All language subtitles for APEX The Story of the Hypercar (2016)

A primeira vez
que uma crian�a corre.

Lembram-se da primeira que se corre

e sentiram o ar no cabelo
e nas orelhas e sente-se a adrenalina.

N�o � ir depressa, � ser r�pido.

Trata-se de elevar
a experi�ncia humana

at� locais inexplorados.

N�o se sente o carro.

De uma forma muito subtil e suave,
sentimos o controlo de volta.

Na minha opini�o, esta � a maior
mudan�a na era do hipercarro.

� o acesso a uma
pot�ncia de cerca de mil cavalos.

N�o recusava uma pista aberta
nem um carro assim t�o potente.

Cheg�mos aos 290 km e diz-me
para travar a fundo e largar o volante

do carro que
conduzia pela primeira vez,

num s�tio onde nunca estive,
a 290 km/h.

Se o homem que tem o nome no carro
me manda fazer uma coisa,

eu obede�o.

Conseguir captar
a imagina��o, o esp�rito,

o que quer um f�,
um engenheiro, um artista.

� totalmente inovador.

� o que o torna t�o incr�vel.
Est� para al�m da arte, da engenharia,

do desporto, das corridas.

� tudo isso junto.

Desde que um fabricante de carros
supere todos os outros,

uma crian�a vai dizer que
algo melhor � sempre poss�vel.

A beleza da condu��o

� que podemos agarrar o volante

e com esse volante

comunicar com a estrada

e sentir uma s�rie de emo��es

que v�o satisfazer os cinco sentidos.

Para mim, coisas que s�o imitadas

e que representem emo��es positivas
e com as quais se trabalhe de perto

e a que nos dedicamos, ganham vida.

Eu acho que quando se est� num carro

e ele est� bem feito,
como a maioria dos carros de corrida,

eles parecem ser
uma extens�o de n�s pr�prios.

O que � um hipercarro?

A melhor maneira
de apimentar uma discuss�o

� tentar definir
o que � um hipercarro.

� um carro cuja a �nica inten��o
� causar espanto em todos os aspetos.

O mais r�pido, mais potente,
mais raro, mais impressionante,

o mais cuidadosamente desenhado,
o mais inovador.

E mesmo assim,
essa defini��o � s� meio caminho andado.

O hipercarro,
como o supercarro antes dele...

JORNALISTA AUTOM�VEL

... � a express�o,
em forma de autom�vel, de amanh�, hoje.

Estes carros fazem coisas, desde redes
de tra��o a efici�ncia energ�tica...

JORNALISTA AUTOM�VEL

... que h� dez anos era fic��o.

O carro � a express�o...

JORNALISTA AUTOM�VEL

... do que se faz com tecnologia.

Na verdade, � como criar o fato
do Homem de Ferro se fosse um carro.

Um carro cujo o pre�o n�o se compara

ao desejo que provoca
�queles que o podem comprar.

S�o projetos grandes.

H� centenas de milh�es,
se n�o milhares de milh�es em risco.

JORNALISTA AUTOM�VEL

S�o ve�culos
muito caros de produzir.

Tem um pre�o como nunca ningu�m viu.

� uma esp�cie de arrog�ncia
o que n�s fazemos enquanto humanos

quando queremos levar algo
ao mais extremo n�vel.

O hipercarro � a derradeira express�o
de intelig�ncia e de ego.

� onde estes dois se encontram.

� a manifesta��o...

JORNALISTA AUTOM�VEL

... do nosso instinto humano
de tornarmo-nos sobre-humanos.

Para ter aquele fato do Homem de Ferro.

Como um fil�sofo diria,
� para recriar Deus na Terra.

Mas tamb�m se trata de um festival,
uma festa da mangueira, de autom�veis

entres os fabricantes principais
e n�o h� d�vidas

de que certa parte � apenas ego.

� espantoso. Temos a Ferrari a exibir-se,

a McLaren a dizer que tem um maior

e depois temos
a Porsche a dizer que t�m dois.

Alguns dos melhores deste ramo

j� apostaram grandes or�amentos e as
suas reputa��es em construir hipercarros.

O Porsche 918.

O Ferrari LaFerrari.

O McLaren P1.

Estas marcas est�o numa batalha
para definir o hipercarro,

e o risco � bastante real.

Afinal, os hipercarros n�o s�o vendidos
�s dezenas de milhares nem aos milhares,

mas sim �s centenas, ou menos.

Existe um mercado ou um modelo de neg�cio

para a produ��o de super autom�veis
desportivos pequenos e altamente t�cnicos

que n�o tem de superar
os 50 carros por ano.

N�o � preciso ser a GM
para ter sucesso no ramo.

Nem � preciso ser a Porsche ou a Ferrari.

� espantoso olhar
para nestes palcos enormes.

Gastaram uma fortuna nestas coisas.

Duas semanas e desmontam tudo.

De certo modo, � chocante.

A empresa do Christian von Koenigsegg
n�o � uma companhia global multinacional.

Mas os ve�culos com o seu nome
s�o globalmente conhecidos

por ajudarem a definir o hipercarro.

Christian Koenigsegg � uma das
melhores pessoas que alguma vez conheci.

Um engenheiro intuitivo,

n�o tem forma��o, mas � uma pessoa
que possui uma intui��o incr�vel.

E, � sua pr�pria maneira calma,
est� a mudar o ramos dos autom�veis.

�NGELHOLM, SU�CIA

�ngelholm, na Su�cia, � a t�pica cidade
costeira no norte da Europa.

� calma e fria.

Para f�s de autom�veis desportivos,

�ngelholm significa Koenigsegg Automotive,

a companhia de um homem cujo desejo
de construir o melhor autom�vel desportivo

vem desde a sua inf�ncia.

Desde que me lembro
que sou totalmente fascinado por carros.

Quando tinha uns cinco anos,
fui ao cinema com o meu pai

e vi um filme
de anima��o stop-motion noruegu�s,

que estava realmente muito bem feito.

Era sobre um homem que arranjava
bicicletas e que construiu o pr�prio carro

no cume de uma montanha
para competir numa corrida

contra equipas, carros e condutores
conhecidos e claro que ganhou.

Claro que � uma esp�cie de conto de fadas,
mas est� muito bem feito

e ainda hoje passa nos cinemas da Noruega.

FUNDADOR DA KOENIGSEGG
AUTOMOTIVE

E todas as v�spera de Natal, passa na
televis�o na Noruega. � um �cone nacional.

Eu fiquei muito intrigado com o filme
e parecia ser muito divertido.

Construir o pr�prio carro
com muitas inven��es �nicas

e ir competir contra o estabelecimento.

Lembro-me claramente

de que queria fazer
o que aquele homem estava a fazer.

Construir o pr�prio carro com a sua
pequena equipa e fazer algo fant�stico.

� um sonho partilhado por muitos como ele
que sempre veneraram o autom�vel.

Mas a diferen�a
� que o Christian conseguiu.

Isto � uma fotografia antiga de
quando constru�mos o primeiro prot�tipo.

Isto foi antes...

CDC DA KOENIGSEGG AUTOMOTIVE AB

Este carro � de 1996.

Este � o Christian e os seus colegas
a trabalhar no carro.

Isto foi em Olofstr�m,
onde o Christian come�ou a companhia,

E ficou l� durante dois anos

a preparar o primeiro prot�tipo.

Na verdade, tamb�m vivi em
Olofstr�m com o Christian, nesta altura.

E aqui est� uma fotografia
nossa da altura.

Penso que era 12 de agosto de 1994.

Disse que ia come�ar a construir
um carro e comecei a fazer tudo.

O design, os desenhos,

criar uma esp�cie de ideia de neg�cios,
planeei e desenvolvi um plano.

Depois comecei a procurar pessoas
� minha volta que pudessem ajudar.

Encontrei um engenheiro para chassis,

encontrei um designer para me ajudar
a fazer modelos dos meus desenhos.

Levei dois anos,
desde o dia em que decidi

a ter um prot�tipo de autom�vel
que andasse.

Com cada itera��o de alto
desempenho nova,

Christian von Koenigsegg e a sua equipa

continuam a fazer
avan�os para o hipercarro.

Mas � sua cria��o mais recente
que ele espera que deixe uma marca.

� o Koenigsegg One:1.

O nome � uma refer�ncia ao
equil�brio perfeito entre pot�ncia e peso.

A rela��o entre cavalos e peso.

Por cada quilograma que o carro pese,
o motor produz um cavalo.

Este � o primeiro prot�tipo do carro One:1

que vamos expor
no Sal�o do Autom�vel de Genebra.

Este � o carro de teste da companhia.

Tal como todos os outros
autom�veis de exposi��o de Koenigsegg,

come�am por ser de exposi��o
e depois usamo-los para demonstra��es.

Vai ser o primeiro autom�vel desportivo
de produ��o com uma pot�ncia de 1 mw.

� cerca de 1341 cavalos

num carro que pesa 1341 kg.

Normalmente, investimos tempo e energia
a tornar os nossos carros elegantes.

Neste caso,
como vai ser um autom�vel de estrada,

mais especificamente
para pistas de corridas.

Vamos dar prioridade
� aerodin�mica e n�o � apar�ncia.

Vai parecer estranho na estrada normal,

mas muito normal nas pistas.

Pode parecer �bvio,

mas o autom�vel �
completamente feito de fibra de carbono.

O monocoque, chassis, carro�aria,
caracter�sticas aerodin�micas,

� tudo feito de fibra de carbono,
at� as rodas.

Por isso, como j� aconteceu no Agera R,
e os nossos carros mais normais,

temos o autom�vel de estrada
com mais fibra de carbono do mundo.

E isso torna-o mais leve, mais forte,
mais rijo que qualquer outro carro.

Fibra de carbono
� interessante, porque � capaz

de revolucionar a nossa ind�stria
de v�rias maneiras, sem parar.

Mas n�o � solu��o para todos os problemas.
Na ind�stria pensa-se que serve

para resolver a d�vida de pa�ses
de terceiro mundo, mas n�o.

� fant�stico porque � mold�vel,

porque � t�o leve e forte

quando se move na dire��o que quer.

Sen�o n�o se move t�o bem.
H� que ter isso em conta.

Em termos de formar
a estrutura de um autom�vel,

ao que chamamos de tub, � genial.

Quase todas as partes de um Koenigsegg
s�o feitas de fibra de carbono

e apenas usamos o tipo de fibra de carbono
mais extremo dispon�vel,

chamado "prepreg".

� o mesmo que j� foi usado na Formula 1

e em ca�as e naves espaciais
e coisas do g�nero.

Materiais ex�ticos,
como fibra de carbono,

j� foram usados apenas na �rea
do espa�o a�reo e do automobilismo.

Mas nos anos 80,
um novo paradigma iria emergir

e iria mudar tudo.

No passado,
o melhor de todos era o supercarro.

O resto ou era
desportivo ou super desportivo.

Supercarros era autom�veis desportivos

com tecnologia de corrida que era legal.

O F40 � legal na rua.

O F40 foi um carro que se finalizou

onde a Ferrari usou todos
os seus recursos de corridas,

onde se preocuparam com a aerodin�mica.

Puseram-no pelo t�nel de vento

e asseguraram-se
de que tinha press�o suficiente

para ter estabilidade
na estrada a 300 km por hora.

O F40 foi um carro inovador,
apesar de ter sido baseado no 288 GTO,

que era o carro que tinha na parede.

Era o meu supercarro favorito na altura.

O F40 ficou no seu lugar

e atirou-o
pelas escadas da tecnologia abaixo

e elevou corridas e autom�veis de estrada

a um n�vel nunca antes visto.

Os dez anos antes do F40 sair

foram extremamente f�rteis
para a tecnologia de corrida.

Havia imensos avan�os na aerodin�mica

e materiais cient�ficos mais avan�ados.

Havia materiais, como por exemplo,
comp�sitos, fibra de carbono,

Kevlar, materiais leves.

No in�cio dos anos 90,

o Ferrari F40 levou a tecnologia
da F�rmula 1 para as ruas.

Uma d�cada depois,
a vaga seguinte de hipercarros

concentrar-se-ia em pot�ncia
e velocidade em linha reta.

Vem a� o Bugatti Veyron,

o primeiro carro de produ��o em s�rie
a fazer mais de 400 km por hora.

VELOCIDADE M�XIMA: 400 KM/H
1200 CAVALOS

PRE�O: 2 350 000 D�LARES

MOLSHEIM, FRAN�A

Acho que cri�mos o ramo dos hipercarros.

Fomos os primeiros a desenvolver um carro
com velocidade m�xima de 600 km por hora

e fomos os primeiros com um carro

com um desempenho de mais de mil cavalos.

CHEFE DE MARKETING E VENDAS
DA BUGATTI

E fomos os primeiros a ter
um pre�o superior a um milh�o de euros.

O Veyron � a aplica��o
da tecnologia contra a psicologia.

Se � capaz de comprar um destes carros...

DIRETOR CRIATIVO

... n�o � o primeiro,
nem o segundo nem o d�cimo.

Deve ser o cent�simo da sua cole��o

e ser capaz de gastar
milh�es de d�lares n�o � nada.

Isto foi uma mudan�a

do modo como as pessoas se sentiam
em investir num carro.

Estava habituadas
a gastar milh�es em iates

ou milh�es em avi�es.

� preciso ter uma situa��o "avi�o"
para poder ter este carro.

� preciso perguntar a um amigo
qual � a situa��o de avi�o.

Demorou algum tempo para que as pessoas
percebessem que a subst�ncia do carro

� justificada e vale mais de um milh�o.

� totalmente desnecess�rio...

ENCARREGUE DE TRADI��O, BUGATTI

o nosso carro n�o foi
feito para ir de A a B.

O nosso carro � um carro de A a A.

� como comprar roupa bonita.
� querer o melhor.

O que o Veyron faz

� dar ao cliente a possibilidade
de conduzir a uma velocidade

a que nunca antes tinha conduzido
com o seu supercarro.

� �bvio que deixou
algo a desejar a outros fabricantes.

Outros jogadores da arena

est�o muito gratos
por termos aberto este campo,

este campo de carros
com pre�os de um milh�o.

Tamb�m abriu o mercado para eles

e cria a possibilidade de construir
autom�veis ultra desportivos.

A sede da Koenigsegg ocupa
uma antiga base da For�a A�rea Sueca.

As pistas que os pilotos usavam
para chegar aos c�us

para patrulhar o per�metro soberano
da Su�cia usando jatos da Saab

fazem parte da propriedade.

A rapaziada tentou impedir
os alem�es de voarem at� aqui,

ajudando os avi�es...

MUSEU DO AVI�O

... dos EUA e da Inglaterra.

Esta primeira divis�o

come�ava sempre pela manh�,
quando ainda havia nevoeiro.

E todos ouviam e paravam.
Ouviam-nos aterrar.

N�o os conseguiam ver.
Pensaram que deviam ser fantasmas.

Foi usado como o emblema da divis�o.

Vieram at� n�s com muito orgulho
e mostraram-nos o s�mbolo de fantasma

e perguntaram-nos se lhes d�vamos a honra
de p�r isto nos nossos carros.

"Seria uma pena isto morrer
s� porque isto tem de fechar.

E v�o fazer algo muito diferente,

mas ainda � extremo, r�pido,

uma criatura parecida com um jato.

Ficar�amos muito contentes
se pusessem isto no vosso carro."

Foi uma honra aceitar o s�mbolo.

Desde ent�o, temos posto um fantasma
em cada carro que constru�mos.

Cada carro constru�do
naquela f�brica ter� um fantasma.

Se construirmos noutro s�tio,
n�o vamos p�r fantasmas nos carros

porque n�o estar�o nas instala��es.

Estamos na pista de Koenigsegg,
que tem sido crucial para n�s

na cria��o de carros e no que fazemos.

A nossa f�brica �,
na verdade, um antigo hangar para ca�as.

Qualquer hora,
qualquer dia, a qualquer altura,

podemos testar o que
quisermos sem fazer grandes planos.

Mal tenhamos uma ideia para ajustar
o motor, caixa de velocidades,

amortecedores, trav�es,
aerodin�mica, seja o que for,

podemos ir testar.

� raro at� mesmo para grandes fabricantes
ter essa oportunidade,

e isso moldou imenso
o que estamos a fazer

e � por isso que os nossos carros
s�o t�o extremos,

pois podemos ir test�-los
a qualquer momento.

Enquanto a equipa de Koenigsegg
ainda n�o terminou o hipercarro One:1,

um dos maiores nomes do mercado global
de autom�veis

j� na produ��o
do seu pr�prio hipercarro.

O legado da Porsche de carros de alto
desempenho j� dura h� seis d�cadas.

Como o primeiro em novo territ�rio,

a Porsche est� a correr
um grande risco tecnol�gico:

um hipercarro h�brido el�trico.

Numa f�brica em Estugarda, na Alemanha,

a Porsche planeia preparar 918 carros,
quatro constru�dos por dia.

No mercado do hipercarro,
essa quantia n�o tem precedentes.

S�o decis�es grandes e arriscadas?

Quando chegamos
�s grandes companhias de autom�veis,

Porsche, McLaren e Ferrari, � diferente.

A Porsche � a que mais arrisca

porque est� a usar
tecnologia mais complicada.

T�m um aparelho de calibra��o
muito complicado

e vem de uma marca que requer

um n�vel elevado
de acabamento e desenvolvimento.

Nada contra os outros dois,

mas a Porsche tem de cumprir os padr�es
de durabilidade do Boxster.

Agora h� muitos ricos no mundo,

mas vender 918
quando h� mais dois hipercarros,

tr�s hipercarros � venda
ao mesmo tempo � arriscado.

918 autom�veis,

quase o triplo do que os rivais da Porsche
planeiam produzir

e todos a custarem
quase um milh�o de d�lares.

E eles viriam a vender todos.

VELOCIDADE M�XIMA: 340 KM/H
887 CAVALOS

PRE�O: 845 000 D�LARES

CIRCUITO DAS AM�RICAS

Aqui, no circuito de F�rmula 1
em Austin, no Texas,

O condutor da f�brica da Porsche,
Patrick Long,

conduz um 918 Spyder pela primeira vez.

A melhor parte do 918
� que possui muita press�o aerodin�mica.

Quando se trava,
parece um autom�vel de corrida.

CONDUTOR DA PORSCHE

E � poss�vel faz�-lo com a ajuda

com a ajuda do ABS
e do carregamento h�brido.

Aquela produ��o de eletricidade
ajuda a parar o carro.

O mais fascinante
� a densidade do ve�culo.

Tem do tamanho de um Carrera GT.

Tem dire��o assistida,
tra��o integral,

um sistema h�brido elaborado
com uma bateria disparatada.

Mas n�o se consegue p�r um selo que seja
em lado nenhum,

porque todos os mil�metros
t�m alguma coisa.

O homem por detr�s do projeto 918
� o Dr. Frank Walliser,

que foi capaz de tornar o 918 de projeto
a produto em apenas quatro anos.

Frank Walliser, que grande homem.

Sempre a sorrir,

sob muita press�o no 918,
muita press�o mesmo.

Na verdade, as pessoas disseram

que foi um projeto
que n�o foi popular internamente.

Causou conflitos. Foi caro.

Queriam faz�-lo?
Deveria ter sido um h�brido?

Estavam sobre press�o e o Frank
comandou tudo de forma genial.

Come��mos com o projeto em
penso que outubro de 2010.

L�DER DO PROJETO 918 SPYDER

T�nhamos cerca de 200 pessoas
a trabalhar no projeto.

T�nhamos um equipa extremamente motivada
com um objetivo claro.

Queremos ter o melhor
super autom�vel desportivo.

Quando penso no 918,
acho que talvez

tenha sido o autom�vel tecnicamente
mais complicado que alguma ser� feito.

Para conseguir p�r tudo
numa forma envolvente t�o elegante,

e ao mesmo tempo aerodin�mico,
espa�oso...

Aquilo � absurdo.

A Porsche come�a sempre pelas corridas.

Por isso, a Porsche come�a
com o que funciona nas pistas.

O que � que podemos aprender na pista
que possamos aplicar aos carros da estrada

e, �s vezes,
o que aprendemos dos carros da estrada

que possamos aplicar � pista?

Pod�amos transferir muita tecnologia
das corridas para carros da estrada

e definitivamente vem deste carro
depois para outros, etc.

Torna-o interessante e...

� importante para n�s.
� um carro importante para a Porsche.

Enquanto desenvolvem estes h�bridos,

descobriram como tirar
um desempenho maior deles.

Descobriram como aumentar o torque

e criar uma nova forma
de construir carros.

O processo de descoberta
tem sido esclarecedor.

Vi o Frank Walliser da Porsche

a lutar ao longo dos tr�s anos
que o conhe�o.

Ele perguntava o que ia fazer
com a eletricidade.

E no final, ele diz com confian�a:

"Este carro � mais r�pido na pista
porque � um h�brido."

A competi��o faz sempre bem.

Mostra-nos o melhor que fazemos.

Sabe-se quem � o melhor e � objetiva.

Acho que com o autom�vel
e a sua disposi��o,

considerando o consumo do combust�vel
e o desempenho di�rio,

� o melhor pacote.

O P1 parece que veio doutro mundo

e eu adoro isso.

Pus-me atr�s dele � noite,
enquanto estava iluminado.

� muito convidativo e � pequen�ssimo

e acho que � muito apelativo.

� preciso ver o efeito
que isto tem nos turistas

� medida que saem do hotel Yas Marina

para perceber a import�ncia do autom�vel
nas nossas vidas.

� a derradeira express�o de um carro.

Mesmo que n�o se goste
nem se tenha interesse neles,

quando se v� aquela forma,
somos atra�dos.

S�o objetos magn�ticos

que tal como
naves espaciais e ca�as velozes

representam a manifesta��o
do que o ser humano consegue fazer

com materiais do ch�o.

Obviamente que adicion�mos
a pot�ncia e o torque do motor el�trico

para lhe um desempenho melhor.

Mas onde o carro se destaca
� no uso de energia h�brida,

a energia el�trica do motor,
para compensar.

O que mais se aproxima
� um carro de F�rmula 1.

WOKING, REINO UNIDO

CENTRO TECNOL�GICO DA MCLAREN

A McLaren desenvolveu o P1
no seu centro tecnol�gico topo de gama,

no sudeste da Inglaterra.

Projetado pelo
famoso arquiteto, Norman Foster,

o CTM � o lar da equipa
de F�rmula 1 do McLaren,

que est� sediada perto

de onde os carros de McLaren
s�o projetados e constru�dos.

O chefe da companhia, Ron Dennis,
� conhecido por ter olho para detalhes.

Os carros da McLaren
refletem a sensibilidade

do local onde foram constru�dos.

Esta � a linha de produ��o do P1.

De momento, estamos a construir
os P1 de produ��o, 375 carros,

e tamb�m os P1 GTR.

Vamos fazer uma vers�o
para pista do autom�vel

para os clientes
se divertirem no circuito.

O que interessa � a tecnologia.

O nosso objetivo com o P1
� produzir o melhor carro para conduzir

com a melhor tecnologia dispon�vel
quando foi criado.

O McLaren P1 � um autom�vel brutal.

Tem a resposta mais brilhante
de entre os tr�s os carros.

Tem o maior...

Apesar de o LaFerrari
n�o n�o ter assento,

eu diria que o P1
tem o melhor tempo de rea��o,

mas � maioritariamente luz.

Parece papel de tit�nio.

� um carro espantoso.

O P1 procura desempenho,

ser o melhor para se conduzir
e o que tem o melhor envolvimento.

Obviamente, o pre�o � elevado.

Isso permite-lhe trabalhar com tecnologia

e p�r a nova tecnologia nestes ve�culos.

O facto de o P1
oferecer dois modos de condu��o,

o facto de haver um modo de conforto,
para as estradas.

Com o toque de um bot�o,
o carro desce 50 mm.

A aerodin�mica, a asa sobe 300 mm,

e a� t�m um carro para a pista.

J� est�vamos esgotados antes de um cliente
ter conduzido um deles.

Independentemente, tr�s FEO
decidiram que o h�brido de desempenho

era a coisa certa nesta altura,

que foi bastante incr�vel.

Eu acho que cada carro � melhor

porque os outros estavam a fazer o mesmo.

Esta remessa atual
de derradeiros carros

tem sido um grande marco na hist�ria.

Acho que os tr�s fabricantes
revelarem juntos,

apresentarem estes carros, � fant�stico.

A quest�o �:
Quando vamos dar o pr�ximo passo?

E deve demorar uns oito ou dez anos.

Vai ser quando sair
a pr�xima remessa de hipercarros.

A quest�o �: qual � a tecnologia?

O que vai ser diferente
nessa pr�xima remessa de carros?

N�o interessam s� o carro e a tecnologia
quando se fala de hipercarros.

Podemos apreci�-los � vontade,
mas o que interessa � o desempenho.

Qual � que � mais r�pido que o outro?

A N�RBURGRING

A N�rburgring � basicamente
toda a hist�ria de automobilismo

numa s� pista.

Foi constru�da
nos anos 20 nas montanhas Eifel.

� a pista mais exigente do mundo.

Tem 22 km, 144 curvas.

� o maior dos testes para qualquer carro.

Porque testa todo o carro.

A N�rburgring � a �nica constante

na medi��o das capacidades de um carro
em toda a hist�ria.

� o �nico s�tio onde os fabricantes
v�o sempre testar ve�culos.

A N�rburgring �
uma fant�stica pista na Alemanha.

� incr�vel,
longa e tem uma hist�ria muito rica,

mas tornou-se muito mais.

Quase que se tornou
a alma do f� de automobilismo.

� uma das �ltimas pistas

que � genuinamente perigosa
e que ainda � utilizada.

As bermas s�o altas

e temos de saber
por quais podemos passar ou n�o.

Vai desequilibrar o carro muito depressa.

A pista � mais dura em algumas sec��es,

por isso, � preciso ter uma suspens�o
solta o suficiente para aguentar,

mas rija o suficiente
para manter o carro nivelado.

H� sec��es que podem ter chuva

e outra onde pode estar sol e calor.

Tudo isto combinado
forma uma volta da N�rburgring,

� quase uma corrida inteira.

Parte s�o jogos de v�deos.

Parte � uma profecia

onde alguns fabricantes tiveram sucesso l�

e se gabaram do resultado
e muitos mais tamb�m tiveram

at� que se tornou uma refer�ncia.

Dizem que N�rburgring testa
e veem-se carros a serem testados

porque h� pessoas com c�maras

l� nas pistas em dias da ind�stria.

Mas o que est� a acontecer

� que as pessoas querem saber
qual � o hipercarro mais r�pido.

H� quatro carros
a competir uns com os outros,

o LaFerrari, o P1,
o 918, e agora o One:1.

Todos querem dizer que t�m
a solu��o para ser o mais r�pido.

O 918 � o �nico com tempo estabelecido.

Sabemos que a Porsche
fez a pista em sete minutos.

� esse o tempo a bater.

Nenhum fabricante
quer demorar mais de sete minutos.

A McLaren tem um carro
e ainda n�o deu o seu tempo.

E o mundo inteiro
est� � espera que a McLaren

diga se bateu o tempo da Porsche.

Isto criou muito drama
no mundo dos autom�veis.

�NGELHOLM, SU�CIA

Enquanto f�s e a empresa automobil�stica
esperam pelo tempo da McLaren,

Christian von Koenigsegg
regressou � Su�cia para terminar o One:1.

Embora ainda n�o esteja acabado,

o seu objetivo � torn�-lo
o carro mais r�pido de sempre.

Portanto tem de enfrentar a N�rburgring
e ter um tempo oficial.

A N�rburgring est� na agenda,
vai acontecer.

Talvez na segunda metade do ver�o
vamos l�.

Come�am a testar l� no ver�o?

� esse o plano,
come�ar a testar em N�rburgring, no ver�o.

Boa. Quer falar sobre tempos
ou algo do g�nero?

N�o. N�o fa�o ideia.

N�rburgring � uma pista interessante
para se testar.

N�o vejo raz�o
para n�o sermos os mais r�pidos.

Dever�amos ser os mais r�pidos.

- � o que os nossos c�lculos dizem.
- Boa.

Vamos ver.

Quando o Christian veio com a ideia,

pens�mos todos: "Est� bem, vamos l�."

PILOTO DE TESTE

Estamos aqui e o carro...

Est� quase pronto. Vai ser bestial.

Temos muitos testes a fazer.

Vai correr milhares
de quil�metros em pistas

at� chegarmos � configura��o certa.

N�o estar�amos aqui
se estiv�ssemos a tentar ficar em segundo.

Se fosse, pod�amos ter ido embora
h� muitos anos.

Estamos a tentar

ser os mais r�pidos na
volta da N�rburgring em carros de estrada.

E mesmo que n�o
estiv�ssemos estado l� com o Agera R,

estamos confiantes
de que at� esse carro faria um bom tempo.

Embora seja edi��o limitada,
continua a ser um carro de produ��o

e vai ser ainda mais r�pido.

Estes hipercarros est�o incr�veis.

Est�o a ser inovadores,
a experimentar coisas novas.

� experimenta��o e engenharia.
S�o modelos computacionais.

Tudo isso � para cortar um pouco de tempo,

por muito pouco que seja,
do recorde de N�rburgring

ou do tempo que demora a ir
dos 0 aos 100.

H� mais de uma d�cada
que Dan Greenawalt est� numa miss�o

para levar os carros que
apenas umas milhares de pessoas t�m

e torn�-los acess�veis �s massas
em consolas como a Microsoft Xbox.

Isto � um scan de laser.
Existem milh�es de pontos de informa��o.

Apesar de parecer que modelado,
isto � apenas um scan de laser.

� o diretor criativo do Turn 10 Studios,

o criador do Forza Motorsport.

Nos seus pequenos escrit�rios,
nos arredores de Seattle, Washington,

a equipa est� a trabalhar
para recriar e simular detalhadamente

o desempenho caracter�stico
destes hipercarros.

Temos tentado estabelecer uma vis�o
para as cultura de carros em jogos

e estar na vanguarda do que ambos
significam e do que v�o ser no futuro.

Os novos m�dia,

os videojogos,
Facebook e Twitter e tudo o resto,

mudaram imenso a cultura dos autom�veis.

Alguns lamentam isso.

As revistas est�o a desaparecer,

mas coisas novas emergiram.

H� coisas novas que preencheram o vazio.

Mas o que h� de apelativo
para um grupo de jogadores

ou um grupo de f�s
se tornar interessado em carros?

O que os torna f�s de carros?

S�o as corridas? S�o dif�ceis de ver.

� dif�cil de perceber nos EUA.

Para mim a responsabilidade
� dos nossos jogos, da nossa franquia.

� conseguir interessar uma gera��o mais
nova em carros, reabastecer as fileiras.

Aqui, h� uma rela��o de m�o em m�o,

que os videojogos
est�o a substituir muitas das revistas.

O que est� na capa da revista?
O que est� na capa do jogo?

Qual foi o destaque da hist�ria?
Qual foi da corrida?

Agora est� mais interativo,
pode-se experimentar.

Al�m disso, a gera��o atual
pode criar o pr�prio m�dia.

Pode-se ser a pr�pria revista.

Pode-se pintar o carro
e publicar v�deos no Twitch.

Podemos ter pessoas a ver-nos jogar.
Subscritores de um canal de YouTube.

Torna-se um ecossistema
onde o grupo se sustenta a ele pr�prio.

� por isso que n�o estou muito pessimista
sobre o futuro do automobilismo

no que toca � pr�xima gera��o.

Como resultado,

as companhias de autom�veis
mudaram a sua rela��o com videojogos.

Veem-nos como uma maneira essencial
de comunicar com clientes mais jovens.

Deram-nos a capacidade
de conseguir atrair uma nova gera��o.

�NGELHOLM, SU�CIA

A exposi��o em Genebra
� daqui a duas semanas.

O Christian e a sua equipa em Koenigsegg
est�o a fazer outra direta

para terminar o One:1
a tempo da sua estreia em p�blico.

Apenas a equipa � que o viu.

Tem de ser perfeito.

Os subconjuntos, temos o para-choques
da frente e da traseira.

S�o os subconjuntos
e a zona de polimento.

O teto tamb�m foi polido.

- Foi feito ali tamb�m.
- Sim, claro.

E nalguns casos...

Sim, o interior
est� no subconjunto, tamb�m.

Mas alguns pain�is j� est�o a sair,

estamos a terminar
a parte el�trica amanh�.

E depois disso, podemos p�-lo no interior.

Est�vamos atrasados com o carro.
Come��mos tarde.

GERENTE DE PRODU��O

Tivemos de nos esfor�ar muito no fim
para conseguir terminar o carro.

Para mim, este foi o mais dif�cil.

Trabalhei muito com este novo carro.

� mais dif�cil

do que quando tivemos de mostrar
o Agera pela primeira vez.

Falta uma semana
e temos tr�s semanas de trabalho.

As pessoas ficam a trabalhar,
dormem umas horas em casa

ou v�o e v�m
ou fazem turnos de 24 horas.

S�o pessoa mesmo dedicadas

que trazem consigo energia e amor
a fim de terminar isto.

Para n�s, Genebra
� o evento mais importante do ano.

Da minha perspetiva,

� a exposi��o de carros
mais prestigiosa do mundo.

� uma exposi��o pequena.

Em tamanho, � pequeno,
mas est� l� toda a gente.

Quem n�o est� l�,
n�o faz parte da ind�stria.

Cerca de dois dias antes,

parece que n�o vai dar,
mas j� estamos habituados

porque � a mesma coisa todos os anos
quando apresentamos algo novo em Genebra.

No fim, tudo cai no s�tio.

E est� a voltar a acontecer,
e parece estar tudo bem.

Est�o-se todos a sentir bem.
Vai correr tudo bem.

Ele � o homem
que acha que nada � imposs�vel,

e � assim que ele trabalha.

Trabalhar aqui ou para o Christian
n�o � para todos.

Ele pressiona muito,
mas n�o no mau sentido.

Ele tem grandes expectativas
para as pessoas com quem trabalha.

Claro que o produto
tem de cumprir um padr�o elevado.

Esse esp�rito est� nas pessoas
que trabalham aqui e em mim,

e � divertido porque
ele est� sempre a motivar.

Acho que escolhemos esta forma

porque se ficar...

As pessoas nem sempre pensam assim,

que n�o � apenas um brinquedo
ou uma coisa que se compre,

mas sim uma hist�ria.

� um sonho que tentamos construir.

� t�o emocional e o carro parece t�o...

Quero conduzi-lo. S� consigo dizer isto.

D� um retorno fant�stico
e � algo pronto a ir.

Sei do que � feito.
Sei que � verdadeiro.

Vai simplesmente... brilhar.
� tudo o que digo.

Conseguir influenciar o pr�prio
trabalho motiva outras pessoas.

� o que acontece aqui.

Chegar a novos n�veis

e fazer o imposs�vel a toda a hora.

Tudo isto, porque
acredita que s�o capazes.

E quando algu�m acredita em ti,
�s capaz.

Os caminhos do hipercarro levam aqui.

GENEBRA, SU��A

A este centro brilhante de riqueza global
na costa ocidental do Lago Lemano.

Uma cidade com realeza,
celebridades e gente muito, muito rica.

� aqui, todos os anos, que a ind�stria
autom�vel demonstra o seu lado ex�tico.

� onde casas de design desfilam
os seus autom�veis de alta costura.

O Sal�o de Genebra
� o sal�o a que se tem de ir.

� pequeno
e tudo o que � relevante est� l�.

Os fabricantes
adiam o lan�amento de carros

para que aconte�a em Genebra.

O Sal�o de Genebra
� onde se vai para se encontrar

as maiores e mais empolgantes raridades
que a ind�stria tem para oferecer.

- Como est�s?
- J� c� estou.

Prazer em te voltar a ver.

- Est�s a concorrer?
- Sim.

� um s�tio muito interessante, porque...

De certa forma,
est�o todos mais � vontade.

Est�o a mostrar produtos, como n�s,

mas tamb�m � uma oportunidade de
reencontrar pessoas de uma forma casual.

� uma situa��o equilibrada.

Somos fabricantes pequenos da Su�cia,

mas falamos com os mandachuvas
e executivos das grandes empresas,

e tratam-nos com respeito,
o que � muito bom.

Acham que temos algo de interessante
num s�tio como este.

Est�o a ocorrer coisas interessante,
para al�m dos carros.

Socializa-se e conhecem-se contactos.

Queria felicit�-lo pelo One:1.

� um carro fant�stico.

- Obrigado.
- Muito bem.

Ali t�m o super carregador. Vamos ver.

Gosto do Tesla. Tenho o modelo S.

� sem d�vida um dos meus carros favoritos.

Fizeram um �timo trabalho,

mas apostaram na consciencializa��o
do carro el�trico,

na tecnologia e no que est�o gastar.

Apesar de serem caros,
valem bem o seu pre�o.

Ningu�m est� perto de fornecer
o que eles fornecem.

Pod�amos parar aqui s� por um instante.

� uma esp�cie de porta,
mas n�o � uma porta. � s� painel.

� espantoso.
Uma esp�cie de triciclo com um Ferrari V8.

Tem estes coletores de admiss�o
mesmo � nossa frente.

Imaginem como soa.

Viram aquela coisa fixe ali na Porsche,

a estrutura com as miniaturas?

- N�o.
- T�m de filmar. � muito fixe.

Isto chamou-me a aten��o.
Gosto muito disto.

Queria um igual na minha sala. Que fixe.

Todas estas miniaturas
neste bloco de cimento.

H� alguma coisa que,
n�o sei bem o qu�, mas...

O Sal�o de Genebra
� um momento triunfante

para Christian von Koenigsegg e o One:1.

E h� mais uma raz�o para se celebrar.

A linha inteira de carros
de Koenigsegg j� foi vendida. � in�dito.

O entusiasmo do compradores do hipercarro

refor�a o otimismo de Christian
pelo carro e pela sua empresa.

Um exibi��o forte
mais tarde em N�rburgring,

apenas vai adicionar
misticismo ao One:1,

mas a poucos metros,
um rival de longa data emerge.

O seu palco multimilion�rio

projeta uma das marcas
mais poderosas do mundo.

Um nome que sempre foi sin�nimo
com o carro desportivo de alto calibre,

Ferrari.

MARANELLO, IT�LIA

O LaFerrari n�o se trata
da experi�ncia hol�stica do condutor.

N�o se trata de ir dos zero aos 100.

N�o se trata de uma velocidade m�xima,
apesar de ser 350.

N�o se trata de viragens, apesar de as
conseguir fazer, espantosamente, a 2G.

As estradas � volta de Maranello
n�o eram boas.

H� poucas estradas boas.

H� uma estrada em Ponte Samone
que us�mos durante anos

e j� a conduzi por todos os cantos

e quase tive acidentes
em todas as curvas.

Fomos com o LaFerrari at� l�,
e passados uns 15 minutos,

era claro que aquela n�o era a tela
na qual pod�amos pintar o desempenho.

Era demasiado para se poder entreter.

Tem-se uma grande empresa,
com uma grande hist�ria

e cerca das oito mil pessoas
mais espertas na It�lia

a trabalhar nas instala��es da Ferrari.

E apenas os melhores � que
foram promovidos para o LaFerrari.

H� um misto de emo��es quando
se vem a um s�tio como Maranello,

porque temos patrim�nio.

De facto, temos patrim�nio sem igual.

Este � o lar dos carros r�pidos.

Este � o lar do supercarro.
Este � o lar do hipercarro.

� o vale do supercarro.

Num raio de 30 quil�metros,
temos a Pagani,

a Lamborghini, t�nhamos a Bugatti

e muitas outras que tentaram
competir com o vermelho e falharam,

o que permanece o pai de todas elas.

Temos hist�ria e patrim�nio,

mas tamb�m temos
este sentido muito progressivo.

Tentam pegar num tipo de automobilismo

que talvez seja inaceit�vel,
que precise de mudar,

e est�o a tentar criar novas tecnologias
para seguir em frente.

O que sai da Ferrari
� t�o refinado a um n�vel t�cnico.

T�o ilimitado a n�vel do pre�o

que quando se junta tudo,
tal como fizeram,

torna-se uma
uma experi�ncia de condu��o soberba.

E existe uma grande honra.
� como ser...

O meu trabalho � como ser
um cr�tico de arte em Floren�a

no s�culo XV, porque todos
s�o fant�stico para cara�as.

Todos s�o geniais e...

N�o h� merda em lado nenhum.
Todos os carros s�o bons.

- Que fixe.
- Pergunta-me sobre o Pagani.

Se tivessem de imaginar

o criador autocr�tico carism�tico

da marca de hipercarro mais impressionante

a emergir nos �ltimos 30 anos,

n�o iam conseguir inventar Horacio Pagani.

Ele � perfeito.

Para mim a inspira��o...

FUNDADOR DA PAGANI AUTOMOBILE

... est� em todo o lado.

Sou curioso por natureza,

por isso observo todas as coisas,
nem que seja um bot�o.

At� isso me d� novas ideias.

A natureza � uma grande inspira��o.

Ele come�ou no ramo de
abastecimento militar e depois bicicletas.

Ele n�o estudou compostos de carbono
durante muito tempo.

H� muitos anos, ele fez um
est�gio de dez meses na Lamborghini,

mas aprendeu sozinho,
um aut�ntico autodidata.

Um homem que n�o trata do e-mail,
n�o faz os desenhos CAD, n�o fala ingl�s,

que � a l�ngua universal da engenharia.

Ele � o italiano argentino
que diz que n�o fala ingl�s,

mas percebe tudo o que lhe dizem e sabe
falar ingl�s, mas prefere n�o falar.

Beleza e investiga��o t�cnica.

No nosso caso na Pagani

a busca pela beleza vai muito al�m.

Acreditamos que o carro
possa ser uma obra de arte.

Na quero banalizar
a palavra "arte",

mas acredito que o trabalho
dos meus colegas de design,

dos meus colegas artes�os,
de quem faz trabalho manual,

� uma aut�ntica express�o art�stica.

Mas acredito que, � nossa maneira,

tentamos seguir as passadas
de Leonardo Da Vinci

e mostrar que arte e ci�ncia
podem andar lado a lado.

Possui uma energia
criativa que resulta no seu carro,

especialmente quando se vai at� � Huayra.

Quando se gasta um milh�o e meio de euros
para comprar um Pagani

ou tr�s ou quatro milh�es
para comprar um Pagani,

e, em territ�rios com impostos elevados,
ainda mais,

n�o podemos dizer que se trate
de um ato racional.

A meu ver � algo completamente irracional.

Se pararem para pensar v�o dizer:

"Com o que custa um Huayra

podia comprar
uns 30 ou 40 carros racionais."

O cliente da Pagani age apenas
de forma emocional.

VELOCIDADE M�XIMA: 360 KM/H
POT�NCIA: 720 CAVALOS

PRE�O: 1 400 000 D�LARES

Somos construtores de sonhos.

Queremos agradar ao cliente
que procura um fato feito por medida.

N�o � misterioso?
N�o � enigm�tico?

Ele � a express�o viva dos seus carros.

� tang�vel e adoro isso.

Ele � o derradeiro
empres�rio de hipercarros.

Ele � o melhor.

Acho importante que os jovens,
tenham eles carro ou n�o,

compreendam o que s�o sonhos e paix�o.

Que a energia que os sonhos e paix�o
nos d�o

podem ser usada todos os dias.

H� que acreditar na nossa intui��o,

naquilo que fazemos
e faz�-lo com paix�o.

Isto � um conselho de algu�m
que n�o tinha nada.

Uma pessoa normal.

H� um yin e yang.

H� uma rela��o
entre a engenharia e a arte.

E quando olhamos para Koenigsegg e Pagani,

temos, de certa forma, opostos.

Pagani � um artista de alto n�vel

e Koenigsegg � centrado na engenharia.

Temos a Koenigsegg
que tem um l�der com imensa paix�o.

Ele criou uma m�quina bastante veloz.

Ele tem clientes

que adoram ter um carro veloz

e com um grande desempenho.

Cada carro, como eu disse,
tem o seu mercado.

Na Su�cia, voltou tudo ao normal.

A equipa Koenigsegg est� na pista
a testar carros para entregas.

Ap�s dois anos de projeto,

o One:1 est� pronto
para esticar as pernas.

VELOCIDADE M�XIMA:
439 KM/H (NA TEORIA)

POT�NCIA: 1360 CAVALOS

PESO: 1360 KG
PRE�O: 2 900 000 D�LARES

Neste momento, temos cinco
dos nossos One:1 na mesma sala,

por isso est�o a sair ao mesmo tempo.

Temos estado a constru�-los
em paralelo aos testes

onde tivemos o nosso carro de teste
a andar h� quase um ano.

E j� estamos nas fases finais do teste,

por isso j� entreg�mos um a um cliente

e os outros j� est�o prontos sair.

� empolgante.

Espero n�o voltar a ver tantos aqui
ao mesmo tempo

porque est� a ficar lotado.

Setembro de 2014,
Koenigsegg vai at� N�rburgring

e est�o a testar
muitos dos componentes

que fazem parte do One:1,
que puseram no carro de teste Agera.

Estivemos l� quase tr�s semanas.

Fizemos muitos quil�metros
e fizemos velocidades boas.

Coisas correm mal.
Coisas podem correr mal.

Uma curva falhada
pode ser causar trag�dia,

e isso foi o que aconteceu � Koenigsegg.

Despist�mo-nos a uma velocidade elevada,
mas ficaram todos bem.

Ficaram um pouco abalados
e o carro um bocado danificado.

Observ�mos o carro depois e
tecnicamente parecia estar tudo bem.

O nosso piloto de teste
disse que podia ter sido...

Podia ter sido qualquer coisa. A pista,
de forma geral, parecia mais escorregadia.

N�o sabemos ao certo o que aconteceu,

do incidente,
quer dizer, o que causou o acidente

porque na ind�stria h� limites...

N�o se podem fazer demasiados filmes.

H� algumas coisas
que podem ter sido a causa.

Mas centramo-nos no novo desafio.

Vamos ver.

H� press�o a fazer isto.

Estes tipos est�o sob press�o
para conseguir.

N�o s� para testar
o carro e os seus componentes,

mas conseguir o melhor tempo,
para o poder exibir bem.

Estamos ansiosos
por voltar � pista com este carro

porque quando o tempo melhorar,
vamos l� estar

para ver do que �
que o carro realmente � capaz.

Mas outra trag�dia far�
o Christian repensar a sua ambi��o

de quebrar o recorde de N�rburgring.

Sinto que h� algo no perigo de conduzir

que define imensas coisas.

A N�rburgring
tem fatores muito perigosos.

N�o � como outras pistas.
E ainda temos o Le Mans.

Ocasionalmente, h� mortes a�
e em outras pistas da FIA.

Mas a N�rburgring � perigosa a um n�vel
que n�o � t�o falado nem divulgado.

ESPETADOR MORTO EM ACIDENTE NA
N�RBURGRING

Mar�o de 2015,

um acidente fatal
durante uma corrida na N�rburgring.

A morte foi a gota de �gua
para os oficiais.

Instauraram uma s�rie
de restri��es sem precedentes na pista.

Ontem ou anteontem,
quando come�amos a receber informa��o...

AO TELEFONE

de que h� restri��es de velocidade
na �rea chamada de Flugplatz,

onde o GPR teve o acidente

ao p� do p�blico,
isto h� uns meses numa corrida GT.

Por isso, restringiram
aquela �rea a 250km por hora,

e j� o sabemos h� algum tempo,
mas n�o � muito importante.

Vivemos com isso.

H� uma outra �rea
chamada Schwedenkreuz ou algo assim,

que est� restrita a 200, 215.

Tamb�m vivemos com isso.

Mas depois ouvimos dizer que a reta longa
est� restrita a 250 km por hora

e � a� que pod�amos atingir os 400.

� uma grande restri��o para n�s,

mas aceit�mos,
talvez consigamos dar a volta

ou vemos a quanto podemos ir.

Depois disseram que n�o...
que n�o iam...

Ningu�m podia bater recordes este anos.

Com isto tudo cortaram-nos as pernas.

Estamos a fazer tudo
para tratar das coisas

para ter tudo pronto e ele diz:
"O que est�o a fazer aqui?"

Se n�o podemos, o que fazemos aqui?

Por isso, de repente, � onde estamos.

Para o One:1, a proibi��o
das melhores pistas na N�rburgring

torna a tentativa
de bater o recorde imposs�vel.

J� mais ou menos
fizemos o recorde em Suzuka

e temos de continuar
a bater todos os recordes

nas pistas em que nos d�o autoriza��o.

Desapontado, mas ainda confiante,
Koenigsegg vira-se para outro s�tio.

Podemos tentar voltar a Spa.

Nem tent�mos bater o recorde l�.

Podemos conduzir quatro ou cinco segundos
mais depressa do que aquilo que pod�amos.

SPA, B�LGICA

Sou chegado ao Christian

e ele sabe que eu � que decido
o que � seguro ou n�o.

Ele vai dizer:
"Faz o que te deixar mais confort�vel.

Vai o mais depressa que conseguires."

Mas ele sabe que eu � que equilibro

entre passar dos limites
e n�o p�r o carro em risco.

Qualquer um pode ir e ir e depressa,
mas e o risco?

Pega-se num campe�o mundial qualquer

para tentar bater o recorde.

E pode conseguir
e deve ser mais r�pido do que eu,

mas pode ficar pelo caminho.

A quest�o �,
vale a pena se conseguirmos? Sim.

Vale a pena se n�o conseguirmos? N�o.

Spa-Francochamps,
uma hora a oeste de N�rburgring,

uma pista feita na mesma era
de desportos motorizados.

A Spa � mais pequena que a N�rburgring,

mas desafia pilotos com velocidades
elevadas e �ngulos mortos.

Foi um processo longo,

mas nunca tem fim,
porque, como diz o Christian,

a perfei��o � um alvo m�vel.

V�o sempre haver novidades.

Vou sempre descobrir algo de novo,
uma suspens�o ou o ar, ou algo.

N�o h� um objetivo.

Queremos faz�-lo o melhor poss�vel
no calend�rio dado.

Se o Koenigsegg One:1
estabelece-se um recorde na Spa,

estaria numa classe superior sozinho.

Mas a Spa tem os seus pr�prios perigos
e as suas pr�prias regras e regulamentos.

TEMPO DE VOLTA

SETOR 1

BANDEIRA VERMELHA

Apareceu-me vermelho.

Merda.

Estava uma bandeira vermelha a cada curva.

E j� estou a meio da pista
a abanar bandeiras amarelas e vermelhas.

Est� bem, temos de ver qual � o problema.

O que aconteceu ali no fim?

Meteram fiscais no meio da pista.

E estavam bandeiras vermelhas
ao longo da pista.

Em cada posto estava uma bandeira vermelha
e luzes vermelhas.

Quando cheguei ao fim da primeira reta,

a pista toda ficou vermelha.

E tinham fiscais mesmo na pista
para me impedirem de continuar.

NO DIA EM QUE TENTARAM
QUEBRAR O RECORDE NA SPA,

OFICIAIS PUBLICARAM
NOVAS RESTRI��ES DE BARULHO.

O KOENIGSEGG ONE:1 EXCEDEU
O NOVO LIMITE POR DOIS DECIB�IS,

DESQUALIFICANDO-OS
DE NOVAS TENTATIVAS.

TELEMETRIA REVELOU
QUE TEMPOS ANTERIORES

QUEBRARAM O RECORDE
DO CARRO DE PRODU��O,

MAS N�O PELA MARGEM
QUE A EQUIPA QUERIA...

O que estamos a fazer
com hipercarros ou agora megacarros

ou que lhes quiserem chamar,

pergunto-me sempre,
o que estou a fazer pela humanidade?

Como � que estes

"bens desportivos de luxo super caros",
ou seja l� o que forem,

como � que influenciam

a vida quotidiana num sentido mais amplo?

Na verdade, acho que influencia.

A primeira raz�o �, pois claro,

que dizem que isto �
o meu sonho, e concordo,

e acho que �
importante mostrar que � poss�vel.

� importante sonhar
e concretizar um sonho que funcione.

Isso � uma parte importante.

Mas tamb�m a tecnologia que desenvolvemos.

J� vimos muitas coisas
a chegarem a carros normais.

Filosofias de motores de combust�o.

Como interage com a transmiss�o
e a embraiagem e todas essas coisas

que s�o de ponta na nossa tecnologia,
est� a chegar aos carros normais.

Foi como

o Bugatti Veyron ter
transmiss�es de embraiagens dupla.

E agora encontra-se em
quase todos os Volkswagen do mundo.

Isto est� a acontecer
e � uma das poucas ind�strias

onde vai rapidamente de produtos
de alta gama para baixa gama.

Christian � um inventor.
� a sua paix�o.

Ele vive para isso,
para inventar coisas novas.

e est� concentrado em carros de corrida.

Mas pode bem ser outra coisa.

Hipercarros s�o constru�dos por pessoas

que possuem um certo
tipo culto da personalidade.

Seja Enzo Ferrari
que construiu os Ferraris.

Ferruccio Lamborghini
queria superar a Ferrari, certo?

Existia uma rivalidade.

Tipos como Horacio Pagani
e Christian von Koenigsegg aparecem

e p�e o seu nome nos carros
por alguma raz�o,

porque s�o pessoais.

Esta � a parte em que entra o ego.

Eles querem moldar o mundo
� sua vontade para criar algo que...

N�o s� seja a melhor express�o
que conseguiram arranjar,

mas a coisa fixe
com que alguma vez sonharam.

E que a consigam juntar e construir

� algo fant�stico
para algu�m ligado a carros

ou para um mi�do que cresceu
a desejar poder faz�-lo.

Acho que o Christian � esse algu�m.
Ele sabe o que quer.

Ele quer testar tecnologias.

Ele quer mostrar do que � capaz
e depois vender a pessoas

e quer ir muito, muito depressa.

No final, ter um tipo
que quer ir muito muito depressa

� uma grande base
para fazer uma empresa de hipercarros.

Ent�o, o que � um hipercarro?

Se acreditarmos nos que os constroem,
compram e os adoram,

um hipercarro �, numa forma autom�vel,

uma vis�o do futuro hoje.

Qual � o futuro do hipercarro?

Como outros, Christian von Koenigsegg
est� a apostar na propuls�o el�trica.

O seu pr�ximo hipercarro
vai-se chamar o Regera

e vai puxar ainda mais
pela tecnologia

utilizando um motor de combust�o
interna e um motor el�trico.

Para onde caminha?

Estamo-nos a afastar
de combust�veis f�sseis.

A BP, anunciou h� umas semanas

que restavam 58 anos de �leo no solo.

N�o acredito
na teoria do pico do petr�leo,

mas estamos a chegar ao ponto
em que a extra��o � muita cara.

Temos de mudar.

Os seres humanos, a ra�a humana,
sempre respondeu em tempos de mudan�as.

� quando fazemos alguma coisas.

Se nos disserem que temos de fazer algo
para atenuar um risco no futuro,

vamos ser pregui�osos
e n�o fazemos nada.

Mas se nos disserem que
temos de mudar, ent�o mudamos.

Por isso � que em alturas
de guerras mundiais e de conflito

temos a tend�ncia de inventar
e de construir coisas mais depressa.

Temos de fazer as coisas.
Temos de responder.

Por isso, acho que este processo gradual
� bom, mas acho que disparar em breve.

Quando o petr�leo
ficar muito cara para ser extra�do,

v�o ver a eletrifica��o do motor,
� inevit�vel.

Engenheiros s�o espertos. Vamos continuar
a descobrir formas de ir mais depressa.

O meu corpo n�o aguenta muitas coisas
que estes carros fazem agora.

A certa altura, o corpo de Lewis Hamilton
n�o vai aguentar

o que estes carros fazem.

� para onde nos dirigimos,

e acho que � essa ideia
que vem parar � nossa cabe�a

que � o que torna
os hipercarros t�o fascinantes.

Um carro n�o consegue fazer isso.
N�o consegue. E depois consegue.

O hipercarro � a
manifesta��o mais importante

da for�a democratizante.

E a derradeira manifesta��o
de liberdade, tecnologia e arte.

� o �pice de todas
estas ideias numa afirma��o

do que � poss�vel,
seja esse objeto, coisa irrelevante.

O seu significado
transcende a sua irrelev�ncia.

� sobre ser algo que n�o �s.

E n�o �s uma

besta que anda a 250 km por hora

que leva tudo � frente
e faz coisa sobre-humanas.

E deixa-nos com apenas uma quest�o:

O desejo da humanidade de velocidade
vai permanecer?

� uma anomalia da evolu��o humana,
tempor�ria, uma moda?

Ou � o desejo por velocidade
que nos torna humanos?

Se algu�m que n�o
soubesse nada sobre carros

me pergunta porque
� que os hipercarros interessam,

a �nica resposta poss�vel � que �
como o jazz, se t�m de perguntar...