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"NA TRILHA DOS MUSTANGS"
S02Ep06

Me perdoe, senhora.

Estava esperando este vestido
vir do Kentucky.

Olhe para isto!

O pobre e est�pido animal
n�o podia evitar.

O pobre e est�pido animal
� o que cavalga.

Sinto muito que tenha ocorrido isso
senhora, talvez possa...

Bom dia. Conhece Joe Baker?

Sim, o conhe�o.

� amigo meu,
temos um neg�cio a fazer.

Hav�amos combinado de
nos encontrar aqui, na cidade.

Quando viu Joe pela �ltima vez?

H�...10 ou 12 meses.

Vai encontr�-lo muito mudado.

Tem uma cabana fora da cidade.

Obrigado.

Entre, est� aberta.

Ol�, Joe.

Cinco dias a mais, mas aqui estou.

Gostaria de dar a m�o, Cheyenne,
mas n�o me atrevo.

Qualquer aperto � muito doloroso
para meus ossos.

Sinto ouvir isso. Me alegro
em te ver de novo, Joe.

Sempre foi um mentiroso podre,
Cheyenne.

Sabe que n�o se alegra em me ver.
Ao menos n�o assim.

Segue tendo o costume de tentar
me dizer o que penso.

Passe-me o vaso de �gua
que tem a� atr�s, Cheyenne.

Viria bem um pouco de ajuda
para algu�m como voc�.

Os vizinhos s�o muito bons.

Quando t�m oportunidade,
v�m me ver, e fazem o que podem.

Bem, agora as coisas
mudam para melhor.

Imposs�vel. Os m�dicos custam
dinheiro, e eu n�o tenho.

Esperei muito tempo, Cheyenne.

O que era esse neg�cio
do qual me escreveu?

Milhares de mustangs cavalgando
pela fronteira Mexicana.

De gra�a para todos que
se atrevam a ir atr�s.

H� ranchos aqui que tem muito gado,
mas muito poucos cavalos.

Pagar�o trinta d�lares
por cada mustang que lhes entregue.

Muito bem. Iremos atr�s
desses mustangs.

Tinha um trato preparado.
O rapaz se chama Sam Wilson.

N�s ir�amos gui�-lo pela fronteira
e ele se ocuparia dos suprimentos.

O trato era a metade dos mustangs
para ele e a outra para n�s.

Ent�o, qual � o problema?

Cheyenne, n�o posso nem
montar a cavalo.

Bem, eu posso.

Voc� pode esperar nessa sala
at� Sam Wilson,

e eu voltarmos do M�xico.

Juro, Cheyenne,

�s vezes � t�o lento que penso
que te falta c�rebro.

� a segunda vez
que me chamam de tolo, hoje.

O que deixei escapar desta vez?

H� um �ndio rebelde chamado Chato
que opera pela fronteira.

A raz�o por ter tantos
mustangs soltos ali,

� por que ningu�m pode
recuper�-los.

Chato tem assassinado e roubado
todos aqueles que tentaram.

Pensei que voc� e eu poder�amos
ganhar essa batalha juntos.

Pois n�o se d� por perdido,
ainda, Joe,

eu posso me ocupar
de nossa parte do trato.

Onde encontro esse Sam Wilson?

Se hospeda no hotel,
� um tipo jovem.

N�o o confundir�.� o �nico que
tem cara de honesto, na cidade.

Fique tranquilo, Joe.

Mandarei algu�m da cidade
para cuidar de voc�.

- At� logo.
- At� mais, Cheyenne.

- Por acaso � Sam Wilson?
- Sim, sou eu.

- Cheyenne Bodie.
- Bem, j� te d�vamos por perdido.

Tive problemas com uns Comanches,
e me atrasei uns dias.

Me alegro que tenha vindo.
Temia ter que partir sem voc�.

Podemos partir quando quiser.
S� tenho que subir no cavalo.

N�o t�o r�pido. N�o partiremos
antes do amanhecer.

Quantos mustangs espera conseguir?

No m�nimo 100.

100 para voc�, 100 para n�s?
Acha que podemos vender tantos?

N�o quero vender todos os meus.
Quero criar cavalos.

Quero produzir um cavalo especial
para este pa�s especial.

Um verdadeiro vaqueiro.

Se fazer isso, os fazendeiros
te far�o uma est�tua.

Voc� ver�. Trago comigo
um cavalo de Kentucky.

Era de um rancho da regi�o.

Acho que posso cruzar os meus
com o mustang certo.

Criarei um cavalo com resist�ncia
suficiente para cavalgar,

e a intelig�ncia bastante
para ajudar um vaqueiro,

a controlar sua manada.

No oeste ver�o bem
sua maneira de pensar.

Gosto desse pa�s. Faz voc� sentir
que pode fazer qualquer coisa.

Sam, o que est� fazendo?

H� meia d�zia de homens esperando
pela entrevista de trabalho.

Victoria, este � Cheyenne Bodie.

- Como vai?
- Ol�?

- Oh, � voc�.
- J� se conhecem?

Nos conhecemos de um modo
engra�ado.

N�o o vejo engra�ado.

Chegou tarde, Sr. Bodie.
Cinco dias atrasado.

Os comanches quase
tiraram o escalpo dele.

N�o me interessam suas desculpas.

Desde que chegamos aqui,
s� tem havido mais confus�o.

Primeiro seu s�cio, Sr. Bodie,
ficou doente...

Acha que ficou doente s� para
lhe incomodar?

E depois voc� chega cinco dias,
atrasado.

J� est� aqui, Victoria,
o que importa?

Mas � claro que importa, Sam.

�amos dividir os mustangs
em partes iguais entre eles e n�s.

Como o s�cio do Sr. Bodie
est� doente,

para reembols�-lo teremos
que contratar mais algu�m.

N�o quero que saia de nosso bolso.

O que quero dizer, Sr. Bodie,

devido a impossibilidade
de seu s�cio estar a disposi��o,

sair� de sua parte.

� justo.

Certo. Falemos de neg�cios.

Isto � uma lista
dos suprimentos, Sr. Bodie.

V� ao emp�rio e se assegure
que n�o falte nada.

- Sim, senhora.
- Obrigada.

Sempre fica assim
quando fica brava, Cheyenne.

Estou acostumado com o seu humor,
mas h� pessoas que n�o entendem.

- N�o importa.
- N�o gostaria que pensasse mau.

Talvez, desistisse do projeto.

E deixar Joe em cima de rodas
o resta da vida? Nada disso.

Vou entregar esta lista
e procurar um homem,

a quem vou pagar um sal�rio.

�, senhor, s�o bichos com aspecto
mais trai�oeiro que jamais vi.

Qualquer garoto com meio c�rebro
sabe que n�o se pode confiar neles.

Parece que voc� est� a ponto
de soltar um c�o de ca�a.

Olha, barbudo, enquanto fala,
encho meus punhos com sua barba.

Tenho ela a muito tempo,

e n�o penso deixar que nenhum
vaqueiro a arranque de mim.

- S�o voc�s que buscam trabalho?
- � voc� que vai nos contratar?

Isso mesmo, seu...

N�o sabia que uma mulher
estava no comando.

Essa n�o � raz�o para
ser desrespeitoso.

Esta mulher como voc� coloca,
est� dando um bom sal�rio

a ser pago pelo trabalho
que fizerem.

Uma mulher n�o vai
dar ordens para mim.

Ponha um trilho em sua boca e
n�o interrompa a senhora de novo.

Ningu�m me diz quando terei
de parar de falar.

Estava dizendo quando n�o falar.

Vou te desmontar.

J� basta!

- N�o esque�a do teu parceiro!
- J� vou!

Ora, voc� � um homem de verdade.

Obrigado. Tenho muita vontade
de trabalhar, senhora.

N�o vejo por que n�o contrat�-lo.

Voc� contrata muito r�pido,
n�o acha, Sra. Wilson?

Bem, talvez ela conhe�a um talento
quando o v�.

Em qualquer caso, Sr. Bodie,
os outros aspirantes,

n�o esperaram ser entrevistados.

Desenvolve bem com os punhos,
� bom com um rev�lver?

Bem, quem j� comprovou meu saque

j� n�o est� entre n�s
para dar opini�o.

A mim convence. E a voc�, Sam?

Suponho que far� bem. Cheyenne?

Mas precisaremos de mais homens.
Vaqueiros e um cozinheiro.

Tendo em conta que acabei
de juntar a voc�s,

n�o quero falar fora de hora.

Mas para mim parece que
quanto menor este grupo,

menos chance ter� Chato
de nos descobrir.

Bem, um cozinheiro, temos que ter.

N�o, n�o podemos
confiar em ningu�m.

H� boatos de que h� um rebelde
neste lado da fronteira,

que espiona para Chato.

O avisa quando um
grupo cruza a fronteira.

Quanto menos gente contratem,
� melhor.

No M�xico podemos contratar
um vaqueiro que precisamos.

De acordo. O sal�rio, senhor...

Begert. Joe Begert.

O sal�rio, Sr. Begert, � de $300,
ao voltarmos aos Estados Unidos.

Acha que � um pre�o razo�vel
para que substitua a seu s�cio.

O dinheiro n�o tem import�ncia
se o s�cio vale a pena.

Acho que $300 � um pre�o razo�vel,

para o que se espera,
que o Sr. Begert fa�a.

O sal�rio est� bom, se eu receber
tamb�m alguns extras.

Quero escolher um mustang para mim
entre os que conseguirmos.

Pode ficar com um cavalo,
de sua escolha, n�o sei...

Por que, n�o? Que escolha.
Teremos dezenas.

Est� bem. Partiremos ao amanhecer.

Estarei pronto, senhora.

Imagino que voc� tamb�m
chegar� a tempo, Sr. Bodie.

Eu lhe direi o que farei:

Dormirei no galinheiro
junto com os galos.

Bem, vejam aqui!

Ali h� uma senhora de verdade.

Parece que se dirige a
uma festa de Nova Orleans.

- Vai viajar conosco?
- Sim.

Achava que comandaria de longe.

N�o contava que viria
como esposa e chefa.

Sam, pensaria duas vezes antes
de lev�-la � terras selvagens.

N�o conhece Victoria.
� ela que decide se vai ou n�o vai.

Muito bem. Agora ponham
na carro�a, rapazes.

Obrigado.

Oh, todas, menos essa.

O que tem na caixa?

Nosso dinheiro.

Essa caixa est� cheia
de dinheiro?

Naturalmente! N�o ia deixar aqui.

O mais s�bio seria deix�-lo
no banco.

E algo mais s�bio seria que
voc� ficasse aqui em um hotel.

Investiguei todos os bancos
desta cidade, Sr. Bodie,

e n�o tenho a inten��o de me
arriscar em deix�-lo aqui.

Quero meu dinheiro onde
eu possa v�-lo.

Ponha embaixo do assento,
por favor?

Senhora Wilson, est�
cometendo um grave erro.

Sr. Bodie, ainda n�o
tivemos um bom come�o.

Hoje esperava poder tentar
come�ar a t�-lo.

N�o se vai p�r o trabalho
mais dif�cil para n�s.

- Ao contr�rio, eu o simplifico.
- Como?

Em um caminho assim n�o precisamos
nenhum excesso de bagagem.

- Cada um carrega seu pr�prio peso.
- Exatamente o que vou fazer.

O Sr. Begert mencionou que
quanto mais pequeno seja o grupo,

maiores s�o nossas
probabilidades de ter �xito.

E por que acha que se voc� vier
junto nosso grupo ser� menor?

Necessitamos de uma m�o.
Eu cozinharei.

Voc� n�o vai...

Vamos, adiante.

Bem, j� cruzamos o Rio Grande.

Podemos descansar aqui
se quiserem.

N�o enquanto eu estiver aqui.

Este vestido � muito bonito para
lev�-lo em uma viagem assim.

Seria uma pena suj�-lo.

Voc� tamb�m entende de moda,
Sr. Bodie?

Bem, venham agora. Podem vir comer.

Obrigado, senhora.

Obrigado, Victoria.

Est� muito bom, Senhora Wilson.

- Boa comida caseira.
- Obrigado, Sr. Begert.

N�o h� nada como um bom copo
de caf� para terminar.

Cheyenne?

H� v�ria maneiras de
fazer caf�, Sra. Wilson,

mas os gr�os de caf�
nunca se p�em numa panela.

Este � um moedor de caf�.

Se p�em aqui os gr�os,
gira esta alavanca, e...

N�o queria ferir seus sentimentos.

Pois o fez.

Fica muito mal por qualquer
tipo de fracasso.

Bem, logo vai escurecer.

Ser� melhor que fa�amos
vigia noturna.

O lugar parece tranquilo,
mas j� � territ�rio de Chato.

Eu farei a primeira vig�lia.

N�o se torture, Vic.

Depois de tudo,
foi sua primeira tentativa.

Por que n�o fez algo,
para deixarem de rirem de mim?

S� era uma piada,
n�o pretendiam te fazer mal.

Todos podemos errar, Victoria.

Sim, se n�o me engano,
voc� � entendido em errar.

Por que n�o me d�
uma oportunidade, Vic?

Ver�, quando o rancho
come�ar a funcionar,

as coisa ser�o diferentes
entre n�s.

H� dois tipos de homens, Sam:

Os que fazem com que
as coisas ocorram;

e os que s� lhes ocorrem as coisas.

Por que o trata assim?

Minha vida pessoal n�o � de
seu interesse, Sr. Bodie.

�, se afetar nossa miss�o.

Fracassaremos se n�o tentarmos
todos juntos.

Deixe-o em paz, saber� o que fazer.

Sam nunca soube enfrentar
as situa��es,

foge das responsabilidades.

Por que os homens s�o t�o cegos,

quando as mulheres est�o
preocupadas?

Por que acham que uma mulher
s� quer destru�-los?

Eu n�o acho, que...

Isso � o que pensa de mim, n�o?

Sam � fraco e voc� me acusa
de eu ter criado essa fraqueza.

Voc� � bastante forte para passar
por cima das fraquezas dos outros,

mas uma mulher necessita
de algu�m em quem apoiar-se.

�s vezes tem de ter algu�m
em quem se apoiar.

Ser� melhor retornarmos
ao acampamento.

Logo estarei l�.

Ouviu isso?

- Alto, a�.
- N�o desperdice uma bala, amigo.

N�o tenho nenhum centavo.

Des�a do cavalo.

Begert, d� uma olhada.

Por um minuto pensei
que iam me matar.

Fico feliz de ver que este
� um grupo respeit�vel.

Agora que viu o que somos,
creio que nos dir� quem � voc�.

eu me chamo Brock. Caleb Brock.

Tenho procurado ouro em Chihuahua.

Isso � tudo o que estou fazendo.
Garimpando.

- N�o encontrei nada.
- Garimpa de noite?

De noite eu fujo.

As montanhas l� para o sul
est�o cheias de Mescaleros.

� a primeira vez que vejo
um garimpeiro,

sem um pic�o para escavar,
e sem uma bandeja para peneirar.

Amigo, quando os �ndios atacaram,
n�o parei para pegar minhas coisas.

Abandonei tudo, menos meu escalpo.

Deve estar muito cansado,
quer um pouco de caf�?

Sim, seria �timo.

Vou moer o caf�.

E tirem estas armas de seu rosto,
poderiam disparar.

Amarra o cavalo atr�s da carro�a.

Bem, que algu�m fa�a uma fogueira.

Bem e para onde vai agora, Brock?

El Paso. Vou tentar conseguir mais
para voltar para Chihuahua.

Agora j� penso que todo o ouro
dessas montanhas me pertencem.

Deve conhecer bem
o territ�rio, n�o?

Como a palma da minha m�o.

Viria bem sua ajuda, Brock.
Vamos atr�s de mustangs.

N�o sei, n�o sou um bom vaqueiro,
mas quanto tempo seria?

Uns 15 ou 20 dias.

� uma oferta tentadora.

Eu n�o acho que algu�m que apare�a
cavalgando pela noite,

mere�a nossa confian�a.

Cuidado, amigo.

Tem havido outros que foram
atr�s de mustangs,

e nunca puderam voltaram,
porque algu�m sempre avisa Chato.

N�o tenho por que aguentar.

Guarde essa arma Begert.
Posso desfazer dele agora,

por que se arriscar?

J� falei para guard�-la.

Concordamos
que quanto menos melhor.

Isso era antes de saber
que a Sra. Wilson viria conosco.

Protege a mim,
ou aos mustangs, Sr. Bodie?

Os mustangs sabem
cuidar de si mesmos.

Bem, acho que desta vez dever�amos
fazer o que diz o Sr. Bodie.

Vir� conosco, Brock.

Quando levarmos essa manada
para o outro lado do Rio Grande,

levar� sua parte.

Muito bem, contem comigo.

N�o gosto desse tipo.

E agora tomamos caf�.

Bem, Manuel. Vamos atr�s dos
mustangs, precisamos de vaqueiros.

Cavalgamos muito bem, senhor.

Precisam de vaqueiros.
Quer que os sigamos.

Pagaremos $30 por pessoa.

Quanto pagam?

Pagarei a metade agora para
aqueles que querem trabalhar.

A outra metade pagarei
quando chegarmos a fronteira.

Paga a metade agora
e o resto no final. Vamos receber.

Bem, aqui est� $15 para voc�...

Sam, tenta n�o se enganar
com seus nomes.

$15 para voc�... Quem � o seguinte?

5...10 e 15 para voc�.

Aqui est�. $15.

Seguinte.

Sim... s�o $15 para voc�.

Olhe o Brock, n�o consegue
afastar os olhos do dinheiro.

Alguma vez j� viu um homem
que n�o olhe dinheiro com fome?

Sim. Voc�.

5, 10, $15 para voc�...

Senhora... venha. Entre... entre.

Cheira muito bem.

Prove.

- Est� delicioso.
- Entra bem.

- Sua esposa n�o cozinha?
- Minha esposa cozinha mal.

Tentei ensin�-la, mas � in�til.

- Como se chama?
- Esteban.

Esteban Guillermo Fernando
Domingos de La Vega y Sanches.

- Te chamarei s� Esteb�n.
- Esteban.

Oh, sim.

- Tamb�m � barbeiro?
- Sim, senhora.

Corto cabelo, arranco dentes,

e arrumo os ossos quando quebram.

Corta o meu cabelo.

Nunca cortei cabelo de uma senhora.

- Por favor.
- N�o sei como fazer.

Corte como o seu!

Ficou genial, Esteb�n.

- Esteban, senhora.
- Oh, sim.

Veja, olhe isso.

Victoria, o que voc� fez?

O Sr. Bodie n�o considerava meu
vestido apropriado para a viagem.

- E teu cabelo?
- Eu mandei cortar.

E fiz algo que acho
que agradar� a todos.

Contratei um cozinheiro.
Ajudante de cozinha.

- Venha Esteb�n.
- Esteban.

Vamos peg�-los.

Ainda n�o estamos preparados.
Os perder�amos.

Prepararemos uma armadilha
nesse desfiladeiro,

e outro ao sul.
Acamparemos entre eles.

Bem, veremos se funciona.

Cubra esse tronco com arbustos.

Vai levar todo o ver�o
construindo essa coisa, Cheyenne.

N�o se preocupe, estar� terminado,

quando voc� encontrar
essas fonte de �gua.

Outra coisa, Sam. N�o confunda
esses Mescaleros com mustangs.

- Os Mescaleros tem duas pernas.
- Sim, e colecionam escalpos.

Caf�?

Vamos, n�o est� envenenado.

Obrigado.

Algo o preocupa, Sr. Bodie?

Sam est� demorando muito.
Espero que n�o esteja em apuros.

Estar� bem.

Um de n�s ter�
que se preocupar com ele.

Vimos os mustangs. h� muitos!

O Sr. Wilson e os outros
est�o esperando nas montanhas.

- O que est� fazendo?
- Eu vou tamb�m.

Devo recordar que disse
que arrastaria seu pr�prio peso.

Aqui no acampamento tem
trabalho de sobra para voc�.

Quero ver o que acontece,
a metade desses cavalos s�o meus.

Mas ainda n�o os pegamos.

Voc� fica aqui at� os pegarmos.

Vimos uma d�zia de grupos.
A maioria pequenos,...

mas uma parte deles eram mais
de 50 cavalos.

Sabemos onde est�o as bolsas
d'�gua de toda a �rea, Cheyenne.

Uma aqui... outra aqui,

e outra aqui.

Esses mustangs tem que
sair das montanhas para beber.

Certo, indo na dire��o que v�o,
acabar�o em uma das armadilhas.

Sim, se tivermos sorte
amanh� iremos embora daqui.

N�o v� muito ligeiro, amigo.

Lembre que estamos
em territ�rio hostil.

O �nico que pode ir muito ligeiro
� voc�, Brock.

Nada deve ir muito ligeiro.

Se houver problemas,
voltamos ao acampamento.

Begert, leva teus homens ao leste.

Brock, se ocupa da mesa
da colina baixa.

Sam e eu nos encarregaremos
da �ltima.

- Como � f�cil se odiarem, hein?
- Sim.

- Vamos peg�-los!
- Vamos!

Vamos!

Vamos ver se os outros
conseguem pegar tantos.

Sem d�vidas eles vem pra c�.

Vamos subir a colina
para que n�o nos vejam.

Senhores!

Que beleza.

Tenho que pegar esse.

Sam, n�o t�o depressa.
Poderia sair perdendo.

- Esse garanh�o � um diabo.
- Que cavalo para Victoria!

Muitos tentaram captur�-lo,
mas ningu�m jamais conseguiu.

� um diabo. Os cavalos
seguem ele a qualquer parte.

Parece que tem compet�ncia
para esse har�m.

Os garanh�es est�o muito ocupados
para estar cuidando dos outros.

� nossa oportunidade
de pegar toda a manada.

N�o deixem de segui-los.

N�o gosto de fofocas, senhora,

mas parece que sou o
�nico que trouxe o bacon.

E fez muito bem, Sr. Begert.

Este Cheyenne at� pode entender
de mustangs, Sra. mas este Brock,

para mim n�o � nada mais do
que um pistoleiro foragido.

Voc� suspeita demais.

E quanto a Sam, deveria estar aqui.

Falta-lhe experi�ncia.

Em muitas coisas.

N�o, senhora...
n�o o trate como um beb�.

Tem que ficar brava!
Ganhar seu respeito.

Tente.

Demonstre quem � que manda.

Bem, conseguimos.

Esse garanh�o � precioso.

Pode ficar com ele, Victoria,
� teu.

Oh, Sam.

N�o pode dar algo
que n�o te pertence, Sam.

- Como n�o me pertence?
- N�o recorda de nosso trato?

Escolher o cavalo que eu quisesse.
Quero esse garanh�o.

Pode levar qualquer outro,
n�o precisa ser este.

Quero este garanh�o.

- Olha, Victoria, eu...
- Esse � o trato que fez, Sam.

Devia lembrar que n�o podia
me dar ele.

Olha, Begert, fa�amos um trato.

Te darei tr�s mustangs
de sua escolha por este garanh�o.

- N�o.
- E 100 d�lares.

- Esse cavalo vale muito mais.
- Est� bem, 300.

Seu valor n�o se pode
medir com dinheiro, Sam.

Manuel.

Tira do grupo esse garanh�o,
e o ponha no curral vazio.

Sim, senhor.

Por que n�o deixa que
fique com o cavalo, Begert?

Me alegro de que algu�m teve sorte.

Voc� n�o viu, nenhum?

Oh, claro que vi, 100, no m�nimo.

Cheiraram algo. Depois
se aproximaram da balsa.

Deixamos alguns homens
para afugent�-los,

assim pela manh� ter�o muita sede.

Estamos esperando.

Pegue ele, pegue ele!

Fique atr�s dele!

Entre, a�! Isso mesmo.

Seu diabo negro!

N�o � estupidez,
brigar por um cavalo?

- Meu cavalo, ainda por cima.
- N�o tem o direito de peg�-lo.

Nisso temos opini�es diferentes,
Cheyenne.

E n�o tenho inten��o
de discutir isso.

A comida est� pronta.
Venham comer!

Depois disso, tudo foi mal.

Administrei mal a planta��o.
O pai de Victoria a deixou,

e estivemos a ponto de perder tudo.

Pouco a pouco, ela tomou as r�deas,

e com isso, recuperou o lugar.

Depois disso...

tem te castigado desde ent�o.

Eu sempre quis vir para o oeste.

Pensei que se o fizesse,
poder�amos come�ar de novo.

A convenci a vender o lugar.

Mas n�o sei por que veio comigo.

Para mim parece que
� porque no fundo te quer.

Talvez t�o no fundo,
que ela nem sequer saiba.

Poderia ser.

Bem, amanh� teremos um grande dia.
Acho que vou dormir.

O caf� da manh� est� pronto.

Caf� da manh�, pessoal.
Caf� da manh�.

- Sr. Begert, o caf�.
- Obrigado, senhora. J� vou.

O caf�, Sr. Brock.

Senhor Brock, o caf�.

N�o est�! O Sr. Brock saiu!

Eu disse que esse Brock
era uma coruja.

Talvez tenha apenas sa�do.

Claro, contar para Chato
onde estamos.

Se quer que meus homens fiquem,
n�o fale t�o alto sobre Chato.

Cheyenne, foi estupidez ter
deixado que viesse conosco.

- Pode ser.
- Quem sabe tenha voltado.

� a febre do ouro.

- Acredita nisso, Cheyenne?
- N�o.

Todos sabem que Chato no rio grande
tem um informante.

Agora j� sabemos quem �.
D�-me um caf�.

Isso agora n�o nos ajuda.

Meu conselho � que voltemos,
e cruzemos a fronteira.

Viemos aqui pelos mustangs,
e n�o penso ir sem eles.

De que lhes servir�o uns mustangs
estando 2 metros debaixo da terra?

Podemos conseguir com o grupo
que Brock viu ontem.

Pode ter mentido para nos atrasar.

Meus homens vieram pelos cavalos.
Eu vou atr�s deles. Vamos, Manuel.

Sr. Begert, � obvio que nunca
se dar� bem com esse cavalo.

- Aprender� a obedecer.
- E se n�o aprender?

Aprender�.

- Eu lhe darei 500 d�lares por ele.
- 500?

Essa � a melhor oferta que fizeram.
Muito melhor que a de seu marido.

Mas n�o est� a venda...

porque eu vou te dar.

Depois que voc� e eu
nos entendermos melhor.

Vou arriscar minha vida, esperando
que Chato apare�a e nos mate,

enquanto seu marido est� indo atr�s
desses mustangs est�pidos.

- Um homem merece uma gratid�o.
- De que est� falando?

Voc� e eu, Victoria,

Vai gostar, se ficarmos juntos.

Voc� e eu?

Sim. Voc� n�o parou de tentar
me seduzir.

Isso far� que seja muito
mais prazeroso.

Chato!

V� ao acampamento e avisa Cheyenne,
eu irei com os outros.

- E o Sam?
- J� vem. Avistamos Mescaleros.

- A que dist�ncia?
- De 8 a 10 Km.

Estejam preparados para levantar
o acampamento.

E prepara os cavalos.

Prepare-os, e vamos logo.

Vamos... Vamos!

Ser� melhor deixar esse
garanh�o com os demais.

- Vou montar nele.
- N�o pode, vai nos atrasar.

Olhe, tem tentado me
matar 2 ou 3 vezes,

n�o vou solt�-lo para
que volte a tentar.

- Amarre ele a carro�a.
- Vou montar nele.

Eu disse que o amarre na carro�a
e o deixe seguir.

Como queira.

O Sr. Wilson se aproxima.

Se levarmos os mustangs ao outro
lado do Rio Grande, seremos ricos.

- Se chegarmos ao Rio Grande.
- Chegaremos.

- Voc� viu Chato?
- Creio que n�o.

- Acho que se dirigiam � fronteira.
- Senhor Cheyenne, olhe!

- Mova os mustangs.
- Vamos, pronto!

N�o h� tempo para tudo. Deixe
que a ajude a subir na carro�a.

- Bem, vamos andando!
- Alto!

O que est� fazendo?
Tenta fazer que nos matem?

Sim, Chato e eu
somos velhos amigos.

- Voc� e Chato?
- Sim. E n�o se esque�a de Brock.

Ele e eu atuamos bem, verdade?

Brock foi buscar Chato.

Agora d� meia volta
e comece a andar.

Ladr�o sujo e traidor!

Ter� tempo de sobra
para me dizer nomes. Des�am!

Des�am dai!

Venha aqui.

- Ela vem comigo.
- Cheyenne!

Est� chamando um homem morto.

Senhor, n�o h� muito tempo!

Suba na carro�a.

- V� para o rio.
- Sim!

Bem, vamos tir�-los daqui.

N�o os detenha!
Eu abrirei o outro curral!

Suba neste cavalo, Victoria.

- Por qu�?
- Fa�a o que digo.

Est�o vindo pelo dinheiro,
ir�o atr�s da carro�a.

V�o para o rio, eu farei com
que me sigam at� outra parte.

- Sam!
- Leve-a ao rio a salvo, Esteban.

Sim, Senhor!
- Sam, n�o tem que me provar nada.

Aonde, Sam vai? Cheyenne,
v� atr�s dele, o matar�o.

- Manuel, v� com ela.
- Sim, Senhor! Vamos!

- Quer se suicidar?
- N�o.

Sam! Sam?

Conseguimos salvar os mustangs!

Seu marido foi um grande
homem, senhora.

Isso � tudo culpa minha.

Senhora, olhe!

S� vem um.

Cheyenne!

Onde est� meu marido?
Como p�de deix�-lo para tr�s?

Sam...

Sam, isto � tudo culpa minha.

Nunca me perdoaria se
te acontecesse algo.

Nunca dever�amos deixar
isso acontecer.

N�o ocorreu simplesmente, Victoria.

Eu fiz acontecer.

Eu sei.

Obrigada. Obrigada por tudo.

Sam, gostaria de come�ar
a mover os mustangs,

se acha que poder viajar.

Posso viajar.

Legendas: Jair Paim
Sincronia e revis�o elizeuflu