All language subtitles for Condor.S01E02.INTERNAL.720p.WEB.H264-DEFLATE

Anteriormente...

A minha mulher, esta mulher
com quem partilho uma vida rica,

os meus segredos.

Queres que v� ao teu escrit�rio?
Sam, localizas o meu telem�vel?

Um homem que suspeitamos ser
terrorista leva uma encomenda,

para um est�dio,
repleto de 80 000 americanos.

V�o mat�-lo.

- O que fazes?
- N�o importa. Amanh�, demito-me.

Algu�m, algures ainda pode ter
esta arma biol�gica.

Algu�m agiu, sabendo que as reservas
de vacinas se esgotariam.

O Gareth tem feito uns neg�cios.
Estamos expostos.

J� enviei a miss�o
para os activos.

Desculpa.
N�o consigo desligar do trabalho.

- Vai!
- Sim!

Vamos!

Legendas
amc

Transcri��o
fininhos

Sincronia
Subspedia

S01.E02
"The Solution to All Problems"

Sa�mos.

Situa��o?

Onze elementos frios
e um quente.

- Quem?
- O Turner.

- A situa��o � control�vel?
- Precisamos de olhos.

O que procuro?

Alvo mede 1,90 m, � moreno
e veste casaco azul-marinho.

H� dois minutos, atravessava
a ponte Key, rumo � Virg�nia.

Entra no metro de Rosslyn,
pela entrada noroeste.

Apanhei-o! Est� numa composi��o
de sa�da, azul.

Qual � a pr�xima paragem?

O Pent�gono.

A composi��o dever� chegar
� esta��o dentro de 90 segundos.

O comboio est� a chegar.

Dirijo-me para ele.

Desembarcou.

Entrou num amarelo.
Volta para o centro.

Terceira carruagem
a contar do fim.

- Portas a fechar.
- Entrei.

Sigo o metro at� ao centro.

Desembarcou,
rumo � sa�da norte.

- Disse norte.
- N�o quero que me reconhe�a.

Como te reconheceria?

Estou a 30 segundos.

Estou c�, n�o o vejo.

Devia estar � tua frente.

Sim, mas n�o o vejo.

Topou-me. Sigo a p�.
O carro fica na entrada norte.

Boa tarde.
Devem ser o Hector e a Maria.

N�s...

Procuramos um amigo.

Desculpem. Julguei que eram
os meus rec�m-casados.

Quem � o vosso amigo?

Desculpe.
Engan�mo-nos na igreja.

Parece
que arranjaste sarilhos.

"A morte � a solu��o
para todos os problemas.

Sem homem, n�o h� problema."
- Estaline

A Solu��o
Para Todos Os Problemas

Est�?

Chefe?

Sim?

A IEP foi atacada.

- O que disseste?
- Est�o todos mortos.

Foram todos liquidados.

Vou a caminho.

O Joe est� em fuga.

Todos os outros
est�o mortos.

J� tinha visto algo assim,
antes?

Falas
como se soub�ssemos o que �.

Quero isto
fora das not�cias.

N�o quero aumentar o perigo
que o Joe j� corre.

Vamos chegar a acordo
com as fam�lias das v�timas.

Sim, senhor.

Quero o grupo de trabalho
aqui.

Aqui?

Fora de Langley.

Acha que � necess�rio?

Ningu�m fora da Companhia
sabia disto.

SEDE DA CIA,
LANGLEY, VIRG�NIA

Est�?

- Temos um desafio.
- Que tipo de desafio?

Um deles escapou.

Foi o Turner.

Acho que h� uma hip�tese
de ele te contactar.

Tu e o Partridge s�o as duas pessoas
em quem mais confia.

O telefone do Ben
continua sob escuta?

N�o me preocupa o que acontece,
se ligar ao Bob.

Isso � uma acusa��o?

Vi o processo dele
da Quinta.

N�o tem treino cin�tico.

Achas que o avisei?

Acho que � invulgar ter sobrevivido,
dada a sua falta de treino.

Se o tivesse avisado,

teria regressado
ao edif�cio

para tentar salvar os colegas,
e acabaria morto.

Por isso, acredita.

Se est� vivo,

foi por pura sorte.

N�o podemos avan�ar,
com ele � solta.

Nem sequer sabemos
o que sabe.

Sabe das empresas.

Ent�o, a asneira

foi vossa!

Mesmo assim, essas empresas
nada t�m que ver com a miss�o.

Ent�o, porque mat�mos 11 agentes
de informa��o, americanos?

N�o conseguem manter
12 pessoas caladas,

mas ele � s� um,
e conhe�o-o.

Posso garantir
o seu sil�ncio.

Essa rela��o pode p�r-te,
potencialmente, sob escrut�nio.

Tens de limpar as tuas
impress�es digitais de tudo.

Se ele for ter contigo,

ter�s de resolver
o assunto sozinho,

ou lev�-lo a algu�m
que o fa�a.

Est�s na divis�o
de electrodom�sticos, Nathan.

N�o voltes a falar comigo como se tu
� que soubesses o que h� a fazer.

Desde que compreendas...

Estou agoniado.
Vou para casa.

Est� bem.

R�pidas melhoras.

O Gareth s� demora
uns minutos, Nathan.

- Obrigado.
- De nada.

Que bom estar c�.

Bem-vindo � White Sands,
Nathan.

Toma uma bebida?
Posso trat�-lo por Nathan?

N�o, obrigado, Sr. Minor,
e sim, fa�a favor.

Bom, a White Sands
� uma empresa militar privada,

ou seja, fazemos o mesmo
que as for�as armadas,

mas somos pagos por isso.
Sei que pensa que raio far� aqui.

Uma hist�ria engra�ada
que ouvi um dia destes, Nathan.

Tomava um copo com o tipo
da empresa matriz desta,

e falou-me num gestor
de n�vel m�dio

com v�rias queixas
de ass�dio contra ele,

feitas por alguns
dos seus colegas mu�ulmanos.

Aparentemente,
a gota de �gua

foi quando tentou obrigar

uma mulher
de cabe�a coberta

a comer porco.
- N�o obriguei ningu�m a...

Isso...

Foi errado. Sei disso.

Fiz terapia...

Achei que a hist�ria
tinha piada,

at� saber que o funcion�rio
se chamava Nathan Fowler Jr.,

primog�nito e hom�nimo
de um dos meus her�is pessoais.

Sei que o seu irm�o foi morto
no Iraque, recentemente.

- Os meus sentimentos.
- Obrigado.

Andei a investigar.

Descobri
que nunca fez servi�o militar.

Foi ent�o
que tudo fez sentido.

O filho de uma lenda viva fracassa,
em todas das fases da vida,

e acaba a gerir as vendas
de electrodom�sticos do Nordeste.

Aceita-o, sem problemas,
at� que,

um dia,

o seu irm�o � morto.

Ent�o,
� dominado pelo desgosto,

pela raiva contra quem o matou
e pela vergonha,

por deixar
o irm�o mais novo

ocupar o lugar dele
no neg�cio de fam�lia.

� por isso que est� aqui,
Nathan.

H� mais de uma forma
de servir o seu pa�s.

Tenho alguns amigos na CIA
decididos a fazer algo

em rela��o �s amea�as actuais
do mundo mu�ulmano.

O que quer que eu fa�a?

Quero que gira tudo,
Nathan.

Quero que seja o intermedi�rio
entre mim, a CIA

e algumas das pessoas
que trabalhar�o connosco.

Sei...

... que n�o seguiu o caminho
que o seu pai lhe preparou,

mas o que lhe ofere�o,
Nathan,

� uma forma de reclamar
a sua heran�a.

Nathan,

desculpe a demora.

Toma uma bebida?

- N�o, obrigado.
- Claro que n�o.

Acho
que nunca o vi relaxado.

- E nem ver�, hoje.
- Pois n�o.

Est� irritado
com as transac��es bolsistas.

P�s a miss�o em risco,
com empresas de fachada fracas?

S� h� um tipo
que ainda sabe delas, Nathan.

� um mero analista.

A nossa equipa
trata disso.

Tive de desviar o estafeta.

J� devia estar em Riade.

A equipa sou eu!

O estafeta s� pode libertar
o v�rus no �ltimo dia,

Ou as pessoas ter�o sintomas
e p�em o local de quarentena.

Temos um ou dois dias
antes de ele ter de estar l�.

Conhe�o bem o calend�rio.
Vai correr tudo bem.

Se est� mesmo preocupado,
for�a!

Mande o estafeta para Riade, agora.
N�o � o nosso �nico activo.

O FBI procura o Joe Turner.

Temos de garantir
que o apanhamos, antes deles.

- Est� a levar isto muito a peito.
- Foi por isso que me escolheu!

Gostava de pensar que tamb�m
o levaria um bocado a peito.

N�o. J� contrat�mos
fan�ticos suficientes.

A sua gan�ncia p�e
a opera��o inteira em risco.

Tem de se afastar
das empresas de fachada

e dizer-me tudo o mais
que precise de saber.

Est� bem.

Deixe-me esclarec�-lo.

Sou um homem de neg�cios,
Nathan.

Se vejo uma oportunidade
de neg�cio aproveito-a.

� assim que financio
a nossa opera��o. Corrijo:

A minha opera��o.

Pode achar que a sua causa � mais
importante do que o meu neg�cio,

mas � ele que lhe d� os meios
para defender a sua causa e, bolas,

nem sequer teria uma causa,
se n�o fosse eu. Est� esclarecido?

- S� quero fazer...
- Est� esclarecido?

Sim.

N�o gosto de ter conversas,
depois de as decis�es tomadas.

Isso � mera masturba��o,
o que gosto de fazer sozinho,

ou em algu�m com mamas
melhores do que as suas.

J� vivemos
em sociedades tribais,

em que aprender a desconfiar de quem
vivia do outro lado da floresta

era uma adapta��o evolutiva vital.
Mas o mundo j� n�o � t�o simples

como n�s e eles.
- Tens raz�o. Agora, eles s�o mais.

J� agora, cabr�o, disseste
adapta��o evolutiva vital. Bebe.

Meu Deus! Est� bem.

Se n�o evoluirmos para al�m
da l�gica do "n�s e eles",

vamos extinguir-nos.

O que foi? O que foi?

Tomaste um suposit�rio
do "New York Times", de manh�?

N�o imagino de que outro modo
se pode interiorizar

tanta balela liberal...
- Por favor, Sam! Estiveste l�!

Os �rabes amam tanto os seus filhos
quanto tu os teus.

Parte do que os deixou
t�o furiosos � a injusti�a

de que os seus filhos
sofrem, �s nossas m�os.

Sabes? O mais que qualquer um
pode fazer, moralmente falando,

� ter a sua tribo de pessoas,
por quem estaria disposto a morrer.

Continua a pensar assim e ver�s
a tua tribo ficar cada vez menor.

Vim mais cedo para casa.

Jesus Cristo!

Assustaste-me!

Ol�!

- O que fazes em casa?
- Vomitei, na escola.

Eu vomitei, no trabalho.
A isso chama-se coincid�ncia.

Vivem na mesma casa,
respiram o mesmo ar.

N�o � coincid�ncia.
Apanharam a mesma virose.

Deviam deitar-se os dois.

Tenho coisas para fazer.

�ptimo.
Posso deixar o Jude contigo.

- Onde vais?
- � Iris.

� o meu turno.

J� � bastante constrangedor,
sem levar um mi�do de seis anos.

� a Iris. Levo pouca comida
e muito vinho.

N�o estou a julg�-la.

Como � que ela est�?

Passaram seis semanas.

Nada bem.

Odeio quando os meus rapazes
n�o est�o bem.

- Vou para o escrit�rio.
- Est� bem.

Quando as outras v�m c�,
deixo-as constrangidas.

N�o sejas tonta.

Mas anseio
pelas tuas visitas.

�ptimo.

S� gostava de ser mais
para ti

do que uma mulher
cujo marido morreu.

Para mim,
�s mais do que isso.

H� uma luz
no fundo do t�nel, Iris.

Eu e o Elden n�o t�nhamos
um bom casamento.

Ele tinha casos.

As outras

eram suficientemente
duras para aceitar,

mas n�o era nada s�rio.

A Ag�ncia
era a sua verdadeira amante.

Odiava o secretismo...

... o sentido de miss�o
presun�oso.

Acho que eles se convencem

de que podem fazer o que quiserem,
porque salvam o mundo.

Ele desaparecia,
semanas a fio,

e voltava,
sem reconhecer sequer que partira.

Quando te conheci,
senti muita inveja.

Inveja de mim?

Porqu�?

Porque pensei:

"Eis uma mulher forte,

"m�dica.

"Ela n�o atura
estas balelas.

O marido
deve contar-lhe tudo."

S� agora � que percebo que n�o
fazes ideia de quem � o teu marido.

N�o percebo o que...

N�o acredito
que disse isso.

- Desculpa.
- N�o, quer dizer...

... tens raz�o.

Acho que nesta comunidade,

nenhuma de n�s sabe realmente
o que os maridos fazem.

Rapazes,
vamos instalar-nos.

O grupo de trabalho chegou.

� a minha mulher.

Fecha a porta.

Est�?

Est�o todos mortos.

Estou aqui.

Que porra aconteceu?

N�o podemos ir al�m dos 30 segundos.
N�o h� tempo para perguntas.

Ningu�m fora da CIA sabia
da exist�ncia deste s�tio.

Ou seja,
a Ag�ncia foi comprometida.

N�o sei
em quem posso confiar.

Preciso de ser eu
a trazer-te.

Consegues manter-te vivo
at� �s 17h?

- N�o sei, n�o sei.
- Usa o treino. Serve para isso.

O treino?

Nunca esperei vir a us�-lo.

� para isso que serve,

para o inesperado.

Lembras-te do parque
onde �amos ver o jogo?

- Lembro.
- 17h11,

extremo nordeste
da entrada principal.

Reconheces o meu carro?

- Sim.
- Est� bem.

Mant�m-te vivo.

O Partridge estabeleceu contacto
com o Turner.

Marcaram encontro.

Certo. � bom saber.

Bom trabalho.

N�o posso.
S�o os donativos.

� para os membros
da comunidade necessitados,

e digo...
- Padre.

... que � a tua situa��o.

Obrigado.

- O que est�s a fazer?
- A arrumar o escrit�rio.

Estou a fazer pipocas.
Queres?

Espera, mi�do.

Sim?

O Turner contactou
o Partridge.

- Ele vai trazer o Joe?
- Pessoalmente.

Os activos seguem-no.

- �ptimo.
- Seguem-no atrav�s do telem�vel.

- Achei que querias saber.
- Obrigado.

Em rela��o ao de antes,

n�o devia ter questionado
a tua lealdade.

Pe�o desculpa...

Mal-educado.

O que sabemos?

Dois atiradores,

profissionais.

Sabotaram
a caixa de distribui��o

e o bairro ficou sem electricidade,
para n�o serem denunciados.

E aqui, o gerador de emerg�ncia
s� liga as luzes de apoio.

A seguran�a
estava em manual,

a recepcionista foi envenenada,
com algo no caf�,

provavelmente
por um infiltrado.

Tendo em conta que foi esta unidade
que identificou Ammar Nazari,

presumimos tratar-se
de um acto de retalia��o

de terrorismo islamita.

Ningu�m fora da CIA
sabia da exist�ncia disto.

Como saberiam quem atacar
para se vingarem?

� a� que entra
o seu infiltrado.

A c�lula terrorista do Nazari,
fossem l� quem fossem,

tinha um infiltrado,
na unidade que o descobriu?

Bom, tem de compreender...

Entre os 12 funcion�rios,
que escolhi pessoalmente?

Tenho uma teoria.

Por favor,
partilhe-a com o grupo.

Joe Turner.

Cr� que Joe Turner
foi c�mplice

no homic�dio
de 11 dos seus colegas?

O Turner tinha liga��es
a grupos radicais internos...

Sei tudo sobre o passado de Joe
e n�o serve de base � sua teoria.

O facto de n�o estar
num saco preto serve.

- Como assim?
- � um analista.

N�o tem
qualquer treino cin�tico.

Dois assassinos frios entram aqui,
matam toda a gente, e ele safa-se?

Viu a cena do crime?

- Vi.
- Joe fumava um cigarro,

nas escadas de inc�ndio,
com Sarah Tan,

abatida no beco,
a tentar fugir.

Ele voltou a entrar
pela janela da cave.

Sabia que os assassinos,
em cima,

tinham de descer dois andares
para chegar � porta principal,

mas ele
s� tinha de subir um.

N�o tem treino cin�tico,
mas � inteligente.

- Est� bem. E a recepcionista?
- Chamava-se Ellie.

Treinou com a Equipa Seis
dos SEAL.

N�o era recepcionista.
Era seguran�a.

Repararam que a Ellie

e o Harold Floros

tinham caf�s
do mesmo s�tio,

com o mesmo nome escrito
nos copos,

e o Harold

foi morto
no posto de controlo.

Ou seja,
� o vosso infiltrado.

Est� bem. Bom... N�o tivemos muito
tempo para pensar nisso assim.

Como se chama?

- Boyd Ferris.
- Ferris,

faz perguntas insuficientes
e tem demasiadas respostas.

Quando vim perguntar-lhe
o que sabia,

a resposta era nada.

- Queres pipocas?
- Mi�do.

Vem c�.

Como vai a escola?

Vai bem.

E o trabalho?

N�o vai muito bem.

Pareces triste.

E estou.

O que se passa?

Aconteceu algo mau
no trabalho.

A culpa foi tua?

Foi.

Consegues resolv�-lo?

Acho que n�o.

Tentaste?

Tentaste resolv�-lo?

N�o.

Como sabes
que n�o consegues?

Olha. Sei que fizeste coisas m�s,
ao servi�o de um bem maior.

Mas se te sentires confort�vel
de mais com o sangue nas tuas m�os,

sacrificar�s uma parte fundamental
da tua humanidade.

Desde quando matar n�o �
parte fundamental de ser humano?

Agora, tens tipos, soldados,
que o fazem por ti,

como tens agricultores
a cultivar-te a comida,

outra parte fundamental de ser
humano, que j� n�o sabes fazer.

Moralmente falando, talvez
n�o tenhamos evolu�do de todo,

s� terceiriz�mos a imoralidade
para pessoas como tu.

De nada.

Caramba!

N�o quero tirar-te a edi��o
de domingo do jornal do rabo,

mas o que dizes a ti pr�prio
que fazes para viver?

Pois.
Admito que sou c�mplice.

- Mas n�o me permito esquec�-lo.
- Pois n�o. Torturas-te com isso...

Com franqueza,
n�o fazemos exactamente o mesmo.

N�o, n�o. Sabes que mais?
Pois n�o.

Servimos o mesmo senhor.

E o que ele exige de n�s
nem sempre � correcto.

Parece-me incr�vel como consegues
ser intimamente franco

e amea�ador,

ao mesmo tempo.

Sai de cima de mim!

Johnny?

Johnny?

� ele.

- Tens faro para isto.
- Sim. Cheiro-o a quil�metros.

Sei o que est�s a pensar.

Achas que � culpa minha
o Turner ter escapado.

Achas que podia t�-lo matado,
na escada de inc�ndio

e pensas

se, ao ter-me envolvido
com ele,

terei manifestado uma esp�cie
de desejo subconsciente

de o deixar escapar.

Mas se percebesses a natureza
dos meus envolvimentos,

saberias que ele escapar
n�o faz parte do programa.

Se temes que, nos �ltimos
seis anos, n�o tenha percebido

que �s uma tarada
homicida doentia,

sem a menor capacidade
para compaix�o ou piedade,

n�o te preocupes.
Percebi.

�ptimo.

Ele est� no carro.

As vossas instru��es s�o usar
medidas n�o-letais com o sujeito.

O vosso alvo � s� um.

Est� em movimento.

� observador de aves?

Bom palpite.

Uma vez, tive um periquito.

Morreu.

� demasiado.

Quanto custa aquilo?

Oitenta.

- Mas n�o sei por que precisaria...
- Levo-o.

- Est� bem.
- Sim.

Levo-o.

- O pai est� no escrit�rio?
- Saiu.

Onde foi?

Aconteceu algo mau
no trabalho.

Ele teve de o resolver.

Temos de falar com o pai
sobre isso.

O que queres jantar?

- Piza!
- Sem ser piza!

Hamb�rgueres.

Est� bem.

Hamb�rgueres.

Al�m!

Bola, bola!

Cristo!

Merda!

Entra!

V� se foste ferido, Joe.

Estou bem, estou bem.

Aquela mulher. Conhe�o-a!

Engatou-me,
uma noite destas.

Fomos para minha casa.
Ela...

Estava l�, esta manh�,
na tua empresa.

O qu�?

Porqu�?

Descobriste o dinheiro
por detr�s do Nazari.

- As farmac�uticas.
- Isto � culpa minha?

N�o podes culpar-te.

- Quem porra posso culpar?
- Ainda n�o sabemos,

mas t�m claramente algu�m,
na Ag�ncia.

Vou p�r-te numa casa segura, at�
percebermos o que se passa, sim?

Sim.

Espera. Como sabias
das farmac�uticas?

- Pelo Dr. Lappe.
- Ainda n�o tinha informado Langley.

Falei com ele.

Como sabias que o Bob
ia buscar-me, Sam?

Jesus Cristo, Sam!
O que fizeste?

Ouve.
Vou p�r-te num s�tio seguro.

Quando isto acabar,

n�o vais querer
contar �s pessoas o que fizemos,

significaria que os teus colegas
foram mortos em v�o

e n�o sacrificados heroicamente,
em prol de muitas vidas americanas.

Como � poss�vel conhecer-te
h� seis anos

e s� agora perceber
que �s louco!?

O que pensas que vais fazer,
Sam?

Ouve. Se te dissesse...

Onde pensas que vais?

Onde julgas que vais,
porra?

Fora deste carro,
s� te espera a morte.

- N�o me interessa!
- Ouve-me! Ouve-me!

Vim, disposto a trocar a minha vida
pela tua, por duas raz�es:

Uma, porque �s o meu melhor amigo
e adoro-te.

Segunda...

N�o.

Isso estaria sujeito
a licenciamento obrigat�rio,

ao abrigo do acordo FRAND.

Sim, exactamente.

Com certeza.

Caramba! Eu demorava tr�s dias
a responder a essa pergunta.

Qual � o teu segredo?

N�o ter vida pr�pria.

Est�s aqui, querido?

Como est�s?

Sim.

Pronto,

pronto.

At� logo, Syd.

Preciso de recolher todas
as imagens de videovigil�ncia

do extremo nordeste...

Bob. Temos um problema.

Parece que o atirador
era Joseph Turner,

um dos funcion�rios
da IEP...

- Que porra � aquela!?
- Era o que tentava dizer-lhe.

Est� em fuga
e ser� perigoso.

Disse que queria encobri-lo,
at� trazermos o Joe!

- N�o consegui det�-la.
- A decis�o foi minha.

A informa��o sobre as v�timas
come�ou a surgir,

pois havia um bloqueio noticioso,
at� as fam�lias serem avisadas.

Porra, Marty!

- Lixaste-o.
- Ele � que se lixou.

S� dificultei
que se esconda.

O Joe nada teve que ver
com o que aconteceu aqui.

Sei que julgas ter feito um bom
trabalho ao limpar-lhe o cadastro...

Por favor! Era um garoto!

- Ainda �.
- O que fazes aqui, porra?

Achas que iam deixar-te
gerir isto?

Ora! N�o podes agir como se ontem
nunca tivesse acontecido.

- Marty, ouve-me.
- N�o me toques! Nunca!

Est�s comprometido, Bob.

Recrutaste-o, treinaste-o

e o teu cadastro ficaria manchado
para sempre, pela culpa dele.

N�o te tinhas retirado?

O Subdirector
pediu-me para voltar,

como um favor.

Um favor para ele
ou para ti?

Isto n�o � pessoal, Bob.

N�o aposto a vida de algu�m

em como �s capaz de ser
superior e esquecer o passado.

N�o tens escolha.

Esta noite, continua a ca�a
a Joseph Turner, em Washington,

que ter� matado 11 colegas,
numa empresa de Georgetown.

Na rua onde Turner vive,

os investigadores revistam o seu
apartamento em busca de pistas.

Amigos e vizinhos
ainda est�o em estado de choque.

- Joe, est�s bem?
- N�o. Posso entrar?

Desculpa.
Foi uma ideia est�pida.

N�o.

N�o. Entra.

O que te aconteceu?

Acho que n�o posso falar
sobre isso.

Acho que, se o fizer,
vou parecer louco

e n�o me conheces o suficiente
para saber que n�o sou. Por isso...

- Aconteceu algo no trabalho?
- Sim.

- Se quiseres falar sobre isso...
- Posso s�... pedir um favor?

Posso sentar-me
no teu sof� e...

... parar, um minuto?
N�o tive tempo.

Posso tirar um minuto
para digerir tudo? Para...

Claro.

Obrigado.

Bob?

N�o ouvi o carro.
Quando chegaste?

N�o viste as not�cias?

O que te aconteceu � cara?

Envolve o teu sobrinho.

O que se passa com o Joe?

Obrigado, por tudo.

� um servi�o que forneco
a todos os meus pares do Tinder.

Bom, vou subir.
Tenho trabalho para fazer.

- Est� bem.
- Tens a� a TV, a casa de banho

e a �gua...

Sabes onde est�.

MASSACRE EM EMPRESA
TECNOL�GICA DE GEORGETOWN

As autoridades federais
ainda n�o deram indica��es

sobre o porqu� do ataque
� empresa de Georgetown

nem se Turner
estaria em contacto

com grupos terroristas
nacionais ou internacionais,

antes do ataque.

... a capital est� em sobressalto,
esta noite,

em especial na zona de Georgetown,
onde ocorreu o ataque

e onde a ca�a ao homem se centra
no alegado assassino em massa

Joseph Turner,
que, mais uma vez,

se cr� ter matado
11 dos seus colegas,

num ataque armado,
esta manh�, na IEP Analytics.

As autoridades instam � cautela,
na �rea metropolitana.

- Cristo!
- Assustaste-me.

Tenho de dar comida ao gato
do vizinho. Est� no Jap�o.

- N�o � verdade.
- O qu�?

O que disseram sobre mim
nas not�cias n�o � verdade.

N�o vi as not�cias
O que...

- O que dizem sobre...
- Kathy.

- Contas-me, quando voltar.
- N�o, n�o. P�ra.

- N�o me toques!
- N�o te fa�o mal.

Preciso que te sentes,
para te explicar tudo, sim?

Por favor, p�ra!

- N�o!
- P�ra, p�ra.

Socorro!

Socorro!

Socorro!

Por favor, p�ra.
Por favor, p�ra.

Por favor.
N�o quero magoar-te.

P�ra, p�ra, p�ra.

P�ra, p�ra.

P�ra.

Por favor, n�o quero magoar-te.
Por favor. Respira e p�ra.

P�ra.

Sem saberem os motivos
do atirador, usar�o isto

para impor
a agenda antiarmas.

Reparem nos acabamentos
elegantes, por toda a casa.

� a nossa luz...

Ligou para Sam Barber.
Por favor, deixe mensagem.

Ol�! S� liguei
para dizer que te amo.

Vemo-nos quando chegares.

Nada disto � verdade.

N�o fiz mal a ningu�m.
Sou um analista.

Apareceram duas pessoas
e mataram toda a gente.

- Quando tentaram levar-me...
- Quem tentou levar-te?

- A CIA.
- �s CIA.

Porque n�o disseste logo?

A outra noite, no bar,

estava distra�do, porque j� sabia
do ataque no ComQuest Field.

Um algoritmo que criei
permitiu-nos identificar...

S� preciso
de um bocado de corda.

Esperas que te ajude a encontrar
algo para me atares?

Vai-te lixar!

N�o, n�o. Isso magoa.
Por favor.

P�e a perna...

N�o quero estar aqui!

- Ent�o, vai-te embora!
- N�o posso!

N�o posso!

Deita-te na cama.

S� vou agarrar-te.

Preciso de pensar.

E preciso que fiques quieta,
um momento, para processar tudo.

Por favor.

Deita-te.

P�e o bra�o esquerdo
debaixo do direito.

N�o largues esta m�o.

Por favor, acredita em mim.
N�o sou assim.

Tenho de pensar nisto.

Estou cansado. Estou...

Tenho o sono leve.

Se te mexeres,

sinto-o e acordo.
Percebes?