha esposa tamb�m?
- Se divorciou de mim.

- Deve ter sido m�.
- N�o. S� n�o queria me ver nem pintado.

- � dif�cil de entender.
- Bem que ela fez.

D�i falar sobre essas coisas?

N�o mais.

Incomoda-se se eu lhe
fizer uma pergunta?

Acredito que n�o � dif�cil
saber qual a sua pergunta.

Quer mesmo saber?
Vejamos.

O que fazem dois suecos num
lugar destes?

- Sim, � isso.
- N�o sabiamos que vir�amos parar aqui.

Meu pai tinha um tio na Calif�rnia.
Costumava nos escrevendo contando.

E decidimos que era para l� que ir�amos.
N�o sab�amos que era um pa�s t�o grande.

Quando chegamos aqui
n�o tinhamos mais dinheiro.

Ent�o, aqui estamos.

Papai diz que quando tivermos dinheiro
suficiente, iremos para a Calif�rnia.

E compraremos as terras
do lado do meu tio.

- Passaram-se dois anos e ainda n�o juntamos nada.
- Como assim?

Bem, sem ajuda, n�o
podemos cultivar o suficiente.

E sem dinheiro n�o podemos
contratar ningu�m para ajudar.

N�o h� nada que possa fazer por aqui
para pagar o que devo a voc�s?

- Voc� n�o nos deve nada!

- Claro que sim. N�o tenho dinheiro...
- Papai n�o gostaria de ouvi-lo falando assim.

- � tarde.
- Sim, papai.

- N�o gosta muito de mim.
- N�o � pessoal.

- � nos nossos costumes que ele est� pensando.
- Que costumes?

Na Su�cia, uma mulher n�o poderia
ficar sozinha com um homem a menos que...

Bem, a n�o ser que...

- � um costume muito bobo. Boa noite.
- Boa noite.

Logo o menino estar� bem o
bastante para se mudar.

- Ele ainda est� muito fraco, pai.
- Ele � jovem, vai ficar forte.

- Bom dia.
- Bom dia.

Est� dormindo como um beb�.

Quero lhe pedir um favor, sr. Swenson.
- Sim?

Tem sido muito am�vel comigo e com Davey.

E como agora ele n�o precisa que cuidem dele
o tempo todo...

Pensei se n�o havia trabalho por aqui,
para passar o tempo.

N�o presta ficar sentado o dia todo.

Tem raz�o. N�o � bom para um
homem que fique em casa.

Sim, a pessoa tem que se exercitar.

Sem isso, o homem fica sem apetite.

Al�m disso, Helga sabia que n�o permitiria
que fizesse de qualquer outro modo.

O enganei de verdade.

- O que acha, doutor? Quando poderei levantar?
- Muito em breve.

- Me sinto bem. O que mais quer?
- Descanse o m�ximo que puder, filho.

Dois dias atr�s do arado e voc� desejaria voltar
para uma cama macia.

Quando sair daqui n�o vou me meter
atr�s de nenhum arado.

Melhor forma do mundo para se fortalecer!
�timo para as pernas.

Posso falar-lhe um minuto?

- Como est� indo com a �ltima leva?
- D� uma olhada. Como acha que estou?

"Um Romance de flores -
Como cultivar seu jardim">.

O dilema de uma jovem mulher:
Deve se casar por dinheiro...

...ou escutar o que
lhe dita o cora��o?

Esqueci de lhe dizer. Estes foram mandados com
cumprimentos da Associa��o das Costureiras.

Provavelmente vai receber "Five Little Peppers
and How They Grew", pela manh�.

- Matt.
- Qual � o problema?

- Acabei de dizer que n�o se recuperar� da perna.
- Quer dizer que vai demorar um pouco mais.

Nunca ir� melhorar.

Qu�o grave �?

- Poder� se mover um pouco quando se fortalecer...
- Se mover um pouco?!

� um garoto, n�o um velho!

Que tipo de m�dico � voc� que n�o consegue
consertar uma perna quebrada?

- N�o do jeito que est� quebrada.
- Por que n�o lhe disse antes?

Por que fez ele acreditar que
iria melhorar?

N�o tinha certeza, at� retirar as
ataduras.

O que o faz ter tanta certeza agora?
J� se enganou outra vez!

Desta vez, n�o.

� um milagre que tenha sobrevivido.

E milagres n�o acontecem aos pares.

E o que ele sabe? Deu o caso como perdido
desde o primeiro momento.

- Como se fosse a primeira vez que algu�m quebra a perna.
- Matt!

- Minha perna. N�o posso andar!
- Pobrezinho.

- Levante-se.
- N�o consigo!

- Levante-se!
- Deixe-o em paz, Matt.

- Levante-se!
- Matt, n�o pode obrig�-lo.

Matt!

Por que n�o me deixaram morrer?
Preferia estar morto!

Voc� n�o est� morto.
Por isso, levante-se!

- Apoie-se aqui. Tem que fazer sozinho!
- Deixe-me em paz!

Te deixarei em paz quando
tiver levantado. Levante-se!

Voc� me ouviu!
Levante-se!

N�o h� nada de errado com seus
bra�os. Puxe!

� a �ltima vez que quero ver voc�
se arrastando!

E o que devo fazer? Carregar uma cadeira
comigo pelo resto da vida?

Muitos viveram e morreram sem
saber o quanto eram homens.

Pode ser um homem t�o bom quanto qualquer outro
desta cidade. Se voc� �, saber� e ter� orgulho.

- E o outros tamb�m saber�o.
- J� terminou?

Ent�o saia!

Saia de perto de mim. Voc� e suas palavras bonitas.
V�, com suas duas pernas boas!

� melhor que v� ajud�-lo.

Escutei o que ele disse.
N�o falou s�rio.

Voc� tinha raz�o e ele tinha raz�o.
N�o devia ter me metido.

Voc� s� estava tentando
ajudar.

Ajudei muito.

Matt, r�pido!

Vejam.

- Que tal?
- �timo, filho. Muito bom.

Tente sozinho hoje.
Vamos, caub�i.

- Como est�?
- N�o d�i mais tanto.

Conhece algum caub�i que v� andando
se pode cavalgar?

Quando tiver um cavalo selado poder�
sair por a�.

Me alegra te ver de p�, Davey.

Sabemos como se sentem em rela��o ao que o ocorreu.
E por isso estamos aqui.

A cidade tem uma d�vida
com voc�, Davey.

Como prefeito, a popula��o pede
que eu pague a d�vida.

N�o somos ricos. Sabe disso.
Do contr�rio, far�amos um acordo.

Chegamos � conclus�o que a melhor
coisa a fazer � lhe dar a seguran�a de um emprego.

N�o estou pedindo emprego.
N�o estou pedindo mais esmolas.

Voc�s me acertaram,
mas n�o me mataram.

Acho que ent�o, a partir de agora,
eu cuido de mim mesmo.

S� estamos tentanto lhe
compensar, Davey.

Me deem uma perna nova,
e estarei recompensado.

� o �nico acordo que
quero com voc�s.

Talvez possa falar com ele. Sabemos como
o garoto se sente.

Ele n�o � um garoto,
� um homem.

- Temos algo para lhe falar tamb�m.
- Achamos que a cidade poderia ter um novo xerife.

Mil d�lares por anos
mais todas as despesas.

- Muito dinheiro para um trabalho desses, n�o?
- N�o � caridade, precisamos de um xerife.

- Por que eu? N�o sabem nada sobre mim.
- Foi o �nico que manteve a cabe�a no lugar.

E sabemos o que tem feito
pelo Davey, tamb�m.

Estamos fartos de termos pistoleiros
usando distintivo.

Achamos que � hora de este trabalho ser
feito por algu�m que tenha capacidade.

Aceito com uma condi��o: eu comando
e nomeio meus pr�prios delegados.

- Concordo.
- E os linchamentos s�o coisas do passado.

E se algu�m n�o souber se controlar,
dever� sofrer as consequ�ncias.

Parab�ns, xerife.

Aqui est� o distintivo e um pequeno
adiantamento do seu sal�rio.

Temos uma casa para voc�
na cidade, tamb�m.

Irei esta noite.

- Ent�o voc� � o novo xerife?
- Sim.

- Para que � isso?
- Para um enterro digno.

De onde venho todos os agentes da lei
carregam dinheiro para o pr�prio enterro.

E se precisar da c�mara?

- N�o sou t�o r�pido.

Se depois dos primeiros cinco tiros n�o
tiver acertado o meu alvo,

precisarei de uma caixa de madeira,
n�o de outra bala.

Por que aceitou o trabalho se n�o � r�pido o bastante?
- Porque voc� ser� meu delegado.

Lembra-se, na linha f�rrea, quando atiramos
naquele gavi�o?

Sim, voc� o acertou.

Geralmente acerto no que estou atirando,
mas quase nunca atiro primeiro.

- Voc� me ganhou por uns tr�s segundos...
- Sim, mas voc� disse...

Penso o seguinte:

N�o importa qu�o lento eu seja.
Voc� estar� comigo.

Realmente pensa que...

N�o acha que eu seria idiota
de aceitar este trabalho sozinho, acha?

Na verdade eu sou mesmo r�pido.
Costumava treinar bastante.

Continue praticando.
Temos trabalho.

Ouvi voc� falando com
aqueles homens l� fora.

Ouvi voc� falando com
aqueles homens l� fora.

Pena isso ter aparecido bem agora que estava
me acostumando com o trabalho daqui.

- Achei que n�o gostasse do trabalho.
- Eu tamb�m achava.

No princ�pio, fiz para pagar a hospedagem,
mas logo passei a me interessar.

Trabalhar a terra, tirar proveito dela.
O m�ximo de paz que tive em anos.

- Se acha isso, por que aceitou a proposta?
- A oferta foi muito boa para deixar passar.

Al�m do mais, n�o poderia ir embora
sabendo que Davey est� por a�.

- O que ser� dele?
- Ser� meu delegado.

- Ent�o foi por isso que aceitou....
- Mil d�lares mais despesas � raz�o suficiente.

- E Davey?
- � r�pido no gatilho. Pode me ajudar.

Voc� mente muito mal.

� dif�cil mentir para voc�.
Que fique em fam�lia, sim?

N�o pode sacrificar sua vida por ele, Matt.
Ainda que fosse seu pr�prio filho.

N�o estou tentando.
S� quero lhe dar outra chance.

Para que sinta que est� fazendo
um trabalho de homem.

Acredita que colocando uma arma na m�o dele
vai curar o que ele tem no cora��o?

O que quer dizer?

Quando os homens vieram se
desculpar, fiquei observando ele.

N�o foi apenas a raiva
em suas palavras.

Foi o olhar dele.

Me assustou. Nunca havia
visto um homem com um olhar daquele.

- Eu sim.
- Ele superou?

Demorou muito tempo.
N�o havia ningu�m para ajud�-lo.

- Talvez seja melhor que voc� v� sozinho.
- Davey � muito jovem.

N�o posso abandon�-lo. Nunca conseguiria.
Tem que superar isso ou as coisas v�o piorar.

Vai ser uma coisa ou outra.
E � a� que entra o Dr. Dow.

Fazer com que sinta que ainda � um homem.
� do que ele precisa.

Voc� tem muita certeza, n�o tem?

- Direi a papai que est� indo.
- Antes quero me despedir de voc�.

H� alguma regra sueca que me
impe�a de te ver na cidade?

- Saimos apenas ao domingos, para ir � Igreja.
- � disso que essa cidade precisa: de um xerife que v� � igreja.

Por falar em costumes,
aqui na Am�rica temos uma.

Quando um homem e uma mulher se gostam, e n�o
v�o se ver por um tempo...

a n�o ser na igreja,
com muitas pessoas em volta, eles...

Sim, temos esse costume
na Su�cia tamb�m.

Devia ter aceitado o trabalho no Armaz�m,
com toda a a��o que temos por aqui...

Boa tarde, Matt, Davey.

- Senhor prefeito.
- Dois b�bados e uma briga em todo esse tempo.

Para mim, quanto mais tranquilo,
melhor.

N�o sei para que precisa de mim para
um trabalho como esse.

Por vezes, um delegado n�o justifica seu sal�rio
por meses a fio.

Mas chegam os problemas,
e ele se v� envolvido rapidamente.

T�o r�pido quanto algu�m possa
descarregar um rev�lver em voc�.

- Que tal trocar isso para mim, Blizzard?
- Sim, senhor. Como prefere?

- Notas de cinco e dez.
- Muito bem, senhor.

Muito bom, n�o?

Me fez lembrar de algo que h�
muito tempo quero te falar.

Lembra quando jogaram aquele
dinheiro do trem em n�s?

Nunca havia visto tanto dinheiro
na minha vida.

Nem eu.

Por um momento tive vontade
de ficar com aquele pacote para mim.

- Por pouco n�o atirei em voc�.
- Mesmo?

Por que n�o atirou?

Porque na hora voc� jogou o dinheiro
em mim e isso me desconcertou.

- Tive muita sorte, n�o?
- Sim.

Por que esse sorriso?

- Sabia disso o tempo todo?
- Sim, senhor.

Um �timo trabalho, este. Quanto
mais tranquilo, mais eu gosto.

Pete.

Venha aqui, filho.

- Para voc�. Acha que sabe us�-lo?
- Sim.

- Tenho que pegar mais dinheiro.
- O que h� de errado com este a�?

N�o tem o suficiente.

D�-me o que tiver.
Estou com muita pressa.

Cuide dele!

Algu�m chame um m�dico!

Levante-se!

N�s n�o roubamos nada.

Fomos trocar o dinheiro e o cara
sacou uma arma contra n�s.

- Um homem tem o direito de se defender.
- Vamos saber disso quando voltarmos � cidade.

Voc� desenha muito bem.
Pena que ningu�m v� ver.

H� algo mais a�, amigo. US$ 500 que
dizem que voc� perdeu meu rastro.

Uma hora a mais e eu teria conseguido.
Ningu�m vai nem perceber.

- Ningu�m exceto eu.
- � muito dinheiro para recusar, amigo.

Vire-se.

Monte.

- Andrews e eu estaremos a salvo na sua cidade?
- Ir�o a julgamento.

- O que est�o comemorando?
- N�o sei.

Andrews!

Isso � o que voc� chama de julgamento?
O que vai acontecer comigo?

Vai ser julgado, como eu disse.

Eu tentei, Matt.
Juro que tentei.

Tenho certeza que sim.

- Deixe-me ver sua arma.
- Eu a saquei.

Disse que atiraria no primeiro homem que
passasse pela porta. Estavam b�bados.

N�o prestaram aten��o em mim.

Continuavam vindo e eu recuando...

De repente, minha perna cedeu. N�o pude fazer nada.
- Ainda tem isso.

- N�o podia simplesmente atirar na multid�o.
- A multid�o n�o lincha uma pessoa, isso � uma gangue...

Tem que saber a diferen�a.

Mas esse homem era um fora-da-lei.

N�o � seu trabalho julg�-lo.
Temos cortes e ju�zes para isso.

Que queria? Que desse uma de heroi?
Que atirasse em algu�m? Talvez ser morto?

- Este era o trabalho, filho.
- Ent�o n�o o quero.

N�o quero nada dele!

E eu?

O que vai acontecer quando aqueles b�bados
souberem que eu estou aqui?

Voc� n�o estar� aqui.

Quando eles cansarem que dizer uns aos outros
o quanto s�o corajosos, voc� estar� a caminho do condado.

Vou entregar voc� ao Marechal.

Fique de olho nele.
Vou juntar as coisas.

Como deixam um garoto como voc�
ser delegado?

Precisa de um homem para conter uma gangue.

- Cale-se!
- N�o fique bravo comigo porque voc� se assustou.

- N�o fiquei com medo deles!
- Ele acha que ficou.

Ele acha muitas coisas.

E meu parceiro?
Morreu r�pido?

Uma vez vi um homem se
debater por 20 minutos.

Como se fosse um
peixe fora d'�gua.

- N�o quis assistir.
- N�o te culpo.

N�o � uma vis�o agrad�vel, n�o importa
como fa�am.

Voc�!
Vamos indo.

Sinto muito por t�-lo
decepcionado.

- Me d� outra chance?
- Tem certeza de que quer?

� seu prisioneiro.
Leve-o at� l�.

Obrigado, Matt.
- N�o me agrade�a. Leve-o at� l�.

Parece que mostramos a eles
como tratamos os foras-da-lei por aqui.

Eu acredito na lei e na ordem, mas
h� momento em que devemos abrir exce��es.

Bandidos s�o todos iguais. Altos, fortes...
At� que lhe amarrem uma corda no pesco�o.

Est�o todos presos.

Xerife, sei que leva seu trabalho a serio, mas n�o
vai me colocar em cadeia nenhuma.

Isso � para cort�-lo.
Pegue-a.

Ponham suas armas na mesa.

- N�o o contratamos para isso.
- Reclame com o prefeito.

N�o participei de nada.

- Feche o bar.
- Sim, senhor.

Eu os sentencio ao pagamento de US$ 5
por comportamento inadequado,

... e outros US$ 5 por perturba��o da paz.
Caso encerrado.

Sem ressentimentos, Matt.

Bom dia.

Sinto muito por ter causado problemas
ontem � noite.

Da pr�xima vez, me d� uma
pancada na cabe�a.

Vou me lembrar disso.

Aqui est�, xerife.
Um bom dia de trabalho.

- Esse � o pre�o estabelecido de um linchamento?
- N�o h� pre�o estabelecido.

Ningu�m nunca foi preso por
uma coisa dessas antes.

- Acha que fui leve demais com eles, n�o?
- N�o fez deles um exemplo, com certeza.

A lei e a ordem s�o muito parecidas
com bebidas fortes.

Uma dose muito grande na primeira vez
pode deixar um homem fora de combate por toda a vida.

Deve-se acostumar gradualmente.

Claro que essa n�o � a opini�o
do povo daqui.

- Talvez tenha raz�o.
- Pegue. Pode fazer muitas coisas com US$ 70.

Fa�a-as voc�.

Onde est� o xerife?

- O Juiz est� lhe dando uma palestra.
- Com certeza est� se divertindo.

Matt, v� � casa do doutor.
Davey est� l�.

- O que aconteceu com ele?
- N�o sei.

- Foi encontrado nos trilhos,
a uns 3 km daqui.

- Est� ferido?
- A perna, outra vez.

Tenho um hist�rico perfeito.
Confiou-me dois homens e perdi os dois.

- Como aconteceu?
- Atravess�vamos uma corrente...

Havia pego o suficiente para encher meu cantil.
Ele pediu um gole.

Quando fui passar-lhe o cantil,
me golpeou com as algemas. N�o pude evitar.

N�o devia ter me deixado fazer o trabalho. S�
queria que visse que n�o sou um covarde.

- Nunca pensei que fosse.
- Todo este trabalho � uma farsa.

Nunca fui um delegado.

- Trabalhar atr�s de um balc�o. � s� para isso que sirvo.
- Falaremos disso depois.

N�o h� nada a ser falado.
N�o vou me enganar novamente.

E n�o vou deixar que me engane, tamb�m.
Se a vaga estiver aberta, vou aceitar.

Dei a ele algumas p�lulas. Se puderam parar
de conversar ele pode descansar um pouco.

Est� bem. Descanse. Usar esta estrela
tamb�m n�o � l� essas coisas.

- A� vem ele.

- Davey n�o est� com ele.
- Demora um pouco para o m�dico dar os pontos.

- Matt, como ele est�?
- Vai ficar bem. Apenas uma pancada na cabe�a.

- Deixaram ele escapar?
- Sim.

Eu disse que dev�amos
t�-los enforcado.

Bom e velho Dr. Dow.
V� tudo, sabe tudo.

Realmente fiz as coisas
direitinho.

- N�o foi culpa sua.
- N�o foi de ningu�m mais.

Pensei que fosse como da primeira vez
em que voc� cai do cavalo.

Se n�o voltar a montar em seguida,
s�o boas as chances de nunca mais faz�-lo.

N�o funcionou assim.
Voc� esteve certa o tempo todo.

N�o se pode viver a vida por outra pessoa.

Talvez agora voc� se sinta livre para come�ar a
sua pr�pria vida.

Talvez seja hora de faz�-lo.

Na verdade, pensei que essa pode ser
uma �tima cidade

para viver por um longo tempo.

- Achei que s� havia ficado por causa de Davey.
- No come�o, sim.

Depois comecei a pensar...

que com US$ 1 mil por ano,
mais despesas...

um homem pode viver muito bem.

Tenho que ir agora.
Vou fazer compras.

Sei que n�o deveria
nem estar pensando nisso, mas...

e certamente este n�o � o
lugar nem o momento certo...

Deveria haver um luar e
eu escolheria melhor minhas palavras...

- Gostaria muito de me casar com voc�.
- N�o sou muito bom em...

Se � que � isso que voc�
ia me perguntar...

Sim, exatamente isso.

� melhor falar com papai.
Ele � muito antiquado com estas coisas.

- Que venha!
- Tenha paci�ncia com ele.

- Ele n�o � acostumado aos modos deste pa�s.
- Nos entenderemos.

Qual � o problema?
S� h� uma jogada a fazer.

Desculpe-me.

- N�o � essa a jogada.
- Desculpe.

Entre, Matthew.

- Sr. Swenson.
- Ol�, Matt. Muito bom que esteja aqui. Sente-se.

Papai, Matt n�o veio aqui para jogar xadrez.
- Matthew pode falar por si.

Bem, eu...
Est� bem.

- Sr. Swenson...
- � minha vez.

Papai, n�o � certo
interromper um convidado.

� mais errado ainda
corrigir os mais velhos.

Sua vez.

Vou � cozinha fazer
um pouco de caf�.

Xeque-mate.

- O senhor � muito bom para jogar comigo.
- Voc� � um homem inteligente.

Sabe que n�o deve ganhar antes
de eu haver dado meu consentimento.

- A Helga contou ao senhor?
- Helga tem vagado com uma alma penada.

E agora o senhor aparece todo arrumado.
O que devo pensar?

E qual � a sua opini�o?

Voc� ser� bom com ela.
E ela ser� feliz ao seu lado.

De qualquer forma, voc�s j� parecem decididos.
Quando ser� o casamento?

Estou de olho em uma propriedade
que gostaria de comprar.

Uma boa casa, muita terra...

O �nico problema � que estou
com o dinheiro curto.

Penso que se economizar
poderia compr�-la...

em uns dois meses.

- Onde � este lugar?
- Aqui mesmo.

Isso pode ser resolvido.

Helga!

J� � tarde.
Despe�a-se do seu homem.

- Boa noite, papai.
- Boa noite.

Serei uma esposa muito boa,
eu prometo.

Qualquer infelicidade que possa ter tido,
eu vou compens�-la para voc�.

N�o tem que me compensar por nada.
Seja voc� mesmo, � s� o que pe�o.

- Feliz P�scoa para voc�s dois!
- Igualmente.

Vim com os Martin.

Papai est� trabalhando, mas logo chegar�.
Disse para n�o o esperamos.

- H� tempos n�o te vejo, Davey.
- Sou um trabalhador.

- Tem estado bem ocupado no Armaz�m.
- Isso � bom.

Agora... todos sentados, quietos.
Ningu�m ser� ferido.

Como se atreve a profanar uma casa de adora��o,
trazendo armas?

Com sua permiss�o, reverendo.
Iremos embora em poucos minutos.

- O que quer de n�s?
- Quem dirige o banco?

Eu dirijo.

Alguns amigos meus est�o l� nesse momento.

Achamos que h� uns US$ 80 mil
naquele cofre, certo?

Tem uma bela fam�lia, banqueiro.

Posso lhe fazer uma pergunta?

US$ 85 mil entre ouro e pap�is.

- Pap�is negoci�veis?
- Sim, em qualquer lugar.

�timo.
Onde est� o xerife?

Tenho algumas sugest�es
para ele.

- Matt Dow?
- Ol�, Gentry.

N�o sabia que andava por aqui.

Teria te convidado para os neg�cios,
pelos velhos tempos.

Eu n�o teria aceitado.

� mesmo o xerife?

- E na igreja? Isto � seu?
- Sim.

Agora escute.
Vamos explodir o cofre.

Vamos precisar de uns 5 minutos
depois de ouvirem a explos�o.

N�o quero ningu�m fazendo movimento repentinos.
Sabe o que quero dizer?

Nada de herois.
Diga o que � melhor para eles, xerife.

- Fa�am o que ele disse. Todos quietos.
- Matt.

- A� vem eles!
- N�o tente nada, Matt.

- Papai! Papai!
- Est� morto.

- Re�nam uma patrulha.
- Antes ter� de responder algumas perguntas.

De onde voc� conhece esse Gentry?

Passamos seis anos juntos
na mesma cela.

Vejam quem nos d� li��es de lei e ordem.
Um presidi�rio!

- Provavelmente estava combinado com ele.
- Isso mesmo.

Certo, fui um presidi�rio.

Seis anos em uma cela imunda,
por me parecer com outro homem.

Seis anos da minha vida!

Porque homens tomaram uma decis�o
precipitadamente.

Homens como voc�s!

T�o corretos, ansiosos para condenar!

A lei me concedeu perd�o completo.

Se isso n�o � suficiente para voc�s,
podem ficar com esse distintivo.

Como sabemos que ele
est� dizendo a verdade?

Que tipo de pessoas s�o voc�s?

Que n�o reconhecem a verdade
quando a ouvem?

Conhe�o muito bem o Gentry.
Como pensa e age.

E agora vai valer a pena.

Se algu�m quiser vir comigo, pegue um cavalo e
bastante muni��o.

� melhor que fique aqui at� que eu volte.

- Ficar� conosco.
- Obrigado.

Cuide-se, por favor, Matt.

Pode comandar esta patrulha
at� onde acharmos que deve.

Come�e a nos fazer andar em
c�rculos e n�o voltar� vivo.

Muito bem.

- Desta vez vai precisar de um delegado.
- Obrigado.

- Acharam algum rastro?
- N�o. Nada por aqueles lados.

Devem ter ficado na �gua para nos despistar.
- Cedo ou tarde ter�o que sair.

Por que n�o nos dividimos e seguimos
pelos dois sentidos da corrente?

Perder�amos muito tempo.
Onde fica a cidade mais pr�xima?

Kirby est� a uns 32 km ao Norte.
Summerville fica a mesma dist�ncia, mas ao Sul.

E tel�grafo? As duas possuem?
- Kirby sim, mas duvido que haja em Summerville.

- Vamos para o Sul!
- Territ�rio Comanche.

Aqui est�o!

- Pensa mesmo como um fora-da-lei, n�o?
- Sou presidi�rio, lembra-se?

Com ou sem rastro, n�o acredito que iriam
atravessar.

S�o quatro dias sem �gua
em pleno territ�rio Comanche.

- Teriam que ser loucos para faz�-lo.
- Pode ser que sejam, mas eu n�o sou.

- N�o conte comigo.
- N�o imaginei que seria assim.

E os demais de voc�s?

Vamos, decidam-se!
Quando entrarem l�, n�o ter�o escolha.

-Eu me arriscaria com o Gentry, mas n�o com isto.
- N�o me inscrevi para lutar com nenhum Comanche.

Sinto muito, Matt.
Tenho esposa e filhos.

Isso n�o me cheira bem.

N�o estou disposto a me enfiar em uma armadilha,
apenas com um punhado de homens.

- E voc�, Matt?
- Ainda sou o xerife.

Cumpriu seu dever.
N�o esperamos que siga sozinho.

Vamos, filho.

Acho que Gentry � esperto demais
para deixar um rastro como esse.

- O que faremos se os encontrarmos?
- Boa pergunta.

Mas n�o se preocupe.
N�o vim aqui para cometer suic�dio.

- � melhor economizar isso.
- Minha boca est� t�o seca que n�o consigo engolir.

Ponha essa moeda na boca.
Manter� sua l�ngua �mida.

- Por quanto tempo iremos continuar?
- At� que os encontremos!

� in�til, Matt. N�o h� nenhum rastro para seguirmos.
- Est�o indo direto para o Sul.

Acharemos o rastro deles quando
a tempestade terminar. Vamos!

Por que fez isso?
Por qu�?

Voc� nunca se d� por vencido.
Era o �nico jeito de te deter.

Me deter? De qu�?

- De encontrar Gentry e descobrir que estou nisso com eles.
- Voc�? Com eles?

Sim, desde que me falou para transportar
aquele prisioneiro.

Lembra-se?
Ele me ofereceu um acordo e eu aceitei.

At� me deixei atingir
para parecer ainda melhor.

Trabalhando com eles...
O tempo todo!

Precisavam de algu�m da cidade para preparar
as coisas para eles.

Eu dei a ideia da P�scoa,
quando todos estariam na igreja.

Todos menos o sr. Swenson.

N�o pude evitar.

Por que n�o me jutaria a eles?

O que deveria fazer? Ficar atr�s de um balc�o
o resto da minha vida?

- Por US$ 8 por semana? Eles me deviam muitos mais.
- E o que pensou que eu faria?

Que desistiria.

N�o me deixou alternativa. Ou era voc�,
ou uma corda em volta do meu pesco�o.

Acho que ainda tenho uma boa chance.

Se fosse esperto, se
livraria de mim agora mesmo.

Mas voc� n�o � deste tipo.
Est� preso comigo.

S� que quando os encontrarmos, eu
n�o estarei do seu lado.

- Ser� um rev�lver contra 10.
- Mas estar�o todos na miha frente.

V� pegar seu equipamento.

L� vai sua �ltima cartada.

- Um dia a mais e teriam conseguido.
- Des�a e d� uma olhada.

- N�o levaram o dinheiro.
- Traga-o.

N�o adianta ficar olhando.
Se ainda est�o por perto, saberemos logo.

Vamos ganhar tempo, ent�o.

Se os cavalos n�o descansarem,
vamos acabar a p�.

Vamos ficar a p� de qualquer modo se n�o
descansarem logo. Vamos subir por aqui.

Prenda-os.

Coiotes fazendo dos seus
amigos uma refei��o.

Ent�o voc� � um ex-presidi�rio.

Foi por isso que sua esposa o abandonou?

Ouvi voc� falando com Helga
na varanda uma noite.

Pensaram que eu estava dormindo.

Escutei sobre seu filho, tamb�m.

Por isso tanto carinho comigo.
N�o porque gostasse de mim.

S� queria algu�m
para preencher o lugar dele.

- Descobriu tudo isso sozinho, n�o?
- Treinei muito por um longo tempo.

Por que n�o deixa de sentir
pena de voc� mesmo?

Acha que � o �nico que
j� passou por maus bocados?

- Claro que n�o. Voc� passou seis anos na pris�o.
- Certo.

E sabe de outra coisa?

Existem pessoas no mundo que passaram por
momento mais dif�ceis do que eu e voc�.

Vem inclu�do na passagem. Ningu�m garante
uma viagem gr�tis.

A diferen�a � que a maioria n�o procura se esconder.
Seguem em frente.

Juntando os peda�os da melhor maneira
poss�vel.

Mas voc� nunca os ouve
reclamar.

Mas os que n�o aguentam,
os que procuram pela viagem gratuita...

� que causam problemas
por toda parte.

N�o falaria t�o duro se isso tivesse
acontecido com seu pr�prio filho.

Oh! Durma um pouco.

N�o teve sorte com nenhum
de n�s dois, n�o �?

Melhor irmos andando.

Estive pensando durante a noite.
Sou o �nico que sabe sobre voc�.

- S� � preciso um.
- Pouqu�ssimos homens t�m uma segunda chance.

Fala s�rio?

- Vamos sair daqui!
- Fique aqui!

- Podemos chegar aos cavalos.
- Nos alcan�ariam em seguida.

Fique abaixado.

Talvez passem.

Se n�o nos descobrirem at� o anoitecer
poderemos cruzar o rio.

Vai ser um longo dia.

Tudo pronto a�?

- Tudo, menos o dinheiro.
- D�-me.

Se nos separarmos, des�a rio
abaixo o mais r�pido que puder.

N�o consigo!

Ajude-me a voltar!

Ent�o n�o viu o que aconteceu?

Estava ocupado tentando
cuidar de mim mesmo.

Devo ter engolido uns 15 litros d'�gua.

- Acha que o dinheiro ainda est� l�?
- Por que n�o?

- Tem certeza de que consegue achar o lugar?
- S� o que temos a fazer � voltar margeando o rio.

- E se os �ndios ainda estiverem por perto?

- Posso ser muito curioso por US$ 85 mil.

Sabe... Isso vai terminar
melhor do que eu imaginava.

- Tudo pronto?
- Quase.

Vou encilhar os cavalos.
Apague o fogo.

- Vamos. Tente!
- Como voc�...?

N�o queria morrer antes
de que voc� recebesse o que merece.

- V� em frente. Termine de uma vez.
- � por isso que estou aqui.

Atire!
O que est� esperando?

- Quer me ver suplicar?
- Guarde seu f�lego.

Vai precisar quando colocarem
a corda no seu pesco�o.

Voc� n�o tem coragem de faz�-lo.

Vai ser f�cil para mim.

Mas ver voc� com uma corda no pesco�o
far� bem a algu�m.

Talvez evite que outro
garoto siga o mesmo caminho.

� s� para isso que voc� serve.

D� um serm�o muito bom...
com uma arma na m�o.

N�o estou tentando dar serm�o.
Os que o fazem acreditam que vale a pena.

N�o h� mais bondade em voc�
do que h� em uma cascavel.

E trate de n�o por
a culpa na sua perna.

Se n�o fosse isso,
teria sido outra coisa.

Teria seguido o caminho errado
mais cedo ou mais tarde. N�o importa o porqu�.

E quando as coisas n�o sa�ram
como planejado...

voc� n�o tinha nada de
bom dentro de si.

Helga tentou me dizer,
mas eu n�o dei ouvidos a ela.

Eu era muito esperto. T�o esperto que pensei
ainda haver uma chance para voc�.

Continuei acreditando
at� o �ltimo minuto.

At� infringi a lei para
lhe dar essa oportunidade.

Talvez outra pessoa pudesse ter chegado at� voc�
antes que fosse tarde demais.

Teve a ajuda de todos na cidade, mas n�o
se importou com quem estivesse prejudicando.

Swenson, Helga, ningu�m.

Voc� n�o presta.

Achei que havia sacado contra mim.

Alto!

Com os cumprimentos de Davey.

E o Davey?

Davey foi bem.