All language subtitles for 1949 - Os Salteadores Legendado - Com Tim Holt, Richard Martin & Martha Hyer

OS SALTEADORES

Podem lev�-lo para a
garganta e v�o em frente.

Eu e Hank vamos para a vila.

Essas mo�as s�o
boas para os olhos.

E para os ouvidos tamb�m.
Uma beleza!

E canta, tamb�m.
Agora sei porque est� t�o elegante.

Como ela se chama?

Trixie Fontaine.

Mas n�o quero engan�-lo, amigo.
Ela est� aqui s� trabalhando.

L� no palco, como foi?

Como sempre vai
quando eu fa�o o trabalho.

Limpamos o "barra um"
de todos os bois.

Mandei meu pessoal
lev�-lo para a garganta.

-Est� bom?
-Nada mal.

Nada mal? O senhor �
um homem duro, sr. Carew.

N�o deve falar
sem saber, sr. Wheeler.

Nem imagina como sou modesto.

N�o venha com esta,
venha com gaita.

O dinheiro que lhe devo
s� receber� no fim de tudo.

Ser� que receberei?

Receber�.
Termine o trabalho.

Por que paramos aqui, Ricardo?

Para comprar um jornal e vermos
as oportunidades de trabalho por aqui.

Enquanto voc� compra o jornal,
eu vou at� o saloon.

N�o, nada disso. Sem mulher
dessa vez. Estamos quebrados,

-veremos os empregos juntos.
-Espere. Um jornal custa 5 centavos.

Exato, por que t�o econ�mico?

Ora, por 5 centavos teremos uma cerveja
e enquanto sentamos para tom�-la...

podemos pedir informa��es
sobre as oportunidades.

Como quiser. De qualquer
forma iria acabar no saloon.

Voc� ainda vai me fazer
trabalhar qualquer dia desses.

-Boneca.
-Est� falando com a mo�a errada.

Eu acho que n�o.

Querida, cabelos de prata
� minha can��o favorita,

e eu a quero.
Vale cinco pratas.

Muito obrigado.

-O que houve?
-Ou�a!

Esta linda voz!
Esses tons s� podem ser da...

-Trixie Fontaine?
-Isso mesmo, a minha querida.

Segure aqui.

Chito!

Oh, Trixie!
Meu �nico amor!

N�o me venha com essa de
"meu �nico amor". O que o traz aqui?

Quem mais podia se n�o voc�!
Quando ouvi-a cantar em Pittsbee,

eu disse ao meu s�cio,
"vamos indo"!

N�s estamos em Encruzilhada.

Encruzilhada.
Qual a diferen�a? Estou aqui perto.

-Onde est� seu s�cio? -Ricardo?
Est� l� fora amarrando os cavalos.

Quando ouvi sua linda voz,
n�o pude mais esperar para v�-la.

� o mesmo Chito!

Sempre pensando em tudo,
menos em casamento.

� mais divertido assim.
N�o sei por que pensar em casar,

se depois n�o
posso mais ver voc�.

Vamos, termine a can��o!

Por favor, senhor, n�o seja
impaciente com a linda mo�a.

Afinal, ela n�o me
v� h� muitos meses.

Olha, eu a paguei para cantar!
Acabe com isso.

Quem � este homem
t�o mal educado?

Eu n�o sei. S� porque jogou uma
moeda no piano, acha que � meu dono.

Mesmo sendo meu �ltimo peso,
ser� um prazer livr�-la.

Devolverei o dinheiro a
este hombre sin verguenza!

Se isso significa o
que eu penso que �...

Chega disso!

Fale enquanto ainda pode.
N�o me diga, eu adivinho.

Foi apanhar flores
e levou um coice?

Ele come�ou.

Termine seu trabalho
enquanto ainda pode.

Vamos.

-Oh, Chito.
-Eu estou bem, Trixie.

Acho que demos
um jeito nele, n�o �?

-Ele n�o � nada soci�vel.
-Acho que deve estar com dor de cabe�a.

Propriedade roubada
em 2.000 cabe�as de gado.

Marca "barra um". Na certa,
roubadas pelo bando de Salt River.

Quando foi isso, sr. Abbott?

Duas noites atr�s, xerife.
Na noite que houve aquela ventania.

Por isso n�o pudiamos segu�-los,
o vento soprava de todos os lados.

As marcas sumiram
em uma hora.

Comigo foi da mesma forma, xerife.
Sempre numa noite de vento.

-N�o foi?
-Pois �.

Bem, n�o tiveram tempo de levar
seu gado muito longe, sr. Abbott.

Ainda tem chance
de recuperar o que � seu.

N�o d� mais, senhorita.
J� foram.

� exatamente o que eu esperava.

"Se quer o seu gado de volta,
traga U$2.000 em notas de 50.

Pat Charret."

-Sempre a mesma hist�ria.
-Dinheiro de sangue para o bando de Salt River.

Por que a lei n�o faz algo?

A lei tem muito territ�rio a cobrir
e poucos homens.

Mas farei o melhor poss�vel.

O que vai fazer agora, Frank?

Se pode salv�-lo s� por 2.000?

N�o faz sentido querer
perder mais U$8.000.

Pague como fizemos
e recupere seu gado.

Bem, e se eles atacarem de novo,
o que far�o?

-Pagar de novo, eu acho.
-Pois � isso.

Quando se paga, se afunda.
Eles continuar�o sugando para sempre.

Mas n�o a mim.
Eu caio fora.

Papai, o senhor nunca desistiu.

Eu digo, vamos
colocar um ponto final nisso.

Voc� sempre foi valente,
minha filha.

Se eu sou, tenho a quem puxar.
O senhor era um lutador.

Mas enfrentar um bando de homens
que se escondem atr�s de m�scaras?

Mas deve haver algum meio.

Por exemplo,
poder�amos seguir o dinheiro.

N�o d� certo.
J� tentamos.

Eu n�o digo seguir a cavalo.
Podemos marcar o dinheiro.

Exatamente, como pode
marcar uma nota de 50 d�lares...

sem que ningu�m notasse?

Talvez pud�ssemos cortar uma
beirada, isso n�o daria muito na vista.

Ei, talvez seja uma boa ideia.

Ficaremos com as
pontas como evid�ncia.

Bem, eu topo.

Bem, eu tenho uns... 300.

-N�o.
-Papai, por que n�o tentar?

-400, � a minha parte.
-Dou mais 400.

Bem, eu agrade�o,
mas esse neg�cio � comigo.

� com todos n�s. Se o bando
de Salt River nos obriga �guerra,

n�s faremos a vontade deles.

Est� bem.
Eu os acompanho.

Ser� uma boa ideia
ficarmos quietos sobre isso.

N�o deixar que ningu�m
mais saiba de nada.

Ent�o faremos rod�zio na cidade
esperando que as notas apare�am.

E quando aqueles bandidos
come�arem a gastar o dinheiro,

estar�o comprando
passagem para o cemit�rio.

Oh, n�o, Chito.
Debite para mim.

-Mas, Trixie.
-Voc� disse que era seu �ltimo peso.

-Quer que lhe empreste algum?
-Oh, n�o, querida.

Voc� � t�o boa para mim.
Tem o maior cora��o do mundo.

Muito obrigado, Trixie. Mas daremos
um jeito at� conseguir um emprego.

Falando de emprego,
j� olhou ali no quadro negro?

AVISO DE EMPREGO

Rancho Barra Um.

-2 km da estrada da montanha.
-O dono � o sr. Abbott.

-Vamos, Dom Juan.
-Oh, que pena.

Vamos.

Hasta la vista, Chiquita.

Boa sorte!

Olhe, voc� v� o que eu vejo?

Gado, c�u, grama...

Isso aquece alma
de qualquer vaqueiro.

Ah, � igual l� no Leste.

Igual? N�o essa
grande boiada que eu vejo.

Est� bem, concordo.
A boiada � bonita.

Bela invernada tamb�m.

Est� bem, Ricardo.
� uma bela invernada.

Acho que aqueles novilhos
devem pesar uns 300 kg.

Tem raz�o, mas e da�?

-V� ensinar esse malandro a atirar.
-Espere.

-� uma mo�a!
-� uma mo�a.

Uma mo�a? Ent�o
deixa que eu falo com ela.

-Buenos dias, senhorita.
-Nada de senhorita comigo.

Larguem as armas.

Vou me livrar de
um par de ladr�es.

Ladr�es?
Mas espere a�...

Eu lhes dei uma ordem!

E agora, vamos indo,
e bem devagar.

N�o sei cavalgar sem meu chap�u.

Pois v� peg�-lo.

Sabe, senhorita,
quando eu era um muchacho,

minha m�e dizia que mo�as
n�o deviam brincar com armas.

Eu n�o estou brincando.

Oh, me largue!
Me largue!

Tire as suas m�os de mim!
Me largue!

-Largue.
-Muito bem, pistoleira,

-voc� pediu por isto.
-Pare, pare! Me largue!

Isso me lembra o dia em que
falei com Lolita, Rosita e Margarita...

que n�o ia me casar com elas.
Ai de mim.

-Meu pai h� de saber disso.
-�timo! Enquanto isso,

-diga-lhe que lhe d� bons modos.
-Me largue!

Ei, at� que n�o seria feia, se
usasse vestido e aprendesse a sorrir.

-Me largue!
-Por favor?

Por favor!

Melhorou.

-Eu acerto contas com voc�.
-Que seja a �ltima coisa que fa�a.

� bom parar de ler essas novelinhas.
Um livro de �tica seria melhor.

-Eu gostaria de ser homem!
-Senhorita! Por que fala isso,

-quando � t�o linda?
-E valente tamb�m.

-V�o embora!
-Muito bem.

-Seu chap�u.
-Senhorita.

Sua arma.

"Este rancho est� � venda.
Fa�a sua oferta."

Vai vender. N�o h� chance
de arranjar emprego por aqui.

Ent�o vamos para a cidade, n�o?

N�o, espere um pouco.

-Talvez ele possa nos esclarecer.
-Mas do que adianta, Ricardo?

Ora, vamos.

-Bom dia, senhor. � o sr. Abbott?
-Sim, senhor.

Muito prazer. Sou Dick McBride
e esse � meu s�cio.

Chito Jos� Gonzalez Rafferty.

-Rafferty?
-Sim, senhor.

Mam�e era espanhola
e papai era irland�s.

Isso me parece
uma boa combina��o.

Perfeita combina��o. O espanhol para
amar e o irland�s para ganhar a briga.

Mas at� hoje ele tem perdido.

Vimos um an�ncio na vila e
viemos v�-lo sobre o emprego.

Voc�s me parecem dois bons homens
e gostaria de empreg�-los, mas...

como v�em,
o Barra Um est� �venda.

Sim, estamos vendo. N�o sabemos
de nenhum outro emprego por aqui.

Tamb�m n�o sei de nenhum,
mas do jeito que as coisas v�o...

as condi��es talvez mudem. Tudo
pode acontecer nos pr�ximos dias.

Talvez at� mude de
ideia sobre vender o rancho.

-Assim mesmo, obrigado.
-N�o por isso.

Preciso ir andando, tenho
uma longa caminhada pela frente.

At� logo.

J� que estamos aqui,
vamos olhar este rancho. Venha.

L� vem ele.
Em cima da hora.

Espere, vejamos se
n�o est� sendo seguido.

N�o, ele est� sozinho.

Andem, vamos!

Voc� � Frank Abbott?

-Exato.
-Recebeu minha nota?

Sim.

Est� aqui o dinheiro.

Est� tudo aqui.
Voc� usou a cabe�a.

Quando vou receber o meu gado?

-No devido tempo.
-Onde e como?

Quer que o coloque na
sua porta embrulhado?

-Eu cumpri minha parte do acordo.
-N�s o avisaremos, agora v�!

Aqui est�o.
2000 d�lares.

J� contei, pode confiar.

-2.000 em cima da pinta?
-Na pinta.

Abbott vai quebrar a cabe�a tentando
lembrar as marcas dos cavalos.

Admito que foi boa ideia
alterarem as marcas dos cavalos.

N�o � a primeira vez.
Onde vai por o dinheiro?

Onde � seguro.

Escute aqui. Por que n�o
dividir o dinheiro e vender o gado?

Voc� n�o aprende,
n�o �, Wheeler?

-� t�o f�cil.
-T�o f�cil perder o neg�cio que bolei.

Ora, voc� s� fala. Fica aqui o tempo
todo sentado com um terno elegante...

e eu que me arrisco.

Ora, n�o � t�o mal!
Use a cabe�a, Wheeler.

Temos que tirar lucro de gado roubado sem
ter que correr o risco de lev�-lo ao mercado.

Voc� tem raz�o. Mas quero
minha parte na gaita agora mesmo.

Voc� receber� depois que
devolver o gado. N�o antes.

Sempre disse que voc� � um homem
duro de se contentar, sr. Carew.

� apenas um detalhe que torna nossa
associa��o t�o competente, sr. Wheeler.

Pode dizer ao Abbott que vai encontrar
seu gado qualquer hora depois de amanh�.

Deixe-o sofrer por
alguns dias, depois digo.

Aqui est�.

Aqui est�, a �ltima edi��o.
Sa�da da prensa.

Duvido que haja
algum lugar para n�s aqui.

E o que faremos?

Vamos em frente, n�o podemos
perder mais dois dias por aqui.

Estamos indo � fal�ncia.

Eu tenho 5 pesos
e alguns trocados.

Vamos indo antes que
fique sem pesos e sem troco.

Enquanto voc� pega os cavalos,
direi adeus � Trixie.

Mas ande logo, da
�ltima vez quase morri de fome...

esperando que dissesse
adeus � sua garota.

Vermelho 2,
fa�am seu jogo, senhores.

Fa�am seu jogo, senhores.

Esse seu amigo vaqueiro de novo.

Que brigou com o sr. Wheeler?

-Ele quem come�ou a briga noutro dia.
-N�o estou lhe perguntando, Trixie.

Quero lembr�-la que � seu dever
fazer esses homens beberem e jogarem.

N�o perder seu tempo
com esses vaqueiros.

Oh, minha querida.
Eu tenho m�s not�cias para voc�.

N�o me diga que
vai me deixar de novo.

Mas � por pouco tempo,
Chiquita.

Voc� sempre diz isso.

-Quem � ela?
-Ela � algum emprego.

Por isso, sabe que
Chito n�o est� gostando dela.

E depois, eu preciso trabalhar.
Isso aqui n�o vai durar muito tempo.

Rodando ela vai, rodando ela vai,
quando ela para, sempre a sorte sai.

Vermelho 13.

Oh, isso � meu.

-Aqui est� cavalheiro, 35 por 1.
-Meu?

Mas � claro. Jogou a
moeda no n�mero 13 e ganhou.

Vai deixar para
a pr�xima rodada?

Sim, senhor,
deixarei a� para mais sorte.

Mas, Chito, n�o pode ganhar
duas vezes no mesmo n�mero.

Rodando ela vai, rodando ela vai,
quando ela para, sempre a sorte sai.

Perd�o, senhor,
mas eu acho que sai para mim.

Vermelho 13, ganhou de novo!

-Oh, Chito!
-Voc� me traz sorte! 35 por 1, senhor?

-Quanto d� isso?
-Eu sei, 6.125 d�lares, certo?

Est� correto, srta., mas infelizmente
o cavalheiro quebrou a banca.

N�s n�o temos
isso aqui no momento.

-Isso � uma pena.
-Para voc�, senhor.

N�o se aflija, cavalheiro, eu lhe
dou um vale para o propriet�rio.

Quanto tempo
leva para dizer adeus?

E quanto tempo
leva para ganhar isso?

6.000 d�lares?

Aqui diz para cobrarmos
da pr�xima vez que viermos.

Por que n�o agora?

Ele disse que o
propriet�rio foi viajar.

Ele est� mentindo, o chefe
est� no escrit�rio dele agora.

Trixie, fique vigiando enquanto
Chito e eu faremos a cobran�a.

Seja bem-vindo, sr. Carew.
Gostou da viagem?

Que viagem?

O Pierre disse para lhe cobrarmos
quando voltasse da viagem.

Ah, � um bom pr�mio.

Levarei algum tempo
para levantar essa import�ncia.

Vamos ver o que
tem � m�o no cofre.

Vamos jogar o
dinheiro que voc� ganhou.

Jogamos a moeda,
o dobro ou nada.

Sim, senhor.

Mas � o meu dinheiro, Ricardo.
O que eu tenho a perder?

Olhe, se ele n�o pode lhe
pagar 6.000, nunca pagar� 12.000.

E depois, n�o viemos
aqui jogar, viemos receber.

Veja o que h� no cofre.

Pegue o dinheiro no cofre,
Chito, e tire o que nos pertence.

-Ande logo, Chito.
-� imposs�vel quando se mexe com isso.

Parece uma linda mulher.

-Aqui est�, Ricardo.
-Agora fa�a o recibo.

Vamos indo.

Que neg�cio � esse?

Eu fui roubado
por dois vaqueiros!

-O que levaram?
-Mais de 6.000 d�lares.

6.000?
Precisamos recuperar.

Vamos!

Voc� sempre retoca a
maquiagem quando h� um tiroteio?

Na minha profiss�o uma
mo�a tem que estar sempre bonita.

E na minha, o homem
tem que atirar melhor.

-Ora, n�o fiz nada.
-S� refletiu o sol nos meus olhos!

Eu o fiz errar?
Oh, lamento.

Se acontecer de novo,
eu a mato!

Essa passou perto, n�o foi?

At� demais! Mas pelo menos,
escapamos com o dinheiro.

Algo me diz que n�o
vamos guard�-lo muito tempo.

N�o, a menos que
achamos um investimento.

Por que n�o investirmos
em muitas farras,

-e em belas garotas?
-N�o. Investiremos num belo rancho.

-O rancho Barra Um?
-Sim.

Oh, n�o, Ricardo,
aquele n�o.

Voc� gostar� dele,
se trabalhar duramente.

Eu nunca irei gostar de trabalho.
Por favor, amigo,

pense nisso duas vezes.
Durma com a ideia.

Eles est�o esperando
por n�s, veja.

Eu vou afast�-los
para longe de voc�.

Est� bem, pode ir,
mas cuidado.

Me espere no saloon.

Te espero no
Rancho Barra Um.

Pelo que eu soube,
acho que � a senhorita Abbott.

E desta vez,
n�o vou me arriscar.

Des�a do cavalo.

Fique � dist�ncia.
Fique � dist�ncia!

Agora, v� pegar seu chap�u.

Suponho que estamos quites.

N�o, eu n�o estou quites
com voc� ainda, ladr�o.

Permita que esclare�a uma coisa.

N�o sou ladr�o. Meu nome �
Dick Mcbride e venho do Texas.

Isso n�o significa nada.

Eu lamento muito o outro dia, mas voc�
estava muito nervosa com aquela arma.

E o que � que eu deveria fazer?
Pedir desculpas?

N�o, mas deveria
guardar seu rev�lver e ouvir.

Estou ouvindo.

Seu pai disse que n�o podia nos dar
emprego porque puseram o rancho � venda.

V� falando.

-Queremos compr�-lo.
-Comprar o Barra Um?

Isso mesmo.

-Eu continuo ouvindo.
-N�o seria melhor me levar ao seu pai?

Talvez eu leve.

-Mas quem anda?
-Acho que voc�, n�o tem cavalo.

Mas eu ando com voc�.
Vamos.

-Temos visita.
-Ol�, sr. Abbott.

Lembra-se de mim?

Ah, sim, voc� me pediu emprego.

Sim, eu agora
quero falar de neg�cios.

Isto �, se o Barra Um
ainda est� � venda.

Primeiro queria emprego,
agora j� compra ranchos.

N�o ficou meio pr�spero
assim de repente?

N�o, senhorita,
tive sorte.

Meu s�cio foi
afortunado na roleta.

Farei neg�cio com voc�.
Espero que tenha 20.000.

Quer dizer que o senhor
pede 20.000 pelo Barra Um?

Papai recusou 30.000
antes de roubarem o gado.

Filho, talvez possamos
fazer neg�cio, afinal...

quanto voc� investiria
numa sociedade?

Uns 5.000 d�lares.

Bem, voc� me ajuda a recuperar
meu gado e lhe dou 1/4 pelos 5.000.

-Isso � para meu s�cio e para mim.
-Certo.

-Combinado?
-Combinado.

Um mil...

Dois mil.

Grato pela evid�ncia.
Vamos, m�os para o alto.

-Que hist�ria � essa?
-Voc� deve saber.

S� sei que toda
a fam�lia � meio louca.

Tenha calma.

� o s�cio.
Abaixe as m�os.

Ent�o, amigo,
comprou o rancho?

-Parte dele. Mas estamos encrencados.
-O que � isso?

Uma mensagem para o senhor.

Achar� seu gado na garganta.

Mais evid�ncias,
m�os para cima!

-Senhorita! senhor!
-E dessa vez n�o escapar�o.

Marchem.

Ol�, xerife, prazer em v�-lo tamb�m. procur�vamos esses homens

Pois s�o todos seus. Os dois
primeiros do bando Salt River.

Tem certeza?

Temos a evid�ncia para provar.

N�o, xerife, eles est�o loucos,
n�s n�o fizemos nada.

-Onde est�o as provas?
-Est�o aqui.

-S�o as notas que entreguei ao bando.
-Como pode saber?

Ruth as marcou.

-Est� vendo as pontas cortadas?
-Recebemos esse dinheiro do sr. Carew.

O sr. Carew disse
que roubaram dele.

Quer tenham ganho ou roubado,
esse dinheiro marcado,

liga Carew com
o bando de Salt River

Oh, com certeza. Pode ter
recebido fazendo neg�cios.

N�o todos os 2.000.

Eu quero que ponha Carew
na cadeia junto com esses dois.

N�s levaremos bastante
provas contra Carew.

Vinte e quatro.

Xerife, est� enganado com esses
rapazes. Eles n�o roubaram o sr. Carew.

-Posso testemunhar.
-J� n�o importa.

Agora s�o acusados
de assassinato.

Assasinato?
Roubos?

Parece que seus amigos se
meteram com o bando de Salt River.

Aqui estamos de novo.

Que neg�cio � esse
de assassinato e roubo?

Todo mundo est� louco,
agora at� a Trixie.

-Foi uma cilada.
-Cilada?

Mas eu n�o entendo.
� bom explicarem tudo.

Aqui � o xerife Harmon,
pode abrir.

-Pegou aqueles dois?
-Peguei.

-�timo.
-�timo nada.

-Brad, est� em apuros.
-Ora, se estou honesto, xerife, tamb�m est�.

Como foi deixar esse
dinheiro sair das suas m�os?

Eu j� disse, os dois vaqueiros
me obrigaram a abrir o cofre.

Olhe.

-Cortaram as pontas.
-Prepararam uma armadilha.

Ainda bem que o dinheiro
n�o foi achado comigo.

N�o, mas foi achado em seu cofre. O que
acontecer� quando os dois jurarem isso?

E da�? Aqueles dois contam
sua hist�ria e eu conto a minha.

-Eu nunca os vi antes.
-Mas e a sua cantora?

Ela vai apoi�-los.

Ainda assim, � a minha
palavra contra a deles.

Voc� n�o dir� nada.
Vai � sair da cidade.

Ficar� escondido uns dias.

-N�o posso deixar o saloon.
-Voc� me ouviu.

E n�o retorne
at� que eu o avise.

-Quando ser�?
-Depois que eu provocar uma fuga...

e matar dois
prisioneiros escapando.

Oh, assim � que se fala.
Enquanto d� jeito nas testemunhas,

vou me divertir em Prescott.

Nossa �nica sa�da � provar que tiramos
de Carew apenas o que nos devia.

Querida,
precisa chamar o sr. Carew.

Traga-o depressa.

Farei o poss�vel.

Senhor Carew!

Senhor Carew!

Pierre, onde foi Carew
com aqueta maleta?

� Prescott,
tem um neg�cio importante.

Mas n�o pode fazer isso!
Quanto tempo vai demorar?

Bem, talvez uma semana,
talvez um m�s.

Mas os rapazes precisam dele
para dep�r no inqu�rito amanh�.

Ele tem que voltar.

� tarde demais para isso.

Oh, me desculpe.

Um momento, o que � isso?

Apenas um bolinho
para os prisioneiros.

-Voc� falou com Carew?
-Quem importa com o sr. Carew.

Vejam o que eu lhes trouxe.

N�s estamos em
perigo e ela traz um bolo.

Querido, voc� n�o acha que
� o bolo mais lindo que j� viu?

-Claro, n�o � nada mal.
-O que h� de bom?

Ora, eu o fiz com minhas
duas m�ozinhas, experimente.

-Nada disso.
-Mas voc� tem que comerl

Ap�s o julgamento,
de que jeito vamos comer?

-Se eles n�o querem, eu quero.
-Acho que o senhor n�o gostaria.

Isso sou eu quem decide.

Ele que coma.

Trixie fez esse bolo para n�s.

Oh, por que n�o disse antes,
claro que � para n�s.

Ora, n�o fique assim.

Eu lhe farei outro, um muito
especial. Com minhas m�ozinhas.

Tem uma faca, xerife?

Acha que eu sou maluco?

Sabe, xerife, eu sou um cachorro.
N�o aprecio tal devo��o.

Oh, a linda senhorita, tudo que
deseja na vida � agradar o seu Chito.

E eu a trato com desprezo
quando me traz um bolo.

Chega de falar, Rafferty.
Depois voc� fala.

Levante as m�os, xerife.
Para cima!

Agora pegue a chave.

Afaste a m�o da arma e se
aproxime � direita, junto �s barras.

Levante as m�os.

Agora abra isso aqui.

At� onde voc�s
pensam que v�o?

At� por Carew onde voc� estar�.
Tranque-o a�.

Entre, vamos.

Espero que goste de bolo sr.

Trixie! Oh, Trixie, querida.
Voc� foi �tima!

Obrigada, mas deixe isso
para quando tiver tempo.

Carew foi para Prescott, mas se
cortarem pelo morro, talvez o alcancem.

Obrigado, Trixie.
At� logo.

-O que foi?
-McBride e Rafferty escaparam.

Vamos busc�-los,
chame os rapazes.

Toque os cavalos!

-Est�o se aproximando!
N�o podemos ir mais depressa sen�o viramos.

V� para as �rvores,
vamos embosc�-los.

-Sa�ram da estrada.
-Sim, � tocaia.

Vou dar a volta e tentar peg�-los
por tr�s. V� pela estrada, mas cuidado.

Larguem as armas.

-Muito bem, Carew, comece a andar.
-N�o adianta me levar para a cidade.

N�o vou lev�-lo para a cidade.
Vou lev�-lo para um lugar melhor.

Voc� pode ir.
S� queremos Carew.

Venha c�.

Vigie-o, Chito.
Venha c�.

Muito bem, andando.

Muito bem, Carew.
V� at� l� e bata na porta.

Outra vez.

Um momento. N�o vamos
voltar at� terminar seu neg�cio aqui.

O que vai fazer?

Isso depende de voc�.

Vamos, bata.

Entre por favor, senhor.
A casa � de voc�s.

-Pulou a janela?
-N�o, entrei pelos fundos.

Por que me trouxeram aqui?

-Para que diga o que queremos saber.
-Sente-se, sr. Carew. E se acalme.

H� um assunto que quero
conversar antes que os Abbott voltem.

N�o entendo, xerife.
N�o feriram ningu�m, nem roubaram.

-Apenas levaram Carew.
-Para onde o levaram?

N�o disseram, foram andando
e me mandaram para a cidade.

Tudo bem, obrigado.
Pode ir.

Acho melhor todos irmos
embora direto para o Arizona.

-Nada disso.
-Pegaram Carew e o far�o falar.

N�o se andarmos depressa. Temos
homens para encontr�-los e � o que faremos.

Voc� e Hank v�o para a
Garganta Norte e o Barra Um.

Voc� e Fred voltam
por onde n�s viemos.

O resto da turma
vai para as colinas.

Entenderam direito?
Vamos l�!

Sabe, quando eu
fa�o arremesso de facas,

obrigo todas as pessoas
a falarem muito mais.

Sejam razo�veis.
Sabem que a lei os encontrar�.

O que fizerem comigo, pagar�o.
Pensem bem.

J� pensamos.
E voc� est� querendo ganhar tempo.

N�o temos mais tempo a perder, Ricardo.
Vamos coloc�-lo contra a parede.

Vamos, Carew.

-Voc� vai ditar uma confiss�o e assinar.
-Se ainda estiver vivo.

Primeiro, vai admitir que Chito
ganhou o dinheiro na sua roleta.

-E ent�o?
-Chito, n�o trema.

Ei, n�o se mova.
Vai se ferir.

-Chito, n�o trema.
-N�o queria que a primeira fosse assim.

O que h� com voc�, Chito?
Est� nervoso por que?

Ora, se eu acertar na garganta,
ele n�o poder� mais falar.

Mas � claro que
eu estou nervoso.

Tentarei de novo e acho
que dessa vez n�o tremerei.

Eu falo, eu falo! Admito que fiz
tudo junto com o bando de Salt River.

-Mas apenas como pagador.
-Quem � o chefe?

N�o posso dizer,
ele me matar�.

-Continue.
-Espere, espere!

Estamos ouvindo.

Eu digo se me derem uma dianteira
quando eu assinar a confiss�o.

V� falando. Quem � o chef�o
de quem tem tanto medo?

-� quem menos suspeitam.
-Quem?

O chefe do bando Salt River...

Saia da�! Quer levar um tiro?
Fique com Carew.

Joe, leve isto ao correio.

McBride e Rafferty, pegou-os?

-N�o, mas peguei Brad Carew.
-Quer dizer que...

Eu fui obrigado. Aqueles dois
fizeram press�o e ele contou.

Falou muita coisa?

Ditou uma confiss�o e j�
ia dizer que voc� � o chefe.

-Falou?
-N�o e n�o se preocupe, est� tudo certo.

-Estamos limpos.
-Limpos uma ova.

-Enquanto aqueles dois estiverem soltos.
-O que podem fazer agora?

N�o esque�a que eles
saquearam o cofre de Carew.

Como vou saber que esp�cie
de registro ele tinha l�.

-Dick, onde est� Chito?
-O deixei no rancho do Abbott.

Mas ele est� bem, Trixie.

-Voc� viu Mort Wheeler?
-Sim, h� um minuto com o xerife.

-O xerife j� o prendeu?
-Prender? Do que est� falando?

Os dois estavam andando
como dois grandes amigos.

Oh, agora eu entendo. De quem
menos suspeit�vamos era o xerife.

-Dick, n�o entendo.
-Wheeler matou Carew,

para evitar que revelasse o
nome do chefe do bando dos River.

-Eu segui Wheeler at� aqui.
-Ele foi direto ao xerife.

Que � o chef�o.
Onde est�o eles?

-Na sala de Carew.
-�timo.

-O que vai fazer?
-Resolver esse caso.

Fique vigiando, sim?

-Nada disso.
-Por que n�o?

Brad n�o poder�
us�-la onde ele foi.

Como sabe que
n�o est�o marcadas?

M�os para cima.

Vamos largando as armas,
calmamente.

Para fora, todos!
Vamos!

Trixie, corra e
traga Chito e Abbott.

Est� bem.

Ele ter� que sair logo.

E se ele sair,
o que faremos?

O costuraremos de balas.
N�o pode falar de jeito algum.

Entre a�.

O truque mais velho
do mundo e voc� caiu nele.

E Brad Carew?

Est� morto.

Agora, al�m de ladr�o � assassino.
Onde est� McBride?

Foi atr�s do homem
que atirou nele.

Belo �libi.

� verdade. Por que trar�amos um
homem aqui para mat�-lo em sua casa?

Isso n�o te sentido, senhor.

-Se voc� n�o o matou, quem foi?
-Algu�m que queria calar-lhe a boca.

N�s o trouxemos para obrig�-lo a confessar
que � membro do bando de Salt River.

Ele prometeu
assinar uma confiss�o.

Ent�o, Carew �
o pagador do bando.

Sim, senhor, j� estava a ponto de
dizer o nome do chefe quando foi morto.

Agora n�o pode assinar.

Sabe, estou inclinado
a acreditar nele, Ruth.

Pois eu n�o,
dev�amos enforc�-lo.

Enforcar?
A� de mim.

Oh, Trixie, que bom ver voc�.
Estou em apuros.

N�o sabe o que � apuros. Dick
luta contra todo o bando Salt River.

-Incluindo o xerife.
-O xerife?

Sim, ele � o chefe do bando. Dick
est� encurralado e precisa de ajuda.

Um momento, Harmon,
est� indo para o lado errado.

Em frente.

-Obrigado, sr. Abbott.
-Voc� � bem-vindo, filho.

Dick, espere!

-Por favor, n�o v�.
-Por que n�o?

-Bem...
-Sim?

Eu... eu coloquei um vestido.

E ent�o?

-Aprendi a sorrir.
-Verdade?

Estou pedindo por favor.

-Estou ouvindo.
-Ora, sr. Dick McBride!

O que � preciso fazer para que compreenda
que me arrependo e n�o quero que v�?

Mas eu s� vou ao tribunal
para registrar esse pap�is.

Pap�is?

Claro, seu pai disse que
nosso acordo estava de p�.

Oh, seu bandido!

-O que acha, Chito?
-Acho do qu�?

-Eu e voc� nos amarrarmos.
-Eu? Acabei de lembrar!

Tenho que pegar umas cartas
l� no correio para Ricardo.

Ela jamais o pegar�.