All language subtitles for Costa Rican Summer.jj

- Bom dia, minha rainha.
- Bom dia, Dinger.

Acho que este pode ser
um dia especial para ti.

Acho que tens raz�o,
esta ainda tinha cerveja.

Boa...
estou a falar a s�rio.

Pressinto uma mudan�a positiva.

�s a �nica coisa boa para mim.

Algo de bom est� para acontecer.
Mant�m-te receptivo.

- Vais agora para o outro tipo?
- V�, querido, n�o sejas ciumento.

Sabes bem que �s a minha �nica
fantasia interactiva.

- N�o te esque�as: "Carpe Diem".
- "Carpe Diem".

Adoro quando come�as
com conversas picantes.

�s a coisa mais sensual
que alguma vez esteve nesta praia.

" VER�O NA COSTA RICA "

Tradu��o e Legendagem:
Raquel Pinho

Ondas, palmeiras...

este � o meu tipo de escola.

Ei, quem � esta brasa?

Ol� bonit�o, como est�s?

- Est�s linda.
- Obrigada.

N�o tens ar de tia Carla.
Tens alto corpo!

Este � o Tasty,
aquele � o Doobie.

N�o... Isso n�o s�o nomes
de bons estudantes.

Pronto, j� sabem como �:
Cama, comida

e explica��es
em troca de trabalho �rduo.

Diria para tomarem o exemplo do nosso
surfista profissional residente,

mas ele ultimamente
anda um pouco em baixo.

J� ouviram falar
do Dinger Doolittle?

O antigo campe�o mundial?
Ele j� foi o meu her�i.

Pois, agora deve ser mais o her�i
da Lindsay Lohan.

- Ol�, Carla.
- Ol�, mi�das.

Pelos vistos os rapazes j� chegaram.

N�s vamos nadar mas talvez
depois de desfazerem as malas,

v�o querer refrescar-se?

Sim, n�s vamos desfazer as malas,
sim?

Vamos pescar peixes suecos.
Vinte, vinte e um.

- Prontos para brincar?
- Prontos?

Voc�s s�o mesmo bons nadadores.

Sim, muito bons.

- Querem jogar um jogo de piscina?
- Sim.

- Strip p�quer!
- Isso n�o se joga na piscina!

Convosco
e umas cartas de pl�stico, �.

- Sou a Inga.
- E eu sou a Rikki.

Posso sair daqui.

Desde que me deixes ler em paz,
podes ficar.

- N�o �s sueca.
- E n�o me est�s a deixar ler em paz.

Desculpa.

Vamos jogar ao Marco P�lo.
N�s contra voc�s.

Est� bem.
Somos n�s a tentar apanhar-vos?

- Sim.
- Contem comigo!

Isto torna o jogo
mais divertido, n�o?

Vamos jogar.

- Posso pedir-lhe para pararem.
- Podias, mas n�o o vais fazer.

�s um surfista,
vai contra tudo o que �s.

Adeus.

- Estava a sonhar?
- Est�o prontos

para surfar na Costa Rica?

Meu, acho que vi uma sereia.

Estas ondas s�o esculpidas
de m�rmore.

A �gua aqui � mesmo morna.

Eu disse-vos! Costa Rica! Mal
posso esperar para conhecer o Dinger.

Hans, parece que est�s a carregar a�
uma salsicha de cocktail.

Ou ent�o
� uma salsichinha pequenina.

Baza daqui.
N�o estou a brincar.

�s um falhado.

N�o me parece que a FedEx
fa�a entregas de coisas t�o pequenas.

- Esquece a escola e vai surfar.
- Fatelas.

Um dia vais aprender
o que s�o prioridades.

A vida � mais
do que apenas apanhar ondas.

Ser� nesse dia que eu e o Doobie
bazamos deste mundo

e vamos para o pipeline do c�u.
Obrigado.

Surfa ou morre, meu.

Malta, vamos falar
com o Dinger Doolittle.

Dinger.

Ding-Dong, acho que este pode ser
um dia especial para ti.

Os europeus v�o deixar de poder
andar de tangas na praia?

Gra�as a Deus! Se vir
mais um par de tomates ao dependuro,

nunca mais vou ser capaz
de comer fruta.

Quem raio s�o voc�s?

Viemos conhecer-te.

- Estamos aqui a ajudar a Carla.
- A� est� uma mulher

que preciso
de ficar a conhecer melhor.

Ela � uma grande brasa.

� uma febra!

A mais jeitosa...

- Quem � que voc�s s�o?
- Sou o Kyle.

- O sobrinho da Carla.
- Ela � uma mulher fant�stica.

Uma pessoa muito porreira. A ideia
de brincar aos m�dicos com ela

nunca sequer me passou pela cabe�a.

Nem a ideia de apalp�-la...

- Nem mesmo de a comer...
- Sim, j� percebi.

A tia Carla j� te falou
do imbecil do Brad?

N�o, quem � esse?

Um antigo surfista profissional
que perdia sempre contra mim.

Herdou o dinheiro todo do pai
e comprou metade desta costa.

A tua tia tem andado
a atrasar-se com os pagamentos.

- Por isso precisava de ajuda?
- Sim.

- Ele est� mesmo a come-la toda.
- O qu�?

Era s� uma met�fora.

Nunca falaria da tua bela tia
nesses termos.

Com aqueles amplos mel�es...

nem dava para os comer inteiros.

- O qu�?
- Como?

Antes da Carla ter um ataque,

v� s� o que gamei ao meu pai.

Destilada em casa,

o meu pai guarda-a no frigorifico
da garagem, fresquinha.

Cheira-a.

- Meu, cheira a gasolina e vomitado.
- Exacto.

Uma cena � antiga, super potente.

Sabias que o meu pai
nos anos 70 era um chulo?

Disse que isto o preparava,
sem falhar.

Com este cheiro � capaz
de deixar as mi�das inconscientes.

- Ainda mata alguma!
- Mete a� na zona do tesouro!

A qu� que voc�s cheiram?

� a po��o super potente de chulo
do pai dele.

Cheira a gasolina e vomitado.

Demora algum tempo at� resultar
em brasas como tu.

N�o tenho tempo para isto.

V�o tomar um duche
antes que vos d� uma mangueirada.

Mas sem isto, como � que vais
enlouquecer com desejo por n�s?

- Hamilton!
- Queres ver-nos a tomar um duche?

Est� bem, v�s depois.

Ei, meu, senta-te a�.

�s um grande artista com as ondas.

Alto estilo.
Consigo v�-lo, estou a sentir-te.

Foi o que me trouxe at� c�.

H� seis meses,

trabalhava na Pizza Hut,
ganhava 6 d�lares por hora.

Levou-me a um precip�cio,
e aquele n�o era o meu caminho.

Escolhi voar.

Se me tivesse deixado ficar
naquele precip�cio,

se n�o tivesse saltado... podia
ter l� ficado a minha vida toda.

Uma vida inteira � muito tempo
para se ficar � espera.

� uma revolu��o da consci�ncia.

Quero que saibas isto:

Tudo vai ficar bem.

Encosto-me e fecho os olhos.

Encontrei a raz�o porque...

Escolhi voar.

H� coisas que t�m de mudar.

Disse para a venderes.
Meu, est� mesmo muito calor.

Isto � o que eu quero:

Isto v�o ser condom�nios.
Vai-se tirar tudo o que est� aqui.

O Dinger Doolittle?
Tira-o daqui.

N�o percebeste?

Brad, j� recebeste o cheque
da minha renda?

Enfiei-o numa das minhas garrafas.
Deve estar a chegar dentro de dias.

N�o pod�amos construir
� volta disto?

N�o!
N�o ouviste o que eu disse?

Quero que isto saia tudo daqui.

Dinger, no "Pelican" �s cinco?

As cervejas ficam por minha conta.

Sr. Taylor... at� logo.

Palha�o.

Vamos concentrar-nos. N�o est�
na altura de criar alguns objectivos?

Deixar de beber, arranjar um emprego,
talvez tomar um banho?

N�o podemos ficar
s� pela fantasia, Pammy?

N�o � preciso
dares uma de Hasselhoff.

N�s os dois
fazemos uma boa equipa.

Que rom�ntico, Brad.

Vamos l� ver se percebi.

Se dormir contigo,
fico com o meu motel.

Caso contr�rio,
fechas-me o estabelecimento?

Fazes com que pare�a um monstro.

Come�amos isto mal.

N�o posso ser um tipo porreiro?
Um rom�ntico?

N�o posso ser um homem que est� doido
por ti e v� um futuro para n�s?

� assim t�o mau explorar
essa possibilidade?

�?

- Est� tudo bem aqui?
- Precisas que n�s...

d�-mos numa de kung fu ou assim?

Pod�amos bem com ele.

Est� tudo bem.
Este � o Brad Taylor.

- Brad Taylor?
- � verdade.

Tinha o teu poster. Treinei o meu c�o
a usar a casa de banho com ele.

- � o "Palha�o" Taylor.
- Exactamente.

Mas que dia repleto de elogios,
malta.

Tu at� eras bom, meu.
Mas perdias sempre com o Dinger.

Tu deves ser o sobrinho.

O Dinger pode ter tido sorte
e ganho alguns torneios de surf.

Mas n�o teve um final muito feliz,
pois n�o?

At� o consigo cheirar daqui.

N�o � algo que queira fazer. Ficava
contente se o motel n�o fechasse.

Deixa-me provar-te isso ao jantar,
amanh� � noite.

Venho buscar-te �s sete.
Que dizes?

- Est� bem.
- Foi a escolha certa!

V�em, malta? Os bons
acabam sempre por ganhar.

A do palha�o foi boa.

Se ir jantar com ele significa
que mantenho este sitio aberto

mais um dia, um minuto que seja,
ent�o vale a pena.

Eu adoro este sitio.

- Mas ele � um palha�o.
- A quem o dizes.

- Mas este s�tio � porreiro.
- Pois �.

Pergunta � tua m�e
sobre a irm� dela.

Fui uma p�ssima mulher.
P�ssima como professora.

Agora vou ser p�ssima
como dona de um motel no para�so.

Nunca foste uma p�ssima tia,
foste sempre a melhor.

Obrigada.

Quem me dera que ser
uma boa tia pagasse melhor.

J� chega de conversa
sobre a minha vida miser�vel.

Ent�o vais para Stanford?

Est�s assim por causa
do sonho de seres surfista,

que os teus pais est�o t�o felizes
por teres desistido dele?

Eles t�m raz�o.

O Dinger era o melhor,
e v� s� como ele est�.

N�o me posso distrair e querer
ser surfista profissional.

O meu futuro � em Stanford.

Stanford � bom,
mas a vida � tua.

Vou para a aula.
Sabes,

julgava que n�o conseguia que os
meus alunos n�o me prestavam aten��o,

e eles andavam
com os p�s na terra.

Por tua causa, tenho de ensinar
dois que andam sempre na lua.

- Eu sei.
- Obrigada por isso.

Dinger, o Brad vai levar a Carla
a jantar fora hoje � noite.

- O ot�rio do Brad?
- Sim.

- Quer fechar o motel se ela n�o...
- Brincar ao "esconde a barracuda"?

Ou ao "toca no atum"?

- Ela precisa da tua ajuda?
- Da minha ajuda?

O Brad odeia-te porque o vencias
sempre nos campeonatos de surf.

- Podes crer.
- Se o desafiares

para uma competi��o ele vai aceitar,
n�o importa qual seja a aposta.

Olha s� para ti, ele deve pensar
que nem te consegues levantar.

Sabes mesmo o que dizer a um tipo.

Esquece isso.
Se o desafiares,

apostarem o motel e ganhares,
ela ganha.

Porque n�o constru�mos uma nave
espacial e vamos para Plut�o?

- Vais ajudar a Carla ou n�o?
- A tua tia � uma deusa.

N�o h� nada que n�o fizesse
por uma mulher como ela.

Houve uma altura em que ela
at� podia reparar em mim.

Talvez essa altura seja agora.

�s a raz�o pela qual
me tornei um surfista.

Golpe baixo,
usares o trunfo do her�i.

- Mas eu n�o jogo �s cartas.
- Jogavas strip p�quer comigo, n�o?

Temos tempo
para um ou dois joguinhos.

Esta blusa est�-me
a deixar cheia de calor.

Sim, as g�meas
parecem que est�o quentinhas.

Queres jogar strip p�quer?
Eu alinho.

D�-me a m�o, querido.
Assim podemos jogar.

V�, d�-me a m�o.

Desculpa, meu,
n�o sei onde tenho a cabe�a.

Mas sabes que mais?
Conta comigo.

Rapazes, n�o tenho tempo
para disparates.

Querem passar este teste e repetir
o ano na vossa antiga escola, certo?

J� revi o material
e acho que posso ajudar-vos.

Mas t�m de estar dispostos
a aprender.

Hamilton?

Estaria mais receptivo a aprender
se estivesses disposta

a usar um bikini nas aulas.

Eu n�o me importava
se usasses um fio dental.

Li��o n�mero um:

Se voltarem a dizer-me
algo relacionado com sexo,

meto-vos
no primeiro avi�o de volta.

Richard...

Vais apagar a palavra "whoa"
do teu vocabul�rio.

N�o!
Se voltas a diz�-la, acabou.

Estou a ver porque deixaste de dar
aulas, Mna. Exterminador Implac�vel.

N�o admira que voc�s v�o andar
numa escola para mi�dos especiais.

S�o os bobos da corte. De certeza que
isso tinha piada quando eram novos,

mas agora � pat�tico.

Ela � uma professora horr�vel.

As mi�das curtem-nos, n�o �?

Obrigada.

- Pronto, admito que fui...
- Brusca?

Preconceituosa?
Rude?

- Que tal "concentrada"?
- Que tal rude e concentrada.

- Tudo bem.
- Tr�guas.

- Sou a Eva.
- Kyle.

Eu sei, a tua tia
n�o p�ra de falar sobre ti.

Ent�o �s surfista profissional
ou assim?

N�o sou profissional.
Acabei agora o secund�rio

e vou come�ar a faculdade no Outono.
- Eu tamb�m.

- Para que faculdade vais?
- Vai dar cabo da tua teoria.

- Vou para Stanford.
- Stanford?

Isso � estranho.

N�o me digas que escolhes a mesma
faculdade que um surfista est�pido.

N�o, mas vou estudar ao lado,
em Berkeley.

Vamos ser vizinhos.
N�o � uma m� escola.

- Mas n�o � nenhuma Stanford.
- Sim, est� bem, sou uma idiota.

- Ent�o e as tr�guas?
- Tens raz�o.

Queria pedir desculpas,
por ontem.

Deveria ter sido mais paciente.

Ouviste alguma coisa?

Estou disposta a tentar de novo,
se quiserem.

Mas t�m de compreender
que precisam de mudar.

Se querem voltar � vossa escola,
t�m de querer aprender.

Brad, n�o h� espa�o suficiente
na Costa Rica para n�s os dois.

Mal h� espa�o para n�s os dois
na Am�rica Central.

Talvez na Europa. Ouvi dizer
que a Ant�rctica � porreira.

Dinger, �s mesmo mau nisto!

Ot�rio,
� bom que estejas de sa�da,

porque h� um novo xerife na cidade
e o seu nome � Dinger Doolittle.

Brad? Amigo?

N�o me podias emprestar algum
at� ao dia de receber?

Uma caixa de seis cervejas?

Metes-me nojo.
O que aconteceu ao verdadeiro Dinger?

Para onde foi ele?
N�o posso fazer isto.

N�o posso fazer isto.
O que aconteceu?

Onde est� o verdadeiro Dinger?

Vejam s� quem c� est�,
os nossos rapazes favoritos!

Queremos brincar.
Querem brincar connosco?

Apare�am no nosso quarto
depois do pequeno-almo�o.

At� logo.

Vamos l�, meu.
J� chega de ver as vistas.

Temos de agir naturalmente.

Temos de agir � Rico Suave.

Rico Suave...

- Quem � esse?
- � um tipo latino.

Ele anda com montes de mi�das.
Vamos l�.

Ol�?
Estamos aqui.

J� vamos ter convosco.

- Estamos no para�so das cuequinhas.
- Olha para isto.

Que falta de educa��o deixarmos
a nossa roupa espalhada, desculpem.

Que falta de educa��o
da nossa parte, desculpem.

N�o faz mal.

- N�s n�o contamos a ningu�m.
- Prontos?

Estamos mais em cima.

S�o s� mamas.
Voc�s t�m mamilos.

N�s tamb�m.

- N�s gostamos deles.
- Agora vamos jogar, sim?

- Sim... sim!
- Sim.

Sabem como n�s adoramos jogos.

E n�s sabemos como os americanos
gostam de ver o corpo feminino.

Vamos jogar jogos de striptease.

Filme. Duas palavras.
Segunda palavra.

Tr�s s�labas.
Primeira s�laba... rezar.

Padre. Segunda
e terceira s�laba... beb�.

M�e. Soa a m�e.

� pai...
J� sei, "O Padrinho".

- 21 segundos, rapazes.
- � a vossa vez.

- Ent�o, o que achas?
- Est�s linda.

- Obrigada.
- Eu ainda posso cancelar isto.

Posso ligar-lhe
a dizer que est�s doente.

- � s� um jantar.
- Ol�, do�ura.

Pareces a m�e dos meus filhos.
Ainda � cedo para me declarar?

- Um pouco.
- Tudo bem, Kyle?

Vamos indo, est� bem?

Qual � a pressa?

Tenho aqui comigo o Brad Taylor,
lenda do surf.

Quando venceste o Slater
em 97 com aquela volta de 360�,

foi lend�rio.
- Sim, foi mesmo.

Lembro-me de estar sentado com ele
� espera da minha vez, e senti-o.

Virei-me para ele e disse: "O segundo
lugar n�o � muito mau, aproveita-o. "

- �s muito porreiro.
- Obrigado.

- Est�s pronta? Vamos.
- Sim.

- Calminha, Brad!
- O que fazes aqui?

N�o est� na altura
de voltares a cair podre de b�bedo?

Estou aqui para desafiar
o suposto campe�o de surf.

Isso deve deixar-te doido.

N�o importa
quantos campeonatos tenhas vencido,

nunca ganhaste nenhum contra mim.

- Dinger, n�o.
- Porque desististe e fugiste.

Escondeste-te por detr�s de
uma garrafa, e continuas a faz�-lo.

- O que queres, borrachola?
- Quero-te a ti.

Competi��o de surf.
Um contra um.

Tr�s ondas, um campe�o.

Detesto ser eu a diz�-lo, mas j�
somos velhos para competir a feij�es.

O que vais apostar,
o teu colch�o velho?

N�o!
Se eu ganhar,

a Carla fica com o motel.
- Ele est� a delirar?

- Por acaso, at� deve estar.
- E tu...

esqueces o valor da hipoteca.

Isto � rid�culo, parem.

Sei que neste momento
n�o mere�o amar-te,

tenho tido pouca sorte.
- Pouca?

Mas o Dinger est� de volta.
Estou de volta.

Est� bem,
fica combinado, borrachola.

Se ganhares, eu n�o cobro
a hipoteca durante um ano.

� o melhor que vais conseguir.

Mas quando eu ganhar,
deixas a Costa Rica para sempre.

Chamemos-lhe o meu projecto
de embelezamento da praia.

- Sair da Costa Rica?
- Sim, bazar daqui.

Isto � rid�culo.
Parem.

- Fica combinado, ot�rio.
- �ptimo.

Daqui a quinze dias
a partir de S�bado.

Uma hip�tese de me venceres
e vais precisar de um milagre.

Vamos embora, Carla.

Por favor, n�o v�s. Sei que n�o est�s
pronta para ficar comigo,

mas n�o fiques com ele.
- Dinger, est�s a ficar com mamas.

E precisas de tratar
desses cabelos brancos.

�s mesmo cromo.

Devia ter estudado como tu.

Segundo o meu ex namorado,
ningu�m estuda como eu.

- Por isso � um ex namorado.
- H� muitos mais de onde ele veio.

- Est�s de f�rias.
- Eu sei.

As minhas primas est�o sempre a
dizer-mo. Queria conseguir relaxar.

Pod�amos segurar-te
e tirar-te os livros.

Sou um cintur�o negro,
m�s coisas podiam acontecer.

- Luto da mesma forma como estudo.
- O Kyle podia dar-te uma aula.

O teu relativamente atraente sobrinho

que te esqueceste de me dizer
que vai para Stanford?

Achei que acabarias por descobrir.

Ele parece ser porreiro
mas n�o h� fa�sca.

Vamos ser quase vizinhos

e rumores espalham-se facilmente,
n�o estou para lidar com isso.

Como queiras.
Estuda com afinco.

- Estou cheio de frio.
- Est� imenso calor.

Frio... tanto frio.

Aquilo � uma luz branca?

Uma bela luz branca?

Estou no caminho para Shambala.

Olha Jeov�.
Ol�, mano.

Alto robe...
o Dinger vai a caminho.

- H� cereais por aqui?
- Dinger!

Se vais com isto para a frente,
tens de ficar s�brio.

- N�o vais desiludir a Carla, certo?
- Certo.

- O teu her�i vai precisar de ajuda.
- Eu sei, vou ajudar-te.

Hoje at� me sa� bem, tirando a parte
do vomitar em cima dela.

Ouviste o que disse sobre a Carla?

Amo-te.
Quero-te.

- Ela � real, eu compreendo.
- Tu �s real.

T�o real...

�s o meu �nico amor.

- O que est�s a fazer?
- Passear na praia com a minha tia.

N�o, o que est�s a fazer?

O Dinger aparece e desafia o Brad,
diz que me ama...

� o universo a funcionar.

Com uma ajudinha tua.
Esta � a minha confus�o.

Tu e o Dinger
n�o se deviam envolver.

N�o estou de acordo.
O que queres que o Dinger fa�a?

- Ande pela praia, b�bedo?
- Ele disse que me amava!

Ent�o pelo menos tem bom gosto.

N�o � a tua gera��o que acredita
que tudo o que � preciso � amor?

N�o, isso � a gera��o anterior.
A minha precisa de dinheiro.

Este plano � rid�culo.

Tens algum melhor?

� sempre bom usar protec��o.

Esfrega mesmo assim.

Acho que falta num s�tio.

� mesmo a�, querida.

Seria muito melhor ter uma mi�da
a s�rio a fazer isto para ti.

- Como a Carla.
- N�o, isto � fant�stico.

- A realidade � melhor.
- N�o a competir com a Pam Anderson.

Eu n�o estou mesmo aqui,
sabes disso, certo?

- Como?
- Isto � uma fantasia criada por ti.

Na realidade, estou num jogo
de futebol com os meus filhos.

- P�ra!
- Acho que tu podes parar.

Mas ficas t�o bem molhada.

Tens a pele mais linda...

T�t�!

Dinger!
Correr sem sair do s�tio.

Em c�mara lenta...
n�o te vai ajudar.

J� sinto o ardor.

V� l�.

Uma flex�o.

Est�s a matar-me, Osama.
O que se segue, "waterboarding"?

Dinger, tu sabes fazer isto!
Costumavas ter um �ptimo equil�brio.

N�o sei o que tens andado a fumar,
mas isto n�o est� a correr bem.

O que se segue,
um trap�zio voador?

Mais valia disparares-me
de um canh�o.

Estou de volta!

Tentem despir-nos agora!

Quais s�o os sete continentes?

- Pancho Villa.
- Catalina.

Expliquem a Teoria da Relatividade
de Einstein.

- Definam existencialismo.
- A interpreta��o de sonhos de Freud.

A escola
de pensamento econ�mico keynesiana.

O rato roeu a rolha
da garrafa do rei da R�ssia!

Est� na hora do espect�culo!

� bom que seja
um grande espect�culo.

� t�o pequena.

Se fosse mais pequena,
era invis�vel.

Parece a de um hamster.

- Ser est�pido n�o tem piada.
- N�o nos despimos

para americanos est�pidos.
- Sim, saiam daqui.

- V�o passear.
- Levem as salsichinhas daqui.

Meu, eu sabia aquela
do rei da R�ssia.

- Mexe-te.
- Est� bem.

Am�rica do Norte,
Am�rica do Sul,

Ant�rctica, �frica...

- Austr�lia.
- O que tem a Austr�lia?

Nada.

- O que se passa, rapazes?
- Somos uns idiotas.

Idiotas com "i"...

O vosso encontro
com as suecas n�o correu bem?

Precisamos de aprender coisas.
N�o s� para ficar na escola,

mas para n�o sermos
idiotas chapados.

Nem precisas de nos seduzir.

Se quiseres,
claro que podes faz�-lo.

Desculpa.

- Ent�o, como est�s?
- Bem.

Achas que tens tempo
para me dar uma aula de surf?

- N�o tinhas de te concentrar?
- � s� uma aula de surf.

Sou esperta o suficiente
para aprender a surfar.

Isto n�o se aprende em livros.

N�o pode ser muito dif�cil. Os
idiotas dos teus amigos sabem surfar.

Est� bem, vou-te dar
uma aula de humildade.

Espera um pouco.

A tua tia contou-me o que est�s
a tentar fazer com o Dinger.

Acho isso muito porreiro.
N�o quero criar mais tens�o.

Prometo que venho em paz.

Quando vires a onda a aproximar-se,

tens de te alinhar com a onda.
Tens de usar os bra�os.

- P�r-te em posi��o.
- Certo.

- Parece-me bem.
- Quando sentes que vais deslizar,

tens de te levantar
como se estivesses a fazer flex�es.

Os joelhos um pouco dobrados.
Bra�os de lado para equil�brio.

Pronto, esta foi
a tua primeira aula de surf.

- � a tua vez.
- Est� bem.

P�s fora da prancha.
Nariz fora da �gua.

P�s, remar...

- Acho que j� percebi.
- Muito bem. Pareces uma profissional.

- N�o foi l� muito bom.
- At� te sa�ste bem.

Tens um bom equil�brio,
correu bem.

- N�o estou pronta.
- N�o faz mal.

Percebem sobre o que trata "Um conto
de duas cidades", de Dickens?

- � mais ou menos sobre n�s.
- Sobre tu e o Richard?

O tipo, o Sydney, ama a Lucy,
mas ela ama o Charlie.

Isso � basicamente
a hist�ria das nossas vidas.

As mi�das que n�s amamos

costumar amar outra pessoa.
- Muito bem.

N�o � bom para voc�s...

O Dickens estava a explorar
o conceito de amor n�o correspondido.

Quando amamos algu�m
mas esse algu�m n�o nos ama.

Voc�s perceberam mesmo.

Anda l�, Dinger, est�s quase!

N�o me posso inscrever
no programa da Jenny Craig?

Talvez entrar
numa aula de aer�bica?

- Anda!
- Anda querido, para os meus bra�os.

Estou a ir, querida.

- N�o me digas que isto n�o � real!
- Meu, isto � mesmo gay.

Dinger!

Bom surf, meu.

- Vieste provocar-me?
- N�o.

N�o, vim v�-lo surfar. Lembro-me
de te ver no Havai, foste fant�stico.

- Isso foi h� muito tempo.
- N�o tanto tempo assim.

Vejo a forma como ele olha para ti.
Ele lembra-se disso.

- Todos eles se lembram.
- Pammy, para uma fantasia,

consegues ser bastante chata.

Que tal menos press�o
e muito mais �leo bronzeador?

Est� bem, mas talvez tudo isto...
o desafio, as mudan�as.

Talvez isso seja a tua fantasia,
n�o eu.

N�o me parece.

Tu � que �s a minha fantasia.

Estamos a progredir, convers�mos
sem me tentares apalpar.

Pelos vistos.

- Dinger!
- Sua provocadora!

Ernesto, desculpa.

- N�o est� certo!
- Desculpa, meu.

Estou a alucinar por estar s�brio.
Mas �s igualzinho � Pammy.

- Posso sentar-me?
- Est� � vontade.

- As coisas est�o a melhorar?
- N�o.

Ent�o... o que tem de mudar
no teu c�rebro?

- N�o tens de ir estudar?
- Agora sou surfista, lembras-te?

�s vezes � mais f�cil contar algo
a um estranho, ou quase estranho.

Estou a pensar adiar
a minha ida para Stanford.

Sempre sonhei
ser um surfista profissional.

N�o quero arrepender-me
por n�o ter feito isto.

Mas tamb�m n�o quero acabar
como o Dinger.

N�o �s o Dinger.

N�o achas que isto � uma loucura?

Deveria, mas n�o acho.

Ver-te surfar... � lindo.

Tens um dom.

Pensei que seria a �ltima pessoa
no mundo a ver as coisas desta forma.

Desde mi�da
que n�o paro de estudar.

Talvez n�o seja assim t�o mau
fazer uma pausa.

Talvez n�o te condene a uma
eternidade no ramo da fast-food.

N�o � que queira mudar de assunto,

mas tenho uma ideia.
- Est�o doidos?

Combinarem um encontro
comigo e com o Dinger?

- O Doolittle?
- Talvez o inspires.

- Ele est� a arriscar tudo por ti.
- � uma coisa � Dom Quixote.

Tu �s a Dulcineia
e ele � o teu cavaleiro.

Ele merece uma audi�ncia.

O Dom Quixote era maluco,
tal como o Dinger.

Maluco � demasiado forte,
eu diria que ele era exc�ntrico.

Quando � que voc�s
se tornaram numa equipa?

N�o devias estar a estudar?

Uma bela e s�bia dona de motel
disse-me para fazer uma pausa.

V� l�, � s� um jantar. Ele est� dis-
posto a abandonar a sua casa por ti.

Dev�amos cancelar isto.

- Ele n�o tem hip�teses de ganhar.
- Ganhou o mundial 4 vezes.

� poss�vel que ganhe.
S� precisa de algum tempo.

- Do teu tempo.
- Voc�s s�o demasiado espertos.

O meu t�pico primeiro encontro:

Talvez seja melhor n�o usar
a minha experi�ncia como exemplo.

Vamos ver uma abordagem diferente.
S� tu mesmo.

Sem a parte do tarado que h� em ti,
n�o lhe tentes saltar para cima.

Quero-te aqui e agora!

- N�o literalmente, mi�do.
- Dinger...

Se queres ter alguma hip�tese
com uma mulher como a Carla,

vais precisar de melhorar o visual.

- E �s tu quem vai tratar disso?
- Eu e as minhas 2 primas suecas.

Primas suecas?

V�o usar todas algo
como um fio dental?

Talvez depois de mudares de visual
namorisques com algu�m que n�o eu.

Ent�o Plat�o n�o � o nome
da marca de plasticina?

� um fil�sofo grego?

- Bom trabalho, Hamilton.
- E...

Ele acreditava
que a intelig�ncia era inata.

Que nascemos a saber
tudo o que precisamos,

s� temos de cultivar
essa intelig�ncia.

Somos t�o inteligentes
como os putos asi�ticos.

Estou orgulhosa de voc�s.
Est�o a trabalhar imenso.

- Hoje tens um encontro escaldante?
- N�o � um encontro.

N�o o deixes passar das marcas antes
de acabarem o cocktail de camar�o.

Cocktail de camar�o!

AUTO AJUDA:
O NOVO VOC�!

- N�o estou com paci�ncia.
- � a primeira vez.

N�o fiques ofendida,
ainda �s a minha Pammy, certo?

Se tu o dizes.
Vou deixar-te em paz e nadar nua ali.

Est�s a testar-me.

Est�s a testar-me.

- Dinger, temos de treinar.
- Estou a treinar, meu.

- Para qu�, uma pr�xima encarna��o?
- De certa forma, sim.

Talvez esteja a rezar
para que relaxes.

J� te vi a surfar.
Podes chegar a ser excelente.

Mas tens de relaxar.

Se eu ganhar,
deixas a Costa Rica para sempre.

Vais ajudar a Carla ou n�o?

Ela � real, eu compreendo.

Quando amamos algu�m
mas eles n�o retribuem o sentimento.

Talvez esta seja a altura certa.

Bazar daqui.

Tens de deixar andar.

Ai, as minhas costas!

- Como est� a correr?
- Bem...

Ainda n�o h� nenhuma
acusa��o criminal.

Apenas alguns pequenos delitos.
Ele vai ficar bem.

Ele quis que te desse isto.
Encontrei-o no cabelo dele.

Dava-te o prato, mas vamos passar
para os pelos dos bra�os

e devo precisar dele.

- Est� bem.
- Sim, ele gosta de Britney Spears.

Ficas a dever-me uma li��o
de surf por fazer isto.

- Combinado.
- � melhor eu voltar para dentro.

- Boa sorte.
- Quero voltar para a praia!

- Est�s linda!
- Obrigada.

Se isto correr mal,
vou matar-vos.

- D�-lhe uma hip�tese.
- Acho que vais gostar dele.

Quando me mudei para aqui,
h� doze anos,

conheci o Dinger
e ele era um deus do surf.

Era algo de especial.

- Mas n�o era o meu tipo.
- Claro, era um surfista est�pido.

Sim.

Meu Deus!

Dinger, �s mesmo tu?

Acho que sim, n�o estou
100 por cento certo, mas...

d� para ver as semelhan�as.

- Pareces...
- De novo uma pessoa?

Est�s �ptimo.

E tu ficas fant�stica
sem o meu vomitado em cima.

Uma oferta de paz
por ter vomitado em cima de ti.

Estas crescem junto a minha casa.
Bem, junto ao meu colch�o.

Obrigada.
Isso � muito... querido.

Tens a certeza
que queres fazer isto?

Sim.

- N�o voltem tarde.
- Vamos estar � espera.

- Queremos pedir desculpas.
- Sim, fomos grosseiras.

- N�o s�o assim t�o est�pidos.
- Pois n�o.

- V�, venham brincar.
- Sim.

Vamos todos tomar banho nus.

- Estamos a tentar n�o ser est�pidos.
- Sim.

Vamos ter de recusar o convite.

Meu, qualquer dia
ainda vou dividir o �tomo.

Temos de rever
o reino de terror do Estaline.

E se n�s formos nadar nuas,

para voc�s verem as nossas mamas?

Talvez at� possam tocar nelas.

Fica para a pr�xima.

Esta bem, n�s mostramo-las agora.

Encontrei um partic�pio.

Aquilo foi um sonho?

Fizeste um �ptimo trabalho.
Nem acreditei que era ele.

N�o tens de fazer isto.
Podias estar a estudar.

Estava a precisar
de uma pausa nos estudos.

O que se passa com esta aposta,
Dinger?

Agrade�o a inten��o
mas isto n�o est� certo.

A mim parece-me mais do que certo.

� um problema meu, n�o teu.

E se ajudar-te com o teu problema
ajuda-me com o meu?

N�o quero continuar como estava.
N�o posso.

E se tu fores a raz�o
para eu mudar,

� t�o boa raz�o como outra qualquer.
Talvez ainda melhor.

- Obrigado por esta noite.
- Obrigada eu, diverti-me imenso.

- A s�rio?
- Sim.

- Algu�m vem a sorrir.
- N�o posso falar disto convosco.

V� l�!

Est� bem...
vamos dar cabo do Brad!

Venham para a �gua,
queremos brincar.

- Por favor, estamos a estudar.
- Bem...

Estudem anatomia...
a nossa!

Meu,
n�o me consigo concentrar aqui.

Vamos sair deste local
de recrea��o aqu�tica.

- Vamos l�, Dinger.
- Espero que se consiga p�r de p�.

Duas palavras.

Certo.
Primeira palavra.

Certo, Richard.

Duas s�labas.

Excelente!

- Mna. Dante.
- Sim?

Ent�o, meninas, saiam daqui!

Ent�o, meu?

C�us!

- Carla, querias falar comigo?
- Ol�.

Toda a gente sabe
que tenho quartos dispon�veis,

e acho que deverias
ficar num deles.

Ficar aqui?
Num quarto a s�rio?

- Sim.
- E dormir numa cama?

- Com len��is?
- Sim!

- E usar uma casa de banho?
- At� podias tomar um duche.

- Usar o sabonete?
- Sim.

Carla,
isto � uma surpresa para mim...

Quereres que venha viver contigo
assim t�o de repente...

Quer dizer,
eu diverti-me no nosso encontro,

e o beijo foi er�tico,

mas sabes que um tipo
tem de se fazer de dif�cil.

Queres que seja
o teu playboy residente!

N�o, estou a oferecer-te
um quarto.

N�o o meu quarto.
Sim ou n�o?

Sim.

Uma cama!
Com len��is!

Um candeeiro!

- Um candeeiro!
- Pronto, podes largar-me!

Ela ama-me mesmo a s�rio, n�o?

Amar � um verbo um pouco forte.
Diria que � mais...

- � mais gostar.
- Gostar, amar...

- T�m todos a mesma termina��o.
- Sim, isso � verdade.

Boa!

Ena, h� agua nesta sanita!

Sabonete!
H� sabonete.

Eu cheguei mesmo a ser o teu her�i?

Sim.

Meu, nunca te pedi nada,

e agora tamb�m
n�o estou a pedir assim muito.

Apenas um pouco de karma.

- Hoje n�o vens para casa?
- Ela ofereceu e senti-me obrigado.

� s� por uma noite.
Amanh� j� estou de volta.

- Boa noite, Dinger.
- Boa noite.

Est� quase l�.

Eva, a competi��o � amanh�.

Quase significa que o Dinger
vai-se embora para sempre.

Significa que a Carla perde o motel.

- Est�s bem?
- Sim, talvez um pouco assustado.

� normal.

- Sabes, queria pedir-te desculpa.
- Porqu�?

Por te ter tratado
todos estes anos como uma fantasia.

Como um objecto. O mais sensual
objecto de todo o sempre.

As onze capas da "Playboy"
confirmam a minha afirma��o.

- Eu posei para 13 capas.
- Seja como for,

a verdade � que
a maioria de n�s tem medo do amor.

Tu pelo menos tentas. Levas
os teus filhos aos jogos.

Salvas animais.

Tens sido a melhor amiga
que uma alma perdida podia ter.

Obrigada, Dinger.

- Tenho de ir.
- Eu sei.

- Se quiseres posso cancelar isto.
- N�o, estamos prontos.

- O regresso da lenda, certo?
- Dinger, n�o tens de fazer isto.

Um her�i � mais do que uma sandes.

Olhem para voc�s, parecem
a Lindsay Lohan sem a bebida.

V� l�, tenham alguma f�.

Amanh� o Dinger
vai voltar a montar as ondas.

� como aquele tipo, Plat�o, disse.
Tenho tudo o que preciso, n�o �?

Sim.

Tia Carla?
Escrevi uma can��o.

- Importas-te que a toque para ti?
- N�o, v� l�.

Hoje estou
com os meus amigos na Costa Rica.

Viemos c� apanhar umas ondas
e talvez dar umas quecas.

A minha tia Carla
ensinou-nos algumas coisas.

Duas mi�das suecas
est�o sempre a provocar-nos,

com as mamas na nossa cara.

O Kyle grama a Eva,
a loira esperta de olhos verdes.

Hoje estou
com os meus amigos na Costa Rica.

O meu mano, o Doobie,
adora os seus charros.

Agora cita Shakespeare,
Dickens e Queen Latifah.

O Dinger a vencer,
julg�vamos que era algo do passado.

Acreditarmos nele
vai lev�-lo � vit�ria.

Adoro a minha fam�lia
da Costa Rica.

Esta � a minha fam�lia
da Costa Rica.

Esta � a minha fam�lia...

Que belo momento para um bando de
falhados prestes a serem trucidados.

Carla, soube do teu encontro.

Est�s assim t�o desesperada

que precisas de fazer
uma mudan�a de visual ao b�bedo?

Se eu fosse a ti bazava daqui,
palha�o.

Tu � que vais bazar, Doolittle.

Com um pouco de sorte, daqui a pouco
tempo j� vais ter o teu pr�prio

carrinho de compras
nas ruas de Detroit.

Depois de eu dar cabo
do b�bedo do teu namorado,

o meu advogado vai come�ar
a tratar dos pap�is do motel.

Tiveste uma hip�tese, querida,
mas desperdi�as-te-a.

Parab�ns, Brad.
Este foi talvez o discurso

mais ot�rio na hist�ria de ot�rios.

O que � apropriado,
porque tens a braguilha aberta.

Pois �, fiz-te olhar.

Durmam bem.
Amanh�

tu e a tua namorada v�o perder tudo.

� verdade,
sempre tens uma hip�tese.

Sim, eu lembro-me.

� isso.

Esta � a minha fam�lia
da Costa Rica.

Brad,

devais ter mais cuidado
com o teu karma.

J� sabes, c� se faz,
c� se paga.

Que p�rolas de sabedorias
vindas do bebedolas.

Ora, ora, tu e a tua
cambada de cromos apareceram mesmo.

Sejamos simples,
para que at� tu consigas perceber.

Tr�s ondas, o que apanhar
as duas melhores ganha.

Tradu��o: Depois de duas ondas,

desapareces da Costa Rica
para sempre.

Agora podes dizer aos meus belos
amigos o que acontece se eu ganhar?

Sim.
Se acontecer esse milagre,

aqui a Mna. Dante n�o tem de pagar
a hipoteca durante um ano.

Est�s s�brio o suficiente
para come�armos?

Vamos a isto.

Obrigado por tudo, meu.
Est�s bem?

Sim, tu consegues.

� o regresso da lenda.

- Vamos l�, badocha.
- Depois de ti, Brad.

- V� l�, Dinger!
- Tu consegues, for�a!

� melhor rezares, Doolittle.

- O que est� ele a fazer ali?
- Espera que vais ver, meu.

O que est� ele a fazer?

Boa, est� outra vez a rezar.

- O que se passa?
- Isto n�o me parece bem.

Acho que Deus est� a chorar.

Viste aquele rel�mpago?

- O gajo levou com um raio!
- Eu salvo-te, Brad!

- Ajudem!
- Agarra a minha prancha, Brad.

- Meu Deus.
- Malta, relaxem,

ele n�o est� morto.
- Mna. Dante?

N�o temos de saber tudo sobre
fen�menos sobrenaturais

para o exame, pois n�o?

- N�o temos de saber...
- Algu�m o pode ajudar?

Acho que ele borrou as cal�as.

O Dinger est� de volta.

- Foi por isso que rezaste?
- Sim, mas tamb�m por ti.

Vou precisar de um treinador de surf
se me tornar profissional.

Podes contar comigo.

N�o o venci da forma que o teria
feito nos bons velhos tempos,

mas venci,
e pela mulher que amo.

� a isso que chamam
um amor n�o correspondido.

- Dickens escreveu sobre isso.
- Sim, � quando...

amamos algu�m
que n�o retribui o sentimento.

Acho que nesta situa��o,
n�o � bem esse o caso.

Desculpa l�,
mas queria despedir-me.

Estou orgulhosa de ti.

Sempre quiseste um beijo...

� o melhor que consegues fazer?

Nem por sombras.

Livro.
Sete palavras.

Primeira palavra...
uma s�laba.

Ora��o...
galinha.

Soa como...
Zen!

- �ptimo! Segunda palavra.
- J� chega! Desistimos.

- J� chega.
- N�s respeitamos as nossas mentes.

E por isso entregamo-vos
os nossos corpos, sim?

Se bem me recordo, chamaram-nos
"americanos est�pidos".

Voc�s s�o fatelas.
J� vimos isto antes.

Gostam de mamas, n�o �?

Tradu��o e Legendagem:
Raquel Pinho