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Os EUA est�o em uma �poca de
prosperidade sem precedentes.

O pa�s est� conectado de
costa a costa por ferrovias.

L�mpadas de querosene
iluminam a noite.

E utiliza-se o a�o para
construir estruturas que ningu�m

poderia ter imaginado
mesmo uma d�cada antes.

Acompanhando o crescimento
da ind�stria do a�o em Pittsburgh

est�o os magnatas
Andrew Carnegie e Henry Frick.

Parceiros ideais

juntos fizeram com que a
Carnegie Steel obtivesse enormes lucros.

Para celebrar, criaram o Clube
South Fork de Ca�a e Pesca.

- Sa�de.
- Sa�de.

Sa�de.

� beira do lago,
membros apenas da elite.

Mas a constru��o
fragilizou a represa

em torno do lago em South Fork

tornando-a uma eminente
amea�a para a vida de

dezenas de milhares
de pessoas no vale abaixo.

GIGANTES DA IND�STRIA

Feriado nacional do Memorial Day.
Quebras em Johnstown.

Enquanto nuvens de
mau agouro se aproximam.

Apresse-se agora.

Em South Fork, o n�vel
do lago est� aumentando

em 2,5 cent�metros a cada 10 minutos.

Mais sacos.

Vamos, vamos!

Por aqui.

� preciso mais
homens aqui em cima.

Passe-me aquele saco.

Precisamos de mais homens.

Depressa.

- Por aqui.
- D�-me aquele saco.

John!

Envie um telegrama a Johnstown!

Diga-lhes para evacuar!

Precisamos de mais homens.

A mensagem diz:

"Represa de South Fork pode
romper-se. Avisar �s pessoas para

se prepararem para o pior".

Os operadores do
tel�grafo de Johnstown

j� viram essa mesma
mensagem muitas vezes antes.

Eles a ignoram.

Precisamos de mais sacos no topo.

Deixem isso! Deixem isso!
Vamos sair daqui! Agora!

Saia daqui!
A represa se rompeu!

Fique longe da janela!

Quando a �gua para

mais de duas mil
pessoas est�o mortas.

Um ter�o dos corpos
est� t�o mutilado

que n�o � poss�vel identificar.

1600 casas est�o destru�das

e mais de 6 km� da cidade

est�o completamente submersos.

A inunda��o de Johnstown
� o pior desastre de causa humana

nos EUA antes do 11 de setembro.

Corpos ser�o encontrados
nos pr�ximos anos

em locais t�o distantes
como Cincinnati

a 560 quil�metros de Johnstown.

Volunt�rios chegam de todo o pa�s

para ajudar na reconstru��o.

Ali ocorre o primeiro grande
trabalho de socorro em tempo de paz

da rec�m-criada
Cruz Vermelha Americana.

Como a indigna��o
pela inunda��o aumenta

o p�blico busca
algu�m para culpar.

A maior parte da culpa
� atribu�da aos membros

do Clube South
Fork de Ca�a e Pesca.

Mas os membros negam
sua responsabilidade.

Processos s�o abertos

mas s�o malsucedidos.

Aos olhos de um p�blico enfurecido

os membros do Clube South Fork

incluindo Henry Frick,
s�o assassinos que se safaram.

O incidente afeta para
sempre Andrew Carnegie

que sente uma sensa��o de
responsabilidade pelo desastre

ao contr�rio de muitos dos
seus companheiros do clube.

Rapidamente deixa South Fork
e come�a uma campanha

para limpar sua imagem manchada.

Quando sua marca � t�o grande
que voc� se torna esse nome

voc� se torna
o rosto por tr�s da marca

� dif�cil.

Tamb�m h� uma grande
dose de responsabilidade

e risco, e � preciso
ser muito, muito cuidadoso.

Carnegie doa milh�es

para ajudar
a reconstruir Johnstown.

Carnegie deu dinheiro
para milhares de bibliotecas.

Milh�es e milh�es de d�lares.

Carnegie queria ser lembrado

pelo bem que havia feito.

Carnegie come�a a construir

monumentos p�blicos
por todo o pa�s.

E rapidamente, um grande
centro de m�sica em Manhattan

torna-se sua paix�o.

2 anos depois.
Noite de inaugura��o do Carnegie Hall.

O Carnegie Hall � o novo
local em Nova Iorque

para as artes musicais.

Ponto de encontro da alta sociedade.

Na noite de inaugura��o, o compositor
russo Piotr Tchaikovsky

� o artista em destaque.

Andrew Carnegie
� tratado como um pr�ncipe.

Muito honrado pela
obra-prima que construiu.

Mas mesmo em tal contexto,
um homem se destaca ainda mais.

John D. Rockefeller.

Vale tr�s vezes mais que Carnegie.

Mas a 'catedral' que Carnegie
construiu com seu nome

leva sua rivalidade
a outro n�vel.

Ah, obrigado, Alisha.

Os dois homens ir�o
passar os pr�ximos 10 anos

lutando entre si.

Provocam-se um ao outro
com presentes de Natal.

Rockefeller envia a Carnegie
um colete de papel barato.

Um sarcasmo ao seu in�cio
como imigrante pobre.

Por sua vez Carnegie
envia a Rockefeller

um devoto batista que n�o bebe

uma garrafa de excelente u�sque.

Voc� sabe que tive minhas
pr�prias rivalidades.

Tive uma rivalidade com
Donald Trump, que, creio

foi em 2004, ele estava
jogando duro comigo

porque eu lhe disse:
"Voc� sabe que posso assinar

um cheque maior que voc�
e nem perceberei na conta".

Por que sabia que
se o provocasse

ele responderia, e foi o que fez

e ainda gosto de provoc�-lo
apenas porque isso me diverte.

Sempre digo que voc� tem que ter

algu�m para odiar.

Ter um inimigo,
ter um arqui-inimigo

ter um concorrente: � isso
que eleva o jogo para todo mundo.

Enquanto o imp�rio
petroleiro de Rockefeller

cresce firmemente

o a�o se torna

a mat�ria-prima
escolhida para a constru��o.

E os neg�cios de Carnegie decolam.

Sr. Connor.

Sim, senhor?

Como est� a produ��o?

Est� em sua capacidade m�xima, senhor.

Muito bem. Continue.

O a�o de Carnegie
ajuda a desencadear

a expans�o das cidades americanas.

Mas se quer desafiar Rockefeller

pelo t�tulo de mais
poderoso empres�rio dos EUA

Carnegie deve
se tornar ainda mais rent�vel.

Mas ele pagar� um alto
pre�o por sua ambi��o

algo que amea�ar�
destruir tudo que ele

trabalhou t�o
arduamente para construir.

A constru��o dos EUA modernos
est� avan�ando � velocidade da luz.

Ferrovias ligam o Leste ao Oeste de
um modo que nunca se pensou poss�vel.

O petr�leo queima e ilumina a noite.

E o a�o est� erguendo
as cidades � alturas inimagin�veis.

Na lideran�a desse crescimento
est� a rivalidade entre dois homens.

Andrew Carnegie e John D. Rockefeller.

Um � indiscutivelmente o
Rei do Petr�leo, e o outro

� o incontestado Homem do A�o.

E cada um deles est� totalmente
determinado a n�o ficar para tr�s.

Beneficio-me com
a concorr�ncia de alto n�vel.

Fui perseguido pela concorr�ncia

derrotado pela
concorr�ncia algumas vezes.

Mas tive minhas vit�rias tamb�m

e consegui manter o que tinha.

Para superar Rockefeller
como o homem mais rico do pa�s

Carnegie n�o pode ser apenas
um rent�vel fabricante de a�o.

Ele tem de ser o mais rent�vel.

E para isso, ele precisa
de uma vantagem.

Ele fixa sua aten��o em uma
f�brica de a�o fora de Pittsburgh.

Com planos para torn�-la a maior

do seu imp�rio de
fabrica��o de a�o.

Carnegie investe milh�es
e reorganiza a f�brica

para faz�-la produzir mais a�o que
qualquer outra usina do seu tamanho.

A Steel Works Homestead
� uma verdadeira maravilha moderna.

Mas n�o pode funcionar

sem m�o de obra.

Um dos mais altos custos de
uma sider�rgica � a m�o de obra.

Carnegie sabia que
para ser rent�vel

teria que manter esse custo baixo.

E a �nica maneira de manter
tal custo baixo era reduzir

os sal�rios e aumentar
as horas de trabalho.

Para manter os lucros
aumentando, Carnegie precisa

continuar cortando custos.

Inclusive o dos sal�rios.

Mas ele tamb�m est�
decidido a limpar sua imagem.

Algo que n�o pode fazer em meio
a um conflito com os oper�rios.

Ent�o ele recorre ao seu
presidente para fazer o trabalho sujo.

Henry Frick nunca se preocupou com o
que possam pensar sobre seus m�todos.

Trata-se apenas de uma coisa: vencer.

Carnegie n�o gosta
de ser o sujeito mau

de ser o vil�o.

Frick n�o parece se importar.

Creio que os grandes
l�deres encontram

parceiros que, basicamente,
podem explorar suas fraquezas

mas que n�o os acompanham
em seus pontos fortes.

Em vez de contratarem
vers�es mais fracas de si mesmos

contratam pessoas muito h�beis
naquilo que eles pr�prios n�o o s�o.

Henry me mostrou
os livros de contabilidade

e aqueles n�o eram os
n�meros que eu esperava.

Agora s� o que importa � quanto
ganharemos no pr�ximo ano.

Com Frick firmemente instalado

como presidente
da Carnegie Steel

o patr�o vai � Esc�cia

para que seu preposto possa operar.

Os industriais dessa �poca
s�o homens obcecados

por fazer grandes fortunas
o mais rapidamente poss�vel

mesmo que isso
signifique ir al�m dos limites

naquilo que eles t�m de fazer.

Frick atua com m�o de ferro,
quer tirar tudo o que pode

dos oper�rios da Homestead.

Frick decidiu que a �nica maneira

de manter a f�brica
funcionando eficientemente

era com 12 horas
por dia e 6 dias por semana.

O que significa condi��es
de trabalho intoler�veis.

Ningu�m poderia
trabalhar 12 horas por dia.

Se voc� trabalha em um escrit�rio

vai acabar caindo
no sono em sua mesa.

Se voc� cai no sono
em uma sider�rgica

acabar� morto.

Quando Carnegie estava
construindo seu imp�rio

obviamente n�o havia leis
trabalhistas, era cada um por si.

E olhando para tr�s,
� horr�vel de se ver

de quantas formas diferentes
os trabalhadores eram explorados.

Mas esse era o jogo
que se jogava ent�o.

As condi��es s�o perigosas.

E um pequeno grupo
de homens se junta

para tratar de suas preocupa��es.

Muitos dos oper�rios
da sider�rgica sentiram

que uma mudan�a nas condi��es
de trabalho era uma necessidade.

Estavam esgotados
e queriam sal�rios

que fossem razo�veis.

Os sindicatos s�o
relativamente novos nos EUA.

E Frick n�o pretende deixar que
eles criem ra�zes em seu territ�rio.

Mas antes de agir,
pede conselho ao seu chefe.

Caro Andrew, pode ser necess�rio
lutar contra os oper�rios neste ver�o.

E uma vez iniciada a luta,
ela ir� at� o fim.

Andrew Carnegie est�
consciente da agressividade de Frick.

Por isso colocou quase
5 mil quil�metros entre eles.

Dunfermline, Esc�cia.

Mas Carnegie preferia
n�o dizer certas coisas.

Sr. Frick, sem d�vida voc�
ajeitar� tudo na Homestead.

Voc� pode fazer bem qualquer coisa,
com sua suave persist�ncia.

H� uma linha t�nue aqui:
como protegemos o trabalhador

e ao mesmo tempo fazemos
funcionar bem o capitalismo?

�s vezes as duas coisas
t�m objetivos opostos.

Sider�rgica Homestead, Pensilv�nia.

Frick toma as palavras de Carnegie

como uma clara indica��o de
que � o momento de ir � guerra.

Ele acelera a produ��o

explorando seus homens
mais do que nunca.

Em caso de greve, ele ter�
um estoque de a�o j� pronto.

Os homens gastam
metade de suas vidas

em condi��es de trabalho
terr�veis e perigosas.

E est�o prestes a chegar
ao seu limite m�ximo.

Sider�rgica Homestead
Pensilv�nia, 1892.

Que o Senhor, em seu
amor e miseric�rdia, ajude-o.

Que o Senhor o livre do
pecado, o salve e o levante.

Em nome do Pai, do Filho

e do Esp�rito Santo.

Os acidentes na f�brica
continuam se multiplicando.

At� que um deles � fatal.

A morte tem o potencial de unir
a for�a dos oper�rios explorados.

Frick sabe o que vem pela frente.

Caro Andrew, n�o creio que
venceremos sem uma luta dura.

Lamento dizer que n�o parece
haver outra op��o para n�s.

� melhor entrarmos na luta
e acabar logo com isso.

Dunfermline, Esc�cia.

Henry, de uma coisa
temos que ter certeza:

seja qual for o enfrentamento
que ocorra, n�o pode haver falhas.

Todos aprovamos
qualquer coisa que voc� fa�a.

Estamos com voc� at� o fim.

Sabendo do apoio de seu chefe,
Frick empreende o primeiro ataque.

Ele diz aos oper�rios que
a Carnegie Steel n�o negociar�.

E que as condi��es de
trabalho n�o melhorar�o.

Frick

n�o entendia que
os oper�rios acreditavam

que a sider�rgica pertencia a eles.

Eram eles que faziam o a�o.

Era a f�brica deles
e n�o permitiriam que

esse torpezinho
Frick a tomasse deles.

Sob a gest�o do Sr. Frick

a Companhia Carnegie acabou com
a organiza��o na Edgar Thomson Works.

Eliminou a organiza��o
na regi�o do coque [coke]

e est� prestes a acabar com
a organiza��o aqui na Homestead.

N�o!

� hora de enviar uma
mensagem ao Sr. Frick.

Certo!

- N�o aceitamos a forma de pagamento!
- N�o!

- N�o aceitamos as m�s condi��es de trabalho!
- N�o!

N�o aceitamos o excesso de horas!

N�o!

E por que podemos fazer isso?

- Porque somos um sindicato!
- Yeah!

E ningu�m, ningu�m vai nos oprimir!

Yeah!

Todos os que s�o a favor
da greve levantem a m�o.

Yeah!

Sr. Frick?

Estou lhe dando mais uma
oportunidade de cancelar essa greve.

Vou me certificar de que qualquer
homem que saia nunca retorne.

Veremos.

2000 oper�rios fazem uma
barricada em frente � f�brica.

Para evitar que Frick
trouxesse substitutos.

A luta se converteu em algo pessoal.

Mas Frick nem sonha em recuar.

Ele chama refor�os.

Durante anos, o grupo
Pinkerton Detectives

foi uma for�a policial privada.

Mais conhecido por
perseguir ladr�es de trens.

Pararam at� mesmo um plano
para assassinar Abraham Lincoln.

E foram contratados como
guarda-costas do Presidente.

Mas agora se tornaram
um ex�rcito de mercen�rios.

Com mais homens e armas

que as for�as armadas dos EUA.

Se voc� tem o dinheiro

eles lutar�o por voc�.

E Frick tem o dinheiro.

Vamos entrar pelo rio

usaremos a for�a, se necess�rio.

Lembre-se de seu
treinamento, sigam as ordens.

Se come�arem a atirar,
responderemos � altura.

Aqui n�o h� lugar para covardes.

Os Pinkertons eram mercen�rios.

Eram de fora da cidade.

N�o tinham v�nculos com Pittsburgh,
nem v�nculos com esses oper�rios.

Foram pagos para fazer seu trabalho.

No momento em que Frick tomou
a decis�o de trazer os Pinkertons

o cen�rio estava montado

e a �nica forma em que a greve
podia acabar era em trag�dia.

Fogo!

Sider�rgica Homestead
Pensilv�nia, 1892.

2000 homens

atr�s de barricadas
na sider�rgica Homestead.

Levando a produ��o de a�o

a parar totalmente.

O presidente da
Carnegie Steel, Henry Frick

n�o est� disposto a negociar.

Sob press�o para reprimir a revolta

Frick traz os Pinkertons.

Um ex�rcito mercen�rio

com mais armas que as
for�as armadas dos EUA.

E sua presen�a amea�a ser
a fa�sca num barril de p�lvora.

Frick pensou consigo mesmo: quando
os oper�rios verem os Pinkertons

quando verem que n�o recuo

eles recuar�o.

Pensou que uma
demonstra��o de for�a

uma demonstra��o de determina��o,
era tudo o que precisava.

E que tudo acabaria nisso.

Ele calculou mal.

Mantenham-se firmes.

Fiquem calmos! Fiquem calmos!

Estamos aqui para tomar
pose desta propriedade.

N�o!

Sugiro que d� meia
volta e v� para casa.

Aqui voc� n�o entra.

Se n�o sa�rem,
derrubaremos cada um de voc�s.

O sangue de homens
inocentes estar� em suas m�os.

Derrubem esta barricada!

N�o!

Fogo!

Fogo! Atirem neles!

Fiquem firmes!

Fogo! Fogo!

Est� bem? Est� bem?

Pegue.

Fogo!

Fogo!

Fogo!

Quando a luta acaba

nove oper�rios da
Carnegie Steel est�o mortos.

Enquanto in�meros outros
t�m ferimentos graves.

Mas conseguiram
manter suas posi��es

at� o governador
da Pennsylvania

enviar a for�a militar estadual

para finalmente restaurar a ordem.

A Homestead est� de volta
�s m�os da administra��o.

Mas os problemas de Andrew Carnegie

est�o longe de acabar.

O p�blico est�
indignado com a viol�ncia

e culpa o presidente
Henry Frick diretamente.

Muitos exigem justi�a pelos mortos.

Sr. Frick.

O vasto e r�pido crescimento
dos EUA est� a pleno vapor.

As ferrovias conectam agora
todos os 44 estados.

O petr�leo � o recurso
mais precioso do pa�s.

E o a�o est�
construindo nossas cidades.

Mas o crescimento nesse
ritmo n�o vem sem um custo.

Andrew Carnegie produz mais
a�o que qualquer um no mundo.

Para atingir esse n�vel de produ��o

seus homens trabalham
12 horas por dia

seis dias por semana.

Essas condi��es de trabalho os leva
a fazerem barricadas na f�brica

o que faz o presidente
da Carnegie Steel, Henry Frick

chamar os mercen�rios.

Fogo!

Uma batalha sangrenta que
deixa nove oper�rios mortos.

Frick recupera
o controle da Homestead.

Mas embora a carnificina
tenha acabado

o clamor p�blico
est� apenas come�ando.

Foi um massacre.

N�o apenas em termos do
n�mero de feridos e mortos.

Mas um massacre em que
quaisquer civis devem ser mortos

parados e defendendo sua f�brica.

Naquela noite a Homestead se torna um
s�mbolo doloroso da vida e da morte

na ind�stria dos EUA.

Dunfermline, Esc�cia.

Carnegie provavelmente ficou chocado
com o que aconteceu na Homestead.

Orgulhava-se de
apresentar sua empresa

como uma empresa
avan�ada e progressista

o que em muitos
aspectos de fato era.

O que houve na Homestead foi
uma mancha em sua reputa��o

foi duro para ele,
deixou-o abatido.

Carnegie estende
sua estadia na Esc�cia

esperando que a dist�ncia
fa�a com que a controv�rsia acabe.

Mas jornalistas
americanos o localizam.

Com licen�a, s� uma palavra.

Nenhuma, senhores.

- Sr. Carnegie, nossos leitores...
- Em outra ocasi�o, senhores!

Uma palavra!

N�o costumo dar entrevistas
em parques p�blicos.

Saia do meu maldito caminho!

Enquanto Carnegie � perseguido
pela imprensa no exterior

em casa a indigna��o
do p�blico s� aumenta.

Um novo grupo est� surgindo.

Autodenominam-se "anarquistas".

Conhecido por suas
t�ticas violentas

est�o come�ando a atacar.

Sempre e onde quer que
vejam uma injusti�a.

Agora eles voltam sua aten��o

para o massacre na Homestead.

Exigindo retalia��o.

Seu alvo

� o presidente
da Carnegie Steel.

Henry Frick est� determinado a
acelerar a produ��o de a�o novamente.

Mas seus inimigos

t�m outros planos.

Sr. Frick.

Fique longe de mim!

Soltem-me.

Tradu��o & Sincronia:
Morgado Forteski