All language subtitles for Chernobyl.S01E04.1080p.WEB-DL.x264.DUAL-WWW.BLUDV.TV

Por que n�o acionou
o bot�o AZ-5?

Acionamos.
E foi o que explodiu.

N�o quero meus homens
aqui mais um segundo

do que precisam estar.

Se estes funcionassem,
voc� os usaria.

Vasily...

Vamos ter um beb�.

Voc� tem alguma ideia com
o que est� lidando?

As pessoas v�o saber.

O que todo mundo vai saber?

Temos que investigar
todas as possibilidades,

n�o importa quem � o culpado.

Toda esta regi�o deve ser
completamente evacuada.

Quantos homens voc� precisa?

Aproximadamente 750.000 homens.

CHERNOBYL S01E04
"The Happiness of All Makind"

legendas @drcaio

Legendei.com

Est� na hora de ir.

Ouviu? Isto � uma evacua��o.
Est� entendendo?

- Tem que vir comigo.
- Por qu�?

Porque me disseram
e agora falo para voc�.

Todos nesta aldeia.
Todos.

N�o � seguro aqui.
H� radia��o no ar.

O que h� com voc�?

Sabe quantos anos tenho?

N�o sei.
� velha.

Tenho 82 anos.
Vivi aqui a minha vida toda.

Aqui. Naquela casa.
Neste lugar.

Quero l� saber de seguran�a?

Eu tenho um emprego.

- N�o crie problemas.
- Problemas?

N�o � o primeiro soldado
a ficar aqui com uma arma.

Quando tinha 12, aconteceu a revolu��o.
Homens do Czar, depois bolcheviques.

Rapazes marchando em fila.
Disseram a gente para sair. N�o.

Depois veio o Stalin e a fome.
O Holodomor.

Os meus pais e
duas irm�s morreram.

Disseram ao resto para sair.

N�o.

Depois a Guerra Mundial.
Rapazes alem�es e russos.

Mais soldados. Mais fome.
Mais corpos.

Meus irm�os nunca mais voltaram.
Mas eu fiquei e ainda aqui estou.

Depois de tudo o que vi.

Ent�o devia sair por algo
que nem consigo ver?

N�o.

S� um momento!

Est� na hora de ir.

Por favor, levante-se.

� o seu �ltimo aviso.

Est� na hora de ir.

KIEV, UCR�NIA, AGOSTO DE 1986
QUATRO MESES AP�S A EXPLOS�O

1,4.

1,6.

Quinze.

ZONA DE EXCLUS�O DE CHERNOBYL

Legasov.

Encontro com ele l�.

O �tomo nos faz sentir humildes.

N�o � humilde.
� humilhante.

Por que � que o n�cleo continua
exposto? Por que n�o o cobrimos?

Queremos. Mas n�o conseguimos
aproximar o suficiente.

Os detritos no telhado
s�o grafite do pr�prio n�cleo.

At� conseguirmos tirar do telhado
e colocar de volta no reator,

ir� matar quem chegar perto.

Pode ver que o telhado
est� em tr�s n�veis.

Demos nomes para eles. O menor
� o Katya. Mil roentgen por hora.

Suponho que com duas horas
de exposi��o � fatal.

O do lado � o Nina.

Dois mil roentgen.
Fatal em uma hora.

Usamos escavadeiras por
controle remoto no Afeganist�o.

S�o muito pesadas.
Cairiam logo.

- Ent�o?
- Rovers lunares.

Lunokhod STR-1.
S�o leves.

Se os cobrirmos com chumbo,
podem resistir � radia��o.

N�o conseguimos
p�r um homem na lua.

Pelo menos podemos manter
um homem fora do telhado.

Isso � o mais importante, General.
Os homens n�o podem ir l� para cima.

- Apenas rob�s.
- E esta se��o grande?

- Masha.
- Doze mil roentgen.

Se estivesse l�
equipado com prote��o,

durante dois minutos, a expectativa
de vida seria reduzida a metade.

Por tr�s minutos,
estaria morto em meses.

Nem os rovers lunares funcionam l�.

Aquela quantidade de radia��o
gama penetra tudo.

As part�culas destroem
os circuitos em microchips.

Se � mais complicado do que
um interruptor, a Masha destr�i.

Esta parte do telhado � o lugar
mais perigoso na terra.

Ent�o, o que fazemos?

� o que quer�amos
perguntar para voc�.

Tenda 181?

- Pode beber. � de gra�a.
- � um pouco cedo.

Bacho.

- Pavel.
- Sim.

Em que unidade voc� estava?

Estive na frota motorizada em Kiev,
mas depois...

N�o nesta porcaria.
No Afeganist�o?

N�o estive no Afeganist�o.

N�o estou no ex�rcito.

Est�o ficando sem homens.

Chuveiros. Comida. Estes homens
escavam, estes cortam �rvores.

Acho que estes evacuam as pessoas.
Tipo camponeses.

- E eles?
- N�o os conhe�o. Que se fodam!

Janek!

- O que voc� quer?
- Me d� uma cesta de bolas.

- N�o, s� tenho uma e...
- Me d� a cesta.

Ele est� comigo, entende?
Ningu�m se mete com ele.

Fazemos isto com
peda�os de chumbo.

- P�e na virilha.
- Agora?

N�o, pode esperar que a radia��o
lhe d� uma vagina. Sim, agora.

Por cima da roupa.
Idiota.

- J� ca�ou alguma vez?
- N�o.

Bem, hoje � o seu dia de sorte.

Voc�, eu e o arm�nio
na tenda, o Garo.

Fazemos o controle animal.

- Controle animal?
- S�o radioativos, t�m de morrer.

Mas n�o � dif�cil,
s�o animais dom�sticos.

Ficam contentes em te ver,
correm para voc� e bang!

P�e os corpos no caminh�o,
joga-os no buraco,

enterra com cimento
e depois bebemos.

Toda a vodka que quiser
e mil rublos.

Vamos arranjar
uma arma para voc�.

BIBLIOTECA UNIVERSIT�RIA
LOMONOSOV DE MOSCOU

- Sim?
- Preciso destes documentos.

Est�o listados como acess�veis
somente com permiss�o.

Trabalho para o Comit� Central.

Camarada.

Ela pode levar este.

Obrigada, camarada.

- Est� livre.
- Tragam as c�meras.

- Sinal?
- Aceit�vel. Executando diagn�stico.

Diga quando estivermos prontos.

S� de pensar que foi
o que pusemos na lua.

Bem, n�o foi aquele.

Eu sei que n�o foi.

Este estava no armazenamento.
Podem construir mais dois.

- Deve cobrir o Nina e o Katya.
- E o Masha?

O Comit� Central me informou
que podem ter algo que funcione.

- Do exterior.
- Americano?

N�o. � um rob� da pol�cia alem�.
Mas do lado oeste.

Como pode imaginar,
n�o foi uma conversa f�cil.

Diagn�stico completo, pronto para
acionar a pot�ncia no motor.

Come�ar.

Consegue mov�-lo?

Valery? O que foi isso?
Um sorriso?

Vejo que melhorou,
camarada Dyatlov.

N�o.
Saia.

Preciso da sua ajuda.

Akimov iniciou o AZ-5.

- Quando deu a ordem...
- Que ordem?

Toptunov pediu,
Akimov pressionou.

Foi a �nica boa decis�o que tomaram.
Idiotas incompetentes.

Confirma que o reator explodiu
depois de tentarem deslig�-lo?

Como sei que explodiu?

Encontrei isto no arquivo do estado,
escrito em 1976.

� sobre a manuten��o de reatores RBMK
sob condi��es extremas.

E ent�o?

Os nomes dos autores
foram eliminados

e duas p�ginas foram removidas.

O Estado deve proteger os seus
segredos. Sugere o contr�rio?

Cometeram um erro.

N�o eliminaram
a tabela de conte�dos.

As p�ginas que faltam referem
um coeficiente positivo e o AZ-5.

Isso lhe diz algo?

O que procura?
Por que me pergunta isto?

Trabalhou com este reator,
conhece melhor do que eu.

Ent�o � tudo culpa minha?
� isso?

N�o estou aqui para culp�-lo, mas
para descobrir o que aconteceu.

Eu sou sua melhor chance
de evitar uma bala.

Pode me ajudar ou n�o?

N�o sei o que aconteceu aqui.
N�o t�m nada a ver um com o outro.

Pronto.
Agora pode sair.

- Nem est� curioso.
- Para qu�?

Acha que a pergunta certa
vai lhe dar a verdade?

N�o h� uma verdade.

Pergunte o que quiser aos chefes.
V�o mentir para voc�.

E eu ganharei a bala.

S� tenho duas regras.

Uma, n�o aponte a arma para mim.
� f�cil, certo?

Pode apontar para aquele,
n�o me importa. Nunca para mim.

Dois, se atingir um animal e n�o
morrer, continue a atirar.

N�o o deixe sofrer ou eu te mato.

Entendeu?
Estou falando s�rio.

J� matei muitas pessoas.

�timo.
Ent�o est� pronto.

Assim que come�armos, fogem para
dentro, onde se sentem seguros.

Vamos de porta em porta, est� bem?
Muito bem.

Fa�a o seu trabalho.
Porta a porta.

V�. V� embora.
V�.

- N�o deixe sofrerem.
- Desculpe.

V� levar isto para o caminh�o.

Vai comer?

Bebe.

Outra vez.

Olha...

Acontece a todos
na primeira vez.

Normalmente,
quando se mata um homem.

Mas para voc�, um c�o. E depois?
N�o tem que ter vergonha.

Lembra da sua primeira vez, Garo?

A minha primeira vez
foi no Afeganist�o...

Est�vamos numa casa e de repente
apareceu um homem

e dei um tiro no est�mago dele.

� uma verdadeira
hist�ria de guerra.

N�o h� hist�rias boas,
como nos filmes. S�o uma merda.

O homem estava l�
e acertei no est�mago dele.

Fiquei t�o assustado,
que n�o atirei mais nesse dia.

E pensei, � isto, Bacho.

Atira em algu�m. J� n�o � voc�.
Nunca mais volta a ser voc�.

Mas depois acorda
na manh� seguinte

e ainda � voc�.

E entende que sempre foi voc�.
S� n�o sabia.

A felicidade da humanidade.

O qu�?

O nosso objetivo � a felicidade
da humanidade.

Sim.

Estou feliz.
Estou feliz todos os dias.

Certo. De volta ao trabalho.
Vamos l�!

SETEMBRO, 1986

Est� aqui.

Vai.

Puxa para tr�s.
Segura.

- Devagar, cuidado.
- Puxem.

Joker . Foi o nome que os Alem�es
lhe deram.

- Est� pronto?
- Est� pronto.

O sinal est� bom.

C�meras.
Motores.

Os motores est�o bons,
os sinais tamb�m.

Vamos com calma. Um metro para
a frente, um metro para tr�s.

Um para a frente.

- Alem�es!
- Um para tr�s.

Perdeu o sinal?

N�o � o sinal, � o ve�culo.

Est� morto.

Claro que sei que est�o ouvindo.
Quero que ou�am tudo!

Sabem o que estamos fazendo?
Diga aos idiotas o que fizeram.

N�o quero saber!

Diga, v� dizer, Ryzhkov!
Diga a Ligachev!

Diga ao filho da m�e do Gorbachev!
Diga!

A posi��o oficial do Estado,

� que uma cat�strofe nuclear global
n�o � poss�vel na Uni�o Sovi�tica.

Disseram que o n�vel de radia��o
mais elevado era de 2000 roentgen.

Deram o n�mero da propaganda.

Aquele rob� nunca iria funcionar.

Precisamos de um telefone novo.

- E se n�o o limparmos?
- Temos que limpar.

Se n�o limparmos o telhado,
n�o podemos p�r uma cobertura.

Se n�o o conseguirmos cobrir,
s�o 12 000 roentgen.

Quase o dobro da radia��o da bomba
em Hiroshima, a cada hora...

Eu sei.
E chumbo?

Poder�amos... n�o sei.

Podemos derret�-lo e despej�-lo
de cima, como um revestimento.

Primeiro, j� usamos a maior parte
do chumbo para...

H� coberturas de
chumbo ao redor de

instrumentos nos outros
edif�cios do reator.

- Os soldados est�o usando-os.
- Est� falando s�rio?

Mesmo assim estamos falando

em derreter metal
em um helic�ptero,

e � chumbo, Boris.
Vai pesar uma tonelada.

E se atirarmos o
grafite no buraco?

Temos balas de grosso calibre,
explosivas e que empurram.

Quer atirar balas explosivas
em um reator nuclear exposto?

- Bem...
- N�o...

Vamos incendiar de novo o telhado.

Foi t�o f�cil apagar
da primeira vez.

Do que estamos falando?

Precisamos de outro rob�,
um que aguente a radia��o.

- J� perguntei, n�o h� nada.
- Os Americanos.

Se tivessem essa tecnologia,
achas que nos davam?

E mesmo que dessem,
o Comit� Central nunca pediria.

Mas n�o h� rob�s.

- Bio-rob�s.
- O qu�?

Usamos bio-rob�s.

Homens.

Foi muito hoje.

Onde arranjam comida?

Comem as galinhas.
Depois comem um ao outro.

Porta a porta.

Pavel?

Pavel!

N�o me ouve?
Estou falando com voc�!

Merda.

V� l� para fora.

V�.

OUTUBRO, 1986

Camaradas, o povo Sovi�tico
est� cansado deste acidente.

Pediram para limpar e confiamos
esta importante tarefa a voc�s.

Devido � natureza da �rea,

cada um ter� no
m�ximo 90 segundos

para resolver este problema.

Ou�am as minhas
instru��es com aten��o

e fa�am exatamente como foi dito.

Isto � para sua pr�pria seguran�a
e a seguran�a de seus camaradas.

Entrar�o no
Edif�cio do Reator Tr�s.

Subam as escadas, mas n�o
v�o logo para o telhado.

Depois esperem no interior,
atr�s da entrada do telhado

e recuperem o f�lego.
V�o precisar para o que se segue.

Esta � a �rea de trabalho.
Temos que limpar o grafite.

Alguns est�o em blocos
que pesam entre 40 a 50 kg.

Devem ser todos jogados daqui.

Vejam seus camaradas irem
da entrada e virando � esquerda

e entrando no espa�o
de trabalho por aqui.

Cuidado para n�o trope�arem.

H� um buraco no telhado.
Cuidado para n�o ca�rem.

T�m de ser r�pidos e cuidadosos.

Entenderam a miss�o?

Sim, General.

Estes s�o os 90 segundos mais
importantes das suas vidas.

Memorizem a sua tarefa.
Depois fa�am o seu trabalho.

Est� na hora.

Passados 90 segundos,
toco a campainha.

Quando ouvirem,
voltem imediatamente.

Soltem as p�s no lixo e sigam
para a descontamina��o.

No telhado, joguem detritos
por cima da grade.

N�o olhem por cima da grade.
Entendido?

Muito bem. Ao meu sinal.
Prontos. V�o.

Soldado.
Acabou.

Est� na hora de ir.

A sua luva.

M�e!

PRIPYAT
DEZEMBRO, 1986

Eu sinto muito por tudo isso.

Mas precis�vamos falar com
voc� em algum lugar sem...

V�o mandar Dyatlov para julgamento.
E Bryukhanov e Fomin.

V�o pedir que testemunhemos
como especialistas. A n�s tr�s.

Mas antes disso acontecer...

O Comit� Central vai mandar Legasov
para Viena. � a sede da...

Ag�ncia Internacional de Energia
At�mica, eu sei.

- O que lhe pediram para fazer?
- Contar ao mundo o que aconteceu.

Ent�o � melhor saber
o que aconteceu.

Constru� uma linha do tempo.
Minuto a minuto.

Em algumas partes
at� segundo a segundo.

Todas as decis�es, todos os bot�es
acionados e interruptores.

E? S�o culpados?

Sim, de uma enorme incompet�ncia,

viola��o das regras de seguran�a,
imprud�ncia inacredit�vel.

- Da explos�o? N�o tenho certeza.
- Como assim n�o tem?

Analisei os dados.
Toptunov estava dizendo a verdade.

Desligaram o reator
e depois explodiu.

Acho que este artigo
pode ter a resposta.

Mas faltam duas p�ginas.

J� viu isto antes.

Acredite quando digo, que n�o sabia
que podia provocar uma explos�o.

- Nenhum de n�s sabia.
- N�o sabiam do qu�?

Em 1975, em um reator
RBMK em Leningrado,

um cano de combust�vel rompeu.

Os operadores acionaram o AZ-5,
mas em vez de baixar a energia,

- por um breve momento, subiu.
- Como � que � poss�vel?

Essa � a quest�o colocada por
um colega meu chamado Volkov.

Foi ele que escreveu este artigo.

Quando um reator RBMK funciona
com baixa pot�ncia, � inst�vel.

Suscet�vel a altera��es
de reatividade.

Normalmente, as barras
de controle podem compensar.

A equipe de Chernobyl paralisou
o reator durante o teste.

Puxaram as barras de controle
para repor a energia.

Isto foi o que ele descobriu
em Leningrado.

Se as barras de controle
de boro

forem completamente
retiradas do reator,

quando voltam a coloc�-las,
o que entra primeiro n�o � boro.

� grafite.

As barras de controle t�m pontas de
grafite, que deslocam �gua e vapor.

Ent�o, a reatividade n�o desce.
Sobe, drasticamente.

- Porque acionariam esse bot�o?
- N�o sabiam.

Volkov avisou o Kremlin,
h� 10 anos atr�s.

Mas n�o duvidariam da supremacia
da ind�stria nuclear Sovi�tica.

O KGB classificou
como um segredo de estado.

Quando vi o reator aberto, n�o sabia
que podia ser esta falha no AZ-5.

Porque a falha
n�o leva a uma explos�o,

a n�o ser que os operadores tenham
for�ado o reator at� ao limite.

- Ent�o a culpa � deles.
- Sim.

Mas n�o s� deles.

N�o.

� o que vai dizer em Viena?

N�o pode ser assim t�o ing�nua.

Agora, existem 16 reatores RBMK
ativos na Uni�o Sovi�tica.

Temos que consert�-los.

A �nica forma de fazer
� tornando isto p�blico.

For�ar o Comit� Central a agir.

Sugere que Legasov humilhe

uma na��o obcecada
em n�o ser humilhada.

Podemos chegar a
um acordo com o KGB.

N�o divulgue esta
informa��o em Viena

e eles nos deixam
consertar os restantes.

Um acordo com o KGB.
E eu � que sou ing�nua.

V�o atr�s da sua fam�lia,
dos seus amigos.

Tem uma oportunidade de contar
ao mundo, Valery. Se fosse minha...

Mas n�o �, certo?

Conheci homens corajosos que tiveram
a oportunidade e n�o fizeram nada,

porque quando � a sua vida
e a vida dos que ama,

a sua convic��o moral
n�o significa nada. Abandone-a.

E tudo o que quer nesse momento,
� n�o levar um tiro.

- Conhece o nome Vasily Ignatenko?
- N�o.

Era um bombeiro.
Morreu duas semanas ap�s o acidente.

Tenho visitado a sua vi�va.

Ela deu � luz a uma menina.
Viveu quatro horas.

Disseram que a radia��o teria matado
a m�e, mas o beb� a absorveu.

O beb� dela.

Vivemos em um pa�s em que os beb�s
t�m que morrer para salvar as m�es.

Que se dane o seu acordo.

E as nossas vidas.

Algu�m tem de dizer a verdade.

Parab�ns, camaradas.

S�o os �ltimos de 3828 homens.
Cumpriram o seu dever.

Desejo sa�de e uma vida longa.
V�o receber 800 rublos.

- Obrigado.
- Sirvo a Uni�o Sovi�tica.

Sirvo a Uni�o Sovi�tica.

Sirvo a Uni�o Sovi�tica.

Sirvo a Uni�o Sovi�tica.

Sirvo a Uni�o Sovi�tica.

Sirvo a Uni�o Sovi�tica.

Sirvo a Uni�o Sovi�tica.

Sirvo a Uni�o Sovi�tica.