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CIDADE DA PERDI��O

William Howard Taft
estava na Casa Branca.

Andrew Carnegie doou
10 milh�es para promover a paz.

Um homem chamado Moissant
ganhou $10.000 por voar

ao redor da Est�tua da Liberdade.

E Kye Allen estava em um trem...

SAL�O FEMININO

MULHERES

Socorro!

Socorro!
Socorro!

H� um homem na minha cama.
Um monstro, tire-o de l�.

- Tire-o de l�.
- O que aconteceu, senhora?

Esque�a isso.
Tire-o de l�.

- Vamos peg�-lo.
- Esperem um pouco, homens.

N�o fiquem agitados.
Qual � o n�mero da sua cama?

10, n�mero 10.
Minha passagem est� na cama.

N�o saia daqui, senhora.

Saia da�.

Qual � o problema, cavalheiros?
Deve haver algum engano.

Se houver, resolveremos isso.
Venha comigo.

-N�o fiz nada.
-Voc� cometeu um erro.

- Vamos descobrir.
- Mas eu...

Voc� est� cometendo
um grande erro.

Eu n�o...

- � esse homem, senhora?
- Foi ele mesmo.

- Seu Casanova barato.
- Mas achei...

Sei o que achou e
n�o se safar� disso.

Talvez ainda n�o possamos votar,
mas temos alguns direitos,

- e privacidade � um deles.
- Ela est� tentando fazer uma cena.

Estou tentando fazer uma cena?
O que acham disso?

Ou�a, Romeu.
S� eu durmo na minha cama.

� o seguinte:
Conheci esta mulher

durante o jantar.
Come�amos a conversar

e ela me disse que estava dormindo
na parte de cima e eu lhe disse que

estava dormindo embaixo.
Ela disse que n�o conseguia

dormir na parte de cima.
Ent�o me pediu para trocar.

Voc� devia parar
com o conto de fadas.

- Sou casado e tenho dois filhos.
- Voc� n�o engana ningu�m, irm�o.

- Ela n�o te disse sobre a troca?
- Ningu�m me disse nada.

Mas achei que estava tudo certo.
Eu devia dormir na cama N� 10.

J� ouvimos o suficiente,
vamos expuls�-lo.

- Este cavalheiro est� certo.
- Quem � voc�?

Martin McNair,
advogado de St. Louis.

Estava atr�s deles no vag�o de jantar.
A ouvi pedindo a ele para trocar.

Essa � uma hist�ria antiga.
Nossa firma cuida de

- casos assim todos os dias.
- Ou�a esse homem.

- O Romeu tem at� um ajudante.
- Nunca falei com esse homem.

Isso � verdade.
Nunca o vi antes.

Ei, o que � isso?
Temporada de ca�a �s loiras?

Voc�s ficam juntos
como uma matilha.

Obrigado.
Muito obrigado.

Um homem s�bio sempre ajuda.

- Bom dia.
- Bom dia.

Sinto muito por n�o ter tido a chance
de agradec�-lo por ontem a noite.

Est� tudo bem.
Odeio ver um homem ser enganado assim.

- S� isso.
- N�o me apresentei.

- Angelo Collina.
- Voc� o conhece n�o, heim?

- Quem n�o conhece?
- Ent�o deve estar interessado

em petr�leo, Sr. McNair.

Bem, o direito anda meio devagar.
Na verdade, estou a caminho

- de Carsin Town.
- � uma pena que n�o pararei l�.

Ou poderia fazer algo por voc�.

Sabe, voc� me livrou de uma
situa��o delicada ontem a noite.

Aquela jovem tinha
uma hist�ria convincente.

A dama est� sempre certa,
exceto quando h� testemunhas.

� por isso que gostaria de ajud�-lo
para demonstrar minha gratid�o.

Bem, se � assim que se sente,
o que acha de me deixar

investir em alguma
das terra de Carsin?

- H� muitas pessoas querendo isso.
- S� estou te respondendo.

Voc� disse que queria
fazer algo por mim, � isso.

- Sim, mas aquela terra tem dono.
- Sim, voc� � dono da maioria.

De uma parte, n�o muito.

Quanto tem para investir?

Cerca de $17.000 em dinheiro.

$17.000.
Isso � pouco.

Talvez eu possa levantar mais.

Te direi o que farei.
Te dou 4 arrendamentos

das terras em Carsin por $17.000.
E n�o s� estou fazendo isso

por que me ajudou,
mas por que gostei do seu jeito.

Fechado.

Ol�, meu velho.
O que est� havendo?

- Vim buscar madeira.
- Isso n�o � um po�o, �?

- Era, h� 4 anos atr�s.
- N�o � mais um po�o de petr�leo?

- Era h� 4 anos atr�s.
- Era bom?

Sim, lembro do dia
que o perfuraram.

Subiu 30 metros.

- Petr�leo?
- N�o, �gua salgada.

N�o h� petr�leo
neste outros buracos?

N�o.

Esse � o campo
de Big Carsin, n�o?

Sim.
Grande e seco.

Vamos.

Grande e seco.

Dude McNair,
vigarista de primeira.

Perdendo $17.000
para um trouxa.

- O can�rio comeu o gato.
- O que h� de t�o engra�ado?

Voc�.

Voc� devia ver sua express�o...

- Quando descobriu que foi enganado.
- Isso � engra�ado?

N�o sei.
Talvez seja histeria.

Talvez seja por que acabei
de descobrir que � humano.

Foi aquele sotaque italiano
que me enganou.

Levamos dois dias para convecer
o Collina de que era um homem bom.

- E eu estava errado.
- � isso que acho engra�ado.

Vi voc� enganando os outros
at� New Orleans.

E acabei de descobrir que
voc� tamb�m � um trouxa.

Estamos bem.
Criaremos outro esquema.

Ou�a, Dude.
Estou cansada

de fugir de uma cidade
atr�s de outra.

Temos que parar antes que
acabem as cidades.

- Aqui estamos, quebrados...
- J� estivemos quebrados antes.

- Conseguiremos mais dinheiro.
- Sim.

- E o perderemos em outro esquema.
- Te disse que conseguiremos

mais dinheiro, n�o?

Qual � o problema com voc�?
Est� querendo desistir?

N�o, s� estou pensando
como � ser honesta.

� horr�vel.
Eu tentei.

Quer saber algo?
S� trouxas trabalham para viver.

Quer que eu te conte um segredo?

Os trouxas sempre se divertem.

N�o quero incomod�-lo,
mas est� bloqueando a estrada.

Eu j� volto.

Cuidado, Dude.
O pai dela pode ser um fazendeiro.

Parece que est� com problema.
Posso ajud�-la?

Sim, se tirar seu carro,
talvez eu possa passar.

Tenho que coloc�-la na estrada primeiro.
V� para o lado.

- O que voc� disse?
- Eu disse para sair da�

antes que o destrua.

- Mandaremos um reboque da cidade.
- E deixar uma dama desamparada?

Bem, se quer ajudar, por que n�o
vai ao po�o que comprou

e traga umas t�buas
para colocar nas rodas?

Essa � uma boa ideia.

Voc� trabalha num dos sal�es
de dan�a de Carsin Town?

- Dif�cilmente.
- Entendo.

J� sei.
Vende roupa feminina?

Meu pai trabalha no Carsin Sentinel.
Ele � dono, editor e gerente.

Bem, me lembre de falar com ele
sobre a condi��o das estradas.

Essa foi uma �tima ideia.

Cuidado com seus p�s.

Certo, ligue o carro.
V� para o outro lado.

Quando eu disser "v�",
pise fundo.

- Te vejo na cidade.
- N�o se eu a vir primeiro.

CUIDADO COM O TREM

Ei, espere um pouco.
Por que toda a agita��o?

- Rock Delaney matou o velho Kirby.
- Quem era ele?

O dono do jornal.

Ei, voc�.
Quem � Rock Delaney?

Ele gerencia o saloon Derrick.

Dude, volte aqui.

O que est� havendo aqui?

Vamos.
Se preparem!

Eu digo que foi um acidente!

Atirei em outra pessoa e
o velho Kirby entrou no caminho.

Ele est� mentindo.
Eu vi.

Ele armou uma discuss�o
para assassinar o Kirby.

- Bem, ent�o ele � meu prisioneiro.
- Claro.

Para lev�-lo para uma cela confort�vel,
aliment�-lo e v�-lo sair livre em

- algumas semanas.
- Sim, voc� � amigo dele.

- Todo mundo sabe disso.
- O que estamos esperando?

Vamos acabar logo com isso.

Esperem um pouco, homens.
Voc�s n�o podem fazer isso.

N�o podemos, heim?
Se quer rezar, � melhor come�ar.

- Por que n�o voltaremos atr�s.
- Eu disse que foi um acidente!

N�o queria atirar no velho abutre.

Esperem um pouco.

Que direito voc� tem
de agir como a lei?

H� algum homem aqui que acha
que pode agir como juiz e juri?

Por que est� se metendo?
O que voc� tem a ver com o Rock?

Nada.
Pelo que sei,

talvez ele o tenha assassinado.
Mas ele disse que foi um acidente

e o juri � quem decidir� isso.

Esperem um pouco!
Esperem um pouco!

Uma morte n�o justifica a outra.
Muito menos linchando-o.

Dois erros n�o fazem um acerto.
Isso � matem�tica simples.

Sabemos o que estamos fazendo.

Qual � o seu problema, senhor?
Perdeu dinheiro no saloon dele?

Perdi meu futuro sogro.
O �nico homem na cidade

que n�o aceitava
a vigarice do Delaney.

Ent�o sabe que ele era um editor
que lutava pela paz e seguran�a

desta comunidade.
Diga-me!

Ele aceitaria algo assim?
Ele iria querer isso

na hist�ria da cidade?
Cavalheiros, acreditem.

- O lugar de resolver isso � no tribunal.
- Talvez devamos esperar, homens.

Vamos parar com isso
e fazer a coisa certa.

E se n�o gostarmos da decis�o
do tribunal, podemos enforc�-lo.

Isso mesmo.
N�o quero nenhuma morte

nas minhas m�os.

Certo, cavalheiros.
A bebida � por conta da casa.

Que vendedor.

- A� est� seu homem, xerife.
- Vamos, Rock.

� melhor ir para a cadeia comigo.
Eles podem mudar de ideia.

Sim.
Claro.

Me chamo McNair.

Espere um pouco.
Onde estava quando estavam

- me arrastando pela rua?
- Bem...

Aconteceu t�o r�pido.
Eu e os rapazes est�vamos l� em cima...

Voc�s estavam l� em cima.
Isso � �timo.

Vamos.
Jogue.

E tome cuidado.

- Vai jogar esse valete de espada?
- N�o.

Assim est� melhor.

Isso n�o � a coisa certa
a se fazer, Rock.

As pessoas podem pensar que
n�o � assim que se trata um prisioneiro.

Voc� espera que eu coma
a gororoba que serve?

Voc� precisa escolher
o melhor lado, xerife.

Voc� � o chefe, Rock.

Ol�, xerife.

- Mandou me chamar?
- Sim.

- Acho que sabe quem sou.
- Claro, Rock Delaney.

Dono do Derrick.
Me chamo Dude McNair.

Te vejo mais tarde, Dry-Hole.

� melhor que uma
corda no pesco�o, n�o?

Pode apostar.

Voc� fez um discurso e tanto.
Sem arma ou nada mais, apenas falou.

Voc� fala muito bem, senhor.

Bem, uma multid�o � t�o forte
quanto seu l�der.

- Fa�a-o desistir e tudo acaba.
- Bem, funcionou desta vez.

Voc� n�o parece
ter medo da morte.

N�o.

Quero fazer algo por voc�
para ficarmos quites.

- Por isso que mandei te chamar.
- Senti que se sentia assim.

Estava a caminho daqui
quando encontrei seu homem.

O que te trouxe a esta cidade,
Sr. McNair?

Pensei em trabalhar
com um saloon.

�?
N�o brinca.

Onde pensa em abr�-lo?

Em nenhum lugar.
Estou pensando em assumir o Derrick.

O Derrick?
Esse � o meu lugar.

- N�o pensava em vend�-lo.
- N�o pensava em compr�-lo.

Voc� me far� de s�cio.

Talvez seja melhor conversarmos
sobre isso, Sr. McNair.

- Me parece que pensou em tudo.
- Sim, claro.

D� uma olhada nisso.
Voc� precisar� de mim, Delaney.

DELANEY PRESO
POR ASSASSINATO.

Dono do Derrick � acusado
pela morte do editor do Sentinel.

Isso est� por toda a cidade e logo
o povo come�ar� a acreditar nisso.

Talvez n�o tenha ouvido.
O dono deste jornal

foi enterrado hoje.

Claro, mas outra pessoa
o manter� aberto.

Deixe-me diz�-lo algo, Delaney.
Esta � uma cidade rica.

Mais pessoas chegam todos os dias.
E com essas pessoas,

chegar�o ju�zes e
pessoas honestas.

- Acho que podemos pensar em algo.
- Claro.

50% do Derrick.

Acho que pode cuidar do lugar
enquanto estou preso.

Joe � o chefe de seguran�a.

Ele pode te mostrar o lugar e
cuidar do dinheiro para voc�.

Posso manter contato daqui.

Espere um pouco.
N�o sei sobre isso, Rock.

- Pode n�o parecer certo.
- Voc� n�o ter� problema.

- V� limpar aquela cela.
- Sim, claro.

Acho que ela precisa ser limpa.

- Eles pulam quando manda, n�o?
- � melhor que sim.

Bem, aperte a m�o
do seu novo s�cio.

Para manter tudo correto.

Aqui tem um contrato
que preparei.

Voc�...

N�o confia nos outros, n�o �?

Sou apenas supersticioso.

Tudo bem.

- Cuidar� do jornal?
- Cuidarei de tudo, Rock.

- A� est�.
- Obrigado.

V� com calma, parceiro.

Qual � o problema com voc�, Rock?
Voc� deixou aquele homem te convencer

a desistir de 50�/� do Derrick.

Me convencer?

Por isso que mandei cham�-lo.
Para dar a ele.

N�s precisamos � de algo como
o Teddy Roosevelt e seus cavaleiros.

Voc� est� certo.
Receio que n�o fa�a sentido

continuar lutando.

Delaney � forte demais para n�s.

� como voc�, Laura.
Se decidir deixar Carsin Town,

venderei meu po�o e...

- Sinto muito pelo seu pai, Srta. Kirby.
- Obrigado.

- Este � o Wade Crowell, Sr...
- Dude McNair.

Nos conhecemos.
Ele salvou o Delaney.

Ent�o voc� � o bravo her�i
que foi ao resgate?

N�o exatamente.
Eu tive que fazer isso.

Somos s�cios.

- Voc� trabalha para o Delaney?
- N�o trabalho para ele.

Vou gerenciar o Derrick
enquanto ele est� na cadeia.

Meu pai tentou manter homens como
voc� e o Delaney fora desta cidade.

- � por isso que ele foi assassinado.
- Srta. Kirby, esta � a cidade

que mais cresce no oeste.
Todos est�o trabalhando

e quando vem a cidade,
eles tem o direito de se divertirem.

- E darei isso a eles.
- Dar a eles?

Voc� quis dizer, tomar deles.

Cuide dos seus editoriais.
Eu cuido do entretenimento.

Laura, voc� n�o pode combater homens
como o Delaney com palavras.

- Por que n�o me deixa...
- Espere um pouco, Wade.

Escreverei os editoriais com
manchetes de primeira p�gina.

Veremos quanto entretenimento
ter� com isso.

- Vamos voltar ao trabalho, rapazes.
- Sim, senhora.

Pode avisar ao Rock Delaney
que o Sentinel ser� impresso.

Talvez seja s� uma edi��o,
mas ela ser� boa.

Desculpe, amigo.
Voc� acaba de perder uma garota.

- Limpando o lugar, heim?
- Quantas vezes te disse

para bater na porta
antes de entrar?

Voc� est� fazendo um bom trabalho.
Limpe meu quarto depois.

Eles limpam tudo,
exceto a banheira.

Estamos fora do
neg�cio de petr�leo, linda.

- Como assim?
- D� uma olhada nisso.

- Bem, est� tudo certo, heim?
- Isso mesmo.

Sou s�cio do Rock.

De agora em diante,
� 50% para cada um.

E tudo isso em um dia.
Olhe para voc�,

- sentado como um rei.
- Isso mesmo.

N�o te disse que o mundo
pertence aos espertos?

Voc� est� nisso tamb�m.
Falei com o Rock sobre isso.

- O que ele disse?
- Que o que eu disser, vale.

Voc� se vestir� bem e
tomar� o dinheiro dos clientes.

Isso � s� o come�o, linda.
Se o Rock pode comandar esta cidade,

eu posso fazer o mesmo.

Isso � �timo.

Qual � o problema com voc�?

Nada.

Nada, Dude.
Estou do seu lado, s� que...

O que?
Vamos, fale.

Bem, n�o acha que conseguiu
esse acordo f�cil demais?

N�o, Rock estava
numa situa��o dif�cil.

Eu sei disso, Dude.
Mas esse n�o � um trouxa qualquer.

Ele � um homem dif�cil.

- Odiaria ver voc� se arriscar.
- Todo mundo tem que arriscar.

S� assim que voc� ganha.

- Ent�o, est� tudo dando certo, heim?
- Com certeza.

Al�m do mais,
gosto dessa cidade.

Eu tamb�m.
Contanto que s� esteja

- interessado na cidade.
- O que?

N�o venha com essa.
Voc� me entendeu.

- A Srta. Kirby.
- Kirby?

Est� falando da garota no carro.

- Est� brincando?
- Voc� acha?

Somos parceiros h� mais de 3 anos.
Ningu�m acabar� com isso.

- Est� falando s�rio, Dude?
- Eu j� menti para voc�?

N�o sobre algo importante, mas...

Ou�a, Dude.

Vamos acabar esse
trabalho rapidamente.

Vamos acabar e sair da cidade antes
que a bolha estoure no nosso rosto.

Pode parar de se preocupar?
Quando acabarmos,

seremos donos de tudo na cidade
e todos trabalhar�o para n�s.

�, j� te ouvi dizer isso antes.

Vou ficar com os meus $3.000
mesmo assim.

$3.000?
Onde conseguiu isso?

Vamos.
Deixe-me ver.

N�o fique agitado.
Eu pego.

- Onde conseguiu isso?
- Venho juntando h� meses.

Sabe, $3.000 pode
te tirar da cidade depressa.

Voc� n�o � s� bonita,
voc� � esperta.

Que tal um daqueles
beijos de $3.000?

Vou ao Derrick me apresentar.

- Posso ir?
- Claro que sim.

Se arrume.

- Kye, cad� o Dude?
- Me chamo Srta. Allen.

O Sr. McNair est�
no seu escrit�rio.

- Acha que serviremos, Sr. McNair?
- Trabalhamos nos melhores

lugares da costa.
Conhecemos todas as novas dan�as.

Conhecem?
Bem, isso animar� o lugar.

Est� tudo bem.

- Obrigado, Sr. McNair.
- Obrigado, Sr. McNair.

Est� tudo bem.

Sinto muito, Dude.
N�o quis interromp�-lo.

Voc� sabe ser discreto, n�o?
O que tem em mente?

- Isso � um assunto privado.
- Voltem mais tarde, garotas.

V�o.

D� uma olhada nisso, Dude.

"Jogadores precisam ir."

- Interessante, n�o?
- Rock n�o pensa o mesmo.

"Assassinato � sangue frio
exije a��o do povo."

Ela sabe bater, devo admitir.

"Esse assassinato brutal faz com
que seja dever de todo cidad�o

de Carsin Town,
exijir que a justi�a seja feita.

Corrup��o e crime vem do mesmo lugar,
seja comandado pelo Rock Delaney

ou Dude McNair."

Ela poderia ter usado
meu nome primeiro.

"Os cidad�os de Carsin Town n�o
devem esperar muito da condena��o

do Delaney.

Enquanto o acusado de assassinato
est� na cadeia aguardando julgamento,

seu parceiro oportunista
est� seguindo de onde ele parou.

O saloon nas m�os do McNair,
ter� um padr�o ainda menor,

se isso for possivel.
Continua na p�gina 3."

Quer que leia o restante?

- Bem, parece que ter� problema.
- Ol�, linda.

- O que far� sobre isso, Dude?
- Eu?

Sim, Rock disse que prometeu
que cuidaria disso.

Disse ao Rock e direi a voc�.
A Srta. Kirby � intrometida.

N�o gostei do seu nervosismo,
meu amigo.

- O que digo ao Rock?
- Nada.

Eu disse que cuidaria do jornal
e farei isso da minha forma.

Quero o dono de todos os com�rcios
na cidada aqui, imediatamente.

- Mas isso...
- V� cham�-los.

Sim, senhor.

Mais uma coisa.

De agora em diante, eu cuido
desta sociedade, entendeu isso?

- Sim, senhor.
- Certo, v�.

Bem, Sr. S�cio,
como sair� dessa?

Enquanto um homem for honesto,
ele n�o precisa se preocupar

- com nada, linda.
- Agora, Sr. McNair?

N�o!

Enquanto um homem for honesto,
ele n�o precisa se preocupar

com nada, lindo.

Quem disse que tenho que ir
ao Derrick esta noite, quando fechar?

Dude McNair.
Ele � s�cio do Rock Delaney,

se isso significa algo para voc�.

Estarei l�.

Dude McNair quer que v� ao Derrick
esta noite, depois que fechar.

- O que est� havendo?
- Basta estar l�.

Diga do Dude McNair
que irei amanh� de manh�.

- E n�o antes.
- Ele o quer l� est� noite.

N�o amanh�.

Volte e diga do Dude McNair
que Kentucky Jones n�o recebe

ordens de ningu�m.

Voc� � quem sabe.
Mas � melhor estar l� com os outros.

Cavalheiros, h� dois elementos
numa cidade como essa,

o nosso e a lei e ordem.
E o outro lado est� sempre

ficando mais forte.

Temos algo bom aqui,
mas s� � bom se pudermos controlar.

Voc� viu o que aconteceu com o Rock.
Na pr�xima vez que a multid�o

ficar nervosa,
n�o ser� t�o f�cil par�-los.

- Tem alguma ideia?
- Sim.

Vamos nos organizar
e operar legitimamente.

Jogos honestos, bebida pura.
A porcentagem ser� t�o boa

- que ningu�m reclamar�.
- Voc� n�o conhece esta cidade, senhor.

Conhe�o v�rias cidades como essa.
Teremos o poder da organiza��o

por tr�s de n�s.
Apoiaremos uns aos outros

e pagaremos quem reclamar.

- Mas isso custar� muito dinheiro.
- Sim, eu ia falar sobre isso.

Haver� contribui��es, � claro.

- A quem devemos pagar?
- A mim.

A mim e ao Rock.

Cuidaremos de todos os problemas
e ofereceremos prote��o.

Me parece que voc� quer muito para
algu�m que acabou de chegar a cidade.

- N�o ouvi seu nome, senhor.
- Kentucky Jones.

Tenho um saloon pequeno
e n�o preciso de ajuda.

Todos precisam de ajuda.
Entenda uma coisa,

estamos nos juntando
para prote��o m�tua.

- Eu cuido da minha prote��o.
- D�vido disso, senhor.

S� h� dois lados em uma discuss�o.
Voc� est� contra ou � favor de n�s?

Vamos, decida-se.
Queremos seguir com a reuni�o.

Algu�m mais quer se juntar
ao cavalheiro de Kentucky?

Isso � tudo por esta noite,
cavalheiros.

Um dos rapazes aparecer� e
cobrar� a taxa pelos nossos servi�os.

S� um instante.
O que faremos sobre o Kentucky?

- Ele tem poder nesta cidade.
- N�o se preocupe com isso.

H� diversos jeitos de cuidar
de um homem como o Kentucky.

- O que aconteceu?
- O saloon do Kentucky Jones.

- Eles n�o s�o de brincadeira, s�o?
- Acho que n�o.

J� que estamos no comando,
� melhor que saibamos onde vamos,

n�o acha?

H� um rumor na cidade que
o saloon do Kentucky teve um acidente

esta manh�.

Sim, diz aqui que o lugar
foi bem danificado.

Isso mostra que n�o se pode
acreditar em tudo que l�.

O saloon do Kentucky n�o foi danificado,
ele foi destru�do.

Sim.

Posso ver o Sr. Delaney?

L� est� ele.

Entre.
Por favor.

Pensei que tivesse
um hor�rio de visita especial.

De forma alguma.
A qualquer hora do dia.

Basta se sentar, por favor.

Dry-Hole, d� uma volta
com o xerife.

Espero n�o estar interrompendo.

Minha cara, n�o seria poss�vel
que me interrompesse.

Pelo que ouvi, imagino que
seja a Kye Allen, certo?

Boa imagina��o.

- Caf�?
- Obrigado.

- F�sforo?
- Obrigado.

Voc� tem um bom lugar aqui.
Todos os confortos do lar, heim?

Isso me deixa longe da multid�o.

E serve como um �timo �libe.

- �libe?
- Sim.

Por exemplo, ningu�m imaginaria
que explodiu o saloon do Kentucky.

- Exceto eu.
- Isso.

Estava lendo sobre isso no jornal.
C� entre n�s,

n�o acha que o Dude
est� agindo com muita for�a?

Olhe, Sr. Delaney.
N�o vamos nos enganar.

Dude nunca usou for�a na sua vida.
Ele � um vigarista.

Ele sempre usa sua intelig�ncia.

Mas se ele n�o conseguir
sair na conversa, voc� vence.

Isso � bom.

Esperava que ele
n�o estivesse metido nisso.

Voc� � gente boa, Rock.

Acho que sei agora
por que � temido nestas partes.

N�o acho que demorar�
para voc� chegar ao topo.

- Voc� sempre consegue o que quer?
- Isso depende de quem tem

o que quero.

Voc� e o Dude est�o juntos
h� quanto tempo?

Juntos?

Sou s�cia dele h� 3 anos,
se foi isso que quis dizer.

N�o que eu n�o aceitaria
se ele pedisse.

- E ele n�o pediu ainda?
- N�o, mas ele far� isso.

E se n�o pedir, estarei 3 anos � frente
da maioria das garotas.

- O Dude te mandou reclamar?
- Dude n�o reclama, Sr. Delaney.

E n�o me mandou aqui.
S� n�o gosto de v�-lo sendo

culpado por algo que n�o fez.

- Estritamente a neg�cios, heim?
- Sim.

Nunca misturo
neg�cio com prazer.

Eu sou o contr�rio.

Sempre tento ter prazer
com meus neg�cios.

Por sinal, j� que sou s�cio do Dude,
n�o acha que voc� talvez...

- Est� propondo, Sr. Delaney?
- Voc� pode chegar longe ao meu lado.

N�o soube?
Nunca comece com uma proposta.

Voc� gosta muito do Dude,
n�o �, Srta. Allen?

O suficiente para n�o querer
v�-lo sendo ferido.

- Ele est� correndo perigo?
- Talvez.

Se o povo voltar
a recorrer a corda.

- Voc� pensou em tudo, n�o?
- Sim.

E acho que voc� tamb�m.

Multid�es se acalmam
depois de um enforcamento.

Na pr�xima vez, eles n�o parar�o.
E n�o podem te machucar

por que est� na cadeia
aguardando julgamento.

Ent�o � melhor se ocupar.

Soube que o Sentinel convocou
uma reuni�o com os cidad�os

para esta noite.

Estou ocupada agora,
Sr. Delaney.

Dizendo a voc� para ter cuidado.

Dude pode cuidar
da reuni�o do jornal.

Espero que sim.

Obrigado pelo caf�.

N�o h� de que.

A reuni�o come�ou, pessoal.

Wade Crowell far� um discurso.

V� em frente, Wade.

N�o sou muito de falar,
mas h� um homem na cidade assim.

� sobre ele que viemos falar.

Ele se chama Dude McNair.
Ele est� controlando esta cidade.

Talvez n�o saibam, mas o McNair
est� coletando taxas agora.

Se quiser ter um neg�cio na cidade,
voc� tem que pag�-lo.

Se n�o obedecer a lei,
voc� paga a ele.

Voc� s� pode viver nesta cidade
com a permiss�o do Sr. Dude McNair.

- Entendeu tudo, n�o?
- Claro.

- Ele se chama Mason?
- O nome n�o importa.

V� e n�o erre.

Voc�s sabem o que aconteceu
com o meu estabelecimento.

� assim que eles lutam.

Quando jogam dinamite,
voc� n�o pode combat�-los com palavras.

Por favor.

Tenho um plano que
gostaria de cont�-los.

Posso?

Ei, pessoal!
Ou�am!

Ou�am!
Tenho boas not�cias.

O po�o do Mason acabou de ser aberto.
H� petr�leo at� as nuvens.

Parecem 10.000 barris.

- Ele fica ao lado do meu.
- Vamos.

Bem, isso prova um coisa.
Dude McNair estava com medo

daquela reuni�o, ou n�o teria
espalhado aquela not�cia falsa.

- Acha que foi ele?
- Aposto meu po�o nisso.

Meu pai costumava dizer:
"Quando um homem tem medo

dos seus inimigos,
ele est� derrotado."

Bem, seu pai estava certo.

O que aconteceu essa noite
n�o ir� nos parar.

N�o se preocupe com isso.
Durma bem e a verei amanh�.

- Boa noite, querida.
- Boa noite.

Ol�.

- Sua reuni�o acabou do nada, n�o?
- Voc� foi respons�vel por isso?

N�o.
Ou�a.

Por que n�o para de tentar
reformar esta cidade?

- Voc� n�o pode salv�-los.
- Por favor.

Essa cidade � mais dif�cil que
um piquenique da escola dominical.

- Como saberia disso?
- Sei muita coisa sobre isso.

Bolo de chocolate e
sandu�ches de gel�ia.

Corridas de saco.
Cada um com uma perna no saco.

Lembro do meu primeiro piquenique.
A garota que escolhi...

Voc� est� desperdi�ando
seu charme, Sr. McNair.

Eu ia dizer que a garota
que escolhi era linda.

Quando ca�mos, ela chorou e
me culpou por perdermos a corrida.

Muito interessante.
Agora, se n�o se importa...

Voc� me lembra daquela garota.
Nunca nos demos bem at� que,

um dia, fomos passear de canoa.

Foi um dia lindo.
O sol estava brilhando.

Quando a canoa come�ou a virar,
ela gritou e fui ajud�-la.

Antes que percebesse,
est�vamos nos beijando.

Tenho certeza de que � irresist�vel
para as mulheres, Sr. McNair.

- Mas estou noiva do Wade Crowell.
- Eu sei disso.

A garota da qual falei
tamb�m estava noiva.

- E viveram felizes para sempre.
- N�o, essa � a parte engra�ada.

Estou cansada e preciso
chegar cedo ao escrit�rio.

Isso mesmo.
Sinto muito.

Amanh� � o editorial sobre
a feira da cidade, n�o?

Tenho outra coisa em mente,
mas isso parece bom.

- Srta. Kirby, voc� est� combatendo...
- Estou combatendo as condi��es

que mataram meu pai.

Rock Delaney, voc�,
o saloon Derrick.

Somos apenas um reflexo
de uma cidade petroleira.

Como pode falar de aposta
quando essa cidade toda � uma aposta?

Uma aposta em buracos no solo.

Por isso que todos ficam animados
quando um po�o d� certo.

A escola dominical e
os piqueniques vir�o depois.

Mas neste momento,
todos na cidade est�o t�o ocupados

que n�o podem ouvir.
Voc� os viu esta noite, n�o?

- Sim, eu vi.
- Ent�o sabe o que est� enfrentando, n�o?

O que acha de
um passeio de canoa?

- Passeio de canoa?
- Sim, antes que se case com o outro.

Sim, ele gerencia o lugar.
Mas o nome dele � Dude.

Dude, esse � o cavalheiro
que procuro.

- Juiz, seu velho encrenqueiro.
- Kye, minha querida,

- voc� est� linda.
- O que faz na cidade?

Bem, fiquei sabendo que o McNair
tinha virado s�cio de um saloon.

Pensei que ele fosse precisar
de mim e aqui estou.

N�o sabe como � bom v�-lo,
seu velho encrenqueiro.

E se sair� bem aqui.
O xerife est� do nosso lado.

Bom.

E o que tem feito para
melhorar a situa��o?

Bem, estou tentando
n�o me sujar com petr�leo.

Um desperd�cio de talento,
minha querida.

Qual � o esquema?

Seis.

Querida, qual � o esquema?
Para que precisam de mim?

Eu n�o sei.

Dude explicar�.
Ele est� no escrit�rio, vamos.

- N�o est� nisso?
- Claro,

mas quero dar a chance
de voc�s conversarem.

- Gentileza sua.
- Entre e surpreenda o Dude.

Dude.

Te peguei!

Dude, meu garoto.
Como voc� est�?

O que houve?
Voc� perdeu peso.

- 20 quilos em 6 semanas.
- Fazendo dieta?

- Outros problemas.
- Sente-se.

Me conte tudo.
O que tem feito?

Bem, estava trabalhando num trouxa
numa cidadezinha do leste do Texas.

Um cara legal, florista.
O tipo de trouxa que pensei

que se acalmaria em alguns dias,
mas ele gritou t�o alto

que voc� poderia
ouvir em Spokane.

Aqueles floristas
s�o barulhentos, heim?

N�o s� me custou os $2.200
que consegui com o trouxa,

como todo o dinheiro
que eu tinha comigo.

- Que tal uma bebida?
- N�o bebo antes das onze.

J� passaram 5 minutos.

Caseira?

Sete.

- � isso a�.
- Vamos.

Ainda tenho o suficiente
para pagar uma bebida.

V� em frente.
Te vejo mais tarde.

- H� dias que n�o tem como ganhar.
- � o que dizem.

Na pr�xima vez,
mande seu dinheiro e evite a viagem.

- Talvez seja uma boa ideia.
- Quanto perdeu?

$68.

Sei que n�o parece muito,
a n�o ser que seja tudo que tem.

Ent�o disse para si mesmo:
"� melhor estar quebrado

do que com $68."
A� tentou lucrar com ele, heim?

- Como sabia disso?
- Venha se sentar e te direi.

O que est� tentando fazer?
Acalmar um perdedor?

Talvez.

Prossiga, Dude.
Isso � muito interessante.

Ent�o cheguei a cidade,
salvei a vida dele e consegui 50�/�.

Dude, meu garoto,
estou orgulhoso de voc�.

Mas o que voc�
quer que eu fa�a?

De agora em diante,
voc� trabalhar� com jornal.

Trabalhar com jornal?
Dude, voc� sabe que

nunca estudei jornalismo.

Agora sim.

Ou�a.
N�o quero que saibam

que eu sou o dono do jornal.

Entendi.

Quer tentar controlar
a atitude pol�tica desta cidade.

� isso a�.
Eis o esquema, Gordinho.

Juiz.

Certo.
Eis o esquema, Juiz.

Voc� comprar� 50�/�.

Lembre-se que ningu�m
pode saber que estou por tr�s disso.

$3.000.

- Onde encontro este cavalheiro?
- Voc� encontrar� o escrit�rio

descendo a rua.
Tamb�m encontrar� a Srta. Kirby.

Srta. Kirby?
Jovem, bela.

Posso ver que esta ser�
uma sociedade interessante.

Cuide do neg�cio e
eu cuido do resto.

- Dude, eu s� estava...
- Pare com isso.

Vamos.
Para o oeste.

Certo, Dude, meu garoto.
Mas primeiro,

gostaria de conversar com
nossa velha amiga, Srta. Kye.

Isso tomar� muito do seu tempo.
Vamos, por aqui.

Tudo bem.
Foi uma visita agrad�vel...

�, passar bem.

N�o � mais uma quest�o
de adivinha��o.

Estou a dias de perfurar
e encontrar uma fortuna.

- O que est� te segurando?
- N�o posso fazer isso sem dinheiro.

Voc� tem um bom nome na cidade.
Eles n�o te dariam cr�dito?

Receio que eles
s� trabalhem a dinheiro.

Quanto acha que ser� preciso?

$2.000.
Talvez, $2.500.

Eu posso ser capaz de te ajudar.

- Por que voc� me ajudaria?
- Qual � o problema?

N�o posso fazer algo
sem pensar no retorno?

Voc� est� com problema.
Quero te ajudar.

Sou do tipo teimoso.
Por que?

Tudo bem.
Voc� est� certo.

Eu quero algo.
Estou pensando numa sa�da.

Pelo jeito das coisas,
estou acabada.

Estamos na mesma situa��o,
heim?

Isso mesmo.

Voc� quer seu petr�leo por que quer
brincar de Pr�ncipe Encantado

com a Srta. Kirby.
Eu quero que encontre petr�leo

por que se n�o fizer isso,
meu Pr�ncipe Encantado te vencer�.

- N�o acho que...
- Mas o Dude acha.

- Fechado?
- E se eu estiver enganado?

- E se n�o houver petr�leo?
- Bem, se n�o houver petr�leo,

n�o haver� o Dude.
Ent�o, qual � o problema?

-� o princ�pio das coisa.
-Pare com isso.

N�o aguento isso.
Considere isso como

uma proposta de neg�cio.
Imagine que me deve alguns a��es.

Fechado?

Srta. Allen, Kye, Dude McNair
tem a garota certa e n�o sabe disso.

Sim, esse � o problema.
Ele n�o sabe.

Com licen�a.
Eu j� volto.

- Ol�, linda.
- Ol�.

Parece com os
velhos tempos ter o Juiz...

Onde ele est�?

Ele saiu e j� volta.
Te disse que gostaria de v�-lo.

- O que far� com ele?
- H� muitos esquemas

numa cidade como essa.

- Dude.
- Sim?

Voc�...

- Se lembra do Wade Crowell?
- Crowell?

Sim, ele � trabalhador.

Estava falando com ele l� fora.
Ele precisa de capital para

terminar seu po�o.
Pensei que pud�ssemos ajud�-lo.

Eu quero emprestar a ele
o dinheiro que juntei.

Vai cair nesse truque?
Todos falam do petr�leo que encontrar�o.

J� recebi 20 propostas.
N�o podemos investir

em todos com um sonho.

- E sobre aquele dinheiro...
- Sim?

O que dizia sobre
o nosso dinheiro?

Dei para o Juiz
cuidar de um neg�cio.

Olhe, Dude.
Fomos honestos at� agora.

N�o vamos come�ar a mentir
um para o outro.

Certo.
Ele vai comprar o Sentinel.

- � o jornal...
- Ideia sua ou dele?

Minha.
O jornal est� falindo...

- Por que voc� n�o o comprou?
- Imaginei que ela n�o aceitaria

dinheiro de mim.

E queria ter certeza de que
ela n�o deixasse a cidade.

At� provar que n�o sou
um homem t�o ruim.

Kye, lembra das vezes em que
falou sobre se estabelecer

e parar com os golpes?

- Sim.
- Sei do que falou agora.

Sabe, heim?

A ideia apareceu do nada.
A vi depois da reuni�o na outra noite.

Sim, te vi na varanda.

Voc� viu.

Ent�o voc� entende,
n�o �, Kye?

Sim, Dude.
Eu entendo.

Algu�m em casa?

Algu�m em casa?

- Posso ajud�-lo?
- Barulhento, fedorento, mas pr�tico.

- Srta. Kirby.
- Sim?

Me chamo Eustace Vale.
Sou chamado de Juiz

- no mundo jornal�stico.
- Sim?

Trabalhei num jornal na metr�pole
por muitos anos, senhora.

E tenho o desejo
de me estabelecer.

E por que n�o como s�cio de um jornal
de uma comunidade como essa?

- Isso � tudo, Sr. Vale?
- Sou um homem de poucas palavras,

Srta. Kirby.
Desejo comprar metade do Sentinel.

Isso �, se voc� estiver interessada.
Ou estou enganado?

Voc� n�o est� enganado.

Est� pensando em
investir quanto, Juiz?

Bem, vamos ver.
Depois de muito pensar,

me pergunto se...

Estaria interessada em $2.500?

- Ora.
- Liguem a prensa.

Dois.

Liguem a prensa, por favor.

- Quatro.
- Liguem a prensa.

� desse po�o que estou falando.

- E quem � dono dele?
- Um tolo de cabe�a quente

chamado Wade Crowell

Sabe, estou surpreso com voc�.
Voc� me pagou para que eu compre

um po�o para voc� que
pode nunca dar lucro.

E estou surpreso com voc�,
meu amigo.

Voc� sabe que eu n�o investiria
em algo que n�o � certo.

- Como sabe disso?
- Ou�a.

Tenho um homem trabalhando
neste po�o com o jovem Crowell.

Slim Hollister.
Um dos meus melhores homens.

- Agora est� parecendo com voc�.
- Hollister disse que est�o

- prestes a encontrar petr�leo.
- Por que mandou me chamar?

Por que n�o investe e
fica com uma parte?

Bem, ele n�o vender� para mim.
Sabe, n�s tivemos uma problema.

O futuro sogro dele foi baleado...

- Acidentalmente, � claro?
- � claro.

Mas ele acha que sou culpado.
Antes de poder explicar,

ele tentou me linchar
com uma multid�o.

Ent�o, � natural que ele
n�o me queira como s�cio.

- Naturalmente.
- � a� que voc� entra.

Ele precisa de investimento
para continuar.

Tenho o dinheiro e
preciso que invista para mim.

- Isso � tudo.
- E depois?

Paramos de trabalhar no po�o.

Entendo.
Ou�a, Rock.

N�s fazemos neg�cio
h� muito tempo.

Mas n�o farei nada enquanto
estiver escondendo algo de mim.

- Escondendo algo de voc�?
- � claro.

N�o sou um menino.

Voc� disse que o po�o � uma aposta
certa e que parar� de trabalhar

assim que o controlar.

Agora.
Diga a verdade.

Venha c�.
Sente-se.

Todos os arrendamentos ao redor
do po�o dele me pertencem.

Ou me pertencer�o
em um dia ou dois.

Quando o petr�leo brotar,
aquela terra valer� uma fortuna.

- Simples assim, heim?
- Neste momento,

aqueles arrendamentos
pertecem a 8 homens.

Os controlo por que eles
me devem dinheiro.

Alguns me deram a op��o quando
n�o puderam pagar a d�vida de jogo.

- Isso � perfeito, meu amigo.
- E depois de amanh�,

se n�o me pagarem,
serei dono da terra.

Sim, mas e se o Crowell
terminar o po�o?

Se isso acontecer, aqueles homens
conseguir�o cr�dito em qualquer lugar.

Qualquer banco no estado emprestaria
dinheiro contra aquela terra.

- Por causa do petr�leo no meio dela.
- O que te deixaria sem nada, heim?

Por isso que mandei te chamar.
Quero que v� at� o po�o,

fale com o Hollister e
fa�a uma proposta ao rapaz.

Com sua porcentagem de sempre,
� claro.

Entendi o que quis dizer.
Angelo Collina,

sempre pronto para investir, heim?
De agora em diante,

- seus problemas acabaram.
- � isso mesmo, meu velho.

Essa � a ideia.

- O que aconteceu, Slim?
- � isso.

- Acabou o combust�vel.
- Eu temia isso.

- Wade.
- Ol�, Laura.

V� em frente.
N�o pare de perfurar

- por minha causa.
- Queria poder.

Voc� chegou a tempo de ver
meu po�o sendo fechado.

- E o que far� sobre isso?
- O que posso fazer sobre isso?

Estamos sem dinheiro, combust�vel,
os homens n�o foram pagos.

Voc� pode comprar combust�vel
com os meus $2,500.

Pague sua d�vida e lhe dar�o cr�dito.
Voc� pode fazer...

J� discutimos isso, Laura.
E se acontecer algo?

Olhe aqui, Wade Crowell.

Voc� acredita que
h� petr�leo aqui, n�o?

Claro. Que sim.
S� que...

S� nada.

Depois que o petr�leo brotar,
$2.500 n�o ser� nada, ser�?

- E o jornal?
- Todos sabem que

o Juiz Vale � meu s�cio agora.
Ent�o posso conseguir cr�dito.

- Laura, n�o posso fazer isso.
- Como pode ser t�o teimoso?

N�o sou teimoso.
S� que n�o deixarei...

Me desculpe.

Wade, esse po�o significa muito.
Sem ele, voc� n�o pode

fazer as coisas que quer, pode?

Por que n�o pensa em mim?
Terei que te esperar at� ficar velha?

Voc� quer dizer que...
Se o po�o der certo...

Quero dizer que devemos
voltar a cidade e comprar material.

Vamos.

Slim, me espere.
Voltamos aos neg�cios.

Sinto muito, senhor.
Mas estou ocupado.

Meu rapaz, voc� tem que entender
que se quiser fechar neg�cio comigo,

isso tem ser feito j�.
S� estarei na cidade por algumas horas.

Voc� tem uma proposta atraente,
mas n�o estou interessado, estranho.

Estranho?
Do que est� falando?

Me chamo Angelo Collina,
amigo de toda humanidade.

- Agrade�o pela sua amizade.
- Ou�a, meu rapaz.

Voc� conhece o neg�cio do petr�leo
e eu conhe�o de finan�as.

Juntos, faremos a maior combina��o
deste neg�cio.

Ol�, rapaz.
Como v�o os neg�cios?

Voc� e seu s�cio, Rock Delaney,
deviam saber.

- N�o te conhe�o de algum lugar?
- Sim, tenho um rosto comum.

Sim, a gente conhece pessoas
em saloons, na rua, at� em trens.

- Sim, encontrei um homem...
- Lembrei.

Te conheci num trem, n�o?

- Conheceu?
- Sim.

- Se chama Collina, n�o?
- Sim, Angelo Collina.

� claro.
Me lembrei, McNair.

- Dude McNair, heim?
- Isso mesmo.

- Bem, me desculpe sobre...
- Esque�a aqueles arrendamentos.

Isso pode acontecer
com qualquer um.

E voc�, Crowell?
Novo investidor?

Sim, e n�o � dinheiro de sangue.

N�o deixe-me interromp�-los.
Sigam com seu neg�cio.

Foi um prazer em v�-los.
Em pensar que quase

n�o o encontrei novamente.

- Sim, s� de pensar.
- � mesmo.

At� mais, Collina.

- Adeus.
- At� mais.

Sr. Crowell, espere um momento.
Quero falar com voc�.

Vim de longe para comprar seu po�o
e n�o parece justo se recusar

- sem alguma considera��o.
- Sinto muito, senhor.

Mas aquele po�o � meu beb�.
E ficar� na fam�lia.

Sr. Crowell, eu tenho...

- Ent�o realmente vai, heim?
- O que espera que eu fa�a?

- Ficar para ser governanta?
- N�o, achei que talvez...

Olhe, Dude.

Voc� sabe o que acontece
com um el�stico.

Voc� o estica e ele sempre volta.

Mas com cada esticada,
ele fica mais fraco.

At� que finalmente arrebenta.

- N�o quero recome�ar isso tudo, mas...
- Ent�o?

Collina est� na cidade.

Collina?

- O homem no trem?
- Isso mesmo.

O que ficou com nossos $17.000.

Eu n�o me preocuparia.
Rock te proteger�.

N�o preciso de prote��o.
Eu s� quero me vingar.

Cad� os arrendamentos
que ele nos vendeu?

Eu n�o me meteria nisso,
se fosse voc�.

Por que n�o?

N�o se lembra?
Voc� se tornar� leg�timo.

Ei, xerife.
O que acha de jogar?

N�o, obrigado.
Estou curado.

Rock, tenho m�s not�cias.
O Crowell conseguiu financiamento.

Financiamento?

- Onde?
- Eu n�o sei.

- E o Collina?
- Falei com ele no hotel.

Ele disse que o Crowell
n�o vender�.

Est� bom.

Bem, se n�o vender ao Collina,
ele n�o vender� a nigu�m.

O tempo est� acabando e voc�
n�o pode negociar com o Crowell.

Negociar n�o � mesmo
minha especialidade.

Na sua posi��o, voc� tem
que tomar cuidado, Rock.

Na minha posi��o aqui, estou � salvo.
Na posi��o do Dude � que

voc� precisa ter cuidado.

Sabe, xerife,
posi��o � tudo na vida.

Olhe, Dry-Hole.
Quero que cuide daquele po�o

para mim.
N�o deixe ele funcionar.

Isso �, at� estarmos prontos
para que ele funcione.

- Entendeu?
- Claro, posso cuidar disso.

Isso � �timo.
Cuide disso imediatamente.

Srta. Kirby, quero falar com vc�.

Soube que est� deixando
a cidade, Srta. Allen.

N�o se preocupe.
N�o decepcionarei seu jornal.

Ainda tenho 30 minutos antes do trem
chegar e quero discutir algo com voc�.

Tudo bem.
V� em frente.

- N�o consigo entender.
- N�o?

N�o.

J� o vi brincando por a�.

Me lembro da loira de Kansas City
e da riuva de St. Joe.

Ele brincou com elas
e voltou para casa.

Sabe, como o garoto que
foi pego com a boca na botija.

- S� que dessa vez...
- Do que diabos est� falando?

N�o me venha com essa.
Ou posso esquecer que sou uma dama.

Por favor, fa�a isso.
Talvez nos demos melhor.

Estou falando sobre o Dude.

Foi o que pensei.

Ainda n�o consigo entender.

Como uma coisinha como voc� espera
cuidar de um homem como o Duke.

N�o tenho inten��o
de cuidar dele.

Voc� se saiu bem na outra noite.

Voc� viu aquilo.

Sim.

O Sr. McNair � um cavalheiro
muito persuasivo.

Qual foi a hist�ria desta vez?
A do passeio de canoa?

- Voc� ouviu essa?
- Sim.

Eu era a garota no piquenique.

No que depender de mim,
sua preocupa��es acabaram.

- Vou me casar com o Wade Crowell.
- Isso � o que voc� acha.

- Por que diz isso?
- Dude tem outras ideias.

Ent�o ele ter� que mud�-las.

Srta. Allen, sei que a vida com o Dude
pode ser emocionante ocasionalmente.

Mas escolherei o Wade e n�o me
preocuparei com a loira de Kansas City

ou com a ruiva de St. Joe.

Irm�, voc�...
� gente boa.

Retiro o que havia dito.

Certo, rapazes.
Voc�s acabaram.

Quem disse isso?

Pare o motor.
Pegarei a bomba.

Saiam daqui.

D�-me essa bomba.

Deixe o motor ligado e
se prepare para sairmos depressa.

Certo.
Cuidado com essa coisa.

Vamos!

Ei, acorde.
Temos que sair daqui.

- O que aconteceu?
- Algu�m explodiu o po�o do Wade.

- O Wade est� ferido?
- N�o sei o quanto.

O acertaram quando
plantaram a bomba.

- Por que n�o o trouxe para a cidade?
- Eu tentei.

- Ele n�o quis deixar o po�o.
- Vamos, Laura.

Esperem um pouco!

Isso demonstra o que est�
acontecendo nesta cidade.

McNair e Delany explodiram o po�o
para que ele n�o fosse terminado.

Para que pudessem ficar com
seus arrendamentos e os expulsarem.

Vamos esperar at� explodirem
a cidade toda?

Certo.
Vamos come�ar na cadeia com o Rock

e terminar com seu s�cio
no Derrick.

Est�o a caminho, Rock.
E desta vez, a coisa � s�ria.

N�o est�o atr�s de mim,
est�o atr�s do Dude McNair.

Eles querem voc�s dois
e podem me querer.

Eu n�o arriscarei.

- Ol�, Juiz.
- Ol�, Angelo.

- Onde vamos?
- Tenho �timos amigos no Canad�.

Segure-se.

Dude.

- Dude.
- Qual � o problema?

A cidade est� revoltada.
Querem pegar voc� e o Rock.

Fechem as mesas, rapazes.
Isso � tudo por hoje.

H� problema a caminho.

Certo, pessoal.
Bebam e saiam.

O bar est� fechado.

- Parado, Dude.
- Qual � o problema, Rock?

Foi solto?

Largue isso e venha para c�.

� melhor que saiba que os cidad�os
finalizar�o o que come�aram.

Com voc�, n�o comigo.

Por que acha que te dei esse lugar?
Quero o dinheiro e os arrendamentos.

Voc� pode explicar aos cidad�os.

Quais arrendamentos, Rock?

Para algu�m bom de papo,
voc� n�o � muito esperto, �?

Deixe-me diz�-lo algo.

Amanh�, eu serei dono de todas
as terras ao redor do po�o do Wade.

Tenho a op��o das terras
por uma milha em todas as dire��es.

Amanh�, essas op��es
passam a valer no meu nome.

Est� fugindo, n�o �, Rock?
Estou surpreso com voc�.

Pensei que enfrentaria
a multid�o de frente ou...

Usaria dinamite, como fez
com o saloon do Kentucky.

Isso � algo mais que ter�
que explicar para os cidad�os.

O que voc� far� enquanto
eu estiver explicando?

Tenho um carro l� fora.
Pegarei uma garota chama Kye Allen.

Sua velha amiga.
Estarei ocupado convencendo-a

de que meu dinheiro vale mais
que sua conversa fiada.

Levante-se, Rock.

Parado.

Esperem!

Esperem!

Rock � o culpado.
Ele est� ali.

Ent�o, isso cuida
do Rock Delaney.

Mas aquele homem
ainda � s�cio dele.

Esperem um pouco!
Rock estava enganando ele tamb�m.

Eu ouvi.
Ele foi o maior trouxa de todos.

Talvez sim.
Talvez n�o.

Ainda n�o queremos ele
em Carsin Town.

Voc� ouviu isso, senhor.
Voc� e essa cidade ficar�o bem

com a sua partida.
Agora, saia daqui.

Obrigado, Kentucky.

V�o com calma, rapazes.

Wade.
Wade.

Estou bem, Laura.
Mas parece ser o fim do meu po�o.

N�o se preocupe com isso.

Agora, eu sei que isso pode
parecer fant�stico, Sr. Carter,

mas estas coisas sempre parecem.
Este mapa nos levar� a maior

mina de ouro escondida
no estado do Mississippi.

Ouro?
Em Mississippi?

Qual � o problema com Mississippi?
H� alguma lei contra haver ouro l�?

Afinal de contas, voc� tem...
Bem, Memphis, abacaxis,

o maior rio na Am�rica.
Por que n�o pode

- haver ouro no Mississippi?
- Todo ouro em Mississippi

est� nos bancos, meu amigo.
E n�o preciso do seu mapa

para me mostrar onde est�o.

�.

Essa parece uma proposta
muito interessante.

Onde est� mesmo
a mina escondida?

Esque�a.
O fiz ontem a noite.

- � um mapa do Central Park.
- Isso � uma pena.

Tenho $17.000 prontos
para serem investidos.

- $17.000?
- Sim.

Fiz o Juiz vender os arrendamentos
de volta para o Collina.

- Por apenas $17.000?
- Bem, devia ter sido $20.000,

- mas o Juiz ficou com uma comiss�o.
- Est� certa, esqueci da comiss�o dele.

Espere um pouco.
O que faz no trem?

Aonde vai?

Aonde voc� vai?

- Voc� � uma trouxa, linda.
- N�o se lembra?

Te disse que os trouxas
sempre se divertem.

Dude.

Extra��o da Legenda - Albatroz