All language subtitles for The Poltergeist of Borley Forest

O que est�s aqui a fazer?

Est�s � procura do meu pai?

Lamento, mas ele n�o est�.

J� disse, ele n�o est�.
Qual � o teu problema?

Algu�m me ajude!

Por favor!

Por favor, algu�m me ajude!

Por favor, algu�m me ajude!

Por favor!

Por favor, algu�m me ajude!

Por favor, algu�m!

Algu�m me ajude! Por favor!

Por favor, algu�m...

Por favor, n�o! Por favor!

SURGIU ALGO. LAMENTO IMENSO.
MANDA CUMPRIMENTOS MEUS!

- Sabes se algu�m vai embora mais cedo?
- Porque quererias ir embora?

O meu telefone n�o tem rede
e os meus pais podem ligar.

Deus, Paige, se queres ser deprimente,
acho que ouvi o Kirby a falar

sobre ir para casa cedo
por causa da igreja amanh� de manh�.

J� n�o o vejo h� algum tempo.

- Espero que n�o percas a boleia.
- Eu sei que n�o vou perder a minha.

Algu�m viu o Kirby?

Ele foi para ali com a Danielle.

Danielle!

Onde est�o?

Kirby! Danielle!

Kirby?

Danielle?

Kirby?

Est�o aqui?

Kirby, Danielle?

- Est�s � nossa procura?
- Jesus Cristo.

Voc�s est�o prontos para ir?

Sim, estamos terminados por aqui.

Muito bem.
Temos um tronco no caminho.

Sim? Ent�o, tira-o.

Preciso que tires o tronco do caminho.

Tira-o tu. N�o � preciso um curso.
N�o �s assim t�o est�pido.

J� te estou a fazer um favor
por te levar a casa.

V� l�, beb�, por favor.

Move o tronco
com os teus bra�os fortes por mim.

Querida, n�o quero mover o tronco.

Ouve a gaja.

Obrigada.

- Viste algo l� fora?
- N�o, vi um tronco.

Susan!

Tornaste a viagem da pr�xima semana
um pouco complicada para n�s.

Lamento imenso, eu...

Vai para o teu quarto
enquanto discutimos isto.

E vou garantir que ficas l�
a noite toda.

Quero o teu telefone.

- O qu�?
- Telem�vel.

- Est� bem.
- Assim, podemos ficar de olho nela.

Est�vamos a pensar ir ver o novo filme
do Johnny Depp. Queres vir?

N�o posso. Estou de castigo.

De castigo? O que � que ela fez?

Come�ou a mentir.

- Come�ou?
- Cala-te.

A s�rio, o que � que fizeste?

A s�rio. Disse-nos que ia
passar a noite em casa da Ava

e foi para o bosque,
para uma festa com um monte de...

... velhotes.

Velhotes?

Foste para uma festa com o Av� e a Av�?

Alguns deles andam na faculdade.
Grande coisa.

Sim, os que foram comprar
o �lcool e a erva.

N�o havia erva, m�e.

E agora temos de acreditar em ti?

Sabem que ela vai para a faculdade
para o ano, n�o sabem?

- Sabes, Tommy, n�o est�s a ajudar.
- Por Deus, foi s� uma festa foleira.

Comparada com qu�?

O que interessa � que nos mentiu.
� por isso que est� de castigo.

Eu tinha hora para chegar a casa
quando tinha a idade dela?

Tommy, n�o est�s a ajudar.

N�o estou a tentar.
Se querem apoio ao jantar,

deviam escrever isso no convite.

- Sim, muito engra�ado.
- N�o acredito nisto.

Duas comiss�es e ainda �s irrespons�vel.

E n�o est�s a pensar no teu futuro.

Porque eventualmente,
tamb�m vais ter uma fam�lia.

- Sabem que n�o estou gr�vida.
- Sim, sabemos.

Mas mesmo assim, t�m de pensar
no futuro com os vossos filhos.

N�o est�s contente por agora
fazeres parte da nossa fam�lia?

Paige, v� l�.

- Ent�o, valeu a pena?
- Definitivamente, n�o.

- N�o havia mesmo droga.
- N�o sei. Talvez.

Tudo o que sei
� que estavam todos a ser uns parvos

e estive sozinha no mato
durante metade da noite.

Para onde foram?

- Para a Floresta de Borley?
- O qu�?

Estiveste sozinha na Floresta de Borley?

Sim, � assombrada.

S� estou a dizer que estive enfiado
no Iraque durante tr�s anos

e aquele s�tio ainda me assusta.

Se te fizer sentir melhor,

lembra-te que eles tamb�m me castigaram
algumas vezes por mentir.

Mas eles ter-te-iam deixado
ir �quela festa.

Portanto, n�o terias de mentir.

O que queres que te diga?
O pai e a m�e s�o sexistas.

Mas n�o foi a primeira vez
que foste apanhada a fugir de casa.

Estou t�o pronta para sair desta casa.

Ao menos safaste-te
de umas semanas de trabalho, certo?

Sim, claro.

Pois.

Desculpa, mana, eu aproveitei-me
das baldas que tive.

J� n�o sobraram para ti.

Tem uma boa noite.

- Obrigada por ter vindo.
- Obrigada. Tenha um bom dia.

Para si tamb�m.

Surpreendida?

Est�s a mostrar mais coragem
do que no s�bado.

Eu sei. Calculei que estivesses chateada,
visto que n�o me respondes �s mensagens.

Pois, os meus pais levaram-me
o telefone.

Desculpa. Quando a tua m�e ligou,
n�o sabia o que fazer.

Tu devias estar comigo.
Depois a minha m�e ficou toda estranha.

Mais estranha do que o normal.

Entrei em p�nico.

Est�s sempre a fazer-me isto.

Arrastas-me para uma merda qualquer
e baldas-te � �ltima hora.

Sabes que estou
muito mais chateada contigo

por te teres acobardado
do que por teres contado, n�o sabes?

Al�m disso, eram teus amigos.
Eu mal os conhecia.

Eu sei. Eu s�...

N�o sei. Desculpa.

N�o te divertiste?

Tenho de voltar ao trabalho.

Lamento deix�-lo � espera.
O que lhe posso trazer?

Que tal um sorriso?

Se n�o estiver no menu,
fica mais caro.

Desculpe.

Os �ltimos dias foram maus, e...
Sabe como �.

Lamento contribuir para a mis�ria no local
de trabalho. Estava s� a tentar...

N�o, n�o � isso. � s� que...

N�o interessa, n�o se preocupe.

Muito bem. Quero uma cerveja-de-raiz.

E estou dividido entre
a sandu�che caprese

e o rolo portobello.

- Bem...
- Qual preferiria?

A caprese � boa.

- De acordo.
- Mas o rolo portobello � fant�stico.

Trabalho aqui h� mais de um ano
e ainda o como regularmente.

Est� bem. Vendido.

Anote um desses.

Trabalhas aqui h� um ano?

� muito tempo.

Sou novo na cidade.

Onde me posso divertir por aqui?

Ainda estou no secund�rio,

portanto a maior parte da minha divers�o
� na escola ou no quarto.

- Portanto...
- Est� bem.

- A fazer os trabalhos de casa, claro.
- Exacto. Claro.

Mas temos alguns bons espect�culos de arte.

Gostas de arte?

Um pouco.
Gosto de brincar com as cores.

Parece que algu�m n�o dormiu o suficiente.

Algo me estava sempre a acordar.

A s�rio? Estavas no teu quarto
ontem � noite?

Sim, m�e, tenho a certeza
que estive no quarto a noite toda.

Est� bem.

N�o tens o grande exame
de pr�-c�lculo hoje?

N�o est�s na melhor forma
para algo assim.

N�o estou a tentar ficar acordada.
� s� que...

N�o sei, alguma coisa
me estava sempre a acordar.

Alguma coisa?

Deixa l�. Tenho de ir para a escola.

Tommy? Tenho os pap�is
que o pai precisa que assines.

Um minuto. Estou na sala do servidor.

Ol�, anjo.

Deus, o que est�s aqui a fazer?

Eu trabalho aqui.

Que queres dizer?
� aqui que o meu irm�o...

Paige, � o Cooper.

Cooper, � a Paige.

Os pap�is?

Obrigado.

Deixa-me adivinhar. � o Reynolds.

Este raio de filho da...

Como est�, Sr. Reynolds?

Sim, senhor, eu vi isso.
Enquanto estava a tentar...

Ent�o...

Sabias quem eu era
no outro dia, no restaurante?

Estava a pensar
quando te voltaria a ver.

Ent�o estavas a perseguir-me.

O Tommy mencionou
que trabalhavas no restaurante.

Servem uns belos portobellos.

E sou um grande f� de portobello.

Isto n�o me parece bem.

Estou a deixar-te desconfort�vel?

Estou s� na brincadeira.
Est�vamos bem no outro dia, n�o?

Sim, mas escondeste-me
um grande segredo, e...

J� tive problemas no passado.

Sabes a diferen�a entre
ser perseguida e ser cortejada, correto?

- Cortejada?
- Sim.

Sim.

Gostamos da pessoa que nos corteja.

N�o gostamos da pessoa
que nos persegue.

Ent�o, qual delas �?

Vamos ter de voltar a isto.

Este tipo anda em cima de mim.

Paige. Obrigado.

Vemo-nos por a�.

Olha o que encontrei � porta.

- De quem s�o?
- N�o sei.

S� tem um bilhete
que diz "obrigado".

Talvez sejam de um dos rapazes do bosque?

N�o fa�o ideia
de onde vieram estas flores.

J� era perturbador quando ias
para o bosque

para te encontrares com estes rapazes,
mas agora que v�m c� a casa,

vou ter de falar com o teu pai sobre isso.

- O que? Mas...
- Ultrapassa isso.

� um pouco estranho que rapazes
misteriosos apare�am � porta de casa.

- Boa noite.
- Boa noite.

Porque n�o pode ficar connosco?

Sabes quantas vezes tenho de vir aqui
a meio da noite

para trabalhar nestes servidores?

N�o quero ter de conduzir at� tua casa
para depois ter de conduzir at� aqui.

Tommy, por uma vez, podes seguir
as minhas ordens, por favor?

Sabes, fazes com que a tua casa pare�a
muito mais valiosa do que a minha casa.

Se inclu�res tudo o que investi
em equipamento por aqui,

a minha casa � provavelmente muito mais...
- N�o � o valor da casa.

- Estamos a falar da tua irm�.
- Pai. Pai.

Agora n�o tenho tempo para isto.

Eu garanto que ela n�o se mete
em problemas, mas agora tenho de ir.

Fica de olho na Paige, est� bem?

Est� bem, boa noite.

Por causa de umas flores?

Ela � minha.

Sabem que os meus pais provavelmente
v�o verificar as grava��es de seguran�a

para garantir que voc�s ficaram
mesmo comigo, certo?

Foi o Tommy que instalou isso,

provavelmente arranja forma de adulterar
as imagens para parecer que estamos l�.

E vamos mesmo estar l�.

S� n�o temos tempo para fazer de
baby-sitters enquanto tomas conta da casa.

Escolheste uma bela altura
para te tornares uma pestinha.

Por favor, diz-me que est�s a brincar.

Se n�o te meteres em problemas,
n�o h� problema para ningu�m.

Ent�o, quem � ele?

J� te disse, n�o fa�o ideia
quem me deixou as flores.

Achas que � um dos clientes que tem
vindo aqui para namoriscar contigo?

O Cooper?

Cooper?

O assistente do Tommy, esse Cooper?

� esse o tipo que tem vindo aqui
para se meter contigo?

- Pensava que j� tinha falado nisso.
- Acho que me lembraria.

N�o sei como me sinto em rela��o a isto.

Ele s� vem aqui
porque sabe que trabalhas aqui?

Talvez.

Temos de explorar os motivos para te teres
tornado num �man para perseguidores?

Isto n�o � nada
parecido com o Steve, est� bem?

N�o estou a ser seguida, e n�o preciso
de uma sess�o, Dra. Pritchard.

Mas, podes n�o dizer nada ao Tommy?

O Cooper � simp�tico e n�o quero
que tenha problemas no trabalho.

Tudo bem.

Mas � melhor que me digas
se come�ar a ficar estranho.

Est� bem, � justo.

Est� bem.

Muito bem, aqui est� a �ltima.

N�o se esque�am de regar
a minha conradina, est� bem?

- Eu sei.
- Eu sei, pai.

Pronto. Tommy, ouve.
Deixei o telem�vel dela na minha gaveta.

Deixei 50 d�lares
naquela gaveta na cozinha

onde guardo as canetas
e as outras coisas.

Usa-os com responsabilidade.

- Com certeza.
- Est� bem.

- Obrigada.
- Adoro-te.

Que tal o Roger Hampton?

N�o te estou a perguntar se gostas deles,
estou a perguntar se gostam de ti.

O Roger sempre foi muito directo
em rela��o aos seus sentimentos.

Isto tem de ser algu�m
que � t�mido, desajeitado

ou completamente estranho.

Algu�m que pense
que fiz algo por ele.

Ent�o, como tens tanta certeza
que n�o � este Cooper?

N�o tenho. Mas a �nica coisa
pela qual me poderia agradecer

seria por escolher
entre a caprese e os portobello.

Isso � giro.

Ou poderia estar a agradecer-me por...

- Viste aquilo?
- Ver o qu�?

Estava algo junto ao meu carro.

Est�s a falar a s�rio?

- Sim.
- Tens o spray de pimenta?

Acho que sim.

Queres boleia at� ao teu carro?

N�o, obrigada. Est� mesmo ali.

Est� bem. At� depois.

J� ligaste essas c�maras?

Quero mesmo saber.

Que se passa?

Parece que viste um fantasma.

A curiosidade levou a melhor
e fui ver a grava��o.

Para ver quem �
o rapaz das flores da Paige?

� por isto que te amo.

Espero que esteja coberto
de tatuagens e piercings.

A tua m�e ficaria louca.

Sim.

Deixa-me v�-lo.

� alguma piada?

Colocaste efeitos especiais no v�deo?

N�o fiz nada ao v�deo.

Isto s�o imagens puras,
n�o processadas.

Isso n�o faz qualquer sentido.

N�o sei se � um frame perdido,
ou um artefacto de compress�o.

Um frame perdido?

Est�s a tentar dizer-me que as flores
apareceram numa frac��o de segundo?

N�o sei o que estou a dizer.

Se n�o sabes o que est�s a dizer,
quem poderia saber?

Talvez o meu rapaz maravilha, o Cooper?

- O Cooper?
- Sim.

- Vais levar isso connosco?
- Claro.

� s� um disco r�gido. N�o h� problema.

O pai disse para te dar isto.

Vai provavelmente ligar hoje,
para o telefone de casa.

Sim.

Sim, tenta manter-te
afastada de problemas, est� bem?

Sim, liguei o sistema
das c�maras de vigil�ncia,

mas tenta reduzir
os palha�os de uniciclo ao m�nimo.

Com certeza.

Boa noite.

- Boa noite, Paige.
- Boa noite.

Parece que tenho jeito
para aparecer na altura errada.

- H� quanto tempo est�s a�?
- H� alguns segundos.

Sabes, n�o entendo.

N�o te vejo como uma estereot�pica

flor deprimida,

que apanha margaridas e faz desenhos.

Acho que tens mais que se lhe diga
do que esses desenhos.

Ouves algumas hist�rias do meu irm�o,
v�s umas imagens

e achas que sabes
tudo o que h� para saber sobre mim?

Talvez n�o tudo.

Mas talvez um jantar quando sa�res
do trabalho possa ajudar.

J� sa� do trabalho.

S� que...

N�o sei. N�o quero ir para casa.

Ent�o n�o v�s.

Tenho de ir. Estou de castigo.

Pois. Ouvi falar disso.

Festeira.

N�o sou uma festeira.

Para al�m disso,
estou a fazer amigos novos.

Onde me posso candidatar?

Talvez te possas candidatar
depois do almo�o, amanh�.

A quebrar as regras. Vejam s�.

Est� bem, combinado.

Talvez ao meio-dia?

Sim.

Se estiver acordada a essa hora.

Esqueceste-te do caderno de rascunhos.

TU
VAIS MORRER

Ol�?

Est� algu�m a�?

Se � algum engra�adinho,
n�o tem piada.

Jesus Cristo!
O que est�s aqui a fazer?

Desculpa, n�o te queria
apanhar no duche.

- Nem sequer toquei �...
- Estiveste em minha casa?

- N�o. N�o estive em tua casa.
- Ent�o o que est�s aqui a fazer?

� meio-dia.
Pensava que �amos almo�ar.

Sim, queria dizer que
nos �amos encontrar em algum s�tio.

Desculpa. Ainda venho buscar
encontros a casa, � moda antiga.

Est�s a saltar muito � frente.

Aparecer aqui duas vezes, e as flores...

Espera, duas vezes?

Paige, nunca tinha c� vindo.

Est�s a falar destas flores?

Paige, eu n�o te enviei estas flores.

Ent�o como sabias delas?

O Tommy falou delas enquanto se queixava
de ter de tomar conta de ti.

- Est� bem? Eu estava...
- Acho que o almo�o n�o vai acontecer.

Desculpa se te incomodei,
estava apenas a tentar surpreender-te.

- Achei que talvez te pudesse...
- Adeus, Cooper.

... arrebatar, ou algo assim.

Fala o Tommy.
Infelizmente, n�o posso atender...

Ol�, chegou ao correio de voz
da Dra. Brenda Pritchard.

Se for uma emerg�ncia,
por favor desligue e marque o 112.

Estou t�o danada comigo mesma
por n�o ter tirado uma foto.

- Agora, todos v�o pensar que sou louca.
- Ainda tens a flores, n�o tens?

Sim, mas as flores n�o s�o loucas.

Achas mesmo poss�vel que
o tal Cooper tenha feito isto?

Qualquer outra explica��o � absurda.

As flores, claro que sim.

O espelho, talvez.

Mas estar no teu quarto
o tempo todo, � noite?

� tudo t�o estranho.

Paige, no outro dia,
no parque de estacionamento...

- Sim, tamb�m estava a pensar nisso.
- N�o, estava um...

O qu�?

Queres ver se a minha m�e
me deixa dormir aqui?

Sim. Mas sabes que n�o podes dizer
aos teus pais que...

- Que os meus pais n�o est�o.
- Eu sei.

O que queres fazer?

O trabalho de casa de pr�-c�lculo.

Num s�bado � noite?

Fumar erva?

Tens estado
com a Ava ultimamente, n�o tens?

S� um pouco.

- Ouviste algo da Paige?
- Agora j� pareces a Brenda.

A Paige vai ficar bem.
V� se descobres isto.

Quando foi a �ltima vez que dormiste?

J� h� algum tempo.

- Sim, aparentemente.
- Sim.

- Parece ser isso?
- Sim.

Sim.

Porque n�o me ligaste mais cedo?

Pensei que conseguia tratar disso,

mas parece que...
- Parece que n�o.

Sim, foi esse o problema.

N�o vou mentir. � complicado.
Esta compress�o pode demorar a noite toda.

Que tal se fores aquecer comida
e fazer caf�?

Vamos ficar aqui um bocado.

Meu Deus.

�s t�o ridiculamente talentosa.

Tommy, ligaste a Paige hoje?

- Talvez.
- O que queres dizer com isso, talvez?

Quero dizer talvez. Os dias
come�am todos a misturar-se.

- Devias andar a control�-la.
- E tu?

Eu passei o dia todo
com um paciente suicida.

Tu passaste o dia todo aqui
a olhar para esse v�deo com o Cooper.

Ele foi para casa?

Ele foi embora
h� cerca de uma hora, mas...

� um pouco tarde
para lhe ligar agora, n�o achas?

� uma adolescente sozinha em casa.

Provavelmente, vai ficar acordada
at� de madrugada.

Est� bem, eu ligo daqui a uns minutos.

Deixa-me s� acabar isto,
estou quase a terminar.

Essa filmagem est� a deixar-me nervosa.
Gostava que a levasses para fora de casa.

Querida, os teus pacientes sabem
como �s irracional?

Vou para a cama.

Muito bem.

Liga � tua irm�, est� bem?

Est� bem.

- Boa noite, querida.
- Boa noite.

Isso � a coisa mais est�pida
que j� ouvi.

Ningu�m fica em choque catat�nico
sem motivo.

N�o quero saber o que a charlat�
da sua nora diz.

� �bvio que estas mi�das
se meteram nas drogas.

Agora vamos ter de ir para casa mais cedo
resolver mais uma borrada tua.

Tommy, sabes quanto
� que isto me vai custar?

Como � que pensei
que podias ajudar a proteger este pa�s,

se nem sequer consegues
proteger a tua irm�?

Nunca ter�amos deixado
a Jenna passar aqui a noite

se soub�ssemos
que n�o estavam em casa.

A tua m�e quer falar contigo.

Vamos. Temos de a levar para o hospital.

Se n�o me contares o que aconteceu mesmo,
n�o te posso ajudar.

Tu conheces-me,
sabes que n�o te vou julgar.

Acabei de saber sobre a Jenna.
O que aconteceu?

Eu sei que ainda est�s zangada,
mas tens de me contar o que se passa.

Vais mesmo deitar ao lixo dez anos
da nossa amizade por causa disto?

Acho que fomos atacadas
na cama ontem � noite.

Algu�m entrou em tua casa?

Sei que isto vai parecer
completamente rid�culo,

mas acho que n�o era humano.

Como assim, n�o era humano?

Como um fantasma, ou um esp�rito.

A minha m�e...

A minha m�e tem imensos livros
sobre esse tipo de coisas.

- Achas que a tua m�e � louca.
- N�o acho que tu sejas louca.

Muito bem.
Parece que vamos a tua casa.

Est� bem.

Paige.

Tem cuidado.

Ol�, Ava.

"Centenas de visitantes de Greyfriars
mencionaram pontos frios,

barulhos estranhos e ataques f�sicos
que deixam pisaduras e arranh�es.

Alguns at� ficaram inconscientes.

Os historiadores de Edimburgo dizem que,
se os fantasmas existirem mesmo,

n�o � surpreendente
que o de Lorde Mackenzie

se comporte desta forma.

Considerando as coisas terr�veis
que fez durante a vida,

n�o conseguiria
encontrar descanso na morte."

Leste alguma coisa sobre se
os fantasmas podem mudar de local?

N�o, nem por isso, mas...

O que est�o as meninas a fazer?

- Nada.
- Nada?

Estou a pensar em fazer um artigo
para o jornal da escola

sobre fantasmas,
para ter cr�ditos extra.

J� pensaste em me entrevistar?

N�o, n�o se pode entrevistar
m�es das amigas.

Que regra est�pida. Quer dizer...

Bem, se n�o me podes entrevistar,

devias entrevistar o tipo
que escreveu este livro.

� professor de parapsicologia
na Universidade de Madeira Beach.

Conheci-o na assinatura do livro,
h� uns anos, e...

Sei que se vai lembrar de mim.

Sim, a tua m�e foi definitivamente
muito memor�vel.

Sim, eu sei.

O que � not�vel na vossa hist�ria

� que duas pessoas experienciaram
a mesma coisa,

ao mesmo tempo.

Tenho arquivos cheios
de experi�ncias a s�s.

Mas n�o conseguiria encher um pequeno
envelope com experi�ncias partilhadas.

A maioria das pessoas passam a maior
parte da vida com outras pessoas.

Portanto faz sentido que houvesse
mais experi�ncias partilhadas, n�o acham?

Parece quase que n�o acredita
no seu pr�prio campo, Dr. Hidalgo.

Acreditar neste campo
� o caminho certo para o fracasso.

N�o me entendam mal. Adoraria
experienciar um evento paranormal,

adoraria investigar um pessoalmente,

mas a maioria sugere partidas
ou truques mentais.

Como est� a vossa amiga?

N�o sei.
Os pais dela n�o me atendem o telefone.

Quando ela melhorar,
gostaria a entrevistar

e ver como as vossas hist�rias diferem.

Sabe, n�o gosto da sua atitude.

Sou a maior c�ptica que pode haver,

mas sei que algo aconteceu � minha amiga.

Pe�o desculpa se o meu tom
indica que n�o dou import�ncia.

Mas... Este � um campo de loucos
e tenho de permanecer c�ptico.

J� sentiu este poltergeist

fora da propriedade da sua fam�lia?

Acho que o vi
junto ao meu carro, uma vez.

Mas podia ser um esquisito qualquer.

Consegue indicar a data
da primeira experi�ncia?

Normalmente parece um sonho,
como se estivesse a ser observada.

Quando comecei a sentir,

pensei que era isso
e n�o me tentei lembrar.

Isso foi antes ou depois
de ires � Floresta de Borley?

Foi � Floresta de Borley?

Mesmo quando estava a ir embora,
sentia que algo me estava a seguir.

Como o qu�?

O que sabe sobre esse s�tio, Dr. Hidalgo?

N�o muito. At� � um pouco embara�oso,
para algu�m na minha profiss�o

ter uma suposta floresta assombrada
ao virar da esquina

e n�o conseguir que ningu�m
me fale sobre isso.

Mas n�o me surpreende
que tenha maus esp�ritos,

considerando a sua hist�ria.

Qual hist�ria?

Bem, foi um cemit�rio �ndio,
um local de batalha da Guerra Civil,

um esconderijo para escravos foragidos,

e a casa, nos anos 40,
de um culto sat�nico.

H� l� certamente m�s vibra��es.

Mas nada de paranormal,
que eu tenha descoberto.

Houve algo nos anos 50.

Duas habitantes locais
desapareceram na floresta.

Mas mais uma vez, n�o encontrei ningu�m
para falar sobre isso.

Todos os livros
que temos lido sobre encontros

s� falam dos encontros.

N�o dizem como nos livramos disto.

E eu s� me quero livrar disto

antes que magoe
mais algu�m de quem gosto.

Todos estes anos a estudar fantasmas,
nunca ouvi falar de um que matasse algu�m.

Na maioria das vezes,
s� querem aten��o.

S� querem que algu�m saiba que est�o ali.

S�o almas perdidas,
a tentar encontrar o caminho

de volta � vida,
ou para o outro lado.

Um fantasma forte e mal�fico
seria extremamente raro.

Tem estado a ouvir?

Este fantasma magoou a nossa amiga.

- Tem a certeza?
- Sim, tenho a certeza.

Talvez se tenham assustado
um ao outro,

como acontece muita vezes
quando surpreendemos um animal.

Estava escuro, era tarde.

Est�vamos as duas meio a dormir.
Nem tenho bem a certeza do que vi.

O que o fez parar?

Desapareceu quando liguei a luz.

N�o estou a dizer que os mortos
n�o se podem manifestar de dia,

mas provavelmente existem
num espa�o escuro e frio,

e preferem a escurid�o para desenvolver
o que quer que fa�am.

O que est� a sugerir?
Que ligue a luz para o fazer ir embora?

Sim, uma solu��o tempor�ria,
de curto prazo.

Mas acho que se o quiseres fazer parar,

ter�s de pesquisar a tua apari��o,

descobrir onde morreu, e como.

N�o sei se ter�s mais sucesso
do que eu na Floresta de Borley,

mas pareces determinada.

Ironicamente, o melhor seria
se o fantasma tivesse sido assassinado.

Nos casos que parecem mais genu�nos,

a v�tima de homic�dio fica mais fraca
no solo onde foi assassinada

e teme a arma que a matou.

Um fantasma misterioso seria um
que tivesse morrido durante o sono.

Quem sabe o que quer,
ou como o parar?

- Obrigada.
- De nada.

Contactem-me
se algo de substancial acontecer.

- Com certeza.
- Sra. Pritchard, mais uma coisa.

J� lhe pediu para a deixar em paz?

Sim.

Tudo bem, eu encontro. Sim.

Est� bem, onde te queres encontrar?

A s�rio?

Est� bem.

Sim, d�-me uns minutos.
L� estarei.

Est� bem, adeus.

Que raios?

Isto n�o deveria estar em microfilmes,
ficheiros digitais, ou algo assim?

A digitaliza��o � um processo caro,
minha jovem.

Devia ir � cidade grande
se quer esse tipo de conveni�ncia.

Tenho a certeza que esta � a �nica
biblioteca com a Edisol Gazette.

Nesse caso, parece que se vai
divertir � moda antiga.

Esta biblioteca cheira como uma morgue.

E tenho a certeza que j� estiveste
em muitas morgues humanas.

S� estou a dizer que cheira mal.

Lembrem-se, meninas,
esses jornais t�m 60 anos.

Tratem-nos como tratariam
as vossas av�s.

Sim, e guard�mos as nossas av�s
na cave,

onde tu tamb�m devias estar,
sua bruxa velha.

Ent�o, era assim que se pesquisava
antes da Internet.

Vamos ficar aqui durante horas.

Se vais continuar a reclamar,
posso fazer isto sozinha.

N�o, estou a ajudar. Mas � muito dif�cil
quando n�o sabemos o que procurar.

� como tentar encontrar
uma agulha num palheiro.

Paige.

2� RAPARIGA DESAPARECE NA FLORESTA
DE BORLEY, RESIDENTES ALARMADOS

"Catherine Matthews, de 16 anos,

est� desaparecida desde s�bado,
afirma a sua fam�lia.

Foi vista pela �ltima vez naquele dia,
pela sua m�e, no baloi�o do seu alpendre.

A Pol�cia tem poucas provas, mas...

Mas parece altamente suspeito.

A menina Matthews � a segunda adolescente
a ser dada como desaparecida este m�s,

e o terceiro caso recente de pessoas
desaparecidas por desvendar no geral."

Olha.

"Adolescente da �rea
da Floresta de Borley.

Mary Harding, de 15 anos, desapareceu
depois de ter sido deixada em sua casa

pelo pai de uma amiga,
cerca das 17h00, na quarta-feira."

Encontrei-o.

"Raymond Hendricks, morador da Floresta
de Borley, desaparecido desde segunda."

Diz a idade dele?

N�o, s� d� uma descri��o.
Diz que � um jovem,

nem adolescente, nem crian�a.

E h� fotografias das raparigas,
mas n�o do Raymond.

Significa que ele deve ter sido...
primeiro,

j� que nenhum dos artigos
menciona algo sobre as outras duas.

Mas a quest�o �: quem foi o �ltimo?

Isto n�o pode ser poss�vel.

O que � isso?

� como eu disse, � o frame desaparecido.

Estou a falar daquilo.
� um artefacto? O que �?

J� verifiquei todas as provas,
est� bem? Eu...

N�o consigo encontrar o que quer...

� o que �, malta.

Vou ficar maldisposta.

Tens a certeza de que ficas bem?

Sim. O Tommy e a Brenda v�o dormir aqui
at� os meus pais voltarem.

- Por isso devo ficar bem.
- Est� bem.

S� queria voltar a dizer que...

Tivemos um dia divertido,

de uma maneira estranha.

N�o foi?

Est� bem.

- At� logo.
- Adeus.

Catherine?

Ray?

Est�s a assustar-me.

Quero que saias desta casa,

quero que saias deste quarto
e que nunca mais voltes.

Est�s a ouvir-me?

N�o sei o que aconteceu
na Floresta de Borley, mas

tens de voltar para l�.

Ningu�m te quer aqui.

Vais amar-me.

N�o.

Nunca te vou amar.

Tens de me deixar em paz,
� minha fam�lia e aos meus amigos.

Tens de sair desta casa agora.

Foste tu que fizeste isto.

Lamento se perturbei o lugar de descanso,
mas tens de voltar para l�.

Ningu�m te quer aqui.

Foste tu que fizeste isto!

Paige.

Paige.

Est�s bem?

Para onde � que ele foi?

O Tommy veio aqui
e viu-te a gritar, no ch�o.

Quando cheg�mos aqui,
n�o estava c� mais ningu�m.

Ent�o voc�s n�o viram
nem ouviram mais ningu�m?

Antes de entrar, achava
que te tinha ouvido a falar com algu�m,

mas pensava que estavas ao telefone.

Ent�o n�o viram nem ouviram mais ningu�m?

N�o sei o que ouvi, mas...
Sei que n�o est� na tua cabe�a.

Paige, diz-nos o que podemos fazer
para te ajudar.

� como se estas pessoas todas
nunca tivessem existido.

- Est�o em artigos de jornal.
- Artigos de jornal com 60 anos.

A World Wide Web nem sequer
tem 20 anos.

As pessoas que viveram antes da Internet
e morreram antes de se tornarem famosas

v�o ser dif�ceis de pesquisar
para l� dos seus registos de censo.

Quem � ele?

Estava citado no artigo do Ray Hendricks,
� um vizinho.

Sem surpresas, est� morto,
mas, felizmente para n�s,

morreu nos �ltimos 20 anos.
- Ele tinha uma filha.

- "Esther Langenkamp."
- Provavelmente ainda est� viva.

Talvez, mas... malditas mulheres
e os vossos nomes de casadas.

Os teus pais tiveram um ataque quando
quis ficar com o meu nome de solteira.

Esther Marie Langenkamp Pendleton.

Actual morada inclu�da.

Ainda est� na �rea,
mas n�o reconhe�o essa morada.

Pois.

Posso ajud�-la?

Ol�. Chamo-me Paige e...

N�o tenho muito dinheiro,
se estiveres a vender alguma coisa.

N�o estou a vender nada.

Isto vai parecer um pouco estranho,
mas vi o nome Earl Langenkamp

num artigo de jornal antigo,
e isso trouxe-me at� c�.

Queria saber se algu�m na �rea
ouviu falar de:

"Mary Harding, Catherine Matthews
ou Raymond Hendricks."

Pareces um pouco nova
para seres jornalista.

N�o sou jornalista.

Sou apenas uma aluna
da escola secund�ria.

Estou a fazer uma reportagem
para o jornal da escola,

para cr�ditos extra,
em casos n�o resolvidos.

Eu conhecia-os. A Mary, a Catherine.

O Raymond e o Roy Lee eram
meus vizinhos do lado.

Roy Lee? Quem � o Roy Lee?

Era o irm�o do Ray, claro.

Encontraste um artigo do desaparecimento
do Ray e n�o falava do Roy?

N�o.

Na minha juventude,
o jornalismo era desprez�vel.

Claro que, hoje em dia,
tamb�m n�o � muito bom.

Fox News.

Porque deveria ter mencionado o Roy Lee?

Porque ele era o suspeito n�mero um
do desaparecimento do Ray.

De todos os desaparecimentos
na Floresta de Borley.

Mas especialmente
do desaparecimento do Ray,

porque foi a �ltima pessoa
a ser vista com ele,

antes de terem entrado
na Floresta de Borley e...

E s� o Roy ter sa�do.

O que aconteceu ao Roy?

Ningu�m sabe. Ele apenas...

Simplesmente desapareceu.

Quando?

Um par de dias depois da Catherine
ter desaparecido, creio eu.

Verific�mos todos os artigos de jornal
desde 1951

e nenhum mencionava
mais desaparecimentos.

Tal como disse, naquela altura
o jornalismo era desprez�vel.

O que me pode dizer sobre o Roy Lee?
Quantos anos tinha? Como era?

Calma, rapariga.

Tens a certeza de que isto � mesmo
para cr�ditos extra na escola?

O Roy Lee e o Raymond eram t�o
diferentes como a noite e o dia.

Por vezes nem dava para crer
que vieram da mesma m�e, quanto mais...

O Ray era

doce, bondoso,

extrovertido, cavalheiro, cort�s.

E o Roy era estranho e esquisito.

Mas ficou muito mais esquisito

depois de passar tr�s noites
na Floresta de Borley.

- Porque faria isso?
- Acho que ele n�o o planeou.

Apenas entrou l� e

por algum motivo n�o conseguia sair.

Ent�o ele desapareceu duas vezes?

Acho que se pode dizer isso.

E o que quer dizer com
ele ter voltado ainda mais esquisito?

Come�ou a perseguir raparigas
e a assust�-las,

incluindo a Mary e a Catherine,
antes delas desaparecerem.

Mas dizia que o Raymond
desapareceu primeiro.

Desde que o pai deles morreu na Coreia,

o Raymond era praticamente
a �nica coisa

entre o Roy e as coisas obscuras
que se passavam na sua cabe�a.

O Ray cuidava do Roy o tempo todo,

e acho que o Roy se fartou disso.

E foi a� que ambos entraram
na floresta e s� o Roy voltou?

Por volta de "1 de Setembro de 1951"?

Se o dizes.

Foi h� muito tempo.

Foi um m�s louco.

Nunca encontraram nenhum corpo.

Nunca encontraram nenhuma prova.

Apenas comportamento
altamente suspeito.

Comportamento estranho.

E a segunda vez
em que o Roy Lee desapareceu?

Tenho um assado no forno
que tenho de ir ver.

Mas, Sra. Pendergrass...

Se isto � assim t�o importante para ti,

h� um s�tio que deves ir ver,
a casa Hendrick.

Ainda existe?

Todas as casas por aqui
tem d�zias de anos.

A menos que ardam,

continuam a existir.

Por acaso pode dizer-me onde fica?

A �ltima casa no fim desta rua.
S�o cerca de 24 quil�metros.

Est� bem.
Pode s� dizer-me mais uma coisa?

Boa sorte com o teu projecto, querida.

Obrigada.

O que � isso?

Credo. N�o fa�as isso.

Desculpa.

N�o tem piada.

N�o estava a tentar ter piada, desculpa.

- O que � isso?
- N�o sei.

Isso �... a coisa?

N�o sei.

Nunca vi a cara dele.

O suficiente para o distinguir.

Parece que esta � a mulher
com quem falei hoje.

Quando era uma mi�da.

Que livro � esse?

Acho que � o di�rio da irm� dele.

Isso vai ser bom.

"Treze de maio de 1950.

O Barry Middleton gozou com o meu vestido,
hoje, na escola,

e a Esther disse-lhe que lhe batia
se ele n�o me deixasse me paz.

Todos os dias agrade�o por a Esther
e a sua fam�lia terem vindo para c�.

O pai dela veio outra vez ver se est�vamos
bem e convidou-nos para jantar no domingo.

Tamb�m mostrou ao Raymond
como compor a porta das traseiras.

Ele parece continuar
a n�o gostar muito do Roy Lee."

Porque n�o vamos directamente
para o ver�o de 1951?

Dia 27 de Julho de 1951?

Sim, claro.

"Ainda n�o h� sinal do Roy Lee.

J� est� desaparecido h� dois dias.

Sabia que, um dia,
o Roy ia embora,

mas nunca pensei que o fizesse
sem se despedir de ningu�m.

Vinte e oito de Julho de 1951.

Hoje, o Roy Lee saiu da Floresta de Borley
e voltou para nossa casa.

Esteve desaparecido durante tr�s dias,
mas age como se nunca tivesse ido embora.

O Raymond e a mam� estiveram
a pression�-lo para dar pormenores,

mas ele s� quis comer o jantar
e ir para a cama.

Tal como a mam� disse,
n�o faz sentido nenhum.

Agora h� algo de estranho no olhos dele.
Parecem muito mais escuros do que antes.

Mas estou feliz por ele
ter voltado para casa e estar bem."

Est� tudo bem, continua.

"Vinte e cinco de agosto de 1951.

O Raymond apanhou o Roy Lee hoje
a espreitar pela janela do quarto da Mary.

Acho que discutiram por causa disso

e o Raymond disse ao Roy que,
se ele continuasse a fazer estas coisas,

ia ser preso.

O pai da Esther disse-lhe
que ela n�o me podia visitar mais,

porque o Roy n�o est� bom da cabe�a.

Quem me dera que o Roy
tivesse ficado na floresta.

Um de Setembro de 1951.

Hoje foi o pior dia de sempre.

O Raymond decidiu que ele e o Roy Lee
precisavam de ter uma conversa de irm�os,

e vi-os a irem juntos
para a floresta, por volta do meio-dia,

mas ningu�m voltou
at� depois da hora de jantar.

E foi s� o Roy Lee, sozinho.

Ele disse que ele e o Raymond discutiram

e que o Raymond correu para casa.

Mas ningu�m viu o Raymond.

O xerife disse que o desaparecimento
do Raymond era suspeito,

por isso amanh� vai reunir
uma equipa de buscas.

E, se ele n�o voltar at� l�,

o Roy tem de ficar na cidade
at� ele aparecer.

Eu sei
que alguma coisa de terr�vel aconteceu."

Bem, j� sabemos isto tudo,
porque n�o vamos directos

para o desaparecimento do Roy?

Bem, quero dizer...

Parece que ela parou de actualizar
o di�rio no fim do m�s.

Qual � o �ltimo registo?

- "Dia 25 de Setembro de 1951."
- Est� bem.

"Ontem � noite, o pai da Mary,
o pai da Catherine,

o pai da Esther e outros homens

for�aram a entrada da nossa casa
e arrastaram o Roy Lee para fora da cama.

Disseram que n�o importava
que a Pol�cia n�o tivesse provas.

Sabiam que tinha sido ele
e iam faz�-lo confessar.

Foi muito assustador.

Eu e a Esther seguimo-los quando
levaram o Roy para a Floresta de Borley,

para tentarem que ele lhes mostrasse
onde os corpos estavam enterrados.

Ele n�o falava, por isso eles..."

Eles o qu�?

"Penduraram-no numa �rvore pelas m�os
e bateram-lhe com chicote e vara.

Tentei impedi-los, mas alguns dos homens
arrastaram-me e � Esther para longe.

O pai da Esther disse que finalmente
se cansaram e decidiram deix�-lo l�,

pendurado na �rvore, at� ao dia seguinte,
para o amaciarem.

Mas quando voltaram esta manh�,
ningu�m conseguia encontrar a �rvore.

Muitos pensaram que sabiam
onde ela estava,

mas n�o estava em lado nenhum.

E o Roy Lee tamb�m n�o.

Eu e a Esther procur�mos,
mas tamb�m n�o conseguimos encontrar.

Os homens v�o tentar
continuar a procurar,

mas a m�e diz que agora
temos de sair desta cidade.

Diz que n�o sabe para onde vamos,
mas que n�o podemos ficar c�.

N�o acredito no que nos aconteceu.
Tem sido um pesadelo enorme."

N�o admira que a mulher n�o quisesse
falar no desaparecimento do Roy Lee.

Foi praticamente linchado
por uma multid�o.

Talvez acidentalmente,
mas mesmo assim...

Paige, o que se passa?

Eu...

Eu encontrei a �rvore.

- O qu�?
- Com a corda ainda pendurada.

N�o, n�o pode ser essa �rvore.

Na noite da festa?

Sim.

S� estava l� a corda,
com alguma coisa pendurada,

e depois assustei-me
com duas pessoas atr�s de mim

e, desde a�, nada tem estado bem.

- S�o horas de sairmos daqui.
- Sim.

O que se passa contigo?

- Sabes que horas s�o?
- Pensava que tinha dito

que n�o sabia o que aconteceu
ao Roy Lee Hendricks.

Onde encontraste isso?
Disse-te a verdade.

Ningu�m sabe o que aconteceu
ao Roy Lee Hendricks.

- Ele desapareceu.
- Depois do seu pai ajudar a pendur�-lo.

Ele desapareceu.

Nenhum de n�s conseguiu encontrar
sinal dele ou daquela �rvore.

Eu encontrei aquela �rvore.

Encontraste?
Suponho que v�s contar � Pol�cia.

Acho que tem coisas piores com que
se preocupar do que com a Pol�cia.

Os nossos pais fizeram a coisa certa.

Mais ningu�m desapareceu por c�
depois de ele ter desaparecido.

Ele teve o que mereceu.

Em que est�s a pensar?

Estou a pensar que tenho provas que
cheguem para um julgamento de homic�dio.

Isso � bom, n�o �?

Seria, se estivesse a ser perseguida
por algum esquisito vivo.

Nem sequer sei
o que fazer com tudo isto.

Nem sequer prova que isto
n�o est� a acontecer na minha cabe�a.

- N�o estou maluca.
- N�o, n�o est�s.

J� te esqueceste da Jenna?

A Jenna n�o disse uma �nica palavra
desde aquela noite.

Al�m dela, sou a �nica
que viu ou ouviu alguma coisa.

Paige. Temos uma coisa
para te mostrar.

Mas que raios?

N�o compreendo.

Mais uma coisa.

Fundi dois artefactos separados
para formar um frame e encontrei isto.

O que...?

- Voc�s est�o a brincar comigo?
- O Cooper confirmou a autenticidade.

N�o � Final Cut,
nem Photoshop, nem nada.

N�o est�s sozinha.
Se est�s maluca, estamos todos malucos.

Talvez dev�ssemos ver
o que o Dr. Hidalgo pensa.

T�m a certeza absoluta
de que ningu�m adulterou isto?

S�o imagens puras.

Posso ver as flores?

Ent�o, excepto a vossa amiga Jenna,

que n�o tem sido capaz
de contar a sua vers�o da hist�ria,

ningu�m foi ferido por esta coisa?

N�o.

- Nesse caso, n�o me preocuparia muito.
- O qu�?

S� est� a tentar assustar-vos.
N�o o permitam.

Ent�o n�o est� nem um pouco preocupado
que, se isto for um fantasma,

seja o fantasma
de um assassino em s�rie?

Os fantasmas fazem coisas de fantasma,
e os humanos fazem coisas de humanos.

N�o podemos atravessar paredes.

E duvido muito que este fantasma
possa ferir fisicamente algu�m.

- Eu disse-te, ele � doido.
- Est� louco?

Se percebe assim tanto de fantasmas,
porque estou aqui?

Bem, ele j� foi humano, correto?

E estamos a falar
da natureza humana.

E eu sou a �nica com um mestrado
em psicologia.

Muito bem.
Se n�o valorizam a minha opini�o,

vou embora.
Seja como for, estou atrasado.

Estou a investigar uma capoeira
assombrada, em Lutz.

- Perfeito.
- O que �?

Fico feliz por, finalmente,
algu�m a vir visitar.

Sei que n�o vivemos aqui muito tempo,
mas achei que ela devia ter outra amiga

para al�m da �mpia Paige Pritchard.

Sabes se os pais dela
j� voltaram para a cidade?

N�o. J� n�o falo muito com ela.

�ptimo. Ainda bem para ti.

Os m�dicos dizem que n�o sabem
o que se passa,

mas, hoje em dia, com o Obamacare,
n�o se pode confiar nos m�dicos.

Adiante, ela est� por aqui.

Jenna, querida, olha quem est� c�.

� a tua amiga Ava.

Lembras-te da Ava, certo?

Vou ver como est� o meu filho,

para garantir que n�o est� a tentar
ultrapassar os filtros da internet.

Volto j�.

Jenna?

Est�s a�?

Lembras-te de mim?

Da festa de anivers�rio da Paige
e das aulas de ingl�s?

Dei-te uma passa de erva
atr�s da cafetaria?

A Paige est� muito preocupada contigo.
E tamb�m devias estar com ela.

Ela acha que est� a enlouquecer
e �s a �nica que a pode ajudar.

Tens de contar a toda a gente o que viste.

Por favor.

Ele vem c� todas as noites
e observa-me.

E, provavelmente, tamb�m vos observa.

Paige, sei que n�o devia
estar a fazer-te isto,

mas podias fechar tudo esta noite?

A minha baby-sitter est� prestes
a abandonar os meus filhos.

Sim. Acho que sim.

Obrigada. At� amanh�.

Est� bem,
se precisares de alguma coisa, liga-me.

- Est� bem. Adeus, Sra. Schneider.
- Adeus.

O que foi aquilo?

Est�s bem?

De onde vieste?

S� vim c� porque estavas a trabalhar
esta noite. Eu s�...

N�o sei, estava aqui perto
e achei que talvez...

Estivesses em sarilhos e...

Obrigada.

O que foi isso?

Estou muito feliz por estares c�.

Lamento muito por s�bado.

N�o te preocupes com isso.
Eu fui est�pido.

N�o foste nada.

Mas...
Estou com uns problemas

e � melhor que as pessoas que n�o
est�o envolvidas n�o se metam.

Acho que j� estou envolvido, Paige.

Vi o v�deo de seguran�a.

� disto que se trata?

Apenas

fica afastado de mim
at� eu descobrir isto, est� bem?

Quero ajudar. Posso ajudar.

Eu sei. Eu ligo-te, est� bem?

- N�o vais acreditar no que...
- A Jenna falou comigo.

- Ela ligou-te?
- N�o, eu fui a casa dela.

E a m�e dela
n�o faz ideia quem sou, mas...

O que � que ela disse?

Que n�o est�s maluca.

E depois come�ou a falar
sobre aquela �rvore.

Ela n�o sabe nada
sobre aquela �rvore.

� assim que sabemos
que n�o est�s maluca.

Aquela coisa est� a falar-lhe
sobre a �rvore.

Porque...?

N�o sei se consigo
voltar a encontr�-la.

Eu vou contigo.

Tens a certeza
de que queres fazer isso?

Sim, como j� devia ter feito antes.

Est�s com melhor ar
do que te via h� imenso tempo.

Sim, tive uma boa noite de sono,
esta noite.

- E sei o que vou fazer hoje.
- Muito bem. Como te podemos ajudar?

Bem, para come�ar...

Que estranho.
Ia jurar que estava acordada �s 10h27.

N�o devo ter ouvido
o meu telefone a tocar.

- Talvez estivesses no banho.
- � poss�vel.

� o Cooper.

Ele queria saber
se eu tinha chegado bem a casa.

O que se passa?

Ol�, Paige, sou eu.
Sei que disseste que ligavas,

mas queria certificar-me
de que tinhas chegado bem a casa.

Que lamechas.

Estou feliz por estarmos bem.

E gostei de falar contigo.

E quero que saibas

que se precisares de falar com algu�m,
estou aqui para ti.

Est� a ficar tarde,
por isso acho que vou...

Mas que raios?

Mas que raios?

N�o!

Larga-me!

N�o!

Acho que dev�amos ir � Pol�cia.

Nunca v�o acreditar em nada disto.

V�o pensar que a Paige teve
alguma coisa a ver com a morte do Cooper.

Ela pode ficar comprometida.

- Podemos todos, caramba.
- V�o duvidar do v�deo?

Qualquer pessoa consegue adulterar
seja o que for com o software certo.

Somos os �nicos que sabemos
que a filmagem � aut�ntica.

N�o podemos deixar que isto continue.
Quem vai ser o pr�ximo?

Pessoal, tenho de ir � floresta
encontrar aquela �rvore.

- Que �rvore?
- O que est�o aqui a fazer?

Pensava que n�o conseguiam
arranjar um voo at� amanh�.

- Arranj�mos um voo hoje.
- Porque n�o nos disseram?

Desculpa. N�o sabia
que n�o gostavas de surpresas.

Gostaste de nos surpreender.

N�o fomos expl�citos sobre n�o haver
convidados enquanto estiv�ssemos fora?

- J� estava de sa�da. Desculpem.
- M�e, pai.

O Cooper morreu ontem � noite
num acidente de carro.

- O teu assistente?
- A Paige foi a �ltima pessoa a v�-lo

antes do acidente,
porque ele passou no restaurante.

Ava, podes ficar c� esta noite,

mas gostava que fossem j� para a cama.

Tommy, lamento muito sobre o Cooper.

� terr�vel.

Lamento, filho.

- Boa noite, meninos.
- Boa noite.

Vamos amanh�,
antes deles acordarem.

N�o v�o compreender
nem acreditar em nada disto,

por isso n�o vamos desperdi�ar tempo
a tentar explicar-lhes.

N�o te vejo como esta adolescente
estereot�pica, uma flor deprimida

que apanha margaridas e faz desenhos.

Acho que �s mais
do que esses desenhos.

Paige, sabes a diferen�a
entre ser perseguida e ser cortejada?

Estava a pensar sobre
quando te ia voltar a ver.

Paige, n�o te enviei estas flores.

Paige, nunca tinha estado aqui.

Paige, sabes a diferen�a entre
ser perseguida e ser cortejada?

O teu sorriso.

Paige.

N�o.

Afasta-te...

Afasta-te da minha filha!

M�e.

- M�e.
- Susan.

- Paige.
- M�e.

- S�o horas de irmos.
- Deram-lhe alta?

N�o. Mas ela vai ficar bem.
S�o s� alguns pontos.

O meu pai e a Brenda est�o com ela.
A Paige est� no carro. Anda.

- Onde vamos?
- Onde achas que vamos?

Tenho de apanhar algu�m
no caminho. Vamos.

Tenho mesmo de ir?

Acho que � m� ideia,
mas prometeste � Paige...

- Isso foi antes de saber...
- E � por tua causa que ela est� na merda.

Portanto, toca a mexer e vamos.

Parece que vamos ficar aqui
depois de escurecer, n�o vamos?

E se esta �rvore m�gica
s� puder ser encontrada � noite?

Uma �rvore fantasma.
Um conceito fascinante.

Nesse caso, a quest�o seria:

a �rvore assombrada
transformou o Roy num fantasma?

Ou a assombra��o do Roy transformou
a �rvore da morte num fantasma?

Gostaria de ter mais respostas
do que perguntas, doutor.

Esse seu equipamento
est� a apanhar alguma coisa?

� uma ci�ncia em evolu��o.

O equipamento n�o � perfeito.

J� alguma vez registou algo?

Claro que n�o.

Todos os outros ambientes
revelaram-se logros.

Como sabe se esse equipamento funciona?

Como disse, � uma ci�ncia em evolu��o.

Pois eu tenho a certeza
que este equipamento funciona.

Carreguei as pilhas antes de sair. Tem
a certeza que chega para o assustar?

Acho que n�o podemos contar que o sol
apare�a mesmo quando precisarmos.

N�o me parece que o vosso
poltergeist tenha medo de algo.

Uma prefer�ncia pela escurid�o
n�o � o mesmo que ter medo da luz.

N�o consigo encontrar, est� bem?
Nem sei como encontrei da primeira vez.

Mas encontraste o caminho
para o acampamento.

Ent�o voltamos ao acampamento, certo?

Acho que a Paige devia tentar encontrar
a �rvore mais uma vez antes de desistir.

Porqu�? Eu...

Tudo bem.

Como queiras. Vamos sair daqui.

Esperem.

Onde est� a Paige?

Que quer isso dizer, onde est� a Paige?
Estamos a segui-la.

Paige? Paige?

Tommy?

Paige!

Paige!

Ava?

- Paige!
- Paige!

- Paige.
- Paige, onde est�s?

Paige!

Paige.

- Tens a certeza que n�o v�s a �rvore?
- Sim.

Nunca sequer estive
nesta parte da floresta.

Estou cansada de andar
� volta deste raio de esqueleto

� procura dessa �rvore.

S� quero voltar ao acampamento, est� bem?

Talvez tenha raz�o, Tommy. Talvez seja
melhor esquecer o esqueleto por hoje.

Porque estaria o Roy enterrado?

N�o acho que seja o Roy.

Lembre-se, muitas pessoas
desapareceram neste bosque.

Certo.

Ent�o, quem �s tu?

Pelo maxilar inferior,
parece ser um homem.

Lembrem-se, a �nica alegada
v�tima masculina do Roy foi...

- O seu irm�o.
- O seu irm�o, sim.

Tommy, pouse isso. S�o provas.

Podemos ir antes que encontremos
mais alguma coisa assustadora?

Ava, tudo � assustador.
J� n�o h� onde nos escondermos.

Vamos come�ar de novo
amanh� de manh�, sim?

Diga-me que isso est� a funcionar mal.

Todo o meu equipamento funciona mal,
mas este nunca faz nada.

Nunca.

Muito interessante.

O que significa isso?

� um contador Geiger convertido.

Jesus, est� a tentar dizer
que estamos num local radioactivo?

N�o. O que estou a dizer � que
o contador Geiger invertido mede energia

e alguma coisa se est� a mover
na nossa direc��o.

De onde est� a vir para podermos ir
na direc��o oposta?

S� quero ir para casa.

Tenho de acabar isto.

Nem sequer sei
o que estas leituras significam.

Trouxe isto quase por capricho.

Provavelmente, est� a funcionar mal.

Mas o meu outro equipamento
tem provas muito mais fortes.

Teoricamente, esta pequena
c�mara de filmar, em modo infravermelho,

consegue sentir o mundo dos esp�ritos.

Vamos ver.

N�o estou a apanhar nada.

Esperem.

Fujam!

Saiam daqui. Vamos!

Vamos, vamos.

Liga o carro!

Vamos!

O que se est� a passar?

- Paige, roda a chave.
- Estou a rodar!

Meu Deus, diz-me que n�o deixaste
as luzes ligadas.

Raios!

Ou a bateria est� completamente morta
ou o alternador avariou.

Paige, vamos morrer aqui.

Ava, acalma-te.

Temos todos de nos acalmar.

A que dist�ncia fica a auto-estrada?

N�o sei, mas...

Acho que dev�amos ficar aqui
at� de madrugada.

Est�s maluco?

Aquela coisa acabou de matar
outra pessoa. N�o podemos ficar aqui.

Ava, todos os s�tios
s�o assustadores.

A Paige tem raz�o.

Acho que dev�amos ficar aqui e,
se ele aparecer, confrontamo-lo.

Caso contr�rio,
descansamos para o regresso.

Estamos todos um pouco exaustos.

Andamos �s voltas h� dois dias seguidos.

At� podemos estar a alucinar.

Ava, o Tommy tem raz�o.

Temos de ficar aqui
e esperar para ver o que acontece.

Paige, espera.

- Por favor, d�-me mais.
- N�o.

J� te disse,
n�o te podes embebedar.

Eu sei.

Eu s�...

Acho que estou a ficar louca.

Preciso de mais.

Est� tudo bem.

Vai dormir.

Quando acordares,
vai estar tudo bem.

Lamento imenso, Paige.

Se tivesse ido contigo naquela noite...

Est� tudo bem.

Vai dormir.

N�o. Sou uma amiga terr�vel.

N�o �s nada.

Sou uma amiga terr�vel,
uma filha terr�vel.

N�o sei qual � o meu problema.

Est� tudo bem. Mas...

Tens de dormir.

Amanh�, vai estar tudo bem.
Prometo.

Vai dormir.

Vai ficar tudo bem.

Porque me est�s a mostrar isto?

Achas que isto prova
que �s inocente?

Mataste o meu amigo.

E tentaste magoar outras pessoas.

E quase mataste a minha m�e.

�s uma pessoa terr�vel,
um esp�rito maldoso.

Mereceste ser enforcado naquela �rvore.

Porque n�o me podes deixar em paz?

N�o.

Porqu�?

Porqu�? Achas que gosto de ti?

Achas que fui enviada
para te ajudar?

�s um idiota.

N�o.

�s uma criatura maldosa.

N�o quereria nada contigo,
morto ou vivo.

N�o!

Est�s a cometer

um grande erro.

Como?

N�o, o �nico que cometeu
um grande erro foste tu,

por te meteres
com a minha fam�lia, parvalh�o.

Vai para o inferno, � o teu lugar.

Muito bem, vou para a cama.

Tamb�m vens, ou vais ficar aqui?

- Eu vou j�.
- Parece-me bem.

- Boa noite, m�e.
- Boa noite, querida.

Boa noite, querida.

- Bons sonhos.
- Para ti, tamb�m.

Boa noite, Paige.

- Boa noite, Paige.
- Boa noite, pessoal.

Quem � o Raymond?

O Roy Lee e o Raymond eram diferentes
como a noite e o dia.

Por vezes nem dava para crer
que vieram da mesma m�e, quanto mais...

Ele est� mais fraco
no local onde foi assassinado

e teme a arma que o matou.

N�o quereria ter nada a ver contigo,
morto ou vivo.

N�o!

Tu fizeste isto.

IMPEDIMOS O G�MEO ERRADO!!!

Tradu��o:
Lu�s Perat