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TESTEMUNHA OCULAR

- Ol�, querido.
- Voc� chegou tarde.

Eu sei. Lamento, eu parei na
casa de minha m�e para um ch�.

Vamos, h� algo que
quero lhe mostrar.

- N�o pode esperar guardar as coisas?
- S� um momento.

Bem, o que lhe parece?

De onde tirou isso?

Do Tom. Novo, de 21 polegadas.

- Est� paga?
- A primeira presta��o.

Teremos 18 meses para pagar o resto.

Pensei que combinamos n�o
assumir mais compromissos.

Oh, eu sei, mas ...
bem, isto � diferente.

� verdade.
Desta vez, vamos devolver.

- O que houve, n�o gosta?
- Claro que sim, mas ...

n�o podemos pag�-la.
J� sabe disso.

Mas s�o s� pouco mais
de 3 libras por m�s.

Eu sei e a hipoteca s�o
s� 11 libras por m�s.

E a cozinha e a geladeira, ...

as presta��es dos m�veis ...

Na realidade, nada � nosso.

Suponha que voc� adoe�a
um m�s ...

ou eu queira deixar meu trabalho,
o que aconteceria?

N�s nos arranjaremos.

Querido, n�o quero ter
que arranjar-nos, ...

- mas pag�-la � nossa maneira.
- � o que estamos fazendo.

N�o. Estamos nos metendo
em mais d�vidas.

Vamos acabar com tudo, muito
antes de acabar de pag�-la.

- Voc� est� cansada, querida.
- N�o estou cansada.

- Falo s�rio, devolva-a!
- J� disse a Tom que ficamos com ela.

Pois diga que mudou de ideia.

- O que ele pensar� de n�s?
- N�o me importa o que ele pense.

Ele � seu irm�o, e consegue
viver bem como qualquer outro.

Mas ele pode fazer
sem meter-se em d�vidas.

� s�rio, Jay, ou a devolve,
ou saio eu.

N�o posso romper minha palavra.
Eu prometi a Tom.

Est� bem.

- Aonde vai?
- A qualquer lugar fora daqui.

Voc� se comporta como uma tola.

Talvez, mas eu n�o voltarei at�
que tire isso de casa.

Ent�o pode ficar contente,
pois � isso que vai acontecer.

Lucy!

Ele queria dar a sua esposa todos
os extras que n�o podiam assumir.

O resultado foi desastroso.

E agora a esposa veio a mim
pedir conselho.

Ela ainda o ama muito, mas n�o pode
aguentar essa situa��o por mais tempo.

Deveria deix�-lo por seu pr�prio bem?

Com isso voc� quer dizer que talvez
o choque o far� voltar � raz�o?

Ol�, querida, vamos dan�ar?

N�o fique com essa cara.

- Ok.
- Uma.

Uma.

Uma.

Desculpe.

Obrigado.

O telefone, por favor?

Oh, no corredor. Eu lhe mostrarei.

Obrigada.

Atravesse essa porta, v� at� o corredor
e na metade vire � esquerda.

O telefone est� bem no final.

- N�o tem como se perder.
- Obrigada.

- Oh, devo ter perdido minhas luvas.
- Talvez em seu bolso.

N�o, estavam no meu colo.
Tenho certeza.

Bem, mas olhe no bolso
para confirmar.

N�o, n�o est�o.
Eu ... sei.

- Preciso voltar para procur�-las.
- Em qual lugar estava, senhora?

- Na segunda fila, � direita.
- Terceira � esquerda.

Vamos entrar para ver
se a ajudo a encontr�-las.

Ei, o que est� fazendo?

Caia fora!

- O que h�? O que aconteceu?
- Foi diretamente nela.

- Est� morta?
- Parece que sim.

Chamem uma ambul�ncia.

Um cigarro?

Fogo.

N�o vamos embora?

Ainda n�o. Antes quero ver
o que aconteceu com a garota.

- Para que?
- Ela nos viu. Pode identificar-nos.

- Bem, est� morta, n�o?
- Voc� foi ao enterro dela?

Lamento, n�o o ou�o.

Este tro�o deve ter danificado,
quando corria escadas abaixo.

O que disse?

Se voc� a viu enterrada.

- N�o ...
- Ent�o, n�o vamos tirar conclus�es.

- Boa noite, Sr. Church.
- Ol�, Tom, um copo de cerveja.

- Uma noite tranquila.
- Pois �.

- Harry Waters esteve por aqui?
- N�o o vi esta semana.

E o resto dos rapazes, hein?
Jack Stewart?

- Mudou-se para o Norte. N�o sabia?
- N�o.

- Bem, certo que o velho Bill aparece.
- N�o creio. Casou-se no m�s passado.

- Oh!
- N�o costumam aparecer depois disso.

Tamb�m voc� � dif�cil de se ver.

- O mesmo, Tom.
- Est� bem.

- Podemos ir agora?
- Cada coisa a seu tempo.

N�o ter� nada para se preocupar,
quando estiver sozinho.

- Sozinho?
- Sim.

Voc� quer ir � Nova Zel�ndia,
mas n�o pode permitir-se o custo.

Est� bem. Se voc� quer a viagem,
eu a conseguirei para voc�.

Aqui est�.

Se tivermos a chance de us�-lo.

Voc� usar�.
Ningu�m tem nada contra n�s.

Vamos, anime-se.

Para voc� est� bem, mas eu
nunca havia feito isto antes.

- Nem voltar� a fazer,
- Voc� est� nisso, eu n�o.

Quando chegar � Nova Zel�ndia, eu me
estabelecerei e montarei meu neg�cio.

- Bem, fa�a isso.
- Se chegar � Nova Zel�ndia.

"� s� abrir o cofre, trabalho
de serralheria", voc� disse.

N�o disse nada de golpear o gerente.

Eu n�o sabia que seria assim.

Bem, voc� disse que ele n�o
chegava antes das dez.

E nunca chegou. Ao menos,
nas 3 �ltimas semanas.

Bem, mas ainda n�o sei
porque o golpeou.

"N�o sei porque o golpeou."

Bonita forma de falar.

Sabe, deveria ter
um pouco mais de estilo.

Olhe para mim.
Antes eu falava assim, mas agora n�o.

O seu problema � que n�o tem ambi��o.

Deveria ser como eu.
Estou indo bem.

Isso se n�o o pegarem antes.

Ningu�m vai me pegar, porque
ningu�m tem nada contra mim.

Ningu�m vai me deter, porque sei
o que fa�o. Voc� me ouviu? Ningu�m!

V� aquilo?
Com certeza, eles o encontraram.

E da�?
Nada a ver conosco.

- Dever�amos sair daqui.
- No seu devido tempo.

Ah!

Tive um epis�dio feio,
n�o faz muito tempo.

- Verdade?
- Oh, terr�vel.

Uma das coisas que n�o
suporto � o mau g�nio.

Ent�o, se come�a a resmungar,
eu respondo imediatamente.

E eu lhe digo:
"Sei o que precisa, querida."

"Precisa de uma p�lula e nada
de comida at� amanh�."

- E funcionou?
- Claro que funcionou!

Mas tive que dar-lhe uma p�lula.

Oh, lutava como uma condenada.

E, claro, come�ou a chorar, quando
se deu conta que n�o ia jantar.

Mas eu sabia como lidar com isso.

Sabe, sempre pensei ...

que uma surra � uma solu��o
mais indulgente a longo prazo.

E eu tinha raz�o. Tinha.

Na manh� seguinte, estava fresca
como uma rosa e muito carinhosa.

Sim, uma vez tive um
Cocker Spaniel assim.

- A� est�. Bem, at� logo.
- At� logo.

� melhor esperarmos 10 minutos,
antes de ir v�-la.

Acha que a Pol�cia continuar�
no cinema?

- Assim espero.
- Bem, e o que far�o?

Procurar�o impress�es digitais.

Calma, n�o encontrar�o nada.

Ent�o, chamar�o a Central, ...

colocar�o barreiras nas estradas
e deter�o carros que saem.

Bem, e o que vai acontecer conosco?

Nada.

E sabe por que?
Porque sou esperto.

Outro teria usado um carro roubado,
mas eu n�o.

Eu aluguei um.

Carro pr�prio, sem deixar impress�es.

Qualquer outro, voc� por exemplo,
teria fugido da cidade, ...

direto para os bra�os da Pol�cia.

Mas eu n�o, porque cuido dos
detalhes importantes.

Bem, ent�o, o que vamos fazer?

Logo veremos.
Acorde-me em 10 minutos.

- � isso, senhor.
- Certo.

O carro-patrulha informa que todas as
saidas da cidade est�o bloqueadas.

- Bom.
- O Chefe de Pol�cia j� est� a caminho.

Est� bem. E a esposa ...?

Ainda n�o a localizamos.
Ela saiu com amigos.

A bab� n�o sabe com quem
ou onde ...

Que bab�?

- Oh, s� uma jovem.
- N�o lhe disse nada?

Oh, n�o, senhor.

Nenhum vest�gio por aqui, senhor.
Limpo como uma p�tena.

- Algo por a�?
- Nada, senhor.

Um trabalho incomum.

Parece um trabalho de serralheria.
O sujeito sabia o que fazia.

Comunique-me com a Pol�cia.

- Com a Antecedentes.
- � pra j�, senhor.

Al�!

- Teve sorte, enfermeira?
- N�o, doutor.

Batom, maquiagem, molho de chaves, ...

len�o, um jogo de alvos ...
Espero que recupere a consci�ncia.

Muito interessante, mas
n�o nos diz quem ela �.

Algum nome na roupa?

N�o, s� marcas de lavanderia
e de etiquetas.

Aqui h� algo.
Uma inscri��o no verso.

"L com amor de J."

Pobre J. Ele ficar� chocado.

Pobre L., est� com
como��o cerebral.

Bem, teremos que esperar que
volte a si ou algu�m a procure.

� uma belezinha.
N�o me importaria ...

- em ser eu mesmo a procur�-la.
- Entre.

A mo�a do acidente j� est�
na Emerg�ncia.

Obrigado, enfermeira.

- Um copo, Joe.
- � pra j�.

Ol�, Sr. Church, voc� �
dif�cil de se ver.

Sim, suponho que sim.

Ol�, Jamie.
Onde havia se metido?

- N�o o via aqui h� meses.
- N�o ...eu ... estive ocupado.

Se quer jogar bilhar, vamos pegar
uma mesa aqui.

- Muito bem.
- E Lucy?

- Bem.
- Espero que tudo esteja bem.

N�o est� muito falante esta noite.

Lamento, n�o estou muito brilhante.

Como vai Doris?

Oh, n�o pergunte, rapaz.
N�o sei e nem me importa.

Foi para a casa da m�e dela, ...

e no que me diz respeito,
espero que fique l�.

Se estivesse em casa,
acha que eu estaria aqui ...

desfrutando agradavelmente
com meus amigos?

Oh, n�o. N�o estaria aqui, ...

estaria ouvindo ela, sua m�e e
a insuport�vel de sua irm�.

Sempre matraqueando, ...

at� deix�-lo louco.

Mas n�o falemos destas coisas.

Vamos, venha, de uma s� vez.

Ei! J� passaram os 10 minutos.

- Certo. Bronze.
- Onde?

Idiota ...
O que � de bronze? Moeda.

Eh ... quanto precisa?

Tr�s, naturalmente.
Quantas pensou?

Al�! Hospital Barrow?
Aqui � da Associa��o de Imprensa.

Soube de uma garota ferida em um
acidente de �nibus em sua �rea.

Sim, na rua High.

Ter� que chamar mais tarde.
Acabam de traz�-la.

N�o. N�o est� morta.

- Receio que n�o posso dizer-lhe isso.
- Oh!

Ou seja, nenhuma identifica��o?

Entendo. Bem, obrigado.
At� logo.

- N�s vamos agora?
- Ainda n�o.

- Conseguiu algo sobre essa garota?
- Sim.

Est� ... morta?

N�o, ainda n�o.

N�o posso deixar de pensar que a
garota n�o foi a �nica que nos viu.

Do que est� falando?

- Bem, o gerente nos viu tamb�m.
- Oh, n�o.

- N�o?
- Ele s� viu voc�, n�o a mim.

E voc� n�o estar� aqui, n�o?
E sim num navio para Nova Zel�ndia.

Ser� melhor que pegue essas notas.

Quanto era? Eram 120 ...?

Aqui tem 150.

- Guarde o resto para gastos.
- Isso � tudo?

- Era o combinado, n�o?
- Pensei que receberia a metade.

Eu lhe disse a metade?

- Voc� disse ...
- Quem planejou isto?

- Bem, voc�.
- E quem pagou os gastos, ...

- aluguel de carro e tudo?
- Voc�.

Pois a� est�.
E guarde isso, por Deus.

O que o preocupa?

- N�o paro de pensar no gerente.
- O que h� com ele?

N�o precisava golpe�-lo.
� um roubo com viol�ncia.

- Podem lhe dar 10 anos por isso.
- Oh, pare com isso.

Eu n�o queria participar disto.
Foi voc� que me convenceu.

"� s� abrir a caixa-forte",
voc� disse.

Mesmo sem antecedentes,
voc� pega 6 meses, talvez 3.

Mas isto � um roubo com viol�ncia.
N�o quero tomar parte disso.

- Ela n�o deveria estar ...
- Cale-se. Sil�ncio!

Deveria vigiar. Pode t�-lo quebrado.
E como fica?

- Escute. Pode me ouvir?
- Sim.

Agora, escute-me.
N�o h� motivo para alarmar-se.

A coisa ir� bem, enquanto
mantiver o bico calado, ...

e deixar de comportar-se
como um menino assustado.

N�o podem nos fazer nada,
a menos que essa garota fale.

Inclusive se nos pegarem,
n�o t�m provas suficientes.

A menos que essa garota fale.

Ent�o, vamos esperar para ver
como fica. Entendido?

Se ela morrer, n�o haver� problema.

- E se n�o morrer?
- Teremos de pensar de novo.

- Aonde vamos agora?
- Vai ver.

A� est�, outra bela fechadura
para for�ar.

Para que quer entrar a�?

J� ver�.
Tente ser r�pido desta vez.

- Eu seria, se soubesse como.
- N�o o culpo.

N�o digo que se tivesse sido mais
r�pido em abrir o cofre, ...

n�s ter�amos saido antes da
chegada do gerente, ...

e n�o haveria a necessidade
de golpe�-lo.

Um pouquinho dura ...

e enferrujada. Pode iluminar
com os far�is do carro?

N�o, tenho que us�-lo.

Ter� que se arranjar com isto.

- O que faz?
- N�o v�?

- J� conseguiu abrir?
- Ainda n�o.

Ent�o, continue!

Aonde voc� vai?

Vou deixar o carro mais embaixo,
na dire��o contr�ria.

Mas, como vou saber que n�o vai ...?

N�o confia em mim?

Claro, mas ...

Olhe, cara, se quiser estacionar
um carro, ...

deixe-o longe da casa,
com as lanternas ligadas.

N�o parece t�o evidente.
Certo?

- Sim.
- E apresse-se com essa porta.

O que h�?
Achou que eu ia fugir?

- N�o. N�o.
- E por que corria?

Estava assustado.

Olhe, Wade, n�o quero ir ali.
Fujamos, enquanto ainda podemos.

- E cair nas m�os da Pol�cia?
- Eles n�o t�m nada contra n�s.

O carro n�o est� "quente",
voc� disse.

Ou�a, Barney, ...

h� uma garota ali que nos tem
na palma de sua m�o.

Quero saber o que houve,
e vou descobrir.

Voc� pode ir embora.
N�o o deterei, ...

mas ter� de caminhar. Agora, pense.
Voc� decide o que vai ser.

- Estou com voc�.
- Tem certeza?

- Sim.
- Ent�o, est� resolvido.

O que h� com essa porta?

- Est� aberta.
- Bom trabalho, Barney.

Estou contente por t�-lo trazido.

Os rapazes disseram que eu era tolo,
por tratar com gente como voc�.

- Mas, n�o. Voc� � bom, Barney.
- Verdade?

T�o bom como o pr�ximo.
Vamos.

Ela deve estar na Emerg�ncia. Vou
dar uma olhada. Espere aqui, certo?

Enfermeira, essas luzes na
minha cara me incomodam.

Como podem pensar que consigo
dormir com toda essa luz?

Falar pode ser muito opressivo.

Suponho que eu tamb�m
mere�a alguma aten��o.

Para isso, pago o Seguro Hospitalar.

Enfermeira!

A� est�.

Vov�, fique caladinha e
fa�a o favor de dormir.

Como vou dormir com
essas luzes nos meus olhos?

- S� h� uma luz extra.
- Pois me incomoda os olhos.

Mas poder� virar para
o outro lado, n�o?

N�o posso, sabe que se me deito do
meu lado direito, me doi a perna.

Bem, ter� que tentar.

- Oh!
- Vamos, vire-se.

Enfermeira.

Oh, por que n�o me deixa em paz?

Meu Deus, que confus�o voc� faz.

Seu suposto conforto n�o vem
de algum travesseiro afofado.

O que �, uma urg�ncia?

V� dormir e n�o fa�a
tantas perguntas.

Ela est� mal?

Oh, achei isso.

Veio acabar com ela, hein?

Doutor, como ela est�?

Vai acabar com ela?

V� dormir, vov�.

- Oh ...
- Voc� ouviu o que disse o doutor.

V� dormir.

- Est� melhorando, enfermeira.
- Oxal� soub�ssemos quem � ela.

Neste tipo de situa��o, sempre
se sabe pelos parentes.

Em breve, n�s saberemos.

Vigie-a, enfermeira.

Mantenha-me informado se recuperar
a consci�ncia ou a fala.

- Sim, doutor.
- Obrigado.

Enfermeira!
Tem um homem ali fora!

Ali fora!
Um homem, fora da janela.

- Vai acordar todo o Hospital.
- Eu vi um homem.

Vov�, se n�o ficar caladinha ...

e se comportar, eu a porei
na sala de Observa��o.

Se tivesse chance, voc� faria isso.
Eu sei.

Cobaias de laborat�rio.
� isso o que somos.

Meu vizinho disse
que se � afortunado, ...

se sair inteiro destes lugares.

- Est� bem.
- Ser� melhor dar-lhe um sedativo.

Est� come�ando novamente
a ver coisas.

Tudo bem, voc� brinca,
mas eu o vi.

Fora da janela e olhando para dentro.
V� a sua sombra.

S� para que a Sra. Hudson
fique tranquila, enfermeira, ...

v� l� fora e veja se h� um homem ali.

Est� bem, embora tenha
certeza que n�o h�.

Est� bem, irei eu.

Tem algu�m a�?

Lamento, vov�, n�o tem ningu�m.

Claro que n�o.
Igual as r�s de ontem � noite.

Tivemos que virar a sala toda
de ponta cabe�a.

Havia r�s.
Duas delas debaixo da cama dela.

N�o vi nenhuma r�.

� claro, j� que n�o havia.

Que a Sra. Hudson fique calada.
Os que est�o doentes, precisam dormir.

- Doutor.
- Sim, vov�?

Acho que seria melhor se me levasse
para a sala de Observa��o.

Pode ser que ali consiga
dormir um pouco.

J� � suficiente, Sra. Hudson.

Assim.

- Est� c�moda?
- N�o.

Sinto falta de minha cama e minha
bolsa de �gua quente esfriou.

- Que diabos est� fazendo?
- Estou cansado de esperar.

- N�o sabia que tinha uma arma.
- H� muitas coisas que n�o sabe.

Era ela?

- N�o sei, n�o pude ver.
- Mas eles o viram, n�o?

N�o, eu fui r�pido.

O que vai fazer?

Esperarei 5 minutos e voltarei
para v�-la.

Creio que est� morta.

- Quer ir embora?
- N�o poder�amos?

N�o. Quando come�o algo,
eu termino.

At� o final.

A enfermeira continua ali.

Ela sair� logo por um ch�
ou um refrigerante.

Sempre fazem isso.

- N�o pode. Levar� uma hora!
- Ent�o, esperaremos uma hora.

Ou duas, se precisar.

Ou tr�s. Ou quatro.

... escrit�rio ... caixa-forte ...

Bem, n�o ver� o escrit�rio
em uma semana ou duas.

... caixa-forte ...

... golpeando ...

... ferindo ...

- N�o estou dormindo.
- Pois deveria.

- Enfermeira, pode me dar �gua?
- Sim, um momento.

Ela se foi.

Quieto, Strike.

Ol�, Strike!
Tenho algo para voc�.

N�o chegou tarde esta noite?

Sim, tive que trabalhar no Necrot�rio.

- Oh, quem?
- O gerente do Cine Coronet.

Meteram-lhe tr�s balas.

Dois sujeitos for�aram e
esvaziaram seu cofre.

Quando tentou det�-los,
eles o encheram de chumbo.

� horr�vel.

Estive ali a noite anterior e
me lembro de t�-lo visto.

Esposa e 2 filhos, disseram.

Gostaria de p�r as m�os neles.

Queria ver se s�o t�o dur�es.

Bem, eu lhe prepararei uma
x�cara de ch� a pr�xima vez.

- Muito obrigado.
- Eu o vejo depois.

Estaremos por aqui.

- O que ele disse?
- N�o consegui ouvir.

Eu sim.
Disse que tinham atirado no dono.

Ah, sim?

Voc� carrega uma arma.
Voc� atirou nele.

Enquanto eu a perseguia,
voc� atirou nele.

Voc� est� conseguindo, n�o?

Mas, se ele est� morto ...

Vamos, diga. Uma palavra de 9
letras que come�a com H.

- E sabe o que significa?
- Eu n�o ... nem o toquei.

Isso n�o o ajudar�.
Voc� estava l�.

Quieto.

Quero ir embora.
Quero sair daqui.

V� e ser� acusado de homic�dio.

O que tem?

- N�o falhei com voc�, certo?
- Voc� atirou nele.

Tive que faz�-lo, porque voc�
estava demorando com o cofre.

Mas ningu�m tem nada contra n�s.
Ningu�m, exceto essa garota.

- N�o podemos, n�o ...
- Agora pode lamentar ...

e choramingar um pouco.
Mas em sil�ncio!

- Quer que o c�o o pegue?
- N�o.

Deixe essas coisas para mim.
Eu sei o que fa�o.

Eu tenho tudo planejado.

Enfermeira.

Uma noite dif�cil?

N�o pude pregar olho.

Oh, claro que pode, se tentar.
Vou cobr�-la.

A mam�e vir� amanh�, n�o?

Claro.
Estar� aqui �s 9 da manh� ...

e a levar� para casa em um t�xi.

Est� bem.

- Boa noite, enfermeira.
- Boa noite, Molly.

Enfermeira, enfermeira!
Isto est� cheio de homens.

Enfermeira, enfermeira!

- Est� chamando, Sra. Hudson?
- Claro que sim.

Tem homens l� fora.
Uns 5.

- Vovozinha, relmente ...
- N�o me venha com "vovozinha".

- Eu lhe digo que os vi.
- Quantos?

Bem, dois.

Talvez ... tr�s.
Ainda posso contar, certo?

Enfermeira, estou assustada.

N�o h� nada para se assustar, Molly.

Os seguran�as foram embora
h� 5 minutos.

E n�o viram ningu�m.

Em 70 acres de terra?
Eles tem olhos nas costas?

Oh, vamos Molly, n�o deve chorar.

- N�o � uma garota escoteira?
- Sim.

Bem, pensei que essas garotas ...

sorriam diante desse tipo
de adversidade.

Bem, mas n�o agora.

Por que ela insiste em dizer
que v� esses homens?

Porque ela v�!

Sil�ncio, Sra. Hudson.

N�o d� aten��o a ela.

Ela tem pesadelos e quando acorda
pensa que foram reais.

Se est� t�o certa que s�o pesadelos,
por que n�o d� uma olhada l� fora?

Porque tenho trabalho.

Quer dizer, voc� tem medo de sair
e confirmar que estou certa.

Oh, n�o seja tola, Sra. Hudson.

Tola ou n�o, o caso � que est�o
l� fora, porque eu os vi.

Enfermeira.

Lucy?

Lucy?

Al�, Elspeth. � Jay.

Bem, obrigado. Como est� ...?
Bem.

Ou�a, Lucy est� com voc�?

... eu o vejo.

... precisa det�-lo.
Dete ...

Pare!

Ajude-me!

Est�o atr�s de mim!

Jay ... Jay!

Posso v�-lo no escrit�rio ...

Est� bem. N�o h� com que
se preocupar.

Onde estou?

Est� a salvo. Agora, deite-se.

- Enfermeira?
- � isso, sou enfermeira ...

e estou cuidando de voc�.

Preciso me levantar!
Preciso fugir!

N�o, n�o, venha, deite-se.
Agora, qual � o seu nome?

Pare. N�o! N�o!

Dr. Brad, pode vir � Sala Elizabeth?

Ela recobrou a consci�ncia ...
Sim.

O que faz aqui?

Eu o vi atrav�s do vidro e
como colocava o travesseiro.

Voc� ia mat�-la, n�o?

- Sim.
- Pois n�o permitirei.

- N�o vai permitir, �?
- N�o.

Eu n�o queria que matasse o gerente.

Se eu soubesse,
eu o teria impedido.

Bem, � tarde para isso,
mas n�o vai toc�-la.

- Ouviu o que ela disse?
- N�o.

Eu lhe direi. Falava do gerente do
cinema. Que o haviam assassinado.

"E posso identificar os rapazes,
os dois que o fizeram."

- "Tragam-me e os identificarei".
- N�o me importa o que ela disse.

Quero que a deixe em paz.
Isso � tudo.

Voc� quer!
Desde quando voc� d� ordens?

Sou eu quem controla aqui,
e o que digo � sagrado.

E quanto antes entender isso, melhor.

N�o gosto de gente que
cruza em meu caminho.

E n�o permitirei!

Veja, Wade ... farei tudo que pedir.
Mas vamos cair fora, por favor.

Tire suas m�os! Se est� com medo,
v� embora. Mas eu vou ficar.

- Por favor!
- N�o!

Voc� precisa vir. Por favor.

- V� embora! V� embora!
- N�o posso ouv�-lo.

Aonde est�? Aonde?

Ai est�! Todo seu.

Conseguiu o nome, enfermeira?

N�o, ela s� continuou falando do
escrit�rio e de como fugir.

� como se estivesse com medo
ou algo parecido.

Sim. Do �nibus, provavelmente.

Vamos, Strike, com firmeza.

Ei, alto a�!

Pegue-o!

A�, Strike, assim!

O que decide, hein?

Em frente.

Encontrei a Sra. Hayes.
Est� l� fora.

- A Sra. Hayes?
- A esposa, senhor.

- Oh, claro.
- Fa�a-a entrar, Sargento.

Sim, senhor.
Quer entrar?

- � o lnspetor Reardon, n�o?
- Boa noite.

O que h�? Onde est� Harry?

Eles ... n�o me disseram nada
l� embaixo.

- N�o quer sentar-se, Sra. Hayes?
- Obrigada.

Sra. Hayes, seu marido foi
v�tima de um ataque.

- V�tima?
- A noite passada, houve um assalto.

Ele surpreendeu os ladr�es.

Sim, mas ... agradeceria se me
falasse sem rodeios, por favor.

Harry est� ferido?

Ele foi assassinado, Sra. Hayes.

N�o!

N�o ... !

O que vou dizer �s crian�as?

Elas o adoravam.

O que � isso?

Tia Edith, Lucy est� com voc�?

N�o, n�o est�.

N�o, n�o � nada.
� que eu ...

Pensei que, se ela estivesse com voc�,
eu poderia ir at� a�.

Ela ... costuma deixar um bilhete
quando sai, mas deve ter esquecido.

Sim ... sim, assim espero.

Sim ... sim ... eu lhe direi.

At� logo.

Entre.

Gabriel, o c�o n�o pode ficar aqui.
Tire-o, imediatamente.

- Vim ver se estava bem, enfermeira.
- Claro que estou bem.

O que esperava? � melhor que
se preocupe com sua ronda.

- N�o gosto de deix�-la aqui, com ele.
- Oh, n�o haver� problemas, certo?

Pergunto-me porque ele tem toda
essa quantia de dinheiro com ele.

Deve ter ganho, suponho.

No meio da noite,
no jardim da cozinha?

Est� bem, enfermeira.
Estarei l� fora, se precisar.

Agora, receio que isso
vai doer um pouco.

Sinto muito.

Quase acabei.

Pensei se eu poderia tomar um ch�.

Pedirei � enfermeira que o providencie,
quando terminarmos.

Voc� n�o � de falar muito, n�o?

Pensei que n�o viesse.

A Pol�cia me reteve, nesta zona.

Por que a Pol�cia?

Calma, querida,
n�o � a mim que procuram.

Est�o revistando os carros que
deixam a cidade, por causa ...

- de ladr�es que assaltaram um cinema.
- Oh, entendo.

Querida, consegue n�o se alterar?

- O que foi?
- Fui designado.

- Oh, Mike, para onde?
- Jap�o.

- Quando?
- Vou na ter�a-feira, de avi�o.

Voc� quer dizer, em ... tr�s dias.

Na verdade, dois.
Iremos ao meio-dia.

Oh, querido, por quanto tempo?

18 meses. 2 anos, suponho.

Queria lhe fazer uma proposta.

O que �?

Falei com o Comando. Posso ter
uma licen�a de 48 horas.

Oh!

N�o planejei assim nosso casamento,
mas ...

� a mesma coisa. O que me diz?

- Preciso lhe dizer?
- Sim, por favor.

Precisarei pedir licen�a � enfermeira
chefe, mas ela vai concordar.

� uma rom�ntica.

E voc� n�o �, imagino.

Eu s� sou tonta!

Tenho tudo resolvido.

Podemos pegar o carro e ir para
as montanhas ou qualquer outro lugar.

Queria lev�-la para Roma ou Veneza,
mas acho que n�o teremos tempo.

N�o me importa aonde vamos.

Talvez saiba que, como esposa de um
agente das for�as de seguran�a dos ...

EUA no Exterior, tem direito a ser levada
ao local onde est� servindo seu marido.

Disseram que h� muitas
garotas lindas no Jap�o.

Flores de amendoeiras e tudo isso.

Enfermeira! Enfermeira!

- O que houve?
- Pareceu-me ouvir algu�m chamando.

- Enfermeira!
- Oh, querido, volto agora mesmo.

Enfermeira!

- Voc� outra vez, vov�?
- Sim.

- Bem, o que � agora?
- Est� ali outra vez.

Isto est� sendo mais
que brincadeira.

Estou dizendo que o vi
e o ouvi assobiar.

Olhe, vou contar-lhe um segredo,
se me promete guard�-lo.

- O que �?
- H� um homem l� fora.

- Bem, foi o que lhe disse.
- Mas, se trata de meu noivo.

Foi ele que voc� ouviu assobiar.

Ele quer me dizer uma coisa
muito importante.

Ent�o, poder� ficar quieta pelo
menos por alguns minutos?

Ele quer se casar com voc�?

Talvez.

Por que n�o o traz aqui?
Vamos ver do que se trata.

Relmente, Sra. Hudson.

J� sei ...quer dar-lhe um abra�o
no escuro, hein?

- Fa�a isso, n�o se lamentar�.
- Farei isso.

- Ent�o, agora ficar� quietinha?
- Acho que sim. Mas n�o demore.

Um beijo r�pido e resolve isso.

Fique deitado e eu lhe mandarei
a enfermeira com um ch�.

Eu ... sinto muito,
n�o posso ouv�-la.

Est� quebrado.
Eu ... n�o posso ouv�-la.

Fique deitado.
Em seguida, eu lhe trarei um ch�.

Detenham-no!
Oh, detenham-no!

Est� vindo! Est� vindo!

N�o pode abrir! Oh!

Socorro!

- Socorro! Assassino!
- O que houve?

R�pido, enfermeira,
um assassino!

Enfermeira! Enfermeira!

- Vov�!
- Oh, enfermeira!

- Vov�, o que est� fazendo?
- Oh, enfermeira!

Que diabos est� havendo?

Era ele. Estava ali com ela.

Tentava sufoc�-la.

- Oh, enfermeira!
- O que houve?

Nada, agora voltem para a cama.

Achei que algu�m estava grritando.

- Sim, era a vov�. Teve um pesadelo.
- Quem tirou o biombo?

- Foi ela.
- N�o fui eu!

Talvez fosse son�mbula
ou algo parecido.

Digo-lhe que havia um homem
inclinado sobre ela.

Disse que n�o p�ra de
ver esse homem.

Pensamentos obsessivos.

Ele estava nessa janela, toda vez
que ela se virava.

Entrou pela janela.

- Esta?
- Sim.

Bem, h� um modo r�pido
de acabar com isso.

Feche-a, enfermeira.

Pronto. Est� satisfeita, agora?

N�o. H� outras 6 portas
por onde se pode entrar.

Nunca vi lugar igual.

Nada mais que portas, janelas e
homens em todo lugar.

Tome uma dessas e tente dormir.

- O que �?
- Um son�fero.

N�o! Se vou morrer assassinada, quero
estar bem acordada quando fizerem isso.

Tome! Engula isso.

Est� bem, est� bem. Voltem a dar-me
isso e dou minha palavra que ...

se me envenenarem, eu as levarei
ao Tribunal.

- Sim ... sim.
- Muito bem, eu o ... farei.

Oh, Jay!

N�o deixe que me toque.
Far� isso, n�o, Jay?

- N�o deixe que me peguem.
- J� passou.

Ningu�m vai peg�-la.
Est� a salvo.

Ol�.

Voc� precisa ir.

Todo o setor est� em estado de guerra.

Por acaso eu incomodei?

Claro que n�o,
mas preciso ficar l�.

Posso voltar mais tarde,
ou esperar aqui.

N�o pode, a enfermeira
pode vir e encontr�-lo.

� bastante prov�vel.
Ela gosta de bisbilhotar tudo.

E se eu falar com o Comando?

Fale ... diga-lhes que a garota
est� louca por voc�.

- De verdade?
- De verdade!

Quando a verei?

Falarei com a enfermeira-chefe,
para ver se me libera do trabalho.

E precisaria dormir um pouco.

S� que estarei muito excitada.

- Chame-me �s 12h.
- Ok, ent�o estaremos casados � uma.

Tem certeza que poder� �s 12h?

Acho que sim. Quatro horas para dormir
e duas para vestir-me e arrumar a mala.

Oh, Deus!
O que devo levar?

Tudo, menos seu uniforme.

Por que, n�o gosta?

Ele me incomoda cada vez
que a beijo.

Quer saber? A mim tamb�m.

Querido, precisa ir.

Vou antes que o chefe fique
muito ocupado.

Deve estar no p�quer com
os rapazes.

Chamo voc� assim que solucionar.
Ok?

Sim, mas a quest�o � que n�o nos
permitem chamadas noturnas.

- � contra as normas.
- Ao diabo com as normas.

Esta � uma ocasi�o especial.

At� logo.

Enfermeira!

Por que corre, � porque h� fogo?

Oh, n�o, querem-na na Maternidade.
A Sra. Harris j� come�ou.

Bem. Querem-me na Maternidade.

- D�ga-lhes que j� vou.
- Sim, Supervisora.

- Ah, enfermeira.
- Sim?

- N�o precisa correr.
- Sim ...digo ... N�o, Supervisora.

Bem, Sra. Hudson,
� hora de dormir.

N�o tenho sono.

Se me envenenar, o peso
da lei cair� sobre voc�.

- Vai ver, se eu n�o ...
- Vamos.

- Durma e deixe de se preocupar.
- Est� bem.

Quem est� a�?

- Sou eu.
- O que quer?

Voc� � o Sr. Sugdon?

- Sim.
- Sou Jay Church.

Bem ... e da�?

Bem ... minha mulher conhece
a sua esposa.

Costumavam ir na mesma escola.

Ou�a, se voc� vem agora,
no meio da noite ...

e me acorda o beb�
s� para me dizer isso, ...

� sinal que ficou louco.

N�o, n�o entende. Veja, pensei
que minha mulher estaria aqui.

Pois n�o est�! Aqui n�o h� ningu�m
mais, exceto minha mulher, eu e o beb�.

E se quiser saber, ...

levamos tr�s horas para fazer
o beb� dormir ...

e agora suponho que
levaremos outras tr�s.

Bem, lamento, � que pensei
que Lucy estivesse aqui.

Olhe, se voc� perdeu a esposa,
� melhor que procure a Pol�cia.

Oh, sinto muito.

Quem � voc� e o que quer?

Sou Henry Cammon.
Marido da Sra. Cammon.

Bem, Sr. Cammon, o que faz aqui?

Bem, a Sra. Cammon vai ter g�meos.

N�o me disseram como estava
e estou esperando h� algumas horas ...

e sofrendo.
Por isso, eu a procurava.

Onde � o setor de Maternidade?

Quero ver como ela est�.

N�o ser� recebido na Maternidade, se
a sua esposa estiver tendo g�meos.

Olhe, volte para a sala de espera ...

e algu�m lhe preparar� uma x�cara de
chocolate para acalm�-lo um pouco.

E a enfermeira t�o logo possa,
lhe dir� como est� a fam�lia.

Fam�lia?

Sim! � o que seremos agora, n�o?

Bem ... lamento se a incomodei, mas ...

� a primeira vez e a Sra. Cammon
j� beira os 40 anos.

- Bem, hoje em dia isso n�o � nada ...
- A Sra. Cammon acha que sim.

Agora, v� direto pelo caminho
at� chegar ao edif�cio central.

Entre pela porta dupla e achar�
a sala de espera, logo � frente.

- Sim, obrigado.
- E ent�o fique ali.

Provavelmente j� o est�o procurando.

Tem certeza?
Bem ... obrigado, enfermeira.

Sim? O que h�, senhor?

Eu perdi a minha mulher ... acho.

Nada de mulheres
nos Objetos Perdidos.

S� um par de c�es que um guarda
encontrou na parada de �nibus.

O que h�, filho?

- Ela n�o voltou para casa?
- N�o.

- Eu me pergunto se sofreu um acidente.
- Um momento.

- Sabe o que estava vestindo?
- Sim, um vestido azul e casaco amarelo.

- Claro ou escuro?
- Claro.

- Idade?
- 22.

Veja, filho, ...

h� uma garota que corresponde
a essa descri��o.

Um �nibus a atropelou esta noite,
em frente ao Cine Coronet.

Onde ela est�?

O que aconteceu?
Ela est� morta?

N�o est� morta. Levaram-na ao
Hospital Geral Barrow.

S� que ningu�m sabe quem �,
pois n�o levava identifica��o.

- � melhor ir ver se � ela.
- Obrigado, Sargento.

Um momento.
D�-nos seu nome e endere�o.

Jay Church,
127 Madison Road.

Como chegou aqui?

- Caminhando.
- Achei que sim.

Um momento.
Talvez possa conseguir-lhe um carro.

Temos um carro que sair�
em patrulha em 10 minutos.

Chegar� antes do que voc� a p�.
Al�?

Enfermeira!

Sr. Cammon, creio ter-lhe dito que
aguardasse na sala de espera.

Eu sei. E fiz isso. Tinha que dizer-lhe.
Aconteceu.

J�? Isso � ... maravilhoso.

- E a Sra. Cammon?
- Ela est� bem.

- Ela teve tr�s.
- Tr�s?

- Parab�ns!
- Sim, os raios X diziam dois.

O Doutor acha que um estava ...
escondido.

Estou muito contente, Sr. Cammon.
Meninos ou meninas?

Todas meninas.

Voc�, como se chama?

Eu? Marston.

- N�o, n�o, seu primeiro nome.
- Oh, Penny, Pen�lope.

Ent�o ser� Gladys, Emma
e Pen�lope.

- N�o se importa, n�o?
- Claro que n�o, alegra-me.

Mas, sabe, acho que deveria voltar.

Com certeza o est�o procurando.

- Vamos.
- Claro, enfermeira. Obrigado por tudo.

Enfermeira!

Enfermeira!

Sinto muito.

Oh, Jay.

Voc� sabe o que faz.
Sinto muito.

Desculpe, viu a enfermeira?
Eu a estive chamando.

N�o.

Onde estou?

Enfermeira.

Devo dizer-lhe ...

Devo dizer a ele.

Tenho que ir.

Aonde vai lev�-la?

� sala de cirurgia.

V�o cort�-la em peda�os?

S� um pouquinho.

O caminho n�o � esse.

Quando v�o cort�-los,
eles os levam por ali.

- Este caminho � mais r�pido.
- Oh, n�o �.

Eu passei muito tempo ali.
Fiz exerc�cio antes de me deixarem ir.

E fui por ali.
Este caminho � mais r�pido.

Volte para a cama ou se resfriar�.

N�o creio. Voc� � novo, n�o?

- Isso mesmo.
- Eu lhe mostrarei o caminho, se quiser.

N�o, eu posso ir.
Volte para a cama ou terei problemas.

S� tem que atravessar aquilo.
� o terceiro bloco.

Certo, enfermeira. Est� bem.

V�o para o edif�cio central.
A enfermeira os esperar� ali.

- Est�o vendo essa porta?
- Sim.

Sigam at� o final e esperem
dentro, at� que ela venha.

- Est� bem.
- D�ga-nos algo, se a identificar.

Eu o chamarei. Muito obrigado.

Posso ajud�-lo?
Aonde vai?

� sala de cirurgia.

Direto no corredor, atravesse
o vest�bulo, � � esquerda.

Boa noite.
� o Sr. Church, n�o?

- Sim.
- Venha comigo.

Oh, claro, o casaco.

- Enfermeira.
- Sim?

- Precisa correr?
- N�o, Supervisora.

- Ent�o, n�o o fa�a.
- N�o, Supervisora.

Oh, n�o, outra vez, n�o.

Espero que tenham trazido
algu�m mais para a anestesia.

Deveria ter sido liberado faz 2 horas.

Urg�ncia, suponho.

Suponho. S� me disseram
para traz�-la aqui.

Quem vai oper�-la, voc� sabe?

- Dr. Bright, creio.
- Que sorte a minha.

Se n�o tivesse que consertar
esta coisa, j� estaria em casa.

Suponho que terei que ficar
para aplicar-lhe a ...

- anestesia.
- Eles me perseguem.

Ambos. N�o posso escapar.
N�o posso.

Jay, detenha-os ... detenha-os ...

- Oh!
- Falante, n�o?

Depressa! Detenham-no.

N�o posso ...

� melhor esperar aqui um momento.

Enfermeira?

Enfermeira?

Segure isto um momento, sim?

Quero estabiliz�-lo, enquanto
tenho a boquilha livre.

N�o, a� n�o.
Aqui.

Muito melhor.
Agora estamos prontos.

O que aconteceu?

N�o sei. Fui l� embaixo ...

acender a luz e algu�m me agarrou.

Ligue-me com a Pol�cia.

Se procura a mo�a,
eles a levaram embora.

Sr. Church, n�o deveria estar aqu�.
Eu lhe disse que esperasse fora.

- Era esta a cama de minha esposa?
- Sim, por que?

- N�o est� ali. Ela foi levada.
- Bobagem.

- Quem a levou?
- Pergunte a ela.

Era um homem de jaleco branco.

- Ele a levou numa maca.
- Era Albert?

N�o, era um novo.

Nunca o vi antes.

Quis ir pelo caminho errado, ...

mas eu lhe disse que a sala
de cirurgia era por ali.

- Supervisora, venha depressa ...
- Um momento.

Sabe de uma paciente daqui
que a tenham transportado?

N�o. A n�o ser que seja
a da sala de cirurgia.

- Levaram-na momentos atr�s.
- Venha, Sr. Church.

Quero um cirurgi�o interno urgente.

Diga-lhe que o quero na sala
de cirurgia com urg�ncia.

- Sim, Supervisora.
- Oh, enfermeira.

- Sim?
- Corra.

Sim, Supervisora.

Nada bom.

Se o Dr. Bright vier, diga-lhe
que volto em uns minutos.

Devo conseguir um novo tubo.

Jay, n�o deixe que me peguem!

Tarde demais.
Tudo acabou.

O que quer dizer?
O que fez?

N�o queria matar ningu�m.

S� queria ir � Nova Zel�ndia.

Isso � tudo.

Lucy!

Jay, oh, Jay!
Leve-me para casa.