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S06E03 - Oathbreaker

Calma, calma.

Calma.

De que se lembra?

Eles me apunhalaram.

Olly...

fincou uma faca
no meu cora��o.

Eu n�o deveria estar aqui.

A Mulher o trouxe de volta.

Ap�s...

Ap�s ser esfaqueado,
ter morrido...

Aonde foi? O que viu?

Nada.

Absolutamente nada.

O Senhor o deixou voltar
por algum motivo.

Stannis n�o foi
o pr�ncipe prometido,

mas algu�m tem de ser.

Pode nos dar um instante?

Voc� estava morto.

E n�o est� mais.

Isso � uma insanidade
para mim.

Nem imagino
o que voc� acha.

Fiz o que achei certo.

E fui assassinado por isso.

Agora estou de volta.

- Por qu�?
- N�o sei.

Talvez nunca saibamos.

O que importa?

Siga em frente.

Lute o quanto puder.

Limpe toda a sujeira
que conseguir.

N�o sei como.

Achei que soubesse, mas...

Eu fracassei.

�timo.

V� fracassar outra vez.

Acham que voc� �
algum tipo de deus.

O homem
que voltou da morte.

N�o sou um deus.

Eu sei.

Vi o seu volume.

Qual � o deus que teria
uma porcaria desse tamanho?

Seus olhos
ainda s�o castanhos.

- � voc� mesmo a� dentro?
- Acho que sim.

N�o queime meu corpo ainda.

Essa foi boa.

Tem certeza que � voc�?

- Tudo bem?
- Tudo.

Tudo bem.

J� te contei que eu achava
que o mar se chamava assim

porque no horizonte
s� se via ele al�m do ar?

- Acho que n�o.
- Mar, ar...

S�o coisas diferentes,
mas o som � parecido.

� verdade.

� �bvio que isso foi antes
de eu aprender a ler.

Sam, voc� vai passar mal?

N�o vai demorar.
Logo chegaremos ao sul.

Estou animada
para ver Vilavelha.

O capit�o disse que � a cidade
mais bonita de Westeros.

- Vai vomitar de novo?
- N�o, n�o.

A Cidadela
n�o permite mulheres.

N�o haver� lugar para voc�
ou para o pequeno Sam l�.

Fiquei no Castelo Negro,
tamb�m n�o permitem l�.

A Cidadela n�o �
o Castelo Negro.

N�o tenho um Jon Snow
ou um Meistre Aemon

para fazer uma exce��o.

Ficarei em Vilavelha, ent�o.

Sozinha?
Com um beb� e sem dinheiro?

Se n�o iremos a Vilavelha,
aonde est� me levando?

Para a minha casa.

Monte Chifre.

Meu pai...

Bem, meu pai...

Mas minha m�e � boa
e minha irm� � ador�vel.

Elas v�o cuidar
de voc�s dois.

"Aonde voc� for, eu vou."
Foi o que voc� disse.

Disse isso porque quero voc�
e o pequeno Sam a salvo.

� s� o que eu quero.

Para me tornar um meistre
e ajudar Jon quando for a hora.

- Assim, ficar�o seguros.
- N�s e o resto do mundo.

N�o me importo
com os outros.

Bom, me importo...

Mas n�o muito.

Eu me importo
com voc� e ele.

Eu sei, Sam.

Ele tamb�m sabe.

Voc� � o �nico
que se importa.

Se acha que � melhor assim,
confiamos em voc�.

Era melhor se jogasse algo
em mim e fosse embora.

Eu nunca faria isso
com o pai do meu filho.

� o meu pai.

O homem ao lado dele
� Howland Reed,

o pai de Meera.

- Sor Arthur Dayne.
- "A Espada da Manh�".

O maior esgrimista
que meu pai j� viu.

Lorde Stark.

Eu o procurei no Tridente.

N�o est�vamos l�.

Seu amigo, o Usurpador,

j� estaria enterrado
se estiv�ssemos l�.

O Rei Louco est� morto.

Rhaegar est� enterrado.

Por que n�o protegeram
o seu pr�ncipe?

Nosso pr�ncipe
nos queria aqui.

Onde est� minha irm�?

Desejo-lhe boa sorte
nas guerras futuras.

E come�a agora.

N�o.

Agora termina.

Ele � melhor que meu pai.

Bem melhor.

Mas meu pai o derrotou.

Derrotou?

Eu sei que sim.
Ouvi mil vezes a hist�ria.

Ele o apunhalou
pelas costas.

- O que h� na torre?
- Por hoje, chega.

- Visitaremos outra hora.
- Quero ver aonde vai.

� hora de ir.

Pai!

Por que fez isso?

Leve-me de volta,
eu quero voltar.

N�o.

Ele me ouviu.

Talvez. Ou ouviu o vento.

Ele me ouviu.

O passado j� est� escrito.
A tinta est� seca.

O que h� naquela torre?

- Quero voltar l�.
- Eu j� falei.

Se ficar demais
onde n�o pertence,

nunca mais voltar�.

Voltar para qu�?

Para voltar a ser
um aleijado?

Para falar com um velho
numa �rvore?

Acha que escolhi ficar
por mil anos aqui,

vendo o mundo de longe,
sendo envolvido por ra�zes?

E por que ficou?

Eu estava te esperando.

N�o quero ser voc�.

N�o o culpo.

N�o vai ficar aqui
para sempre.

N�o ser� um velho
numa �rvore.

Mas, antes de ir,
precisa aprender.

Aprender o qu�?

Tudo.

Ei, Grande Khaleesi.
Mexa essa bunda.

Bem-vinda, Khaleesi.

Saiam.

O que � isto?
Tirem suas m�os de mim!

Cortarei suas cabe�as!

Cometeu um erro
de que se arrepender�.

Sou a mulher
do Grande Khal.

Sabemos quem �.

Lembro de voc� comendo
o cora��o do garanh�o.

Por que n�o veio at� n�s
depois que Khal Drogo morreu?

Porque sou Daenerys
Nascida da Tormenta,

Destruidora de Correntes,

Rainha de Meereen
e M�e de Drag�es.

Meu lugar
n�o � aqui com voc�s.

Voc� era a mulher
do Grande Khal.

Pensava que ele conquistaria
o mundo com voc� ao lado dele.

N�o conquistou.

Eu era a mulher
do Grande Khal.

Khal Savo.

Eu pensava que ele conquistaria
o mundo comigo ao lado dele.

Voc� � jovem.

Todas j� fomos jovens.

Mas todas entendemos
como s�o as coisas.

Voc� tamb�m aprender�,

se tiver a sorte
de ficar conosco.

Aonde mais iria?

Toda khaleesi
se torna Dosh Khaleen.

Sim. Imediatamente depois
da morte de seu khal.

Mas voc� saiu pelo mundo.
Isso � proibido.

Todos os khalasars voltaram
para a Khalar Vezhven.

Eles decidir�o quais cidades
ser�o saqueadas

e quais tribos
ser�o escravizadas.

E agora devem decidir o destino
da vi�va platinada de Khal Drogo.

Com sorte, ficar� conosco,
M�e de Drag�es.

� o melhor
que pode esperar.

N�o sei como aguentam
com todo esse couro.

Se pud�ssemos ficar a s�s...

Est� muito bonita, querida.

Subiu tantos degraus
e nem suou.

Se vai me torturar,
comece de uma vez.

N�o sou torturador.

Embora isso, muitas vezes,
seja o que as pessoas merecem.

E arranque respostas.

Mas, geralmente,
respostas erradas.

Meu trabalho � encontrar
as respostas certas.

Sabe como fa�o isso?

Fazendo as pessoas felizes.

Gostaria de faz�-la feliz,
Vala.

� seu nome, n�o �?
Vala.

Tudo bem.
Sei quem � e o que fez.

Fez muita coisa.

Sacrificou seu corpo
por uma causa,

o que � mais
do que a maioria faz.

E ajudou os Filhos da Harpia
a assassinar

os Imaculados
e os Segundos Filhos.

Imaculados e Segundos Filhos
s�o soldados estrangeiros

que uma rainha
estrangeira trouxe

para destruir
nossa cidade e hist�ria.

Entendo.

Faz muito sentido
do seu ponto vista.

Eu tenho outro, � claro.

Tente ver as coisas
do meu ponto de vista,

assim como eu tentarei
ver do seu.

Porque s� assim poderei
fazer voc� e Dom felizes.

� assim que se pronuncia?
Dom?

Infelizmente,
n�o sou muito fluente.

Um menino t�o lindo.

Olhos grandes, castanhos.
Vai atrair as mo�as.

� um libertador e tanto,
n�o?

N�o me tortura,
s� amea�a meu filho.

Crian�as n�o t�m culpa.

Jamais machuquei uma.

Seu filho n�o corre perigo,
eu juro.

Mas, c� entre n�s,

voc� conspirou para matar
os soldados da rainha.

Conhecemos a pena
para esse crime.

Como o pobre Dom
viver� sem a m�e?

- Com problema respirat�rio?
- Se eu falar algo, me matam.

Ent�o, ou voc� me mata,
ou eles me matar�o.

Do seu ponto de vista,
isto � um problema.

Mas h� uma terceira op��o.

Um barco parte amanh�
para Pentos.

J� arrumei passagem

para uma mulher
e seu filho pequeno.

Darei at� um saco de prata
para ajud�-la em seu recome�o.

Mas teremos que chamar
um dos vestidos de couro

de volta para carreg�-lo.
� muito pesado para mim.

O barco parte
no raiar do dia.

Precisa decidir agora.

Uma nova vida
para voc� e Dom ou...

O que fazer
enquanto esperamos?

Para passar o tempo.
O que fazer?

Sobre o que conversamos?

Voc� fala 19 l�nguas.

Vez ou outra,
deve us�-las para conversar.

Voc�s dois passam
muito tempo juntos.

Sobre o que falariam
se eu n�o estivesse aqui?

Patrulha.

Quando vou patrulhar
com os Imaculados.

O que vemos
durante a patrulha.

Quem capturamos
na patrulha.

Bom, muito bom.

Mas � um relato.

Eu tinha em mente
uma conversa.

Segundo um grande s�bio,

a verdadeira hist�ria do mundo
s�o as grandes conversas

tidas em salas elegantes.

Quem disse isso?

Eu. Acabei de dizer.

Est� bem, sem conversa.

Vamos jogar um jogo.

- Voc�s n�o jogam nunca?
- Jogos s�o para crian�as.

Meu mestre Kraznys
nos fazia jogar jogos.

Isso, j� � um come�o.

- S� as meninas.
- N�o, n�o.

Isso, n�o. Claro que n�o.

Jogos inocentes,
divertidos, de beber.

N�s n�o bebemos.

At� beberem.

Est� bem, sem beber.
Podemos jogar sem beber.

� um jogo maravilhoso.
Eu o inventei.

Funciona assim:

Falo algo sobre seu passado.
Se estiver errado, eu bebo.

E, se estiver certo...

talvez n�o d�
para jogar sem beber.

Voc� n�o teve pressa.

Desculpe. Estava ocupado
descobrindo quem financia

os Filhos da Harpia.

- N�o apressamos certas coisas.
- Descobriu?

Os Bons Mestres de Astapor
e os S�bios Mestres de Yunkai,

com o aux�lio
de seus amigos de Volantis.

Viram?

N�o se preocupem
com a rebeli�o local.

S� com as tr�s cidades ricas
pagando por ela.

J� conquistamos Astapor
e Yunkai.

Reconquistaremos
e mataremos os Mestres.

Se os Imaculados forem
a Astapor e Yunkai,

quem defender� Meereen?

Se n�o lutarmos,
como podemos det�-los?

N�o podemos.

Os Mestres s� falam uma l�ngua.
Falaram comigo por muitos anos.

Conhe�o melhor
que minha l�ngua nativa.

Se queremos que nos ou�am,
precisamos falar a l�ngua deles.

Que seja a �ltima coisa
que ou�am.

- Talvez tenha raz�o.
- Ent�o, lutaremos com eles?

- Possivelmente.
- Possivelmente?

� uma conversa.

Seus passarinhos podem
levar uma mensagem

aos Bons Mestres de Astapor,
aos S�bios Mestres de Yunkai

e aos escravocratas benevolentes
de Volantis?

Claro. Homens s�o inst�veis.
Em p�ssaros, sempre confio.

Seus olhos est�o bem melhores,
Arthur.

- E a mand�bula da sua m�e?
- Est� melhor.

E seu pai?

- Ningu�m o viu.
- E ningu�m ver�.

Funcionou bem.

Lorde Varys
voltar� algum dia?

Eu acho que n�o.

Sente falta dele?

Ele era bom.

Ele nos chamava
de passarinhos.

Ele nos dava doces.

Engra�ado ter falado isso.

Adivinhem
o que encontrei hoje.

Ameixas cristalizadas
de Dorne.

Lembrem-se, se algum
de seus amigos gosta de doces

ou precisa de ajuda,
pode me procurar.

Tudo que pe�o em troca...

s�o cochichos.

N�o precisam ter medo.

Este � o sor Gregor.

Ele � amigo
dos meus amigos.

Podem ir agora.

Passarinhos de Varys?

- Agora seus, Vossa Gra�a.
- O que fez com ele exatamente?

N�o consegui
uma resposta clara.

Bem, algumas coisas.

Ele entende
o que estamos falando?

Se � que algum dia
j� entendeu frases inteiras.

Ele entende o suficiente.

Ent�o, mande-o at� o Septo
para esmagar a cabe�a

do Alto Pardal
como um mel�o.

O Alto Pardal tem centenas
de militantes ao seu redor.

Sor Gregor n�o pode
enfrent�-los sozinho.

E n�o precisar�.
S� ter� que enfrentar um.

- A F� oficializou as acusa��es?
- Ainda n�o.

Eis um julgamento por combate
que eu quero ver.

N�o pare na cidade.

Quero passarinhos em Dorne,
no Jardim de Cima, no Norte.

Se algu�m planeja lucrar
com nossos preju�zos,

quero saber.

Se algu�m rir da rainha

que andou nua pelas ruas,
coberta de merda,

eu quero saber.

Quero saber quem s�o.

Quero saber onde est�o.

Por pior que Lorde Varys fosse,
Qyburn � pior.

Eu disse a todos.
Ele � arrogante, perigoso.

Voc� n�o � expulso
da Cidadela sem motivo.

E ningu�m ouviu meu conselho.
Ent�o, aqui estamos.

E o que ele fez
com Gregor Clegane

� uma abomina��o.

N�s n�o sancionamos
esse experimento.

Penso que o melhor seria
destruirmos essa besta...

- Posso ajud�-la?
- Por que est� aqui?

- Minha m�e...
- Fui convidada, querida.

Para ajudar a lidar
com quest�es delicadas

como o aprisionamento
da rainha.

Obrigado por mencionar.

Estava na hora de tratarmos
dos abusos que suportei.

Margaery � a rainha.
Voc� n�o � a rainha.

N�o � casada com o rei.

Entendo que essas coisas
possam ser confusas

na sua fam�lia.

Esta � uma reuni�o
do Pequeno Conselho.

N�o tem lugar
neste Conselho.

Sou Senhor Comandante
da Guarda Real.

O Senhor Comandante da Guarda
tem uma posi��o no Conselho.

Grande Meistre Pycelle,
sancionaria essa declara��o?

Bem...

Diria que sor Gerold Hightower

tinha um assento
no Conselho do Rei Louco.

Claro,
falamos do Rei Louco...

O Rei Robert via
as coisas diferentes...

E a morte de Myrcella, tio?

Considera o assassinato
de um dos seus

"uma quest�o delicada"?

As assassinas de Myrcella
derrubaram a Casa Martell

e controlam Dorne.

Temos muito a discutir.
Todos n�s, juntos.

N�o podem nos for�ar a sair.
Sigamos em frente.

N�o podemos
for��-los a sair.

E voc�s n�o podem
nos obrigar a ficar.

A n�o ser que mandem
essa coisa nos assassinar.

Vossa Gra�a.

Minha m�e gostaria de ver
o jazigo da pr�pria filha.

Desculpe, Vossa Gra�a.

- N�o � poss�vel ainda.
- Quando ser� poss�vel?

Quando ela pagar
por todos os pecados.

Voc� cortou o cabelo dela
e a fez caminhar nua pelas ruas,

na frente de toda a cidade.

- J� n�o expiou os pecados?
- N�o.

Ela deve ir a julgamento
perante sete sept�es

para conhecermos
a extens�o de seus pecados.

Quero que a deixe ver
o jazigo de Myrcella.

- Sou o rei.
- Voc� �.

- O que isso significa para voc�?
- Significa muito para mim.

A Coroa e a F�...

s�o os dois pilares
do mundo.

Sabe quem me disse isso?

- A sua m�e.
- Aquela que n�o � digna?

Que ainda precisa pagar
depois de tudo que passou?

Como pensa
que a M�e Superior

veio a n�s?

Como homens e mulheres
sentiram sua presen�a?

Atrav�s
de suas pr�prias m�es.

H� muita falsidade
em Cersei. Sabe disso.

Mas, quando ela fala de voc�,
o amor materno ofusca tudo.

O amor dela por voc�...

� mais real
do que tudo no mundo.

Pois n�o vem deste mundo.

Mas voc� sabe disso.

J� o sentiu.

Voc� nota
quando ela fala com voc�.

Sim.

� uma grande d�diva.

Uma que nunca tive.

Inveja.

Mais um pecado
que devo expiar.

Vossa Gra�a, posso?
Voc� se importa?

S�o meus joelhos.

Claro.

Quando sua m�e fez
a caminhada de expia��o,

o fez para voltar a voc�.

Ainda n�o entendo por que quer
submet�-la a ainda mais.

N�o sou eu que quero.
S�o os deuses que querem.

Eles nos revelam
a vontade deles,

n�s s� a aceitamos
ou rejeitamos.

Por favor.

Se quisermos ser justos e bons,
n�s aceitamos. At� os reis.

O verdadeiro l�der ouve
os conselhos mais s�bios.

E ningu�m � mais s�bio
que os deuses.

Meu av� dizia algo parecido.

Exceto pelos deuses.

Os deuses atuavam atrav�s dele
mesmo que ele n�o soubesse.

Assim como atuam
atrav�s de sua m�e.

H� muita bondade
em todos n�s.

O melhor a fazer � ajudarmos
uns aos outros a aflor�-la.

Quem � voc�?

Ningu�m.

Quem era antes de vir aqui?

Arya Stark.

Conte sobre a fam�lia
de Arya Stark.

Seu pai era Eddard Stark.

Sua m�e era Catelyn Stark.

Ela tinha uma irm�...

Sansa...

e quatro irm�os.

Tr�s irm�os.

Robb, Bran, Rickon.

E um meio-irm�o...

Jon.

E onde est�o agora?

Talvez mortos,
pelo que uma garota sabe.

Conte sobre o C�o de Ca�a.

Tamb�m morto.

Arya Stark o deixou morrer.
Ele estava na lista dela.

Ele n�o estava mais
na lista dela.

Ela havia o tirado.

Por qu�?
N�o o queria morto mais?

Sim e n�o.

Ela parece confusa.

Sim.

Ela era.

Quem mais estava
na listinha de Arya Stark?

Cersei Lannister.

Gregor Clegane.

Walder Frey.

� uma lista pequena.

N�o podem ser s�
os que quer matar.

N�o esqueceu de ningu�m?

Que nome quer
que uma garota diga?

Se uma garota
disser o nome dela,

devolvo-lhe os olhos.

Uma garota n�o tem nome.

Venha.

Se a garota realmente
n�o for algu�m,

n�o tem nada a temer.

Quem � voc�?

Ningu�m.

A Casa Umber
� de conhecida lealdade.

Lealdade aos Starks.

E voc�, Lorde Karstark?

Seu povo compartilha sangue
com os Starks, n�o �?

E aqui estamos.
Os tempos mudam.

Quando meu pai virou
o Protetor do Norte,

sua casa se recusou
a jurar bandeira.

Seu pai era um canalha.

Meu amado pai,
o Protetor...

Seu pai era um canalha.
Por isso que voc� o matou.

Eu teria feito o mesmo
com o meu

se ele n�o tivesse me feito
o favor de morrer sozinho.

Meu pai foi envenenado
pelos nossos inimigos.

Por que veio a Winterfell,
Lorde Umber?

O bastardo Jon Snow acolheu
um ex�rcito de Selvagens.

Estamos mais ao norte
do que voc�s, idiotas.

Quando os Selvagens descerem,
temos de enfrent�-los primeiro.

Gosto de lutar contra Selvagens.
Fiz isso toda a minha vida.

Mas h� muitos deles
para derrotarmos sozinhos.

Ent�o veio pedir ajuda?

Precisamos nos ajudar.

Quanto mais frio ficar,
mais os desgra�ados descer�o.

Logo chegam aqui.

E um bando de Selvagens
pode tomar Winterfell?

Se Jon Snow os liderar,
talvez.

Ele conhece este lugar
muito melhor do que n�s.

Jure sua bandeira
� Casa Bolton.

Jure lealdade a mim
como Protetor do Norte

e lutaremos juntos
para destruir o bastardo

- e seus amigos Selvagens.
- N�o vou beijar a sua m�o.

Um porta-bandeira deve
se ajoelhar perante seu Lorde.

N�o o farei tamb�m.

Por que confiaria num homem
que n�o honra tradi��es?

Seu pai honrava tradi��es.

Ajoelhou-se para Robb Stark.
Chamou-o de Rei do Norte.

Robb Stark fez bem
em confiar em seu pai?

Parece que temos
um impasse.

Que se foda ajoelhar
e jurar.

Trouxe um presente.

Uma garota, espero.
Prefiro ruivas.

Uma garota, sim.

Uma selvagem.

Gosto selvagem.

E o menino...

belo e jovem.

Do jeito
que o Karstark gosta.

- Quem �?
- Rickon Stark.

Como sei
que � Rickon Stark?

Bem-vindo ao lar,
Lorde Stark.

Chegou a hora.

Se t�m algo a dizer,
agora � a hora.

N�o deveria estar vivo.
N�o � certo.

Como n�o era me matar.

Minha m�e ainda vive
no Porto Branco.

Pode escrever a ela?

Diga que morri lutando
contra os Selvagens.

Tive uma escolha,
Senhor Comandante.

Tra�-lo...

ou trair
a Patrulha da Noite.

Voc� trouxe um ex�rcito
de Selvagens �s nossas terras.

Um ex�rcito de assassinos
e saqueadores.

Se precisasse
fazer tudo de novo

sabendo como eu acabaria...

eu rezaria para fazer
a escolha certa outra vez.

Tenho certeza, sor Alliser.

Eu lutei.

Eu perdi.

E agora descanso.

Mas voc�, Lorde Snow...

lutar� as batalhas deles
para sempre.

Voc� deveria queimar
os corpos.

Voc� deveria.

O que fa�o com isso?

Vista. Queime.

Fa�a o que quiser.

O Castelo Negro � seu.

Minha patrulha terminou.

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Revis�o:
o-o