All language subtitles for 01x24 - Sabotage

- Onde est�o eles, Zarkin?
- Estavam aqui, chefe, mas escaparam.

� a primeira chance que tem
no setor e a joga fora.

N�o, foram pra l�.
� um beco, n�o podem escapar.

N�o podemos ach�-los al�
no escuro. Venha.

Dan para Spindrift. Dan para Spindrift.
Responda, Spindrift.

Dan, pensei que j� tinha
que ir procur�-los.

Esque�a, Steve.
Estamos encurralados.

- Onde? Vou ajud�-los.
- N�o pode.

O chefe de Seguran�a Bolgar
e seu assistente nos cercaram.

Steve, est�o chegando com
uma esp�cie de m�quina.

- Onde est�o?
- Num beco, atr�s do banco.

L� est�o eles.
Pegue-os!

Dan! Dan!

- Agora n�o os deixe escapar.
- N�o desta vez.

Ei, o que voc�s t�m a� dentro,
pequeninos?

V� embora daqui!
Fora!

Era o que faltava... vamos embora
antes que mais algu�m nos veja.

Tire-os da�.
Vamos interrog�-los.

Sim, chefe.

- Coloque-os aqui.
- Sim.

- Onde voc� p�s o dossi�?
- Vou busc�-lo.

Mark, est� ferido?

Foi quando bati na flange
met�lica do aspirador de p�.

O resto do seu grupo,
onde est�?

N�o sei
do que est� falando.

Ent�o, vou refrescar
um pouco a sua mem�ria.

Dois homens, duas mulheres,
um menino e um c�o. Onde est�o?

Duas mulheres, um menino e
um c�o? Do que est� falando?

Ouvi dizer que era louco.
Agora eu sei!

N�o seja teimoso, homenzinho.
Isso n�o ir� ajud�-lo.

Chefe Bolgar arrancar� cada
peda�o de seu c�rebro

antes que
termine com voc�s.

Escrit�rio do chefe Bolgar.
Zarkin falando.

- � o senador Obek.
- Aquele jornaleiro! Eu sabia...

Espalhou por toda a cidade
e j� alcan�ou Obek.

E ele continua decidido a ser
o defensor dos pequeninos.

J� vai atender, senador.

Senador Obek, a que devo
essa honra?

Chefe Bolgar, chegou
ao meu conhecimento

que capturou
alguns dos pequeninos.

Capturei pequeninos?

N�o senador, n�o capturei
nenhum pequenino.

Algu�m deve estar brincando
com o senhor.

Ent�o, nega que est� prendendo
alguns pequeninos, n�o �?

Receio que
tenha que negar.

No entanto, senador, estou
ofendido por duvidar de mim.

Embora tenhamos tido algumas
diferen�as no passado,

ainda somos ambos
homens �ntegros.

Voc� sabe o que sinto quanto
aos pequeninos, Bolgar.

N�o hesitarei em usar
a for�a de meu cargo.

N�o tenho d�vida de que partilhamos
a mesma lealdade, senador.

No entanto, acho que seus sentimentos
humanit�rios empanam seu julgamento.

Adeus, senhor.

Temos que lev�-los ao laborat�rio
agora mesmo e come�armos

antes que esse tolo do Obek
tenha tempo de interferir.

Um momento...

N�o ter�amos mais privacidade
se trabalh�ssemos aqui?

� uma grande id�ia, chefe.
Por que n�o?

Posso trazer o soro e tudo
o que preciso para c�.

Enquanto isso, cuidarei
dos arquivos e mapas.

- Vou buscar tudo.
- Oh, Zarkin, quase esqueci.

Tenho que subir e ver o
superintendente daqui a pouco.

- Se voltar antes de mim, espere.
- E eles na sua aus�ncia?

N�o haver� problema.
Eu os porei

no bolso
e os levarei comigo.

O soro que ele vai trazer
n�o ir� mat�-los,

mas n�o �
de todo indolor.

Descobri que ele produz respostas
mais r�pidas que por outros meios.

N�o fa�a nenhuma tolice!

Preciso
aproveitar a chance!

V� agora, Dan,
enquanto pode.

Uh-uh. Vamos juntos!

N�o consigo com esse ombro.
N�o estrague a sua chance.

Est� bem.
Volto para busc�-lo.

Dan! Dan! Aqui!

- Onde est� Mark?
- L� no topo do banco.

Luxou o ombro quando o
pegaram e n�o p�de descer.

- E Bolgar est� perto dele.
- E sobre esse Bolgar?

Ele � o pior.

N�o � apenas um policial.
� um fan�tico.

Est� querendo usar
um soro em Mark

e da forma como falou,
� horr�vel.

Est� querendo descobrir algo.

- Dan, melhor tirarmos Mark de l�.
- Certo.

Onde est� ele?
Fale ou o mato!

- Onde ele foi?
- N�o sei. Estava aqui h� pouco.

Pois bem... tenho que ir
a um outro escrit�rio.

Mas, prometo-lhe isso:
voc� n�o fugir�, homenzinho.

Vamos ver
se Mark ainda est� l�.

- Est� l� em cima.
- Mark!

- Mark!
- Steve, olhe!

Um telefone.

H� um senador Obek, que parece
ser amigo de gente como n�s.

Ele telefonou
para c� h� pouco.

De alguma forma, soube que
Mark e eu fomos capturados.

Mas Bolgar mentiu dizendo que
n�o tinha prisioneiro nenhum.

Se o avis�ssemos,
talvez ajudasse.

Sim, mas n�o
sabemos seu n�mero.

Pediremos � telefonista.
Ajude aqui, Dan.

Isso!

Telefonista.

Preciso falar
com o senador Obek.

Pode me dar o n�mero
do escrit�rio dele?

Um momento, por favor.
O n�mero � 23-391.

- Quer que eu fa�a a liga��o, senhor?
- Sim, por favor.

Escrit�rio
do senador Obek.

� importante que eu... fale
com o senador agora mesmo.

- Qual � o assunto, senhor?
- � sobre os pequeninos.

Sou um deles.
� urgente. Pode cham�-lo?

Um momento, por favor.

Senador Obek.

Senador,
sou o capit�o Burton.

O chefe Bolgar
tem um de meus homens.

Eu espero que nos ajude.

- Ele est� em seu escrit�rio agora?
- N�o no momento, senhor.

� preciso cust�dia judicial
para for�ar Bolgar

a entregar o pequenino
em cust�dia protetora.

Prometo-lhe que agirei o mais
depressa poss�vel, capit�o.

Obrigado, senhor.

Mas como
ele conseguiu fugir?

Deve estar escondido em algum
lugar desta sala.

Vamos!

Tranque essa porta.
E apresse-se, Zarkin.

J� perdemos muito tempo.

Esquecer� essa dor no ombro
assim que come�armos.

Essa dorzinha n�o � nada comparada
ao que temos aqui para voc�.

� melhor prend�-lo
� mesa, chefe.

- Sim, quem �?
- � o senador Obek. Abra essa porta!

Queira entrar, senador.
N�o percebi que estava trancada.

Esta � uma ordem judicial para voc�
entregar qualquer pequenino que tenha.

Os pequeninos de novo?

Sabe, eles j� est�o come�ando
a aborrecer, senador.

N�o sei onde est� arranjando
essas est�rias, senador.

Zarkin, sobre aquele relat�rio
que estava fazendo,

por que n�o o termina
em sua sala?

Oh, sim.
Com licen�a, senhor.

Espere um momento.

Como posso saber se n�o carrega
um pequenino com ele?

Por que n�o o revista?

Nada, hmm?
� s�, pode ir.

Com licen�a, senador.

Gostaria de me revistar?

Sabe, senador, n�o entendo
seu ponto de vista...

A tecnologia desses pequeninos
� muito superior � nossa.

Eles s�o os invasores, espalhando-se
por nossa terra, espionando-nos.

N�o � verdade. S�o v�timas
de um estranho acidente,

do qual
n�o s�o culpados.

E por que n�o v�m a n�s
partilhar seu conhecimento?

Porque programas de tortura e
brutalidade como os seus os aterrorizaram.

Eles conseguiram
engan�-lo, n�o senador?

Lamento que seja t�o
ing�nuo sobre eles.

Tenho um
grande apoio p�blico.

N�o somos todos ing�nuos.

Eu o aviso Bolgar, essa
ordem judicial � v�lida.

Claro...
N�o penso em viol�-la.

Venha, senador, eu o
acompanho ao seu carro.

Temos que
tirar Mark de l�.

Tomara que Bolgar demore
bastante para voltar.

Vamos tentar.

Aquele l�pis. Podemos tentar
l� de cima com ele.

V�. Eu
o ajudo a subir.

Essa ponta...

Okay.

Est� abrindo.

Est� indo bem.

Bom. Assim...

Ei...

Mais um pouco, Dan.

Quase...

Ok.

Pronto.

Mark!

Mark!

Ele ficou sem ar. O fumo.
Vamos tentar tirar a tampa.

- Mark! Mark!
- Vai sufocar se n�o entrarmos.

Vamos, juntos, Dan!

Conseguimos.

Vamos. Vamos, Mark.
Acorde.

Acorde, Mark!
Vamos!

Est� acordando...
Vamos!

Respire fundo, amigo velho.
Respire fundo.

Est� bem?

Vamos sair daqui.

Mark, temos
que andar r�pido.

Voc� aguenta?

- Eu aguento.
- Bom.

Ok.

Temos que descer pela corda.
E o seu ombro?

Eu descerei.

Prometo-lhe
uma coisa, Zarkin:

pela manh� cada homem
mulher e crian�a desta cidade

estar� procurando pelos
pequeninos para se vingar.

- Espero que esteja certo, chefe.
- Estou.

Tudo o que tem a fazer � tratar
dos detalhes do plano.

Eu...

Olhe!

Como ele p�de sair daqui
de dentro?

Como p�de
abrir essa gaveta?

Obviamente,
seus amigos o ajudaram.

Procurar � in�til.

Eles se foram por enquanto.
Mas, vamos recuper�-los.

Agora, preste muita aten��o.
E n�o quero nehuma falha.

- N�o entendo nada.
- Eu tamb�m n�o.

- N�o podemos ficar aqui. Vamos dar o fora
enquanto h� tempo. - Um momento...

"Todo homem, mulher e crian�a
procurar� os pequeninos para vingar-se".

O que Bolgar
quis dizer com isso?

Vamos ficar l� fora,
vigiando Zarkin.

De acordo com Bolgar, ele �
quem vai desenvolver o plano.

Vamos!

- Acha que funcionar�?
- Funcionar�.

Est� bem.

Eis as chaves. A maior
� do sistema de alarme.

Certifique-se de deslig�-lo
antes de entrar no pr�dio.

- O resto � com voc�.
- Certo!

Preciso de algo
para trazer o material.

Olhe, acho que n�o deve
usar o carro do departamento.

Poderiam identific�-lo.
Leve o meu carro particular.

- Est� estacionado aqui em frente.
- Certo, chefe.

Zarkin, esqueceu as chaves!
Aqui, pegue!

Vamos para a caixa.

Para onde
ser� que ele vai?

Descobriremos logo.

Tem id�ia do
que pode ser isso?

Al� diz DEP�SITO.
Pode ser qualquer coisa.

Seja o que for, Zarkin n�o
tem acesso a ele.

Se tivesse,
j� saberia qual � a chave.

E se n�o pudermos voltar
�quela caixa?

J� vi esse lugar antes.
N�o � longe do pr�dio da pol�cia.

Chegaremos
l� bem depressa.

Est� religando
o sistema de alarme.

O buraco que ele fez � bem
grande para passarmos

se quisermos
saber o que h� l�.

N�o, obrigado.
Fez isso f�cil demais.

Para dar a impress�o que
foi feito por n�s.

- �, por que n�o?
- Vou descobrir.

N�o, pode ser um truque.

No escrit�rio de Bolgar
teremos as respostas.

Isso far�
o trabalho muito bem.

S� uma tonelada de explosivos
igualaria essa for�a.

For�a... essa palavra tem
grande atra��o, n�o Zarkin?

Com o conhecimento que
arrancaremos desses pequeninos

teremos for�a bastante para tomar
esse planeta e a Terra tamb�m.

J� est� pronto. Agora tenho que
montar um pequeno detonador.

Lembre-se de usar apenas componentes
usados na nave dos pequeninos.

O que preciso � facil de achar.
Voltarei em meia hora.

Tenho um encontro inadi�vel
com o superintendente,

mas, pensei
que seria bem eficaz

se as not�cias da cat�strofe
fossem recebidas

enquanto estivesse no jantar dos Patronos
da Ci�ncia com o senador Obek.

Calcularei at� os segundos.

Digamos... 22 horas.

Tempo suficiente pra mim.
J� vou indo.

Vamos ver
o que h� naquele frasco.

- Me d� um impulso.

O neg�cio � pra valer.

- O que � isso?
- Uma bomba.

E pela forma que ligaram, diria que
� um esp�cie de explosivo i�nico.

- Muito forte? - O bastante para derrubar
o Empire State Building.

Ent�o, pretendem explodir
algo e culpar-nos por isso.

Podemos tir�-la
sem que exploda?

- Talvez seja bem inst�vel sem o detonador.
- Talvez?

Conseguiremos retir�-la, se os
gigantes nos derem tempo suficiente.

Ent�o,
� melhor come�armos.

Esque�a isso.
Algu�m vem vindo.

Zarkin, Bolgar. Acabo de sair da sala
da superintend�ncia, mas tenho que voltar.

Depois disso terei que ir ao
jantar. Como vai voc� a�?

Bom. Levarei
o frasco para voc�.

Certo.

O que ser� que ir�o explodir
com aquela bomba?

Eu n�o sei.

Mas, seja o que for
seremos os bodes expiat�rios.

E se pud�ssemos falar com
o senador por telefone?

Podemos tentar.

Al�. Escrit�rio
do senador Obek.

Preciso falar
com o senador Obek.

Aqui � o capit�o Burton.
Lembra-se? Eu lhe falei h� pouco.

N�o pode ser encontrado no momento,
mas talvez me chame antes que eu saia.

Quer deixar recado?

Est� bem.

Diga-lhe que algo ser�
explodido esta noite, �s 22 horas.

� uma arma��o de Bolgar e Zarkin
para culpar-nos de sabotagem.

Tem certeza, capit�o Burton?

Essa � uma acusa��o
muito s�ria.

Quero dizer, o senador precisa
ter certeza absoluta.

Ela n�o acredita...

Escute, � verdade.
Por favor, d�-lhe o recado.

- Entendeu?
- Sim, senhor.

O senador receber� o recado
se me chamar antes de eu sair.

Ser� que vai avis�-lo?

Vamos arrumar o telefone
e sair daqui.

Desligue isso.

S� queria
saber que horas s�o.

- S�o 22 horas.
- E nada deles ainda.

O que foi isso?

Alguma coisa
explodiu l� fora.

Alguma coisa grande.

Onde acham que eles est�o?
O capit�o Burton e...

A explos�o foi perfeita. Bel�ssima!
Gostaria que tivesse visto.

N�o � hora de nos vangloriarmos.
� agora que o trabalho realmente come�a.

Antes que a onda de choque passe,
temos que andar logo e tirar vantagem...

Aqui � o chefe Bolgar.
� da ag�ncia de not�cias.

Sim, pode ligar.

Obviamente,
estamos em crise.

S� posso adiantar que at�
a avalia��o total dos efeitos

do ataque dos pequeninos
se determine que

todos os cidad�os fiquem em
alerta por qualquer sinal deles.

E fiquem calmos.
Nada de p�nico.

Eu repito,
nada de p�nico.

Isso vai deix�-los
apavorados.

Sabe, h� algo sobre se dizer
que n�o entrem em p�nico:

isso produz p�nico.

Quero que cave tudo, at�
a incrimina��o mais remota

que pudermos imputar em
Obek e seus simpatizantes.

Com essa ponte sabotada
podemos requerer seus arquivos.

N�o, n�o.

Rumores e boatos s�o
muito mais efetivos.

Mande o pessoal da propaganda sair
pelas ruas e incitar as pessoas comuns,

essa grande
maioria ap�tica

que cresce nas crises.

Jogaremos as sementes da
d�vida e, logo mais,

a opini�o p�blica exigir�
a cabe�a de Obek.

E, ent�o, poderemos fazer o que
quisermos com os pequeninos.

- Ningu�m ousar� nos impedir.
- Certo.

Convoquei uma reuni�o de
emerg�ncia em 10 minutos.

Quero que voc� v� trabalhar.
Comece pela secret�ria do senador Obek.

Certo, chefe!

Senhor secret�rio,
como sabe,

o chefe de Seguran�a, Bolgar,
convocou uma reuni�o de emerg�ncia.

Estou indo para l� agora. Chamei para saber
se posso contar com seu apoio para esta...

Al�?

Senhor secret�rio, eu...

Al�?

Extra! Os pequeninos
sabotam ponte! Extra!

Senhor?

Extra! Sabotadores sendo
ca�ados na cidade!

Extra! Extra!

Agora sabemos.

Foi uma cilada para n�s.
E das boas.

Se algu�m nos enxergar agora,
pisar� primeiro e perguntar� depois.

- Temos que nos esconder por uns tempos.
- N�o, n�o.

Isso n�o dar� certo.

- O senador Obek pode ser a resposta.
- Ele n�o foi de muita ajuda.

- Talvez n�o tenha recebido o recado.
- Acha que devemos falar com ele agora?

Acho que �
a nossa �nica esperan�a.

- Sente-se, senador.
- Prefiro ficar de p�.

Sente-se.

E ent�o,
o que tem a dizer?

O mesmo
que disse na reuni�o.

Isso � incr�vel!
N�o acredito!

Voc� n�o acredita...
E eu digo que est� mentindo!

- Como ousa?
- Ora, sente-se senador.

Est� sendo infantil. Olhe para
as provas. Zarkin...

Encontramos isso no local da explos�o.
O detonador dos pequeninos.

Componentes feitos com pe�as
de sua espa�onave.

E este alfinete de gancho, achado
dentro do dep�sito roubado.

Esta foto mostra como entraram no
dep�sito cortando uma tela de arame.

Voc� sabia onde guardavam os
explosivos i�nicos, n�o senador?

- N�o sabia? - Claro que sabia!
Do que est� me acusando?

Acusando? Estou apenas
relembrando os fatos, senador.

- Quem � o capit�o Burton?
- Capit�o Burton?

Sim, um dos pequeninos...

Falou com ele por telefone
a algumas horas. N�o � verdade?

Sim, mas n�o o conhecia antes
desse chamado. E jamais o vi.

N�o? E quanto ao
segundo chamado?

- Eu n�o recebi um segundo chamado.
- N�o, mas sua secret�ria sim. Traga-a!

N�o nego que houve um segundo
chamado. Mas eu n�o atendi.

Mas para o caso de sua mem�ria falhar,
pedi a presen�a de sua secret�ria.

Por favor, sente-se.

Jovem, falou ao senador sobre o segundo
chamado do capit�o Burton, n�o?

Sim, mas s� depois deles
terem explodido a ponte.

- Por que n�o antes?
- Bem, ele, o capit�o Burton,

disse algo que eu...

achei imposs�vel de acreditar.
Achei que n�o era sincero.

Muito bem, j� passamos por isso.
Pode falar livremente.

No que foi que n�o
p�de acreditar?

Ele acusou o senhor e o seu
assistente de planejarem a explos�o.

Obrigado. � uma jovem
gentil e patri�tica.

� tudo, Zarkin.

Senador, como acontece de o inimigo
lhe dar informa��o adiantada?

- Por qu�?
- � uma mentira.

Me chamaram para dizer que voc�
e seu assistente iriam destruir a ponte.

Claro.

A primeira coisa que fa�o quando planejo
sabotagem � contar aos pequeninos.

Tem um �timo senso
de humor, senador.

Ou ent�o est� me
tomando por um tolo.

Agora, mais uma vez: por que o inimigo
lhe d� informa��o adiantada?

- N�o sei. Porque...
- Eles confiam no senhor.

Nossos inimigos sabotadores
confiam no senhor,

um dos nossos mais
respeitados senadores.

Como vai explicar isso
ao povo, senhor?

Por outro lado,
se compreender a amea�a,

se juntar-se a n�s na luta
contra os inimigos de nosso pa�s,

o povo compreender�,
estou certo.

- Isso � chantagem!
- Ora, chantagem � impossivel...

a menos que tenha
algo a esconder.

J� estamos entendidos?

Mais que entendidos.

�timo!

Tenho que fazer um discurso
no r�dio logo mais.

Pode ir agora.

Obek!

Terei a��o livre com os
pequeninos doravante. Est� claro?

E se quiser tentar algo, lembre-se,
minhas provas o destruir�o.

L� se vai
a nossa �nica esperan�a.

Ainda acho que se esconder
� nossa �nica esperan�a.

Tavez haja um outro meio...

E se fizermos que Bolgar e Zarkin confessem
publicamente que explodiram a ponte?

Tenho que entrar
no escrit�rio de Bolgar.

Olhem, voc�s
v�o se esconder al�.

Quando eles sa�rem atirem pedras onde
estarei e fa�am o maior barulho poss�vel.

- Quer que o peguem?
- Exatamente. V�o agora.

- But, Steve...
- V�o!

- Terei muito tempo no r�dio.
- N�o vejo a hora, chefe.

- O que ser� que foi isso?
- D� uma olhada.

Bolgar.

Olhe, Bolgar.

Pegue-o!

Capit�o Burton,
lider dos pequeninos.

Nem sua superioridade tecnol�gica
pode ajud�-lo agora, capit�o.

N�o acha que est� confiante
demais, Bolgar?

N�o acho. Voc�s n�o deviam
ter explodido aquela ponte.

N�o explodimos.
Voc� e seu amigo fizeram aquilo.

E quantos de nosso
povo sabem disso?

Acha que dev�amos
arriscar e entrar?

Uh-uh. Ele tem que
sair para fazer o discurso.

Seria muito azar encontrarmos
com ele nesse momento.

Zarkin, n�o o perca de vista
por nenhum motivo.

- Entendido?
- Confie em mim.

Voc� e o pequenino ouvir�o
meu discurso juntos.

Vamos.

N�o podem nos obrigar
a dizer nada, Zarkin.

Temos meios.

Cooperar�o tanto quanto
e quando quisermos.

Est� quase na hora
do discurso de Bolgar.

- O que h�, Dan?
- Temos que esperar Zarkin se virar.

Pode nos ver.

Est� aqui para falar sobre a
crise que assola nossa terra,

diretamente do Departamento de
Seguran�a Nacional, o chefe Bolgar.

Venham depressa!
O chefe de seguran�a est� no r�dio.

Concidad�os,

acabamos de experimentar
um ato de viol�ncia t�o espantoso,

t�o bem planejado, t�o
desproporcionado em sua magnitude

como o tamanho dos pequenos
seres que o perpetraram,

que � imperativo que cada um
de n�s ou�a o aviso que isso representa.

Um aviso de que eles s�o
capazes de destrui��o ainda maior.

Um aviso do maligno plano para
desmoralizar-nos e destruir-nos.

Por que fizeram isso?
Por qu�?

N�o sabemos se foram eles.

Vimos o clar�o nos c�us
com nossos pr�prios olhos.

- Ouvimos as not�cias dos gigantes...
- Mas n�s ainda n�o...

- Escute! - Capturem-nos!
Peguem-nos vivos, se puderem.

Mortos, se necess�rio,
mas, peguem-nos.

Devo admitir que seu chefe Bolgar
� um excelente orador.

Ver� que
ele sabe agir tamb�m.

Prometo que
com a ajuda de voc�s

tornarei impotentes esses
inimigos de nosso pa�s,

com sua terr�vel tecnologia
e armas.

Ele � mestre
na persuas�o emocional.

As massas ignorantes respondem
a persuas�o emocional.

L�gica � desperd�cio com elas.

� um dever patri�tico
que reportem

qualquer evid�ncia desses
trai�oeiros pequeninos.

Procurem por eles por toda
parte, debaixo de cada folha,

cada peda�o
de papel e sombra.

devem ser capturados e entregues
no Departamento de Seguran�a Nacional.

Pe�o que fiquem atentos,

que se lembrem da coisa
terr�vel que fizeram esta noite.

E ajudem-me a assegurar
que isto n�o vai...

n�o pode
acontecer novamente.

Devem fazer de tudo para ajudar
nesse momento de desespero.

- Steve est� na gaveta com o gravador.
Voc�s ser�o generosamente recompensados.

Seu governo recompensar� generosamente
por cada pequenino capturado.

Vamos em frente e capturem esses
pequenos e trai�oeiros inimigos,

que podem nos estudar com
sua superior tecnologia.

Eu lhes prometo

usar contra eles o que com
eles aprendermos,

para preservar nosso
pa�s e nossas vidas.

Esse discurso far� os patriotas
e os ambiciosos

lutarem uns contra os outros
para pegar o resto de voc�s.

N�o tem um bom conceito sobre
os seus conterr�neos, Zarkin.

- Sou muito realista.
- Isso ficar� �timo na grava��o.

Voc�s n�o escapar�o com isso.
Algu�m descobrir�

a verdade
sobre essa arma��o.

E voc� vai dizer-lhes?
Certamente acreditariam em voc�.

O problema com sua ra�a, Zarkin,
� pensar que n�o cometem erros.

Como sabe que ningu�m
o viu preparar a explos�o?

Ningu�m me viu.
Me certifiquei disso.

Assim como se certificou que ningu�m
o viu desligar o alarme do dep�sito?

Ou abrir a porta depois de
tentar v�rias chaves do chaveiro?

Voc� est� sabendo demais,
homenzinho,

mas as provas que plantei
contra voc�s

tornar�o tudo
o que sabe in�til.

Zarkin, voc� �
s� um menino de recados.

Bolgar o est� usando.
Voc� faz o trabalho sujo,

mas quem
vai ganhar � ele.

Voc� n�o sabe o que est� dizendo.
Eu planejei como culp�-los.

Eu planejei. Eu executei.
Eu explodi a ponte!

Mas voc�s
morrer�o por isso.

� uma pena o senador Obek
n�o poder ouvir isso.

Acho que Steve quer telefonar
para o senador Obek.

Mas n�o
podemos fazer nada.

Temos que
tirar Zarkin daqui.

- Tratarei disso. Voc� ajuda Steve.
- Mark! Mark!

Depressa!

Dois.

Senador Obek falando.

Senador, aqui
� o capit�o Burton de novo.

- O que voc� quer?
- Temos uma confiss�o

de que foi Zarkin
quem explodiu a ponte.

� alguma esp�cie de truque?

Senhor, acredite em mim,
� verdade.

Como posso ter certeza? Seus
chamados s� me causaram problemas.

A confiss�o
est� gravada em fita,

com as palavras dele admitindo
que foi uma arma��o para n�s.

E onde est�
este gravador, capit�o?

Aqui no escrit�rio de Bolgar.
O gravador � dele e...

est� na
gaveta superior direita.

No pr�prio
gravador de Bolgar?

Sei que parece fant�stico,
mas � verdade.

Senador, esse gravador pode salvar
nossas vidas... e a sua reputa��o.

Mas, se eu confrontar Bolgar com isso e...
voc� n�o me estiver dizendo a verdade...

Por favor, estou lhe
dizendo a verdade!

Precisa
acreditar em mim.

Eu... vou pensar.

O que acha? Ele vir�?

N�o sei, mas n�o h�
muitas chances.

Vamos colocar isso de volta.

Ora, ora, ora. Dois de voc�s.
Nos encontramos novamente.

Olhe quem eu trouxe,
seu amigo do bra�o machucado.

O que achou de minha mensagem
ao nosso povo, Zarkin?

Nunca esteve em melhor
forma, chefe.

Eu estive
em grande forma tamb�m.

- H�?
- Tenho uma surpresa para o senhor.

Tr�s deles!
Meus parab�ns!

Que noite, Zarkin,
que noite...

Devemos come�ar a trabalhar
nesses sabotadores sem demora.

O que est�
fazendo aqui, senador?

Compreendo que � muito tarde, mas
meu motivo para vir � muito importante.

Meus pequenos amigos
pediram-me ajuda

e vou prest�-la.

O que est� fazendo?
O que significa isso?

- Me d� isso!
- Fique a� onde est�, Bolgar.

Os guardas do Senado
est�o vindo para c�.

"Voc� est� sabendo demais,
homenzinho,

mas as provas que plantei contra
voc�s tornar�o tudo o que sabe in�til.

Zarkin, voc� �
s� um menino de recados.

Bolgar o est� usando. Voc�
fez o trabalho sujo, mas quem...

- Depressa, para baixo!
Voc� n�o sabe o que est� dizendo.

Eu planejei a armadilha.
Eu planejei.

Eu executei.
Eu explodi a ponte...

Bolgar, acho que tocarei
essa fita no recinto do Senado.

Vamos!