All language subtitles for The.Unknown.Soldier.1955.1080p.BluRay.x264-[YTS.LT] -Brazilian-portuguese

O SOLDADO DESCONHECIDO (1955)

Baseado no romance de
V�IN� LINNA

Dirigido por EDVIN LAINE

Companhia de metralhadoras!

Comandantes de pelot�o!

Aten��o!

Alto!

Esquerda!
Descansar armas!

Alinhar.

N.C.O�s, h� algo que devem fazer.

O batalh�o ir� embora

e todo o equipamento deve
ser devolvido.

Levem apenas a roupa que vestem
e alguma roupa de baixo.

Conservem suas perneiras, casacos,
mochilas e utens�lios.

E suas armas, � claro.
O resto deixem no dep�sito.

R�pido. Voltarei
quando estiverem prontos.

Para onde vamos? Ao inferno?

Eu n�o sei. As ordens s�o essas.

Os garotos disseram que o
mensageiro disse que o encarregado

do escrit�rio dizia que nos
enviavam de guarni��o para Joensuu.

Os da cavalaria disseram
que vamos para Helsinque.

Teremos roupas novas.
Com bombachas e tudo.

- Isso � o que eu ouvi.
- Vamos para uma guerra, vai ver.

O ex�rcito alem�o se move
e n�s os seguiremos.

Pergunte como voltaremos,

nossos vizinhos
est�o bem equipados.

- E as estradas minadas.
- E a minha Katjushka tamb�m.

N�o, vamos refor�ar a fronteira.

Temem que a R�ssia venha
contra n�s se a Alemanha atacar.

Por qu�? Os russos
nunca atacaram ningu�m.

- Mas h� alem�es aqui.
- Em f�rias.

- Em f�rias num balne�rio.
- Simplesmente a ajuda contratada.

- Aten��o!
- Vejamos.

Todos prontos? O equipamento
quebrado ser� substitu�do.

Empacotem seus objetos civis e
coloquem seus endere�os de casa.

O Quartel General
os enviar� depois.

Deixem tudo o mais,
como material de escrever.

Sabe o que colocam no cinto de
um escoteiro? "Estou preparado"

Sem papel, senhor, as garotas
nos deixam por n�o escrever.

Lhes deixar�o? N�o.
Se forem como suas m�es,

far�o o que elas fazem.
Aguardar�o.

Vamos ver essas botas.

Substituam. N�o s�o
boas para longas marchas.

Sim, senhor.

Ent�o palavras de amor, heim?

Procurando a sua esposa
com um l�pis, � isso?

- Capit�o, senhor!
- N�o sou um escoteiro,

ent�o n�o sei porque tenho
que estar preparado.

- N�o para uma guerra, certo?
- N�o, n�o pode ir para a guerra tamb�m.

A guerra est� muito
longe. Nos Balc�s.

Move-se de um lado
para outro muito r�pido,

como uma Guerra Rel�mpago.

Nesse caso, lutaremos.

E quando come�armos
a lutar, iremos longe.

Quem n�o queria
se vestir de cavalheiro?

Cal�as bombachas
e botas brilhantes,

mas o que usaria
em caso de dificuldade?

O capit�o me disse para
pegar umas botas novas.

Para onde o mundo vai?

Se desfazendo da roupa
como merda.

Tudo deve ser levado em conta!

- N�o h� botas novas, est�o boas.
- Mas o capit�o disse...

Eu n�o me importo.

Certo.

- Novidades sobre a coluna?
- N�o sabem nada.

Nos mobilizam. Formam divis�es,
seremos uma companhia.

- Isso significa a guerra.
- Dizem que depende da Alemanha.

Em teoria depende de tr�s fatores:
Alemanha, R�ssia e n�s.

N�s temos que escolher o
lado e a escolha est� clara.

- Me pergunto o que acontecer�?
- Com medo de ser espancado?

Aposto num ataque ousado.

A justi�a segue sempre a espada do
vencedor. Os perdedores est�o errados.

- Perderia o meu status familiar?
- Voc� melhoraria.

N�o vamos voltar atr�s. A situa��o
mudou nos �ltimos tempos.

- Botas ao Salo, ordens do capit�o.
- N�o tenho tempo para isso.

Acha que somos americanos ricos.

O capit�o est� sempre dizendo para
lhe dar alguma coisa, chor�o.

Diabos!

N�o consigo entender

o que faz sentado sobre
algo que � apenas lixo.

Como pode querer
tanto esses trapos?

Posso entender que queira
garotas bonitas. Mas trapos?

Tem uma confus�o mental,
eu lhe digo.

Como quem levou uma tijolada.

Vai em frente, pegue tudo!

Enfeitamos bem todo o seu traje!

N�o tem esporas que tilintam,
mas isso � o melhor que tenho!

N�o preciso de esporas, mas traz aqui
as botas do Salo. Deixe as velhas.

N�o perca a f�,
tem trapos o suficiente.

- Caf�, por favor.
- N�o empurre.

O que tem para mim agora
que vamos nos separar?

Caf� e rosquinhas?

- Liquidamos tudo.
- Est� muito claro. Vamos para a guerra.

Uma pena, nunca poderei ver
seus belos olhos novamente.

Depressa, voc� est� retendo a fila.

Senhor, precisamos de
provis�es para a viagem.

Quanto tabaco posso comprar?

- Quanto voc� quer?
- Uma caixa.

Ela n�o vai ser a m�e
dos seus filhos, ent�o.

- Isso te far� ganhar algum gal�o.
- N�o estou atr�s disso.

Isso � uma mentira como
nunca ouvi falar de outra.

Uma fortaleza segura
nosso Deus � assim.

Uma arma e escudo

digno de confian�a

Este beliche pertenceu
ao Pentti Niemi

Dormiu aqui quando serviu
no Ex�rcito Finland�s.

A abandonou para um destino
desconhecido em 16 de junho de 1941.

Um recruta novato e principiante.
Ao se aproximar desse beliche tire as botas.

O beliche que se aproximou foi um lugar
sagrado para este cara de cachorro.

O velho pr�ncipe do inferno.

Levantado com um
prop�sito sanguin�rio.

Numa dif�cil mensagem
de habilidade e poder.

Chegado na �ltima hora.

Esta terra n�o � do seu agrado.

Rezemos!

Bendito seja o Deus das na��es.
Se nos envia adversidades,

n�s merecemos essas adversidades.
Entretanto oremos:

Voc� pode fortalecer
nossos cora��es

para resistirmos � adversidade.

Voc� pode encher nossos
cora��es do mesmo patriotismo

e ardor que fez nossos
irm�os enfrentar a morte

e agora dormem em
cemit�rios de her�is.

Aben�oa esses homens
em todas as suas a��es.

Aben�oa nossa na��o
e a mantenha unida.

Que o Senhor aben�oa
e cuida de ti.

Que o Senhor fa�a resplandecer
o seu rosto e seja gentil para ti.

Que o Senhor te contempla com
amor e lhe d� a paz.

Em nome do Pai, do Filho
e do Esp�rito Santo. Am�m!

Que serm�o!
Vamos para o cemit�rio.

Eu gostei

Parecia dizer para mim. Te digo,
as estrelas est�o muito longe.

Pensa que s�o reais e est�o perto,
mas enquanto pensa

v� que est� longe
n�o imagina quanto.

Sempre me pergunto
o que t�m de bom.

Acho que s�o in�teis.
Quem precisa delas?

Acho que lan�am
um pouco de luz.

Luz. Posso entender a luz
do Sol e a luz da Lua,

mas qual � a boa?

Se eu fosse Deus, n�o teria feito
estrelas, em primeiro lugar.

Deus n�o as fez,
isso deve ser dito.

Ensinam na escola embora
saibam que � mentira.

O homem n�o foi criado.
Nasceu no mar.

Somos feitos de carbono
e outras coisas.

Enganam os simples para mant�-los
humildes para o capitalismo.

Pelo menos sei o suficiente
para n�o acreditar nisso.

Isso n�o faz sentido.
Isso � bobagem.

Como diabo teria nascido
o homem no mar?

Voc� fica sem ar em 30 segundos
e n�o h� nada de carbono em mim.

O homem � feito de carne e osso.
E n�o digo nada sobre os capitalistas.

Se o meu pai morrer antes de mim,
fico com nove hectares de terra ruim.

Esse � o tipo de capitalista
que eu sou.

N�o arrebanharei nenhum
capitalista na minha terra.

Caminharei com as m�os nos bolsos
e cuspirei arcos muito longos.

Poderia ficar debaixo d'�gua
se tivesse guelras.

O homem vem do peixe.
Um cientista capitalista admitiu isso.

Escutem, escutem rapazes o Yrj�!
� uma hist�ria incr�vel!

Ent�o acha que sou uma truta
porque estou um pouco curvado.

S� tenho lido jornal
desde que sa� da escola,

mas sei o suficiente
para n�o acreditar nisso.

Eu sou uma truta!
Sou uma truta feita de carbono.

Para as profundezas garotos!

- A truta Hietanen...
- � a natureza que cria. E ponto.

Os ricos conhecem os sons que
o dinheiro faz quando chega.

D�-nos for�a para defender
o bolso do capitalista.

Aqui vamos de novo,
mas j� veremos o que acontece.

T�m muitos homens
contra n�s, tamb�m.

Mas um soldado finland�s
vale por dez russos.

Sim, mais ou menos.

Mas o que faremos quando
chegar o d�cimo primeiro?

N�o tenho estudos, mas sei
que o mundo n�o veio do nada.

Deve ter um Deus. Mas certamente
fez muitas quinquilharias.

N�o precisamos de estrelas.
Pensei muito sobre isso.

N�o vejo nenhuma raz�o
para ter formigas e r�s.

Acho que s�o in�teis. Gostam dos
percevejos e baratas. E os piolhos.

Voc� disse.
Para que servem os piolhos?

Se voc� tiver lhes serve de jantar.

H� todos os tipos
de malditos insetos.

Olhei pela minha janela num
barco a vapor navegando

ao longo do rio tranquilo

s� o esporte de vela, navegando

ao longo do rio tranquilo

Arre cavalo,
n�o cague num polaco.

Amanh� ser� um dia de mercado.

Voc�s foram destacados, caras!

N�o � brincadeira. Estamos
prestes a uma longa caminhada.

Ser� um lindo dia.
Muito bom, sim.

Um bom come�o.
Um amanhecer bem vermelho...

Um �ltimo adeus a voc� velha
terra que suga o suor da marcha.

N�o fique com raiva. Minhas botas
deixaram muitas pegadas em voc�.

Ser� dif�cil para os novos recrutas.
Amor, de uma cara irritada.

N�o h� garotas pelo caminho.

- Adeus, terra!
- Adeus, barracas!

Aten��o �s not�cias,
se algu�m quiser ouvir!

Algum ministro vai falar!
Diga aos outros tamb�m.

As not�cias tudo bem, mas n�o me
importa o que os ministros dizem.

N�o dou a m�nima
para o que diga.

Ele n�o pode fazer nada contra
os mosquitos, de qualquer jeito.

Fala como se isso
fosse necess�rio.

O batismo de fogo n�o deve
fracassar. Deve ser um sucesso.

� a� onde o terceiro
pelot�o ser� batizado.

E o sucesso da nossa
defesa est� garantido.

Nossas for�as defensivas,
poderosas e valentes,

mas melhor equipadas
que na �ltima guerra,

lutar�o pela nossa liberdade,
integridade das nossas fronteiras

a f� dos nossos pais
e nossa livre democracia.

Todos os homens e mulheres

na frente ou em casa

que trabalham ansiosamente

pela nossa defesa
e a unidade nacional

est�o inspirados no esp�rito de
camaradagem da �ltima guerra

e guiados pela determina��o

de obter mais justi�a
para a nossa sociedade.

Compatriotas! Os s�culos
passados demonstraram

que a sorte terrena que nos deram
n�o pode nos conceder paz duradoura...

Isso s�o armas, rapazes.

Uma vez que empreendam a marcha,
nossos vizinhos come�ar�o correr.

Pequeno imbecil. Eles t�m boas
coisas e o outro lado tamb�m.

O que me assusta � se vamos
enfrentar muitas delas.

- N�o deveria ser t�o azedo.
- N�o sei e n�o me importo.

Na costa Leste tiveram que amarr�-los
para n�o fugirem quando lhes atacaram.

Desta vez ser� diferente?

Acordem!
J� come�ou!

- Esta � a artilharia.
- O tiroteio est� muito longe.

Mas se deslocarem um pouco
vir� para c�.

- Vir� para c� se mudarem?
- O qu�?

O bombardeio.

N�o v�o atirar para c�,
est�o longe do bosque.

Foi o que pensei, senhor.
N�o v�o atirar contra terreno deserto.

N�o podem nos ver,
pensar�o que somos coelhos.

Lhes direi algo sobre isso,
j� vi antes.

N�o h� nada interessante,
fiquem tranquilos.

Se entrarem em p�nico,
s� v�o conseguir cagar nas cal�as.

N�o se preocupem demais.

Apontem para o seu cintur�o,
isso vai par�-los.

Lembrem-se,
s�o humanos, tamb�m.

Se envenenam com chumbo,
tamb�m.

Muito f�cil. Se houver p�nico,
haver� merda.

Bem, vamos.

Levantem!
Estes s�o nossos.

Tente n�o bater essas caixas
umas contra as outras.

Um comandante escandaloso...

Claro, era nosso.
N�o tem porque ficar saltando.

O cinto inteiro de uma vez.
H� um monte de mentirosos por a�.

- Um posto de observa��o.
- Apenas um posto avan�ado.

Ouvir� tiros de verdade
por muito tempo.

Kariluoto. V�o disparar a artilharia
com o apoio dos morteiros.

Depois avan�aremos.

Aconte�a o que acontecer,
n�o pare.

Koskela, envie duas metralhadoras
se o avan�o se detiver,

- n�o antes.
- Entendido.

- Alguma pergunta?
- N�o, est� claro.

Cruze os dedos.

Ataquem!

4� companhia!
� carga!

Avan�ar!
N�o se detenham sob o fogo!

Avan�ar!
N�o se detenham sob o fogo!

Metralhadoras para a posi��o!
R�pido, coloque o alimentador!

Que diabos espera?

- Vamos, rapazes!
- Frite suas cabe�as! Frite suas cabe�as!

Maldito anti-tanque!

R�pido, uma caixa!

Uma caixa!

- Vou te decepar o rabo!
- Me deixa!

Estamos todos assustados, mas
podia pelo menos mexer as m�os.

- � um anti-tanque, Senhor.
- N�o, � um tanque.

- Dificilmente. Pelo menos nesse caminho.
- Sim. N�o � imposs�vel.

- Duvido.
- OK! OK! Mas acho que � um tanque.

Um bom ano para as sementes.
Veja essas flores!

O que � isso tudo? O que eu vejo?
Fez tudo errado!

Ah, n�o, rapazes! N�o � assim
que se luta numa guerra.

Assim n�o vamos a lugar nenhum.
Devemos cruzar esse p�ntano.

Tente novamente, tenente.

Em frente, em frente, Finl�ndia!

Bandagens, r�pido!
Est� sangrando.

Capit�o?
D�i muito, senhor?

Sou um homem velho...

Pode dizer o que quiser...
Mas � um tanque.

Maldito...

Em frente, em frente, Finl�ndia!

Vamos mand�-los para o inferno!

Jesus, como pode
algu�m sobreviver aqui?

Em frente!
Em frente a toda velocidade!

- Est� mal?
- N�o.

Se arraste para frente.
Atire em volta.

Atire nos buracos do bunker.

Se um homem pudesse se aproximar
o suficiente com uma carga.

- Vou fazer, � o meu trabalho.
- De jeito nenhum.

Voc� tem que liderar o ataque.
Eu irei.

Cuidado!

Vamos!

Vamos, rapazes!

J� correm, atr�s deles!

Meu Deus!
Isso foi uma fa�anha.

- O qu�?
- Uma fa�anha!

N�o ouvirei nada por enquanto.
Garanto que foi um estrondo bem alto!

V� com o Kariluoto.
Vou esperar um pouco.

- N�o estou surdo.
- Voc� est� �timo!

Acho que n�o desfilaremos
nos Urais.

O ar estava cheio de chumbo.

Assusta ter espa�o suficiente
para n�s com todo aquele chumbo.

Queridos pai e m�e.

Eu decidi me tornar
um oficial regular.

Eu vi muitos
em pouco tempo hoje.

Devo a minha alma a um
capit�o da infantaria.

Porque ele me ensinou a andar
at� o final da linha.

Rapaz, tive que rir

quando continuaram
correndo no mato.

E continuei atirando
com meu fuzil,

mas n�o adianta nada um
pau como aquele.

Pequeno imbecil,
o que s�o essas caretas?

- N�o fa�o caretas, Senhor.
- N�o me chame de senhor.

Isso n�o lhe tira do problema!

For�a um bom homem
bater em voc�!

Estou assustado, Senhor.
O modo como grita comigo.

- Faz um som horr�vel.
- Agora chora, rato.

Pegue algumas caixas
de muni��o dos caminh�es.

E n�o fique vagando
e se escondendo por a�!

Um dia sangrento, rapazes. Como era
aquela m�sica? Me ensinaram na escola.

Outro dia maravilhoso em Lapua
Von D�bel inspecionava ot�rios.

O Urho se torna po�tico.
Inspecionando os ot�rios.

Queridos pais,

agora conhe�o o
meu trabalho e estou tranquilo.

Nos deram essa grua maldita do
Dammi como comandante da companhia.

Estou surpreso,
n�o nos exigiu a sauda��o.

Pode exigir muito.
Obedecer � outra coisa.

- Minha m�o n�o aceitar� isso facilmente.
- Nem eu...

Me ajuda...

R�pido, leve-o
ao posto de socorro!

Atiraram em mim, algu�m...

Bem, para os Urais...

Voc� dir� isso nos
seus sonhos, tamb�m.

Mentem sobre a guerra!

"Pode ouvir uma granada vindo".
Isso � terr�vel.

Soando ou n�o,
matam da mesma forma.

No c�u n�o h� morte,

n�o h� l�grimas, nem noite

isso � o que a cigana
Sara me disse...

Voc� imagina?
Tenho fome.

Fome? S� comemos ontem
pela manh�.

Quanto tempo acham que podemos
lutar desde a �ltima ra��o?

N�o acham, sabem.

Mediram galerias,
calorias ou qualquer coisa.

Diga-lhes que est� com fome

e te mostrar�o um papel
dizendo que n�o � assim.

N�o sei nada sobre calorias.

Minhas tripas dizem pouco
sobre elas.

Acha que se importam com
nossas barrigas vazias?

As barrigas roncaram tanto tempo
que esqueceram o que significa.

Especialmente se
as suas est�o cheias.

Como os ventr�loquos?

Cada vez que os chefes passam,
nossas barrigas pedem p�o.

O que voc� diria a um
soldado estrangeiro?

Diabos!

Passou o dia todo cozinhando.

Uma ervilha procurando outra,
mas em v�o.

Cada ervilha s� tem
um lugar, a� est� a�.

Este tipo de ervilhas
n�o ficam moles.

Sempre podem cozinhar ervilhas,
mas tem que por lenha no fogo.

Pare de reclamar!
Estamos todos no mesmo barco.

A 1� companhia
perdeu o seu cozinheiro.

Merda, tinham que atirar
contra n�s!

Se n�o gosta da comida,
n�o coma.

Quem � esse maldito deus de pesco�o
esticado que anda se exibindo por a�!

Ent�o voc� tem tabaco.

- S� cigarros russos, Major.
- E eles conhecem?

O tabaco, Senhor, s� o tabaco.

Tenham um bom descanso.
Precisar�o das suas for�as.

O avan�o alem�o �
surpreendentemente r�pido.

Nem os mais otimistas
poderiam imaginar algo assim.

N�o, mas o c�lculo
se fez assim.

A regra de ouro das For�as Armadas Alem�s:
"N�o deseje, calcule".

Os russos t�m seus triunfos...

Vi algumas baixas
ao lado do caminho.

O padre colocava etiquetas.
Etiquetas de morte.

Por que um dos homens feridos
gritava "desculpa, desculpa"?

Disse alguns palavr�es.

- Que palavr�es?
- N�o direi.

Se um homem moribundo pode
dizer, porque n�o voc�?

Jesus Cristo, o Dem�nio.

Pode ser que fizesse
apologia a ambos, neste caso.

N�o diga isso.
Os m�dicos choraram.

Nada de l�grimas aqui.
Simplesmente lhes damos o inferno.

Quando os cavalos trepam, a terra
treme e as paredes desmoronam.

- Preparem-se!
- Para que?

- Estamos indo.
- Para onde vamos?

Para o ataque. Achou que
iriamos para casa?

Somos o �nico maldito
batalh�o do ex�rcito?

Esteja pronto para morrer por
sua casa, religi�o e p�tria.

Est� em p� de novo, o Urso Finland�s,
mostrando seus dentes e suas garras.

E von D�bel
inspecionando idiotas...

Rapazes, � a velha fronteira.

Bem, esse rapaz vai
viajar ao exterior agora.

- Estamos na R�ssia, rapazes.
- Aqui estamos.

Aqui � onde os nossos
direitos acabam.

De agora em diante,
somos saqueadores.

Ent�o somos bandidos
desde que cruzamos a fronteira?

Todos protegem a seguran�a nacional
quando as fronteiras mudam.

Quem sabe,
talvez fiquemos aqui.

Dizem que isso acabar� em tr�s semanas.
Ent�o voltamos aos nossos trabalhos.

Publicado pela nova ag�ncia
de not�cias Horsedrives.

Ah, n�o, a grua de pesco�o
esticado aqui novamente.

Hoje � dia de pagamento,
ent�o ningu�m sai do acampamento.

A aus�ncia injustificada �
proibida de qualquer forma.

Depois disso, come�am trabalhar.

Lavem suas camisas no c�rrego,
ent�o cortem o cabelo e a barba.

Tamb�m tenho que avis�-los.

Durante a marcha, vi algumas
coisas que devem ser erradicadas.

A companhia parece mais com
vagabundos que o ex�rcito Finland�s.

Estar numa guerra n�o significa
que podem esquecer a disciplina.

Este n�o � apenas um regimento,
somos a elite do nosso ex�rcito.

Se vossa conduta provocar
outra reprimenda,

tenho meios para
restaurar a ordem aqui.

Espero que todos entendam
o que eu quero dizer.

Acho que todos ouviram
essas not�cias devastadoras.

Espero que saibam
o que quer dizer.

O modo alem�o. Aquele maluco perdeu
o pouco c�rebro que j� teve.

Nunca teve muito,
mas agora perdeu tudo.

Lavadeiras. Nossos rapazes lavando
suas camisas entre as batalhas.

Nossos guerreiros mostram
sua habilidade em cada campo.

Merda, eles saquearam.

- Quem os autorizou ir no caminh�o?
- N�s.

O que h� nessas caixas?

P�ezinhos e geleia, Senhor.

- Onde foram roubados?
- N�o roubamos, Senhor.

Alguns rapazes do
armaz�m nos deram.

N�o sabem que n�o s�o autorizados
a dar as ra��es do governo?

N�o sei muito sobre
manuten��o e abastecimento.

- Nos deram, isso n�o � roubo.
- Mentira!

N�o sabe cabo Lehto que
n�o pode deixar a coluna?

- Sim, eu sei.
- Que insol�ncia!

E se o mando � corte marcial?
Perderia suas divisas

e come�aria a sua desgra�a.
Qual � a sua opini�o?

Um Tenente n�o devia perguntar
isso, voc� devia saber.

Como se atreve? Koskela!

Detenha o cabo Lehto

e M��tt� e Rahikainen
por 24 horas na cadeia.

A senten�a � alterada
para duas horas de guarda

com armamento e equipamento
de marcha completo

e ser� realizada
na pr�xima hora.

Os artigos roubados devem ser
devolvidos ao armaz�m do batalh�o.

N�o vou fazer nada disso.
N�o tenho medo desse merda.

Ent�o devia fazer as coisas
melhor. N�o ter medo

� o caminho mais f�cil.

Acho que faremos.

Voc� vai pelo centro, � o l�der
do grupo e o maior bandido.

Voc� nos seduziu, inocentes soldados,
para fora da disciplina militar.

- Concorda?
- Sim.

Voc� � algo como um G�lgota.
Quietos a� um momento.

Ataque a�reo! Protejam-se!

Vamos, se abriguem!

- Para o bosque, rapazes!
- N�o vou a lugar nenhum.

- N�o fa�a loucuras.
- Corra, se tem medo. Eu fico.

Acho que eu posso ficar, tamb�m.

Posso ficar a descoberto,
veja como me importo.

- O que � isso?
- Pergunte ao grua!

Acha que o guarda sair� correndo
enquanto voc�s ficam?

Se voc�s ficam, eu fico.

Olha, j� soltaram as bombas.

N�o h� mais roupas no c�rrego!

Fique onde est�!

Algu�m me ajude!

- Vamos.
- Ainda n�o, devemos ficar aqui.

O pior que podem nos dar � a
morte, e posso viver com isso.

- Jesus! Ajuda!
- Est� ferido. Vamos ajudar.

N�o, vamos terminar isso.
O Hietanen pode se arranjar sozinho.

N�o... Deixe-me viver...

Viver...

Estava perto...
Sim, tinha ficado aqui...

- Ser da manuten��o � como manter a frente.
- Cale-se!

Ele j� est� fora deste
batalh�o de enganadores.

Claro que as bombas
fazem uma enorme nuvem.

Voc� deve ser o Comandante da Companhia.
Somos suas novas substitui��es.

S�o as ordens do Major.
Nossos pap�is.

Ent�o, voc� � cabo.

Claro que sou. Ganhei minhas
divisas na guerra de inverno.

N�o sei porque, n�o feri ningu�m.

Ei, coloquem eu e o Tassu
Susi no mesmo esquadr�o.

Somos vizinhos e enfrentamos
os �ltimos juntos.

- Aqui chamamos nossos oficiais de Senhor.
- Bem, n�o sabia.

- Me p�e no esquadr�o do Tassu.
- Quem?

- Tassu Susi.
- Qual � seu nome?

- Susi. Soldado raso Susi.
- E voc�?

Rokka. Nome de Antero.
Todo mundo me chama de Antti.

Cabo Rokka,
ir� para o terceiro pelot�o.

- Apresente-se ao sargento Koskela. Certo?
- Claro.

Rapaz, que arrogante.
N�o gostamos dessa classe.

Vamos ficar bem.
N�o se preocupe com nada.

Voc� viu, � muito jovem.
Sempre sobrevivemos.

Voc� deve ser o Koskela.
O chefe da companhia disse

para nos apresentar a voc�.
Somos a substitui��o.

Sou o Rokka e este � o Susi.
Onde dormimos?

Aqui tem espa�o.
Susi, venha aqui.

Mova suas botas,
tire este pacote.

Dormiremos aqui. N�o est� bom.
Parece uma pedra.

Olha isso da�. Mova um pouco.
Assim est� melhor.

Esta pedra podia estar em
qualquer lugar, mas n�o, est� aqui.

O mundo � um lugar estranho!
Tassu, est� com fome?

Vou dormir um pouco.

- Quando � que vamos, Sargento?
- Logo, acho. Por isso os enviaram.

Isso est� claro. Voc� perdeu
homens e por isso nos solicitou.

Coloque-nos juntos,
somos vizinhos.

Adormece r�pido.

Hora de comer!
Consegui alguns talheres.

Cada homem
tem seu pr�prio talher.

Sa�mos hoje, eu comprovei.

S�o todos muito jovens aqui.
Eu e o Tassu temos esposas e filhos.

- Somos solteiros. Os jovens her�is.
- Somos her�is, tamb�m.

Diabos, isso � artilharia.
� para onde estamos indo.

- J� esteve na frente?
- Na guerra de inverno.

Desde a faixa da Car�lia.
Tenho algumas contas com Ivan.

- N�o h� nada a fazer fora daqui.
- N�o importa onde estamos.

Lutaremos pelos nossos
lares at� Smolensk, tamb�m.

Smolensk.
Dizem que os boches s�o bons,

mas quebram os saltos mais
do que deviam.

N�o � desse jeito.
Nos lixamos pela Europa.

Tomamos a Car�lia
e vamos para casa.

Se preparem,
rapazes, nos moveremos.

Os barcos de assalto est�o
na margem. Mexam-se!

R�pido! Lembrem-se:
t�m �gua mas suas costas.

Maldito...
Olha, tem uma metralhadora.

Maldi��o, est�o atirando
em todo mundo.

Me d� isso, voc� lan�a granadas.

N�o aponte para mim,
posso te matar.

Sou muito r�pido respondendo.

- Como se chama?
- Rokka. Antero de primeiro.

- Bem feito, tomar essa trincheira.
- N�o comece a me louvar.

N�o pode me enganar
t�o facilmente.

Voc� � jovem
e quer ser um her�i.

N�o dou import�ncia a isso.

Voc� faz o que deve
fazer e ent�o tomba.

Voc� estava levantando
muito a cabe�a.

Estamos aqui para matar,
n�o para morrer.

Sempre afina a pontaria
e depois atira.

� assim que funciona.

Tassu, tenha calma.
Empurraremos eles at� Car�lia.

Leve o seu rolo,
far� um bom cobertor.

N�o se mexa.
As macas j� v�m.

A morte est� vindo,
n�o as macas.

- Arde...
- N�o est� morrendo. Acalme-se.

Ore por mim, Senhor.

N�o consigo me lembrar.

Queima... Estou morrendo...

Pai Nosso, que est� no c�u

Santificado seja o Vosso nome...

Pai Nosso...

Regando com um anti-tanque?

S� pensava que a guerra
� uma prostituta.

Frio, fome, medo.
E piolhos tamb�m.

Sim. Tem saunas nas aldeias,

mas estamos sempre avan�ando.

Um motorista de ambul�ncia disse que
seu furg�o anda cheio o tempo todo.

Tem gente morrendo
em todo lugar agora.

Avan�amos mais uma vez,
assim que despertar o 3�.

Outra vez n�o...

Voc� � um maldito p�ssaro
de mau agouro.

Acho que o melhor
� te dar um tiro.

Atirar em mim
n�o mudar� nada.

Teria que atirar
no chefe supremo.

Acordem!
Preparar para avan�ar.

Acordem!

3� pelot�o, levantem!
J� descansaram bastante.

Levantem-se e mostrem ao mundo
a grandiosidade do guerreiro finland�s!

Levantem, rugindo
como os le�es finlandeses!

O campo de batalha retumba
com o estrondo dos canh�es.

Afaste o seu arado,
pegue a sua espada.

Abra uma nova p�gina na
maravilhosa hist�ria finlandesa.

N�o vamos. Diz que necessitamos
tr�s dias de descanso primeiro.

Para oficiais � f�cil avan�ar,
eles n�o levam nada.

Carreguem suas costas tamb�m,
para saberem o que � isso.

Que tipo de soldados s�o,
choramingando assim?

As guerras terminam lutando,
temos que ir para algum lugar.

Dane-se se ficar
aqui para sempre.

N�o se preocupem,
tem grandes aldeias adiante

e mulheres russas
esperando os seus her�is.

Hora de comer!

� cavalo.

Cavalo cigano, ainda tem
as marcas do chicote.

N�o reclame da comida.

A carne d� a dignidade.

- Quem disse isso?
- Eu.

Sou seu novo sargento
na companhia.

Primeiro, gostaria de salientar

que essa queixa constante n�o �
pr�pria de um soldado finland�s.

Nestas circunst�ncias
a comida est� boa.

Nestas circunst�ncias, seria melhor
n�o pisar no meu equipamento.

N�o � uma falha do cavalo que
sua carne fica dura com a idade.

Aqueles que reclamam s�o
covardes nas dificuldades.

Os melhores homens fizeram
sua contribui��o em sil�ncio.

Voc� tem um problema:
brinca com coisa s�ria.

Estamos supondo que
nos divertimos aqui,

somos comediantes aqui.

Junte-se � banda!
Pegue um tambor! N�o?

Voc� � engra�ado. Organizamos
um pouco de divers�o, mas n�o quer.

O que � este circo?

O cara novo � t�o triste,

que quer�amos dar-lhe
um pouco de divers�o.

- Mas ele n�o quer. N�o gosta de m�sica.
- Pare de palha�ada.

A companhia deve estar pronta
para marchar em tr�s horas.

Quem n�o tiver um tecido branco,
pegue folhas de papel.

O intendente distribuir�.

Os chefes de grupo verificar�o
se todo homem tem um.

Sei para onde vamos.

Vamos para a floresta � noite
e fazemos sinais com eles.

Rapazes, temos um problema.

Quando os Boches chegar�o
em Moscou?

Uma metralhadora vai
com o 2� pelot�o. Qual?

- A n�mero um.
- Que cruzem essa floresta.

Se tiverem avan�ado,
sigam a pista at� a estrada.

� um lun�tico sendo volunt�rio!
Por que voc� n�o vai sozinho?

- Cale-se e fique de olhos abertos!
- N�o sei o que vai abrir aqui.

- Vamos voltar.
- Ouviu as ordens. Vamos para a estrada.

- N�o vamos, Vanhala.
- Ou voltamos para a Finl�ndia.

Podemos dizer que nos perdemos.

Maldita gra�a, voc� est� louco.

Dois caras lutando contra tanques!
Nos dariam medalhas e divisas.

Sil�ncio!

- Vamos voltar.
- Cale-se.

Vou reconhecer o terreno.
Alcan�arei o ponto.

Se algo acontecer,
mantenha a posi��o.

E um vai para ajudar.

Ir para ajudar, est� bem.

N�o v�, Riitaoja!

- O que aconteceu com o Lehto?
- Voc� ouviu ele gritar.

N�o vou morrer aqui.
O Lehto foi para morrer.

Pode estar apenas ferido.
Dever�amos procur�-lo. Lehto!

Pare de gritar.
N�o est� vivo.

- Por que se calaria?
- O que foi aquilo?

Vamos.

Vanhala...

Rahikainen...

Vesgo idiota, aponta para baixo!

Lehto! Vanhala! Rahikainen!

N�o pode nem me matar!

N�o, n�o...
N�o feri ningu�m...

O Lehto est� morto.
N�o vimos nada l�.

- Ent�o � ningu�m l�, heim?
- Estrangeiros, sim.

N�o nos querem por perto.
Sabe como s�o esses lugares.

- E o corpo ainda est� l�?
- Sim, bem na frente de voc�.

- Dificilmente poder�amos tirar a arma.
- Rokka!

- O qu�?
- O Lehto est� morto.

Est� no comando da
primeira metralhadora.

- Bem. Como morreu?
- Caiu numa emboscada.

Deveria ter dito para
circundarem a floresta.

Boa coisa com o Lehto,

o melhor homem
at� enfrentar a morte.

H� todo tipo de sorte.
�s vezes boa, �s vezes ruins.

O Lehto s� teve a �ltima.

Se esse tanque se aproximar mais
um pouco. A estrada est� minada.

Toma posi��es � esquerda.
Se escapar das minas

deixa ele passar e detenha
a infantaria que vem atr�s.

Fiquem onde est�o!
Custe o que custar!

Aponte! N�o atire
para as nuvens!

- N�o perca as ocasi�es.
- N�o me d� ordens.

- Queimou os pelos do rabo deles.
- Os pelos do rabo...

- Um jeito infernal de morrer.
- N�o comece a sentir pena aqui.

Isso n�o � a escola dominical.
Ou mata ou n�o vive.

Est� ferido?
Deviam dar-lhe uma licen�a.

N�o sei nada daquilo.
Eu s� joguei.

Rapazes, eu estava assustado!

Sou um cara tranquilo.

- Estava aturdido!
- Sou um her�i finland�s!

Gostaria que meus ouvidos
parassem de apitar.

Espero n�o ter ficado surdo.

H� espa�o para mais um?

� incr�vel, disparavam como dem�nios.
Haviam balas por toda parte.

Conhe�o bem a situa��o
e valorizo mais o que fez.

Receber� a Cruz da
Liberdade por isso.

Vou iniciar o trabalho de
escrit�rio, ser� sargento.

Claro que foi bom,
esvaziei todo o cinto aqui.

Aquele l� garanto
que � um cara velho.

- Est�o acabando os seus homens?
- N�o est�o acabando seus homens.

T�m muitos homens
e equipamentos.

Se acabarem seus homens enviar�o
15 milh�es de mulheres soldados.

Treinaram at� as velhas.

Falando s�rio, as cadelas russas
est�o se lan�ando sobre n�s?

Quem sabe? Seria f�cil apontar,
todos conhecemos o alvo.

Um combate corpo a corpo feroz.

O Rahikainen queria pegar
a Cruz de Mannerheim.

Vamos em frente.

Morte no teto...

- Senhor Jesus...
- N�o h� ningu�m a�. Feche os olhos.

O Eerola est� indo.
Devia dizer alguma coisa.

Irm�o, sente muita dor?

Jesus... Jesus espera.

Me leva...

Irm�o, tenha calma.
Ele te ajudar�.

Jesus n�o vai deixar nenhum de n�s.
Ele levar� todos para a seguran�a.

Jesus perdoou os seus pecados.

Ele lhe trar� paz
e felicidade eterna.

Am�m!

L� est� Petrozavodsk brilhando
no amanhecer da P�tria!

A fuma�a sobe.

- L� est�.
- Lutamos por isso?

- Esque�a, queria estar em casa.
- Voc� j� disse isso.

Bem vindo ao objetivo das
nossas ardentes esperan�as.

Gostaria que todos os rapazes pudessem ver.
Os que morreram para conseguir.

Rapazes, estamos fazendo hist�ria.
Algum dia, nossos filhos contar�o

como nos arrastamos
at� Petrozavodsk.

H� uma nova cidade finlandesa.
Vamos ver se t�m saunas.

Minha pele queima como o diabo.
Se co�o a axila

- pego quatro ou cinco piolhos.
- Voc� n�o viu nada ainda.

Eu coloquei r�deas em um no
meu umbigo. Chamo ele de Oscar.

Tem uma Cruz da Liberdade
nas costas.

A� est�, rapazes.

A Brigada da Infantaria e a
1� Divis�o invadindo a cidade.

N�o nos deixaram faz�-lo.

Mas a verdade � que n�s
preparamos o caminho.

Aten��o!
Descansar.

Levamos o quartel para dentro

e as tarefas dos barrac�es
devem ser feitas.

Devem manter limpeza absoluta.

As tarefas dos barrac�es
s�o obrigat�rias.

Devido �s circunst�ncias
permitem uma exce��o:

N�o � necess�rio gritar
"Aten��o" para o suboficial,

s� para o Sargento Major
da Companhia como antes.

E agora, suboficial.

Sil�ncio!

O suboficial ser� acomodado
separadamente.

Voc�s s�o respons�veis
pela boa disciplina aqui.

Maldi��o! Eu n�o vou.

Sempre estive com o Susi.

Dormirei com os homens,
ou ele dormir� com os suboficiais.

Sil�ncio! Feche a boca.

Vai para onde for dito.

N�o brinque comigo.

Voc� sabe o que acontecer�
se me obrigar a ir.

Pensa que vou como um
criado para voc�?

- Cabo Rokka.
- O qu� foi?

- Ir� com o outro suboficial.
- Vamos ver.

N�o discuto sobre isso.
Quando vamos ter licen�a?

- Tenho uma fam�lia e estou h� meses aqui.
- Cabo Rokka!

Me chame de "Senhor"
quando me falar.

N�o se preocupe com isso.
Eu sou o Antero.

N�o o chamarei de "Senhor"
porque � mais novo que eu.

Companhia! Aten��o!

Castigo para o cabo Rokka

por desobedi�ncia
aos servi�os de armas.

O castigo consistir� em quatro
guardas adicionais.

Me d� a por��o de p�o de
amanh�. Eu preciso.

Todos voc�s levam o p�o ao
povoado... para as mulheres.

S� pe�o a minha parte.
Se tem inveja,

te apresento algu�m.
Ela n�o fala finland�s,

mas quem precisa falar?

Tem uns peitos incr�veis.

� assim que voc� gosta?

Esse � o tipo, j� lhe disse!

Foi gente grande aqui, uma L�der
de Juventude ou algo assim.

Algo assim como eu.
N�o estava brincando antes.

Posso trazer mulheres se algu�m quiser.
N�o cobro muita comiss�o.

Ela � gorda, mas que tetas!

Como dois porquinhos
mexendo o rabo.

Veja eles correrem!

Veerukka, n�o fique triste,
joga fora essa tristeza.

Cale-se. Ela perdeu o namorado.

- Veruska n�o tem.
- Por que vieram?

Por que n�o nos deixam em paz?

Vamos, Veerukka.
Voc� come�ou isso.

Voc�s tiraram minha granja.
Por isso estamos aqui.

Quem veio? Hitler!
Mas ele vai morrer.

- Por que me apontou uma arma?
- Como podia saber quem eu encontraria?

S� sei que a guerra fere
gente de ambos os lados.

Sempre h� sofrimento.
Mas os inocentes sofrem mais.

Como as crian�as.

Voc� lhes trouxe p�o.
Veerukka, nos chama de maldito,

mas ele deu a sua ra��o
de p�o para o Alex e Tanya.

Nossos filhos
compartilham suas ra��es

com crian�as mortas
de fome da na��o irm�.

Voc� n�o d� nada para as crian�as.
Voc� come tudo, gordo.

- Veerukka, dance.
- Vou dar corda no gramofone.

Acordem!

Preparem-se para sair!

Os caminh�es saem em uma hora.
Levantem!

Os caminh�es saem em uma hora.

Mas que diabos?
N�s n�o vamos!

- R�pido. Sa�mos em uma hora.
- N�s n�o vamos.

- O que voc� disse?
- N�s n�o vamos.

Aqueles que n�o estiverem prontos
em uma hora, v�o para a Corte Marcial.

- Ent�o n�s n�o vamos!
- Pela �ltima vez, preparem-se!

Para aqueles que n�o obedecerem,
devo lembrar

- que a pena por insubordina��o � a morte.
- Diabos, nos deixe!

Atire com boa pontaria!

Iremos se o Koskela for
o Comandante de Companhia.

Esta n�o � a Guarda Vermelha,
onde voc� escolhe os oficiais.

Est� claro?

� o meu �ltimo aviso.
Depois usarei outros meios.

Acho que � melhor se apressar.

Os caminh�es est�o atrasados
novamente, mas acalmem-se.

N�o levem muitas coisas.

A m�sica � bonita, ent�o
ajustaremos algumas coisas.

Bem, o gramofone.

A senten�a foi executada

porque queremos que
os insubordinados

vejam que num ex�rcito pequeno

n�o podem permitir
o luxo desses jogos.

Espero e acredito

que senten�as como
esta neste Batalh�o

n�o sejam necess�rias nunca mais.
Mas se for necess�rio

aplicaremos as regras militares
com toda dureza.

Desejo que aqueles safados
me matem com um tiro.

Que trabalho!

Se puder encontrar
uma pessoa

que ainda n�o est� louca,

voc� ficaria surpreso.

Homens crescidos arrastando um
tren� por todo o maldito bosque!

Certo, aqui vamos de novo.

Bem. Este � o melhor lugar.

Se vierem.
Atire com tudo que tiver.

� claro que atiraremos.

N�o vou sentar aqui
esperando que me matem.

O que � aquilo l� fora?

O que voc� acha?
Quem poderia ser?

N�o fa�o ideia, mas � melhor
fazermos alguma coisa.

Manda um mensageiro
pedir ajuda.

Desta vez n�o quero
meia brigada morta.

J� enviamos a mensagem.
Mas n�o teremos ajuda,

- n�o t�m nada para nos dar.
- Bem, isso � diferente.

Tem muitas vozes l�.

N�o � apenas uma companhia
que avan�a para c�.

Uma coisa � certa,
n�s estamos no meio.

Estamos atolados na merda.
Seis p�s de profundidade.

Lutamos por nossas
fam�lias e religi�o.

Podemos trabalhar para
ter uma cruz de madeira aqui.

Se tivermos que come�ar
correr n�o deixe a arma.

Eu levarei o trip�.

M��tt� e eu disparamos a metralhadora.
Voc�s atiram com as suas.

Cada tiro deve atingir o alvo.

Mirem na barriga,
Isso vai det�-los.

Tem que atirar para matar.

Correm.

- Vamos.
- N�o antes dos outros.

Quem diabos disse
retirada? Voltem!

N�o me deixem, rapazes!

N�o me deixem!

Esvazia o tren� e p�e ele.
D�-lhes uma m�o!

Eu vou det�-los.

Me d� uma m�o.

Deixe a sua arma e corre!

Sabe onde est�?
O que aconteceu l�?

O pelot�o inteiro est� arrasado.

N�o pode ser! Voc� ainda est� vivo.
Os outros est�o vindo.

Maldito pelego!
Foge deixando seus feridos!

- Onde est� o Lahtinen e a metralhadora?
- Ficou l�, um ao lado do outro.

N�o � culpa dele.
� o �nico homem do pelot�o.

N�o importa de quem � a culpa,
preciso do Lahtinen e sua metralhadora.

Est�o chegando.
Formem uma linha.

Precisa de um bom homem?
Aqui est� um.

Os flancos s�o piores.

Pegue alguns homens
e defenda o flanco direito.

Claro.
Voc� vem comigo.

Me d� a metralhadora.
Voc� pode ser o carregador.

- � imposs�vel.
- Como pode dizer isso?

Malditos, � uma armadilha!

Nos ouviram falar

e enviaram um esquadr�o
atr�s de n�s.

Sempre digo que
na d�vida, v� em frente.

Estes s�o os carregadores cheios.
Eu atiro at� esvaziar e voc� carrega.

Garanta de n�o
desordenar as pilhas.

Calma, fa�a como eu.

Estamos bem aqui.
Eles est�o em apuros, n�o n�s.

Cantarola uma melodia,
vai acalm�-lo.

� uma estrat�gia mental.

Pense em alguma loucura,
isso ajuda num lugar assim.

Um oficial na mira.
Quando sua sombra atingir o abeto,

o seu tempo acabou. Isso �
o que tenho reservado para ele.

Depois o resto ter� o seu.

Veja-os avan�ando em linha.

Esses pobres bastardos n�o
sabem o que os aguarda.

Logo ver�o o Senhor
chamando-os para seu lado.

Se t�m algum pecado,
perdoa-lhes, Grande Homem

mas depressa porque
est�o muito perto.

- Aonde vai?
- A nenhum lugar.

Pensei que me deixava.
N�o se v�, ou ficarei sem carregadores.

Foi o bastardo atr�s do abeto.

Me d� uma nova "navalha",
vou explodir sua cabe�a.

N�o vai enganar o
Antti Rokka!

- Voc� fez todo esse tiroteio?
- Poderia dizer que sim.

Ainda tentaram devolver os
tiros. Um raspou minha cabe�a.

- Desmaiei um segundo.
- Quase corri.

Sim, foi isso. Me fez rir ao
recuperar a consci�ncia.

- Voc� � um dem�nio de homem.
- Voc� v�, sou assim.

Se tivesse come�ado correr, teria
cruzado todo o golfo de B�tnia.

Eles iriam correndo
atr�s de voc�.

Mas se n�o se mexer, est�o indefesos.
Essa � a estrat�gia de defesa.

Isso � sabedoria.

N�o me vede muito.

N�o verei nem ouvirei nada!

- Isso � apenas o necess�rio.
- Estar� bom quando apertarmos a tampa.

J� posso ouvir o assobio.
O poder da press�o.

- O que est� assobiando a�?
- Nossa crian�a...

Se tiver alarme,
teremos que beber cru.

Aqui vamos n�s.

Brinde por Mannerheim
para come�ar.

"Cut Brandy".

Como faz o Cup Brandy?

Esque�a, vamos tirar a crian�a.

- Koskela, voc� n�o ia ao QG?
- Tenho o que fazer aqui.

Este licor � forte.
Come�o a sentir isso.

Devia por outra faixa no M��tt�,
agora � o l�der do esquadr�o.

- � um bom homem.
- Eu sei.

Eu n�o sou dos melhores,
mas fa�o a minha parte.

- Isso � duro, rapazes.
- Ei, pessoal!

N�o h� outro grupo
montado como o nosso.

Pego a minha parte e me vou.
H� mulheres construindo uma estrada.

O que voc� acha, chefe?

Isso n�o me incomoda,
j� conhece os riscos.

Amanh� vamos para a frente.
Ou est� aqui

- ou vai te sobrar dez guardas.
- Certo, estarei aqui se ainda estiver vivo.

- Para que precisa de um cobertor?
- N�o vou fazer sobre a terra.

Se sairmos vivos desta guerra

te levarei ao meu povoado
como touro reprodutor.

Conseguir� algo.
Tamb�m sobreviver� � guerra.

� t�o desonesto
que desvia das balas.

O �nico jeito de afetar um
finland�s � pelos arqu�tipos.

Acima de tudo, nunca
demonstram qualquer fraqueza!

S�o como uma rocha!

Cale-se,
n�o machuque meu cora��o.

Me lembro dan�ando um tango...

O brinde dos oficiais.

Senhores, o nosso caminho est� claro!
Somos a espinha dorsal do ex�rcito.

Senhores, inabal�veis vamos onde
Mannerheim aponta a espada!

Olha, sou um Messerschmitt...

Uma luta feroz de c�es...

Os rapazes de azul
no calor da batalha...

Hero�smo nas nuvens,
os �ltimos senhores da guerra...

Abre o seu paraquedas,
est� caindo...

- Koskela, aonde vai?
- Para Jerusal�m.

Aos chefes do Quartel General...

- Rastui.
- Ei, cara. Onde voc� estava?

Um copo para Ville.
Come�a com isso.

- Rastui!
- Quem est� falando russo?

Koskela da Finl�ndia.
Comendo ferro e cagando correntes.

Sib�ria, Bolshoi, Taiga...

Uni�o das Rep�blicas
Socialistas Sovi�ticas...

Conhe�o o finland�s. � uma
pequenez perdido na R�ssia.

Pequenez... rifle...
fuzileiro...

Martti Kitunen,
o urso assassino.

Ho-ho-ho!
A� vem a neve.

O boneco de neve sobrevive
com uma cenoura em suas m�os.

Ou�a, Ville. V� para
a cama. Est� cansado.

Cansado?
Nunca estou cansado.

- Segure-o!
- Maldito, agora sim estou nervoso!

Ville, quieto!

Amarre-o!

O Susi est� de licen�a.
Trar� um pacote do Missus.

- As bruxas continuam reclamando...
- As minhas n�o far�o por muito tempo.

Voc� sabe o que fazer quando
as mulheres ficam bravas?

Simplesmente deslizar.

Come�o dan�ar a polca.
Isso sempre acalma.

O que est�o arrastando?

Por que diabos traz ele?

Coloque-o na cama. Estava
selvagem, tivemos que amarr�-lo.

Bonito, muito bonito.

Bem, isso explica tudo.
O que andou bebendo?

Licor. � muito forte, s� eu
e Vanhala estamos de p�.

Assuma o comando at� o Koskela
e o Hietanen acordarem.

- E se tiver um alarme?
- Eu e o Vanhala colocamos a metralhadora

e atiraremos... Atiraremos...
atiraremos...

Lammio, � bom voc� acordar ou eu
serei o Comandante da Companhia.

Claro, eu poderia fazer
mas n�o seria correto.

As correntes s�o pesadas.

Enforcados sem provas,
execu��es...

Nunca vi uma a��o militar
como esta.

N�o me lembro de nada.

Algu�m andou comendo merda
de gato com a minha boca.

O que aconteceu?

Nada, mas tivemos que te
amarrar. Estava violento.

- Por que desenrola seu cobertor?
- O que voc� acha?

- Procura algo?
- Quem roubou isso?

Os rapazes encontraram
jogado por a�.

Voc� vai precisar disso?
Pegue.

Para que transportar comida, se
o que os homens querem � licor...

Me d� uns arenques salgados.

Me sinto muito fraco.

Voc� pode arrumar uns arenques.

Me d� uns arenques.

Entendo, mas tenho bom cora��o.

S� os ladr�es t�m comida
adicional no ex�rcito.

Por que n�o rouba alguma panela
e fa�a sozinho alguma bebida.

J� viveu alguma vez
sem uma panela, heim?

Uma panela... Como se
nada mais fosse importante.

Claro que alimento e visto 150
homens com minhas pr�prias m�os.

Seria melhor estar
na frente que aqui.

Voc� primeiro bebe e atira

e depois t�m a ousadia
de pedir arenques.

Um pouco de solidariedade
dentro da nossa unidade.

Vamos, tr�s arenques.

- Toma.
- Obrigado.

Coma escondido.
E para de pedir por um tempo.

Isso vai durar seis meses.
C�rcholis, obrigado.

Voc� n�o devia ficar tonto
com o licor.

A qualquer momento pode ir para
cima. Como se n�o fosse nada.

- O que vai dizer ent�o?
- Voc� est� certo.

Muito obrigado, de verdade.

Este � o bunker
do tenente Koskela?

Este � o bunker
do tenente Koskela?

Posso falar com voc�, Tenente?

Senhor, voc� � mesmo
o tenente Koskela?

Senhor, soldado raso
Honkajoki, A, A1.

O primeiro A pelo meu nome, Aarne.

Me apresentando como substituto
no seu pelot�o, Senhor.

Antes servi na 2� Companhia de
Metralhadoras, 50� Regimento.

Depois fui ferido e transferido
para c� do hospital militar.

Ent�o me incorporando novamente
�s a��es militares com a firme determina��o

de sacrificar o meu sangue e
o sangue dado por todos

para a liberdade da
p�tria e seu povo.

Certo, bem-vindo.
Tem um banco para voc�.

Voc�s dois, fiquem aqui e voc�s dois
� segunda metade do pelot�o.

� preciso reconhecer que n�o
confia nas armas dos outros.

Com o r�pido desenvolvimento
das armas na guerra moderna,

decidi que a nossa defesa
necessita de novos bra�os.

De onde voc� �?

Cabo, Senhor, minha m�e
me deu a luz em Lauttakyl�,

mas ainda crian�a mudamos para
H�meenlinna onde me tornei homem.

Me tornei homem em v�rias
partes da Finl�ndia

levando uma vida errante,
devido � minha natureza inquieta.

H� uma grande parte de
aventureiro e explorador em mim.

- Na verdade, sou um cientista.
- O que faz para viver?

Sargento, Senhor,
estou muito na agricultura,

colhendo pinhas, para ser preciso.
No entanto, � apenas como fonte de renda.

Como eu disse, sou um inventor.

- Minha meta agora � o movimento perp�tuo.
- N�o sabe que n�o pode ser feito?

Estou bem ciente das
dificuldades do meu projeto.

No entanto, n�o vou desanimar.

- Acho que vou descansar.
- Claro, deite-se. Fico de guarda.

Como organizou as trocas
da guarda, se posso perguntar?

Ambas metralhadoras com pessoal
� noite, uma pelo dia.

Nome e idade?

Soldado raso Haudhia,
22 anos, Senhor.

Vamos, colocamos o nosso
primeiro nome aqui.

Comigo, � claro. Os outros
oficiais s�o meio diferentes.

- Me d� o papel.
- Vamos filho, papai lhe ensinar� lutar.

Homens finlandeses!

Matem seus oficiais
fascistas e se juntem a n�s.

J� matamos os oficiais, agora
trabalhamos com os suboficiais!

Homens finlandeses!
Venham aqui e peguem p�o.

Por que voc� n�o vem e pega
um pouco de manteiga para ele!

Continuam fazendo isso.

Lembre-se: Nunca tire
a cabe�a da trincheira.

Quase todas nossas baixas foram rapazes
com a cabe�a muito alta por muito tempo.

Sempre use o perisc�pio.

Cuidado, te ver�o, voc� viu?

Os alem�es estupram
suas esposas e suas irm�s.

Inclusive as jovens m�es
ficam satisfeitas.

Sempre explorando isso.
Memorize os corpos.

Assim n�o confundir� os mortos
com os vivos se atacarem.

Se vierem, puxe a
corda do alarme.

- Acalme-se, mire e atire.
- Voc� gosta de matar gente?

N�o fa�o ideia.
Eu s� matei inimigos.

- Eles n�o s�o homens?
- Os s�bios dizem que o inimigo n�o �.

N�o lute com a sua consci�ncia.
Os chefes sabem dessas coisas.

Antti Rokka continua atirando
e polindo an�is. Fa�a como eu.

- � verdade que se acostuma com o medo?
- Com isso ningu�m se acostuma.

� um p�ssimo companheiro.
Mantenha ele sempre longe.

Ainda n�o consigo distinguir uma
granada perigosa de uma segura.

N�o h� granadas seguras.
Todas s�o perigosas.

Se proteja sempre.
N�o h� ofensa nisso.

Tirei guarda durante
o meu servi�o militar.

Mas voc� j� ouviu coisas de uma
sentinela azarada, Senhor?

Todos os dias. Um enfiou
uma granada na cabe�a.

Muito infeliz.

Refiro-me ao sentinela no r�dio.

- N�o ouviu ele reclamar?
- N�o temos r�dio.

Realmente dilacera o meu cora��o
quando lhe ou�o gemendo:

Aqui estou de guarda, sozinho...

N�o entendo como podem se
manter em servi�o tanto tempo.

Nunca nenhum respiro.
� um caso surpreendente.

Senhor, posso visitar meus
camaradas do campo de treinamento?

Vai, mas use as trincheiras
e mantenha a cabe�a abaixada.

Sim, senhor.

Estamos numa maldita base perigosa.
Deve manter a cabe�a baixa.

A pilhagem � um esporte real.

Me trata como uma crian�a,
mas me d� tabaco.

N�o me deixa tirar guarda sozinho.

Tem uma boa metralhadora, tamb�m.
Pelo menos 700 tiros por minuto.

- Aqui � assim, tamb�m.
- Mas de n�s a maioria caiu.

Um dos nossos cabos
levar� a Cruz de Mannerheim.

- � de Car�lia.
- Aqui tamb�m temos caras dur�es.

Ent�o, gente, aqui
pode se obter louros?

Os mais antigos v�o primeiro,
depois me apresentarei para isso.

Gostaria de fazer
reconhecimento, tamb�m.

O Rokka disse que poderia
me levar com ele alguma vez.

� cabo.

Ah, vou tirar guarda.

Venha me ver �s quatro depois
do servi�o. Use as trincheiras.

Lembre-se de manter
a cabe�a baixa,

o envenenamento por chumbo
� uma doen�a letal.

Voc� pode tirar a guarda sozinho.
Se tem d�vida, me diga.

N�o precisa fazer isso. Eu ou
o Hietanen podemos acompanh�-lo.

- N�o, estou bem, Senhor.
- Tenho certeza que pode.

S� temo que n�o veja o perigo
quando estiver quieto.

Mantenha a cabe�a baixa.
Use apenas o espelho.

Se acontecer alguma coisa,
nada de p�nico.

Atira imediatamente. A primeira
bala � metade da batalha.

Lembre-se de tudo
o que eu disse.

Queridos amigos.
As coisas est�o dif�ceis.

Chegamos ontem e
agora estou de guarda.

H� corpos em volta de mim.

Foram mortos recentemente.
Agora s�o comida de vermes.

Ponha por��es de sal
na comida que me enviar.

Vivemos nas trincheiras
como carni�a.

� o nosso miser�vel destino.

Quem sabe o que o destino
lhe preparou.

Podemos nos perder
nos ventos da guerra.

S� uma olhada r�pida.
Ele n�o pode me ver...

Ah, minha beleza loira.

Venha aqui cuidar de mim.

N�o me deixe aqui no vazio.

Querida, conhece a minha dor.

Eu fico aqui na terra.

Chorando, gemendo,
estou muito mal.

- O que foi?
- Alarme!

O trovejar da guerra
caiu sobre eles...

Traga um novo sentinela,
tire da reserva.

- Um franco-atirador?
- Sim, deu o alarme.

Maldito crian��o.
Passei quatro horas lhe ensinando!

"Por por��es de sal
na comida que me mandar"

"H� estrondo de fogo
na base vizinha".

"Logo seremos enviados para l�,
mas n�o se preocupem..."

"Eu sobreviverei"

Quanto tempo, quanto tempo
continuar� essa matan�a.

At� que as pessoas sejam livres?

O esp�rito do monstro veremos.

Bebendo sangue com os corvos.

Sangue com os corvos.

Est� ficando tarde,
� hora de aben�oar esta morada.

Salve-nos das
maquina��es do inimigo

e especialmente dos seus
franco-atiradores e artilharia.

As ra��es podiam ser maiores

se tivessem guardado
algo para os seus garotos.

D�-nos um tempo agrad�vel para tirar
guarda para a sua causa mais f�cil.

Bem-vindas as noites iluminadas
pela lua que aliviam a tens�o

e ajuda a economizar
o uso de velas.

Proteja as patrulhas, os guardas,
os marinheiros e a cavalaria.

A artilharia n�o �
muito importante.

Protege o Comandante em Chefe,
o Chefe do Quartel General

e se tiver tempo

o Ex�rcito, Divis�o, Regimento
e Comandantes de Batalh�o

e especialmente o Comandante
da Companhia de Metralhadoras.

E por �ltimo, livra os nossos
l�deres de bater suas cabe�as

contra o pinheiro
Car�lia novamente.

O que � isso?
Quem � voc�?

O sentinela. N�o devia
perturbar um sentinela.

- O que est� fazendo?
- Um candelabro. N�o v�?

- N�o disse que � o sentinela?
- Mas � claro.

Porque estaria aqui ent�o?

Voc� sabe, tamb�m,
porque uso o perisc�pio.

Assim s�o os sentinelas.

- Qual � o seu nome?
- Rokka, Antero.

N�o tenho um nome no meio.

Voc� sabe disso!

Sim, Senhor,
transmitirei as suas ordens.

Rokka, o Lammio disse
para pegar o seu pelot�o

e limpar o p�tio do QG e
decorar os caminhos com pedras.

- Est� livre para ir.
- Eu n�o vou.

N�o posso fazer sem meu superior.
Os soldados est�pidos n�o podem ir sozinhos.

Pedras redondas...

O que �?

Ou�a, Rokka! Voc� obviamente
tem conflito com a disciplina.

N�o use palavras estranhas,
certo?

Sou apenas um agricultor e
n�o entendo essas palavras.

A voc� a disciplina
militar n�o afeta.

- N�o farei.
- Voc� far�!

Como seu Comandante de
Companhia tento que entenda que

essa coisa de disciplina
militar existe.

Diabos! N�o vou decorar
os caminhos para voc�!

- O que voc� est� pensando?
- Foi insolente com o Coronel.

Tenho ordens para disciplin�-lo.

- Acha que vou obedecer?
- Lhe aconselharia a fazer.

- N�o vou.
- Isso significa Corte Marcial.

Voc� quer dizer muito mais!

N�o venha com mentiras!

Minha esposa gr�vida trabalha
sozinha em Car�lia.

E voc�, idiota, me faz colocar
pedras nos seus caminhos!

Voc� n�o acha que a minha
paci�ncia tem limite, tamb�m?

Voc� tem homens fazendo
acolhedor o seu QG!

Eu, n�o!
O que est� pensando?

Voc� n�o v� onde vamos?
Logo teremos problemas reais!

Metade de n�s vai morrer
e voc� reclama da disciplina!

Ponho minha m�o na luta,
mas n�o brinco!

Conselho de Guerra! Lembre-se:
n�o vou morrer como um c�o!

Vou levar alguns comigo!
Lembre-se!

Estou fora disso.

Urso Cinco.

Sim, � desagrad�vel.

O melhor soldado do batalh�o.

Sim, sei que � insolente.

Me envie ele amanh�.

Faremos um relat�rio
do processo.

Quem �?
Qual a senha?

Alarme!
Inimigo na trincheira!

N�o atire!
Cuida desses dois.

Eu chutei um deles.
Vou levar prisioneiro.

Encontro: Finl�ndia contra URSS.
Eu ganhei por um.

N�o segui as regras,
mas eles vieram em grupo.

Esse aprendeu do jeito
mais duro. Est� morto.

Mas este est� vivo.
Preciso dele.

Ter� licen�a por fazer um prisioneiro.
Vou lev�-lo ao quartel-general.

N�o se preocupe.
Vamos para a cadeia juntos.

Ficaremos bem. Vou te ensinar
fazer candelabros.

Bom dia, estou aqui.
O Koskela me disse para vir.

- O que... � isso?
- O qu�? � o velho Baranow.

O velho Baranow?
Por que trouxe ele aqui?

Fiz ele prisioneiro a �ltima
noite e acho que...

poder�amos fazer um relat�rio
do processo dele, tamb�m.

Queriam me levar para a R�ssia,
mas eu disse que n�o

porque tenho que ir para
um Conselho de Guerra.

Matei dois deles, mas
fiz dele prisioneiro.

- � estrela grande, � Capit�o.
- Como sabe?

Um dos rapazes fala russo.

� capit�o, o chefe da patrulha.

- Quem � voc�?
- N�o me conhece?

Sou Anti Rokka,
agricultor da Car�lia.

Agora um manequim militar.

Leve o prisioneiro e traga um
int�rprete. � um homem valioso.

Pode me dizer seriamente,
por que v� a disciplina

como um monstro contra
o qual devemos lutar?

N�o um diabo de disciplina.
Mas n�o enfeito caminhos.

Ele � culpado.
Ele anda me irritando.

Fazer rever�ncias e escavar
n�o faz bem para n�s.

Traz uma fam�lia da Car�lia e
agora quer que pule como um c�o.

De jeito nenhum!
Estamos perdendo essa guerra.

Claro, mas para mim, Conselho de Guerra!
N�o me inclino para as estrelas.

Somos meio milh�o de homens aqui.

Se acha que estamos aqui para
prestar aten��o em voc� com:

Sim, Senhor! Sim, Senhor!

A sauda��o e o escavar s�o
s�mbolos da disciplina.

A falta de disciplina significa
que meio milh�o de homens

n�o podem fazer o seu trabalho
que � defender a Finl�ndia.

Assim � que �.

N�o s�o todos como voc�.

Muitos soldados s�
t�m um lado ruim.

Voc� diz que perdemos a guerra.
Isso n�o � verdade.

Nada definitivo,
ainda n�o ocorreu.

Tudo se perdendo.
E eu colocando seixos.

Traga a pilhagem aqui.
Vamos repartir.

Tive o suficiente, Maldi��o!

O batalh�o far� melhor
sem voc�, tamb�m.

Nenhum homem pode ganhar
uma guerra sozinho.

Vou esquec�-lo.
N�o porque sinto que devo fazer,

tenho outras raz�es.
Essas s�o as minhas condi��es.

Isso fica entre eu e voc�.

De agora em diante voc� obedece
como os outros. Entendido?

Claro, agora eu percebo. Disse
que faria a minha parte na luta.

- Diga para esse Lammio que me deixe em paz.
- Voc� n�o ter� privil�gios.

Comporte-se e ficar� bem.
Fora!

Tem que me dar licen�a
pela captura do prisioneiro.

Trouxe um capit�o.

Vai ter.
Realmente voc� ganhou.

Saia!

Bem, isso � tudo.
Em marcha.

Ficamos parados bastante tempo.

Voc� leva o 1� pelot�o,
eu pegarei o segundo.

- Uma descida do lago Onega.
- N�o quero que seja a nossa fronteira.

Quem se importa! Desde
que essa insensatez acabe.

Estar em movimento me d� fome.

N�o comece discutir outra vez.

Quando a marcha fica dif�cil,
come�a a complicar.

Deixem as bravatas.
Vamos.

Proteja-se!

Perdi uma perna
mas n�o choro por uma perna!

Acho que j� fiz minha
parte com ela.

- Qual era o seu nome?
- N�o sei nada de nenhum maldito nome.

- Espero que saiba o seu.
- Tem os meus documentos a�.

Voc� me encontrou em casa,
por isso devia...

- Voc� tem um nome?
- Sim. Korpela. Soldado raso... maldi��o...

Cuide do cavalo.
Alimente-o sempre que puder.

N�o preciso de malditos conselhos.
Estive com cavalos a vida toda.

Cuida de si mesmo.

Quem tem que levar o carro?

- Uusitalo, a sua vez.
- Claro.

Fa�a voc� uma vez
e sinta como �!

- Saia de cima, diabos, e me d� as r�deas!
- N�o, n�o. Vou fazer desta vez.

Sem medo, tranquilo.

N�s n�o temos que decidir,
estamos nas m�os de Deus.

O Kariluoto est� de volta da
sua licen�a para a lua de mel.

Com reposi��es, tamb�m.
Mas s�o apenas crian�as.

Ville, ainda est�
vivo e esperneando!

Um bom homem n�o pode ficar
sentado. Trouxe alguns rapazes.

- Ol�! E parab�ns.
- Obrigado.

- O que fazem agora?
- Estamos de mudan�a.

- Est� tudo completamente perdido.
- Tempos dif�ceis.

Preocupado com o que acontecer�?
Com todos n�s. E � Finl�ndia.

O que acontece com os
perdedores. Morrem.

Diabos, n�o pode ser!

N�o quero ver.

Tudo menos isso.

Todos os burocratas est�o morrendo,
as portas da pris�o abertas,

jogados sobre esta terra infeliz.

Doravante a na��o
mandar� seus valentes

lutarem pela vida
ou para a sepultura.

Mostre-me algum Rusky,
ent�o posso come�ar a mat�-los.

Diabos! Ouviu isso?

Fala baixo ou te ouvir�o
e fugir�o de voc�.

- Que idade tem?
- Dezenove, Senhor.

�ramos jovens quando isso come�ou,
mas n�o �ramos crian�as.

As m�es finlandesas desmamam
seus filhos para envi�-los � guerra.

Ningu�m me chamou
de senhor antes.

Percebe que eu sou.

M�dicos, socorro! Estou ferido.

M�dicos, estou ferido.
Estou ferido! Socorro!

Eu disse para ficar na maldita
trincheira, mas tinha que sair!

- Como est�?
- N�o est� mal. N�o fale.

- � o Koskela?
- Sim. N�o se mexa.

Voc� feriu o nariz.

Eu sei. Perdi meus olhos.

Onde est�o os rapazes?
Estamos no mesmo lugar?

Me d� uma arma.
Minha cabe�a est� queimando. D�i, d�i.

N�o lhe dou uma arma.
Voc� n�o est� morrendo.

Sem olhos.
Ent�o n�o consigo chorar

N�o preocuparei mais ningu�m.

Calma.
Pode viver sem os olhos.

Perguntarei por voc�.
Despe�a dos rapazes por mim.

Cuide-se.

Aten��o!
Aries, est� ouvindo?

- Senhor, o inimigo.
- Onde?

Socorro!
O �nibus est� em chamas!

Se n�o puder sair,
se agarra em mim!

Pela parte de tr�s!

N�o me deixe!

N�o posso andar!

Me ajude!
N�o me ouve?

Socorro! Estou me queimando!

Me d� uma arma!
Vou matar todo o mundo!

- Socorro!
- J� vou!

Vamos tentar outra vez!

N�o mais, acabou...

Se meus pulm�es aguentarem,
um dia vamos ficar b�bados.

Se n�o, me enterrem.
N�o me deixe.

Quem se importa...?

- Nos esmagar�o!
- N�o, fique onde est�!

Em frente correndo, malditos!

N�o vou deixar um
pobre cavalo morrer.

Torturando animais inocentes
como se n�o ferissem ningu�m.

Corra! N�o vai querer ficar
aqui para ser torturado.

Lembra como nad�vamos no
nosso rio quando crian�as?

Nunca faremos novamente.
Agora nadam os cad�veres.

- Vamos ter que cruzar nadando.
- Se pudermos.

N�o guarde sua ra��o de a��car.
Derreter� quando nadarmos.

Narizes! Vou cruzar num salto
esse rio se precisar.

Um ir�, disse o diabo
contando formigas.

- O que falam sobre nadar?
- Disse para comerem o a��car,

- assim n�o molhar� quando nadarmos.
- Est� desmoralizando os homens.

O comandante do pelot�o
n�o deve falar em debandada.

Aprendemos a respeitar o
inimigo. N�o a ter p�nico.

Nadaremos como um monte
de patos, voc� vai ver.

Nos retiraremos pela ponte
quando chegar a ordem.

Voc� faz o seu trabalho
e outros pensar�o.

N�o discuto com voc�.
Tente pela sua ponte.

L� est�o eles!
Vamos peg�-los!

- Pelos arbustos!
- Tome isso, maldito!

Meu ombro...!
D�i como o diabo!

Eu tinha que viver
para ver isso?

Nunca precisei de ajuda!

Diabos, meu ombro queima!
Voc� est� bem Susi?

� melhor voc� n�o se mexer.

Ei, rapazes, estou a
caminho da minha Missus!

Vou contar sobre meus rapazes.

A guerra do Antti acabou.

Gostaria que esquecesse
aquilo do rio.

Estou meio confuso...
Espero que melhore.

- Teria gostado que ficasse.
- Ah, acho que n�o, Senhor.

N�o � o primeiro oficial
com quem eu lutei.

Deixa eu dizer algo.
O M��tt� e o Vanhala eram bons homens.

Mas quando aquele crian��o,
Asumaniemi, come�a pensar,

� um bastardo miser�vel.

E o Honkajoki � bom tamb�m.

Fala muito estranho,
mas isso n�o � importante.

O Rahikainen � comerciante.
Vai at� ele se est� com fome.

E voc� est� sempre com fome.
At� logo, rapazes.

Maldi��o! Pare!
N�o quero ir com os p�s para frente!

Foi na esquerda.
O cora��o est� na esquerda.

Queime-o. Eu perdi a cabe�a.

Queria que ainda
tiv�ssemos a sua balestra.

Aqueles malditos russos,
perd�o, sovi�ticos,

me surpreenderam.

Essa foi a minha maior
perda nesta guerra.

A Uni�o das Rep�blicas
Socialistas Sovi�ticas ganhou,

mas em segundo foi a
pequena e tenaz Finl�ndia!