All language subtitles for 1954 - Rumo ao Pacífico Legendado - Com Jock Mahoney, Peggie Castle & Adele Jergens

RUMO AO PAC�FICO

Logo depois da devastadora guerra,
entre os Estados,

a prosperidade da Am�rica,

dependia da liga��o
entre suas fronteiras...

vastamente afastadas.

Como resultado,
diversas linhas ferrovi�rias,

come�aram a seguir rumo ao oeste,
infestado por todo o caminho,

por �ndios hostis.

Por�m o que foi esquecido hoje,
� que tamb�m havia brancos hostis,

e que muito sangue foi derramado,
pelo direito de rotas projetadas.

Esta � uma vers�o,
de um desses incidentes.

Precisa brincar com essa coisa?

Desculpe, estava apenas,
passando o tempo.

N�o sabia,
que estava incomodando voc�.

Mentalmente, eu jogava voc�
e essa m�quina,

pela janela h� horas!

� um aparelho de tel�grafo!

� preciso praticar,
para manter a rapidez.

Ent�o continue.

Eu estava apenas, me apresentando.

Meu nome � Granger.
Fui contratado pela ferrovia.

Talvez n�o esteja a fim,
de conversar.

- Adivinhou certo.
- Nem mesmo dez palavras?

Qual e o problema, Jessie?
A fuma�a est� incomodando?

Ora, v� prender algu�m!

Viu?
Ningu�m gosta de um delegado.

Talvez ela estivesse ocupada,
tentando respirar.

N�o a Jessie aqui.
Ar fresco a deixa envenenada.

Se voc� � solteiro,
e vai se instalar em nossa cidade,

vai conhec�-la muito bem.

Voc� nunca fez isso!

Meu nome � Jessie Loraine

Ela trabalha no Silver Dollar.

� um saloon, um cassino.

Pelo que sei, os homens que
mais criticam tais lugares,

costumam ser,
seus melhores fregueses.

� melhor voltar para dentro.
N�o � muito bonito.

E Rollin, o homem dos fios.

Est� certo.

Que maneira horr�vel de se morrer.

Conhece alguma boa?

Podem me ajudar?
Vou traz�-lo para baixo.

Para qu�?
Melhor irmos embora.

Se ficarmos aqui,
seremos alvos f�ceis.

N�o vou deix�-lo l� em cima.

Ele n�o vai se sentir solit�rio.

Al�m disso, n�o temos espa�o,
para coloc�-lo l� dentro.

Coloque-o na parte de cima.

N�o.

Ou�a mo�o, � como ele disse,
n�o tem espa�o.

Ent�o abriremos espa�o.

Poxa, l� se vai o u�sque!

Ainda bem, que n�o quebrou.

Bebida forte foi o qu�, o salvou.

Entendeu? Bebida "forte".

Est�o perdendo tempo.

N�o gosto desse novo sujeito,
da ferrovia.

Seus olhos parecem rochas.

Sim ele � dur�o. Mas n�o � forte.

Basta um pux�o desse,
para que o corpo caia.

Ora, ora, veja quem voltou!

Se ia perguntar,
se fiz uma boa viagem,

n�o pergunte.

De agora em diante,
vou passar minhas f�rias na cama,

com bebidas geladas como companhia.

� aqui onde trabalho,
caso esteja interessado.

Bem, eu n�o jogo mais.
Joguei o suficiente no exercito.

Tamb�m servimos bebidas.

Pensando melhor,
levando em conta o que servimos.

e mais seguro jogar cartas!

- Voc� vem no baralho?
- Claro, sou o coringa!

Jenks,
trouxe meu rem�dio para o gado?

- Sim, vou buscar agora mesmo.
- � bom cuidar do cad�ver, antes.

Cad�ver? N�o consigo encontr�-lo.
Deve ter ca�do

N�o vai det�-los?
Voc� � o xerife!

Vamos esperar, at� que se cansem.

Suma daqui!

Vamos, agora v� buscar o cad�ver.

Del!

Sempre pronto para a briga, n�o �?

Ei, est� ficando mole.

Seu vagabundo!
O que faz por aqui?

Conhecendo novos amigos

Mas n�o achei,
que encontraria um dos antigos!

Est� vestido como um almofadinha!

Estou todo arrumadinho
e vou levando a vida.

Sou dono do Silver Dollar,
desde que a guerra acabou.

O que,
o trouxe ao oeste de St. Louis?

Um emprego.
Trabalho com tel�grafo de ferrovia.

O que aconteceu?
N�o entendi muito bem.

Apenas uma pequena matan�a.

Lembra-se, do que eu dizia,
sobre meu velho colega de guerra?

Conhe�a Ross Granger.

- Como vai?
- � um prazer.

Ouvi muito a seu respeito.

Nem sempre, tenho essa apar�ncia.

Coloque a Srta. Dennison,
em sua lista de mulheres proibidas.

N�o apenas, ela � minha garota,
como � a filha do seu novo patr�o.

Voc� � o novo telegrafista?
Sim, senhora.

Deve haver uma hist�ria,
por tr�s disso.

Lembro-me,
de que no dia em que demos baixa,

ele jurou,
que passaria o resto de vida,

evitando problemas.

Algu�m deveria, ter lhe avisado:

nessa regi�o, a ferrovia passa
por lugares perigosos.

Isso eu percebi.

Vimos um oper�rio morto,
a caminho daqui.

O nome dele � Rollin.
Rollin?

Em mais uma semana,
ele teria voltado aos familiares.

Preciso ir contar ao papai.

Foi um prazer conhec�-lo,
Sr. Granger.

Vou junto com ela.

Venha me ver hoje a noite,
para jantarmos.

Certo.

Sr. Stewart, lhe disseram,
o que causou essa briga?

- Agora n�o, Jenks, estou ocupado.
- � melhor, que ou�a.

Ele derrubou seus barris de u�sque,
para arrumar espa�o para um morto.

E o que faz aqui?
Volte para buscar.

E o corpo tamb�m.

Eu levo sua valise, Sr. Granger.

- Meu nome e Weeks.
- Muito obrigado.

Aquele � o meu hotel.
Geralmente est� lotado,

mas posso receb�-lo agora,que
o Sr. Rollin mudou de quarto.

Est� enganado.

Ele n�o mudou de quarto,
ele foi embora.

N�o.

Est� ocupando o quarto dos fundos,
no t�rreo.

Tamb�m,
sou o agente funer�rio da cidade.

Manter dois estabelecimentos,
economiza muitas etapas.

Pelo menos ele ficar� quieto.

Estou lhe dizendo:

- fica a oeste de Mississipi!
- Sim, oeste de Mississipi.

Ei, sirva-me, mais uma bebida.

Ou�a, minha esposa n�o compreende.

Um vagabundo est� tentando,
ser rom�ntico,

ent�o troquei,
esta bebida por algo triste.

Vou guardar,
para o funeral da m�e dele.

Pela apar�ncia dele,
a velha morreu sorrindo.

Foi a melhor adega, que j� vi,
antes ou depois.

E tivemos as maiores ressacas,
de antes ou depois.

Tivemos que sair fora de l�.

Devia,
ter nos visto no dia seguinte,

doze horas atrasados para entregar,
a ordem ao general, para recuar.

Eu estava pronto,

para o esquadr�o de fuzilamento.

E ao inv�s disso,
fomos promovidos ali mesmo.

Ao que parece,
o velho reunira seus soldados,

decidiu atacar,
e venceu a grande batalha.

Na metade disso, est�vamos na...
d�cima - quinta garrafa de vinho!

� disso, que s�o feitos os her�is.

Foi uma �poca e tanto.

O que tem de errado com o agora?

Saiu do por�o e chegou ao telhado.

� acho, que est� certo.

As coisas eram um pouco diferentes,
h� dois anos.

Todo o meu capital,
quando cheguei aqui:

"Um d�lar de prata".

Nunca consegui guardar um.
Quebram f�cil demais.

N�o este.

Joguei para saber,
se deveria partir e perdi.

Ent�o, guardei de volta,
e um minuto depois,

tinha um irm�o g�meo.

Tr�s semanas depois,
este lugar era dele.

- Del sempre tem sorte e voc�?
- Eu n�o. Sempre que escolho cara,

d� coroa ou a moeda cai em p�.

Procurei voc� por toda a cidade,
Ann.

Sr. Dennison, quero que conhe�a...

Uma coisa � sair com este homem,

mas nunca imaginei,
estaria jantando com ele, aqui.

Por favor papai, agora n�o.

Voc� est� avisada, Ann.
Lembre-se que ainda � minha filha,

e certamente,
n�o est� respeitando meus desejos.

Eu quero,
mas voc� est� sendo intolerante.

N�o acho intolerante,
um pai lamentar encontrar a filha,

- em um cassino barato.
- Ou�a Sr. Dennison,

esta porta a qual acidentalmente,
se esqueceu de fechar,

separa o respeit�vel
do desrespeit�vel.

A �nica coisa suja, que passa,
pela rachadura � o dinheiro.

� s� isso,
que lhe interessa: dinheiro.

Qual � a diferen�a,
desde que eu consiga?

Por favor, querido,
n�o prolongue isso.

Desculpe, Ann.
Perdoe-me.

Sr.Dennison, n�o importa,
o que pense de mim como homem.

� in�til tentar se intrometer,
entre sua filha e eu.

Se isso lhe faz se sentir melhor,
disse a Ann, que estou disposto,

a desistir do Silver Dollar e
me dedicar a cria��o de gado.

E dos pequenos Stewart.

Viu papai, eu disse,
que ele parava de apostar,

se eu pedisse?

N�o se pode simplesmente,
parar de apostar, Ann.

Como n�o se pode parar,
de respirar.

Mas, pode ser,

que tenha sido injusto com voc�.

Deve haver algo bom em voc�,
para Ann se sentir assim.

Assim � melhor.
Por que n�o pega uma cadeira?

Oh, Ross, desculpe-me!
N�o quer�amos,

- entre uma briga de fam�lia.
- Este � o seu novo telegrafista.

- Voc� � Granger?
- Sim. Cheguei hoje na dilig�ncia.

- Como vai?
- Seus problemas acabaram.

Ross n�o tem medo dos comanches.

Como teria?
Nunca vi um.

Bem, fico contente,
que algu�m n�o tenha visto.

Estou vindo do acampamento.
Est�o amea�ando desistir.

N�o desistir�o, papai.
Devem muito a voc�.

Mesmo assim,
continuamos perdendo eles..

Lamento que tamb�m v� me perder,
Sr Dennison.

Pelo menos por esta noite.

Estou cansado,
e est� ficando tarde.

Obrigado pelo jantar, Del.
Boa noite, Srta Ann.

- Vejo-o pela manh�.
- Ate mais, Ross.

Ou�a mo�o...sua esposa,
pode n�o compreend�-lo, mas eu sim.

E digo,
casaco de pele de raposa primeiro.

O que deseja?
Conhaque.

- O que aconteceu com sua cara?
- Quer beber o conhaque ou us�-lo?

Do jeito que for.

Mas se vou us�-lo,
quero meu troco em dentes.

Gostou do jantar?
N�o muito.

Por que n�o? N�o estava papeando,
com o velho colega?

Del mudou um bocado,
nos �ltimos dois anos.

Quem n�o mudou?
A vida � uma longa caminhada.

Quando se est� perto de flores,
tem aroma doce.

Se est� num lama�al,
fica com barro na sola do sapato.

Ele costumava ser agrad�vel.

Eu sei, j� o vi sob ataque.

Agora ele � duro e tenso.

E a garota.
Ela quer manter o ar fresco.

Para fazer isso,
precisa ficar atenta.

Quando era eu, isso � natural.

- Ele quase sossegou.
- Farejo algo ardendo.

Seria uma paix�o?

Talvez no ano passado.

Este ano tenho apenas um f�sforo.

N�o se preocupe, Jessie.

algum dia, algu�m surgir�
e explodir� tudo.

�REA DE CONSTRU��O

"Se voc� est� com pressa
para comprar um bilhete, '

pegue uma picareta e uma p�".�

�gua!

O qu�, �gua de novo?
Vai enferrujar por dentro, homem!

Se isso ficar mais dif�cil,
perco minha for�a.

N�o reclame,
este � todo o problema.

Voc� estar� enterrado,
antes que terminemos o caminho,

se n�o continuar.

Onde est� o garoto da �gua?

Ei, Jerry?
Traga �gua aqui!

Estou indo!

Comanches!

Achamos que tem algo,
atr�s desses ataques dos comanches.

Perdemos equipamento, tamb�m.

Interruptores sabotados,

bobinas ligadas para ferverem
e explodirem.

At� cortaram,
as linhas de tel�grafo.

Somando isso tudo, deduzimos,
que n�o � coisa de �ndio.

- Espere um instante!
- Qual � o problema?

Ou�am.

Parece,
que vem do nosso acampamento.

Parece som de tiros de rifles.

Isso � imposs�vel,
n�o h� isso neste territ�rio.

Vamos

- Onde est� Connors?
- J� basta, Sr. Dennison.

Temos fam�lia para cuidar.

� quando �ndios usam rifles,
� melhor desistir.

Se n�o foram eles, que fizeram,
foram para o leste comprar.

N�o, n�o v�o.

Se desistirem, n�o os culpo.

Onde est� Connors?

OVERLAND PACIFIC R.R.
Divis�o de Seguran�a Omaha

De Ross Granger

Suspeitas confirmadas:
caminho comanche feito de ouro.

Este � o �ltimo
e lamento ter lhe dado ouvidos.

Se vai derramar l�grimas,
pegue isto

N�o sei como fui fraco,
ao ponto de me envolver nisso.

Empr�stimos, hipotecas, leil�es.

Se a ferrovia n�o passar na cidade,
estou arruinado!

Tudo que tenho tamb�m,
est� investido em terras,

exceto isto aqui. n�o se preocupe,
vamos ganhar muito dinheiro.

Aqueles ataques de Dark Thunder,
est�o mesmo, dando o aviso.

O pessoal da ferrovia
est� em p�nico.

Para cada quil�metro constru�do,
metade � destru�da.

Sim, mas eu n�o sabia,
que estava financiando mortes!

O que pensou, que os comanches,
fariam com aqueles rifles?

Ca�ar veados?

Por que n�o � honesto
consigo mesmo, Broden?

Se a ferrovia for for�ada,
a mudar o curso,

e passar pela cidade,

voc� n�o se importar�, se ela usar
vigas de cad�veres humanos.

Voc� tem a l�ngua bem solta,
Sr. Stewart.

Seu punho tamb�m.

Sabe, o Sr. Broden me contratou,
para proteg�-lo das pessoas.

Por que n�o?
� mais barato, que ter consci�ncia.

Portanto, n�o vamos ficar agitados.

Depois do ataque de ontem,

acho, que o Sr. Dennison,
vai fazer um pequeno desvio.

Voc� est� longe de casa.
O que deseja?

Que maneira
de cumprimentar o futuro genro.

Ainda, n�o est� casado com Ann.

N�o tenho tempo, para conversar,
estou ocupado.

Sabe Sr. Dennison,

voc� construiu ferrovia demais.

Seu pensamento,
est� ficando desgastado.

Come�ou a acreditar,
que tudo precisa ir em linha reta.

J� disse que estou ocupado!

Por isso,
que n�o entende os seres humanos.

Nem mesmo sua pr�pria filha.

N�o entendo o que ela v� em voc�
e o que quer dizer,

No caso de Ann.

enquanto voc� tenta,
construir uma cerca ao redor dela,

eu ofere�o uma escada para ela.

E os degraus est�o apodrecidos!

Ou�a Sr. Dennison, n�o vim aqui,
para discutir personalidades.

Vim at� aqui, porque odeio,
ter que me casar com uma �rf�.

Sua fixa��o por linhas retas,
o levar� diretamente ao cemit�rio.

Por que quer, construir a ferrovia,
atrav�s das terras dos comanches?

Isso � problema meu.

V� ao redor daquela montanha,
poupa muitos dos seus homens,

e faz toda a cidade feliz.

Eu lhe disse antes, Stewart,

mudei o curso original,
porque a terra ao redor daqui,

est� repleta de problemas.
Teremos que repor varias vigas.

Suponha que tenha,
que repor algumas vigas,

de vez em quando.

� melhor,
do que combater comanches!

Voc� tem mais possibilidades,
de se defender num solo plano.

Por que est� t�o interessado,
em mudar a rota?

Eu n�o estou pessoalmente.

Mas h� um grupo,
neste distrito, que est�.

Eles querem que a ferrovia,
siga para a velha cidade.

Porque, se ela n�o for,
vai se tornar uma cidade fantasma.

Ou�a Stewart,

cidades velhas n�o me interessam.

Podem muito bem, morrer.

Tanto quanto os comanches,
Nem que morram, muda algo.

S�o apenas o presente.

A ferrovia � o futuro.

Sr. Dennison,

Estou autorizado,
a lhe oferecer 25 mil d�lares,

se voltar ao Curso original.

N�o aceito suborno, Stewart!

E pode dizer,
a quem o tenha enviado aqui,

que avisarei a Cia. Ferrovi�ria,
em Washington,

para que investiguem o caso.

Eu pensaria melhor, se fosse voc�.

Sabia, que voc� era baixo,

mas como pode,
matar homens inocentes...

Pare a�, Dennison!

N�o estou nessa.

Tampouco,
as pessoas que represento.

N�o se esque�a que �ndios,
n�o se interessam por ferrovias.

Eles os est�o atacando,
por conta pr�pria.

25 mil d�lares!
� muito dinheiro, Stewart.

Quanto lhe pagaram,
para entregar os rifles?

Entregue-se...

e eu n�o o roubo.

Por que fez isso?

Pensei, que era 4 de julho.

Ele n�o viu a luz,

No caso de n�o ter visto,
decidi, dar um fim nisso.

Com mais dois desses,,
faremos nossa pr�pria esta��o.

Lido com o Sr. Broden
a minha maneira.

Bem a m�o.

- Ol�.
Ol�, Ross, viu meu pai?

N�o vi.

Por que voc� est� na cidade?

N�o consegui ficar no hotel hoje.

Acho, que estou muito assustada.

O Sr. Weeks,
ainda n�o cuidou do cad�ver.

Um morto n�o pode machuc�-la.

� com os vivos,
que voc� precisa se preocupar.

Est� insinuando algo.

Nunca insinuo �s quintas.
Apenas �s quartas e s�bados.

Estou cansada das pessoas,
dizerem que Del Stewart,

n�o serve para mim.

Voc�s s�o amigos,
pensei que seria diferente.

Falei alguma coisa?

- Voc� � sens�vel demais.
- Desculpe Ross.

Segure isto.

n�o acredito em dar conselhos.

Uma coisa interessante da vida,
� cometer erros.

Ent�o voc� acredita.
que Del � um erro.

Agora � voc� quem est� pensando,

- por n�s dois.
- Mais uma vez, desculpe.

O fato � que n�o consigo entender,
a cabe�a dele;

tem algo,
que n�o consigo controlar.

Quando se ama algu�m,
n�o se estipula condi��es.

- N�o?
- Claro que n�o.

Ross, voc� acha que,
quando um homem foi um jogador,

- ele sempre ser� assim?
- Depende do jogador.

N�o � da minha conta, � claro,
mas como acabou envolvida com ele?

Del diz que foi o d�lar de prata,
que nos uniu.

Quem n�o ia querer,
um amuleto da sorte assim �til?

"O Senhor � o meu pastor
e nada me faltar�."

"Ele me fez deitar,
em pastos verdejantes,"

"conduziu-me por �guas pl�cidas
e salvou a minha alma"

"Conduziu-me,
pelo caminho da corre��o".

"E ainda que eu caminhe,
pelo vale das sombras da morte,"

"n�o temerei mal algum."

"Pois o Senhor est� comigo."

"Ele me conforta."

"Ao preparar minha mesa,
na presen�a dos meus inimigos,"

"unto minha cabe�a com �leo,
meu c�lice transborda."

"Sei que a bondade e miseric�rdia,
me seguir�o por todos meus dias."

"Habitarei na casa do Senhor,
para sempre."

"Cinza �s cinzas, p� ao p�."

- N�o me espere mais, Charlie.
- Tudo bem, Sr. Stewart.

Del, se n�o se importar,
Quero ficar sozinha, por um tempo.

- Entendemos. Se precisar de algo.
- � s� gritar.

Acho que ambos,
precisamos de uma bebida.

Weeks leva a s�rio, sua profiss�o!

Deu-me arrepios.

N�o parece muito bem, xerife.

Qual e o problema?
Est� ficando sem cr�dito?

Qualquer coisa, que lhe servir,
� por conta da casa.

Obrigado Del, Com o que ganho...
Pode parar, vai me fazer chorar!

� bom, que esteja aqui, xerife.
Tenho algo, para mostrar a ambos.

Para mim parece,
um cartucho comum de calibre 45.

Essa esteve em muitos lugares:

atrav�s da espinha, pulm�es
e cora��o do Dennison.

- Weeks quem tirou e me mostrou.
- Voc� � bem grotesco.

O que vai fazer?
Usar na corrente do rel�gio?

- N�o. Devolver ao dono.
- n�o entendi.

Dennison foi morto por um branco.
Comanches n�o usam pistolas

Essa � a coisa mais boba,
que j� ouvi.

Quem ia querer matar o pobre
e velho Sr. Dennison?

- Cerca de metade da cidade.
- Isso � bastante gente.

- Qual delas?
- Achei que poderia ajudar, xerife?

Quem tem comprado,
bastante terrenos ultimamente?

Especula��o rende muito,
com Dennison fora do caminho,

e a ferrovia vindo para c�.

Verdade

O xerife vai verificar isso.
Ficarei de olhos abertos tamb�m.

Vejo-o mais tarde.

Ent�o � ele o telegrafista?
Sim.

Pois acabou de me enviar,
uma mensagem.

Enviou?

Ele n�o � telegrafista.

Terminou a lamenta��o?

Este escrit�rio � particular.

�, n�o � mesmo?

Ou�a Jessie,
estivemos juntos h� muito tempo.

O fogo se apagou, s� restam cinzas.

E agora?

Funerais mexem comigo.

Fiquei olhando,
para aquele enorme caix�o,

e pensando em rel�gios.
Eles ficam tiquetaqueando.

Homens continuam se movendo.

Ningu�m pode segur�-los.

Alguma vez j� considerou,
quantos minutos desperdi�amos?

Quantas oportunidades descartamos.

Lembrar-me-ei disso, com Ann.

Bem, deve estar mesmo apaixonado.

Como nunca estive por voc�,
Jessie.

Tem certeza?

Lembro-me de quando,
come�ou a sair comigo.

Trazia-me rosas, convers�vamos
e fic�vamos juntos.

E claro que n�o durou.

Pouco depois...

Del, por que n�o reconhece?

Voc� nunca amou ningu�m,
a n�o ser voc� mesmo.

Est� olhando no espelho,
n�o consegue enxergar isso?

Sua pr�pria pele.

Uma garrafa vazia,
que algu�m rachou,

e que n�o � capaz,
de conter �gua benta.

Mas cont�m u�sque, Del.

Por que n�o esquece da princesa?

Volte a se juntar ao rebanho.

A �nica coisa,
que se acha num rebanho, s�o vacas.

voc� n�o � bem vindo,
ao nosso solo sagrado.

Seu apito
� o sibilar de uma serpente.

Muitos bravos n�o ouviram,
e pereceram.

Alguns bravos morreram,
mas voc� ainda tem seu solo,

- para ca�ar, Dark Thunder.
- Sua matan�a � mais violenta,

do que a de nossa terra para ca�ar.

Quem falou estas palavras,
n�o foi Dark Thunder.

Estas s�o palavras de um teimoso.

Um teimoso tem raz�o.

Apenas um louco,
d� socos em uma rocha.

- Isso � para a eternidade.
- A ferrovia n�o � para sempre.

A ferrovia j� abriu caminho.

Em breve desviar� ao sul.

Ou�a isto, Dark Thunder:

tem mais armas novas,
para os seus bravos.

Ser�o entregues a voc�,
no lugar de sempre,

para que expulse os homens brancos,
para as montanhas.

Muito bem.

Voc� n�o deveria estar aqui.

Eu lhe falei,
que iria pegar essas coisas.

Eu odiava este chap�u
Nunca comprei um novo.

Engra�ado...

Nunca conseguirei me livrar dele.

Por que n�o?
� apenas um chap�u.

Entenda isso.

Seu pai era um bom homem,
e um bom trabalhador.

Se ele estivesse vivo,

o jogaria, naquelas montanhas,

bem no oceano.

Mas ele morreu.

Para que guardar seu chap�u?

Vai acabar se tornando,
alguma esp�cie de santu�rio.

Ele n�o precisa mais disso.

Aquele � seu santu�rio.

Toda vez,
que um trem chegar at� aqui,

ser� como seu pai,
fazendo uma entrega.

Tenho muito trabalho a fazer.

Volte para a cidade e fique l�.

Fale com os homens,
eles devem estar envergonhados.

Vou come�ar a trabalhar pela manh�.

Voc� me deixou preocupado.

O que deu em voc�,
para vir at� aqui sozinha?

- Isso importa?
- Claro que sim.

Voc� � muito importante para mim.
E meu futuro todo.

Meu pai sempre estava,
falando sobre o futuro.

Sacrificou tudo por isso.

Sua casa, a sa�de,

e, finalmente, sua vida.

Ann, voc� apenas precisa,
se restabelecer.

- Estou tentando.
- O choque vai passar.

N�o aqui. Quero ir embora.
N�o me importo para onde.

Eu ia lhe dizer � noite.

Isso � uma surpresa.

Ou�a:por que n�o me d�,
algumas semanas, ou um m�s.

Transfiro meus neg�cios,
deixo algu�m tomando conta,

e vou com voc�?

- N�o Del.
- Mas n�o pode ir sozinha.

Por que n�o? Estou sozinha.

Por dentro,
Estamos sempre sozinhos.

N�o � verdade.
Est� apenas irritada.

Del, por que n�o podemos,
ser honestos um com o outro?

Nossos sentimentos,
n�o mais existem.

Quero me casar com voc� Ann.

Mas, e quanto aos seus sentimentos?

Tem certeza, que n�o os enterrou,
junto de seu pai?

O que fez? Ensinou seu cavalo,
a andar nas pontas dos p�s?

� hora,
de termos uma conversa, Granger.

Muito nobre de sua parte.

Vamos ali para fora.

Bem, estou ouvindo.

Est� quente hoje, n�o �?

N�o cavalgou 15 quil�metros,
para me dizer isso.

N�o exatamente.

Para algu�m que acha,
que � a hora de conversarmos,

voc� n�o � muito conversador.

n�o sei por onde come�ar.

Tente pelo come�o.

Bem Granger,

acho que sabe o que vou dizer,
ent�o por que dificultar as coisas?

Quero tirar isso das minhas costas,
carrego isso, h� muito tempo.

A consci�ncia est� pesando Blaney.

Por que veio at� a mim?

Sou um telegrafista,
n�o um capel�o.

Pelo que sei,
voc� n�o � nenhum dos dois.

Desmascarei-o bem r�pido.

voc� � agente ferrovi�rio.

Todos n�s, homens da lei,
cheiramos parecido.

Espero que n�o.

Tudo bem, Granger, sou um velho.

Agentes da lei, ficam assustados,
ficam famintos.

Pegam mortos do ch�o,
todos os dias.

A �nica coisa,
que t�m nos bolsos s�o centavos.

Sabe o que quero dizer.

Deixe isso comigo.

Isso ser� trabalho,
para um s� homem.

Estou apenas tentando explicar,
que ainda estou nisso.

Quando fiquei sabendo,
h� cerca de um ano,

bem eu estava de olho,
num pequeno rancho.

Nada grande, sabe,
apenas alguns acres.

Por onde os rifles chegam?

Em barris de u�sque.

Isso mesmo, em barris de u�sque.

Lembra-se do dia, em que rolou-os,
para fora da dilig�ncia?

Achei que teria um ataque card�aco.

Se eles se quebrassem,
Jenks teria que mat�-lo!

Provavelmente tamb�m a Jessie.

Estive investigando,

o banco e o
escrit�rio imobili�rio.

Vi seu nome e um criador de gado,
chamando Broden,

especulando terra.

Descobri tamb�m,
e achei que fosse coincid�ncia.

Barris de u�sque!

Por que me enganar?
S� tem um saloon na cidade,

e Stewart � o dono.

Quer que lhe mostre o lugar,
onde os �ndios recebem os rifles?

Ali, provavelmente.

N�o me culpe, por estar assustado.

Nunca vim at� aqui.

�timo lugar, para uma emboscada.

Sim, pensando bem.

Bem, j� que paramos,
vou fumar um pouco.

- Temos uma longa caminhada.
- Pode fumar mais tarde.

Calma amigo, n�o acha,
que eu o levaria a algum lugar,

de onde n�o fosse voltar.

Ningu�m pode
lhe acertar um tiro dali,

- sem me atingir.
- Disse para fumar depois!

Fique calmo.

N�o vim at� aqui, para que algu�m,
tivesse um alvo f�cil.

Como este.

Granger?

Granger?

- Foi ferido gravemente?
- Estou morrendo.

N�o queremos mat�-lo!

Largue sua arma e vamos conversar.

Como fez com Dennison?

Foi uma conversa bem rude.

Isso � o melhor,
que pode fazer Blaney?

E voc� xerife!

Grande como �,
ser� meu alvo preferido.

Granger, n�o seja tolo!

Largue sua arma!

Por que iria querer morrer,
pela companhia ferrovi�ria?

Nunca deram nada a ningu�m.

Depois de 25 anos,
receber� um tapinha nas costas

e um rel�gio de ouro.

Tudo bem!

A� est� minha arma.

Venha me ajudar.

Estou sangrando muito.

Veja s�!

Deve ter muita f�,
na natureza humana, amigo.

A companhia n�o deve dar,
nem rel�gios falsificados.

Muito bem, Granger.
Odeio ter que fazer isso.

Mas n�o tenho escolha.

Deixe-me.
Morrerei de qualquer maneira.

Dou lhe um minuto,
caso queira rezar.

Est� com problemas, n�o �, Blaney?

Conhe�o sua laia.

N�o puxar� esse gatilho,
nem que leve o dia todo.

E depois disso,

Vai,
se esconder atr�s de uma pedra,

para vomitar.
Porque voc� vai se odiar,

ainda mais, do que se odeia agora.

Mas continuar� assim.

Sua esposa ficar� pensando,
o que tem de errado com voc�.

Mas n�o ser� capaz,
de contar a ela.

Todo dia isso vai acontecer,

de novo e de novo.

Cale a boca, Granger!
Reze!

Para voc� acabou!

Tirarei sua vida num segundo!

� preciso coragem,
para matar um homem desarmado,

mas, estou come�ando a achar,
que n�o � bem isso.

Ou voc� nem � um homem.

Atire!

Estou ficando bom nisso!

N�o demorei nem cinco minutos,
para tirar a bala.

Quando ele se recuperar,
diga-lhe, que me deve 50 centavos.

- Acha, que ele ficar� bem?
- Claro! Perdeu muito sangue,

mas ele parece feito de tijolos.
Bem, preciso ir, senhoras.

O xerife me pegou,
no meio de uma aut�psia fascinante.

- Quem ser� que fez isso?
- N�o arranquei nada do gorducho.

Ele s� ficava falando,
n�o sabia e se repetia.

Que �timo xerife temos!
Parece pior do que o Ross.

Acho que est� acordando.

n�o deve se mexer.

Talvez eu n�o precise.

- Onde est� Stewart?
- Ele vir�. Fique quieto.

Foram chamar seu amigo.

Ross,
precisa nos contar o que aconteceu.

O xerife n�o nos disse nada.

O homem que matou seu pai,
foi o Jason.

Matei-o agora h� pouco.

Como est� se sentindo, Ross?

Est� preso, Stewart!

O que ele tem?

A perda de sangue,
afetou seu c�rebro?

N�o sei!

n�o me mandaram para c�,

apenas
para enviar mensagens telegr�ficas.

Vim para checar, o que acontecia.

Algo que n�o tem a ver,
com gente com penas

Del tem abastecido os �ndios,
com rifles.

Isso est� ficando estranho demais,
para o meu gosto

Del � um jogador,

e conhe�o tamb�m, seu testamento,

mas ele n�o � um renegado,
e n�o se envolve com assassinatos.

Tudo bem, querida,
obrigado pelas refer�ncias.

E para a sua informa��o,
o testamento � honesto.

� hora de voltar ao trabalho.

E quanto � porcentagem dele?

Os comanches
devem querer alguma coisa.

Chega Jessie.

Ross, por favor,
n�o estou entendendo nada disso.

- Ent�o somos dois!
- Certo, eu lhes digo.

Del, Jason, Broden e o xerife,

est�o todos envolvidos,
em uma grande aquisi��o de terras.

Fazer com que a ferrovia,
passe pela cidade,

triplicaria seu valor.

Os rifles entregues aos comanches,
chegam em barris de u�sque.

Vamos ao seu armaz�m.
Quero olhar os barris de u�sque.

Por que n�o?
Vamos divertir o louco.

Depois disso, vamos jantar.

E melhor vestir sua camisa.

Sabe, Ann, eu acharia essa coisa,
mais divertida,

se voc� n�o levasse t�o a s�rio.

Lamento Del.
Francamente, n�o sei o que pensar.

Acha que sou capaz,
de uma coisa dessa?

Sim.

Abra a porta, Del.

N�o vamos transformar isso,
num debate.

� isso.

Vai encontrar u�sque,
nos barris de u�sque,

e cerveja nos barris de cerveja.

Quando estiver satisfeito,
espero que se desculpe.

Tamb�m,
espero que voc� se desculpe.

O que aconteceu com voc�?

N�o sei Del,
desculpe pelo que eu disse.

Fiquei com uma sensa��o estranha,
de repente.

� o choque, querida.

Voc� n�o tem sido a mesma,
desde que seu pai morreu.

Ann, vamos parar,
com toda essa tolice.

Pedirei a Weeks,
para nos casar pela manh�,

e vamos voltar ao leste,
por alguns meses.

- N�o Del.
- Por que n�o?

Apenas n�o!

Voc� certamente,
n�o acredita nisso tudo.

Eu n�o o amo, Del.

Os barris de u�sque,
est�o cheios de u�sque,

e os barris de cerveja,
est�o cheios de cerveja.

Tranque a porta quando terminar.
Quando quiser se desculpar,

sabe onde me encontrar.

Cometi um erro, e voc�?

n�o.

Ainda temos um barril de u�sque,
para checar.

Vamos.

Eles se certificaram,
de que o �ltimo barril,

estivesse vazio.

N�o preciso perguntar,
por que voc�s voltaram.

Apesar dos seus sentimentos,
em rela��o a Connors e ao meu pai,

sei que n�o � este o motivo.

Depois de enterrar meu pai,
decidi ir embora daqui.

Agora tenho vergonha disso.

Tudo que ele queria,

Tudo pelo que ele lutou,
t�o �rduamente,

e tudo que ele tinha, est� aqui.

E continua inconcluso.

O que voc�s s�o,
pelo que trabalham,

tamb�m est� bem aqui.

Por isso voltaram.

Sei que cada metro de trilho,
significa sofrimento para algu�m.

Mas quando estiver terminado,

esse mesmo trilho,
trar� suas esposas

e filhos at� voc�s.
Sua comida e pertences.

N�o constru�ram apenas,
uma ferrovia,

mas tamb�m seu futuro.

Muito bem,
ouviram o que a mo�a disse.

Vamos terminar o trabalho.

Cada homem ter� uma arma,
e a manter� consigo o tempo todo.

Vamos construir esse trilho,
at� aquelas montanhas.

Homem algum, branco ou vermelho,
vai nos impedir.

- Estamos com voc� Ross!
- Vamos come�ar. O que esperamos?

Um instante...
Apenas um instante,

voc�s n�o me conhecem,
mas meu nome � Perkins.

Sou seu novo chefe de constru��o.

Aqui est�o minhas credenciais,
caso algu�m queira examin�-las.

Recebi ordens expl�citas, da cia.,
para abandonar a rota atual.

Economicamente, o projeto todo,
foi um fracasso completo.

Fomos atacados por �ndios,

Equipamento valioso, o sabotado,

e tempo foi desperdi�ado.

Isso � o que faremos.

arrancaremos todo o trilho,
deste lado da encruzilhada,

e o colocaremos,
para que passe pela velha cidade.

Temo que o champanhe,
tenha acabado Sr Stewart.

Deve ter.
Voc� n�o procurou no lugar certo.

E onde isso seria?

Teve uma festa aqui, ontem a noite.
Beberam seis garrafas.

Tem algumas atr�s do bar.

Na festa de ontem a noite,
depois da terceira garrafa,

n�o ag�entaram mais.

Se divertiram muito.

Ei, mas o que estamos,
comemorando hoje?

Natal querida,
Papai Noel desceu pela chamin�.

Isso mesmo.

Vai encher nossas meias at� a boca.

Claro que teremos,
que dar algo para Papai Noel...

- N�o entendo.
- N�o importa. Vai ganhar um doce.

Por que est� demorando tanto?

Ser� que teve algum problema?

Relaxe e vai viver mais.

A� est� ele.

Teve alguma discuss�o?

Pode me servir um copo.
A ocasi�o e apropriada.

V�o arrancar os trilhos amanh�
e na pr�xima semana,

a cidade ter� sua ferrovia.

Esse barulho que voc� ouviu,
foi minha demiss�o do emprego!

E quanto aos comanches?

Voc� ter� que cham�-los
e pedir, para que se retirem.

Sabe o que fazer com o doce.
devolva-o para Papai Noel!

Seu idiota!

Sele meu cavalo e me espere.

Tire suas m�os de mim!
Terei que tomar outro banho!

Jessie voc� est� tirando,
conclus�es erradas.

Duvido.

Entre no meu escrit�rio
e eu lhe explico tudo.

N�o gosto de ser empurrada.

Percebo problemas assim,
como percebo mentiras.

Tudo que Granger disse, � verdade.

E verdade.

Ent�o? E da�?

Feche sua mente inquisitiva.
� muito limpa.

N�o combina com o resto de voc�.

Terminei com Ann, querida.

Ela � purista.
Ela range quando anda.

n�o estou interessada,
nos h�bitos dela.

Por mim, ela pode ter,
uma moral incorrupt�vel.

Est� perdendo tempo.

Isso j� est� frio.

N�o vai funcionar, Del.
N�o mais.

Voc� me tomou por ot�ria,
pela ultima vez.

Eu sabia que voc� n�o prestava,
mas n�o me importava.

Eu o amava.

E o mais triste � que,

bem l� no fundo,

acho que sempre amarei.

Jessie n�o e t�pico de voc�,
ser sentimental com as coisas.

Voc� tem experi�ncia suficiente,
para saber,

que quando tem,
muito dinheiro envolvido,

as pessoas se curvam diante ele.

Por que n�o esquece de tudo isso,
querida?

Ajudaria nos seus sentimentos,
se lhe pedisse em casamento?

Espero h� muito tempo,
que me pergunte isso.

Mas vou falar mais uma vez,
Del, acho que n�o ouviu:

Est� perdendo tempo

E ele est� acabando.

0 que quer dizer?

Voc� est� doente.

E a �nica cura para isso � a forca.

Vou lhe entregar, Del.

n�o me fa�a rir.

Voc� n�o vai.

Voc� � que vai, Jessie.

Nunca mais.

Sr. Perkins, fez uma longa viagem.

� melhor voltar ao hotel
e descansar.

N�o quero, que algo lhe aconte�a.

- Est� tudo bem?
- Claro.

Venha comigo.

Jessie...meu Deus!

Estou pronta para partir.

Eu lhe mando um cart�o postal,

quando chegar l�.

Vou chamar o velho Weeks,
ele vai cuidar de voc�.

N�o Gus.
Faltam pe�as de reposi��es.

Ou�a, Gus.
Fa�a-me um favor.

Claro, Jessie. Qualquer coisa.
Basta dizer.

Conhece o mo�o Granger?

- O sujeito do tel�grafo?
- Sim.

V�,
at� o acampamento da ferrovia,

- lhe diga. Diga a ele...
- Sim Jessie, o que digo a ele?

Que o novo chefe, Perkins...
ele est� comprado pelo Del.

Certo, eu direi.
Direi agora mesmo.

Agora posso chamar Weeks?

Sim.

Diga-lhe para trazer uma p�.

Muito bem,
vamos seguir at� o oceano.

Quero come�ar o trabalho.

Quanto ainda temos, que esperar?

At� recebermos,
a mensagem de Granger.

Est� demorando porque ele quer,
entregar pessoalmente.

Ross, o que vai fazer,
quando chegar a informa��o,

sobre Perkins?

N�o sei. Nada, acho.

A decis�o n�o cabe a mim.

Ningu�m vai me dizer,
a deixar Stewart em paz.

Eu e que deveria estar amarga.

� estranho, mas...

mal consigo me lembrar,
o que sentia por ele.

Eu me lembro,

mas � como,
se acontecesse a outra pessoa.

- A um estranho.
- Pelo menos, n�o est� confusa.

Se eu fosse pai,

trancaria minha filha no por�o,
at� os 30 anos.

- E seu filho?
- N�o seja boba. Como ter filho?

N�o sou casado.

Ross, eu me perguntava se era.

- Se eu era o que?
- Casado.

Se a mensagem n�o chega logo,
o �nico lugar seguro,

contra voc�, ser� com os comanches.

n�o vejo por que,
tive que vir junto.

Voc� tem lidado muito bem,
com os comanches.

- Exatamente.
- Por isso n�o entendo.

� simples, Broden.
N�o que eu tema algum problema,

mas se houver alguma quest�o,
sobre rela��es com os �ndios,

eu seria o �nico bode expiat�rio.

N�o se alarme.

Mas se quiser viver,
n�o tente sacar a arma.

Procuro por Dark Thunder.
Por que ele n�o est� aqui?

O que ele disse?

N�o sei.

Leve nos at� Dark Thunder.

Acho que sou o �nico,
que eles deixar�o passar.

Relaxe, volto assim que puder.

Relaxe?

Brancos n�o s�o bem-vindos aqui.

- Trouxeram rifles?
- Trouxemos algo melhor.

Trouxemos boas novas,
para Dark Thunder.

Quando ele vem,
sempre traz junto a morte!

N�o desta vez.

Vim lhe dizer,
que a ferrovia est� quebrada.

V�o lhe devolver o territ�rio.

N�o haver� mais mortes,
entre o seu povo.

Homem branco,
fala com a l�ngua do corvo.

Isso n�o significa nada!

Onde est� a ferrovia,
� onde enterrei meu primog�nito.

O ataque come�ar� imediatamente.

Ao meu comando, sem exce��es,
o homem branco morrer�.

0 que voc� diz � imposs�vel.

A ordem de devolver o territ�rio,
j� foi dada.

Venha!

Veja!

Deve ser algum engano.

Todos os brancos ir�o morrer.

Menos os que vieram em paz.
"Eu, meus amigos...

Seus amigos j� est�o mortos.

Quanto a voc�, eu mesmo matarei.

Depois de ver,
todos os brancos morrerem.

Comanches!

Preciso levar voc�,
a um lugar seguro, vamos.

N�o existe lugar seguro.

De qualquer maneira,
prefiro ficar com voc�.

0'Brian McGruder...vamos!

Desista, Stewart!

Talvez, um advogado consiga provar,
que n�o fez nada disso.

Muito bem.

Leve-me

Del?

Sim.

A coisa mais dif�cil,
que j� tive que fazer.

Fiquei lembrando,
da adega na Virg�nia.

Encontrei isso no ch�o.
� seu?

N�o, era dele.

Pode ficar

N�o vai ajudar,
para onde ele est� indo.

by elizeuflu