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Parte II
(terceiro cap�tulo)

"1� Frente Belo-Russa,
24 de julho, 03:00h"

Ontem, a opera��o
Bagration foi um sucesso.

Bagramyan rompeu a frente alem�,
for�ou o ritmo do Dvina Ocidental
e cercou Vitebsk.

Chernyakhovsky com seu flanco
direito, marcha r�pido at�
Berezina na dire��o de Borisov.

A 2� Frente Bielo-Russa de Zakharov
tamb�m conseguiu furar as defesas
e marcha para Mogilev.

Os partisans bielo-russos
fizeram um trabalho fant�stico.

Na noite passada, explodiram
e pararam todas as ferrovias
da retaguarda inimiga.

Bem, agora � a sua vez.

A dire��o do ataque principal.

Parece que os alem�es ainda n�o
prev�em nosso ataque por aqui.
Tenho tudo pronto.

- S� falta colocar os troncos.
- Por que a demora?

Decidimos fazer uma prepara��o
simult�nea com a artilharia

para n�o alert�-los com o
barulho e virem destru�-los.

E dar� tempo?

Deve.

Finalmente,

como Bonaparte dizia:

"Artilharia, em frente."

N�o demorem! Sigam-me!

Em frente!
Haver� medalhas para todos!

Em frente! Sigam-me!

Em frente!

Enviei o corpo de tanques
do Panov.

"Chefe do 1� corpo de tanques
da Guarda, Major General Panov"
- Tormenta, 555. Boa sorte, irm�os!

Tormenta, Tormenta,
primeira transmiss�o:

intervalo de 100 m!
N�o fiquem para tr�s!

O corpo de tanque do Panov
dispersou as forma��es inimigas,

e avan�a rapidamente para Bobruisk.

Os corpos de fuzileiros 65�
e 28� do ex�rcito,

como o grupo de Pliva,
aproveitando o sucesso do Panov,

se dirigem para o norte.

Ante a amea�a de ser cercado,
o inimigo recua, e conforme
as varreduras a�reas,

recua para atr�s de Berezina.

O que sugere?

Lan�ar todas as reservas no
flanco direito e penetrar
at� Bobruisk pelo oeste,

simultaneamente, colocar em
combate a frota do Dnieper,

atacar com esta os transportadores
inimigos e captur�-los.

Rio Berezina
25 de julho, 08:00h

Chefe da frota militar do Dnieper
Capit�o de Fragata Lialko

Todos os barcos fiquem
prontos para desembarcar.

Genneral Feldmarschall Model

Chefe da Uni�o Central dos ex�rcitos
General Feldmarschall Busch

Feldmarschall, o F�hrer me
deu uma miss�o dif�cil:

inform�-lo que devo ocupar
o seu posto.

Eu sei, mas te espera uma
miss�o ainda mais dif�cil:

deter a ofensiva russa.

Qual � a situa��o atual?

Os ex�rcitos de Bagramyan
e Chernyakhovsky

tomaram Polotsk, Vitebsk, Orsha,

e marcham em dire��o �
Vilnius e Minsk,

envolvendo o flanco esquerdo
e as principais for�as
da Uni�o Central.

As tropas do Rokossovsky invadiram
Bobruisk e cercaram l�
48 000 soldados.

Como os russos tiveram
tanto sucesso?

Agiram contra toda
a l�gica militar.

Na guerra s� h� uma l�gica:
Saber vencer!

Quem comanda as tropas
cercadas em Bobruisk?

- O General Hamman.
- Quero falar com ele.

Vamos abrir caminho,
Sr. Feldmarschall!

� isso!
Romperemos o cerco!

D� todas as reservas
de bebida para os soldados!

N�o haver� retorno para a cidade.
Queimem tudo!

Tudo!

Bobruisk
28 de junho, 02:00h

Zoia.

O qu� �?
O que est� fazendo?

� a minha esposa
e eu n�o temo ningu�m.

Sou sua mulher na frente,
de guerra.

- Ent�o vai deixar de
me amar; me esquecer.
- Chega, Zoika.

Estou feliz por te achar na guerra;
caso contr�rio, n�o te conheceria.

Te amo.

Bateria, descarregar, fogo!

Fogo!

Todos os contra ataques alem�es
em Bobruisk foram recha�ados.
Em 29 de junho liberamos Bobruisk.

Reverente bem vindo,
Sua Excel�ncia camarada General.

- Obrigado.
- Qual excel�ncia, vov�?

Se � general, � excel�ncia.

A excel�ncia � deles,
dos nossos soldados.

- Parece que aprenderam
derrotar os alem�es.
- Aprenderam, vov�, aprenderam.

Depois de suas derrotas nas
regi�es de Vitebsk e Bobruisk,

os alem�es, em vez de recuarem
rapido, persistem no
combate frontal.

E isso pode ser considerado
um grave erro.

Ent�o Konstantin Konstantinovich,
tem uma nova tarefa.

Primeiro atacar com o corpo de
tanques do Panov at� Minsk,

e com o grosso das for�as,
at� Slutsk e Baranovichi
para cortar a retirada.

Chernyakhovsky j� vai para Minsk.
Tem que fechar o cerco o
mais rapido poss�vel.

Quando tiver cercado e aniquilado
os grupos que est�o em Minsk,

ter� completado a primeira
fase da opera��o Bagration..

Ent�o passaremos para
a segunda fase.

� camaradas, o ataque da 1�
Frente Bielo-Russa em
dire��o � Kovel-Brest.

Com a chegada na fronteira polon�sa

come�a a liberta��o da
Pol�nia, camaradas.

Convidamos voc�s para pontuar
as a��es do 1� ex�rcito polon�s.

Quais s�o as not�cias da
Resist�ncia polonesa?

Ontem recebemos uma mensagem
codificada do camarada Duniak.
Relata que

a 5� brigada de partisans se
dirige � Vistula para ajudar
o Ex�rcito Vermelho

tomar conta do rio.

Vamos discutir agora as
a��es do ex�rcito polon�s.

"Chefe do 1� ex�rcito polon�s,
general Berling"

Gostar�amos, camarada marechal,
da participa��o do ex�rcito
polon�s no primeiro escal�o.

Bem general, demonstraremos aos
alem�es que nem todos os poloneses
est�o no ex�lio.

Vamos mostrar camarada marechal.

Esperem, que ainda
tenho que tomar Minsk.

Transmita ao Panov que a
nova dire��o � Minsk.

Sudoeste de Minsk
1� divis�o de tanques da Guarda

Virar imediatamente a noroeste,
cortar a retirada dos alem�es,

e reunir-se com a 3� Frente
Bielo-Russa. Devem cerc�-los
e n�o deix�-los escapar.

Entendido: apartar da infantaria
50 km e virar a noroeste.

Tormenta, virar a noroeste em
dire��o a Minsk. Em frente!

- Quem s�o?
- Partisans da brigada do Kazlov.

Sobe.

Subam nos tanques;
precisamos de infantaria.

Rapazes, subam nos tanques!
Depressa!

Ei, mexam-se!

Minsk
"Esta��o comercial"

Por aqui!

Bem, como foi o ataque?
Ent�o � isso?

Uma almofada, camarada general.
Peguei num vag�o.
� dura essa coisa.

Querem ir de carro leito?

Em frente!

Vamos, em frente!

Alto! S�o nossos!

Por pouco n�o nos "acariciamos".

- Do 3� Bielo- Russo?
- Sim. Chefe do 2� Corpo
da Guarda, Burd�nev

Chefe do 1� corpo, Panov.

- Colocaram o anel nos alem�es?
- "O anel"? Os temos nos caldeir�es!

- Um abra�o simb�lico,
1� Bielo-Russo!
- Venha, 3� Bielo-Russo!

Canarada Stalin, o grupo alem�o
cercado em Minsk, subindo
para 105 000 alem�es,

foi aniquilado pelas tropas
do Chernijovski e Rokossovsky.

Foram capturados 57 000 prisioneiros.
As tropas marcham para a
fronteira polonesa.

Conforme explora��es, camarada
Stalin, o comando alem�o na
tentativa de fechar a lacuna,

transferiu numerosas tropas
do sul e enfraqueceu o setor
oposto � 1� Frente Ucraniana.

O marechal Konev prop�e
aproveitar isso

e atacar na dire��o de
Lvov e Sandomierz,

conforme previsto no plano.

Que o K�nev comece.

Camarada Antonov, o que dizem
os informes oficiais alem�es

da situa��o na Bielo-R�ssia?

Dizem que se retiram da
Bielo-R�ssia como planejado.

Voc� captura prisioneiros e
n�o acreditam nem os inimigos
nem os aliados.

N�o esconda seus prisioneiros.
Mostre-os.

Que todos vejam.

Moscou

Berlim

Passe para me pegar numa hora.

O senhor von Kluge,
se n�o engano.

- Sim, senhor Feldmarschall
von Witzleben.
- Venha, o esperavamos.

O que significa sua transfer�ncia
para o ocidente? Uma puni��o?

Para mim n�o importa.

O F�hrer ainda cr� que a salva��o
est� na mudan�a do comando.

- Eu penso diferente.
- E isso resolveria tudo?

- Voc� tem gente firme, de a��o?
- Sim.

- Disposta a tudo?
- Claro.

Queria conhec�-los.

Com licen�a. J� volto.

Tenha a bondade.

- Feliz em v�-lo, Cnel Gral Beck.
- Te apresento uns amigos.

Doutor Karl Herderen,
mas voc�s j� se conhecem.

General Friedrich Olbricht,
vice chefe da reserva do ex�rcito.

Cnel conde Claus von Stauffenberg,
chefe da E.M. do ex�rcito
da reserva.

Nossos ex�rcitos se orgulham
de ter esses oficiais.

Sr. Feldmarschall, apresento
Oberleutnant Bernard von Heften,

chefe adjunto da E.M. do ex�rcito
da reserva e o oficial mais
diligente do mundo.

Sente-se, senhores.

� bom que voc� veio, Feldmarschall.
Queremos saber o que acontece
na frente oriental.

A frente rompeu em varios pontos.
A ofensiva russa � feroz.

Na Bielo-R�ssia avan�am
40 km por dia.

Obviamente se aproximam
da fronteira polon�sa.

Em resumo,

o ex�rcito russo est�
nas portas da Europa.

Senhores, s� resta uma coisa:

Eliminar Hitler e alcan�ar
a paz no ocidente.

Ent�o podemos lan�ar todas
as for�as sobre a R�ssia

e realizar a nossa miss�o
hist�rica: Deter o comunismo
nas portas da Alemanha.

Voc� persistir nas suas velhas
id�ias, doutor Herderen

Os comunistas operam na
Alemanha a muito tempo.

Voc� pode crer que o partido
comunista alem�o n�o existe,
mas � uma for�a real.

N�o imagino uma nova Alemanha
sem socialistas nem comunistas.

Por isso insisto em conseguir
a paz no oeste e no leste.

Senhores, nossas diferen�as
pol�ticas n�o devem ser obst�culo.

Nosso objetivo � salvar
a Alemanha do desastre.

Senhores, vamos discutir como
realizar a opera��o Valkyria.

Por favor, conde Stauffenberg.

Senhores, pe�o para n�o anotar.

Finalmente, o sinal "Valkyria"
ser� transmitido por todos os
meios de comunica��o �s tropas.

Isso causar� cisma nos
comandantes do ex�rcito.

Ap�s o sinal "Valkyria", ser�
necess�rio sitiar os minist�rios
do governo na capital do Reich,

ocupar as instala��es
de governo e do Partido,

ocupar as esta��es de r�dio e
tel�grafo, e prender o Goebbels.

Permite-me, Stauffenberg.

Concordo com a sua proposta,
mas uma coisa eu quero saber.

Quando derem o sinal "Valkyria",
Hitler ainda estar� vivo?

Me ocuparei de que n�o.

Em 20 de julho irei � E.M. de
Hitler informar sobre as reservas.

20 de julho

- Bom dia, condessa.
- Bom, Bernard. Claus o espera.
N�o quer caf� da manh�?

N�o, obrigado.

- Bom dia, senhor coronel
- Bom dia, Bernard.

Qual destas � a minha valise?

Ambas s�o genu�nas,
como dizem os diplomatas.

Voc� est� sempre de bom humor.
Com voc� tudo � mais f�cil.

Veremos o F�hrer. N�o � motivo
suficiente para alegria,
senhor coronel?

Vou levar esta.

Esta � a c�psula de detona��o.

E este � o alicate
para partir a c�psula.

Lembre-se, s� ter� dez minutos,
nenhum segundo mais.

Por acaso n�o cr� que
desejo continuar vivo?

Que Deus nos ajude.

Rastenburg
20 de julho, 12:00h

Seus passes, por favor.

Os passes especiais.

Continuem.

O F�hrer mudou
a ordem do dia.

Voc� n�o informar� �s 14:00h,
mas �s 12:30h;

e n�o no bunker, mas na E.M.

- �s suas ordens.
- Vamos.

Senhor Feldmarschall, perd�o;
esqueci o quepe.

N�o demore.

- Depressa ou chegaremos atrasado.
- Desculpe, senhor Feldmarschall.

Na regi�o do Brest, o Feldmarschall
Model recha�a com sucesso
o ataque dos tanques.

A situa��o de Model era dif�cil,
mas conseguiu fechar a frente
e j� controla a situa��o.

Hossinger, por que n�o disse nada
sobre os meus 21 generais feito
prisioneiros pelos russos?

Acha que vou sofrer por eles!
Salvaram sua pele,

mas para n�s esses
traidores est�o mortos!

E desfilaram pelas ruas de Moscou
como bichos! Fico feliz! Mereceram!

Continue, Hossinger.

As tropas russas, com pesadas perdas,
for�aram o passo do Bug Ocidental

e se aproximaram do Governo Geral.

Os bolcheviques nunca tomar�o
o Governo Geral! Confio em Model!

Devemos ajudar com as reservas.

Poderia o coronel Stauffenberg
informar sobre as for�as
da reserva?

N�o!
S�mente no final.

Qual � a situa��o no norte,
Hossinger?

Devo chamar Berlim.

Devo chamar Berlim.

Brant, traz o mapa.

- Falta muito?
- Segundos.

Ao aeroporto.

Nos deixe passar!
� uma ordem do Fuhrer!

Senhor coronel, por ordem do
comandante, ningu�m pode sair.

Urgente com o
Feldmarschall Keitel!

Fala o Stauffenberg,
senhor Feldmarschall.

N�o me deixam ir e tenho ordens
do F�hrer para voar imediatamente
para Berlim. Obrigado.

Abra!

Berlim
16:40h

A bomba explodiu.
Estava a dois passos de Hitler.
N�o pode ter sobrevivido.

Tenente Trebink, comunique-se
com Leipzig e Munique.
A opera��o Valkyria come�ou.

Vamos ver o Fromm.

Chefe do ex�rcito da reserva
Coronel general Fromm

Senhor coronel general,
Hitler foi eliminado.

Hitler est� vivo.
Acabei de falar com Keitel.

Informou que houve uma explos�o
na E.M., mas Hitler escapou ileso.

Keitel mente como de costume.
Hitler est� morto.

Fui eu que plantei a bomba.

Deve se dar um tiro imediatamente!
Ouviu? Imediatamente!

Coronel general Beck,
o que acontece!

A opera��o Valkyria.

- Isto � um compl�!
- Coronel general, come�amos
a luta por uma nova Alemanha.

- Quer se juntar a n�s?
- Est� diante de um futuro
chefe de Estado.

Um "futuro", n�o um real.

Hitler est� vivo,
e eu sigo suas ordens!

Senhores, est�o presos!

Sou obrigado prend�-lo, general.

Que coisa!

Prendam-no! Traiu a na��o,
no momento mais grave.

Olhe o qu�o longe chegar�o.
J� lamentar�o.

Ao s�t�o!

Fa�am a deten��o do Goebbels.

Para l� vai o batalh�o sob
o comando do major Remmer.

- Devo ver o doutor Goebbels!
- Quem � voc�?

O major Remmer.

Para qu�?
Informarei.

Tenho ordens para prender
o doutor Goebbels.

Quem quer me prender!

- Ordem do cmdte militar de Berlim.
- Major, ainda sou ministro do Reich.

Apenas o F�hrer pode me prender.

O F�hrer est� morto, e segundo
o comandante militar o poder
vai para o novo chanceler.

N�o major, o F�hrer est� vivo.
Te coloco para falar com ele.
Tenha a bondade, major.

Fique aqui.

Fala o Goebbels.
Com o F�hrer, por favor.

Esta placa me salvou
da onda de choque!

Sei que foi obra da Provid�ncia,
que me impulsiona para a
meta da minha vida.

- Um milagre mesmo, meu Fuhrer.
- Sei que � um compl� dos generais!

Nunca confie neles!
Quando consigo uma vit�ria,
eles se atribuem,

e se acontece um rev�s,
sempre me culpam!

Esses criminosos devem ser detidos
e fuzilados sem piedade, meu Fuhrer.

Meu Fuhrer, chamada urgente
do ministro do Reich Goebbels!

Diga, Goebbles!

Meu F�hrer, o major Remmer est�
aqui, chefe do batalh�o de escolta,

a quem o comandante militar
de Berlim ordenou me prender.

Passe-me o major Remmer!

Major Remmer.

Revogo a ordem do comandante
militar! Entendido?

O promovo a coronel e nomeio chefe
da guarni��o de Berlim! Certo?

Prenda imediatamente os
traidores que queriam

apunhalar pelas costas
a grande Alemanha!

Quem resistir, fuzile-o no ato!
Que n�o escapem! Aja em meu nome,
coronel Remmer!

Sim, meu Fuhrer.

Para conhecimento do povo alem�o:

Hitler est� morto.

Queremos acabar

com uma guerra sem sentido

e alcan�ar uma paz justa. . .

- Goebbels foi preso, Sr. general?
- Acho que sim.

Todas as vias para as esta��es
de r�dio s�o patrulhadas
por tropas da SS.

Tome uma esta��o de assalto.
Deve falar o novo chefe de
Estado, Ludwig Beck.

Paris.

Me ligue com o
Feldmarschall Kluge.

Fala o Beck.

- Informo que Hitler est� morto.
- Recebi mais not�cias da E.M.

Decida-se, Kluge!

Agora depende de voc� o destino
da Alemanha e da Europa.

Ligarei de novo ap�s o jantar.

Assim � o Kluge.

M�os ao alto!

Claus, o que voc� tem?

- Sua revolta fracassou?
- N�o � uma revolta. Salvamos
o futuro da Alemanha, Major.

- Sou o coronel Remmer.
- Como coronel?

Se tem um pingo de honra
de oficial. . .

N�o fale de honra,
trairam o F�hrer!

- Embora tenha escapado desta
vez, j� ser� executado.
- Voc� ser� o executado!

Todos para o p�tio!

O general Beck fica.

Beck, uma vez foi meu professor.

- Tive maus alunos.
- N�o h� tempo para trocadilhos.

Isso � tudo o que
posso fazer por voc�.

Quer que diga algo para
sua fam�lia.

N�o, minha esposa sabe de tudo.

Ajudem o idoso.

Informo a senten�a do Tribunal!

Por haver cometido
atos de alta trai��o

e conspirar para assassinar
o F�hrer,

s�o condenados � morte
por fuzilamento:

O coronel Mertz von Quernheim,

o general de infantaria Olbricht,

este coronel e este tenente
cujos nomes nunca quero lembrar.

Nossos nomes a Alemanha recordar�.

Cumpra a senten�a imediatamente!

Tenente Schadi, cumpra-a.

Meu F�hrer, todos os conspiradores
que tentaram contra sua vida
foram executados.

- Sua miss�o foi cumprida.
- Infelizmente, Stauffenberg
n�o foi enforcado.

"Stauffenberg"! At� quando
vou ouvir esse nome!

Mandei enviar para um campo de
concentra��o sua esposa e filhos.

Sim! Todos,
todos devem esquec�-los!

Himmler, procure seu t�mulo,
desenterre-o, queime-o
e jogue as cinzas!

N�o deve ficar nenhum nome
no t�mulo!

Meu F�hrer,
se refere a toda a fam�lia?

Sim! Os alem�es antigos tinham
por bom h�bito a vingan�a
da consanguinidade!

Aplicamos esse h�bito
aos Stauffenberg!

- Devem ser eliminados, Himmler!
- �s suas ordens, meu Fuhrer.

Senhores, quero apresentar o novo
chefe da E.M. general, o coronel
general Guderian.

O general Guderian � um grande
te�rico das tropas de tanques.

No final dos anos 20, passou
pela escola de tanques na
cidade russa de Kazan.

Sabe melhor que ninguem os m�todos
t�ticos do Ex�rcito Vermelho.

Bem, Guderian, informe.

Meu F�hrer, � hora de come�ar obter
informa��es absolutamente precisas.

Qualquer tentativa de esconder
a situa��o, poderia trazer
conseq��ncias tr�gicas.

Come�arei pelas baixas.
Nos �ltimos tr�s meses
perdemos 1 010 000 soldados.

Tenho 5,5 milh�es de
homens em armas,

e 2 milh�es de reserva
na retaguarda!

Com essa for�a, deterei
a ofensiva russa!

N�o deixarei entrarem na Europa!

Londres

Para o Primeiro Ministro,
senhor Churchill. Particular.

Senhor, devo informar as
�ltimas not�cias da Alemanha.

Infelizmente, o compl� contra
Hitler fracassou.

Os participantes foram executados.

Come�aram prender os
oficiais superiores.

Voc� disse "infelizmente"?

Sim, senhor.

N�o acha que o sucesso da conspira��o
teria acelerado o fim desse inferno?

"Deste inferno"?
A paz?

Talvez, senhor.

Se os conspiradores tivessem
matado Hitler, n�o teriam
nos beneficiado.

E suponho que isso tambem
n�o convem ao Stalin.

S� um tolo aceitaria a paz agora,
quando j� se percebe no ar
o cheiro da vit�ria.

Imagine se a paz nos surpreende
na Normandia e Stalin na
fronteira polon�sa.

Sobre a Pol�nia:

Que not�cia tem?

As tropas russas continuam
se aproximando da fronteira.

Pois agora, senhor, poderia
sim dizer "infelizmente".

J� em Teer�, eu previa a
possibilidade desta situa��o.

E agora enfrentamos
uma situa��o grave.

Do marechal Stalin para voc�,
senhor Primeiro Ministro.

E nenhuma nota!

J� havia advertido que o
tio Joe adora seus retratos.

N�o � t�o simples: por tr�s
disso deve ter algo escondido.

O que vai trazer?

Ah, claro!

Os russos cruzaram
a fronteira polon�sa.

Bug Ocidental

Para falar francamente,
estou muito emocionado.

Faz cinco anos que sonho com o
dia que finalmente chegar�amos
� fronteira polon�sa.

Chegamos na fronteira �s 15:36h.
Recordaremos, senhor general.

Eu tamb�m recordarei este
momento, camaradas generais.

Em frente!
Para a Pol�nia!

O ex�rcito do povo sovi�tico,

com soldados das tropas polonesas,

entraram na muito sofrida
terra polon�sa.

Come�ava a liberta��o da
Europa escravizada.

ainda estavam � frente
Varsovia e Budapeste,

Belgrado e Sofia,

Viena e Bucareste,

Bratislava e Praga.

Pela frente estava Berlim.

"Mosfilm", com o apoio dos servi�os
do cinema do Minist�rio da Cultura

da R�ssia "Liberta��o",
filme �pico restaurado em 2003

Produtor geral:
K. Shajnaz�rov y A. Litv�nov

Dire��o do trabalho de
restaura��o: A. Petritsky

[Nota: o filme "Liberta��o"
foi feitos originalmente em 1971]

LEGENDAS : Laercio
Tradu��o da legenda em Espanhol

Fim do terceiro cap�tulo
� Companhia cinematogr�fica
"Mosfilm",