All language subtitles for 1951 - Reduto de Assassinos Legendado - Com Roy Rogers, Trigger & Dale Evans

REDUTO DE ASSASSINOS

DEPARTAMENTO AMERICANO
DE AGRICULTURA

SETOR DE IND�STRIA ANIMAL
PATRULHA DA FRONTEIRA

ESTUDOS UNIDOS - M�XICO
FRONTEIRA

- Qual � a extens�o dessa cerca, pai?
- 200 milhas.

E mais 300 milhas
est�o sendo levantadas.

Um dia, ela ir� da Calif�rnia
ao Golfo do M�xico.

� o Roy.

- Ol�, Bullet.
- Ol�, Pancho, Lopez.

Roy.

Ei, o que um patrulheiro mexicano
faz do lado americano da fronteira?

Bem, est�vamos a caminho
do seu acapamento para saber

se tinha recebido not�cias
do coronel Wells.

Sim, acabei de receber
um telegrama dele.

Estava indo v�-Io.

"Conforme sua solicita��o,
este escrit�rio e os oficiais mexicanos

concordaram com a transfer�ncia
do Lopez para trabalhar com voc�

na patrulha americana,
at� segunda ordem.

Ele se reportar� no quartel-general
de Borrasco."

Estou a caminho para me reportar ao
coronel em Capital City, imediatamente.

Ei, pai.
Pegada de urso.

N�o tem mais de uma hora.

Como sabe disso?

Hoje n�o est� ventando muito.
Levaria uma hora para cobrir

a pegada desta forma.
Ela ainda est� bem vis�vel.

Voc� puxou ao seu pai.

Se fosse um patrulheiro,
o que faria num caso desses?

Eu n�o me importaria
em rastre�-Io.

Ele n�o cruzou a cerca.

Pacho, acho que ainda n�o est�
pronto para ser contratado.

Est� vendo esse pelo?
Ele veio do urso

quando pulou a cerca
para o os EUA.

Pancho, isso mostra
que tem que ficar atento.

Se algum animal cruzar a cerca
sem um patrulheiro peg�-Io,

mat�-Io e queim�-Io...

Isso pode causar
uma epid�mia de febre aftosa.

- Bem, vamos peg�-Io.
- Espere um pouco.

- Voc� fica aqui.
- Certo, Bullet.

Vamos, garoto.

Vamos peg�-Io.

Ele pegou o rastro.

Legendas
DANILO CARVALHO

Ei, o urso parece ter voltado
na dire��o da fronteira.

Ele deve pular a cerca
pelo mesmo lugar.

Pancho!

Obrigado, Bullet.

Pode me soltar, Roy.
Estou bem.

- Estou preocupado � com o Bullet.
- Pancho.

Ele parece estar bem.

Esses arranh�es
n�o parecem bons.

Tenho um kit de
primeiros socorros no alforje.

� melhor lev�-Io a Capital City comigo
e pedir para o m�dico examin�-Io.

Nossa.

Vou comprar uma daquelas
roupas de vaqueiro americano.

Parece que precisar�.

Lopez, v� para o acampamento
nos arredores de Borrasco.

Te encontro l� depois que falar
com o coronel Wells.

Mandarei o Trigger e o Bullet
por trem.

- E minha mula, Roy?
- A mandaremos tamb�m.

- Ol�, Sloan.
- Ol�, Lucky.

- Cad� o gado?
- Est� aqui perto.

Certo.
Abram a Iona.

Entre aqui embaixo
para conversarmos.

Esse tempo funcionou
perfeitamente para n�s.

Comecei a viajar
assim que come�ou a ventar.

Movi a manada
depois da primeira brisa.

Quanto conseguiu
pela �ltima manada?

$20.000.

J� tirei minha parte.
Quanto pagou nessa manada?

$30 por cabe�a.

$30?

Consigo $300 por cada
do meu lado.

S�o 1.000% de lucro.
Isso � bom demais para durar.

Durar� enquanto trocar meu C
pelo seu c�rculo.

Espero que sim.

Est� come�ando a piorar.

Surgiu algo que pode
dificultar nossa negocia��o.

O que?

Alguns dos rancheiros da fronteira
est�o com medo da febre aftosa

passar para suas manadas.

Algu�m reportou a doen�a
do seu lado da cerca h� duas semana.

Eu sei, eu mesmo tive
que sacrificar algumas.

Far�o uma reuni�o sobre isso
em Capital City, amanh�.

- Planeja estar l�, espero?
- Estarei l�.

E tentarei impedir que fa�am algo
que possa nos prejudicar.

- Quando voltar� para Borrasco?
- Depois de amanh�, de �nibus.

Te encontrarei l�.
Quero saber o que acontecer�

naquela reuni�o.

� melhor n�o arriscar
em atravessar a fronteira.

Algu�m pode te reconhecer
como Lucky Grillo.

Talvez esteja certo.
Mandarei o Tony.

Esse neg�cio de gado
� melhor que os antigos esquemas.

Ganho mais hoje do que ganhei
com jogos de azar,

antes de me expulsarem do pa�s.

Faremos uma fortuna toda vez que
houver uma tempestade de vento.

� isso a�.
Vamos.

Certo.
Comecem a mov�-las.

Mova-as.

M�os ao alto.

Sou o Lopez,
da patrulha da fronteira.

Agora, levem esse gado
de volta para o M�xico.

Levarei todos voc�s
para Borrasco.

Patrulheiro mexicano.

Lucky Grillo.

Assassino procurado pelas
autoridades americanas h� 5 anos.

Isso mesmo, patrulheiro.
E procurar�o por mais 50.

Me chamo Jim Bradford agora,
rancheiro respeit�vel.

E um bom cidad�o do M�xico.

Certo.
Espalhem-se, rapazes.

Ele n�o voltar� a patrulhar.
O que faremos com ele?

Deixe-o aqui.
Que diferen�a faz?

A areia o cobrir�.

Te vejo depois da reuni�o
em Capital City.

Certo.

RANCHEIROS EXIGEM A��O

FEBRE AFTOSA
AMEA�A O SUDOESTE

Srta. Marsh, quero que
conhe�a esses homens.

Eles representam
as Associa��es de Rancheiros

ao longo da fronteira.

E n�o me importo em dizer
que estou numa situa��o dif�cil

por causa do seu jornal
e desses cavalheiros.

Bem, estou feliz em conhec�-Ios.

E quero que saibam que meu jornal
est� determinado a descobrir

sobre a possibilidade da febre aftosa
ser trazida para os Estados Unidos.

Pretendo investigar os fatos,
n�o importa a quem doa.

Isso � louv�vel, Srta. Marsh.
Mas com a cerca

e a patrulha da fronteira,
n�o sei como a doen�a

seria trazida do M�xico.

Todos sabemos que em 1946,
por acordo entre os dois governos,

o gado foi embargado para evitar
que a febre aftosa se espalhasse.

Desde ent�o, nenhum gado mexicano
entrou nos Estados Unidos.

Est�o falando sobre
cancelar esse embargo,

o que permitiria os rancheiros mexicanos
venderem gado deste lado.

Mas se isso acontecer,
todos ser�o inspecionados

e um imposto seria criado para
n�o prejudicar o rancheiro americano.

Mas, coronel, n�o h� outros animais
que podem carregar febre aftosa?

Isso � verdade.
Mas nosso departamento est� atento.

Sempre que um animal predador
� pego atravessando a fronteira,

ele � sacrificado e incinerado.

Represento uma organiza��o
com 5.000 cabe�as de gado

que podem ser infectadas.

E o governo n�o perderia tempo
em sacrificar todas elas e nos falir.

Isso mesmo.

Mas se isso acontecer,
o governo reembolsar� os rancheiros

com o valor de mercado.

Sim, e levaria anos
para reestocar o rancho.

Se essa doen�a se espalhar,
isso pode significar o fim

de todo o gado
ao longo da cerca.

� por isso que apontarei o Roy Rogers
para patrulhar Borrasco.

Ele � bom no gatilho.

Bem, cavalheiros,
acho que isso encerra nossa reuni�o.

Podem ter certeza de que
farei o poss�vel para proteger a todos.

Passar bem.
Srta. Marsh.

Esse � um problema muito grande
para mandar apenas um homem, coronel.

E essa � sua responsabilidade.

Lembre-se, agiremos
se n�o fizer isso.

Sim, senhora.

O Sr. Rogers j� chegou.
Ele est� esperando no outro escrit�rio.

Diga-o para entrar.
E isso ser� tudo.

O coronel o ver� agora,
Sr. Rogers.

Com licen�a, senhorita.

Bom dia, senhor.

Me desculpe.

Rogers, sei que n�o temos
homens o suficiente

para vigiar aquela cerca toda
24 horas por dia.

Mas v� para Borrasco
e garanta aos rancheiros

que nada atravessar�
aquela fronteira.

Se n�o puder fazer isso,
mandarei algu�m que possa.

Coronel, n�o sei por que os rancheiros
est�o t�o preocupados.

Me desculpe.
Sou t�o desastrada.

N�o h� chance de qualquer gado
atravessar aquela cerca.

Talvez n�o.
Mas animais selvagens

podem carregar a doen�a tamb�m.

Isso � verdade.
Temos um bando de homens bons

e tenho certeza de que s�o capazes de
rastrear qualquer urso, le�o da mont...

N�o me importa que tenha
que rastrear qualquer lagarto,

- qualquer iguana, qualquer...
- Lobo mau?

Olhe, Roy.
Todo mundo est� me pressionando.

O jornal, meus superiores,
assim como os rancheiros.

Voc� ouviu o que eu disse.
Apenas tr�s semanas...

- Ou chamarei outro homem.
- Sim, senhor.

- At� mais.
- Nem pensar.

- Est� na mira, parceiro.
- N�o atire, senhor.

Tenho um cavalo e um cachorro
para sustentar.

Ei, esse � o melhor
rev�lver de espoleta que j� vi.

Funciona bem, tamb�m.
E essa roupa...

- Coube bem, Roy?
- Como se tivesse sido feita para voc�.

- Espero que o papai goste.
- Iremos v�-Io daqui a pouco.

Vamos.

- Senhorita.
- Ol�, Sr. Sloan.

Como vai?

Pancho, fique com o Jim.

Verei se nossos cavalos chegaram.

- Srta. Marsh?
- Sim.

Voc� deve ser a Srta. Madero.
Ol�.

Ol�.
Bem-vinda ao jornal.

- Sua mesa est� pronta.
- Obrigado.

Estou pronta para trabalhar.

Venha tirar uma foto, Srta. Marsh.
Usaremos a cidade como pano de fundo.

Sim, n�o � sempre que recebemos
uma jornalista famosa por aqui.

- Esse lugar � pequeno.
- Isso mesmo.

Oh, n�o.
Assim n�o, Srta. Marsh.

Para quem trabalha num jornal,
voc� n�o sabe posar.

S� por que a cidade � pequena,
n�o significa que n�o sabemos

fazer coisas de cidade grande,
sabia?

Quero uma pose natural.
Um pouco mais para o lado, por favor.

Isso a�.

A luz na lente.

D�-me isso.
Aqui, Srta. Marsh.

- Tire a foto!
- Sim, "senhor".

Sim, senhora.

- Isso a�.
- Vamos, Srta. Marsh.

Ei, chefe.
Ele tirou nossa foto.

Se for publicada no jornal,
os policiais te procurar�o, Tony.

Verdade.
� melhor quebrar aquela placa.

Ei.

N�o me empurre, garot�o.
Exijo que pe�a desculpa.

- Desculpa?
- Obrigado.

- Nem pensar.
- Ei!

Fique fora disso.

Voc� trabalhar� aqui.
Preparamos para voc�.

Espero que goste.
Este � um bom lugar, sabia?

- Sim.
- Calmo, pac�fico.

Nunca acontece nada por aqui.

Estou vendo.

Bem, as vezes.

Voc�.
Largue essa camera.

Eu cuidarei de voc�.

Vamos.

Oh, coizinha pobre.
O que fizeram com voc�?

N�o foi nada.
Um beijinho melhorar�.

N�o estava falando com voc�.

Pronto.

Est�pido.

Ela me ama.

Nunca vi um homem
t�o imbec�l.

Acho que sim.

Ei, sinto muito pelo que aconteceu.
Voc� s� queria me ajudar.

N�o sei qual � o problema com ela.

Mulher.
N�o devia haver mulher nesse mundo.

- Apenas pais e crian�as.
- Est� tudo bem.

Ei, enviei dois cavalos
e um cachorro para c�.

- Eles j� chegaram?
- Sim.

A entrada do escrit�rio de fretes
fica nos fundos.

Voltarei para peg�-Ios
daqui a pouco.

Ol�, Roy.

Voc� demorou tanto
que o Jim me comprou um sorvete.

- Quer um pouco?
- N�o, obrigado, Pancho.

Pode ir.
Nossos cavalos chegaram.

Obrigado

Olhe essa bela camera.

$160 de segunda m�o.

A placa est� quebrada.

A camera est� quebrada.
Tudo mais.

E pensar que isso
aconteceu com voc�.

Agora, posso ver
que seu cora��o est� partido.

E posso entender.

Coloque a cabe�a no meu ombro
e deixe as l�grimas ca�rem.

Ningu�m te culparia por chorar
depois de perder tudo.

- N�o consigo chorar.
- Ora, seu...

- Eu...
- N�o.

N�o de novo.
Espere um pouco.

Ou�a.
Tenho uma �tima hist�ria.

"Patrulheiro da fronteira
recebe ultimato.

Ontem, o coronel Wells,
do Setor de Ind�stria Animal,

deu ao Roy Rogers,
da patrulha estadual,

3 semanas pra parar a amea�a crescente
de febre aftosa que est� chegando

aos Estados Unidos.
Coronel Wells admitiu que n�o tem

homens o suficiente para vigiar
a fronteira 24 horas por dia.

E os rancheiros ao longo da fronteira,
est�o num estado de..."

Olhe, esse � o in�cio da hist�ria,
n�o o fim.

J� basta.
Se importa se eu mover o cavalo?

N�o, v� em frente.

Devagar, Bullet.
Ela n�o roubar� o Trigger.

Ol�, Trigger.

Ei, esse � o abusado
que quebrou nossa camera.

- Pancho, leve o Trigger l� pra fora.
- Claro, Roy.

- Onde conseguiu essa hist�ria?
- N�o sei como � da sua conta.

- Acontece que sou o Roy Rogers.
- Ent�o, voc� � o Roy Rogers?

Isso � �timo.
Aumentarei minha hist�ria.

"Ao inv�s de oferecer
prote��o adequada,

Roy Rogers, problem�tico
patrulheiro da fronteira,

foi visto em uma briga de rua hoje."

O que acha disso, Sr. Rogers?

N�o sabe o preju�zo que uma
hist�ria dessas pode causar?

Pode fazer os rancheiros perderem
confian�a na patrulha da fronteira...

Olhe.
Sou uma jornalista.

� meu trabalho problicar
as not�cias que vejo.

E te agradeceria se tirasse
esse cachorro daqui.

Sabe, ele n�o gosta
de bisbilhoteiras.

Gosta, Bullet?

N�o.
Espere um pouco.

Sabe, acreditamos que bisbilhotar
� o mesmo que roubar.

E n�o gostamos de ladr�es,
n�o �, Bullet?

N�o.
Espere um pouco.

Ou�a.
Tire esse cachorro daqui.

N�o se preocupe, Elena.
Eu cuidarei disso agora mesmo.

Pinky, voc� � t�o bravo.
O que far�?

Vou fechar a porta.

Ei?

N�o.
N�o.

Voc� venceu.
Juro que n�o publicarei.

Por favor, chame-o.

Ei, voc� tem jeito com
as mulheres.

� incr�vel como a fez
mudar de ideia.

Sinto muito por assust�-la.
Mas te recompensarei em alguns dias

com uma hist�ria de verdade
por n�o publicar isso.

- E obrigado.
- De nada.

Vamos, Bullet.

� uma pena n�o publicar
uma hist�ria como essa.

Est� brincando?

- Ol�, Roy.
- Como vai?

Est�vamos te esperando.
S� tivemos problemas por aqui.

- Cad� o Lopez?
- Lopez?

Ningu�m com esse nome
apareceu por aqui.

N�o se preocupe.
Seu pai chegar� logo.

Por sinal, rapazes,
esse � o Pancho.

- Ol�.
- Ol�, rapazes.

- Chegaram na hora da comida.
- Bom.

Mostre-o onde ele dormir�
e deem comida a ele.

Pode deixar, Roy.

- Leve o Bullet com voc�.
- Vamos, Bullet.

Ei, Pat, estou preocupado
com o Lopez.

- Quem � ele, Roy?
- Um dos melhores

patrulheiros mexicanos,
e foi mandado a este posto

para nos ajudar a resolver
esse problema.

- Quando o esperava?
- Ele veio a cavalo,

mas j� devia ter chegado.

Tivemos uma p�ssima
tempestade de areia.

Estava pensando nisso.

� melhor cavalgarmos ao longo da cerca
para ver se pegamos o rastro dele.

Tudo bem.

- Ol�, Sloan.
- Bradford.

- Tony.
- Ol�, chefe.

O que aconteceu
na reuni�o em Capital City?

Muita coisa.
Mandar�o o melhor investigador

para ter certeza de que nada
atravesse a cerca da fronteira.

Perguntei sobre ele,
e descobrir que sabe o que faz.

Ele � considerado
um especialista em rastreamento.

E tem um cachorro treinado
para seguir o rastro, tamb�m.

Isso teria que acontecer logo agora que
temos mais uma manada para atravessar.

Rogers precisar� de tempo
para se organizar.

Por que n�o atravessamos tudo de uma vez
e nos escondemos por um tempo?

Claro.
� uma boa ideia.

Precisamos de uma
tempestade de vento.

Se acontecer hoje,
n�o teremos problema.

Se levar uma semana,
Rogers ter� tempo para investigar.

Voc� est� certo, Lucky.
Tony, pegue alguns rapazes,

v�o atr�s do corpo do patrulheiro
e enterrem-no em um lugar distante.

Se a areia n�o o cobriu,
os abutres n�o perder�o tempo.

E o Rogers tamb�m
n�o perder� tempo.

- Isso acabar� com nosso neg�cio.
- � melhor eu ir.

Posso preparar minha manada
para a travessia quando for preciso.

- Meus rapazes j� est�o esperando.
- Vamos brindar � tempestade.

Vamos.

Roy.

� a patrulha da fronteira.

Eu cuido desses dois.
V� pegar o outro.

Sim.

Devagar, garoto.
Devagar.

N�o des�a a cavalo, Pat.
Voc� cair�.

Voc� est� preso
pelo desaparecimento do Lopez.

N�o pelo desaparecimento, Roy,
pelo assassinato.

Te levarei para a cadeia.

Cuide do corpo, Pat.

Estou preocupado com o Lopez,
ele j� devia ter chegado.

N�o se preocupe.
Seu pai chegar� logo.

Ele veio a cavalo,
mas j� devia ter chegado.

Ele n�o falar� muita coisa,
mas tiraremos as digitais dele

e descobriremos quem �,
de um jeito ou de outro.

Ei, como entrou aqui?

Abri a porta e entrei.

A usarei para sair.
Bem, adeus.

Espere um pouco.
O quanto voc� ouviu?

Sobre voc� capturar um bandido
e o Sr. Lopez ser assassinado?

Eu n�o ouvi nada.
Tchau.

Ou�a, Pinky.
� importante que n�o espalhe isso.

Posso confiar em voc�?

Sim.

N�o quero que isso chegue
a uma certa senhorita

que n�o sabe o que deve
e o que n�o deve publicar.

Roy, elas n�o me far�o falar.
Elas podem me acertar,

me espancar, me arranhar,

mas n�o tirar�o
uma �nica palavra de mim.

Bem, talvez uma palavra.

Uma palavra?
Qual?

�gua.

�gua.

�gua.

N�o, nem pensar.
Ou�a.

Sabemos que estava
com o Rogers e o xerife,

e que est� escondendo algo de n�s.
Agora, o que houve?

N�o falarei.
Voc� n�o pode me obrigar a falar.

N�o importa o que fa�am comigo,
eu n�o falarei.

� melhor nos dizer, sen�o...

Podem me acertar,
me espancar, me matar.

Mas sentir�o muito.
Depois que eu estiver morto,

voc�s me mandar�o flores.
Mas estarei com tanta raiva

que sequer as cherarei.

Pinky, querido.

N�o te machucaremos.
S� queremos que seja sensato.

- Voc� tem um bom argumento.
- Sim, Pinky, querido.

Quando amigos s�o amigos...

Eles dividem assim.

Voc� tem um bom argumento,
tamb�m.

Pinky, se fosse sua amiga
e voc� quisesse saber algo,

eu te contaria.

Prefiro o argumento dela,
mas ainda n�o falarei.

- Sente-se.
- � melhor falar, e depressa.

Aqui.
D�-me uma moeda.

Moeda?
Tudo bem.

Cara voc� faz,
coroa eu fa�o.

N�o.

Eu fa�o isso.

Eu fa�o isso.
Eu falarei.

Pronto.
E gostaria de te dizer mais uma coisa.

Estou envergonhado
de mim mesmo.

Muito interessante.
Muito interessante.

Sr. Rogers, tenho um artigo
muito interessante para ler no jornal.

Seu �ltimo artigo
foi muito interessante.

� por isso que estou aqui.

Suponho que tenha vindo falar
sobre um certo assassinato.

Ent�o, fez o Pinky falar?

Elas me for�aram, Roy.

- Mas n�o pode publicar isso.
- N�o posso?

Espere para ler.
Por sinal, me parece estranho

voc� tentar esconder
um assassinato.

- Eu diria que parece suspeito.
- Olhe, serei honesto com voc�.

Lopez era um dos
meus melhores amigos.

Ele est� morto agora
e n�o posso fazer nada por ele.

- Mas h� uma coisa que voc� pode fazer.
- O que seria isso?

Impedir que o filho dele
leia a manchete do seu jornal.

Mas esconder not�cia
� contra a lei.

Especialmente,
quando se trata de assassinato.

Para contar ao filho dele
antes que seu jornal fa�a isso.

- Acho que isso pode esperar.
- Obrigado.

Roy?

Talvez eu possa ajudar.

- Onde est� a m�e do menino?
- Ele n�o tem uma.

Ent�o, por que n�o me deixa
contar a ele?

Isso � gentileza sua.

- Onde ele est�?
- No acampamento.

Pegarei meu casaco.

Pobrezinho.
Ele apagou.

Ele estava muito preocupado
com o seu pai n�o ter aparecido.

- Pat, voc� contou aos rapazes?
- N�o.

O pai dele n�o aparecer�,
ele est� morto.

Encontramos seu corpo
nas colinas de areia.

Ele foi assassinado.

- Viemos dar a not�cia a ele, mas...
- N�o tenho coragem...

De acord�-Io para contar isso.

Pensaremos num jeito
de contar a ele pela manh�.

Irei a cidade com voc�.

Bullet, est� acordado?
Sonhei que o papai tinha morrido,

que tinha sido morto.
Temos que procur�-Io, Bullet.

Temos que encontrar o papai.

- Ol�, chefe.
- Estava esperando voc�s.

- Cad� o Tony?
- O xerife o prendeu.

Prendeu?
E o Ben?

- Ele est� morto.
- O que aconteceu?

Est�vamos prontos para
partir com o corpo do Lopez

quando o Rogers apareceu
com outro patrulheiro.

O Tony preso criar� uma bagun�a.
Ele � procurado em seis estados.

Assim que o FBI descobrir isso,
eles o far�o contar tudo que sabe.

E vir�o atr�s de n�s.
Depois de fugir,

fui a cidade ver se conseguia
libertar o Tony.

Falarei com o Sloan esta noite nem que
tenha que atravessar aquela fronteira.

Se for pelo cani�n,
pode pegar meu cavalo.

- Tive que deix�-Io l�.
- Certo.

Parado!

N�o sabe que � ilegal
pular aquela cerca?

Ol�, menino.
Acho que estou na sua mira.

- Como se chama?
- Pancho Lopez.

Meu pai � um patrulheiro.

Lopez?

Voc� � um patrulheiro e tanto.

- Est� sozinho?
- Sim.

Tive um pesadelo sobre o papai
e estou procurando por ele.

N�o ligue para pesadelos, rapaz.
Vi seu pai ontem.

Ele disse que ia visitar
um amigo meu.

Se guardar essa arma,
deixo que me acompanhe.

Claro.
Vamos, Bullet.

Ainda bem que o encontrei.

Vamos.

Lucky?

O que � t�o importante para
te fazer atravessar a fronteira?

Quero falar com voc�
sobre o Tony.

- Quem � o menino?
- Quero que conhe�a o Pancho Lopez.

- Lopez?
- Lopez.

O pai dele disse que passaria aqui.
Ele ainda est� aqui, n�o?

- Bem, ele...
- Ele ainda est� aqui, n�o?

Claro.
Ele est� no dormit�rio.

Papai.

Vamos, Bullet.

Ei, Joe.
Fique de olho nele.

O filho do Lopez.
Por que o trouxe aqui?

Eu tive que fazer isso.
Ele me pegou atravessando a fronteira.

Demos sorte.
N�o me chamam de Lucky � toa.

Ele nos ajudar�
a livrar o Tony da cadeia.

Venha.
Vamos escrever um bilhete para o xerife.

"Estamos com o Pancho.
Solte o Tony da cadeia

e mandaremos o menino de volta.
Fa�a isso imediatamente, sen�o..."

Pat?
� o Roy.

O Pancho est� a�?

O que?

Tem certeza?

Tudo bem.
Obrigado.

Pancho e Bullet
partiram h� um bom tempo.

Ent�o, os homens que mandaram
este bilhete o encontraram mesmo.

Quando se tem que decidir
entre a vida do Pancho

e soltar esse homem,
voc� s� pode fazer uma coisa.

Sim, voc� tem que soltar aquele homem,
imediatamente.

N�o podemos.
� ilegal soltar um criminoso.

- Por causa de amea�as.
- Isso mesmo.

Voc� ficar� a� sentado e deixar�
aquele menino ser assassinado?

N�o, vamos encontr�-Io.

Pinky, voc� deve conhec�-Io.

Sim, � ele.
Sabia que o tinha visto antes.

Ele � o homem que quebrou a camera
quando tirei a foto no outro dia.

Est� certo.

Devia haver algo naquela foto
que ele n�o queria publicado no jornal.

Foi por isso que quebrou a camera.
O que fez com a placa?

Ele jogou no canto
com o restante do seu lixo.

- N�o achei que prestaria.
- Veremos.

Xerife, o Roy est� apostando alto.
Voc� tem que soltar esse homem.

N�o posso fazer isso, senhoritas.
Gostaria de fazer isso, mas n�o posso.

Xerife, odiaria pensar
que deixaria um menino morrer

por causa de uma tecnicalidade.

Sim, minha consci�ncia
n�o me deixaria comer ou dormir.

Deixaria?

Falando em comer, comi pouco,
exceto o caf� da manh�.

O almo�o foi apenas justo.
O jantar n�o foi de se gabar.

Acho melhor fazer um lanche
para manter minha for�a.

- D�-me.
- D�-me!

O que estamos fazendo?

Ou�a, sei que ouviu o que seu amigo
escreveu naquele bilhete.

Sim, senhora.
Tentei n�o ouvir, mas n�o pude evitar.

Ei, se te deixarmos ir,
n�o deixe de mandar o Pancho de volta.

- Podemos contar com voc�, n�o?
- Claro, senhoritas.

N�o combatemos crian�as e mulheres.
Especialmente, as bonitas.

Solte-o.

S� um instante.

Libert�-Io � uma
grande responsabilidade.

- Quando o Pancho estar� de volta?
- Ele voltar� logo, senhoritas.

Dou minha palavra.

Ei?

O que?
Seu traidor sujo.

Seu vigarista.
Abra a porta.

Roy?

Roy, pode abrir a porta.
Acho que vi algo.

Sim, � isso.
� isso.

A� est� a Cathy.
E aqui est� o homem que prendeu.

- Quem � esse homem do lado dele?
- Ele � um cara legal.

Se chama Sr. Sloan.
� dono de um rancho aqui perto.

Se ele � t�o bom,
o que faz com o Tony?

- Eu n�o sei.
- Iremos falar com o Sr. Sloan.

Tudo bem.
Pegue a foto.

O vento aumentou
nos �ltimos minutos.

Sim.

Se aumentar, teremos a chance
de atravessar a �ltima manada.

Prepare os caminh�es.

Tudo bem.
E o Tony?

Depois daquele bilhete,
sinto que o libertar�o

se acharem que h� chance
de recuperar aquele menino.

Se ele chegar antes de voc� partir,
leve-o com voc�.

Precisaremos de todos
os homens poss�veis.

Faremos essa �ltima travessia
e ganharemos o suficiente

para ficarmos escondidos
por um bom tempo.

- O que farei com ele?
- N�o tenho inten��o de deix�-Io ir.

E cuidarei de tudo.

Te vejo na fronteira.

Certo, rapazes.
Vamos!

Voc�s dois ficar�o.
Farei algo e posso precisar de ajuda.

Vamos.
Se apressem a� dentro.

Ei?

� o Roy.

Sente-se e n�o fa�a barulho.

Ol�, Sr. Sloan.
Este � o Roy Rogers,

da patrulha da fronteira.

- Prazer em conhec�-Io, Rogers.
- Ol�, Sloan.

Ei, temos um problema
nas nossas m�os.

Gostaria de saber se conhece
esse homem na foto com voc�.

Eu n�o o conhe�o.

Ele me parou e pediu um f�sforo.

� tudo que posso te dizer,
Rogers.

Roy!

Socorro!

Bullet?

Roy, me disseram que o papai
estava aqui.

Eles mentiram
Eu ouvi tudo.

Estavam mudando a marca do gado.
Eles atravessar�o...

Espere um pouco.
Me conte exatamente o que houve.

O Sr. Bradford me trouxe aqui.
Ele foi preparar outra manada.

A atravessar�o no meio
da tempestade de areia.

Pinky, se atravessarem a manada,
eles arru�nar�o os rancheiros daqui.

Temos que ir a fronteira
e par�-Ios.

- Cad� sua mula?
- A colocaram no celeiro.

Ou�a.

Pegue sua mula,
cavalgue o mais r�pido poss�vel

com o Bullet ao acampamento
e chame os cavaleiros.

Diga-os para nos encontrarem
no cani�n.

Eles devem atravessar a cerca
no mesmo lugar em que seu pai foi morto.

Sinto muito, Pacho.

N�o pretendia
deixar isso escorregar.

Est� tudo bem, Roy.
Os ouvi falando sobre o papai.

Mas nos vingaremos disso.
Eles pagar�o.

Pode apostar que sim.
Fique com ele, Bullet.

Vamos, Pinky.

Rogers est� indo para o cani�n
e o menino foi buscar ajuda.

Tentem parar o Rogers.
Eu irei atr�s do menino.

Sinto muito por ter
que fazer isso, rapaz.

� seu fim.

Vamos!
S� h� dois deles!

Os seguraremos enquanto
nossa muni��o durar.

Sim.

Enquanto a muni��o durar?
Quanto me restou?

1...

Pancho, qual � o problema?

Roy est� tentando impedir que
cruzem a cerca com uma manada.

Nossa.
Os rapazes est�o cuidando da cerca.

Os pegaremos no caminho.

Vamos, rapazes.
Sigam-me.

Sigam-me.

Roy, minha muni��o acabou.
Cad� o Pancho?

- Aqui.
- Obrigado.

Roy, logo nos atacar�o.
Bem, isso � um adeus.

Aqui tem mais balas.

Levem o gado
de volta pela cerca!

- Voltei o mais r�pido poss�vel, Roy.
- Chegou na hora certa.

L� vai o Bradford.

CONTRABANDISTAS DE GADO
CAPTURADOS

Lucky Grillo, conhecido como
Jim Bradford e seu parceiro,

Ward Sloan, mortos.

Patrulha da fronteira evita que
febre aftosa se espalhe.

Roy, soube que est� partindo
para Capital City numa nova miss�o.

S� quero agradec�-Io pelo maior furo
que meu jornal deu em anos.

Se importa em me fazer
apenas mais um favor?

- Qualquer coisa, Roy.
- Fiz arranjos para mandar

o Pancho para a escola e
quero que ele chegue em seguran�a.

- N�o deixe de estudar.
- N�o se preocupe, Roy.

Eu farei isso.
Serei um bom patrulheiro, como meu pai.

Fiquem parados, pessoal.
Eu tirarei uma foto.

Vamos, Pinky.
Se apresse.

Eu te ajudarei.

- Ora, Pinky.
- Me desculpe.

Mas toda vez que se aproxima,
n�o sei o que acontece comigo.

Se quiser um beijo,
n�o precisa roub�-Io.

Nossa.