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Eterna gl�ria aos mortos em combate
durante a Grande Guerra Patri�tica

Mosfilm

"Teer�, 30 de novembro de 1943"
- Senhores, tenho boas not�cias
para o marechal Stalin.

Hoje nossos EE.MM. decidiram,

com a participa��o do Primeiro
Ministro brit�nico do
Presidente americano,

abrir a 2� Frente no norte
da Fran�a em maio de 1944.

Congratulo-me com a decis�o.

Da minha parte, quero
anunciar aos senhores

Roosevelt e Churchill

que at� o in�cio das opera��es
de desembarque na Fran�a,

os russos preparam um forte
ataque contra os alem�es.

- Pela vit�ria.
- Pela vit�ria.

Ancara
15 de dezembro de 1943

Por favor, senhor embaixador.
� o Protocolo da Confer�ncia
de Teer�.

O Primeiro Ministro pediu para
transmitir esta informa��o
verbalmente,

pode ser �til nas conversa��es
da entrada da Turquia na guerra.

O Presidente In�n� se recusou.

O Primeiro Ministro pediu para
transmitir para n�o pressionar
muito o Presidente In�n�.

Se entendi bem o Primeiro Ministro,
o ex�rcito turco poderia ser �til

quando os russos se
aproximarem dos Balc�s.

Me acompanha para o almo�o?

Elias, volto em duas horas.

Berlim, Chancelaria do Reich,
6 de novembro de 1944

Como conseguiram esses documentos?

Atrav�s do criado do embaixador
brit�nico em Ancara,
que � nosso agente.

Um agente de von Papen!
N�o confio von Papen!

Meu F�hrer, nos documentos
da Confer�ncia de Teer�,
d� a data do desembarque

das tropas Anglo Americanas no
norte da Fran�a. � a abertura
da 2� Frente.

Como mal sabe Churchill!
� um velho mestre da desinforma��o!

Esses documentos nos
chegaram de prop�sito!

Meu F�hrer, n�o vejo assim.

Himmler,

sua credulidade j� saiu caro!
Por pouco n�o perdemos a It�lia!

N�o conseguiram descobrir a
conspira��o contra o Duce!

N�o creio nesses documentos falsos!

Churchill nunca decidir�
desembarcar na Normandia!

Liberta��o

A batalha mais not�vel
da 2� Guerra Mundial

foi a grande batalha
do arco de Kursk.

Aqui, no ver�o de 1943,

foram destru�das as hordas de
tanques da Alemanha fascista,

assim come�ou a retirada
do ex�rcito alem�o,

do ex�rcito que tinha
escravizado a Europa.

Nossas tropas desenvolviam
uma poderosa ofensiva

da margem direita do Dnieper,
e se dirigiam para as
fronteiras da URSS.

Terceiro cap�tulo:

A dire��o do ataque principal

Roteiro: Yuri B�ndarev,
�scar Kurg�nov e Yuri Ozerov

Dire��o:
Yuri Ozerov

Fotografia:
�gor Slabn�vich

Desenho de Produ��o:
Alexandr Mi�gkov

M�sica: Yu. Levitin
Som: Yu. Mij�ilov
Maestro: E. Jachaturian

Dire��o art�stica: Yu. Kun
Editor: G. Mariamov

Figurino: D. Ozerova, Maquiagem:
V. Y�kovlev, Montagem: E. K�rpova,
Pirotecnia: V. Sujoretski

C�meras: V. G�sev, A. Ajm�tova,
V. Abr�mov; Cen�rios: I. Fi�dorov,
T. Lapshina; Luz: V. Nevolin

Legendas: R. R.

Conselheiro militar principal:
Gral. de ex�rcito S. Shtemenko

Conselheiros militares: cnel. gral.
G. Oriol, Vicealmirante V. Alexeev,

tte. gral. S. Siniakov, Cnel.(RDA)
I.Vizlenben, cnel.(Polonia)Z.Zalussky

Diretora administrativa:
Lidia Kanar�ikina

Elenco:

Tsvet�ev: N. Olialin
Zoia: L. Gol�bkina
Orlov: B. Zaidenberg

Zh�kov: Mija�l Uli�nov
Rokossovski: Vladlen Davydov

Vasilevski: E. Bur�nkov, Ant�nov:
V. Strzhelchik, K�nev: V. Shukshin,

Vatutin: S. Jarchenko,
Cherniajovski: E. Kolchinski

M�rtskov: V. Kosenko, Bagrami�n:
V. Karen, Shtemenko: K. Prot�sov,
Batov: V. Zamanski, Papov: N. R�bnikov

Stalin: Bujutin Zakariadze,
Roosevelt: S. Jaskevic (Polonia)
Churchill: Yu. Durov

Hitler: Fritz Diz, Himmler: E. Tide,
Goebbles: J. Hize,
Keitel: G.M. Hennberrg

Kluge: H. Hasse, Model: P. Shturm,
Fromm: H. Sheltske, Remmer: F. Kein

Stauffenberg: Alfred Struve, Olbricht:
V. Ortman, Heften: E. Steher,
Beck: V. Viland, Witzleben: O. Dirihs

Partisans: pai: E. Shutor, filho:
V. Vajlin, Pilotos: Jacques: L.
Pygunov, Z�itsev: V. Razumovski

Nas cenas na Pol�nia atuam:
V. Glinsky, M. Novakovsky, T. Schmidt

Pilotos do regimento franc�s
"Normandia": A. Bartoli, J. P.
Ijejen, B. Raffali, A. Sentons

Emb. ingl�s: B. White,
Narrador: A. Karapetian

Participam pelos estudios DEFA:
K. Lihterfeld, E. Hauschneht

Participam pelos estudios poloneses
PRFEF: E. Zalussky, Z. Kotsiuba,
R. Bolinets, V. Hollender

Interv�m tropas da regi�o militar
da Bielo-R�ssia, tropas sovi�ticas
da Alemanha,

frota do B�ltico e tropas polonesas

Associa��o Art�stica "Vremya"

1� Frente Ucraniana
29 de fevereiro de 1944

Chefe da 1� Frente Ucraniana
General do ex�rcito Vatutin

E como � em polon�s
"manteiga (maslo)"?

- "Maslo", camarada general.
- E "carne (miaso)"?

- "Miaso".
- E "p�o (jleb)"?

"Jleb", camarada general!

V� que idioma f�cil?
N�o precisa nem estudar.

E como � em polon�s
"vida (zhizn)"?

"Zhizhe".

"Zhizhe".

Ainda assim, parece.

Geralmente � o mesmo.

Abaixados!
S�o alem�es!

Atirem!

Nikol�i Fi�dorovich. . .

Que inconveniente!

N�o posso come�ar.

- Quem comandar� a Frente?
- Eu, Nikol�i Fi�dorovich.

Boa sorte.

Se recupere logo.

Ainda nos veremos na Pol�nia.

- Zhizhe.
- O qu�?

Todo o tempo repete essa
palavra, camarada marechal.

"Zhizhe"

em polon�s � "vida".

4 de mar�o de 1944

passavam � ofensiva as tropas
da 1� Frente Ucraniana

sob o comando do marechal Zhukov,

as da 2� Frente Ucraniana
sob o comando do marechal Konev,

e as da 3� Frente Ucraniana
sob o comando do general
de ex�rcito Malinovsky.

Durante a campanha do
inverno de 43 para 44,

o Ex�rcito Vermelho venceu nas
batalhas do Dnieper e da
sua margem direita,

destruiu poderosos grupos inimigos
nas regi�es de Leningrado
e na Crimeia,

bateu a defesa alem� no Bug
sul e entre o Dniester e o Prut,

e continua a ofensiva nas dif�ceis
condi��es pela chegada da primavera.

Embora no geral nos seja favor�vel,
a situa��o estrat�gico operacional
na primavera � tensa.

A resist�ncia inimiga
cresce cada vez mais.

Nossas tropas est�o cansadas
e necessitam substitui��o
pessoal e meios b�licos.

� hora de passar para a defesa.

Nos reunimos, camarada Zhukov,

para falar da ofensiva
e n�o da defesa.

Me refiro � defesa como medida
necess�ria, camarada Stalin.

Isso permitir� uma prepara��o
melhor para a ofensiva.

Entendemos, camarada Zhukov;

mas hoje devemos determinar a
dire��o do ataque principal
para a campanha do ver�o.

Escute os l�deres das Frentes.

Vamos come�ar pelo norte.

Camarada Bagrami�n.

Propomos realizar o ataque
pela regi�o do B�ltico,

bloqueando o caminho para o
Agrupamento de ex�rcitos do
norte do territ�rio alem�o.

Para tal a 1� Frente do B�ltico
deve atacar desde o Dvina ocidental,

no sentido de Poloska,
Daugavpils, Riga.

O que acha o E.M. General?

O E.M.G. acha que n�o haveria
surpresa aqui sem preparar
antes um ataque maci�o.

Al�m disso, o inimigo neste setor
tem a capacidade de manobra,

controla uma vasta rede de
ferrovias e rodovias.

Al�m disso, a �rea n�o � prop�cia
para nossos tanques: H� muitos
p�ntanos e lagos.

Um quadro complicado.

Os tanques exigem grandes espa�os
para atuar na dire��o do
ataque principal.

Mas assim raciocinam os
alem�es, camarada Stalin.

- No que est� pensando?
- Na doutrina militar alem�.

Segundo esta, os corpos de tanques
devem trabalhar em �reas planas.

Claro que eles esperam isso
de n�s, camarada Stalin.

O que voc� prop�e?

Proponho realizar o ataque
principal l� onde n�o esperam:

nos p�ntanos e �reas de
floresta Bielorussa.

Suvorov j� havia dito:
"Por onde passa o cervo,

passar� o soldado russo".

Melhor n�o avan�armos de pronto.
Esta � uma guerra moderna.

A guerra moderna � baseada
na surpresa, camarada Stalin.

A id�ia de atacar pela Bielo-R�ssia
� apoiada pelo E.M.G.

V� para a Bielo-R�ssia.

Avalie a situa��o in loco,

camarada Zhukov.

�s suas ordens.

Vamos, vamos!
Em frente, vamos!

Me p�e com o chefe
do regimento. Depressa!

Camarada capit�o, deve
resgatar os feridos!

- Ent�o?
- O major do regimento.
- N�o posso tomar nessa altura!

Outro ataque destes e
ficarei sem homens!

Ordeno! Que!

- O qu�?
- N�o posso repetir
diante de uma mulher.

Camarada capit�o, deve resgatar
os feridos! N�o me ouve!

- Camarada capit�o, me d� uns
soldados para resgat�-los!
- Tamb�m quer eles bonitos?

- Preciso de todos eles.
- Camarada capit�o. . . !

- Resgate-os � noite.
- Camarada capit�o,
exijo resgate imediato!

Vai, enfermeira!

- Camarada capit�o!
- O qu�?

Veja.

Essa garota est� louca.

Pessoal, � Zoia!

Diabos, a far�o prisioneira!

- Bloqueia-os.
- Camarada capit�o,
poderia acertar Zoia.

Tem que ir busc�-la, camarada
capit�o. Pegar�o a enfermeira.

Chefes de companhias, venham!

Bem, pessoal, de algo tem que
morrer. Preparar ataque!
Em seus postos!

Vamos, rapazes! Depressa!

Comunistas, sigam-me!

Em frente!

Ao ataque, vamos, em frente!

Est� viva? Conseguiu!

"Chefe do 65� Ex�rcito,
coronel general Batov"

Camarada marechal,
explorarei rumo � Partchi.

O 2� batalh�o do 36� regimento
tomou a cota 217.

N�o logramos avan�ar devido
ao intenso fogo inimigo.

Os batalh�es sofreram
muitas baixas.

- Parem a ofensiva.
- �s suas ordens.

Transmita para deter a ofensiva.

Pavel Ivanovich, diga-me,

pode atacar na dire��o de Partchi?
Qual � a situa��o nessa dire��o?

Claro que essa dire��o � atraente:
uma �rea seca sem qualquer
obst�culo aqu�tico;

mas o inimigo n�o � est�pido:

ocupa os pontos altos e tem
uma forte defesa gradual.

- Atacar nesse sentido,
trar� grandes perdas.
- Com certeza.

Atacar por Partchi n�o seria
surpresa; � exatamente
onde nos esperam.

E qual � a situa��o
no flanco esquerdo?

� um lugar dif�cil de transitar
e manobrar: com areias e p�ntanos.

- Quando esteve l� da �ltima vez?
- Esta madrugada.

- Podemos ir l�?
- N�o recomendo.

� um descampado. A artilharia
poderia abrir fogo. � melhor
ir � noite.

Iremos agora.

Pavel Ivanovich, que posi��es
os alem�es ocupam aqui?

Aqui n�o est�o suas principais
defesas, camarada marechal,
mas nos pontos adjacentes:

nas �reas mais secas e altas.

Compreendo.

O que comem?

2� Frente, camarada general.

- Como, como?
- Carne enlatada americana.

Que chamamos de "2� Frente".

Abrir�o logo, camarada general?

E s� n�o podem?

Podemos, na minha aldeia dizemos:
"o �ltimo a entrar na luta,

� o que mais se gaba".

O que � isso?

- Umas galochas, camarada general.
- Para que s�o?

Para que os p�s n�o
afundem na lama.

Engenhoso.

Se os homens podem
cruzar o p�ntano,

acharemos um jeito de
de passar os m�dios.

- Seria bom.
- Inclusive os tanques?

Vamos tentar.

A surpresa que os alem�es levar�o!

Deveria ser por aqui,
Gueogui Konstantinovich.

"Moscou, Kremlin, 23 de maio"
- E as investiga��es confirmaram
nossas suposi��es.

Primeiro: o inimigo descarta
que nossa ofensiva possa
ser nessa dire��o;

por n�o ter aqui defesas t�o
fortes como em outros setores.

Segundo: os p�ntanos s�o
transit�veis pelos homens,

e se forem colocados troncos,
tamb�m passar�o os m�dios.

Proponho, portanto,
fazer o ataque principal
pelo flanco direito da Frente

com o 4� ex�rcito de infantaria,
o 3�, o 48�, o 65� e o
28� ex�rcitos,

na dire��o de Bobruisk.

Apesar do que diz voc� e Zhukov,
o p�ntano nos obstruir�,
camarada Rokossovsky.

N�o � um caminho f�cil,
camarada Stalin;

mas � promissor.

- Consideramos tudo, camarada Stalin.
- N�o parece que consideraram tudo.

Vai para a outra sala.

Reconsidere a sua proposta,
camarada Rokossovsky

Entretanto, ouviremos
o camarada Vasilevsky.

Como j� sabem, sob a dire��o
do camarada Vasilevsky,

foi realizada com sucesso a
opera��o de liberta��o da Crim�ia;

ap�s a qual os camaradas
Vasilevsky e Zhukov

elaboraram o plano
para a campanha do ver�o.

Para o plano da campanha do ver�o,
camarada Stalin, primeiro
tivemos em conta

os pontos de vista dos
l�deres das Frentes.

A campanha do ver�o de 1944

envolver� a realiza��o
de grandes opera��es

na vasta �rea que vai do
B�ltico aos C�rpatos.

O plano da campanha do ver�o
ser� na seguinte ordem:

O primeiro ataque,
no in�cio de junho,

realizada pela Frente de Leningrado
e ent�o a de Karelia em
dire��o � Vyborg.

Essas opera��es devem resultar
na derrota da Finl�ndia
e sua saida da guerra.

Desejo-lhe sucesso,
camarada Meretskov.

Obrigado, camarada Stalin.

O E.M. General prop�e realizar
o ataque principal

pela Bielo-Russia.

Essa dire��o, camarada Stalin,
tem grandes vantagens.

Primeiro: a Bielo-R�ssia � o
caminho mais curto para Berlim.

Segundo: os partisans
bielo-russos nos ajudar�o.

Como sabe, camarada Stalin, na
Bielo-R�ssia tem 270 000 partisans.

E terceiro: ap�s a liberta��o
da Bielo-R�ssia,

quando nossas tropas
atravessarem a Pol�nia,

encontrar�o o amistoso
povo polon�s,

que leva cinco anos lutando
contra o ocupante fascista.

Tudo isto confirma a
l�gica da nossa escolha.

Na dire��o do ataque
principal, agir�o

a 3� Frente Bielo-Russa
do general Chernyakhovsky,

e 1� Bielo-Russo
de general Rokossovsky.

Proponho chamar a opera��o
da Bielo-R�ssia "Bagration",

de modo a honrar este nosso her�i,

sob cujo comando as armas
russas alcan�aram gl�ria

em 1812.

Continue, camarada Vasilevsky.

Depois de iniciar a
opera��o Bagration,

quando a lideran�a alem� perceber
que aqui se desenvolvem os
eventos cr�ticos,

e trazer at� aqui
suas reservas do sul,

come�ar� o ataque a 1� Frente
Ucraniana do Marechal Konev,

em dire��o � Lvov.

E finalmente, depois desses fortes
ataques, o inimigo for derrotado,

iniciar a ofensiva nos Balc�s,
Rom�nia, Bulg�ria, Iugosl�via
e Hungria.

Tem algo a acrescentar,
camarada Zhukov?

Antes da guerra, camarada Stalin,
servi muito tempo na regi�o
militar da Bielo-R�ssia

e conhe�o bem o palco das opera��es.

Nestas zonas pantanosas e florestas
n�o podem usar grande n�mero
de tanques;

por isso proponho

fazer a ruptura apenas
com corpos de tanques,

e n�o tocar os 4 ex�rcitos de
tanques; que o 1�, 2�, 3� e 4�
ex�rcitos de tanques

sejam transferidos para o flanco
direito da 1� Frente Ucraniana.

Isso faremos na vista do inimigo.

Conhecendo a localiza��o desses
ex�rcitos, n�o vai esperar o
ataque principal na Bielo-R�ssia;

mas na Ucr�nia. Al�m disso,
servir� como fortes reservas
na 2� fase da ofensiva.

E finalmente, isto ajudar� o
�xito do flanco esquerdo das
tropas do general Rokossovsky.

De acordo.

E agora. . .
Chamem o Rokossovsky.

Onde, afinal, deve ser o ataque
principal, camarda Rokossovsky?

Pelos p�ntanos?

Sim, camarada Stalin.

A dire��o do ataque principal
deve ser pelo flanco direito
at� Bobruisk.

Estou convencido da l�gica
desta decis�o, camarada Stalin.

A persist�ncia do chefe da Frente

mostra que a organiza��o
da ofensiva

foi bem pensada.

Me d� o seu mapa,
camarada Rokossovsky.

"Aprovado".

"I. Stalin".

Em 6 de junho de 1944, as tropas
anglo americanas desembarcaram
no norte da Fran�a

Washington

Estou feliz por ter
vivido para ver este dia.

Mesmo que n�o fizer mais nada,
s� por isso teria valido a pena.

Claro que sobre a 2� Frente
ainda ser� muito discutido;

mas o realmente importante
� que ela foi aberta.

Se refere � pol�mica com Chruchill?

Por que insistia tanto em
come�ar a invas�o pelos Balc�s?

Veja, Eleanor, antes de tudo
queria uma brecha na
Europa Central

para impedir os russos na �ustria,
Rom�nia, e ainda se poss�vel
na Hungria.

Assim entendeu Stalin, eu e
entendeu todo o mundo.

Talvez tivesse raz�o

e deviamos ter atacado
pelos Balc�s.

N�o, Eleanor. O caminho que
escolhemos � o caminho mais
curto para a vit�ria.

Isso � tudo.

Churchill est� muito preocupado
com o que vai acontecer
depois da guerra

e em que situa��o ficar�
a Inglaterra.

E n�o vejo raz�o para arriscar
a vida de soldados americanos

para satisfazer os interesses
brit�nico na Europa.

Por certo, poderia ler novamente
o telegrama enviado hoje
ao Sr. Stalin?

Eu n�o entendi direito.

"A ofensiva de ver�o sovi�tica,
planejada conforme acordo na
Confer�ncia de Teer�,

come�ar� em meados de junho num
dos principais setores da frente."

"Num dos setores principais"?

Soa como ast�cia asi�tica.

N�o confie em ningu�m,

nem nos seus aliados.

Berlim, Chancelaria do Reich
12 de julho

- Que � isso!
- Um telegrama de Stalin a Churchill.

� um r�dio telegrama cifrado
que nos fez chegar o nosso
agente na Turquia.

- Suas informa��es sobre a 2�
Frente, provou ser verdadeira.
- Eu me lembro.

Stalin escreve que a ofensiva
de ver�o russa come�ar� num
dos setor da frente.

Em qual!

Keitel, o que voc� acha?

Meu F�hrer, acreditamos que
� o norte da Ucr�nia.

Este � tamb�m o parecer
do general Model.

Sim, meu F�hrer, estou convencido
de que o ataque principal ser�
no norte da Ucr�nia.

Daqui se prop�em ir para a
Pol�nia e virar para os Balc�s.

Concorda com isso,
Feldmarschall Kluge?

N�o excluo a possibilidade dos
russos atarem pela �rea do
B�ltico, meu Fuhrer.

Mas na minha frente est�o
concentrados 4 ex�rcitos
de tanques russos.

Tr�s mil tanques! Sem d�vida
que atacar�o por aqui.

Isso � real, meu F�hrer.

A ofensiva russa cabe espera-la
especialmente no norte da Ucr�nia.

No norte da Ucr�nia.

Bielo-R�ssia

- Onde est� Kozlov?
- Vai pela costa.

Continuemos, Vasily Ivanovich.
Adiante est�o os nossos.

Secret�rio do Comit� Regional
clandestino do Partido
Comunista de Minsk, Kozlov

"1� secret�rio do Comit� Central
do Partido Comunista da Bielo-
R�ssia, Ponomarenko"

Entre, Vasily Ivanovich.

- Como foi a viagem?
- Sem contratempos.

Comecemos, camaradas.

Aqui est�o o secret�rio das
Comiss�es Regionais clandestinas
da Bielo-R�ssia

e os chefes das maiores brigadas
de partisans bielo-russos.

Entendemos que reuni-los
n�o foi t�o f�cil.

Vir da retaguarda do inimigo,
n�o foi t�o simples;

mas viemos.

Se aproxima, amigos, o dia
tanto tempo esperado.

O Ex�rcito Vermelho
atacar� pela Bielo-R�ssia.

20 de junho

Em 20 de junho, dois dias antes
de iniciar a opera��o Bagration,

os partisans bielo-russos atacaram
as ferrovias e as comunica��es
inimigas

em toda a �rea da linha de frente
at� as fronteiras do estado.

3� Frente da Bielo-R�ssia
23 de junho

- A avia��o de longo
alcance decolou.
- Certo.

O 2� ex�rcito a�reo est�
pronto na posi��o n� 1.

O 3� ex�rcito a�reo est�
pronto na posi��o n� 1.

A artilharia de Frente est�
pronta, camarada marechal.

"Chefe do 5� de tanques,
marechal R�tmistrov"
- O 5� de tanques ocupa suas posi��es.

- Me ligue com Bagramyan.
- �s suas ordens.

"Chefe da 1� Frente do B�ltico,
General de ex�rcito Bagramyan"
- 1� Frente do B�ltico pronta.

Come�a a opera��o Bagration.
Continue, Ivan Jristof�vich.

D� pena quebrar este sil�ncio.

"Chefe da 3� Frente Bielo-Russa
Col. Gral. Chernyakhovsky"
- Ainda assim, quebraremos.

Boa sorte.

Come�amos camaradas generais.

Chefe da 303� divis�o de ca�a-
bombardeiros Major Gral. Zakharov

Camarada general, o coronel
G�lobov � suas ordens.

Entre, Anatoli Mini�lovich.

- Me ligue com o chefe do
regimento Normandia.
- � suas ordens.

Tulipa, Tulipa! Tulipa!

Deixe-me presente�-la T�niachka.
� uma camomila.

Tulipa, Tulipa! "Tulipa?
Com o chefe da Normandia
da parte do general.

Chefe do regimento franc�s de
ca�a-bombardeiros Normandia,
tenente coronel Puyad.

- Nada de novo?
- J� tenho tr�s dias aqui.

Recolhe a cama.

Quando voaremos?

Logo.

� a terceira vez que
se barbeia, bar�o.

Sempre me barbeio antes
de um combate.

Prefiro eu fazer a barba,
que um Messerschmitt.

Gosta?

Nada mau.

Espero encontr�-la depois
da guerra, sr. tenente coronel

Me acompanhe, Jacques.

Sauda��es, sauda��es.

Meus pilotos perguntam o tempo
todo se estamos de f�rias.

Diga para n�o se preocuparem;
que se cansar�o de lutar.

Portanto, esta � a miss�o, camarada
Puyad: seu regimento, junto
com o de G�lobov

bloquear� o espa�o a�reo sobre
Vitebsk. Vejamos o mapa.

Por que n�o?

As belas loiras
ficam bem fumando.

Mais de uma vez
notei como as loiras s�o
doces misteriosas fumando.

Mant�m o cigarro entre
o polegar e o indicador.

Assim.

N�o percebe que ela n�o fuma?
J� est� bom, n�o?

N�o quis ofender
uma senhorita t�o bonita.

O piloto sovi�tico est� errado
se quer fazer o papel de Otelo.

Olha, Normandia, para de Otelos.
Isso n�o � um teatro,
mas uma guerra.

Camarada 1� tenente, por que
discutem? Ele foi muito gentil.

N�o quis ofend�-lo.
Me chamo Jacques, e voc�?

Nem Sasha nem Pasha:
1� tenente Zaytsev.

Anton, voar� com a Normandia.
Ficar� em contato comigo.

�s suas ordens.

Para dar sorte.

Quatro Messerschmitt a direita.
Vou atacar.

Tem um "Messer" atr�s!

Jacques, Jacques,
vai para o mato!

Jacques, vamos, depressa!
Vamos!

Vamos, de pressa!

Depressa, depressa!

- Obrigado, Otelo.
- Acerte.

� isso.

LEGENDAS : Laercio
Tradu��o da legenda em Espanhol