All language subtitles for Jeanne Poisson Marquise de Pompadour (Part 2 )

Quem � que estranha criatura?
- Madame d'Etiolles, senhor.

Ela n�o � nobre.
Ela tem um filho.

Eu quero que ela.
- Deixei-o explorar.

Amor, paix�o, ci�ncia, dan�a.

Eu sou seu servo.
- O pai, tem uma nova amante.

Eles lidam com fil�sofos e ate�smo.

A chave de Versalhes?
- N�o, isso do seu cora��o.

Aqui voc� n�o � nada.
- Eu nomeio madame de Etiolles

Voc� deve Madame de
Pompadour serva do rei.

Ela � a prostituta do Rei?
- Ela vai sofrer aqui.

Voc� � um mau pai e um mau rei.

Ele deveria se casar novamente.
- Procura por algu�m. Eu confio em voc�.

Uma prostituta governa a Fran�a.

Defendi-a dos meus filhos.
Agora voc� est� sozinha.

Me deixe morrer sem medo.

Renuncie � sua vida
pecaminosa com essa mulher.

Voc� tem uma hora para deixar
Versalhes. Voc� foi rejeitada.

MADAME POMPADOUR
A FAVORITA DO REI

Os sapos querem ser rei,
de Jean de la Fontaine.

Os sapos, que o estado
democr�tico alimentou.

- Gritam.

- Jupin que os
subestimou ao poder real.

Voc� l� muito r�pido, mam�e.

Um dia, ele caiu do c�u.

Um rei e amante da paz.
Um rei.

Este � o fim, m�e?

Sim, querida. Esse � o fim.
Eles se esqueceram de mim.

Monsieur la Fontaine te esqueceu?

Sim.

N�o h� d�vida de que nos inclinamos
para o povo. Eu n�o posso.

Eles est�o insatisfeitos com os
altos impostos.

Impostos altos?
O que as pessoas falam das finan�as?

O suficiente para se revoltar.
- O que o meu pai pensa sobre isso?

Ele pensa que o pr�ncipe herdeiro
ainda n�o est� pronto.

O que � isso, senhor?

Eu n�o posso suportar esta floresta.

Aqui vimos Madame d'Etiolles h� sete
anos, pela primeira vez.

Pe�o desculpas por esta ca�a.
Eu sou um mau amigo.

Um rei n�o tem amigos.

Somente a marquesa
era minha amiga.

O rei volta de Compi�gne.
- Eu n�o quero ouvir sobre o rei.

Desculpe, mas eu estou
morrendo t�o longe dele.

N�o, voc� n�o vai morrer.
Voc� vai renascer.

Voc� est� gr�vida.

Como?

Estou gr�vida?

Esperei tanto tempo por isso. Por
que me aconteceu agora?

Que tipo de futuro eu posso dar
a esta crian�a? Um filho bastardo.

Voc� ter� que amar mais.

Um rem�dio para sua ins�nia.

Se aproxime.
N�o tenha medo.

Como se chama, mademoiselle?
- Jeanne de Sentenac.

Jeanne?
- Sim, Jeanne, senhor.

N�o sou de seu gosto?

Pelo contr�rio.
Voc� � deliciosa. Mostre-se.

Champanhe, Jeanne.

Vamos beber � crian�a
e sua alteza real.

Eu raramente me engano com as pessoas
e o rei tem um bom cora��o.

Ele n�o vai deixar
voc� para baixo.

Obrigada, sobrinha.

Voc� est� aqui?

Eu sei que � incomum,
mas o assunto � s�rio.

Talvez seja sobre
suas d�vidas de jogo?

Estou preocupada com voc�.

Henriette morreu a m�s atr�s e
agora est� fechando-se por um m�s.

Voc� negligencia a si mesmo.

Convoque seus ministros.

Voc� faz reuni�es do conselho e
se recusa a tomar decis�es urgentes.

Voc� deve agir em
acordo com voc�.

Vamos l�, Madame.

Perdoe-me este momento de fraqueza.
Henriette passou t�o r�pida.

Eu gostaria de ter dito a ela o
quanto eu a amava.

Agora tenho que esperar at�
morrer para de v�-la novamente.

Voc� tem que amar as pessoas e
conhec�-las enquanto ainda est� vivo.

Voc� est� certa, Madame.

Obrigado.
Eu esqueci.

Mam�e.
Olha, o rei.

V� com Toinette.

Fale, senhor.
O que quer de mim?

Eu n�o sabia
que voc� seria t�o amarga.

O que voc� esperava? Fui
rejeitada sem nenhuma explica��o.

Fiz uma promessa para minha filha.

N�o � sobre mim a sua promessa,
mas a sua falta de coragem.

Eu te amo, Madame.
Volte para Versalhes.

Fica comigo.

Eu serei seu amigo e
voc� ser� minha irm�.

Sua irm�?
- N�o precisamos ser amantes.

Se nosso amor est� intacto.

V� embora.

Manda o rei embora?

Um homem que
negligencia a sua amante.

Jeanne, ainda acho.
N�o o mande embora. Voc� o conhece.

Uma �nica palavra � suficiente.

Senhor.

Eu vou ser sua amiga.
N�o somos mais amantes.

Como podemos passar o resto de nossas
vidas? Como amigos ou como inimigos?

Como num sonho, senhor.

Mas continuamos no nosso caminho.

- Devo dizer-lhe a verdade.
- Fale.

Temos uma crian�a.

Uma crian�a?
Um filho do rei?

Eu tenho um filho?
Seu? Temos um filho.

� um menino?
- Porque eu quero. Eu sou o rei.

Gontaut, amigo, tenho um filho para
amar. Obrigado.

Eu quero voc� em Versalhes.
Perto de mim. Os dois.

Quem bem-aventuran�a.
- Cuide bem do alexandrine.

Eu n�o estou indo para Versalhes?
- Sim. �s vezes. De nada.

Magn�fico.

Obrigada, senhor.

Voc� est� de bom humor.
- Um bom humor, Madame.

Me traga uma bebida.
Estou com sede Pergolesi.

Feliz, de aproveitar
a vida novamente.

Que vem atrav�s da m�sica, Madame.
Pela m�sica.

Madame cinco e o mais novo em breve
ter�o idade suficiente para Versalhes.

Perdemos come�ar por a�.

O pal�cio n�o foi projetado para uma
fam�lia t�o grande.

Adelaide, cuide bem dos
quartos de henriette.

Para que mantenham a
mem�ria de nossa filha.

Madame cinco recebe o
apartamento de Adelaide.

E voc� pode compartilhar os quartos
pr�ximos ao seu, com os mais novos.

Eu amo meu p�blico, senhor.

Os quartos do Duque de
Penthi�vre est�o liberados.

N�s n�o podemos.
- N�o.

Esse apartamentos em
breve ser�o ocupados.

Arrumar?
Para quem?

Madame de Pompadour
vir� em breve.

N�o deve fazer.
E sua promessa?

� perj�rio.

Madame de Pompadour n�o
� mais minha amante.

Vir� a Versalhes como uma amiga.

Se deseja ou n�o.

O rei da Fran�a tem a palavra.

Madame, voc� n�o deve
mais pertencer aqui.

Aqui voc� est� em casa.

Isso � bonito.

Sala de estar.

Eles v�m aqui todos os dias?
- � Versalhes. � assim

Mas isso n�o muda nossos h�bitos.

- em reuni�es onde
voc� sempre critica.

Digo-te a verdade.
- Voc� � a �nica que pode.

V�m admirar a vista do parque.

Vou faz�-lo.

Monsieur de Choiseul, por que voc�
volta sobre os impostos de novo?

Monsieur de choiseul volta, porque eu
tenho pedido.

Eu sou de fato o �nico
aqui que aceita ou rejeita.

Durante nossa �ltima conversa.
- Quando eu n�o estava me sentindo bem.

Mas j� estou muito melhor.

Um maldito frio, suponho?
- Isso mesmo.

Um cora��o frio.
Voc� pode sentar-se novamente.

Te deixo sozinha e
nem reconhe�o o lugar.

Voc� gosta?
- Voc� � muito talentosa.

Venho aqui, E
sinto-me em casa.

Bem dito.

Eu recebi toda a tarde amigos que
n�o queriam ir embora.

Felizmente eu sempre posso retirar-me
para a ermida quando quero ficar sozinha.

Sinto muito, Jeanne.
Est� fechada.

A igreja viu-o como um s�mbolo do
nosso relacionamento.

Mas eu quero lhe
mostrar uma coisa.

Venha.

Atr�s do espelho � uma escada
secreta que leva a meu quarto.

Ent�o eu mantenho minha promessa,
podemos nos ver sempre que quisermos.

- sem ningu�m ficar sabendo.

E ningu�m vai saber?
- Absolutamente ningu�m.

E, depois, vai para o trabalho?
- N�o.

Eles se veem em segredo.

Ela controla a pol�tica
e ele est� satisfeito.

Ela interfere com a guerra, os
ministros e as artes.

O rei n�o tem que pensar.
Ela faz para ele.

Ela faz um sorriso
para acabar um dia de trabalho.

Maurepas, esta situa��o � intoler�vel.

Aquela prostituta n�o pode governar.
Fique de olho em tudo.

Fica perto do rei.

Estou desesperada. Eu nunca lembro.
- Claro. Comece novamente.

Monsieur Rondon, ou�a.
- O que �?

Seu filho est� incr�dulo.
Um novo tipo de patife.

Ele � um parasita que
ama apenas o dinheiro.

Ele est� certo.
- Ele me prometeu amor puro.

Ternura eterna.
- Essas s�o falsas promessas.

Ele n�o me deixou.
� muito pesado.

Eu tinha feito isso
de todo cora��o.

Nunca me diverti tanto.

De novo?

Eu tenho neste dia auspicioso
redescoberto minha justi�a.

Minha amante.

Meu pai.

Cuidem dos meus pertences.

Eu vou deix�-los.

Voc� vai adorar.
E eu a amo.

Casamento r�pido.
O c�u est� do seu lado.

Porque ele fez apenas voc� Lise.

Permita pai, um
cora��o leal e sincero.

- Ele pode dar-se apenas uma vez,
volta � sua origem.

Se ele te ama.
- N�o duvide disso.

Vos une e abra�a uns
aos outros como irm�os.

N�o, nunca, e assim
que faz a virtude de meu cora��o.

- o desespero da juventude.

O rei da Fran�a ouve Voltaire.
Onde ele nos leva?

Para o inferno, Marques.
Para o inferno.

Olhe, m�e.
Olhe.

Rei olha para o
jardim ao nosso lado.

E n�s sabemos que o
encorajou a faz�-lo. Leia.

Incentiva a promiscuidade
e desobedi�ncia.

Ele s� quer nos provocar.
- Eu pedi para Pompadour voltar.

Seu nome n�o � Madame de Pompadour,
mas Poisson. Por que voc� fez isso?

Dizem que ela d�-lhe conselhos
e decis�es. Ela controla France.

Marido, � uma
an�lise brilhante.

Eles nem sequer dormem juntos.

Espero que sim, porque, caso
contr�rio, ela � igual a mim.

Marquise, mais uma.
Conte outra.

Bem, ent�o.
Monsieur de Dampierre?

Mr o dampierre queria afogar todos.

Mme de dampierre disse que ele
certamente iria afundar.

Boa noite, meu amor.
- Boa noite.

Voc� foi �tima hoje.
- Estou sozinha esta noite.

Chama a empregada. Ou me ajude a
despir-me, agora que est� aqui.

Isso n�o importa. Resultado
de noites sem dormir.

O quarto � frio, as cortinas est�o
molhadas. O que voc� iria p�r em ordem.

Isto parece uma geladeira.

Algumas princesas
gostariam de dormir aqui.

V� para o seu castelo se voc� n�o gosta.
- N�o gostei desse tom.

Por que sou negligenciada?
- Eu negligencio voc�?

Voc� n�o entende o fardo
que repousa sobre mim?

Eu tenho que dar ao rei aconselhamento pol�tico.
- Seu retorno foi um triunfo.

Enquanto eu, a sobrinha de Madame
Poisson, est� em Bellevue.

�s vezes eu venho a Versalhes.
- Chega.

Eu n�o preciso de voc� aqui
para reclamar. Pode ir.

Eu n�o te conhe�o mais.

O pr�ncipe herdeiro
est� aqui, Madame.

Deixe-o vir.

Eu n�o sei. Por que sua m�e pediu para
voltar, a amante de seu marido?

Minha m�e � uma santa
e meu pai � um fracote.

Deve achar bela a Pompadour?
- Poisson � vulgar.

Eles vivem para o prazer como ela
sempre diz a si mesmo.

O prazer � um pecado que est�
reservado para os fracos.

Opini�o sua.

Estou pronta, monsieur.

E eu farei o meu dever, madame.

Monsieur Quesnay.
- Marquesa.

M. Diderot, quero felicit�-lo
por seu trabalho magn�fico.

Obrigado.

Seu apoio era indispens�vel.
- Eu n�o sou nada comparado a voc�.

Resumindo o conhecimento
de nosso s�culo.

- sua enciclop�dia
vai abalar o mundo.

Amigos, vamos beber
por sua enciclop�dia.

Est� aqui Denis Diderot?
- Sou eu.

Voc� est� preso por
ordem do rei Lu�s XVI.

Por favor, siga-me
- Sim.

Para a masmorra de Vincennes. Voc�
certamente n�o ir� para a Bastilha.

Voc� n�o pode prender
Voltaire e Diderot.

Ele � um dos nossos
escritores mais brilhantes.

Diderot alimenta a insurg�ncia e
prejudica a minha autoridade.

Este pa�s tem apenas um lema: um
rei, uma f�, uma s� lei.

Como poderia assinar
esta ordem? � indigno de voc�.

Diderot � indigno.
Ele cometeu um erro imperdo�vel:

Carta para os cegos
que n�o podem ver.

Ele se atreve a dizer que Deus n�o existe.
- O trabalho � an�nimo.

Ent�o, agora admite
que l� textos ilegais?

Que lado voc� est�, Jeanne?

Se Deus n�o existe, eu n�o existo
e o reino franc�s n�o existe tamb�m.

Me solte.
- Seus amigos s�o meus inimigos.

Deve abandonar Diderot e todas essas ideias
perigosas, pelo reino.

Fa�a-o por mim e por nosso filho.
- Nunca.

E d'Alembert?
Proibido.

Censura que remonta � Idade M�dia.

Eu n�o poderia convencer o rei.
- O rei teme a Deus.

Apenas diga que ser� punido.
- Cuidado com suas palavras.

Essas palavras levar a forca.

O rei me culpa pela falta de f�.

Ele detesta meu ate�smo.
Eu n�o posso fazer mais nada.

O trabalho de muitos anos.

O reinado piedoso em Versalhes.
Cuidado com a sua opini�o.

Que eu adoro.

� Voltaire, Madame.
- Sim, um homem que pode pensar.

Alteza.

Como agrade�o a
honra de sua chamada?

Mademoiselle, voc� � a prima da
mulher mais influente do pa�s.

Mas voc� tamb�m sabe das
amizades fr�geis na corte.

A amizade do minha
prima � indestrut�vel.

Sua inoc�ncia me agrada, mas voc� vai ver
sua prima com menos frequ�ncia.

Ela fez sua escolha
entre o rei e voc�.

Alteza.
- Espere, Madame.

Voc� est� enganado sobre mim. N�o
compartilho das vis�es de Madame Poisson.

Voc� vale mais e temos algo
grande para voc� em mente.

Madame Poisson neglig�ncia voc�.

Ainda dizem que est�o roubando
seus melhores anos.

Em breve voc� estar� acabada.

Eu tenho um amigo
que quer conhec�-la.

Um marqu�s.
- Um marqu�s?

Sim, ele te viu.
Quer se encontrar com voc�.

Conhecer?

Quer dizer que ele...
- Quer fazer uma marquesa de voc�.

O que voc� quer em troca?

Madame Poisson � sua melhor amiga.
Diga-me todos os seus segredos.

N�o h� pressa e o Marqu�s
tem outras candidatas.

Quando eu posso encontr�-lo?

Depende de voc�.

A marquesa est� gr�vida
de quatro meses do rei.

O Delfim, Madame.

Marido, o que �?
Voc� est� p�lido.

Pompadour est� gravida.
- Meu filho, presta aten��o a suas palavras.

Se � um menino.
- Isso � rid�culo.

Voc� � seu filho leg�timo.
Tem a coroa.

O risco � muito grande.
A mulher deve desaparecer.

Fica quieto.
- Voc� perdeu a raz�o.

N�o se preocupe. Eu n�o vou arriscar
o inferno por aquela prostituta.

Tome cuidado.
- Fa�a o que eu digo e seu desejo se torna realidade.

Meu amigo, bom que voc� est� aqui.
Eu n�o posso dar � luz em Versalhes.

O rei sabe que voc� est� aqui?
- Ele est� preocupado.

Ele espera em seus aposentos a
not�cia do nascimento.

Toinette.
Me ajude.

Eu n�o podia fazer nada.

Voc� estava certo.

Era um menino.

Voc� est� chorando?

Um rei n�o chora.

N�o com a morte de
seus pais ou seus filhos.

Eu n�o podia chorar
a morte de henriette.

Voc� vai chorar
quando eu morrer?

Seu cansa�o � uma
consequ�ncia natural.

Natural?
Algu�m ajudou a natureza.

N�o tenha medo.
Eles ser�o r�pidos novamente.

Eu suspeito que voc� com todos os desenhos,
mas agora voc� se tornou envenenadora.

Eu nunca tra� minha prima.
- Voc� queria envenen�-la.

Porque isto � seu.

Eu consegui de um servo.
- Um servo?

A servi�o de quem?

N�o me atrevo a falar.
- Vamos.

Ele usava a farda
do pr�ncipe herdeiro.

Depois de todos esses anos juntos. E voc�
sabia como era importante esta crian�a para mim.

Voc� a matou.

Voc� se tornou um monstro.
- Voc� me fez assim.

S� estava preocupada com voc�
mesma, voc� pensa s� em si mesma.

Voc� admite, ent�o?

Eu n�o o matei.

Eu quero que essa coisa vergonhosa
permane�a em secreto.

N�s faremos justi�a.

Voc� vai acabar os seus
dias na pris�o. Guardas.

O verdadeiro culpado �
o seu filho, e j� ganhou.

Ela quase matou voc�.
- Ela � um pe�o.

O que devo fazer?
Interditar o meu filho ou bani-lo?

Odeio admitir que isso faz dele
um assassino.

Fale com ele antes de eu cuspir
meu �dio na cara dele.

Pai, voc� me chamou.
Como devo interpretar esta chamada?

Eu queria falar em particular.

Voc� deu a algu�m a atribui��o de
envenenar a Marquesa.

Voc� me acusa?
- Fale.

Voc� � meu �nico filho.

Eu n�o desejo de ver envolvido
nos assuntos do Estado.

Na esperan�a de que voc� vai se
tornar um grande governante algum dia.

� impulsivo e guiado por suas
emo��es e seu �dio.

Voc� deve respeitar a
posi��o dos outros.

� nos interesses do imp�rio que voc�
ser� um grande rei algum dia.

E, portanto, o rei d� o perd�o
ao seu descendente.

Mas lembre-se que eu, seu pai.

- N�o vou te perdoar nunca.

V�.

Voltei para ser a
m�e de seu filho.

Eu sacrifiquei alexandrine.

E agora eu sou a sua amante.

Eu te amo e quero ter voc� ao meu lado
para governar comigo.

Voc� � minha confidente.
Minha luz.

Meus conselheiros querem
retornar ao absolutismo.

Eu prefiro ouvir voc�.
Suas ideias choca-me �s vezes.

Mas eles antecipam o futuro.

Liberte Diderot.

Isso � ateu.
� her�tico.

Monsieur de Saint Florentin.

Sob o comando do rei permite
ao Monsieur...

Qual � o seu nome?
- Denis Diderot, senhor.

Certifique-se.

O direito do pr�ncipe herdeiro.
�s vezes voc� me afeta.

Eu, monsieur?
Nunca.

Monsieur d'argenson, o seu
Secret�rio de Estado.

Eu n�o sei se voc�
precisa de um bom conselho.

� caro e pouco faz.
Ele � uma m� escolha.

Que � t�o prolixo.
Vamos olhar o lago.

Eu estava falando de Monsieur d'argenson.
- E eu estava falando sobre o meu peixe.

H� belos peixes de todas as cores.

Pol�tica vem depois.
- Que pena.

O rei demitiu d'argenson. Que �
um desastre para a nossa causa.

Ele mudou ap�s a
morte de seu bastardo.

Se est� num momento dif�cil.
� por causa dessa mulher.

Marido, eu estou com voc� e o apoio
em todas as circunst�ncias.

Mas a morte de uma crian�a �
terr�vel. D�-lhe um pouco de paz.

E agora?
Um sinal de fraqueza, confus�o?

Um sentimento de que as mulheres
compartilham e voc� n�o sabe.

Pensei que Poisson era sua inimiga.
- D� a ela algum descanso.

Mais tarde, v� a luta.

A maternidade traz
para voc� confus�o.

Ela vai pagar pelo
seu amor pelo rei.

Eu estou aqui em nome do rei.
- Por aqui.

Eu sou o mensageiro do rei.
Eu tenho um convite.

Eu estarei l�.
� claro que eu estarei l�.

Haver� uma festa para
Madame de Brancas.

Ele quer mais uma vez te divertir.
- Eu preciso de uma m�scara.

Vou chamar o m�dico?
- N�o, eu estou bem.

A comida � pesada.
Me ajude aqui.

Quem s�o essas pessoas?

Sua Majestade e a corte estar�o
presentes no nascimento de seu filho.

Todos eles v�m.
- Eles v�o voltar.

Eu estou fazendo tudo certo.

Saiam.
Eu n�o gosto de 300 pessoas aqui.

Nunca.

Mademoiselle O'Murphy.

N�o, n�o � ela.

Fica mais quente.

Me queimou.

Eu estou no fogo.

Ganhou.

D�-me licen�a, senhor. Senhor?
Voc� deve ir para o pal�cio.

A princesa est� dando � luz.
Os m�dicos pedem para vir em breve.

A crian�a est� em perigo.

O que aconteceu?
N�o est� bem?

N�o, muita ingenuidade.
Amor demais.

Voc� � sincera.
Muito emocional.

Voc� est� entre le�es, em
seguida, mordem.

Eles ainda v�o te matar.
- O rei n�o tem culpa.

O rei te ama mas ele � rei.

Eu n�o sou ciumenta.

Voc� me viu esta noite
como uma menina em seu primeiro baile.

Sem qualquer pensamento.

Eu vi a armadilha l�.
- Essas pessoas n�o sabem nada de amor.

V�o se voltar contra ele. Nenhuma
pessoa respeit�vel poderia zombar de voc�.

Mesmo aqueles que duvidaram de seu amor
ir�o mostrar a sua sinceridade.

Desejo que todos se
sentissem assim.

O cord�o umbilical.

Se voc� casar com meu filho, voc�
deve seguir as nossas regras.

Voc� trouxe um filho a este mundo.

Caso contr�rio, voc� tem que
aguentar a minha ira.

Perdoe minha loucura. Minha
relut�ncia para dar � luz em p�blico.

- ganhou o meu
respeito pela tradi��o.

Meu filho.

Parab�ns.

O reino continua a existir
gra�as ao seu descendente.

N�s, Louis XIV, no dia de
hoje, 23 de agosto de 1754.

- Condecoramos nosso neto
na ordem do esp�rito santo.

O herdeiro do trono, Louis Xavier
Philippe, o duque de Berry.

Que Deus lhe conceda longa vida e
possa fazer honra para a Fran�a.

Viva o duque de Berry.

Sinto muito.

H� quanto tempo existe
a casa no parque?

N�o importa.

Voc� me pediu para n�o ter uma
condessa ou arquiduquesa como amante.

Eu mantive minha promessa.
Aquelas meninas n�o s�o nada.

Eu tenho mostrado menos
amor a voc� ultimamente?

N�o, Louis.
Eu sei que voc� ainda me ama.

Caso contr�rio, eu n�o estaria aqui.

Aproxime-se.

Mandei o convite por
um homem mascarado.

Ela foi direto para o parque,
amor e grita com prazer.

Ela queria correr para os bra�os de
meu pai e viu uma orgia.

Meu pai era, obviamente, cercado por
tr�s ou quatro mo�as.

Seu rosto ficou p�lido. Uma facada em
seu cora��o teria sido menos doloroso.

Ela se vira e
desaparece sob o rid�culo.

Foi muito bem sucedido.
Meu plano foi bem concebido.

Voc� � incr�vel.

Sabe o que eu tenho em minhas m�os?
- N�o.

Uma carta de Maria
Teresa da �ustria.

Ela pede ajuda contra a Pr�ssia.
- Agora h� paz.

Escrever uma carta secreta cheia de adula��o do
sexo feminino, que n�o afeta a minha autoridade.

Monsieur Lebel.
Devo dizer-lhe alguma coisa.

Eu me mantenho ocupada agora com o
bem estar de sua alteza.

Deixe-me primeiro ver ganso
que vai mandar para ele.

Bem, Madame marquesa.

Vamos.

Abel.
O que surpresa.

Dois anos sem voc� foi
insuport�vel. Diga-me tudo.

A It�lia � fant�stica.
Eu vi tantas obras de arte.

Voc� recebeu minha carta de Pomp�ia?
Sim.

O que eu tinha feito para voc�.
- Maravilhoso.

Vamos fazer um vestido. O Sr. De la
Tour pode, como, na pintura.

E Boucher, ent�o?
- Desculpem-me por ele.

Para renovar artistas.
Eu tenho uma �tima ideia.

Se voc� est� aqui, eu me sinto novamente
com 15 anos, mas eu me sinto t�o sozinha.

Eu ainda n�o posso acreditar na
trai��o de Elisabeth.

E alexandrine n�o vai
me ver novamente.

Estou cansada da corte. Cortes�os
me espionando, duques que tenho que agradar.

Ministros que devo contradizer.

Monsieur Bernis espera por voc�.

Este � o momento
mais dif�cil do dia.

Eu n�o posso encarar a rainha.

Voc� precisa ir. � muito
f�cil para zombar dos ausentes.

Vamos enterr�-la.

Marquise, voc� est� arrebatadora

Penas bonitas para um p�ssaro t�o feio.
- Sua Alteza n�o te acompanha?

O rei tem muito o que fazer.

Ele est� se prostituindo
em sua cabana de ca�a.

Madame de Pompadour?

Vamos nos refrescar.

Senhor, voc� j� est� indo embora?
- Assuntos do Estado.

Estou cansada de ter que
esperar todos os dias.

Estou entediada.
Eu n�o posso nem receber pessoas.

Infelizmente, n�o pode
ser de outra forma.

Eu fa�o isso para
n�o envergonh�-la.

Sire, voc� me ama?

Sim. Perfeitamente, mademoiselle O'Murphy.
- Mademoiselle d'Estr�e disse...

- Que eu poderia reivindicar o
t�tulo de amante oficial.

- e poderia tomar
o lugar da Marquesa.

Minha pequena O'Murphy.
Voc� deixa sua m�e vir aqui.

Em seguida, voc� arruma suas malas.

E desaparece.

Madame de Brancas, esse �
o meu pal�cio. Venha.

Boa noite, Toinette.
Boa noite, Marie.

Entra.

Que moderno, Madame.

Eu recebo minhas cartas.

O que � isso?
- Uma bomba, Madame.

V� para o lado.

Um ataque.
- Um gesto destinado a mim.

Agora o rei deve
agir com firmeza.

Pai.

Agora voc� ouvir em sil�ncio e depois
sair. Eu sei de sua intriga e seu �dio.

'La Poisson' n�o tem nada que eu possa dar
a ela. Ela n�o me pediu para estar l�.

Sabe por que voc�
n�o entende o amor?

Voc� aprecia contar,
pesar ou medir.

O resto, o essencial e
invis�vel, lhe escapa.

Tenho pena de voc�.

O rei.

Voc� deve v�-la passar.
Ela pensa que � a rainha?

Ela j� tem o papel de
primeiro-ministro.

Se o tratado for assinado, ent�o �
igual a Maria Teresa da �ustria.

Estamos esperando.

Trata-se de alexandrine.

Ela est� morta.

Monsieur, eu devo deix�-lo.

Fora de quest�o

O embaixador austr�aco iria tomar
isso como um insulto.

Temos esta situa��o por
sua culpa. N�o se esque�a.

Deve chorar depois.

A vida se vingou.

Como est� a marquesa?
Quero apresentar minhas condol�ncias.

E oferecer-lhe o consolo
do meu confessor.

Somos gratos por sua bondade, mas a
Marquesa n�o recebe ningu�m.

Nem mesmo espiritual?

N�o quer ver ningu�m.
- Como pode recusar a ajuda de Deus?

Ela apresentou sua filha para o inferno.
- O inferno � nesse mundo.

Eu tenho mais a for�a.
Sim, eu tenho o poder. Em frente.

Parar de reclamar.

Madame, Monsieur Lebel est� aqui.

Deixe-o entrar.

Eu preparei seu chocolate.

Voc� me conhece bem, lebel.
Esse � o meu ponto fraco.

Eu a sirvo por dez anos.
Eu sei que voc� o melhor de tudo.

Quase lebel.
Quase.

Como voc� acha que eu estou?
Cansada? Desarrumada?

Eu deveria ficar aqui e n�o te
ver novamente.

Eu ainda trabalho para a Fran�a e o
bem-estar do pa�s.

E todo mundo me odeia.

Se os seus inimigos est�o com inveja,
� porque voc� n�o faz o seu jogo.

Obrigada, bom amigo.

Obrigada.

Eu vejo a imagem da
mulher que eu amo.

N�o, senhor. Quando o Sr. De la
tour me pintou, eu ainda estava viva.

Essa mulher n�o existe mais.

Eu voltarei a dar
sentido a sua vida.

Vamos.

Fui esta manh� ao
Louvre com nossos filhos.

Como pode a pintura de
Madame de Pompadour.

- Pendurado em frente de Henriette?

Como pode uma mulher respeit�vel
ir a tais exposi��es grosseiras?

Voc� se esquece de como
nossa filha sofreu por ela?

Eu n�o esque�o nada.

Sua indulg�ncia me machuca.
- Esta rea��o � indigna de voc�.

A Marquesa sofre. Voc� teve a
mesma dor. Por que est� t�o zangada?

Temo por voc�.
Ap�s a morte de henriette.

- depois de in�meras mortes no
terremoto em Lisboa.

- voc� n�o v� os
sinais da ira de Deus?

Madame, pare com isso.
- Deus punir� o seu orgulho.

Oremos para que Deus o proteja.

Alteza.

Voc� sempre me
submete a duras provas.

Ningu�m gostava
mais o rei do que eu.

Certifique-se de que fique quieta.
- Ent�o, ela consegue o que quer.

Ela quer que eu vire.
- Certifique-se de que fique quieta.

Admiro a sua coragem.
Finalmente, na minha frente.

Olha para mim. Que honra.
- Fique quieta.

Com cada palavra ofende o reino.
- E voc� insulta seu pai.

E o reino.

Voc� sabe por que ele me ama?
Porque eu vivo.

Dou-lhe tudo e o fa�o feliz.

Voc� o mata e eu o fa�o viver
- Voc� est� louca.

Sim, eu sou louca por um homem. Voc�
sabe o que � amor. Voc� me entende.

Pare com sua impertin�ncia.
- Que nunca � sinceridade.

Eu te perdoo por sua ignor�ncia.
- O rei ouvir� isso.

Os convidados para
a refei��o com o rei.

Racine mostre as pessoas como elas
s�o, Corneille como deveriam ser.

Meu cora��o esquece de si mesmo e s�
se lembra do amor por voc�.

Maravilhosa escrita.

Bebi demais.

Eu n�o quero.

- continuar assim.

N�o.

O que fizemos?

Deus vai me punir.

Houve um ataque a alteza real.

Ele foi esfaqueado.
- Eu tenho que ir l�. Onde ele est�?

Ele est� em seu quarto e recebe os
�ltimos ritos de seus confessores.

A rainha e as crian�as n�o
querem que voc� v� l�.

Um dos ca�adores
ca�ou um cervo sublime.

- na floresta de Rambouillet.
Um belo trof�u.

Voc� estar� andando em breve.

Estou sendo punido, Gontaut.

Vamos l�, senhor.
A ferida n�o � t�o profunda.

Ela �.
Mais profunda do que voc� pensa.

Deus me abandonou.
- Pai, n�o seja t�o sombrio.

Seus filhos te amam.
- E?

Eu posso ficar no
apartamento da Marquesa?

Estou mais perto de
voc� e eu posso entret�-lo.

V� embora.

Saiam todos.

V�o embora.

Por que as malas?
Falou para sa�rem.

O rei morre.

A igreja quer que eu v� para
administrar os �ltimos ritos.

E assim que eu sair.
- Voc� est� enganada, madame.

O rei est� vivo,
e precisa de uma amiga.

Algu�m para anima-lo
porque ele est� em m� forma.

A morte de nosso filho
foi o primeiro aviso.

Desta vez Deus colocou um punhal no
meu corpo para me punir.

O ataque n�o � um sinal de Deus.

O homem agiu sozinho.
Ele estava confuso.

� um sinal de Deus.
Eu quebrei minha promessa.

Pecamos.

Quantas mortes ainda tem que acontecer para
voc� ver o que Deus tem para n�s?

Louis, me escute.
Agora acredito em Deus.

Durante esses onze dias terr�veis sem
voc� eu tenho orado incessantemente.

Eu at� tenho um pacto com Ele.

Se Ele te salva,
eu me aproximaria Dele.

Deus me salvou.
- Eu sei.

Vou manter minha promessa.
Vou mostrar minha devo��o.

Obrigado, Jeanne.

Tanta dedica��o
que n�s n�o vimos.

Ela vai � missa todos os dias.
- Ela parece Madame de Maintenon agora.

Ela teria vendido seus diamantes
para apoiar a guerra.

Ela ainda � mais piedosa do que Adelaide.
- N�o se esque�a que ela � uma atriz.

N�o pergunte sobre o abade de Sacy.
Quero rezar na pequena capela.

O lugar j� est� ocupado, infelizmente.
- Por quem?

Por Madame de Pompadour.
- A Marquesa? Ela tornou-se piedosa?

Eles dizem que ela est� doente e agora
tem longas conversas com Deus.

Nesse caso pertencem a um mosteiro.

Do que me acusam?
- Voc� deixou a vida da corte de luxo.

Eu vou falar com eles.
- N�o, isso vai custar-lhe a vida. R�pido.

Os parisienses sofrem.
- Diga-me a verdade.

Voc� compartilha a sua opini�o?

Ainda tem tempo para
mostrar-lhes que pode ajud�-los.

Tempo?
N�o sei sobre isso ainda.

Bernis, meu amigo. Como voc� est�?
- Machault d'arnouville e d'argenson?

Esses s�o os �nicos bons ministros.
O rei n�o pode demiti-los.

Eles insistiram que eu deveria deixar o
pal�cio. Eles pagam por suas intrigas.

Vamos, meu amigo.
Sente-se.

Uma boa not�cia. O rei pediu
ao papa para te nomear cardeal.

Eu tenho que agradecer?
- Eu n�o entendo voc�.

Voc� se voltou contra mim?

Voc� v� em todos os lugares inimigos.
Voc� n�o reconhece seus amigos mais.

Podemos ensaiar aqui?
- Certamente.

Eu escuto.

Aqui est� o papel que eu prometi em
suas m�os de acordo com seus planos.

Que papel?
- O testamento que voc� fez.

Eu?

Que surpresa.

Estou aqui para te
salvar uma humilha��o.

Vamos ao assunto.
- Uma das amantes do rei.

- Mademoiselle de Roman
trouxe uma crian�a ao mundo.

Voc� n�o tem nenhum controle sobre
os nascimentos no imp�rio.

� um ato lament�vel de vingan�a.
Eu n�o acredito em voc�.

Estas s�o as cartas.
Para voc�.

Sua Alteza insiste em deixar o
pal�cio, Mlle de Romans.

Amanh� voc� estar� em Borgonha.
N�o lhe faltar� nada.

Como eu sei que este � o seu nome?
- Pela minha presen�a.

Eu aconselho voc� a me obedecer, se
voc� se preocupa com seu filho.

Nunca tive a inten��o
de tomar o seu lugar.

Voc� deve pagar
por todas as outras.

V� em frente, peixeira

Monsenhor Bernis.

Deixe-o entrar.

A que devo essa visita?

Estou partindo, Madame.

N�o estou entendendo.

Sinto falta da It�lia e
e n�o quero viver � sua sombra.

Depois nossos belos anos de amizade.
Venho dizer adeus.

Sim, foram bons anos.

Lembro-me que quando Adelaide me
empurrou para a �gua.

- Voc� me salvou do rid�culo.

Voc� era t�o bonita, Madame.
E t�o fr�gil.

A vida na corte me endureceu.

Adeus, Cardinal.

Abel, que agrad�vel surpresa
enquanto voc� est� t�o ocupado.

Monsieur Quesnay disse que o melhor
que voc� estava fazendo.

O ar fresco me faz bem.

Venha, vamos sentar.

Me fale de voc�.
N�o � tempo para se casar?

E me dar um sobrinho
ou uma sobrinha?

Eu tenho apenas 33 anos.

Eu n�o tenho
muito tempo de vida.

Voc� n�o deve dizer.

Eu vou morrer, Abel.

Voc� sabe.

N�o tenha medo.

Por nossas a��es, temos servido a
grandeza art�stica da Fran�a.

Se eu n�o estiver mais l�, � seu
trabalho defender os artistas.

E fazer triunfar o
estilo de nosso rei.

Estilo pompadour,
voc� quer dizer?

Sim, talvez.

O estilo que amamos.

O rei da Fran�a vai prestar homenagem
ao seu charmoso amor.

Achei que voc�
deve ficar na cama.

Minha sa�de n�o
depende do m�dico.

Agasalhe-se.

Eu tenho uma
surpresa para voc�.

Nosso amor � noite.
Como antes.

Temos que superar
muitas prova��es.

Esta doen�a, n�s superamos.
- N�o tenho medo.

Tenho sofrido bastante nesta terra.
Deus me reunir� com minha menina.

Voc� n�o vai a lugar nenhum sem mim.
Nem na terra e nem no c�u.

Vamos para a It�lia.
Voc� sempre quis viajar.

Deixo o reino � meu filho.

N�o diga mais nada.

Voc� se lembra quando eu disse que iria
gostar de meu �ltimo suspiro?

� meu �ltimo desejo que eu possa
morrer em seus bra�os.

Eu estarei l�, Jeanne.

Vou pedir os �ltimos ritos.

Por favor.

Estou muito doente.

Eu, Antoinette Jeanne Poisson,
Marquesa de Pompadour.

- Esposa divorciada de
Charles-Guillaume Le Normant d'Etiolles.

- Resolvi escrever minha
�ltima vontade e testamento.

� meu desejo que seja
totalmente executado.

Minha alma est� �
disposi��o de Deus.

- E pe�o perd�o pelas minhas
fraquezas humanas.

Deixo por gratid�o, um montante de
6000 libras para monsieur Collin.

Para Monsieur Quesnay, 4000 libras.
Para Monsieur...

Pe�o a sua alteza para aceitar.

Todas as pedras preciosas que possuo.
Todas as pulseiras, pedras soltas e Venda.

Para que ele possa completar sua
cole��o de pedras preciosas.

Quanto aos meus outros
bens m�veis e im�veis.

- sejam eles quais forem e
onde quer que estejam.

- Isso eu deixo para Abel Fran�ois
Poisson, marqu�s de Marigny. Meu irm�o.

Que nomeio meu �nico herdeiro.

Sire, n�s sabemos que voc� est� sofrendo
com a aproxima��o do fim da Marquesa.

Deus reina sobre o nosso destino.

A morte de um cidad�o no pal�cio ir�
causar um esc�ndalo.

O protocolo pro�be. Ela deve ser
levada para uma das suas propriedades.

A marquesa tem longa intimidade
compartilhada de 20 anos de nossas vidas.

Ela tem o direito de como n�s
morrer em Versalhes.

Isso n�o � permitido.

Quer prejudicar o
nosso bom nome?

N�o cabe � tristeza fingida.

Ela n�o � de sangue real, mas
morre, onde viveu. No pal�cio.

Eu estarei ao seu lado.
- � vergonha demais para a m�e.

Meu filho, n�o fale em meu nome,
porque voc� n�o � digno.

Sire, a Marquise est� morrendo.
Venha o mais r�pido poss�vel.

N�o se preocupe, Abel,
eu tenho t�o pouco tempo.

Que ironia. Eu morrer enquanto Lu�s
cumpre os seus deveres religiosos.

Espere, padre.

Vamos juntos.

Lamento que eu
estava t�o penetrante.

- mas prometi a
marquesa lhe dar isso.

Conseguiram torn�-lo como um
s�mbolo de seu amor eterno.

Duque, quem � aquela estranha criatura?
- � Madame d'Etiolles, senhor.

Alguns anos mais tarde Lu�s encontrou
consolo com outro cidad�, Madame du Barry.

O pr�ncipe herdeiro nunca iria governar.
Ele morreu poucos meses depois de Pompadour.

Seu filho, o duque de Berry,
tornou-se rei sob o nome de Louis XVI.

Dos ativos da Marquesa apenas o
castelo de Menars.

- e o Palais de l'Elysee
foram preservados.

Traduzido e legendado por
Alexandre Neto em agosto de 2016