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Pronto.

Calma.

Est� com fome?

Calma. Papai vai
fazer sua garrafa.

Calma,
vamos preparar sua garrafa.

O qu�?

Calma.

[�RABE] [Bashar!]

[Papai.]

[O que voc� est� fazendo aqui?]

[O que voc� est� fazendo aqui?]

[Voc� vai nos
arranjar problemas!]

Shira?

- O que �?
- Pegue ela e feche a porta. Infiltra��o.

Fiquem dentro de casa!

Elhai, olha!

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N�o � o mesmo garoto
que voc� treinou, �?

Ele nunca faria isso,
estou dizendo.

Ainda assim, ele se infiltra
em um lugar com uma faca:

"N�o ache que aqueles que foram mortos
no caminho de Deus est�o mortos" e tal,

deixa toda a �rea em
alerta m�ximo e desaparece.

� tudo um show, como eu disse.

Ent�o diga ao ex�rcito:
"Parem com isso, � s� um show".

Ele � filho de um ativista do Hamas.
Voc� sabe quem � a Jihad Hamdan.

Estou treinando ele h� seis meses.
Ele � uma crian�a, n�o um Shahid.

- N�s o levamos a fazer isso. Eu o levei.
- Seja sincero, Doron,

voc� n�o colocou uma faca na m�o
dele. O que isso tem a ver com voc�?

Estou falando s�rio, n�o �
culpa sua, tire isso da cabe�a.

[-Isso � meu!]
[-Hayfa, afaste-se.]

[Fique calma e deixe que
eles fa�am seu trabalho.]

[-Chega, Hayfa!]
[-Um Bashar, vamos l�.]

Ei.

Avihai, n�o me ignore.
Eu conhe�o essa cara.

Eles v�o me expulsar,
com certeza.

Ent�o voc� estar� mais em casa,
isso n�o � t�o ruim, �?

Pode terminar de construir o deck,
o teto precisa ser consertado,

Libby e Guy precisam de um
motorista em tempo integral, n�o?

Vai ficar tudo bem.

Confio em Eli e Gabi,
na unidade e em voc�.

Vai ficar tudo bem.

Com licen�a.

- Deixe-me falar com eles.
- Doron, eles acabaram de chegar aqui.

- Deixe-me fazer o meu trabalho.
- Eu era da fam�lia para ela.

Se ela souber de algo, me dir�.

- Eu vou com voc�.
- Tudo bem.

[Onde est� a chave?]

[Pe�o desculpas.]

[Um Bashar, desculpe por termos
arrastado voc� at� aqui.]

[-Prometo que isso n�o vai demorar muito.]
[-Eu tenho um filho e voc� o matou.]

[Ele n�o est� morto e
n�o vai morrer, prometo.]

[-Mas se souber alguma coisa... ]
[-Cale a boca e me escute de uma vez!]

[Meu marido ficou na
pris�o por 20 anos. 20 anos!]

[Quando ele foi libertado, ele deixou
o �dio e a viol�ncia no passado.]

[Meu filho � um bom garoto, sempre longe
de problemas. E onde eles est�o agora?]

[Por qu�?]

[Bashar amava voc�,
achava que voc� era seu amigo.]

[Por que voc� mentiu
para ele? Pelo qu�?]

[Eu te imploro,
n�o sei quem voc� realmente �, ]

[mas por favor, n�o deixe
que matem ele. Por favor!]

[Faremos tudo o que pudermos,
mas voc� precisa nos ajudar.]

[Ontem � noite, Jihad falou
com Nasser e depois foi embora.]

[Eu perguntei a
ele: "Para onde?"]

[mas ele n�o disse nada,
sequer me olhou nos olhos.]

HEBRON

["Sim, enviamos a voc� a verdade como
portadora de boas novas e conselheira.]

[Voc� n�o ser� convocado a responder
pelos companheiros do fogo flamejante.]

[Os judeus ou os crist�os nunca
ficar�o satisfeitos com voc�]

[a menos que siga
a forma de religi�o deles".]

[Deus Todo-Poderoso
estava certo.]

[-Que Deus tenha piedade dele.]
[-Obrigado.]

[-Que voc� nunca sinta tristeza.]
[-Que Deus te aben�oe.]

[-Sente-se.]
[-Obrigado.]

[Abu Jihad, pegue �gua para ele,
por favor.]

[Abu Fauzi, juro por Deus, eu
tratei seu irm�o com respeito.]

[Se fosse outra pessoa, nem me
incomodaria em falar com ele.]

[Eu sei, Abu Mohammed.]

[-Meu irm�o e eu percebemos isso.]
[-Falei com ele de irm�o para irm�o.]

[Pai para pai.]

[-Eu sei.]
[-Mas ele n�o quer me ouvir.]

[N�o, pelo contr�rio.]

[Meu irm�o e eu entendemos a situa��o,
mas as coisas ficaram fora de controle.]

[Ou�a, Abu Fauzi, Bashar � s� uma crian�a,
ele n�o � respons�vel por suas decis�es.]

[Voc� est� certo.]

[-Mas ou�a... ]
[-Ele n�o pode escapar do devido castigo.]

[Ele n�o pode se esconder.]

[Est� claro?]

[-Sim.]
[-�timo.]

[Est� claro, Abu Mohammed.]

[Ele me custou meu filho Fauzi.]

[-Voc� acha que consigo esquecer isso?]
[-Calma...]

[Abu Fauzi,
voc� me entende, certo?]

[Traga-me o garoto para que
possamos terminar isso.]

[Claro, Abu Mohammed.]

[Safaa!]

[-Quem � voc�?]
[-Bashar � meu amigo. Sabe onde ele est�?]

[-N�o, n�o estamos falando.]
[-Sei que ele esteve aqui ontem � noite.]

[Ele estava, mas me avisaram
para n�o falar com ele.]

[Sabia que ele planejava realizar
um ataque quando partisse?]

[Felizmente, ningu�m se machucou. Voc� tem
que me ajudar a encontr�-lo antes das IDF]

[ou o Hamas.
Eles est�o atr�s dele tamb�m.]

Voc� acha eu n�o sei
quem voc� �? Saia daqui!

[-Ele ligou para voc� hoje?]
[-V� embora!]

[Me ajude. Estou
tentando salv�-lo.]

[Ele prefere morrer
a pedir sua ajuda.]

Est� fora do meu controle agora.
Ele n�o � mais um colaborador,

- ele � um terrorista agora, me desculpa.
- Apenas diga, pode localiz�-lo ou n�o?

N�o, ele saiu da �rea e est�
agindo como uma pessoa procurada.

Al�m disso, tenho certeza que voc� sabe
que ele n�o � nossa prioridade no momento.

- Entendi, muito obrigado.
- Se ele ligar para algu�m, vai aparecer.

- Isso � tudo o que posso fazer.
- Entendi, muito obrigado!

Pelo amor de Deus...

Falei com os investigadores. N�o
se importe com o jovem, est� bem?

Ele est� tentando vir at� voc�, mas Bentzi
� o chefe. Eu conhe�o ele, ele � bom.

S� me diga como foi,
exatamente o que aconteceu,

e n�o se responsabilize.
Est� bem?

Avihai?

Est� bem?

Estamos todos 100% com voc�. S�
diga a eles o que eles querem ouvir

e eles v�o sair daqui. Entendeu?

Tudo bem, ent�o.

[Onde estamos?]

[Estamos seguros aqui.]

[Papai...]

[Sinto muito por tudo isso.]

[N�o sabia mais o que fazer.]

[Ningu�m acreditou em mim.]

[Nem mesmo voc�.]

[Ent�o voc� achou que a resposta seria
matar judeus e que eles matassem voc�?]

[Que bem isso faria?]

[Isso acabaria com a gente.]

[Voc� faria o mesmo.]

[Admita.]

[Na verdade,
foi isso que voc� fez.]

[Eu n�o deixei Shin Bet
entrar em nossa casa.]

[Ele me treinou, pai, voc�
n�o entendeu? Ele me treinou!]

[Eu n�o tinha mais
ningu�m al�m dele!]

[Voc� estava l�?]

[-N�o, voc� n�o estava.]
[-Ele treinou voc�?]

[� tudo mentira, filho.
Aquele bastardo usou voc�.]

[Papai.]

[Voc� disse ao tio Nasser
que est�vamos aqui?]

[Por que voc�
deixou ele vir aqui?]

[-Ele vai me matar em vingan�a por Fauzi!]
[-Relaxe, Bashar, ele � seu tio!]

[-Como voc� est�?]
[-Tudo bem.]

[-Como voc�s dois est�o?]
[-Estamos bem.]

[Bashar est� l�.]

[Vou realizar o ataque.]

[-Vamos conversar em privacidade.]
[-Venha aqui.]

[N�o temos escolha
a n�o ser matar o judeu.]

[N�o, irm�o. N�o consigo,
eu n�o quero, Nasser.]

[Ou�a, meu filho est� morto,
n�o tenho nada a perder.]

[-Tudo bem.]
[-Tudo bem.]

[Aqui, guarde isso.]

[Tomem cuidado, voc� e Bashar.]

[N�o se preocupe, irm�o.
Vou manter contato.]

[Bashar!]

[Bashar!]

[Bashar!]

[-Deixe-me em paz!]
[-Eles v�o nos ver!]

[-Voc� est� louco?]
[-O que voc�s est�o tramando? N�o minta!]

[Por que voc� est� agindo
como uma crian�a?]

[Venha comigo.]

[Venha comigo.]

A essa altura, os lutadores
j� est�o dentro do edif�cio.

- Sagi Tzur e Doron Kabilio.
- Eles acabaram de entrar.

- Antes ou depois das filmagens?
- Um segundo depois.

Eu conseguia
v�-los na varanda sul.

Mas n�o houve tiroteio
a partir desse local.

Nossas for�as n�o deveriam
estar nesse local tamb�m.

Por que voc� n�o pediu
autoriza��o para filmar?

Por qu�?

Minha equipe estava no ch�o, vi a
amea�a, provavelmente um sniper.

Naquele momento,
eu tinha um segundo para reagir,

considerando o alcance, progress�o,
velocidade do vento, objetivo,

para expirar, atirar uma bala
e acertar o alvo.

- Um segundo.
- Tudo bem, deixe-me perguntar:

Maio de 2009. O
incidente em Nablus.

Voc� atirou em um
espectador palestino

- que segurava uma arma de brinquedo.
- Certo.

Dois anos depois,
em mar�o de 2011 em Hebron,

- a janela acima de um supermercado.
- Uma padaria.

- Perd�o?
- A janela acima de uma padaria.

Seis meses depois,
voc� se lembra

- do incidente em Silwad, onde um menino...
- Lembro-me de todos.

- Quer saber o que ele estava vestindo?
- N�o acha que h� um problema aqui?

O que voc�s acham que fazemos?

Essas n�o s�o simula��es
em uma base de treinamento.

Voc� sabe como � ter 100 pessoas
tentando matar seu time?

Cem pessoas,
todas em roupas civis.

N�o � um campo de batalha,
� um pesadelo.

Minha equipe depende de mim.

Eles sabem que eu estou
l� em cima protegendo-os

e isso significa
responder rapidamente.

E se voc� cometer um erro?

Eu cometi v�rios

e carrego-os comigo
por toda a vida.

Certo, vamos come�ar de novo.

H� quanto tempo ele est� l�?

Est�o torturando ele.

E a�?

- Como foi?
- Os filhos da puta acabaram com voc�.

Quer alguma coisa, Avihai?

Pegue uma toalha para ele,
vamos tomar banho.

- O que voc� disse a eles?
- Deixe ele em paz, Eli.

- S� a verdade, Eli.
- A verdade?

Eles pediram relat�rios de
atividades de 11 anos atr�s!

Est�o falando de avalia��o psicol�gica!
De repente, voc� � um falador?

- Dane-se!
- D� um tempo, Eli!

Ele est� surtando, cara,
vou falar com ele.

[Calma, sem pressa.]

[Meu Deus,
n�o acredito que estou de p�.]

[Como voc� sabe falar �rabe?]

[Meu pai � do L�bano]

[e minha m�e � do Egito. Eles se
conheceram no meio do caminho.]

[-De onde voc� �?]
[-Ras al-Amud.]

[-S�rio? De que fam�lia?]
[-A fam�lia Abed Rabu.]

[-Voc� os conhece?]
[-Claro. Abed Rabu � uma grande fam�lia.]

[-Voc� tem parentes na Jord�nia, certo?]
[-Como voc� sabe tudo isso?]

[Trabalho no munic�pio,
conhe�o todo mundo.]

[No munic�pio? Disseram que
voc� levou um tiro.]

[Quem atira em um
trabalhador municipal?]

[Se voc� precisar de alguma coisa do
Minist�rio ou da Assist�ncia Social, ]

[-tenho contatos.]
[-Obrigado, Gabi.]

[-J� chega.]
[-N�o, apenas um pouco mais.]

[-Chega, amigo.]
[-Um pouco mais.]

[Maldito...]

- Outra noite no Hilton?
- Sim, cara.

Trouxe shampoo,
pasta de dente e uma toalha.

- Voc� � o melhor, obrigado, cara.
- Eu me tornei uma empregada.

- O que foi?
- Esta porra de inqu�rito.

Avihai enfiou-se em
um enorme buraco.

- Ele ama se punir. Ele adora.
- Ele est� ferrado.

De qualquer forma, Hila est� aqui,
revisando nossos bancos de dados,

- ent�o tome cuidado.
- N�o se preocupe.

Acho que vou indo, cara.

Diga-me se voc� precisar
de mais alguma coisa, est� bem?

- Obrigado pelas coisas, cara.
- Claro.

- Te amo, cara.
- Eu tamb�m.

- Dirija com cuidado, n�o caia no sono.
- Est� bem.

Ei.

- Hora extra?
- N�o, estou aqui por divers�o.

O que voc� est�
fazendo aqui t�o tarde?

Bem, eu moro aqui.

- S�rio?
- � tempor�rio.

Se voc� est� aqui para
perguntar sobre Bashar...

Sem not�cias. Deve ter percebido
que seu telefone est� grampeado.

- E Hani?
- Nada.

Esse sociopata sabe
como desviar dos drones,

ele nunca fica na rua
por mais de um minuto.

Mas n�o vamos perder
a esperan�a, certo?

N�s o encontraremos.

Acho que vou voltar. Boa noite.

Quer tomar um drink?

Est� me chamando
para um encontro?

V� em frente, lisonjeie-se.

Naquela �poca, todo comandante do
Hamas tinha uma casa de tr�s andares,

um arsenal no por�o,
sede no mezanino,

quartos no �ltimo andar.

Hani tinha uma mans�o assim. A
propriedade mais bonita de Jabalya.

At� 2008, as FDI n�o
bombardeavam suas casas,

mas a pol�tica mudou durante
a Opera��o Chumbo Fundido.

Durante a Opera��o Margem Protetor,
eu era apenas uma jovem gestora,

e Hani Al Jabari foi
meu alvo n�mero um.

Ele foi respons�vel pela morte
de dezenas de israelenses.

Ele lan�ava foguetes em escolas.
Cham�vamos ele de "o anjo da morte".

De repente, me falaram que se soubermos
que ele est� em casa, a bombardearemos.

No dia 7 de agosto, minha fonte
me informa que Hani est� em casa.

Suas duas esposas,

cinco crian�as de
cinco a 15 anos,

alguns guarda-costas,
parentes e Hani.

Ligo para o chefe da mesa
que liga pra sala de opera��es,

que liga para o ministro da Defesa,
que me liga e pergunta: "Confirmado?"

E de repente, percebo que eles est�o
realmente prestes a bombardear a casa

com todas as mulheres,
crian�as e av�s dentro.

E ele n�o estava l�.

Sete membros da
fam�lia morreram no local,

enquanto Hani sobreviveu.

Ent�o, descobrimos que ele tinha
um t�nel de fuga embaixo da casa.

Dois meses depois,
uma onda de horrores:

Ataques terroristas,
fatalidades, tudo obra de Hani.

Participei de todos os funerais.

N�o perdi nenhum.

Mesmo se voc� tivesse acabado com
ele, outra pessoa teria assumido.

- Eles sempre fazem isso.
- Por�m, voc� fica pensando,

talvez desta vez termine.

Talvez esse merda espec�fico
seja insubstitu�vel.

BASHAR

� Bashar.

[Onde voc� est�? Por que voc�
entrou naquela casa? Voc� � louco?]

[Por sua causa, seu bastardo!
Que escolha eu tinha?]

[-Escute, Bashar, me diga onde voc� est�.]
[-Escute voc�!]

[Hani Al Jabari est� aqui
na Cisjord�nia. Meu pai e tio]

[-querem me mandar at� ele.]
[-N�o vamos deix�-los fazer isso, Bashar.]

[Meu pai e tio se encontraram
e organizaram isso.]

[Meu pai diz que � para fazer as pazes,
mas tenho certeza que Hani vai me matar.]

[-Onde seria isso?]
[-Em Al Aroub.]

[-Seus homens v�o me buscar l� em cima.]
[-Onde exatamente?]

[Doron, me prometa que
n�o machucar� meu pai.]

[Eu prometo. Onde em Al Aroub?]

[Na rua Al Amin.]

[Amanh� de manh�, �s 11 horas.]

[Estaremos l�. Ningu�m vai te
machucar, voc� tem a minha palavra.]

[Venha sozinho, est� bem?
N�o envie soldados.]

[Doron, se houver tiros,
eles v�o me matar.]

[Bashar, amigo, n�o se preocupe,
n�s vamos tirar voc� disso.]

[Bashar?]

[-Bashar, voc� me ouviu?]
[-Sim.]

[Minha bateria est� acabando,
tenho que desligar.]

[Est� tudo bem, Bashar?]

[Est� tudo bem.]

- Ent�o?
- Entramos em Al Aroub e o tiramos de l�.

- Doron, acho que � uma armadilha.
- N�o �, eu o conhe�o.

Como diabos voc� o conhece? Como se
ele nunca tivesse te surpreendido.

Ele pediu minha ajuda.
Eu prometi que estaria l�.

- E?
- Quando Hani chegar, n�s os prendemos.

Se os prendermos, falhamos.
Hani ter� uma vigia.

Ele saber� se pegarmos seus homens, e
mesmo se eles nos derem sua localiza��o,

- ele escapar� antes.
- O que voc� sugere?

Sabemos a localiza��o de Bashar.

Doron pode encontr�-lo antes de
busc�-lo, colocar um GPS nele,

eles chegar�o onde Hani est�
e teremos a localiza��o dele.

- E depois?
- E depois n�s os derrubamos.

Voc� est� louca?

Gabi, pense nisso.

Hani Al Jabari, chefe da ala militar
do Hamas, est� em nosso territ�rio.

Nunca teremos outra
oportunidade como essa.

- Voc� mataria Bashar?
- Ela est� certa, cara.

- Como assim?
- N�o podemos estragar isso.

Prometi ajud�-lo.
O que eu digo a ele agora?

- Que mudei de ideia?
- Voc� n�o diz nada a ele desta vez.

Doron, se Hani permanecer ativo, isso
significaria mais sangue derramado.

Ele n�o vai parar.
N�s n�o temos escolha.

O que h� de errado
com todos voc�s?

Aprovado.

Saiam.

Doron...

[Sinto muito que
tenhamos chegado a isso.]

[Eu tamb�m.]

[N�o temos outra escolha,
voc� sabe.]

[� a �nica maneira de voc� acabar
com essa bagun�a e limpar seu nome.]

[Eu sei.]

[Que Deus esteja com voc�,
irm�o.]

ACAMPAMENTO DE REFUGIADOS
AL AROUB NORTE DE HEBRON

[Estou pronto.]

[Pronto.]

[Pronto.]

Bashar acha que Doron veio sozinho,
ningu�m se move sem autoriza��o.

Quando o GPS estiver ligado, nosso
drone o seguir� direto at� Hani.

- Est� ouvindo?
- C�mbio.

- Temos um sinal de celular.
- Localize.

Ou�a. Bashar est� se aproximando
de um beco do leste.

Ele est� a um minuto, Doron.

- Mais zoom.
- N�o consigo identific�-lo.

Steve, Sagi, temos um sinal,
precisamos de identifica��o.

Sagi, conseguiu ver?

- [-Estou vendo.]
- 30 segundos de dist�ncia.

[Ele est� se afastando.]

Droga, n�o � ele, n�o � ele.

Eli, n�o � Bashar.

[-Nasser, onde est� Bashar?]
[-Merda!]

[Nasser, onde est� Bashar?]

[Voc� decepcionou Bashar. Estou
aqui para acabar com tudo isso.]

[Nassar, calma.]

Eli, tire todo mundo daqui, ele
est� usando um cinto explosivo.

Tirem todos daqui.

[Cinto explosivo!]

[-Est� tudo bem.]
[-Tire-os daqui!]

[-Est� tudo bem.]
[-Tire-os daqui!]

- Sagi, saia daqui!
- Eli, vou acert�-lo!

Steve,
v� embora e tire todos daqui!

[Ou�a, olhe para mim.]

[Sou seu amigo,
voc� sabe que sou.]

[Voc� n�o � meu amigo,
voc� matou meu filho.]

[Sinto muito.]

[Sinto muito.]

[Voc� sente muito?]

[Tarde demais, "Abu Fadi".]

Sagi!

O que aconteceu?
O que est� acontecendo? Steve!

Algu�m pode me
dizer o que aconteceu?

Doron, na escuta?

Est�o todos bem?

Nasser est� morto. Precisamos
de um descarte de bombas.

[O que foi?]

[-N�o podemos ficar aqui, filho.]
[-Por que n�o?]

[-Levante-se, filho, vamos l�.]
[-Pai, o que foi?]

[Para onde papai? O que foi?]

[Seu tio Nasser...]

[Abu Fadi ainda est� vivo.]

[Eles v�o nos procurar aqui.]

[Vamos, filho.]

[Para onde?]

[-Dirija para Hebron.]
[-Por que Hebron?]

[Voc� e o tio Nasser decidiram
o que faremos a seguir?]

[N�o importa agora. Conhe�o
algumas pessoas em Hebron.]

[Mas Nasser falhou, se voltarmos
a Hebron, Hani nos procurar� l�.]

[-Papai, estou perguntando, h� um plano?]
[-Basta, Bashar! J� chega!]

[Pare, quero parar e pensar.]

[Pai.]

[Papai.]

- Vamos por esse caminho.
- Legal, vamos por esse caminho.

S� n�o caia de novo.

Me ajuda.

Vamos.

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Legendas: Leonardo Schwider