All language subtitles for Sherlock Holmes in Washington (1943) .BRRip 720p

SHERLOCK HOLMES
EM WASHINGTON (1943)

Sherlock Holmes, o personagem
imortal de fic��o

... criado por Sir Arthur
Conan Doyle...

... � eterno, invenc�vel e imut�vel

na resolu��o de problemas
significantes de hoje em dia.

Ele permanece como sempre o mestre
supremo do racioc�nio dedutivo.

Seu nome, por favor?

William Easter.

Sr. William Easter?

Certo.

Seu passaporte, por favor.

Tenho que passar por
essa ladainha toda vez?

� o regulamento, senhor.

Eu chamo de inc�modo bestial.

Voc� receber� seu
visto americano em Lisboa.

Haver� tempo?

Definitivamente.

Nos pareceu que n�o daria tempo,
Sir Henry.

Tem algo a dizer, Sir Henry?

- Deseja fazer algum coment�rio, senhor?
- Nada no momento.

Sir Henry, qual � o seu destino
Nova Iorque ou Washington?

Desculpe.
N�o tenho nada a dizer.

Sir Henry Marchmont,
assuntos oficiais.

Ah, senhor Henry Marchmont.

- Sir Henry.
- Obrigado.

- Boa sorte, Sir Henry.
- Obrigado, talvez precise.

Posso carregar a sua pasta, senhor?

Definitivamente n�o.

Desculpem, senhores.

Diga, voc� acha que
o velhote carrega

o destino do Imp�rio
naquela pequena pasta preta.

Talvez sim.

Acabou o tempo, rapazes.
Afastem-se, atentos agora.

Ei, s� um momento.
Voc�s est�o deixando um passageiro.

Aguardem.

Esperem um pouco.

Esperem, eu disse.

- Eu fico com a passagem.
- Sim. Seu nome, senhor?

Grayson � meu nome,
John Grayson,

escritur�rio s�nior na
Farlow Nash e Farlow.

Advogados da Chancery Lane.

Est� tudo a�.
Tudo parece normal.

Desculpe a demora.

Perdi o �nibus.
Tive que tomar um t�xi.

- Terr�vel transtorno.
- Sim, senhor, suba a bordo, agora estamos atrasados.

Obrigado.

Muit�ssimo obrigado.
Desculpe a demora.

- Obrigado.
- Certo, meu velho. afastem-na.

Desculpe-me, senhor.
sinto muit�ssimo.

Est� tudo bem.

N�o tenho nenhum senso de equil�brio,
nenhum.

Obrigado.

Como sou desajeitado.

N�o tenho senso de equil�brio.
nenhum mesmo.

Efeitos do ouvido interno,
Eu imagino.

E quando eu li que voc� estava
a caminho de Washington, Sir Henry,

eu n�o pude descansar
at� que te encontrei.

Agora, querido, quando voc� pode
jantar conosco?

Muito gentil, Sra. Jellison, vou lhe colocar
em primeiro na minha lista n�o oficial.

Oh, eu tenho uma ideia melhor.

Deixe-me hosped�-lo
durante a sua estadia.

- Muito obrigado, mas...
- Washington est� t�o lotado.

Eu vou colocar voc� no sal�o azul.

Pode entrar.

Obrigado, senhor.

Mas se Sir Henry n�o � a pessoa,
quem �?

Eu n�o sei

Mas, Sir Henry recebeu um telegrama
de Londres informando.

Cabe a n�s encontrar
o verdadeiro agente brit�nico

antes que esse trem
chegue a Washington.

Sim.

Quem quer que tenha o documento
ser� protegido l�.

Se Sir Henry
n�o est� carregando...

J� sei.

Al�m de Sir Henry e eu

apenas um homem fez
toda a viagem de Londres.

Um sujeito chamado Grayson,
John Grayson.

Bem, ent�o Grayson � o homem.

Grayson est� carregando o documento

enquanto Sir Henry est�
sendo usado como isca.

Novo velho truque.

Quando Grayson deixar o vag�o clube
e for buscar a sua bagagem

ser� a nossa deixa.

N�s sabemos o que fazer, Easter.

Bom.

L� est� Grayson
de p� no bar,

o baixinho.

- Desculpe-me, senhor.
- N�o se incomode, irm�o.

Estou na pol�tica,
acostumado a aguentar pancadas.

Eu sou Henry Babcock,
Senador Babcock.

Como vai?
John Grayson.

Sente-se, Grayson.

Beba um copo de suco de uva
do meu estado natal.

Conheci um homem chamado
Grayson. Belo homem.

Ele foi assassinado.

Dois de uva, George.

Certo, senhor.

Este livro me deixou
muito confusa.

Eu gostaria que voc� me posicionasse
sobre a situa��o internacional.

Receio que seja
um pedido fora de prop�sito

Oh, voc� tem toda raz�o, Sir Henry.

Devemos ter uma perspectiva
mais ampla, � o que eu sempre digo.

Outro suco de uva, Grayson,

n�o se bebe vitaminas o suficiente,
� o que eu sempre digo.

Obrigado, Senador.
Mas se voc� n�o se importa.

Eu vou beber um u�sque com soda.

Porque n�o.

- George, traga-as, certo?
- Sim, senhor.

Vamos pegar uma cadeira.
Fui feito para o conforto.

Pobrezinhos.

Tive alguns quando era garoto

at� que minha m�e trouxe um gato.

Shh.

N�o diga g-a-t-o.

Ah, desculpe.

- Permita-me, minha senhora.
- Oh, obrigado. Voc� � muito gentil, seguramente.

Perdoe-me, senhor.

Aqui estamos.

Cabineiro.

Sim, senhor.

Estamos em tempo?

Sim, senhor. Estaremos em
Washington em vinte minutos.

A prop�sito, Grayson,
qual � a sua linha?

Linha?

Sim, em que tipo de neg�cio voc� est�?
Qual a sua ocupa��o?

Ah, eu represento um
escrit�rio jur�dico de Londres.

Farlow, Nash e Farlow.

Farlow?

Conheci um homem
de nome Farlow.

N�o, n�o era Marlow. N�o pode
ter sido o mesmo sujeito.

N�o, suponho que n�o.

Estive fazendo um tour
em meu estado

obtendo opini�es
nas resid�ncias.

Levando um monte de suas ideias
de volta para Washington.

Eu gostaria de ouvir mais
de suas atividades, senador.

D�-me seu endere�o, senhor

e eu lhe enviarei todos meus
discursos para voc�.

Voc� � muito, muito gentil, senhor.

Desculpe, n�o tenho cart�o.

Ah, cabineiro.

Sim, senhorita?

Permita-me.

Muito obrigada.

De nada.

Eu vou estar neste endere�o
durante a pr�xima semana ou mais,

Eu espero.

Obrigado.

Vou juntar as minhas coisas.

Prazer em conhec�-lo, meu amigo.

N�o deixe de me procurar em Washington.

Vou pegar minha mala.

Obrigado, obrigado.

Ah, eu esqueci de pagar, George.
Com licen�a, senhor.

Fiquem todos calmos.
S� um pequeno apag�o.

Mantenham-se sentados.

N�o fiquem excitados.
S� um pequeno apag�o.

Mantenham-se sentados.

Ratos!

Ah, querida. Sumiram.

Peter!

- Peter.
- Querida Nancy.

Eu n�o sonhei
que voc� pudesse vir me encontrar.

Consegui uma licen�a.

- Oh, querido, isso � maravilhoso.
- Apenas tr�s dias.

Oh, isso � horr�vel.

N�s n�o temos um segundo a perder.

A primeira coisa que fiz...

- Foi comprar isso.
- Oh, querido.

Neste dedo.

Bem, eu n�o tenho
muita experi�ncia.

Olhe, depois de amanh� sua
tia estar� nos dando uma recep��o.

At� l� voc� e eu seremos
um casal ocupado.

Oh, eu pe�o perd�o.

Adeus.

Quem � seu pretendente?

N�o se preocupe.

Ele apenas acendeu um cigarro para mim.

HOMEM SEQUESTRADO
DO TREM

POL�CIA N�O POSSUI PISTA
PARA O DESAPARECIMENTO

FUNCION�RIO RETIRADO
DO WASHINGTON EXPRESS

HOMEM ACREDITA SER JOHN GRAYSON,
ADVOGADO DE LONDRES

S�DITO BRIT�NICO DESPARECIDO
NO TREM AMERICANO

Esta � a ag�ncia de not�cias BBC

transmitindo de Londres.

Neste momento, apresentamos nosso
resumo de not�cias matinais.

Um sujeito brit�nico desapareceu
sob circunst�ncias curiosas.

John Grayson,

escritur�rio s�nior da
Farlow Nash e Farlow,

Advogados, Chancery Lane,

N�o chegou na sua
representante de Washington.

Suspeita-se de crime.

Lament�vel, simplesmente lament�vel.

� o tipo de coisa que
abala a sua f�, por George.

Digo, Holmes, abala sua
f� em tudo.

Voc� me alarma, Watson.

Eu nunca vi voc� t�o afetado com as
not�cias mesmo que sejam alarmantes.

Alarmante, meu caro amigo,
� devastador.

Viu as pontua��es?

A Marinha fez 428 para
seis wickets (jogo de cr�quete)

Contra o ex�rcito no Lords.

Gostaria de chamar sua aten��o para o
fato de que coisas realmente importantes

est�o acontecendo
no mundo hoje?

Eu estou sabendo de tudo isso.
Eu vou chegar a eles mais tarde.

Com licen�a.

- Cuidado com meu ovo, meu velho
- Oh, me desculpe.

Com o seu interesse
consumista no jogo,

estou surpreso que voc�
tenha mudado de ideia

sobre ir ver as partidas de cr�quete
no Lords esta tarde.

Bem, n�o se pode evitar.
Eu tive que cancelar...

Como sabia que
eu tinha mudado de ideia?

Elementar, meu caro Watson.

Invariavelmente, quando voc�
vai para uma partida de cr�quete,

voc� enche seu cantil
com meu melhor whisky.

Agora mesmo eu notei de passagem
que o cantil estava vazio.

Um aroma �nico informou-me que
ele tinha sido recentemente enchido.

Obviamente depois de encher,

voc� derramou o conte�do
de volta para a garrafa,

em seguida, teria mudado de
ideia sobre uma partida de cr�quete.

Voc� me surpreende, Holmes.
Voc� � positivamente... incr�vel.

Entre, senhora Hudson.

Oh, desculpe-me, Sr. Holmes,
H� um cavalheiro

e ele � muito insistente.

Bem, eu afirmo, ele me seguiu
at� as escadas.

N�o pediu para esperar?

Minha boa mulher,
voc� pode me pedir que espere,

mas n�o ao Imp�rio Brit�nico.

Sr. Holmes,
preciso falar com voc� imediatamente.

Como vai, Sr. Ahrens?

� tudo por enquanto.
Obrigado, Sra. Hudson.

Certamente, minha boa mulher.

Ahrens?
Parece que conhe�o esse nome.

N�o me diga, meu caro Watson,

que n�o reconhece
Sr. Ahrens do minist�rio do interior.

Sim, claro. o reconheci
no momento em que voc� entrou.

- Como vai, Ahrens?
- Como vai voc�?

Voc� viu o que fez a Marinha
para o ex�rcito no Lords ontem?

Tudo bem, Watson,
continue com seu caf� da manh�.

Show ruim. 428/6 wickets.

Sr. Holmes, eu estou aqui em um
caso de absoluto segredo.

Garanto-lhe, Sr. Ahrens que
Dr. Watson � de uma discri��o �nica.

N�o quer sentar?

A prop�sito, Watson,

por favor, seria muito bom que ficasse
batendo sobre a mesa com sua faca.

Batendo na mesa
com uma faca?

Interromper� o comprimento de onda se,
por acaso haja um dit�grafo nas paredes.

Oh, s�rio?

- Cigarro?
- N�o, obrigado.

Pode parar agora, Watson.

Bem, Sr. Ahrens

Presumo que voc� tenha me procurado
em rela��o com o sequestro

de John Grayson
na Am�rica, ontem � noite.

Sim.

Sim, exatamente.

Grayson estava carregando um documento
de natureza muito confidencial.

Verdade?

O seu conte�do era de
tamanha import�ncia internacional

que eu n�o tenho autoriza��o
para revel�-los.

Mas se esse documento cair
nas m�os do inimigo,

s� posso dizer que ser�
absolutamente desastroso

para este governo
e os nossos aliados.

Por essa raz�o

n�o quer�amos transport�-lo
a Washington da forma habitual.

Ent�o um mensageiro real comum,
Sir Henry Marchmont, foi enviado.

- N�o carregava o documento, � claro.
- Isso � certo.

- Sir Henry era um tipo de...
- Um chamariz, digamos?

Precisamente.

O documento foi
na verdade confiado

para um confi�vel mas insignificante
homem em nosso servi�o secreto.

Ao chegar a Washington,

ele deveria se
apresentar ao Sir Henry

e entregar o documento.

Agora nem mesmo Sir Henry sabia
que este homem, Pettibone,

quem viajou sob o nome
de John Grayson,

era o mensageiro real.

- Pettibone?
- Sim.

- Alfred Pettibone?
- Sim.

Bom homem.
Ningu�m melhor.

J� trabalhei com ele muitas vezes.

Espero que voc� possa
trabalhar com ele novamente.

Mas ele est� completamente
desaparecido, sumiu,

se foi sem deixar nenhum rastro.

Eu posso ver a possibilidade de graves
ramifica��es em seu desaparecimento.

Exatamente.

At� agora, fomos capazes de manter
em segredo o conhecimento da nossa perda

de ambos os p�blicos, o americano
e o brit�nico.

Holmes, voc� precisa recuperar.
aquele documento

antes que ele possa ser usado
contra n�s.

Claro, a pol�cia de Washington
foi notificada

do desaparecimento de Grayson.

Mas ainda n�o sabem que
ele estava carregando o documento.

Agora, estes s�o todos os detalhes
que estou autorizado a lhe revelar.

Bem, se eles pegaram Grayson,
isso � Pettibone,

- Eles tem os pap�is!
- N�o necessariamente, Watson.

N�o significa que, se eles pegaram
o homem, eles pegaram o documento.

De que forma � este documento?

Ele foi digitado
em duas folhas de papel oficial.

Duas folhas?
Isso � muito volumoso para engolir.

E a seco, Watson, alegremente seco.

Especialmente documentos legais.

Bem, de qualquer forma
o documento se foi.

Confio que Pettibone
se livrou dele

antes que algu�m pudesse
p�r as m�os nele.

O documento deve ser encontrado antes que
caia nas m�os dos nossos inimigos.

Estou aqui em nome do
Governo de sua Majestade

que lhe apela para encontr�-lo.

Isso significa ir para Washington,
� claro.

Com toda a velocidade poss�vel.

Um bombardeiro est� esperando por voc�
em Creighton.

- Adeus, doutor Watson.
- Adeus, senhor.

Adeus, Ahrens.

- Adeus, Holmes. Boa sorte.
- Muito obrigado.

Confiamos em voc�.

Bem, Watson

Vamos para Washington imediatamente.

Am�rica, eu digo que isso � excitante.
Nunca vi um jogo de beisebol.

- Vamos l� e comece a fazer as malas imediatamente...
- Daqui a pouco.

Primeiro, eu gostaria de dar uma olhada
na casa de Alfred Pettibone.

Venha, Watson.

Doutor Watson,
que surpresa....

E o Sr. Holmes.
N�o querem entrar?

Obrigado.

Eu lamento imensamente,

mas voc�s n�o encontrar�o meu filho aqui
ele foi para Washington.

Neg�cios ou outros assuntos.

Pobre coitado, tenho medo
que ele nunca...

se acostume
com o clima por l�.

Voc� se importaria se n�s
olh�ssemos o quarto do seu filho?

- Por que n�o, � l� em cima.
- Obrigado.

Alguns amigos me dizem que � muito,
muito quente e �mido, muito pegajoso.

Voc� vai achar que � como
Philadelphia...

Voc� encontrar� seu quarto em uma
situa��o terr�vel, Sr. Holmes.

Ele � bastante bagun�ado.

Nem sequer posso p�r
meu nariz l� dentro,

como se me importasse com
sua velha cole��o boba.

Este sujeito, Pettibone, parece
um tipo curioso.

Tipo um colecionador
de cole��es.

Selos postais,

bot�es militares,

borboletas, insetos,

fotografias,

todos os tipos de lixo.

Sim, vou escrever uma
monografia algum dia

sobre o h�bito nocivo
de acumular trivialidades in�teis.

Por favor, faria bem que
parasse de andar, Watson.

Voc� me distrai.

Certo, certo.

A menos que eu esteja imensamente enganado,
nosso amigo Pettibone,

n�o carregava duas p�ginas de
papel oficial, quando ele deixou este quarto.

Eu n�o estaria muito seguro, Holmes.

As cinzas s�o enganosas, sabe?

Pelo contr�rio,
meu caro, Watson.

O papel usado em
documentos falsos

deixam um res�duo
que � inconfund�vel.

Ah, pare de andar!

Eu n�o estou andando.
Eu n�o mexi uma polegada.

Desculpe, meu velho.
Meu erro.

Deve ser a Sra. Pettibone,

mulher pesada, de passos leves.

N�o acho.

Nosso amigo parece ser
um grande entusiasta por c�meras.

O que � isto?

Cook F / 1,5,
possui uma lente muito r�pida.

F / 3.5,

e uma Sommer.

Uma copiadora.

Cartelas de f�sforo americano.

� isso mesmo, U.S.A.

Agora, por que Pettibone iria querer
cartelas de f�sforo americano em seu trabalho?

E um microsc�pio,
muito interessante.

O que � isto?

Watson, este microsc�pio foi usado
recentemente para examinar o microfilme.

Estou come�ando a ver
o padr�o.

Agora parou.

Voc� sabia que as cartas
dos nossos soldados no exterior

est�o sendo fotografadas
em microfilme?

Assim um pombo pode levar
o equivalente a 18.000 cartas?

Oh, s�rio?

Tivemos um pombo correio
na �ltima guerra.

Por volta de 1915. Pertencia a Brigade
Signal Corp., sabia?

Sim, o pobre p�ssaro ficou voando
em c�rculos o dia inteiro.

Descobriu-se mais tarde
que era vesgo.

Coisa tr�gica.

Onde voc� vai, hein?

Ah, quarto escuro, hein?

Isto � o que eu estava procurando.

Este projetor amplia tremendamente
qualquer coisa colocada no slide

como este peda�o de microfilme.

Entende?

N�o posso dizer o que fazer exatamente.

Espere um minuto.

Eu vou te mostrar o que ele tem
fotografado.

Bem, � aquela cartela de f�sforos.

Por que ele iria querer
fotografar isso?

Provavelmente para alinhar
seu equipamento

antes de fotografar
o documento.

- N�s achamos, Watson.
- Oh, achamos?

Sim.

Venha.

Est� tudo claro como lama para mim.

Como eu pensei.

Este documento foi
reduzido para microfilme

para que fosse poss�vel
esconde-lo.

Alfred Pettibone � um
sujeito muito engenhoso.

Um documento volumoso
� obviamente dif�cil de esconder.

Mas duas p�ginas de um documento oficial,
fotografado em microfilme,

seriam reduzidos a um tamanho
n�o maior que um selo postal.

Cortando uma cartela de f�sforos
com esta...

Com esta l�mina de barbear.

Pettibone colocou o agora
diminuto documento l� dentro,

grudou-a novamente
e l� estava...

uma cartela de f�sforos americano,
rara em Londres.

Mas completamente impercept�vel
nos Estados Unidos.

Quer dizer que iremos para a Am�rica
s� para procurar uma cartela de f�sforos?

� um pa�s enorme.

Um pa�s grande, Watson

e uma pequena cartela de f�sforos.
Vamos.

Encontrou o que voc� estava
procurando, Sr. Holmes?

Sim, obrigado, Sra. Pettibone.

A prop�sito voc� n�o esteve
no telhado

nos �ltimos vinte minutos?

N�o.
O que o fez pensar isso...

- Bem, ouvimos claramente passos...
- Bobagem, Watson,

- era o piso da casa.
- Gentileza sua.

Tais estalos e rangidos,
estamos bastante acostumados a eles.

Obrigado.

- Adeus, Sr. Holmes.
- Adeus, Sra. Pettibone.

-Adeus, doutor Watson.
-Adeus.

Sinto por n�o terem
encontrado Alfred.

Eu lhe direi assim
que ele voltar.

Voltar?
Ah, sim, sim, sim, claro.

Adeus novamente, Sra. Pettibone.

S� um minuto, Watson.

N�o foi um acidente
Eu o asseguro, Watson.

Bem, n�o vai
descobrir quem fez isso?

O tempo � precioso agora,

Pelo menos eu sei que eles est�o informados
sobre o meu ingresso no caso.

Eles? Quem s�o eles?

O mesmo grupo que levou Alfred Pettibone
do trem a caminho de Washington.

Um grupo que far� de tudo

para por as m�os
no documento que ele carregava.

Seu l�der � um criminoso
inteligente cheio de recursos

que parece ter fontes
de informa��es de todos os lados.

Isso significa uma
Organiza��o Mundial.

- Que n�o ir� parar por nada, voc� disse.
- Exato.

� por isso que temos que pegar
nossas malas e subirmos

a bordo daquele bombardeiro
sem demora.

Estamos em oposi��o a um advers�rio
digno de nossos melhores esfor�os.

Neste momento ele tem
todas as vantagens.

Apesar de ser apenas uma
impiedosa sombra sem nome.

Pense nisso, Watson,

em poucas horas estaremos
sobrevoando o Atl�ntico.

Estamos voando sobre Nova York, senhor.

Nova York, hein?

Sim, senhor.

Fomos autorizados pelo r�dio,
Washington sem parar.

Que livro � esse que tanto
absorve a sua aten��o, Watson?

Um livro sobre os costumes
e maneiras da Am�rica.

N�s devemos estar a meio caminho
e s� estou na p�gina 37.

Para sua informa��o,
meu caro amigo,

Agora estamos voando sobre Nova York.

Voando sobre Nova York?

Meu bom Deus

Extraordin�rio.

Este � o carro da embaixada,
Sr. Holmes.

Voc� est� sendo muito �til,
Sr. Lang.

Detetive Tenente Grogan
da pol�cia de Washington.

- Como voc�s est�o?
- Bem-vindo a Washington.

Obrigado. Este � meu s�cio
Doutor Watson.

- Como vai voc�, senhor?
- Como voc� est�?

Suponho que deveria dizer,
Como vai, amigo?

O que �... o que est� havendo?

Oh, vamos, Watson.

Diz aqui no livro.
Ah, o que est� havendo?

O Grogan est� encarregado da
investiga��o do caso Grayson

para a pol�cia de Washington.

Alguma novidade, Grogan?

Nenhuma, Senhor Holmes.

Eu ficaria feliz por deixar voc� ter
acesso a todos nossos arquivos

e � claro n�s vamos
cooperar em todos os sentidos.

Obrigado.
Eu apreciaria sua ajuda,

especialmente porque n�o estou familiarizado
com seu pa�s.

Ah sim, claro,
Esta � sua primeira visita.

Oh, l� est� o
Memorial de Lincoln.

Muito impressionante.

Ah, a prop�sito, Sr. Lang,

obrigado por seu telegrama.

Recebi um pouco antes de deixar Londres.

Telegrama?
N�o enviei nenhum telegrama.

Sobre nossas reservas
no Hotel metr�pole.

N�o, n�s pensamos que
ficaria na embaixada, claro.

Olha isso.

Bem, desde que uma pessoa estranha

tenha t�o extraordin�rio
interesse em meu bem-estar,

acho que eu ficarei
no Hotel metr�pole.

Oh, Sr. Holmes, l� est� o
Monumento de Washington.

L� o Capit�lio,
Sr. Holmes.

Magn�fico.

- Est�vamos esperando voc�, Sr. Holmes.
- Obrigado.

Eu interroguei todos que sabemos que estiveram
naquele vag�o, por rotina.

Sir Henry Marchmont confirma

que Grayson teve contato apenas
com as pessoas desta lista.

bem, ele bebeu com o
Senador Babcock

e ele conversou com uma senhorita Pringle
sobre alguns ratos que ela tinha numa gaiola

e ent�o ele pegou um livro
derrubado por uma Sra. Jellison...

N�o h� muito mais a dizer.

Quantas dessas pessoas
J� foram atacadas?

Ouvi falar de suas
dedu��es, Sr. Holmes.

Bem, o Senador Babcock foi roubado
no caminho da esta��o.

Mas nada foi levado.

A casa da Sra. Jellison
foi saqueada naquela noite.

E ela encontrou o livro
que carregava no trem

literalmente rasgado em peda�os.

� isso mesmo.

Senhorita Pringle?

A senhorita Pringle disse que algu�m
soltou os ratos da gaiola

e que em algum momento
durante a noite

ela encontrou a gaiola
destru�da.

O que aconteceu com os ratos,
eu me pergunto?

Uma intrigante linha de pensamento, Watson,
mas n�o � essencial para o caso.

Ah, me desculpe.

Aparentemente, Grogan, eles ainda
est�o procurando o documento.

Eu gostaria muito de dar
uma olhada naquele vag�o.

Bem, isso vai ser f�cil.

- Tenho o vag�o guardado no p�tio da ferrovia.
- Bom.

Mas n�s revistamos o vag�o
completamente, Sr. Holmes.

N�o encontramos nada.

O que � que est� fazendo?
O que � isto?

Sr. Holmes, seu ba�.

Ba�?
N�o tenho nenhum ba�.

Diz a�.

"para Sherlock Holmes,
Hotel Metr�pole."

Como este ba� foi entregue?

Um entregador o trouxe, senhor.

Qual o nome da empresa?

Voc� se lembra
o n�mero de licen�a?

Bem, naturalmente eu n�o notei.
Eu s� assinei.

Tudo bem, obrigado,
� s� isso.

Bem, esse ba� n�o est� trancado.

Santo Deus!

Pobre rapaz.

- Reconhece-o, Sr. Holmes?
- Sim.

Quem era ele?

O homem que est�vamos procurando,
John Grayson.

Seu nome verdadeiro �
Alfred Pettibone,

do servi�o secreto brit�nico.

Por que eles enviaram
o corpo aqui?

Obviamente para nos amedrontar.

Ou nos dizer que eles sabem que
Sherlock Holmes est� no caso.

Cavalheiros, eles sabiam
que estamos no caso

desde quando do seu atentado
contra nossas vidas em Londres.

Eles tamb�m s�o muito
inteligentes para acreditar

que um cad�ver assustaria
um detetive treinado.

N�o, acho que eles
enviaram isso como uma mensagem

e eles queriam ter certeza

que eu estaria aqui no
Hotel Metr�pole para receb�-la.

Mensagem?
O que voc� quer dizer?

Eles querem que acreditemos
que encontraram o documento

e, portanto n�o havia
mais uso para Grayson.

Bem, se isso � verdade,
ent�o estamos perdidos.

N�o estou t�o certo que
� verdade, Watson.

Se eles t�m o documento porque estariam
perdendo tempo enviando-me isto?

N�o! � uma tentativa de
me tirar da pista.

Grogan, voc� tem um laborat�rio
policial, � claro?

Certamente.

Vou ver o que descubro
sobre o corpo.

Sim, qualquer marca que se revele
e o ba�,

um exame microsc�pico,

em todo ele, o forro,

o cobertor no qual o
corpo est� envolvido, tudo.

N�o deixem nada escapar.

Temos os melhores laborat�rios de pol�cia
no mundo, Sr. Holmes.

Pe�o perd�o,
Tenente Grogan,

v� que eu estou t�o acostumado a
trabalhar completamente sozinho

em minhas instala��es em Baker Street

que �s vezes esque�o os
mais modernos m�todos cient�ficos

t�o particularmente eficazes
aqui na Am�rica.

Bem, se h� alguma coisa l�,
eles ir�o encontr�-lo, Sr. Holmes.

Enquanto voc� cuida disso eu vou...
dar uma olhada no vag�o.

Vamos, Watson?

Aqui estamos, Sr. Holmes.
Trouxe o cabineiro como voc� pediu

e a companhia ferrovi�ria enviou
o Sr. Moore pra abrir para n�s.

- � um prazer.
- Como vai voc�?

Muito bem, vamos entrar.

Senhores, por aqui.

Bem...

Parece como se a pol�cia
tivesse feito uma busca completa.

Quem quer que tenha feito isso,
n�o foi a pol�cia.

Houveram visitantes aqui
desde nosso amigo Grogan.

Meu Deus, olhem o nosso vag�o.

Parece uma blitz.

Eu diria Holmes, se Grayson escondeu
alguma coisa neste carro,

certamente n�o est� aqui agora.

N�o necessariamente, Watson.

Se voc� puder me ajudar a colocar
em ordem esse local.

Sim, senhor, patr�o.

Isto iria por aqui,
eu imagino.

Sim.
isso mesmo, patr�o.

E, espere um minuto.

Sim, isso certamente est�
mais parecido, sim, senhor.

Obrigado. Isso � tudo.

Watson, voc� poderia ser
Sr. Grayson por um momento?

Grayson?

Se voc� quiser, meu velho.

- O que voc� quer que eu fa�a?
- Voc� est� tomando uma bebida no bar.

Oh, beber, n�o � uma m� ideia.
Beber no bar.

Me traga um u�sque com soda.
Pode ser, Stewart?

Stewart?

Desculpe, doutor Watson,
mas o bar est� fechado.

Ele diz que o bar est� fechado.

De acordo com a reconstru��o da cena,
segundo Grogan, deixe-me ver...

Sim.

Grayson estava no bar

enquanto o senador Babcock
atravessa e senta-se aqui.

Se importa de ser o senador
Babcock por um momento, Watson?

Subindo na vida.

Sente-se, por favor.

Agora, a senhorita Pringle
est� sentada ali.

Por aqui, Watson.

Hum?

Agora eu sou senhorita Pringle?

� isso mesmo, a mulher do rato.

Ah, a mulher do rato.

Watson, venha aqui, por favor.

N�o, a� n�o.
A� � o senador Babcock.

Oh, perdoe-me, senador.

Sente-se, por favor.

Agora voc� � dona Jellison.

Oh, desculpe-me, Sr. Holmes,
Ele n�o � a Sra. Jellison.

- Ele � a jovem.
- O qu�?

Sir Henry Marchmont
estava sentado bem aqui

e Sra. Jellison
estava bem aqui.

Ela � tipo de uma senhora gorda.

O que Grayson fez com ela
que atraiu sua aten��o

t�o particular da
Sra. Jellison?

O homenzinho, ele
recuperou seu livro.

E a jovem sentada aqui?

Ela n�o conversa
com o homenzinho?

N�o, senhor.

Essa jovem senhora n�o teve
nenhuma conversa com ningu�m.

Quando o homenzinho
acendeu seu cigarro,

ela sentou e disse:
"Muito obrigado."

Mas voc� tem f�sforos
aqui para os seus clientes.

Ah, sim, ela me chamou.
e eu vi o cigarro

e eu sabia que ela queria um f�sforo.

E Grayson usou
um dos seus f�sforos?

Bem, uh...

Ah, sim, ele pegou uma cartela
do bolso do casaco dele.

Ele colocou a cartela
de volta no seu bolso

ou, ele deu
para a jovem?

N�o me lembro,
Eu estava bastante ocupado.

Tente se lembrar!

Ah, se eu tentasse
at� o dia do ju�zo final

certamente n�o saberia dizer o que
aconteceu com aquela cartela.

- Ah, sim, lembro-me apenas uma coisa importante.
- O qu�?

Quando o homenzinho
acendeu o cigarro,

ele disse algo peculiar.

O que foi?

Ele disse, "Permita-me".

Ah.

Bem...

Bem, senhores, eu sou extremamente
grato a todos voc�s.

� tudo que podemos fazer
para o presente, eu acho.

Desde que o lugar foi destru�do em peda�os,
ap�s o assassinato de Grayson,

os ataques ao senador Babcock,
Sra. Jellison, senhorita Pringle,

estou convencido de que o documento deixou
o vag�o muito antes destes eventos.

Mas como?

Por quem?

E quem era a
misteriosa jovem senhora

cujo cigarro Grayson acendeu?

Algu�m encontrou-se com a jovem?

Foi ele.

Ele, quem � ele?

Alto, elegante e de uniforme.

Entendo. Suponho que voc� n�o
lembre-se que tipo de uniforme?

Claro que sim.
Tenente, piloto da Marinha.

Meu filho est� no ex�rcito.

- Ele ser� um piloto tamb�m.
- Espl�ndido.

Por acaso ouviu eles
dizerem alguma coisa?

Ah, n�o por acaso eu simplesmente
n�o pude evitar de ouvi-los.

Bem, o que eles disseram?

Ah, sim, eles disseram que tinham
licen�a de tr�s dias,

tiveram que se apressar antes da
grande festa que sua tia lhes faria.

E depois tamb�m
ele colocou um anel no dedo dela

e ambos pareciam
muito felizes.

Assim como voc� est� nesse momento.

E da maneira que eu estou aparentando.

Vamos, Watson.

Essa � a garota.

O cabelo enrolado dela.
Eu poderia jurar.

O endere�o est� ai?

Est� tudo l�.
Bem no nosso colo.

E tamb�m bem no colo
de Sherlock Holmes.

Esse � o menor dos nossos problemas.

O chefe pode lidar com
dez como Holmes.

Eu espero que sim.

Mas n�o subestime
esse ingl�s.

Eu tenho v�rios amigos que fizeram.

Eles agora contemplam algumas das
melhores pris�es na Inglaterra.

Sim, senhor?

Falei com a empresa de buffet.
Est� tudo certo.

Eles dificilmente poderiam recusar-me.

� a companhia Acton.

A companhia de buffet Acton.

Sim, senhor.
Eu sei o que fazer.

Corra pra l�.

Voc� vai trabalhar para
o servi�o de buffet?

Certo.

Quando chegar na casa
descubra tudo que puder.

- Cady?
- Sim.

Voc� ir� como convidado.

- Vai ser seguro?
- Ter� de ser.

Vou tentar entrar
no quarto da garota.

A menos que me ou�am,
continuem como o planejado.

Ah.

Flash Gordon.

Parece um sujeito muito capaz.

P�ginas de esportes, hmm.

Esses sujeitos do Brooklyn
parecem discutir com o �rbitro.

Coisa organizada.

O que est� comendo, Watson?

Goma de mascar.

Ah, guarde isso.

Nunca vi voc� se interessar
por colunas sociais antes.

� um interesse que eu vou deixar
logo, eu garanto, Watson.

Hein?

Voc� encontrou o que
estava procurando?

Bem, como voc� sabe
que esta � a garota?

Seria uma extraordin�ria
coincid�ncia,

se mais de um Tenente Naval
em Washington

estejam para se tornar noivos nos �ltimos
dias de uma garota de Nova York

cuja tia est� lhes dando
a recep��o?

Por J�piter, voc� deve estar certo.

Ela � uma garota bonita.

Sim.

Ela est� andando por ai
com dinamite em sua bolsa.

635 Waldorf Place.

Quem �?

Sou eu, Pete.

Voc� n�o pode subir aqui.

No entanto eu subi.

Algu�m ir� nos apanhar.

Ah, essa festa vai ser
muito sem gra�a depois disso.

N�o vamos.

Vamos embora e casaremos.

Voc� s� tem mais um dia.

Essa � uma ideia.

N�o, n�o podemos fazer isso com a Anne.

Eu vou te dizer.

Vamos dar uma olhada
no novo apartamento.

Foi muito doce da Anne
nos dar

todo o andar desta casa
para o nosso apartamento.

O m�nimo que podemos fazer � deix�-la
ter a alegria de mostrar isso para n�s.

Est� certo.
Vamos encarar a festa.

Vou pegar minha bolsa.

Obrigado.

Oh, n�o, n�o vai levar.
Estes fui eu quem conseguiu.

Ah, como vai voc�?
Que bom que veio.

Esta � a Srta.
Oh, querida, qual � seu nome?

- Muxton.
- � claro que sei assim como o meu pr�prio.

- E esta � a Sra. Vail.
- Como vai?

N�o �?

Exato.

Ah, claro.

Alguma sorte?

Ainda n�o.

Devem ser o tenente Merriam
e a Srta. Pattridge ali.

Certamente estou feliz em ouvir as
novidades, Pete. Parab�ns.

Bem, obrigado, Major.
Obrigado.

Voc� � um cara de sorte, Pete.

Vejo voc� mais tarde.

Terceiro andar, primeira porta.

Certo.

Eu vou esperar l�.
Voc� sobe com ele.

Obrigado, senhor.

Um brinde ao casal feliz.

Um brinde.

Muito bom.

Boas aterrisagens.

- Posso pegar um desses?
- Eu tamb�m.

Obrigado.

- Tenente Merriam?
- Hmm?

Telefone, senhor.
Chamada do departamento da Marinha.

Oh, sim, j� volto.

- Conduza, McDuff.
- Por aqui, senhor.

F�sforos, me acenda, querida.

Fique com eles.

Obrigado.

Oh, Pete espere.

- Pode ficar com eles, Major.
- Oh, obrigado.

Obrigado.

- N�o para mim, obrigado.
- N�o, obrigado.

Por que aqui?

Eles disseram que era privado.

H� um telefone aqui, senhor.

Ei, � meu novo apartamento.

Srta. Pattridge n�o queria que eu
o visse at� que estivesse terminado.

Aqui est�, senhor.

Muito cheiro de tinta, senhor.

Aqui, senhor.

Obrigado.

Abra.

Precisamos de um pouco de a��o, Sir Henry,
com Sherlock Holmes em Washington.

Sim.

N�o me importo de dizer
Eu daria qualquer coisa

para p�r minhas m�os
nesse documento.

Sim, eu sei.

Ou pelo menos saber que
est� em boas m�os.

Obrigado.

Noivado hoje
e casamento amanh�.

N�o, obrigado.

Voc� tem um f�sforo?

- Srta. Pattridge?
- Sim?

Tenente Merriam pergunta se voc�
poderia ir at� o novo apartamento.

Mas n�o era pra ele
ver ainda.

O novo apartamento?

Ele deve pensar que voc�
j� est� casada.

Sim. N�o me atrevo deixar
aquele homem fora da minha vista.

- Com licen�a, por favor?
- Com certeza.

Oh, eu sinto muito.

Posso?

Obrigado.

Por aqui, por favor.

Ah, eu conhe�o o caminho, obrigado.

Peter.

Onde voc� est�?

- Bem, aqui estamos n�s, Grogan.
- Temos bons contatos.

Melhor irmos para a festa.

Bem, acho que � melhor
entrar primeiro, Sr. Holmes.

Eu n�o sou muito bom
nesse tipo de coisa.

Acho que faz muito bem.

� a �nica explica��o poss�vel.

Sra. Pattridge,
perdoe minha intromiss�o,

Mas seria sua sobrinha, o tipo de garota que
iria desaparecer dessa maneira

de livre vontade?

Normalmente, claro que n�o.

Mas a garota est� apaixonada.

Amando.

Bem, � claro.
Se eles est�o apaixonados isso �...

Mesmo assim,

eles naturalmente lhe diriam
seu destino.

Realmente, n�o tenho ideia.

Oh, mas eles estar�o de volta
aqui amanh�.

Veja, eu preparei
um apartamento para eles,

um andar inteiro nesta casa.

A prop�sito, Sra. Pattridge,

Eu percebi que o tapete que voc�
encomendou para o apartamento,

n�o era inteiramente satisfat�rio?

Oh, esses oper�rios inconvenientes.

Disse-lhes para n�o vir aqui
esta tarde, mas eles vieram.

E sa�ram com o tapete,

que sem d�vida informaram
a voc� que foi enviado por engano

e seria substitu�do amanh�.

- Sim, mas como voc� sabia disto?
- R�pido, me mostre o apartamento!

Sim, haviam dois tapetes ali.

Um para a sala de estar
e outro para a sala de jantar.

Bem, seus oper�rios usam
sapatos de sola de borracha, n�o �?

Oh, sim, sempre.
Suas companhias exigem.

No entanto, houveram
saltos de couro neste ch�o

e saltos de uma mulher.
Eu diria que muito recentemente.

Eles n�o s�o seus,
Sra. Pattridge

Mas recente o suficiente,

pois a poeira n�o teve tempo
para se acomodar sobre as impress�es.

Fique a�, por favor.

Parece ter havido
uma luta ali.

Pegadas de uma mulher desaparecem e
o homem com saltos de couro deu a volta,

e parou ali.

Ou ela foi carregada
no tapete ou ent�o...

Onde essa porta vai dar?

� um quarto de vestir.

Talvez uma simples
chave-mestra.

Tente.

Watson, receio que este seja
um assunto para voc�.

Com licen�a.

- Quem �?
- � Merriam?

- Peter!
- Tenha calma, Sra. Partridge.

Deixe o m�dico examin�-lo.

Como ele est�, Watson?

Corte horr�vel na cabe�a.

Nada grave, gra�as a Deus.

H� algum lugar onde
onde ele possa deitar?

� claro.

Pobre Peter.
Leve-o para o meu quarto.

Aqui, ponha seu bra�o
em volta do meu pesco�o.

� isso, velho amigo.

- Senhor Holmes voc� deve encontrar a Nancy.
- Claro.

Pobre Peter.

Aquela garota desapareceu
bem debaixo dos nossos narizes.

� inacredit�vel.

- � melhor tentar rastrear esse caminh�o.
- Isso n�o leva a lugar nenhum.

Nosso antagonista � muito
esperto para isso.

Mas a garota deve ser
encontrada imediatamente.

Tem certeza que o qu�mico da pol�cia
n�o encontrou nada definitivo

em seu exame do ba�?

Nenhuma coisa
pertinente ao caso.

E o corpo de Grayson e
o cobertor em que estava embrulhado?

Nada.

Cada objeto conectado
com este caso

tem algum tipo de hist�ria para contar.

Voc� acha que eles se importariam se...

O laborat�rio est� completamente
� sua disposi��o, Sr. Holmes.

Obrigado.

Eu e o doutor Watson iremos
para l� imediatamente.

Os achados habituais
no ba�, Sr. Holmes.

Comprado em Washington,
tem sido bastante surrado,

todas as etiquetas removidas.

- E o corpo?
- Sem marcas de qualquer tipo.

Muito bem.

Se voc� precisar de mim, chame.

Obrigado.

Watson, por favor.

S� arrumando um pouco.

Este cobertor est� come�ando
a me dizer muitas coisas.

Verdade? N�o me diga.

S� resta traduzi-lo corretamente.

Sim, tal como eu pensava.

Esta manta teve uma
hist�ria bastante variada.

Esteve em um bom n�mero
de viagens pelo mar.

A mais recente n�o
h� mais de seis meses.

Desde ent�o tem sido usado para
enrolar uma multiplicidade de objetos.

Esculturas de madeira de teca,

apagadores de vela feitas
de estanho e...

- E mobili�rio.
- Mob�lia?

Sim.

Madeira teca deixa
uma mancha inconfund�vel.

Estanho � facilmente contagiado

e h� evid�ncias
de pingos de cera.

Mas o que particularmente
nos preocupa, Watson

� a mob�lia.

Provavelmente uma cadeira.

Louis XV,
em amarelo e marrom acetinado.

O que todas essas coisas
lhe sugerem, Watson?

Bem, eu diria que lembra uma tia minha,
Matilda, que mora em Brighton.

Muito velha e antiquada.

- Muito envelhecido.
- Exatamente.

Antiguidades.

Temos muito caminho a percorrer
antes do anoitecer.

Caminho?
Que caminho?

Se necess�rio, todas as
lojas de antiguidades em Washington.

A-A-N-T-I,
aqui estamos antiguidades.

Antiguidades?

Bem, que conex�o pode existir,

entre a cadeira Louis XV
e essa garota Pattridge?

Este peda�o de madeira
veio de uma cadeira Louis XV

que tinha sido
embrulhada no cobertor.

Entre outras evid�ncias
que o cobertor fornece

deduzi que ele foi usado
em uma loja de antiguidades

e quem controla
essas antiguidades

- assassinou Grayson e sequestrou a garota.
- O qu�?

� isso, Watson.

Vamos, venha comigo

antes que o sequestrador da garota
torne-se seu assassino.

Holmes, eu estou farto de
todas esses lojas de antiguidades.

N�s devemos continuar procurando, Watson,
a garota est� em grande perigo.

- Ol�.
- Ol�.

Oh, desculpe, o que �, Holmes?

Este n�o � o lugar
que aparenta ser.

Olhe, Watson.

Aqueles arm�rios,
Obviamente imita��o

e ainda tem o pre�o como
se fossem aut�nticos.

Os compradores tem que ter cuidado,
n�o � mesmo, Holmes.

Watson,
tenho certeza que � isso.

Esta � a minha bolsa.

Posso?

Obrigado.

Que tipo de brincadeira � esta?

Ah, n�o se preocupe em responder
pode dizer � pol�cia.

E voc� ir�, eu prometo.

N�o h� nenhuma pol�cia aqui. N�o percebeu
que estamos completamente sozinhos.

Lhe chamei para
fazer algumas perguntas.

Sempre envia um tapete
para seus convidados?

� um tapete muito bonito,
Srta. Pattridge.

N�o � meu conceito
de meio de transporte.

N�o, me desculpe por isso, mas
acho que era inevit�vel.

Mas, por qu�?

Voc� n�o tem o direito
de me trazer aqui desse jeito.

Eu sempre achei s�bio
usar todos os recursos dispon�veis.

Srta. Pattridge, voc� tem um
documento, que eu preciso.

Documento?
N�o tenho nenhum documento.

N�o vai adiantar negar nada.

Mas n�o estou negando. Eu n�o sei
do que voc� est� falando.

Voc� vai continuar prisioneira
at� que entregue.

Como posso entrega-lo
se eu n�o o tenho?

Mas voc� o tem.

Vai lembrar que no trem,

voc� teve contato com um pequeno
agente brit�nico chamado Grayson.

Ele te deu algo.
Onde est�?

Mas eu mal notei esse homem.

Nem sequer lembraria dele,

se n�o tivesse visto sua
foto no jornal.

Ele desapareceu ou algo assim.

Ele est� morto, Srta. Pattridge.

Agora vai me dizer
o que eu quero saber?

Mas n�o posso.

Voc� n�o vai.

Eu n�o posso te dizer.

Deixe-me sair daqui.
Ele n�o me deu nada.

Isso � estranho, porque
eu sei que ele falou com voc�.

Est� muito curiosa
com aquela porta.

Para abri-la, voc� ter� que saber
a combina��o.

Mas j� te disse, eu n�o falei
com ningu�m naquele trem.

Bem, aquele homenzinho n�o
tentou ser atencioso com voc�?

Ele deve ter sido cort�s
como de h�bito, n�o me lembro.

Entendo.

Desculpe.

Voc� n�o quer fumar um desses?

Obrigado.

E voc� tem certeza
que ele n�o disse nada para voc�?

Claro, tenho certeza.

Permita-me.

Tem a certeza de que
nada se passou entre voc�s?

Tenho certeza.

Sr. Howell, por favor.

Pe�o que me confie
sua bolsa mais um pouco.

Eu tenho um interesse exc�ntrico
nos forros de bolsas,

� um ponto fraco.

Ah, voc� conhece...
Sr. Howe, acredito.

Sr. Howe � um cavalheiro
de habilidades incomuns.

Sob seu dom�nio, j� vi pessoas falarem
fluentemente o que nunca falariam antes.

Mas eu n�o sei nada.
J� disse, nada!

Nada, eu juro!

N�o sei de nada!

Voc� fica aqui.
Eu vou l� dentro.

Eu vou me passar por um exc�ntrico
colecionador de arte.

T�o logo eu esteja convencido que este
� o lugar que est�vamos procurando,

eu darei o sinal para voc�.

E voc� chama Grogan
e traga-o aqui rapidamente.

Mas n�o perca tempo, um
segundo extra pode custar uma vida.

N�o, senhora.
N�o sei quem ela �,

mas observe a modelagem.
Tem boa simetria, boas linhas.

J� lhe darei aten��o, senhor.

Obrigado
Eu s� vou dar uma olhada por a�.

Que arm�rio extraordin�rio.

Espanhol.

Influ�ncia moura.

Imita��o, � claro.

N�o � uma imita��o,
� aut�ntico.

Ora, meu caro.

Ah, posso ver
algumas destas cer�micas?

Aquelas n�o est�o � venda.

Na maior parte s�o vasos Ming e
eles ainda n�o tem pre�o.

Bem, naturalmente isso � de
muito pouca import�ncia,

Veja, se eles s�o genu�nos,

eu diria que alcan�am um xelim

do que deve ser o pre�o internacional.

Por favor, senhor.
Temos outros clientes.

Oh, sim, sim, claro.

Bem, eu vou dar uma olhada.

Ah, muito interessante
a cole��o de estanho.

Custar�o
quinhentos d�lares.

Poderia me passar o endere�o
para onde devo enviar?

Sim.
Sra. J. Wellington Junior,

Duponte Circle.

Boa noite.

Boa noite. Eu lhe enviarei
pela manh�.

Oh, Deus. Oh, Deus.

Sinto muit�ssimo.

Voc� quebrou uma das nossas
melhores pe�as, senhor.

Dinastia Ming.

Dinastia Tang, n�o Ming.
Definitivamente n�o � Ming.

� meu dever saber, senhor.

A cer�mica � Ming

e vale dois mil e
trezentos d�lares.

Como est�vamos fechando a noite, eu
pe�o-lhe para resolver de uma vez.

Bobagem, meu bom homem.

A cer�mica Tang vale
seiscentos d�lares na melhor das hip�teses.

- S� um momento por favor.
- Sim, claro.

Al�.

O que est� acontecendo a� fora?

Um cliente deixou cair uma
valiosa pe�a de cer�mica.

Eu vou terminar com ele
imediatamente.

Como voc� pode dizer
que � Ming?

Dois mil e trezentas
tolices.

Pedir dois mil e trezentos
d�lares

por algo que vale
n�o mais de seiscentos.

- Eu quero ver o propriet�rio.
- Certo, espere um minuto.

Existem servi�os para
prote��o de clientes inocentes.

Me apresente ao propriet�rio
deste estabelecimento

ou eu levarei todo esse caso
ao meu representante legal.

- Ming verdadeiro!
- S� um minuto.

Que trapa�a.

Eu queria colocar um fim nisso
esta noite.

Ming por Tang de fato
e n�o vou desistir.

Chame o propriet�rio imediatamente!

Muito bem, s� um minuto.

Sim?

Este homem � louco.
Um colecionador exc�ntrico.

N�o consigo me livrar dele, insiste
em v�-lo pessoalmente.

Est� bem. Enrole-o mais meio minuto,
em seguida, envie-o ao meu escrit�rio.

Eu vou me livrar dele e rapidamente.

Agora, Howe, sem gritos.
At� que o cliente se v�.

V�o l� para baixo.

Sim, senhor.

Eu lamento muit�ssimo...

eu lamento muito
pelo vaso, mas,

mas realmente senhor, seu funcion�rio �
culpado da mais �bvia tentativa de fraude.

Veja que ele tentou convencer-me
que eu tinha quebrado uma cer�mica Ming.

e qualquer um pode ver
que pertence � era Tang.

Seu valor � n�o mais do que
Seiscentos d�lares.

Tudo bem, voc� paga os seiscentos
e teremos o assunto resolvido.

Oh, obrigado, muito obrigado, senhor.
Obrigado.

Vou lhe enviar meu cheque
pela manh�.

Eu... Vejo que conhece a avalia��o
dessas pe�as em Londres.

� o meu neg�cio.

Exatamente. Sim. Exatamente.

Sabe, acho que voc� � a pessoa certa

para me ajudar a encontrar certa mob�lia
que estou ansioso para conseguir.

Fico terrivelmente entediado com
as muitas obras comuns

que encontramos por a�.

O que realmente quer,
Sr. Sherlock Holmes?

Herr Heinrich Hinckel.

Ou como voc� chama-se agora,
Sr. Richard Stanley.

Em 1914, agente secreto
do Kaiser alem�o.

Desde ent�o,

chefe da mais trai�oeira rede de
espionagem internacional que j� existiu.

Voc� est� errado.

Um caso de identidade equivocada.

Eu sou um membro respeitado dessa
comunidade por muitos anos.

Eu lido com antiguidades por causa de
sua beleza e raridade.

Apenas um artif�cio para cobrir
seu neg�cio real

de tr�fico de informa��es secretas
para os inimigos deste pa�s.

Muito interessante, mas apenas um
fruto da sua imagina��o.

Sou um homem muito ocupado,
Sr. Sherlock Holmes.

Onde est� Nancy Pattridge?

Voc� n�o est� procurando aquela garota.
Est� procurando um certo documento.

N�o, meu caro.

O documento est� perfeitamente seguro.

Veja, o homem que o tem,
n�o sabe que est� com ele.

� uma hist�ria muito bonita,
mas completamente falsa.

O �nico homem que teve algum contato
com Grayson no trem,

foi o senador Babcock.

O senador n�o tem
o documento.

N�s nos demos ao trabalho de verificar.

Permita-me.

Obrigado.

Talvez voc� tenha sido induzido a um erro
pela no��o comum a respeito

da forma e o tamanho
de documentos de estado.

Eles podem facilmente
ser reduzido a um,

para um tamanho conveniente, sabia?

Digo, um documento n�o maior que
um, do que um selo postal.

Um selo postal, hein?

Essa � uma teoria muito interessante,
mas n�o suportada pelos fatos.

E por outro lado...

Onde est� a garota?

Ela n�o est� aqui, claro, mas voc�
est� livre para dar uma olhada se desejar.

Obrigado.
Eu vou procurar.

Pe�a interessante.

Espanhol, n�o �?

Mouro.

Ah, me enganei.

� um exemplar incr�vel.

Mas garanto que voc� n�o vai encontrar
o que voc� est� procurando a�.

Voc� estimulou minha curiosidade.

Isto pode ser interessante.

Os mouros eram povos incrivelmente
criativos, n�o eram?

Sim, estava em estado
deplor�vel quando o adquiri.

Mas eu o restaurei.

Parece novo agora...

mas antiquado.

Se isso � o melhor que voc� pode fazer,
Sr. Stanley,

Acho que eu posso examinar com seguran�a
o resto da sala.

- Fique a vontade.
- Obrigado.

Tire a m�o dessa gaveta.

Por que, Sr. Holmes?

Voc� n�o acha que
eu ia sacar uma arma.

Eu nunca toco nessas coisas.

Que estranho ver voc� vacilar.

isso se comunica apenas com
a loja.

Precipita-se a diz�-lo,

ainda a pouco eu vi
outros dois homens nesta sala

e eles n�o voltaram para a
loja, ent�o deve haver outra sa�da

e talvez um outro quarto.

Sim, Sr. Stanley, pois n�o?

Tragam a Srta. Pattridge
aqui imediatamente.

Excelente, Holmes.

Vejo que sua voz n�o perdeu a
flexibilidade.

E minha m�o n�o perdeu
a agilidade tamb�m.

Quando eles chegarem,

diga-lhes para deixar a garota
com voc� e sa�rem.

Voc� acha que farei isso?

Sim, far�.

Voc� est� brincando com vidas
agora, Stanley.

N�o s� a garota, mas
milhares, milh�es talvez

e n�s n�o pretendemos deixar um
homem deter tanto poder.

Nem agora, nem no futuro.

Eu preferiria que voc� viva para enfrentar a
retribui��o que o espera.

Mas se tiver que faz�-lo.

Tudo bem, Sr. Holmes.

Acho que todos n�s devemos enfrentar
o nosso jogo mais cedo ou mais tarde.

J� chega, rapazes.
Tirem as m�os dele.

Bem, Sr. Holmes?

Diga ao funcion�rio para ir pra casa e cuide
para que a porta da frente esteja trancada.

Ok, Sr. Stanley?

� a �ltima batalha
que conta, n�o �, Holmes?

Eu vou te lembrar disso mais tarde.

Srta. Pattridge, permita-me que a
apresente ao Sr. Sherlock Holmes,

o mais famoso detetive do mundo.

Ele veio para resgat�-la.

Eu n�o acredito em voc�.

Curiosamente ele est�
te dizendo a verdade.

Meu nome � Sherlock Holmes
e eu vim aqui para ajud�-la.

Mas parece que falhei.

Desculpe.

Receio que voc� tenha passado
por maus bocados.

Bem, isso n�o importa.
� Peter,

eles disseram que v�o fazer alguma coisa
com ele, se eu n�o lhes contar.

Eles dizem que est�o com ele.

Anime-se, ele est� seguro.

Um cara dur�o como Peter

n�o fica inativo por muito tempo
devido a uma pancada na cabe�a.

Ele est� bem.

Tudo certo, Sr. Stanley.

Olhe aqui, Stanley.
Esta garota n�o sabe de nada.

Prometo que ela sequer possa
identific�-lo.

Bem, infelizmente sabe
o suficiente para nos enforcar,

e quanto a voc�...

Estou surpreso que tenha ca�do
em uma armadilha como esta.

Mas voc� entende a posi��o em que estou
e o que tem de ser feito.

Cady, Howe.

Terei muito prazer em
cuidar pessoalmente do Sr. Holmes.

Easter, a garota � sua.

� a pol�cia.

Abram a porta, aqui � a pol�cia.

Holmes, cad� voc�?
Voc� est� bem?

Holmes! Holmes!
Onde voc� est�?

Querida...

Gra�as a Deus voc� est� a salvo.

R�pido, Stanley escapou.

Tudo bem rapazes, tragam eles.

Vamos, Tenente.
Vamos l�, doutor.

Para o pr�dio do Senado,
bem depressa.

Pode entrar.

Estou feliz que esteja
a salvo, senador.

Salvo?
Ningu�m est� a salvo.

Olha o jeito que
meus eleitores me atacam.

N�o me lembro de ver
sua cara antes, estranho.

N�o acho que j� nos conhecemos.

- Bem, isso explica tudo.
- Meu nome � Sherlock Holmes.

Prazer em conhec�-lo, Holmes.
O que est� havendo?

Senador Babcock,

estou aqui para inform�-lo
de um grande perigo para a sua vida.

Richard Stanley, um perigoso
criminoso, est� agora a caminho daqui.

Richard Stanley?

Como? Ele � o mais respeit�vel cidad�o
de Washington h� anos.

O que poderia Stanley
querer de mim?

Um documento que est� embaixo
do selo de uma carta

entregue a voc� por um
sujeito chamado Grayson.

Grayson?
Grayson?

Conheci um homem
de nome... Grayson!

isso, � o sujeito
que desapareceu.

Veja, tenho aquele envelope
bem aqui na minha carteira.

Agora, o que o Stanley pensa
estar sob esses selos?

Um documento secreto
de grande import�ncia.

Reduzido para microfilme

e escondido sob estes
selos aqui.

Muito Obrigado,
Sr. Holmes.

Isso � s� o que
eu queria saber.

Eu poderia ter perdido este microfilme
se voc� n�o tivesse me conduzido at� ele.

Parece que subestimei
suas capacidades, Sr. Stanley.

Sim, Sr. Holmes, voc� � famoso por
seus poderes de dedu��o e observa��o.

Funciona muito bem
em Limehouse ou Soho.

Mas aqui na Am�rica, eu acredito que
voc� est� fora de seu ambiente.

Em caso afirmativo, o veredicto da hist�ria
ser� severamente grave.

Voc� est� nervoso, Sherlock Holmes?

Devo confessar um
sentimento de irrita��o.

Importa-se se eu fumar?

Obrigado.

Todo o curso do mundo
pode ser alterado

pela sua apropria��o
do microfilme.

Ser� e para melhor.

Voc� tem um f�sforo?

Fique com estes.

Obrigado.

E agora, se voc� me perdoar,
Sr. Holmes.

Por que voc� n�o faz algo, Holmes,
se aquela coisa � assim t�o importante?

Os ingleses, senador...

velhos desligados,
sempre calmos durante crises.

O �ltimo truque, hein, Holmes?

Sim, o �ltimo truque.

Digo, que voc� � um cara esperto,
Holmes.

- Aqui est� o microfilme, Holmes.
- Obrigado, senador.

Diga, Holmes.

Este � o microfilme
com o documento dentro dele.

Vai estar nas m�os adequadas
dentro de uma hora.

Como disse o Sr. Stanley,

o homem que o tinha
n�o sabia que estava com ele.

Bem, vamos embora.

Bem, vai ser bom chegar em casa
em Baker Street, n�o � Holmes?

Sim, mas este � um
grande pa�s, Watson.

certamente que sim, meu caro.

Olha, ali em frente,

o Capit�lio,

o pr�prio cora��o
desta democracia.

Democracia, a �nica esperan�a
para o futuro, n�o � Holmes?

"N�o nos � concedido espreitar
os mist�rios do futuro"

"Mas para os pr�ximos tempos
os brit�nicos e o povo americano"

"ir�o, para sua pr�pria seguran�a
e para o bem de todos,"

"caminhar juntos em majestade,
e justi�a e em paz. "

Isso � magn�fico.

Concordo plenamente com voc�.

N�o comigo,

com o Sr. Winston Churchill.

Eu estava citando o discurso
que ele fez n�o muito tempo atr�s

naquele mesmo edif�cio.

Voc� n�o est� dando,
apenas emprestando

quando voc� compra
fundos de guerra.

Selos e t�tulos
� venda aqui.