All language subtitles for Das zweite Gleis

- Como est� seu reumatismo?
- Desapareceu.

Estou indo para um sanat�rio.
Talvez eu tenha uma reca�da.

- Encolha sua barriga inchada.
- O qu�?

- Est� tudo bem em casa?
- A todo vapor.

- Como est� na sua?
- O mesmo de sempre.

- Ol�.
- Ol�.

- Muitos suic�dios em sua fam�lia?
- O trem tem que partir.

Algu�m se aproxima.

Alto!

N�o se movam.

N�o se movam.

- Pol�cia Ferrovi�ria
- Brock falando.

Houve um roubo no segundo trilho.
Dois homens. Um eu vi claramente.

Voc� poderia reconhec�-lo?

Tenho quase certeza.
Mas nunca o vi na esta��o.

Certo. Fique a�.

- Torre norte.
- Pol�cia. Pare o trem da via 2.

- Sim?
- Houve um roubo.

Fa�a um reconhecimento com todos
que est�o agora nos trilhos.

- Nome?
- Frank Reissner.

- Ocupa��o?
- Encarregado de via.

- Data de nascimento?
- 3 de agosto de 1939.

Obrigado.

- Acho que � um deles.
- N�o se mova.

Acho que cometi um erro.

N�o tenha pressa.

Pense com cuidado.

Eu estava errado.

- Voc� diz que h� uma semelhan�a?
- Sim, uma certa semelhan�a.

Mas eu estava errado.

Obrigado. Voc� pode ir.

O pr�ximo.

- Nome?
- Ewin Runge, manobrista.

- Data de nascimento?
- 9 de maio de 1906.

Obrigado.

Ou�a.

- Quem � esse?
- Ele � da torre de controle.

- Qual � o nome dele?
- Brock.

Brock.

Brock.

Durante o reconhecimento,
Brock disse que...

... Erwin Runge era um
dos assaltantes.

Depois ele disse que estava errado.
Desde quando Runge trabalha aqui?

Ele foi transferido h� seis semanas.

Precis�vamos de um manobrista
com urg�ncia.

Ele � muito consciente.

Isso � tudo que eu sei sobre ele.

O que voc� pode me dizer
de Brock?

Se Brock tivesse reconhecido
aquele homem, ele teria dito isso.

Conhe�o Brock desde 1946.

Trabalhamos juntos nos trilhos.
Estudamos juntos o profissionalizante.

N�s nos encontramos de novo
aqui h� oito anos.

Ele era um mestre nos
controles.

Eu apostaria meu bra�o
direito por ele.

Entre.

Ol�. O chefe est� dispon�vel?

Ol�, Sr. Brock. S� um segundo.

O Sr. Brock quer v�-lo.

- Entre.
- Obrigado.

- Ol�, Brock.
- Ol�

- Adeus.
- Adeus.

Voc� j� est� sabendo.

� uma pena que voc� n�o
pode reconhec�-los.

Eu vi o rosto, mas em
um reconhecimento...

Uma lanterna no escuro
� muito fraca.

O que posso fazer por voc�,
Walter?

Eu quero uma transfer�ncia.

Uma transfer�ncia?

- Voc� n�o pode estar falando s�rio.
- Estou, Heinz.

� pela carreira da minha filha.

- Para onde ela quer ir?
- Rostock. � uma cidade pr�spera.

Ser� dif�cil substituir voc�.

N�o estou dizendo que ningu�m
� insubstitu�vel.

� realmente s� por causa
de sua filha?

Sim. � s� por causa dela.

Eu a criei sozinho.

Eu s� vivo para ela.

Voc� deve providenciar a
transfer�ncia. R�pido!

Sra. Reissner.

Sim.

- Ol�, Sr. Runge.
- Ol�.

O Frank est� a�?

- Tenho uma mensagem.
- Ele est� l� atr�s, limpando a moto.

Seu caminh�o de bombeiros.

Estou cansado de ser um delator.
J� estive na pris�o. Voc� � insaci�vel.

E voc� exibe sua nova motocicleta
por toda a esta��o.

Foi sua a ideia est�pida de abrir
o vag�o � vista de todos.

Ainda bem que ele
ele n�o nos reconheceu.

- Ele nos reconheceu.
- O qu�?

E eu o conhe�o.
De algum lugar.

- Se eu pudesse recordar o seu nome.
- Por que voc� n�o gritou?

- O que voc� quer de mim?
- Se eu soubesse quem � esse Brock.

Tudo o que eu sei � que ele
mora sozinho e tem uma filha.

Ela trabalha na manuten��o.

Precisamos descobrir
quem ele �.

- Ol�.
- Ol�.

- Est�o contratando?
- Sim.

- Queria ir ao Departamento Pessoal.
- Deixe-me ver sua identifica��o.

Voc� � um ferrovi�rio!
Entre.

Pr�dio principal.
No andar de cima. Sala 126.

Obrigado.

Um cigarro?

Eu nunca recusaria.

- Sou novo aqui. Como � o ambiente?
- Bom.

- E as garotas?
- Lindas.

Voc� conhece a Srta. Brock?

Voc� pode esquecer a Vera.

Ela � uma boneca.
E um iceberg.

-- O que ela faz?
- Trabalha no setor de delineamento.

E dirige nossa orquestra.
Embora eu n�o seja m�sico.

- A �nica coisa que eu jogo s�o cartas.
- Obrigado.

- Voc� sabe onde fica o escrit�rio
de delineamento? - Sim, sei.

Venha comigo

O que voc� quer de l�?

Eu tenho um compromisso,
embora ela ainda n�o saiba disso.

- Uma linda surpresa. Qual � o
nome dela? - Vera Brock.

- O que voc� quer dela?
- Eu vou trabalhar aqui.

Ela tem uma orquestra.
Eu quero tocar.

Voc� est� na orquestra?

Voc� poderia interceder
em meu favor com o maestro?

Sim. Venha no pr�ximo
ensaio.

Quando � o ensaio?

Reissner, voc� tamb�m
� novo aqui?

N�o. Sou o respons�vel pelas
partituras.

- Quem � Vera Brock?
- Aquela.

- Qual?.
- Aquela.

- Ela?
- Sim.

Ah, ela.

- Ol�.
- O que voc� deseja?

- P�o.
- Aqui est�.

- D�-me um peda�o de torta.
- Ser� um prazer.

Um homem estava perguntando
sobre voc�.

Quem era?

N�s faremos isso.
Obrigado. Boa noite.

- Sou Frank Reissner.
- Vera Brock.

Voc� ter� o melhor de mim.

Que instrumento voc� toca?

Habitualmente, o violino.

Venha comigo.

Aqui est�.

O que voc� quer tocar?

O que eu poderia tocar?

O que voc� quiser.

N�o consigo pensar em nada.

- Voc� tem alguma partitura?
- Claro que tenho.

� suficiente?

Isso � demais.

Eu ficaria aqui at�
amanh� � noite.

Voc� est� rindo de mim.

Eu nunca mais vou tocar
violino.

Ol�, papai.

� um pouco tarde.

Um jovem veio para o ensaio.

Ele queria participar e
n�o sabia tocar nada.

Por que ele queria
entrar para a orquestra?

N�o tenho a menor ideia.

Papai, eu tenho sotaque?

Por que voc� pergunta?

Ele me perguntou de
onde eu era.

O que voc� disse a ele?

Que �ramos de Kuestrin.

Bem, voc� comprou torta!

Que pena que voc� �
o meu pai.

Eu me casaria com voc�.

Eu n�o me casaria com
uma gulosa.

Quem compra todos
os doces?

- Eles s�o da Kuestrin.
- De Kuestrin?

Eu sei quem poderia ser.
Mas o nome dele n�o era Brock.

- Ela mencionou a m�e?
- Ela morreu em um ataque a�reo.

Kuestrin nunca foi bombardeada.

Como voc� sabe disso?

Eu morei l�.

Conheci um homem que
se parecia com o Brock.

- Mas seu nome era Merkel.
- Por que Brock mudaria de nome?

Eu me pergunto por qu�.

Talvez ele tenha fechado a boca
para n�o se delatar.

- Ent�o n�o temos com o que nos
preocupar. - Temos que descobrir.

Voc� ver� a filha dele de novo.

Consiga uma foto da m�e dela.
Eu me lembro dela perfeitamente.

Se eu souber como ele era, saberei
se Brock � Merkel.

Uma foto de sua m�e.

Desculpe-me por interromper.
Serei transferido?

Entre. Feche a porta.

Porque somos velhos amigos,
eu fiz tudo o que podia.

Infelizmente, sua transfer�ncia
foi aprovada.

Obrigado, Heinz.
Voc� me fez um grande favor.

Mas voc� ter� de esperar
tr�s meses.

� muito tempo!

Eu vou sair. Agora mesmo!

Qual � o verdadeiro motivo?

Minha filha est� indo embora.

- Voc� n�o tem que sair. - Pessoas como
voc� n�o se importa com ningu�m.

Voc� s� se preocupa consigo
mesmo. N�s precisamos de voc�.

- N�o estou nem a�!
- Ent�o v�!

V� embora!

Por que voc� queria entrar
na orquestra?

Achei que seria diferente.

- Um solo de t�bua de lavar?
- Correto.

E tamb�m...

Tudo bem, Heinz.
DG 65 07

Joachim, DG 65 07
vir� com anteced�ncia.

Ol�, Walter.

- Ol�, Herbert.
- Algo especial?

N�o.

Nada especial.

DG 65 07 vem adiantado.

O que voc� quer tocar?

- O que eu poderia tocar?
- O que voc� quiser.

Aqui est� voc�.

N�o posso pensar em nada.
Voc� tem alguma partitura?

Partitura?

S�o Suficientes?

Obrigada.

E a�, Brock?

Valter, como vai?

Walter, como est� indo?

Eu gostaria de ter me dedicado a isso.
Por que voc� n�o estuda m�sica?

Eu queria, mas meu pai dizia que eu
tinha que aprender um of�cio primeiro.

Que eu poderia estudar depois.

Quando voc� se mudou
para c�?

Em 1946, quando meu pai voltou
do campo de prisioneiros.

Ele me tirou do orfanato.

Essa � sua m�e?

N�o, minha professora
de piano.

Todas as fotos da minha m�e
foram perdidas no ataque.

Voc� n�o tem nenhuma.

Meu parceiro � de Kuestrin, e ele diz
que a cidade n�o foi bombardeada.

- Ele est� enganado.
- N�o, n�o est�.

- Nenhuma bomba caiu em Kuestrin.
- Isso � imposs�vel.

Seu pai.

Fique, ele n�o morde.

- Ol�, Vera. Posso ver seu pai?
- Ele n�o est� aqui.

Ele se demitiu. N�o podia
esperar pela transfer�ncia.

Ele ficou com raiva.

Eu levantei minha voz.
Agora quero falar com ele com calma.

Odiamos perd�-lo. Quando voc�
come�a a trabalhar em Rostock?

O que eu iria fazer em Rostock?

Ele pediu a transfer�ncia
para ir com voc�.

N�o estou entendendo.

Voc� n�o sabia sobre isso?

N�o.

Ent�o eu tamb�m n�o entendo.
Adeus, Vera.

Adeus.

Eu tamb�m tenho que ir.

- Voc� realmente quer ir?
- N�o.

Amanh� de manh� na esquina.
Vou levar voc� para o trabalho.

Adeus.

Adeus.

Ei!

Ei!

Vera.

Estou aqui.

Veja o que eu comprei para voc�.

Obrigada.

Voc� n�o gostou?

Sim, eu gosto.

Por que voc� veio t�o tarde?

Pegue dois copos.

Esta noite � ideal para
uma garrafa de vinho.

- Aqui est�.
- Voc� est� muito animado.

Seu chefe passou por aqui.

Por que voc� disse que
ia se demitir?

Eu n�o concordo com alguns
dos meus colegas de trabalho.

Eles n�o me deixariam ir embora
se eu contasse a verdade.

Usei um pretexto.

Por que voc� falou de Rostock?

Eles est�o construindo um
terminal de cargas.

Grandes oportunidades.
Para voc� tamb�m.

Por que voc� n�o me contou?

N�o posso simplesmente
ir embora.

- Ou voc� quer me abandonar?
- N�o, Vera.

N�o.

Vamos come�ar do zero
novamente.

Papai, voc� pode me explicar
como a mam�e morreu?

Algu�m me disse que Kuestrin
nunca foi bombardeada.

Quem?

- Quem lhe disse isso?
- Frank.

O jovem de quem lhe falei.

Vera, eu n�o me importo
que voc� tenha um namorado.

Mas eu n�o quero caras como
como ele na nossa casa.

O que voc� quer dizer com isso?

Algumas pessoas na esta��o
est�o tornando minha vida miser�vel.

H� quem diga por a� que meu
nome n�o � Brock.

O que eu poderia fazer?

Seu jovem � um deles.

E ele est� envolvido nos roubos
que ocorreram na esta��o.

Eles ainda n�o o pegaram.

Pergunte a ele como pagou
pela sua moto.

Ele n�o � da nossa classe.
Confie em seu pai.

Um brinde ao futuro.

Pela rela��o entre pai
e filha

Pela confian�a m�tua.

Para sempre.

Ol�, Vera.

- Eu n�o vou com voc�.
- Por que voc� n�o iria?

- Prefiro caminhar.
- Que tal depois do trabalho?

N�o, n�o posso perder
meu tempo.

Isso significa que voc�...

n�o vai mais ter tempo
para mim?

- Sim.
- Por que essa mudan�a repentina?

N�o vou discutir isso.

Diga-me o que est� errado.

Seja compreensiva.
Voc� n�o pode simplesmente fugir.

Vera!

Me d� um motivo.

Voc� est� sob suspeita...

Seu pai lhe disse isso?

Seu pai est� sob suspeita
de usar um nome falso.

Frank!

Pare de falar besteira.

- Seu nome verdadeiro � Merkel.
- Merkel! Isso � rid�culo.

Voc� pode provar
que isso n�o � verdade?

Est� vendo?

No outono de 1944, meu pai, vi�vo,
encontrou-me uma casa em Kuestrin.

Fui transferida para Arnstadt em 1945
e ele me pegou l� em 1946

Ele n�o poderia ter feito isso
com um nome falso.

Eles n�o teriam me
entregue a ele.

Isso n�o prova nada.

Entre.

- Ol�
- Ol�.

- Preciso de algumas informa��es.
- Diga-me.

Eu estava em um orfanato em
Arnstadt de 1945 a 1946.

- Isso era um orfanato naquela �poca?
- Sim, era.

Voc� tem registros desse
per�odo?

N�o anteriores a 1945.

Eles come�am em junho, depois
que a guerra terminou.

Voc� poderia verificar
se h� uma Vera Brock?

Claro que sim.

Vera Brock.
Quando nasceu e quando foi embora?

Nascida em 6 de mar�o de 1942.
Saiu em janeiro de 1946.

Venha comigo.

- Entregue em janeiro de 1946.
- Sim.

Vera Brock, voc� disse?
Quando ela nasceu?

6 de mar�o de 1942.

Vera Brock

6 de mar�o de 1942.

N�o consigo encontrar nada.

N�o h� registro.

N�o h� registro?

E quanto a Vera....?

Merkel?

- Merkel?
- Sim.

Vera Merkel.

Sim, Vera Merkel.

Confiada a Gertrud Runge,
Waldstrasse 12, Arnstadt.

Entregue ao pai dela, Walter Merkel,
em 20 de janeiro de 1946.

Nascida em 2 de setembro de 1909..,
identificado com o n�mero do arquivo..,

Senhorita!

Senhorita!

Precisamos ver a Sra. Runge.

Onde posso encontrar a
Sra. Runge?

No 3B ou na sala dos
professores.

Obrigada.

Voc� � a Sra. Runge?

Sou eu..

Sou Vera.

Vera?

Vera Merkel?

Sim.

Vera!

Vera!

At� que enfim!

Voc� se lembra de mim?

Estou procurando por voc� h� anos.
Voc� desapareceu no ar.

Onde est� seu pai?
Ele ainda est� vivo? Diga-me, Vera.

Estou t�o feliz.

N�s nos encontramos
novamente.

Toda vez que visito o t�mulo
da sua m�e, espero encontrar voc�.

N�o sei onde ela est� enterrada.

Seu pai n�o lhe disse nada?

N�o.

Diga-me por qu�?

Pr�xima aula.

Vou esperar.

Eu sonhava em morar na cidade.

E tive sorte.

Eu encontrei um emprego em
Kuestrin como empregada dom�stica.

Mas eu n�o gostava.

A sorte sorriu para mim novamente.

Consegui um emprego como balconista
em uma mercearia.

O propriet�rio era Erwin Runge.

N�s nos casamos quando a
guerra come�ou.

Mas a guerra o mudou.

E ent�o chegou o dia...

... que mudou toda a minha vida.

Foi em agosto de 1944.

Abri a loja como de costume.

Limpei a vitrine como de costume.

A primeira cliente foi a Sra. Merkel.

Fiquei surpresa por
ela parecer t�o ansiosa.

De sua bolsa, ela tirou
um colar de ouro.

Para comprar alimentos.

Eu n�o ousei fazer isso.

Ela o guardou novamente,

Ent�o pegou os cupons de ra��o
de sua bolsa e usou todos eles.

Ela nunca havia comprado
tanta comida.

Embora parecesse estranho,
eu n�o pensei duas vezes.

Naquela tarde, vi um soldado
se aproximando.

Era o Sr. Merkel. Eu lhe perguntei
se ele estava de licen�a.

Receio que n�o, estou
em tr�nsito.

Minha esposa ficar� surpresa.

Sr. Merkel, eu chamei.

Walter!.

- Papai est� em casa.
- Vera

Por que ela comprou tanto?

Ela n�o estava esperando
o marido.

Todas as noites eu colava os cupons.
Noite ap�s noite.

Meu marido me ajudava.

Prepare o jantar,
Eu tenho que sair.

Patrulha noturna de novo.
Perguntei a ele por qu�.

N�o h� necessidade de alarme.
Cinco judeus pularam do trem.

Quatro foram pegos.
Estamos procurando o quinto.

Agora eu sei. Ele percebeu
que havia falado demais.

Voc� quer que eu lute na frente?
O dever me chama aqui.

Eu n�o tive tempo para
perguntar a ele sobre seu dever.

Voc� fica aqui.

Voc� vai ficar aqui o dia todo.

Levei meu lixo para fora.

Na lixeira eu vi algo,
s� joguei um pouco de lixo.

Venha e veja.

Ela havia encontrado uma
jaqueta de prisioneiro.

Debaixo do lixo, mas n�o fundo
o suficiente.

Ele subiu correndo

Seu marido est�?
Ele tem que ajudar na busca.

- Deixe-o em paz, � a �nica noite dele.
- Onde ele est�?

Ent�o o Sr. Merkel chegou.

Carpintaria.

Sr. Merkel.
Ajude-me a revistar o pr�dio.

Me deixe em paz.

Um judeu deve estar
escondido aqui.

Tenho coisas melhores
para fazer.

Eu o entregarei.

O que voc� quis dizer
com isso?

Me entregue, vagabundo.

- Beije minha bunda, soldado caseiro!
- Eu o entregarei por sedi��o!

Cai fora, perdedor!

Runge voltou correndo
para o apartamento.

Esta � sua �ltima chance.

O que est� acontecendo?

Voc� est� branco como um len�ol.
O que havia em sua loja?

Voc� viu algo no por�o.

� um soldado alem�o!

Conhece as consequ�ncias!

Voc� encontrou o judeu?

- Sim.
- Venha comigo.

Eu n�o conseguia acreditar.

O fugitivo estava em nosso por�o.

Corri para o por�o da loja.

Pare! M�os ao alto!

A Sra. Merkel abrigou o fugitivo.
Forneceu-lhe roupas e comida.

Seu marido entregou o judeu
e sua pr�pria esposa.

Ela usava seu colar de ouro.

N�o me atrevi a lhe dar
alguma comida.

Eu tinha vergonha
da minha covardia.

Eu n�o podia ficar com o Runge.

Eu o odiava.

O que est� fazendo?

Estou lhe avisando, Gertrud.

N�o lhe dei aten��o.
Ele cortou-me o caminho.

Eu a pro�bo de se envolver.

Eu disse a ele que
o estava deixando.

Voc� vai ficar aqui!

Eu gritei: "Atire em mim!"

"Vamos, dispare!"

No dia seguinte, perguntei
a ele sobre sua m�e.

Ela n�o havia retornado.

Ouvi dizer que voc� seria
levada para um orfanato.

Seu pai a estava embarcando.

Eu disse a ele que estava
indo para Arnstadt.

Que eu estava deixando meu marido.
Eu estava me divorciando.

Pedi a ele para cuidar de
voc� at� que sua m�e voltasse.

Ent�o n�s duas fomos
para Arnstadt.

Eu n�o morei em Kuestrin
como meu pai sempre me disse?

N�o.

Por que Vera foi colocada
em um orfanato aqui?

Eu estava muito doente no
outono de 1945.

Fui hospitalizada.

Tive que levar Vera para
o orfanato.

Assim que me recuperei,
fui ao orfanato.

Voc� tinha ido embora.

Comecei a procurar.

A �nica coisa que descobri � que sua
sua m�e foi enterrada em Halle.

N�o consegui encontrar
nenhum outro Merkel.

Vera.

Eu conhe�o o marido da Sra. Runge.

Ele � um dos nossos
manobristas.

Manobrista?

Foi isso que assustou meu pai.

Admitir a pr�pria culpa.

� preciso ter coragem.

Se voc� n�o desaparecer at� amanh�,
estar� pedindo por isso.

Erwin Runge ser� descoberto.

Pense bem, Sr. Merkel.

Meu nome � Brock.

Voc� entendeu?

Sim.... Sr. Brock.

- Ol�, Walter.
- Ol�.

- Eu fui ver voc� na outra noite.
- Eu sei.

Foi muito gentil de sua parte.

Eu mudei de ideia.

Afinal, eu n�o vou embora.

Desculpe, eu estava confuso.

Walter, me diga a verdade.

O que est� acontecendo
com voc�?

Nada.

Estou falando s�rio.

Acredite em mim.

Eu gostaria.

Despache o DG 61 1 1.

Certo, despachando o DG 61 1 1

Por que voc� est� atrasado?

Voc� adivinhou que Brock � Merkel.

Brock � Merkel.

Eu estava errado.
H� uma semelhan�a.

Falei com sua ex-esposa.

Ela est� morta h� anos.

Ela est� viva.

E Brock � Merkel.

Eu posso provar isso. Estamos
conversados. Prefiro a pol�cia a voc�.

Olhe, idiota.
Voc� n�o pode provar nada sobre mim.

Ningu�m pode.
Ningu�m.

Isso � o que veremos.

- Aqui � Brock, Torre Norte.
- Runge. Quebra de trilho na via 16.

A 50 metros do comutador 329.
Daremos uma solu��o de emerg�ncia.

Ruptura de faixa na via 16,
50 metros do comutador 329.

- Obrigado.
- Sr. Brock

- Sim?
- Reissner est� a caminho.

Tenha cuidado com ele,...
Sr. Brock.

Sinto interromp�-lo.

- Voc� n�o pode estar aqui.
- Por que voc� n�o diz quem � Erwin Runge?

A via 16 quebrou
a 50 metros do comutador 329.

Por que voc� n�o diz � Vera
que seu nome � Merkel?

Voc� � o �nico encarregado
de plant�o esta noite.

Conserte a via.

V� embora e
deixe minha filha em paz.

Ruptura de trilhos na via 16.
Feche-a.

Mude o DG 76 12 para a via 17.

Entendido. Fechando a via 16.

DG 79 12 para a via 17.

Fomos ver a Sra. Runge.

Ela contou tudo para a Vera.

Reissner. Saia da via!

Reissner!

Saia da via! Reissner.

Saia da via! Reissner.

Reissner, mexa-se!

Saia da via!

Torre Norte:

Vera Brock. Meu pai ainda est� a�?
Ele j� devia estar em casa.

- Tivemos um acidente.
- Que tipo de acidente?

Um dos encarregados foi
atropelado.

- Um dos encarregados?
- N�o se preocupe.

Seu pai chegar� em breve.
A pol�cia o est� interrogando.

N�o foi um acidente.

N�o foi um acidente.

O que o faz dizer isso?

A mudan�a foi manipulada.

Eu vi.

Foi o homem do reconhecimento.

Aquele que n�o quis
reconhecer.

Quero fazer uma declara��o.

Sobre ele e sobre mim.

Legendas PtBr: RC
*Para Sonata Premi�re*