All language subtitles for Arcane - 1x01 - Episode 1.WebRip.Arcane.S01E01.WEBRip.x264-ION10.pt

UMA S�RIE NETFLIX

Caro amigo do outro lado do rio

As minhas m�os est�o frias e nuas

Caro amigo do outro lado do rio

Aceito o que puderes dar

Pe�o-te um c�ntimo

Que ser� o meu destino

Pe�o-to sem inveja

N�o erguemos torres imponentes

As nossas casas s�o feitas de pedra

Atravessei o rio

Para encontrar...

Estamos quase l�.

Bolas.

Powder, vem ver.

� bom estar acima de tudo, n�o �?

Um dia, vou andar numa coisa daquelas.

E, um dia, eu vou matar um deles.

Vi, tens a certeza disto?

- Ouve, se formos apanhados...
- N�o vamos ser apanhados.

Entramos e sa�mos
antes de darem por isso.

Muito bem, sigam-me.
N�o olhem para baixo.

N�o pod�amos, pelo menos, ter ido a andar?

Desta vez, n�o nos podem ver.

J� sabia! O problema � teu, Vi.

- Eu vou busc�-la.
- N�o.

Powder, olha para mim.

- O que � que eu te disse?
- Que eu estou preparada.

Exatamente! E ent�o?

Obrigada.

E se o Vander descobre que estamos aqui?

Olha � tua volta.
Achas que algu�m l� de cima passa fome?

E isto � o tipo de coisa
que o Vander faria com a nossa idade.

Eu vou. Est�o comigo ou n�o?

- O Vander vai matar-nos.
- S� se fizermos asneira.

Portanto, n�o fa�am asneira.

Tudo desimpedido.

Quem � que tranca a varanda?

- H� montes de esbirros l� em baixo.
- � porque estamos no s�tio certo.

- Vais abrir a porta ou n�o?
- Estou a tratar disso.

Como sou o �nico
que sabe abrir fechaduras, sugiro...

Animais.

Claggor, para variar, tens raz�o.

N�o dev�amos mesmo estar aqui.

Deve ser inventor.

Acho que isto � um Valdiani genu�no.

Sim? Ent�o, e isto?

� para aparar os pelos do nariz.

Fica atenta a qualquer coisa
que pare�a valiosa, Powder.

Antes que o Mylo encha o saco de lixo.

Pessoal?

Espera, Vi,
como � que encontr�mos este s�tio?

Foi uma dica do Homenzinho.

- Do Homenzinho?
- Deixa isso! Vamos.

- Como � que algu�m pode ter tanta coisa?
- � simples, nasce com sorte.

Mylo.

- Powder, temos de ir!
- Ol�? Est� a� algu�m?

Vamos!

N�s ficamos bem, voltem para o telhado.

Segurem-se!

Cuidado!

Cuidado!

Merda!

Parem imediatamente!

V� l�!

Mais r�pido!

- Mi�dos!
- Cuidado!

- Parem! Ali em baixo!
- N�o podem fugir!

Vamos!

- Por aqui!
- V�o!

Vai!

Outra vez, n�o.
Esta t-shirt � novinha!

Pensei que a �ltima vez era a �ltima vez
que faz�amos isto.

Bem, esta � a �ltima vez.

Pessoal, o que foi aquilo?
Que raio aconteceu l� atr�s?

N�o sei. Eu n�o fiz nada.

Enchias uma biblioteca
com as coisas que n�o fizeste.

Esvazi�mos uma penthouse de Piltover
mesmo debaixo dos narizes dos esbirros.

Se j� acabaram de se recriminar,
vamos levar isto para casa.

- A pesca foi boa?
- Pode dizer-se que sim.

Ouvi dizer que houve confus�o
do outro lado do rio.

Abanaram mesmo o ninho?

Ai sim?

Mas agora arrastas essa tua confus�o
pelas minhas ruas.

- As tuas ruas? Porque pensas...
- N�s n�o queremos problemas, sim?

Ouviste, Deckard?
Eles n�o querem problemas.

Pela minha experi�ncia,
os problemas v�o ter convosco.

N�o h� raz�o para as coisas ficarem feias.

Que tal partilharem
um pouco do vosso tesouro

e ficamos quites?

Trabalh�mos muito para...

- S� um cheirinho?
- S� um...

Afinal, o dia est� a compor-se.

Esperem!

Queres ver como acaba?

Onde est� a Powder?

Sua...

Vamos, Mouser, preciso de ti!

N�o!

N�o!

- Fizeste o qu�?
- Desculpa!

Tentei defender-me com a Mouser,
mas ela n�o funcionou.

- Quem podia prever aquilo?
- N�o dev�amos ter ido l�.

N�o interessa.
Perdemos as coisas.

N�o faz mal, Powder.
Pelo menos, tu est�s bem.

Est� bem? E n�s?

Desfazem-me a cara e ela fica impune?

Sim.

� sempre. Sempre que ela vem,
algo corre mal.

Ela agoira tudo!

Esquece isso, Mylo!

Fica quieta!

Ol�.

Est� bem, desaparece!

- Tens de pagar!
- O que achas disso?

- Senhoras.
- Cuidado.

Assim conclu�mos os nossos neg�cios.

Suponho que sim.

Espera.

Espera.

N�o foi isto que combin�mos, portanto...

A procura das tuas mercadorias caiu
desde o nosso acordo.

Este � o novo valor.

Espera. N�s... t�nhamos um acordo.

- Dez mil.
- S�o os riscos do neg�cio.

- Dez?
- � um pre�o justo.

- Acho que devias aceitar.
- N�o.

N�o posso.

Faz a tua escolha.

- Precisam de alguma coisa?
- Deixa-nos.

Tem a certeza?
Pareceu-me que...

Desaparece!

Acho que sei do que precisas.

Parece que n�o ouves bem, empregado...

Um conselho.

N�o ameacem o tipo que serve as bebidas.

Ent�o, �s o Vander.

"O Sabujo do Mundo Subterr�neo."

Esperava uma coisa mais jovem.

N�s esper�vamos comerciantes
que honrassem a sua palavra,

portanto, estamos todos desiludidos.

Percebeste tudo mal, amigo.
Est�vamos justamente a... negociar.

Agora est�s a falar a minha l�ngua.

Que tal dares ao Huck
o resto do que lhe deves

e eu deixo-te sair daqui inteiro?

Estamos de acordo?

Isto � horr�vel.

Vais aprender a gostar.

Bem-vindos �s Rotas.

- Que o Vander n�o saiba nada disto.
- N�o te preocupes.

- A Powder livrou-se das provas.
- Eu tentei, certo?

N�o percebes.
�s mais velho, �s maior.

- N�o � justo.
- Fica connosco! Leva um soco ou dois.

- Est�o todos bem?
- Nunca estivemos melhor.

�timo.

Suponho que n�o sabem explicar
porque ouvi falar de uma explos�o

e persegui��o a p� no lado de cima?

"Quatro crian�as fugiram do local."

Em que estavam a pensar?

- Que damos conta de um trabalho a s�rio.
- Trabalho a s�rio?

Recebemos uma dica,
plane�mos uma rota, ningu�m viu.

- Explodiram um edif�cio!
- Isso n�o foi...

J� paraste para pensar
no que te podia ter acontecido?

E a eles?

Onde arranjaram essa dica?

- Ouvimo-la na loja do Benzo.
- A quem?

Ao Homenzinho.

Fui eu que nos levei l�.
Se queres zangar-te, zanga-te comigo.

Mas tu � que dizes que temos de conquistar
o nosso lugar no mundo.

Tamb�m j� te disse muitas vezes
que o lado norte � proibido!

- Ficamos longe de Piltover.
- Porqu�?

Eles t�m tudo,
enquanto c� em baixo contamos tost�es!

Desde quando te sentes confort�vel
a viver � sombra de outra pessoa?

Saiam todos.

- Senta-te.
- Estou bem.

Senta-te.

Estes mi�dos admiram-te.

- Sim, eu sei.
- Sabes, mas n�o sabes.

Quando te admiram, n�o podes ser ego�sta.

- Eu n�o...
- Dizes que corram, eles correm.

Dizes que nadem, eles mergulham.

Dizes que acendam uma fogueira,
eles aparecem com petr�leo.

Mas, aconte�a o que acontecer,
a responsabilidade � tua.

Como � minha
pelo que nos acontecer aqui em baixo.

Se nos tornarmos um problema
para Piltover, eles mandam os esbirros.

E ent�o?
Porqu� dar-lhes contas?

Estas ruas s�o nossas.
Algu�m devia lembrar-lhes isso.

N�o me est�s a ouvir.
Esse caminho...

Isto.
N�o resolve os nossos problemas.

S� nos arranja mais.

Estamos entendidos?

Como � que fizeste isto?

Um idiota que nos andava a seguir.

No nosso lado? Quem?

- N�o sei. Queria as coisas.
- E onde � que elas est�o?

Perdemo-las.

Todas?

�timo.

Nada te liga ao que se passou l� em cima.

Vais ter de ser discreta por uns tempos,
entendido?

Est� bem.

Vamos ficar bem, certo?

Eu trato disso.

Mas tu puseste aquele idiota na ordem,
n�o puseste?

Levanta-te, Claggor.
Vamos sair.

Agora?

- Isso � meu!
-Querem ser tratados como adultos?

Ent�o, j� deviam saber
que n�o se regressa de m�os a abanar.

Vou falar com o vosso informador.

Muito bem, explica-me exatamente
o que aconteceu l� em cima.

- Ela � um problema.
- Mylo, n�o estou...

Lembras-te do que estava naquele saco?

O maior saque que j� vimos e ela perdeu-o.

- Ela cometeu um erro.
- Diz-me uma vez em que n�o o tenha feito.

- Ela � nova.
- Deixa-te de tretas.

Com metade daquela idade,
eras o dobro dela.

Sabes que mais, Mylo?
Tens raz�o.

H� muita coisa
que a Powder n�o consegue fazer.

N�o precisas de repetir.

- Como reclamar de tudo.
- O qu�?

- E gabar-se o tempo todo.
- Certo. J� vi onde queres chegar.

Brigar com o grupo
quando precisamos de nos concentrar.

Vi, eu...

E dizer a estranhos na rua
que fizemos um bom saque?

- Eu n�o queria...
- A Powder � problema meu.

O teu � nunca saberes quando te calar.

Mas eu ajudo-te com isso.

Pronto?
Est�s a ver o meu olhar?

Quer sempre dizer
que est� na altura de te calares.

Mas... Eu...

N�o entra ningu�m.

Estamos fechados.

- Ent�o, abram.
- De vez.

Podes levar o teu lixo in�til
para outro lado.

Tanto melhor. O dono disto �
o empres�rio mais merdoso que conhe�o.

Ekko! O que se passa com isso?

D�-me uns segundos.
O pino do canh�o ainda est� bloqueado...

Depois acabas isso.
O Vander e eu temos de falar.

- Mas...
-N�o. Vai-te embora.

- Claggor!
- Ol�, Homenzinho!

Vens um pouco adiantado.

O nosso pessoal ainda est� a reunir
as cobran�as deste m�s.

S� tenho n�meros na pr�xima...

Porque andas a passear com isto?

- Suponho que j� sabes.
- Sim, eu e metade da cidade subterr�nea.

Como puderam ser t�o est�pidos?

Os mais novos acham
que � o que devem fazer.

Sim, e a Vi � um deles.

Est� sempre a arranjar chatices.

Est�o a crescer, Vander.
A tentar escrever as suas hist�rias.

N�o os podes proteger para sempre.

- Algu�m os seguiu.
- Muita gente mesmo, pelo que ouvi.

N�o falo dos esbirros.
Algu�m do nosso lado.

Quem?

H� por a� coisas piores
do que os esbirros.

Ambos sabemos isso.

Esperava que estivesses a trabalhar, hoje.

- Voc�s foram?
- Claro que sim.

Ouve, como descobriste aquele s�tio?

- Eu s�...
- Enfrentaste os esbirros?

O qu�? N�o, s� uns vagabundos.

- A Vi deu-lhes uma co�a?
- Deu, sen�o eu n�o estaria aqui.

Ela ensinou-me uns golpes
para eu treinar. Olha!

Sim, est� a correr bem.

- Como � que descobriste aquele s�tio?
- Um tipo estranho que veio � loja.

Comprou muitas coisas
que o Benzo s� tem para mostru�rio.

Pagou com ouro e nem sequer regateou.
Cobrei-lhe o dobro do pre�o.

- Ot�rio.
- Como � que soubeste onde ele morava?

- Segui-o. Como havia de ser?
- Certo.

Merda!

Eles ficam bem. Vai!

Ol�.

Boa noite, amigos.

Merda!

Posso ajud�-lo?

Uns tipos c� de baixo atacaram
um edif�cio no distrito da Academia,

mas tu j� sabias.

- Estamos � procura dos culpados.
- Tens uma descri��o?

Sim, exatamente como imaginas
nessa cabe�a dura.

- Achas que a minha cabe�a � dura?
- Um pouco acima da m�dia.

Ouve, grande filho...

E se fosses dar uma voltinha, Marcus?

Para te acalmares um pouco.

Vai.

Trouxe um tipo encantador.

N�o ligues ao mi�do.
N�o sabe quando parar.

Certas coisas s�o iguais
em cima e em baixo.

- Isto passou dos limites l� em cima.
- Algu�m se magoou?

Explodiram um edif�cio.
O que te parece?

Puniremos os que fizeram isso.

Aquela oficina era dos Kiramman.

Sabes o que eles l� tinham?

Faz com que isto pare�a uma loja de doces.

O Conselho precisa de algu�m
para servir de exemplo.

- As pessoas t�m de se sentir seguras.
- Sim, as pessoas l� de cima.

T�nhamos um acordo, Vander.

Mant�m a tua gente fora das minhas ruas
e eu n�o me meto na tua vida.

D�-me um nome. Seremos discretos.
Ningu�m saber� que estiveste envolvido.

N�o posso fazer isso.

N�o est�s a perceber
a gravidade da situa��o.

Se n�o prender ningu�m esta noite,

na pr�xima vez que vier c� abaixo,
trago um ex�rcito de esbirros comigo.

Ambos sabemos o que vai acontecer.

Lamento, Grayson,
mas n�o posso entregar a minha gente.

Se mudares de ideias, isto leva-te a mim.

E s� a mim.

Como chamas a este?

Whisker.

- Queres falar sobre hoje?
- Para qu�?

Estraguei tudo. Estrago sempre.

- Ningu�m disse isso.
- N�o.

S� que eras "o dobro dela"
com metade da minha idade.

Ouviste-os.
N�o sou uma combatente.

N�o tens de ser.

Ouve, eu tenho estes e tu tens aqueles.

- Nunca funcionam.
- H�o de funcionar.

- Vem comigo.
- O qu�?

Vem l�.

O que fazemos aqui?

V�s aquela vala ao longo do canal?

Foi onde o Claggor prendeu o p�
a fugir dos esbirros.

Acharam que tinha piada e deixaram-no ali.

Passou a noite na rua,
at� que o encontr�mos.

Aquele cartaz?

Est�s a ver?

O Mylo trope�ou no balde de tinta

e quase caiu a tentar desenhar
um dedo do meio gigante.

Foi o rabo dele que borrou a pintura.

E aquilo?

Quando era mi�da, um tipo pegou
no meu brinquedo e atirou-o para ali.

Eu costumava vir aqui � noite
e ficar a olhar para ele,

na esperan�a de que o vento
ou um p�ssaro o derrubassem.

J� todos tivemos dias maus.

Mas aprendemos.
E ficamos juntos.

J� me esquecia.

Tinha isto no bolso.
� do apartamento.

O que � isso?

N�o sei. Mostramos ao Vander?

N�o.

Este vai ser o nosso segredo.

O Mylo est� enganado, Powder.
�s mais forte do que pensas.

E, um dia...

... esta cidade vai respeitar-nos.

Devias segui-los e n�o intervir.

Desculpa.
Apanharam-nos de surpresa.

Agora, o c�mplice dele est�
a fazer perguntas sobre ti.

N�o estou disposto a correr esse risco.

Os mi�dos. A culpa foi deles.
A explos�o na cidade l� de cima.

- Foram eles?
- Sim.

Os de l� de cima andam desvairados
� procura deles.

O Vander est� em apuros.

Foi a coisa mais inteligente
que j� disseste, rapaz.

Tragam-lhe uma refei��o.

Mas mantenham-no fora das ruas.

- O nosso prazo foi encurtado.
- Est� quase pronto.

Mostra-me.

Hora da refei��o.

E os efeitos secund�rios?

A estabilizar.

Tens algu�m em mente?

Surgiu um volunt�rio.

Legendas: Laura Genevrois