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Legendas by LuFer

100 ARMAS AO SOL

Vamos.

Vamos!

Ele morre por uma espingarda.

Morreu bem, n�o foi? Mas porqu�?

Por isto? Por nada! Por nada!

Vamos, homens.

Bom dia, amigo. Talvez
me possa ajudar.

N�o falamos ingl�s.
Isto aqui � o M�xico.

Lamento. N�o falo Espanhol.

Posso ajud�-lo?

- Que estava ele a dizer?
- Que agora est� no M�xico.

Quem chega ao M�xico
ter� de falar espanhol.

- � o comandante?
- N�o, mas falo ingl�s.

Viu este homem?

PROCURA-SE POR ASSALTO A BANCO
200 D�LARES DE RECOMPENSA

Joe.

- Bom dia, querida.
- Aonde vais, Joe?

Bom, estou de partida.

Disseste todo o dia
e toda a noite.

Toda a noite e todo o dia?

- Eu disse isso?
- Disseste.

Bem, as coisas s�o
diferentes agora.

- Os soldados?
- Sim. Tenho de ir.

Porque n�o tenta este hotel?
Ele pode l� estar.

Quer dizer que deixam
entrar �ndios?

Quem possa pagar, senhor.

Um momento, por favor.

Como se chama?

Tenente Franz Von Klemme do
Ex�rcito Imperial Alem�o.

Sou o que se pode
chamar um conselheiro.

Sou Lyedecker. Pol�cia.

Tens algum dinheiro?

Dinheiro? Para qu�?

- Sai da janela!
- Para mim, sim? Dinheiro para mim.

Vi que tens dinheiro.

- N�o disseste que me amavas?
- Claro.

D�s-me dinheiro?

Sim, mais tarde, talvez.

Vou gritar muito alto.

E depois o sargento vem c�.
Queres falar com eles?

Que quer fazer com eles?

Bem...

Que pretende dizer?

Estavam a retirar os carris
do caminho-de-ferro.

Os seus carris.

Meus n�o. Da companhia.

Porque fazem isso? Raios!

Porqu�?

Por que lutam
connosco h� 400 anos?

Porque s�o �ndios Yaqui.

Chamam-lhes "los tigres de la
rocas", os tigres das rochas.

Dizem que os vossos carris
est�o nas terras deles.

Que devemos fazer?

O que � costume.

- O que achar mais correcto.
- Claro.

Verdugo.

Verdugo...

N�o compactuo com isto.

Fa�a o que quiser.
Um julgamento.

- N�o compactuo com isto.
- Veja.

Sei o valor das coisas.
As balas s�o valiosas.

- Eles n�o valem nada.
- N�o.

Ouve. N�o sejas assim.

Podes dar-me dinheiro...

ou causar-te-ei problemas.

Anda c�.

Fujam! Fujam!

Fujam, �ndios! Fujam, �ndios!
Fujam!

Sacana!

Foi uma pena ter interrompido o
teu divertimento ali em cima.

Sim, distra�ste os
meus soldados...

e puseste os �ndios em debandada.
Muito esperto.

- Mas agora, apanhei-te.
- Pois.

N�o me apanharia se o hotel
tivesse uma porta nas traseiras.

Muito esperto. Muito esperto.

V� l�, General, n�o quer fazer isso.
� um homem muito valioso.

Se tem de o matar, porque
n�o me deixa ficar com ele?

Talvez o mate a si tamb�m.

T�o-pouco ganhar�
muito com isto.

- Ele � seu amigo?
- N�o � amigo meu.

Ent�o, que significa
ele para si?

Ladr�o de bancos.

Ele roubou 6.000 d�lares do Citizen's
Bank em Phoenix, no Arizona.

Sr. Lyedecker...

quanto disse que ele roubou?
- Seis mil d�lares.

- Quando?
- H� doze dias.

H� doze dias? Percebo.

50 d�lares. Onde est� o resto?

Pareces Mexicano, mas n�o
falas como um Mexicano.

Que raio �s tu?

Bem, tenho a certeza que n�o
sou o raio de um Mexicano.

A minha m�e era uma
�ndia Yaqui...

e o meu pai era do Alabama.

Percebo.

Bom, espero que saibas morrer.

Admiro um homem que morre bem.

Agora, diz-me onde
est� o dinheiro.

O dinheiro. Aqueles d�lares
todos que referiu.

Onde est�o?

Mulheres e u�sque. � o que
eu faria no lugar dele.

Seis mil d�lares em doze dias?

At� pode ser o maior
garanh�o do mundo, mas...

gastar seis mil d�lares
em putas em 12 dias?

Bom...

N�o, n�o foi gasto em
mulheres ou u�sque.

Agora, pela �ltima vez,
onde est� o dinheiro?

Foi como ele disse, chefe.

Gastei metade em
u�sque e mulheres...

e esbanjei a outra metade.

Desculpe, senhor, mas se ele
passou a noite toda no hotel...

- N�o acha...
- Sim.

Sim, vamos dar uma
vista de olhos.

Onde est� o dinheiro?

Amigo, ouvi dizer que a tua
m�e vende o corpo na rua.

Acho que ele n�o percebe ingl�s.

Tudo bem. Mas onde
est� o dinheiro?

�s mesmo um pol�cia a s�rio?

H� algo de errado nisso?

N�o! N�o. Apanhaste-me, n�o foi?

� verdade.

Agora tenho de arranjar
maneira de te tirar daqui.

Seres um pol�cia ianque n�o quebra
o gelo com o ex�rcito mexicano.

Eles n�o v�o deixar-te
sair daqui.

Ent�o porque n�o
compras a nossa sa�da?

N�o vale a pena morrer
por dinheiro, pois n�o?

N�o tenho dinheiro.

- O banco diz o contr�rio.
- Sim, roubei-o, � verdade.

Mas gastei-o dois dias depois.

- Gastaste-o em qu�?
- Espingardas.

Espingardas?

100 espingardas para
os �ndios Yaqui.

Aqueles pobres diabos enforcados
nos postes de telefone l� fora.

Os �ndios Yaqui, o meu povo.

Bem, se est�s a
dizer a verdade...

aquele general vai
matar-te muito lentamente.

Vou dizer-te algo
acerca desse general.

Disseram-lhe para se livrar
dos Yaquis como pudesse...

e ele escolheu a
forma mais simples.

Simplesmente mata toda a gente.

Passaste bastante tempo
nos Estados Unidos.

�s t�o americano como eu.

Sabes que n�o podes andar a
roubar bancos � m�o armada.

Sim.

- Mas n�o vou voltar.
- Vais sim.

Vais voltar a p�, a cavalo,
ou amarrado na sela.

Como est� neste lado?

Cheio de gente.

E a�?

Bom, acho que com um pouco de
sorte, podemos safar-nos desta.

- Achas?
- Sim.

Vou saltar por esta
janela atr�s de ti.

Avan�a.

Yaqui!

Acho que os despist�mos.
A todos.

Ent�o, trouxeste as espingardas?

Podes ter a certeza.
O Romero mandou-te?

Onde est�o as espingardas, Joe?

Como � que ele
mandou uma mulher?

Eles estavam �
espera de um homem.

Ent�o, onde est�o as
espingardas, Joe?

No trilho de Chilina,
perto daqui.

Espero que sim.

Est�o l�.

- E onde est� o teu lucro, Joe?
- N�o lucro nada, Sarita.

Ouve, disseste para eu arranjar
espingardas, e arranjei-as.

- Porque �s t�o dura comigo?
- Porque te conhe�o.

Azedaste bastante nos
�ltimos anos, n�o foi?

Sim. Mudei.

Vi-os a enforcar o meu
pai e ajudei-o a morrer.

Ouviste?

Ajudei o meu pai a morrer.

Disseste o trilho de Chilina?

Sim.

Veremos. Mara.

Bolas.

Porque fizeste isso?

N�o ia fazer nada que n�o
poderia ter feito antes.

�s muito bom, Joe. N�o posso
correr riscos contigo.

Vamos embora.

- Para onde vamos?
- Regressar a Phoenix.

Para come�ar, como te
deram um distintivo?

Bem, acho que aceitei um trabalho
que mais ningu�m queria.

E mesmo assim, levou-me
um ano a consegui-lo.

- Quanto te pagam para me levares?
- 200 d�lares.

E um emprego fixo.

Bolas, quase n�o vale o esfor�o.

Isso depende do que
tinhas antes, Joe.

Pois �.

Nunca vali nada em
toda a minha vida.

Nada que valesse a pena referir.

Nunca tive um trabalho fixo.

Mas agora, finalmente,
fiz algo por algu�m:

por mim.

Finalmente consegui
alguma coisa.

Sim. Assaltaste um banco.

Vamos.

Eu j� devia saber. Mentiste-me.

N�o h� vest�gios de rastos.
Nem pessoas. Nem armas.

Que est�s a dizer? Est�o l�.
Anda, eu mostro-tas.

N�o vais a lado nenhum.

- Onde o encontraste?
- N�o o encontrei! Ele encontrou-me!

Ele vai ajudar-nos?

- Senhor, vai ajudar?
- Nem pensar.

Porque n�o? N�o tens
nada melhor para fazer.

N�o � da minha conta. Anda.

Ent�o, voltamos a encontrar-nos.

Assassino!

Seu assassino!

� uma pena eu n�o ter tempo
suficiente para ti agora.

Lopez!

Agora voc�s...

Sr. Xerife.

Sr. Mesti�o.

Quando acabar contigo...

estar�s pronto a dizer-me
tudo o que quero saber.

N�o tenho medo.

Raios! Mant�m-te de p�!

Vai para o inferno!

Raios te parta, seu
grande filho da...

Vejam o que os
rurales encontraram.

Espingardas.

Dois �ndios com estas mulas.

Como iriam dois �ndios
encontrar 100 espingardas?

Foram esfolados vivos.

Lentamente.

Mas n�o disseram nada.

- Belo dia, Verdugo.
- Sem d�vida, Sr. Grimes.

Ol�.

Chamo-me Grimes.

Steven Grimes.

Isso � bom. Muito bom.

Bom...

sabem como �,
concidad�os Americanos.

E que faz um concidad�o simp�tico
como voc� num lugar como este?

Sou da Southern Pacific. Gerimos
os caminhos-de-ferro aqui.

Ent�o, est� sem d�vida nas boas
gra�as do general, n�o est�?

Ou�a, Lyedecker, qual �
o prop�sito disto tudo?

Se n�o lhe disseram o que ele
quer saber, manda matar-vos.

Bom, talvez possa
interceder por n�s.

- Porque n�o desaparece daqui?
- Pode dizer-lhe alguma coisa.

Qualquer coisa.

N�o vale a pena morrer
por seis mil d�lares.

E ele deixa-nos ir embora
sem mais nem menos. Certo?

Porque n�o se vai embora
e p�ra de nos aborrecer?

Ou�am.

Se ele manda fuzilar-vos,
originar� problemas terr�veis.

- Ser� terr�vel para todos.
- Sem d�vida que ser�.

- Para n�s ou para o caminho-de-ferro?
- Para ambos.

No ponto em que as rela��es entre os
Estados Unidos e o M�xico est�o...

sabe como �.

Ou�a...

n�o queremos falar consigo.

Percebe? N�o queremos
falar consigo.

Espera um momento, Joe.
Um momento.

Ele tem as espingardas
e a n�s tamb�m.

Que temos n�s a perder?

Eis o que vai fazer.

V� dizer ao general que
quero falar com ele.

E que tal os meus homens?
Est�o a progredir?

Combatem bem, senhor,
treinam bem.

N�o parecem levar muito a s�rio
os exerc�cios militares.

As paradas vir�o depois.

Desde que saibam lutar.

Sente-se. Sente-se.

- O que � que o perturba?
- As espingardas, senhor.

Algu�m anda a armar os Yaquis.

Se conseguem arranjar mais armas,
ter� o tigre na sua peugada.

Os Yaquis n�o t�m as
espingardas, tenho-as eu.

Sim, senhor, de momento tem.

Von Klemme, voc� preocupa-me.

N�o era a minha
inten��o, senhor.

N�o. A s�rio, voc� preocupa-me.

Sim.

- Parece estar com medo.
- De qu�?

N�o sei.

Talvez se voltasse para
a Cidade do M�xico...

Nada me agradaria mais, senhor,

se as minhas ordens
pudessem ser mudadas.

Sabe que n�o preciso de si.

Mas, sabe, senhor...

n�s, os alem�es, estamos aqui para
aconselhar, por isso aconselhamos.

Pois �.

Diga-me, ent�o, que conselho
perfeito tem desta vez?

Acabar com os Yaquis o mais r�pido poss�vel
antes que se infiltrem mais armas.

Eu sei disso, n�o sei?

Claro que sabe.

Envie-os para sul, para as florestas,
e venda-os aos madeireiros.

N�o. N�o compensa. Os
pre�os s�o muito baixos.

Tenho de os alimentar e mandar
alguns homens com eles.

Na altura de vender algum,
valer� menos do que uma vaca.

Ent�o mate-os todos.

� o seu conselho?

� o meu conselho, senhor.

Muito bem.

Ent�o, o tempo todo?

Os seis mil d�lares estavam
o tempo todo no meu p�tio!

Incr�vel.

Levo-o de volta, General.
� o combinado, n�o �?

Espere!

Espere.

Diz-me uma coisa. Onde est�o
as outras espingardas?

N�o sei do que est� a falar.

Quando chegam?

Responde � pergunta, �ndio.

- T�m-nas todas.
- Isso n�o � resposta!

- N�o h� mais espingardas!
- Como sabe isso?

Sabe, Lyedecker, j� lhe disse,
acho que est� envolvido nisto.

N�o estou envolvido em nada!

Este homem roubou
seis mil d�lares.

Por este montante, n�o pode
haver mais espingardas.

Recusas responder?

Ou�a, n�o h� mais espingardas.

Muito bem.

� uma pena, cavalheiros.

Que significou aquilo tudo?

Parece que nos v�o fuzilar.

Verdugo.

Sugeri que os libertasse se
eles lhe falassem do dinheiro.

Grimes, voc� gere o
caminho-de-ferro.

Eu giro o estado de Sonora.
E nunca se esque�a disso.

Sabes uma coisa?

O qu�?

Acho que a nossa sorte esgotou.

Nem pensar. Vamos
safar-nos disto.

- Sim?
- Sim.

- Como?
- Bem, � muito simples.

Uma m�o grande, gigantesca,
vai chegar aqui,

puxar-nos e pousar-nos

algures no meio de um monte
de mulheres e u�sque.

- N�o tem piada.
- Tamb�m n�o me estou a rir.

N�o tem piada nenhuma!

N�o te metas nos assuntos dos outros.
Foi o que sempre disse e sempre fiz.

Mas olha para mim agora.
O esperto do Lyedecker.

Pendurado numa cerca com um
punhado de �ndios maltrapilhos.

Sinto muita pena por ti.

Vai chegar a tua vez
ali, e � mesmo uma pena.

- Sabes porqu�?
- N�o, n�o sei. Porqu�?

- Porque tens sido um grande pol�cia.
- Tens toda a raz�o!

Porque n�o queres saber
de nada nem de ningu�m

como todos os manda-chuvas
com distintivos.

Que sabes de distintivos?

N�o passas de um mesti�o
mendigo da fronteira.

Sei imenso sobre isso.

Sei tudo sobre xerifes de
pacotilha de cidade pequena.

E sei tudo sobre os
xerifes da grande cidade,

pol�cias barrigudos de St. Louis
que andam de clube em clube.

- N�o sabes nada!
- Uma ova que n�o sei!

Olham-te de cima a baixo, e �s culpado!
N�o tens um julgamento!

Tal como n�o vamos ter agora!

Porque aqueles tipos n�o querem saber
de nada nem de ningu�m, igual a ti!

Por isso o distintivo
fica-te t�o bem.

Washington vai reagir
muito mal a isto.

Que ir�o fazer?

Mandam uma nota a dizer, "Onde
est� o nosso pol�cia preto?"

- E depois?
- Far�o perguntas.

V�o fazer muitas perguntas
� minha companhia.

E receber�o respostas,
tenho a certeza.

A sua companhia cuida
dos comboios deles...

n�o de dois gringos que
desapareceram no M�xico.

Parem, cavalheiros.

Padre.

Meus filhos, permitem
que vos ajude...

N�o somos seus filhos.

Provavelmente tem mais do
que um espalhado por a�.

Medo e desespero s�o
fraquezas humanas.

Mas somos humanos.

Preparem-se para
morrer em paz e amor.

Porque n�o fala com o Verdugo
sobre essa paz e amor

em vez de preparar
algu�m para morrer?

� verdade. Nunca houve ningu�m
preparado para morrer.

Quero que partam com amor
nos vossos cora��es.

Quero que v� para o inferno.

Permitam que escute
a vossa confiss�o.

Tudo o que tem neste
livro, s� me deprime.

- Lyedecker.
- O que foi?

Lamento que te tenhas
envolvido nisto.

N�o lamentas metade
do que eu lamento.

Que raio � isto?

Raios parta! Anda! Anda!

Quero as cabe�as deles.

Grande mulher, n�o �?

Sim. Muita corajosa.

Agora que tens as espingardas,
que vais fazer com elas?

- Lev�-las ao General Romero.
- General.

Por que � que sempre que quatro mexicanos
se juntam, um deles nomeia-se general?

Ouve l�.

Romero pode chamar-se
tudo o que quiser.

Conheci-o quando ele era jovem.

Quando juntou o povo para lutar.

Bom ou mau, ele �
tudo o que temos.

Ainda bem que o t�m, porque eu e
aquele ali, vamos para norte.

- Vamos, �?
- Sim.

Que dizes esperar at� entregarmos
as espingardas ao general Romero?

Depois irei de bom grado.

N�o.

Lyedecker, �s um filho da
puta teimoso como uma mula.

Viste aqueles �ndios todos
pendurados como pe�as de carne.

Depois de tudo o que passamos para
conseguir aquelas espingardas?

- N�s?
- Sim, n�s!

Ouve, passei 15 anos
no 9.� de Cavalaria,

a manter a lei e a
perseguir �ndios maus.

Mas isto n�o � assunto meu, n�o � a
minha luta e n�o � o meu trabalho!

E al�m disso...

tamb�m n�o gosto
muito de �ndios.

Dev�amos t�-lo morto!

Sim.

Acho que ela tem raz�o.

Sabes qual � o teu problema, grandalh�o?
�s est�pido.

Simplesmente um preto est�pido!

Agora quem � o
est�pido, mesti�o?

Eu! Deixa-me subir!

Anda!

Obrigado.

N�o o mates!

E deix�-lo matar-te? As
espingardas, s�o mais importantes.

N�o quero arrastar o cu grande
dele pelo M�xico inteiro.

- Como vai ser?
- N�o tenho grande escolha, pois n�o?

Separ�mo-nos aqui.

Leva as espingardas rio acima.
Encontr�mo-nos em Delgado.

Prazer em conhec�-lo.

Mulher, o que � que
eles est�o a olhar?

Nunca tinham visto um negro.

Bem, se esperarem um pouco, ver�o
este tornar-se chili vegetariano.

O que eu desejava mesmo
era um bife frito.

Podias ter-me morto em duas
ou tr�s oportunidades.

Sim. � verdade.

- Preciso de ti.
- Para qu�?

S�o aquelas espingardas
que mant�m o Joe aqui.

Ele � o que te mant�m aqui.

Quero que nos ajudes.

- N�o, n�o farei isso.
- Est�s com medo?

Sim. Sim, acho que estou.

N�o de ser alvejado. Isso
j� aconteceu muitas vezes.

Lyedecker, se...

se te juntasses a n�s...

s� por algum tempo...

N�o me preocuparia
com Yaqui Joe.

Depois, podes ficar com ele.

N�o tens um fraco por ele?

N�o.

N�o confio nele. � um homem mau.

Mas � esperto...

e agora � importante para n�s.

Mais nada?

N�o. Nada.

N�o h� acordos. vou lev�-lo de
volta e n�o haver� acordos.

Temos problemas.

Verdugo est� a cerca de uma milha
daqui, mas acho que n�o nos viu.

Peguem nas espingardas.
Vamos embora daqui.

Gracias, mi�do.

Continuem! V�o!

Re�nam todas as crian�as e
levem-nas para o rancho!

Com a sua licen�a, general,

talvez seja melhor gastar o
tempo a reunir as espingardas.

Von Klemme, vou-lhe dizer uma
coisa de uma vez por todas

e que lhe sirva de
li��o para o futuro.

Nunca fa�o nada sem um
motivo, e lembre-se disso.

Humara.

Yaqui.

As crian�as.

Levaram as crian�as todas

e mant�m-nas cativas
pelas espingardas.

E mant�m-nas tamb�m por
n�s, podes apostar.

Temos de voltar.

Ouve, Sarita, acho que dev�amos
ir ao encontro de Romero...

entregar as espingardas
e trazer mais homens.

N�o. temos de
resgatar as crian�as.

Iremos.

� melhor fazermos isto
depressa e silenciosamente.

Pergunto-me se ele estava
pronto para morrer.

Levem os mi�dos daqui!

Ei, rapag�o. Como est�s?

Onde est� o Joe?

Onde est� o u�sque?

Acho que nunca se pode
dizer onde podem ir beber.

N�o atire, Lyedecker! Por
amor de Deus, n�o atire!

- N�o sabia que era voc�.
- Evidentemente!

Joe, olha o que eu encontrei.

Ei, Big Ben.

Ainda pensas levar-me contigo
para Phoenix, pensas?

Podes crer que sim, hombre.

�s um casmurro, filho da...

Raios.

Que vais fazer com ele?

O que � costume e o que
achares mais correcto.

Ser� um prazer
encarregar-me dele.

Lyedecker, isto � rid�culo.
N�o � preciso...

Mant�m-no vivo. Talvez
possamos us�-lo mais tarde.

Eu fa�o isto.

Afinal n�o era muito
grave, pois n�o?

- Muito elegante!
- Para mim?

Demasiado elegante para mim?

Ela tinha um igual quando o meu pai
trabalhou aqui h� muito tempo.

Ela j� morreu, a
mulher de Verdugo.

Sempre quis um
vestido como este.

Parece que nasceste para o usar.

� uma mentira. Mas afinal,
�s um bom homem, Lyedecker.

Acho que sei disso.

Sei o que sou. N�o
tenho de ir � procura.

Ent�o por que �s pol�cia?

� um trabalho. Todos t�m
de fazer alguma coisa.

N�o o importa qual � o trabalho.
Sim como o desempenhas.

�s bom naquilo que fazes?

N�o � muito diferente da Cavalaria.
Fa�o o melhor que posso.

� algo dif�cil de fazer.

Por todas as coisas
m�s que te disse...

Dou-te isto.

N�o. N�o! N�o!

N�o! N�o! Por favor, assim n�o!

Contigo n�o.

Viva Lyedecker!

Viva Lyedecker!

Viva Lyedecker!

Lyedecker.

Ele morreu ontem.

Pois �. O gringo negro.
Ouvimos falar de ti.

Belo dia para viajar,
e n�s vamos viajar.

Que coisa � esta? O que
� este "mi general"?

- Queres dizer que n�o sabes?
- N�o, n�o sei.

Bem, parece que foste
eleito o novo general.

N�o sou o raio de general nenhum.
Isso �...

s� a coisa mais est�pida... �
uma loucura completa! Anda!

Ouve, diz-lhes para
desaparecerem daqui.

Diz-lhe que n�o
quero que me sigam.

Diz-lhes para se irem embora.

Diz-lhes que n�o sou general.

Nem de �ndios destemidos.
Nem de ningu�m.

Diz-lhes tu.

Parece-me...

que est�s de volta � cavalaria.

"Mi general".

Tenho a certeza que as
espingardas est�o algures.

Posso garantir-lhe
isso, com o Romero.

N�o.

Se ele consegue as
espingardas e as muni��es...

provavelmente descer� da
montanha, e teremos guerra.

Conhe�o o Romero. Ele
� um tigre moribundo.

N�o desceria a encosta, nem mesmo
com um ex�rcito de 10.000 canh�es.

N�o.

O Lyedecker sim.

Quero a cabe�a dele numa estaca no
meio da pra�a para que todos vejam.

Lyedecker e os outros.

Senhor, pessoalmente acho que
devemos ir atr�s de Romero.

Ou�a-me, Von Klemme.

Conhe�o o Romero. Conhe�o
estas montanhas.

Conhe�o o meu pa�s, e voc� n�o!

Portanto, cale-se. Cale-se
e siga as minhas ordens.

Quero o Lyedecker.

Lyedecker?

O teu jantar est� quase pronto.

- Tortilhas?
- N�o.

Olha o que eu encontrei.
Disseste bife frito.

� assim que vai ser?

Se assim o quiseres.

N�o. Deixa que eu pego.

Aqui?

Lyedecker, �s o meu homem.

Sabes, tens de ter cuidado
com uma coisa assim.

N�o tenho de ter cuidado.

Sou tua mulher
enquanto quiseres.

Queres-me?

Verdugo utiliza o
comboio para qu�?

- Que v�o fazer?
- Responda � pergunta.

Ou�a, n�o podem...

V�o descarrilar o comboio?

Dentro de um minuto, vou
arrancar-lhe a cabe�a...

e envi�-la por
correio para a sede.

O comboio transporta tropas e
mantimentos de Nogales para Hermosillo.

Est� bem protegido.

Faz alguma paragem na viagem?

N�o.

- N�o h� paragens.
- H� um dep�sito de �gua...

no "llano", na plan�cie.

Ele p�ra l�.

Ou�am, n�o v�o
descarrilar o comboio.

Falaremos sobre isto de manh�.

Lyedecker...

Deus! Meus Deus!

Ele n�o te vai ajudar.

Ele n�o est� aqui.

Ent�o, n�o deve ter
feito a viagem,

porque nunca perdi
este vag�o de vista.

- Quantos perdemos?
- N�o tenho a certeza.

Fizeste um bom trabalho.

Viste o Grimes?

N�o.

A �ltima vez que o vi,
est�vamos a entrincheirar-nos.

Eu vi-o. Ele tinha um cavalo.

Garanto-vos que ele j� deve
estar quase em Nogales.

Que diabo vamos fazer agora?

Carregar o comboio.
Vamos continuar.

Ent�o, ele est� aqui?

Grimes, devia mand�-lo fuzilar.

Que est� a tentar fazer,
tornar-se um aventureiro?

�ptimo, porque o papel
n�o lhe assenta bem.

Diga-me, Sr. Grimes...

Para come�ar, como
estava com eles?

Fui levado com uma arma apontada.
Era um prisioneiro.

- Tanto tempo?
- Tudo bem.

Ele voltou... finalmente.

- Escapou?
- Sim.

V�o atacar a cidade.

A s�rio?

- Como?
- Capturaram o comboio.

Tem a certeza? Viu?

Escutei os planos.

- N�o podia fazer nada.
- Claro que n�o.

Ou�a. Deixe-os entrar.

E depois de sa�rem do comboio...

podemos apanh�-los nas ruas.

Sr. Grimes, isso seria
uma estupidez incr�vel.

Primeiro, temo-los bem
encurralados no comboio...

e depois permite que se
metam nas ruas e nas casas?

Grimes...

o seu comboio ser� um pequeno
sacrif�cio para a nossa causa.

- Verifique a metralhadora l� em cima.
- Sim, senhor.

Sarita!

Fizemos tudo bem, n�o foi?

Sim, acho que sim.

Quer dizer, ganhamos, n�o foi?

Bom.

Ganhamos.

Sim.

Acho que consigo recuperar o comboio.
Pensei que gostaria de saber.

Levar� tempo, e vou precisar
de homens para trabalhar.

Pois.

� importante que...

saibamos em ponto estamos.

Porqu�?

Veja ali.

Agora � o l�der deles.

Devia pensar nisso.

- N�o sou nada disto.
- Eles acham que sim.

Acham?

Este lugar � seu, e
tem um ex�rcito.

Com eles, pode controlar a zona
inteira, para bem ou para o mal.

Est� preparado
para recusar isso?

- Claro que estou.
- N�o, n�o est�.

Um homem como voc�...

com s sua intelig�ncia?

O estado pode ser todo seu.
Sonora inteira.

- N�o. Com um raio, n�o.
- Tem de avan�ar.

A escolha n�o � sua. A
decis�o fugiu-lhe das m�os.

Sabe o que acontecer� se se afastar
disto tudo? Ser� a anarquia.

- O qu�?
- Estas pessoas...

O seu povo, desmembrar-se-�
sem um l�der.

E depois vir� outro general
da Cidade do M�xico

com outro ex�rcito, e voltar�
a correr sangue nestas ruas.

Precisar� de deslocar
homens e mantimentos.

Precisar� do Caminho-de-ferro.

Tenho a certeza que podemos
chegar a um acordo.

Lyedecker!

- N�o vais partir, pois n�o?
- Vou.

N�o podes fazer isso. Quer
dizer, n�o vou contigo.

Que lhes vais contar?
Que vais dizer?

Simplesmente que n�o te
trouxe de volta, Joe.

Claro, ser�o capazes de
ver isso sozinhos, n�o �?

Sim, mas tu �s o l�der. Se
partires, pode ser a anarquia.

Pode haver sangue nas ruas.

Ouve, Joe, eles agora seguem-te.

Na verdade, isto pode ser
uma coisa boa para ti.

Sim, mas, Lyedecker, O que
� que tens � tua espera?

Chegaste aqui sem nada, nem
sequer um trabalho fixo.

- Nada, depois destes anos todos.
- Sim, pensei nisso.

Pensaste? O que
foi que pensaste?

Pensei que devia regressar
e tentar mais uma vez.

Lyedecker, talvez devesse
regressar contigo.

N�o queres fazer isso, Joe.

O teu lugar � aqui,
o meu � no norte.

Como eu disse, quero
tentar mais uma vez.

E, Joe, boa sorte, amigo.

Vamos l�, raios, vamos reunir
o raio deste ex�rcito!

Muito bem! Muito bem!

Legendas by LuFer

FIM