All language subtitles for 1949 - Diligência Fatídica Legendado - Com Tim Holt, Richard Martin & Jeff Donnell

DILIG�NCIA FAT�DICA

- Este � um belo lugar, heim, Jessie?
- Bastante �spero.

Falta quanto para chegarmos
a algum lugar?

Bem, primeiro chegaremos
a Casco City.

Nosso rancho fica
depois da cidade.

N�o fa�o quest�o de chegar.

- Voc� gostar� quando chegar.
- Eu odiarei.

- Voc� ir� e gostar�.
- Eu voltarei para San Francisco.

Desta vez, voc� n�o far� o que quer,
minha jovem.

Voc� n�o � um pai,
voc� � um tirano.

Acha que eu estaria aqui
se n�o fosse por voc�?

- Acha que quero ficar no Arizona?
- Acha quero o mesmo?

Te manterei no rancho at�
que esque�a aquele safado.

- N�o se atreva a cham�-lo assim.
- Eu sequer comecei.

Isso mesmo.
Pode gritar.

Eu voltarei para San Francisco.
Basta esperar.

Ol�, Parnell.

Telegrama para voc�, Thatcher.
Est� marcado como urgente.

Tome uma bebida.

- M�s not�cias?
- Sim, do dono.

- O velho Arnold?
- Sim.

Ele est� a caminho daqui.

- Estamos com problema.
- Ele descobrir� que fumamos

todos os seus charutos e
bebemos toda a sua bebida.

� pior que isso, Clint.
Espere at� ele descobrir

que seu encarregado
tem roubado ele.

Voc� est� metido nisso tamb�m,
Parnell.

Voce recebeu uma parte
de todo gado que vendi.

Ei, amigos.
Podemos acabar todos presos.

- Quando ele chegar� aqui?
- Ele passar� por Casco City

em menos de uma hora.

Na dilig�ncia.

Bem, foi bom enquanto durou.

- Estou de partida.
- Espere por mim, Parnell.

V�o com calma, rapazes.

Se fizerem o que eu disser,
poderemos seguir usando

o rancho Rainbow para sempre.

- No que est� pensando?
- E se o Arnold n�o chegar aqui?

Ele � um dos homens
mais ricos de San Francisco.

Isso n�o � Frisco.

Entendi.

Nem mesmo um milion�rio
pode esperar viver para sempre.

Ei, haver� uma grande ca�ada.
Todos ir�o querer vingar

algu�m importante
como o Peter Arnold.

Eles nunca o encontrar�o.

- Jessie, � um assalto.
- � isso que voc� merece

por me arrastar para este lugar.

- Aqui, segure isso.
- Segure voc�.

N�o, eles n�o revistariam
uma garota.

Aqui.

Ouviu isso, Dave?

Foi na estrada da dilig�ncia.
Vamos.

Est�o todos bem?

Sim, estou bem, mas...

- Quero agradec�-los pela ajuda.
- N�o � necess�rio, senhor.

Me chamo Arnold.
Insisto em oferec�-los

algo generoso pelo
meu agradecimento.

Muito obrigado, Sr. Arnold,
mas n�o podemos aceitar.

- S� fizemos nosso trabalho.
- Eu n�o entendo.

Eu e Dave somos donos
da linha de dilig�ncia.

Se entrar,
o levaremos para Casco.

Para Casco, heim?
Tudo bem.

Eu e Chito levaremos
a dilig�ncia para Casco.

Leve nossos cavalos
de volta para o rancho.

Bom dia, senhorita.

Me chamo Chito Jose Gonzales
Bustamente Rafferty.

- Quem se importa?
- Vamos, Chito.

- Mas irei na dilig�ncia com a senhorita.
- Voc� ir� aqui, comigo.

Vamos.

Certo.

- Ei, Dave, cad� o Bill e o Ed?
- Tiveram problema.

- Ladr�es em Casco Bluff.
- Quantos, Dave?

Dois deles, xerife.

N�o roubaram nada.
Acho que n�o h� muita chance

- de peg�-los agora.
- Podemos tentar.

- Vamos, rapazes.
- Boa sorte.

Todos para fora.

- Quanto tempo ser�?
- Quanto tempo ser� o que?

At� seguirmos em frente.

- 12 minutos e 17 segundos.
- Por que tanto tempo?

A dilig�ncia tem outros passageiros,
senhor.

Al�m do mais,
trocamos os cavalos aqui.

Tem tempo o suficiente
para uma x�cara de caf�.

Jessie, o que acha...

- Onde ela foi?
- Quem?

Minha filha.
Jessie?

Jessie?
Jessie?

Jessie?

Dave, � melhor ir ao banco.
Eles tem um carregamento

- para voc� transportar.
- Certo, Dan.

Obrigado.

Jessie?

Jessie?
Jessie?

Se espalhem e
vasculhem as rochas.

- Foi por pouco.
- Ah, eles passaram longe.

- Onde iremos agora?
- Voltaremos para o Rainbow.

Thatcher n�o ficar� feliz
por n�o termos pego o Arnold.

Deixe-o reclamar.
Ele n�o poderia ter feito melhor.

Dev�amos ter parado a dilig�ncia
do outro lado da cidade.

Clint, voc� � t�o burro que
n�o percebe nem quando tem uma ideia.

Vamos.

- Cuidado, rapaz.
- Me desculpe.

- Eu n�o te vi em algum lugar antes?
- Nunca te vi na vida, parceiro.

- Onde fica a ferrovia mais pr�xima?
- � longe demais para ir andando, rapaz.

- Como voc�s chegam l�?
- Pegamos a dilig�ncia, parceiro.

- De onde voc� �?
- Do Texas.

De que parte?

- Do Panhandle.
- Seu sotaque � estranho.

- Como se chama?
- Jessie.

Jessie?
Esse � um nome estranho

- para um garoto.
- Qual � o seu?

- Rafferty.
- O seu � Rafferty e o meu � Jessie.

Jessie o que?

- James.
- Jessie James.

- E se for ele mesmo?
- N�o v� que ele est� brincando com voc�?

Devia dar-lhe uma li��o.

- Birdie.
- Chito.

- Birdie.
- Chito.

Birdie, voc� est� muito bonita.
Toda arrumada.

- Aonde vai?
- Vou a Prescott

- comprar algo que gosta.
- Um presente para mim, querida?

- Bem, de certa forma.
- O que �?

N�o posso te dizer,
mas voc� descobrir� a tempo.

- Eu gostarei?
- Voc� amar�.

Vamos.
Temos que tirar a dilig�ncia daqui.

Eu tamb�m vou, Dave.
Aqui, leve minha bolsa, Chito.

Claro.

Todos � bordo!
Todos � bordo.

- Ei, d�-me uma passagem.
- Para onde, filho?

- Quais lugares tem?
- Bem, esta dilig�ncia vai para

Ash Fork, Arm Springs,
Forgrinpling e Prescott.

- Onde fica a ferrovia?
- No fim da linha.

- � para l� que vou.
- A� est�, s�o $2.

- Ei, Chito.
- O que?

Me ajude com a caixa.

- Todos � bordo!
- Segure a dilig�ncia.

- A dilig�ncia est� partindo.
- N�o sem minha filha.

Ou�a, senhor.
N�s temos regras, sabe?

Por favor.
S� mais 5 minutos.

Te dou $50.

N�o deixe esse homem te subornar.
Tenho que pegar o trem.

Cuide da sua vida, meu jovem.
Aqui.

- Siga em frente, Dave.
- Certo.

- O que est� fazendo?
- S� estou tentando ver.

- Ver o que?
- Minha pequena Birdie.

Ela n�o vai fugir voando.

Voc� sempre tenta conquist�-las
quando est� trabalhando.

Essa n�o.

- O que faz da Birdie t�o especial?
- Ela � a melhor cozinheira no Arizona.

Ela � �tima.

Dave, ela pode viajar
aqui conosco?

Isso n�o � divers�o, � trabalho.

Por que n�o os dois?

N�o quero viajar ao lado
de uma das suas garotas.

- O que est� fazendo agora?
- N�o confio no Jessie James

ao lado da minha Birdie.

Voc� n�o est� ajudando aqui em cima,
ent�o � melhor descer.

- V� em frente.
- � isso que estava tentando te dizer.

Vamos.

Parado!

Solte seu cintur�o.

Eu n�o faria isso.

- Cad� o restante dos passageiros?
- Esses s�o todos que temos.

- O que aconteceu com os outros?
- Eles foram deixados.

Saiam da�, todos voc�s.

Vamos, mais r�pido.
Meu dedo do gatilho est� co�ando.

N�o precisa co��-lo.

Certo, rapaz.

Pegue os cavalos.
Jogue esta caixa.

Pegue os cavalos.

- Cad� a chave?
- No banco de Prescott.

-Certo, coloque na minha sela.
-Vigie-o.

- L� se v�o eles.
- Desculpe por n�o ajud�-lo, Dave.

- � tudo culpa minha.
- Est� tudo bem.

- N�s dois somos culpados.
- Onde voc� estava?

- Voc� estava armado.
- Dave estava controlando os cavalos.

- Por que n�o fez algo, Jessie James?
- Ao menos, tentei derrubar o bandido.

- Eu devo ter perdido isso.
- Bem, eu vi o rosto dele.

- O que?
- Enquanto sentava l� em cima,

como um sapo num tronco,
eu dei uma boa olhada nele.

- O reconheceria se o visse de novo?
- Em qualquer lugar.

Ningu�m ir� at� l�.

Por que n�o aproveitaram
para nos roubar?

Pelo que pegaram naquela caixa,
n�o foi preciso.

- $20.000.
- Isso n�o � pouco.

- Bem, o que faremos agora?
- Voltaremos para Casco.

N�o, nem pensar.

- Tenho que reportar o roubo.
- Comprei uma passagem para Prescott

e exijo que me leve at� l�.

Teria algum motivo em particular
para n�o querer voltar?

- V�rios motivos.
- Teria algo a ver com o assalto?

Voc� pode ter sido plantado
nesta dilig�ncia para avisar os ladr�es.

Essa � a coisa mais tola
que j� ouvi.

Ent�o n�o se importar�
em falar com o xerife.

Xerife?

Qual � o problema, rapaz?
Sua voz est� mudando?

Ou�a.

Suba naquela dilig�ncia e
me leve a ferrovia mais pr�xima.

- Voc� n�o ousaria usar essa arma.
- N�o ousaria?

Continue e ver�.
Voc� n�o ser� o primeiro homem

que mato.
N�o estou com medo de voc�.

Eu sou...

- Agora voc� nos ferrou.
- N�o tive a inten��o,

- e a culpa foi sua.
- Minha?

Sim, voc� me deixou nervoso
e o tro�o disparou.

- Pegue-o.
- N�o farei isso.

Eu disse para peg�-lo.

Agora, pegue-o!

Seu covarde.
Chutando uma...

Me vingarei de voc� nem que
leve o restante da minha vida.

Voc� n�o viver� muito tempo
apontando arma para as pessoas.

Bem, fomos deixados
no meio do nada.

Come�aremos a andar.

- Para onde?
- Meu rancho.

Ainda � longe,
at� mesmo para um camelo.

Ainda � o lugar mais pr�ximo e
o quantos antes come�armos,

- mais r�pido chegaremos.
- Dave, voc� vai andando.

Eu e a Birdie ficaremos aqui
at� voc� voltar.

N�o, nem pensar.

Mas, Birdie,
assim podemos ficar a s�s.

- Isso n�o � hora para romance.
- Certo, vamos andando.

- N�o.
- Eu disse para levantar.

N�o posso andar.

Talvez eu tenha
te chutado forte demais.

Homens como voc� sempre machucam
algu�m
e dizem que sentem muito.

Vamos, tente.
N�o � t�o longe.

N�o pode me carregar?

Te carregar?

Eu devia te dar outro chute.

N�o no mesmo lugar.

- Voc� vai conosco?
- N�o.

Tudo bem.
Fique aqui.

At� mais.

- O rapaz n�o vir�?
- N�o, e n�o me importa se ele ficar.

Voc� n�o pode deixar aquele novato aqui.
Ele morrer�.

Deixe comigo.
O farei vir.

- Esse barulho.
- Uma cascav�l.

Chito, voc� j� viu
alguma cascav�l por aqui?

- N�o, voc� viu?
- Sim.

Nossa.
Essa �gua fria est� boa.

Agora sei por que
me chamaram de novato.

Por que n�o vai nadar no riacho
com os outros rapazes?

Nadar?
Com eles?

- Eles est�o nus.
- Qual � o problema com isso?

- Eu n�o gostaria.
- Com que tipo de garotos voc� cresceu?

- O que deu em voc�?
- Cacto.

- Parece um poste de tel�grafo.
- Sua perna?

N�o seja t�o abusado.
Cuidado aonde olha.

Um rapaz jovem como voc�
falando sobre pernas.

- Aonde v�o?
- Ajudaremos o xerife.

- E me deixar�o aqui sozinho?
- Voc� n�o ficar� sozinho.

- Birdie estar� aqui.
- Tenho que chegar a ferrovia.

Olhe.
J� falamos sobre isso.

Voc� ficar� aqui.
Ent�o pare de falar.

Ningu�m me obrigar� a ficar
num lugar que n�o quero.

- Fique calmo, rapaz.
- Fiquei at� agora.

N�o se preocupe.
Eu voltarei logo.

Quando voltar,
eu n�o estarei aqui.

Estar� sim.
Fique de olho nele, Birdie.

Tudo bem,
Agora sou um c�o de guarda.

Traga-me um osso quando voltar.

Eu mostrarei a ele.
Ele n�o pode fazer isso comigo.

Pagarei para ver.

Birdie, fique de olho no garoto.

Ou�a, rapaz.
Escute minha dica.

Conhe�o o Dave Collins
e ele nunca blefa.

- Como vamos abr�-la?
- Isso deve bastar.

O que est�o aprontando?
Guarde essa arma.

- Pegaram o Arnold?
- Ele n�o estava na dilig�ncia.

O que?
Este telegrama diz que ele estaria.

- Vai acreditar em n�s ou no telegrama?
- Ent�o, onde ele est�?

- N�o fa�o ideia.
- Por que pegaram isso?

Precis�vamos de um motivo
pra parar a dilig�ncia.

H� algo de errado
em conseguir algum trocado?

N�o foi o que disse para fazerem.
Isso pode causar problema.

Arnold deve estar em Casco.
V�o para a cidade depressa.

- E isso?
- A guardarei.

Voc�s podem abrir
quando voltarem.

Desta vez, n�o errem.
Peguem-no.

Onde o segundo assalto
aconteceu, Dave?

No Big Ben, xerife.
Na metade do caminho para Ash Fork.

Por aqui.

Xerife.

- E minha filha?
- Meu ajudante est� procurando por ela.

- Mas quero resultados.
- Precisamos de tempo, por favor.

� uma pena que estavam mascarados.
Mesmo que os peguemos,

- o que podemos provar?
- Um dos meus passageiros

deu uma boa olhada no l�der.

Bom.
Enquanto vasculho o Big Ben,

voc� e o Chito pegam
uma carro�a no est�bulo.

E tragam seus passageiros
de volta para a cidade.

Certo.

- E minha filha?
- Sr. Arnold,

voc� tem seus problemas,
eu tenho os meus.

Estamos fazendo nosso melhor.
Se sua filha estiver aqui,

- ela ser� encontrada.
- Ningu�m aqui percebe que

sou um homem importante.
Queria estar em San Francisco.

N�s tamb�m.

Vamos pegar a carro�a.

Para o beco.

- O que houve, Dave?
- Acho que aquele � um dos

- homens que nos roubou.
- Como sabe disso?

Se aquele cavalo tiver uma marca de Z,
ele � o culpado.

- Vou chamar o xerife.
- Espere um pouco.

Use a cabe�a.
O xerife acabou de deixar a cidade.

- Mas como pegaremos o bandido?
- N�s mesmo o prenderemos.

Mas n�o temos distintivos.

� ele mesmo.

- O que quer?
- Olhar bem o seu rosto.

Bem, agora que olhou,
o que achou?

Nada bom...

Sem sua m�scara.
O que fez com a caixa-forte

que tirou da minha dilig�ncia?

- Aonde est� me levando?
- Para a cadeia.

Se n�o � culpado,
n�o precisa se preocupar.

- Voc� n�o pode provar nada.
- � voc� quem procuro

e tenho algu�m que
pode identific�-lo.

O rapaz na dilig�ncia, se lembra?
Ele est� no nosso rancho.

- Um cliente para voc�, Clem.
- Coloque-o a� dentro.

Mantenha-o aqui enquanto vamos
buscar a testemunha no rancho.

N�o se preocupe.
Ele esperar� aqui.

N�o posso contar com voc�s dois
para fazerem algo certo?

- O que faremos sobre o Parnell?
- Se ele � tolo o suficiente para

ser pego, deixe-o
apodrecer onde est�.

Sim, mas n�o ser� bom
se ele falar sobre a caixa-forte.

N�o.

S� poder�o mant�-lo preso
se trouxerem a testemunha.

Ele � s� um rapaz.
Est� no rancho do Dave e Chito.

Resolveremos isso primeiro.

- Cad� o rapaz?
- Sei foi.

- Para onde?
- Eu n�o sei.

- Ele ainda est� atr�s da ferrovia.
- Mas ele � s� um menino.

Eu sei, ele n�o sabe
se cuidar no deserto.

Eu disse isso a ele.

Leve a Birdie para a cidade na carro�a.
Preciso encontrar aquele rapaz.

Dave.

Ele foi naquela dire��o.

Me solte desta corda.
La�ar algu�m � crime.

Ent�o me solte.

Solte a corda.

Venha c�.

N�o me toque.
Mandarei prend�-lo!

Seria um prazer ser preso
pelo que farei com voc�.

Eu te la�arei.

Pode me soltar?
Eu vou gritar.

- N�o me importa se gritar.
- Socorro!

Ningu�m te ouvir�.

Por que n�o est� gritando?

Acabarei com voc�, Dave Collins.
Voc� desejar� nunca ter nascido.

J� basta.
Arrancarei a maldade de voc�.

Ent�o?
Est� satisfeito?

N�o.
Voc� n�o me cansar�.

Vamos.
De p�.

Fique na minha frente,
onde posso ficar de olho em voc�.

Nem pensar.
Voc� andar�.

Te ensinarei a ter maneiras.

V� para aquelas rochas.
Vamos.

Vamos, rapaz.
Voc� n�o est� t�o cansado.

� o Dave Collins com o rapaz.

Coloque sua m�scara.

Aqui, continue atirando
enquanto recarrego.

- Vamos sair daqui.
- N�o podemos.

Temos que pegar aquele rapaz.

Pegue voc�.
Fui atingido.

Espere um pouco, Clint.
Vamos tentar de outra forma.

- Bom tiro, rapaz.
- Est� brincando?

- Bem, acho que mostramos a eles.
- Tenho que me desculpar, rapaz.

N�o se incomode.
Homens s� fazem isso com garotas.

Voc� pode ser teimoso,
mas � gente boa.

N�o, pare com isso.

- Parar com que?
- Tentar me fazer esquecer

que te odeio.
Voc� n�o pode fazer isso.

Agora que se foram,
acho que podemos ir tamb�m.

N�o podemos, n�o.
Sente-se.

- Tenho um encontro.
- Com quem?

Com aquele trem.

Bem, por que n�o podemos ir?

Esse � um velho truque Apache
chamado Fuga.

O inimigo parte e
volta por outa dire��o.

Quando o tolo parte,
eles o acertam.

- Por quanto tempo teremos que esperar?
- At� o Chito ir a cidade,

reunir um grupo e
vir procurar por n�s.

Espero que ele chegue
antes que escure�a.

- Ele s� deve chegar amanh�.
- Ficaremos aqui a noite toda?

Qual � o problema?

As vezes acontece.
Minha voz ainda est� mudando, eu acho.

A noite toda � muito tempo.

N�o se preocupe, rapaz.
Voc� estar� seguro comigo.

Sim, mas voc� estar�
seguro comigo?

Esque�a isso.
O que estou dizendo?

- A localizou, Sr. Arnold?
- N�o.

- Precisa de ajuda?
- N�o.

- O que faz com esse manequim?
- Pare de fazer perguntas,

por que n�o quero falar
com um tolo.

Ei, isso serve para mostrar
que dinheiro n�o te faz bem.

O pobre enlouqueceu
com o luto.

Ei, xerife, voc� n�o pode
me manter preso.

- Cad� o Dave com a testemunha?
- Ele j� devia ter chegado.

Ei, talvez ele n�o tenha encontrado
aquele rapaz.

Dave Collins n�o � oficial da lei.
Por que ele me prendeu sem mandado?

Conhe�o meus direitos.
Voc� n�o pode me manter preso.

Ai de mim.

- � feito de madeira.
- O que tem a�, Sr. Arnold?

- Prova.
- Prova?

Voc� n�o encontrou rastro da minha filha
com isso debaixo do seu nariz.

- E n�o tem bra�os.
- Ela trocou esse vestido

por uma roupa de vaqueiro.
Ela est� se passando por um rapaz.

- Jessie James.
- Sabia que havia algo estranho

- sobre aquele rapaz.
- Jesse James.

- Como ele se meteu nisso?
- O rapaz na dilig�ncia.

Ele � ela.
Quero dizer, ela � ele.

Ela era o rapaz que
falou comigo na dilig�ncia.

Sim.

De qualquer forma,
ela � a testemunha

contra o Parnell
que o Dave foi atr�s.

- Slim, re�na uma posse.
- Depressa.

- Quem diria?
- N�o se preocupe, Sr. Arnold.

- N�s a encontraremos.
- Irei com voc�s, xerife.

$1.000 para o homem que
encontrar minha filha.

Fique aqui.

At� mais, Birdie.

Obrigado.

O que est� havendo?

Vamos segu�-los e
ver o que est� havendo.

N�o.
N�o sobrou ningu�m na cidade.

- Essa � nosso chance.
- De que?

De libertar o Parnell.

Te tiramos da cadeia.
Agora, saia deste lugar.

Sim, mas estou quebrado.

- Aqui.
- Trocado.

Ei, esse � parte do dinheiro
da caixa-forte.

- Sequer abri aquela caixa.
- Eu quero minha parte.

Saia daqui.
Siga em frente.

Ou�a, Thatcher.
Quando estava na cadeia

eu ouvi quanto tinha
naquela caixa-forte.

$20.000.

Te encontro em Ash Fork.

O encontrarei em breve.

- J� deve estar amanhecendo.
- N�o � nem meia-noite ainda.

- Como sabe?
- Pelas estrelas.

Nunca pensei que algu�m
como voc� notaria as estrelas.

Elas s�o boa companhia
quando se est� s�.

Estou com frio.

Aqui.
Use isso.

- Cheira a cavalo.
- E deveria.

Veio de um cavalo.
N�o reclame tanto.

Esse � um bom cheiro.
Aqui, deite-se.

Tente dormir um pouco.

J� sei.
Farei uma fogueira.

Pegarei a lenha.

N�o.

Seria �timo, n�o?

N�o h� alvo melhor que um homem
sentado perto de uma fogueira.

Agora, deite-se.

Algu�m pode chegar de fininho.
Aqueles homens podem voltar.

N�o se preocupe com isso.
Meu cavalo os veria.

Ele � o melhor c�o de guarda
que existe.

Vamos arriscar e sair daqui.
N�o precisamos ir para a cidade.

Voc� � um rapaz esperto.
Quer mesmo ir para a ferrovia.

Odiaria ter que acompanh�-lo.

Aqui.

Coloque isso nos ombros.

- Vamos.
- Como assim "vamos"?

Deite-se.

Perto de mim.
Eu te aquecerei.

N�o.

- Vai continuar teimando?
- N�o estou mais com frio.

Nem com sono.

Acho que me exercitarei.

- Vai fazer o que digo?
- Dave, n�o posso.

Voc� parece melhor.

Imaginei que se fosse mau o suficiente,
voc� se mostraria.

- Ent�o sabia?
- � claro.

- H� quanto tempo?
- Tempo o suficiente

para saber por que
quer chegar a ferrovia.

� um homem, n�o?

Sim.

Voc� deve am�-lo bastante
pra passar por tudo isso.

Vou me casar com ele.

Azar o dele.

- Espere.
- Aqueles homens voltaram.

� o Chito.

L� est� ela, Sr. Arnold.

Por aqui, pai.

Jessie, voc� est� bem,
minha querida?

Sim.

Dave, acabei de descobrir que
o Jessie James � uma garota.

- Ele � ela.
- Eu sabia o tempo todo.

U�sque, Jim.

- O que faz de volta aqui?
- Achou que n�o me atreveria, heim?

- Eles te pegar�o.
- Bem, n�o me pegaram ainda.

- E tentaram com vontade.
- Por que n�o vai embora?

- Voc� nos causar� problema.
- Thatcher ter� problema

se n�o me der o que mere�o.

Quero meus $7.000.
Thatcher j� cuidou do Arnold?

Com o xerife aqui?
Sem chance.

A filha dele � a �nica
que pode me acusar.

Enquanto ela estiver no rancho,
voc� n�o tem chance de voltar.

Ou�a, Clint.

Se contar ao Thatcher que me viu,
eu te mato.

- Agora, pague-me uma bebida.
- Jim.

Tenho planos para
a pequena Jessie James.

Voc� pode ver a maior parte
das suas terras daqui, Sr. Arnold.

Voc� � dono de tudo
daqui at� aquelas montanhas.

- E 2.000 cabe�as de gado.
- Est�o do outro lado das colinas.

Eu e a Jessie passamos
por l� ontem a n�o as vimos.

Tive a chance de lucrar
para voc�, Sr. Arnold.

Ent�o vendi parte da manada.
E por um belo pre�o.

Quase $20.000.
Guardei o dinheiro para voc�.

Agora eu te mostrarei
o sistema de irriga��o.

Uma outra hora.
Encontraremos o caminho de volta.

Certo, Sr. Arnold.

Jessie.

Jessie, minha querida,
estou muito preocupado com voc�.

Estou bem, pai.

Achei que seu namoro
era coisa passageira.

N�o achei que era t�o s�rio.
Decidi retirar minhas obje��es.

Te mandarei de volta
para San Francisco.

- Mas n�o quero voltar.
- Ent�o o que est� te incomodando?

Nada.
N�o quero pensar em San Francisco.

Eu gosto daqui.

E o Phill Stafford?

Voc� estava certo sobre o Phillip, pai.
N�o sei o que vi nele.

Me pergunto.

Jessie, sabia que h� uma casa bacana
depois daquelas colinas?

- Eu sei.
- Me pergunto quem vive l�.

Como se n�o soubesse.
Dave e Chito.

- Por que n�o vai visit�-los?
- Gosta mesmo do Dave Collins?

Ele � um �timo jovem.
Ambicioso, dono do seu neg�cio.

Me lembra de mim
quando tinha a idade dele.

Comecei com uma carro�a
e acabei com uma ferrovia.

Sim, eu n�o era barrigudo assim
at� conhecer sua m�e.

Pai, voc� � um querido.

Ol�, Chito.

Senhorita, voc� fica
mais bonita nestas roupas.

- Ou n�o?
- O mesmo velho Chito.

Tenho que ter cuidado
com esse sangue espanhol.

- N�o esperava encontr�-lo em casa.
- Ent�o por que veio?

- N�o tinha nada para fazer.
- � o mesmo comigo e o Dave.

At� a nova dilig�ncia chegar de Concord,
n�o temos nada para fazer.

- Nova dilig�ncia?
- Sim.

Voc� foi a culpada
pela destrui��o da antiga,

ent�o seu pai nos comprou
uma nova em folha.

- Ela ser� linda.
- Isso � maravilhoso.

- Tem visto a Birdie ultimamente?
- N�o, estou chateado com ela

- por ter ido para Prescott sem mim.
- Ela foi comrpar algo que n�o quer

que voc� veja.

- Um presente para mim?
- Mais ou menos.

- Como sabe?
- Ela me disse.

� um segredo.

Quando o gato sai,
os ratos fazem a festa.

- O que acha de uma longa cavalgada?
- Era isso que eu esperava fazer, Chito.

Certo.
Pegarei meu cavalo.

Mas com o Dave.

- Onde ele est�?
- N�o sei, est� por a�.

- Acho que est� nos grandes Butes.
- Obrigado.

Dave.
Dave.

Dave.

Bem, voc� pode dizer
que est� feliz em me ver.

- � claro que estou, mas...
- Mas o que?

Toda vez que a encontro
eu tenho problema.

Voc� me d� azar.

Tudo mudou agora.

N�o tenho certeza disso.
Lembro de algo que disse.

Quem?
Eu?

Uma amea�a.

Voc� se vingaria de mim nem que
levasse o restante da sua vida.

Aquilo.

Aquilo foi esquecido e perdoado.
Desde aquela noite no deserto

venho pensando bastante e
percebi como as pessoas me veem.

- Sabe, quase acredito em voc�.
- Fui mimada a vida toda.

Sou ego�sta, teimosa,
nunca penso nos outros

e s� me importo
com o que quero.

- E aquele homem em San Francisco?
- Voc� pode esquec�-Io.

- Voc� muda depressa.
- S� uma pessoa com a mente pequena

n�o muda de opini�o.

- Voc� n�o mudou.
- Se vai falar assim...

- Olhe, foi isso que te trouxe aqui?
- N�o.

Voc� perdeu $20.000 do banco
por minha culpa e quero pag�-Io.

Aqui est� o cheque.

Me sentiria tolo aceitando
dinheiro de uma garota.

Mas se a garota gosta de voc�,
Dave, e da�?

Olhe.
Vamos esclarecer algo.

Sou do tipo de homem que
nunca ter� muito dinheiro.

- E voc� � muito rica.
- Mas posso mudar isso.

Voc� se cansa de ser pobre
quando deixa de ser novidade.

Voc� � o homem
mais teimoso que j� conheci.

Me vingarei e voc�.
Voc� se arrepender� por me deixar.

Te deixar?

Como posso te deixar
se nunca a tive?

Voc� desejar� ter tido quando eu voltar
e casar com o Phill Stafford.

Ele s� est� atr�s da minha fortuna.
Voc� se arrepender�

quando me vir sofrendo.

Ele pode at� bater em mim.

Esse pode ser um jeito
de colocar senso na sua cabe�a.

Para tr�s daquela rocha.

Continue atirando nele.

Socorro!

Jessie.

Sabe o que voc� �?
Nada al�m de um assassino barato.

- Fingida.
- Queria que ele tivesse me acertado.

O que aconteceu?
Encontrei seu cavalo

e ouvi um tiroteio.
Tem algu�m ferido?

Sim, mas n�o do tiroteio.
Ajude a Srta. Arnold a montar.

J� que n�o voltaremos a v�-la,
temos que lev�-la para casa � salvo.

Ol�, Thatch.

- Por que veio aqui?
- Como se n�o soubesse.

Lembra que tinhamos
um encontro Thatch?

- S� que n�o apareceu.
- N�o pude escapar do velho.

- Pare de tentar me enrolar.
- Ele pode entrar a qualquer momento.

Deixe-o vir.

- Como te explicarei para o Arnold?
- N�o precisa.

D�-me meu dinheiro e partirei.

- N�o posso.
- Por que n�o?

Usei para encobrir
a venda do gado.

Disse a ele que os vendi e...

- Bem, ele pediu o dinheiro.
- Pagou com o dinheiro da caixa-forte?

- O que mais eu poderia fazer?
- Voc� usou meu dinheiro?

- Onde ele est� agora?
- Naquele cofre.

- Abra-o.
- N�o posso.

Arnold suspeito de mim e
mandou trazer esse cofre.

- S� ele tem a combina��o.
- Voc� est� mentindo.

N�o, Parnell.
Estou dizendo a verdade.

Est� tentando me enganar.

- Voc� o matou.
- Voc� deixou ele te enganar,

- mas isso n�o funcionou comigo.
- Ele disse que ganhar�amos mais

- com o tempo, do jeito dele.
- Vai ficar comigo ou com um homem morto?

Vou ficar com voc�, � claro.

- Um assassinato cruel.
- Abra o cofre.

N�o precisa de uma arma,
n�o estou armado.

Esperem.

Esperem.

- Qual � o problema?
- Parnell est� aqui.

O assassino?

-Tire os cavalos daqui, Chito.
-Meu pai.

Veja quem �.

V� para l�.

Vigie-o.

Ei, Collins.
Estamos com o velho Arnold.

Se voc� se aproximar,
o mataremos.

- Dave, n�o.
- Farei um acordo com voc�.

- Qual � o acordo?
- O usaremos como ref�m.

Nos deixe ir e ele estar� � salvo.

O soltaremos nas colinas
para que ele possa voltar.

- Aceite a oferta deles.
- Jessie, eles n�o manter�o a promessa.

Assim que fugirem,
eles o matar�o.

Por favor, fa�a o que pe�o, Dave.
� nossa �nica chance.

Certo.
N�s aceitamos.

Fique aqui com a Jessie e
n�o deixe-a se aproximar daquela casa.

- Aonde vai?
- Esque�a isso.

V� para l�.

- Pai, voc� est� bem?
- Sim, estou bem.

Me desamarre, querida.
Me desamarre.

Obrigado, meu garoto.
Eu n�o esquecerei disso.

Cuidado!

Indo a algum lugar, Sr. Clint?

Meu jovem, voc� poder� sustentar
minha filha como ela est� acostumada?

- N�o.
- Espl�ndido.

Ent�o tem minha ben��o
e minhas condol�ncias.

Faremos o casamento assim
que eu voltar de San Francisco.

Chito.

Birdie.

Vai se casar com algu�m tamb�m?

- Quem?
- Voc�.

Eu?
Vamos!

Ei, voc� n�o pode me abandonar.

Ei, volte aqui.
Chito, pare esses cavalos.

Acho melhor fazermos
o casamento agora mesmo.

Legendas - Danilo Carvalho
www.clubedofaroeste.blogspot.com