All language subtitles for Limetown.S01E10.720p.PCOK.WEB-DL.DDP5.1.H.264-NTb

Anteriormente em "Limetown"...

H� uma pessoa que afirma ter todas
as respostas para o que procuramos.

Tenho uma morada
que n�o posso partilhar

e tenho de transmitir em directo.
- Eu garanto que o directo acontece.

Ma��, as pessoas respons�veis
por matarem o Max,

o Warren
e por amea�arem a tua m�e,

gostariam de apagar Limetown
e fingir que nunca aconteceu,

mas tu garantiste
que n�o apagassem esta hist�ria.

E a hist�ria � uma coisa
muito poderosa.

Essa pessoa � a pessoa mais terr�vel
que conheci em toda a minha vida.

Essa pessoa � capaz de tudo.

Ol�, Lia Haddock.

Quer entrar?

Est� bem.

Deixei o fog�o ligado?
N�o acredito.

LIMETOWN - DIA DE ABERTURA
250 DIAS ANTES DO P�NICO

Al�m de mim
h� mais solteiros?

Claro que n�o.

Mais algu�m al�m de mim deve...

N�o causa cancro.

N�o acreditamos no Oskar.
Acho-o um vigarista.

Jurou mudar,
mas se me trair tamb�m aqui,

corto-lhe a garganta
durante o sonho.

Ol�.
Importa-se que me sente?

N�o, de todo.

De onde �, Lenore?

- Chelmsford, Massachusetts.
- � uma zona muito bonita.

- E o Emile?
- Originalmente, do Kansas.

Onde fica a sua casa agora?

Para ser franco,
de momento, n�o sei.

Talvez possa ser aqui.

Espero que sim.

Estou muito optimista.

Acredito realmente
no que fazemos aqui.

Eu sei quem �.

Canal: Syfy
Sincroniza��o: Maston

Bem-vinda.
Sente-se, por favor.

Limetown S01E10
"Answers"

Transcri��o: Quero Legendas
(MaSousa e guardiao)

- Lenore Dougal.
- Lia Haddock.

Eu sei quem �, Mna. Haddock.

� um prazer conhec�-la,
finalmente.

- Quer um copo de vinho?
- N�o, obrigada.

S� comprei esta casa,
por causa da adega.

Hoje, vamos beber um Barolo
de 1974.

Sabe ao que deve saber
um vinho tinto, admitamos.

Claro.

Vamos come�ar.

Porque tem um temporizador
de cozinha em cima da mesa?

Come�a de mansinho.
Quer criar afinidade.

Eu estava a fazer p�o no forno.

P�o de centeio.

N�o queria pegar j� fogo � casa.

Muito bem.

N�o reconhe�o o seu nome
da lista de Limetown.

Mas serei mesmo uma sobrevivente
de Limetown?

Eu entendo.
� uma pergunta justa.

Isto � uma c�pia do livro-mestre
oficial de Limetown.

- Era...
- A respons�vel pela cidade.

Trabalhava com contabilistas
para garantir transpar�ncia,

mas tratava sobretudo da log�stica.

Garantia que havia comida,

que os laborat�rios
estavam abastecidos...

As lojas, o cinema...
Isso tudo.

Com que anteced�ncia l� chegou?

Muita. Fui logo ap�s o Sr. Villard
ter fechado neg�cio com o Oskar.

S� para garantir que tudo era feito
de modo pr�tico.

Numa cidade de sonhadores,

� preciso algu�m que veja as �rvores
no meio da floresta.

Isto foi mantido em segredo, porqu�?

Porque se se pode privatizar algo

que pode mudar
o curso da civiliza��o humana...

Isso � muito bom, n�o �?

N�o parece valer a pena.

Valer.

Isso � interessante.

Gostaria de voltar a isso
mais � frente.

Ao telefone, disse que me diria tudo
o que eu quisesse saber.

Sei que j� lhe perguntei isto,

mas ter todas as respostas
� o mais importante?

Pense bem,
porque n�o tem de ser.

� o motivo por que estou aqui.

Tem de ter a certeza.

Porque ainda podemos virar costas
a isto tudo.

Tenho a certeza.

Receio n�o ter sido completamente
franca consigo.

Eu n�o estava a fazer p�o.

- Porque ligou o temporizador?
- Porque temos 12 minutos.

O que acontece depois?

Acabaram-se as respostas.

Eu passei a minha vida a pesar
a import�ncia das coisas

e depois a tomar
uma decis�o objectiva.

E tudo na vida pode ser t�o simples
se assim o entendermos.

Como assim?

O que me aborrece

� as pessoas pensarem
que isto foi um truque de magia.

N�o foi magia.

A magia � algo inventado,
porque a realidade � horr�vel.

Isto teve que ver com dinheiro,

for�a bruta e folhas de Excel.

Quanto acha que vale a tecnologia
desenvolvida em Limetown?

Eu respondo.

Mais.

Vale muito mais
do que achar que vale.

N�o estamos apenas a falar
de um produto de consumo

que reformula a maneira
como as pessoas pensam e interagem.

Estamos a falar
de um produto militar

que cria um elo
de liga��o instant�nea

num c�digo
que nunca pode ser desfeito.

Agora, pergunte-se... at� onde
algu�m iria para o proteger?

Se pudesse mandar no mundo,
mas mandar mesmo,

onde tra�aria a linha daquilo
que podia comprometer o seu �xito?

Eu sei quem �.

O que pode fazer.

Eu sei que o Oskar construiu
este s�tio para si.

Eu sei por que estamos todos aqui.

Acredite em mim quando digo que
o seu segredo est� seguro comigo.

Tenho s� uma pergunta.

Como �?

Bem...

- Meu Deus.
- Respire, Frankie.

- Isto � muito esquisito.
- Lembre-se,

132 DIAS ANTES DO P�NICO

isto � como quando era pequeno
e estava nas barras.

Agarrava uma barra
e avan�ava para a pr�xima.

Eu...

- Eu consigo ouvir o futuro.
- Eu...

Eu consigo ouvir o futuro.

Isto � um dom

e quem acreditasse nisto
deveria ser recompensado.

Esta era a ideia do Emile
para isto deste o in�cio.

Isto n�o � um pr�mio de consola��o,
Oskar.

O facto � que n�o sabemos se ser�
bem-sucedido sem mais testes.

E n�o � esse o objectivo.

O objectivo de Limetown era criar
um produto minimamente vi�vel.

E conseguimo-lo.

Dev�amos dar os parab�ns
a todos pelo bom trabalho.

Pod�amos at� fazer uma festa
de pizzas. Eu organizo-as bem.

Diga-me l�, Lenore. Qual � o mal
de dar isto a todos na cidade?

O mal � o risco.

Agora, uma m�o cheia de pessoas
fora deste gabinete

sabe o que constru�mos aqui.
E isso � essencial.

O sigilo � fundamental.

� assim que qualquer tecnologia
que altere o mundo deve ser tratada.

Com todo o respeito, n�o �
um argumento muito convincente.

A Lenore tem uma certa raz�o.

Eu estou disposto a reconsiderar.

Logo tu?

Eu compreendo a preocupa��o
da log�stica

e o que mais que o Haddock
� suposto representar,

mas isto � ci�ncia.

Qualquer boa experi�ncia
tem sempre testes A/B.

Dividimos a cidade aleatoriamente.
Metade leva e metade n�o.

Viu o que fiz?
Cedi.

- Isto � um grande erro.
- Dev�amos prosseguir.

Anotado,
mas a decis�o n�o � tua.

- O Max arranjou uma solu��o justa.
- Obrigado, Oskar.

Perante isto, espero que se mantenha
profissional, Lenore.

Claro.

Depois de uma rasteira daquelas,

toda a cidade,
sem ter ou saber da tecnologia,

foi uma surpresa,

Mas eu sou profissional
e adaptei-me.

Eu sei quem �.

Ol�, Emile.
Sente-se, por favor.

N�o sei o que anda a tramar,

mas o muro que construiu em volta
assusta-me muito.

O que quer que resulte
desta tecnologia, Emile?

E poupe-me � resposta da praxe.

Eu s� quero ser normal.
Eu n�o...

Se toda a gente tiver isto,
n�o tenho de fugir mais.

E podia ir para casa

para junto do seu irm�o
e da mulher dele.

E da sua sobrinha, n�o �?

A Lia.

Temos o mesmo objectivo.

E prometo que sou a pessoa indicada
para o cargo.

N�o est� certo o que se passa,
o que o Totem fez.

N�s desenraiz�mo-nos por isto,
e vejam o que aconteceu.

Parece que nem aqui estamos.

- O que est� a fazer?
- Porque tem esta lista?

N�o pode entrar no meu gabinete
na minha aus�ncia...

Vamos deixar-nos de tretas.

Porque tem a lista de pessoas que
levaram e n�o levaram a tecnologia?

� informa��o b�sica.
� o meu trabalho.

N�o precisa.

N�s temos a documenta��o
no meu departamento.

O meu departamento inclui
todos os departamentos.

Estou a ver.
Permita-me a pergunta...

Porque � que apenas metade da lista
tem moradas?

Porque est� incompleta.

N�o gosto que pessoas
como a Lenore tenham listas.

Devia fazer queixa de si.

O Max tinha raz�o
em suspeitar de mim,

mas foi ir�nico o Sr. Superioridade
ter dado a tecnologia � mulher

sem ningu�m saber

e ter ignorado todos os princ�pios
dos testes A/B.

Max, porque � que fez isto?

N�o deixe que ningu�m saiba
que deu a tecnologia � sua mulher.

Ir� destruir tudo.
Tem de confiar em mim.

Certifique-se apenas que o nome dela
fica ao lado do meu.

Posso n�o parecer,

mas entendo que se tomem decis�es
baseadas no amor.

S� acho que de modo geral,
leva a m�s decis�es.

Mas entendo que aconte�a.

O meu marido...
O meu ex-marido n�o quis filhos.

Eu queria,

mas a minha vida levou-me
para s�tios obscuros

onde ningu�m nos segue.

45 DIAS ANTES DO P�NICO

Depois de me deixar,

ele casou com uma pessoa
do trabalho dele.

Uma contabilista chamada Susan.

Tiveram tr�s filhos.

Filhas.

Vejo fotografias deles,

e n�o consigo deixar de sentir
uma certa liga��o.

N�o, preciso de mais tempo.

Sim, est� bem.

Eu trato disso.

Que uma parte deles,
uma mem�ria ou um sonho,

podia ser meu.

O Emile identificou-se com isso.

2 DIAS ANTES DO P�NICO

As coisas est�o muito tensas
por aqui.

N�o � preciso ser vidente
para perceber.

Que op��es tem... para mim?

Disse que queria ser
como os demais.

E em quem confia
para fazer tal milagre?

- No Oskar.
- No Oskar.

Confia no Oskar?

Ou...

na realidade odeia o Oskar?

N�o � ele o homem
que o atormenta desde sempre,

sob os ausp�cios
de que � especial?

Quem eu represento
e o que tenho para oferecer,

� o mesmo que o Oskar,

mas eu n�o sou o Oskar.

- O que anda a tramar, Lenore?
- Diga-me o Emile.

Eu baixei a guarda.

N�o quero saber.

� um cobarde, Emile.

N�o faz mal,

mas fique sabendo que �.

Podia travar-me,
mas n�o o far�.

Isto significa
que faz parte da equipa.

Parab�ns!
Temos �ptimas regalias.

H� quanto tempo
tens a tecnologia?

Diz!

Traidora!

Antes que tudo se descontrolasse,
eu activei a minha equipa.

O futuro � agora.

Repito, o futuro � agora.

Vamos todos deixar
esta cidade de merda.

O P�NICO

Est�o a destruir a sua cidade,
Oskar.

Pe�o-lhe que seja discreta, Lenore.
Dentro desta pasta est� um n�mero.

Se eu ligar para este n�mero,

eles prometeram-me
salvo-conduto

desde que entregasse a tecnologia
que desenvolvemos e...

o Emile.

Encontrei esse autocolante
na creche.

E j� liguei para o n�mero.

A minha equipa estar� aqui
em 19 minutos.

Acho que devia esconder-se.

Seria melhor para n�s
se se escondesse.

N�o me esconderei.

Isso � uma estupidez.

Para quem trabalhava?

Lia, eu estou reformada.

Se eu soubesse os nomes deles

ou que edif�cio de escrit�rios vazio
ocupavam esta semana, eu dizia-lhe,

mas n�o � assim.

Tem de crescer.

- Foi pelas grutas.
- Claro,

mas tamb�m exigiu dois anos
de planeamento e execu��o,

mas sim, foi pelas grutas.

Est� atrasado, Daniel.

Siga!

Tenho s� de perguntar.

Como �?

� uma sensa��o.

� como uma onda
que passa por n�s,

mas continuamos na praia.

Molhamo-nos sem entrar na �gua.

E, de repente,
tudo come�a a ficar claro.

� como se estivesse
ao lado da pessoa

a sentir o que ela sente

quando o pai lhe diz
que � uma desilus�o

ou quando a esposa lhe diz
que j� n�o o ama.

Quem tem a tecnologia tem de estar
na gruta dentro de uma hora.

Quem recebeu a tecnologia
foi transferido,

recebeu nomes novos
e dinheiro.

N�o � a n�s que querem.

O que se passa?

Temos de nos despachar.

A outra metade era um empecilho.

Ligaram para o 112,
Mna. Dougal.

- Os port�es est�o fechados?
- Sim.

- A limpeza externa vem?
- Sim.

Est� tudo a correr bem.

Elimin�mos quem n�o tinha
a tecnologia

atrav�s de um processo
chamado hidr�lise alcalina.

� basicamente cozinhar o corpo,
usando �gua e lix�via.

Isso deixa um l�quido
que se manda pelo esgoto

e ossos que se desfazem na m�o.

Isto demora tr�s horas por pessoa.
No total eram oito tanques.

163 pessoas.

Isto d� um processo de 61 horas.

Quase 63,
mas conseguimos mais tempo.

�s vezes, � mais dif�cil,

porque as pessoas
erguem muros.

- Consegue l�-las?
- Facilmente n�o.

Mas tamb�m n�o quero.

O que as pessoas escondem
escondem por algum motivo.

Fascinante.

Que dom incr�vel.

Que dom maravilhoso.

Obrigado.

Emile...

Queria ser como os demais.

Este � o pre�o.

O seu tio podia ter-me travado,
mas n�o o fez.

O Homem por quem eles l� estavam
n�o esteve l� para eles.

Estava mais interessado
na fantasia de ser normal.

Est�o aqui muitas pessoas
por muitos motivos.

- Porque est� aqui?
- Para fazer o meu trabalho.

Muito bem.

A Limetown.

A Limetown.

Assassinou...

163 pessoas,
incluindo crian�as.

Como � que fez isso?

Pesei todas as coisas,

e tomei uma decis�o objectiva.

Eu acreditei que a vida
de todas as pessoas � face da Terra

seria melhor e mais segura.

Poderiam salvar-se milh�es de vidas.

E n�o �amos deixar que esta disputa
rid�cula em Limetown

destru�sse
o que t�nhamos constru�do.

Se algo como isto se soubesse
retroceder�amos anos.

Seria o fim.

E o c�lculo da vida contra a vida

foi l�gico.

N�meros numa coluna.

Decidiu-se que as 163 pessoas
com a tecnologia continuariam vivas

para um estudo a longo prazo.

Imagine s�.
163 pessoas.

S�o 163 hip�teses de risco.

Ent�o, como se retiram de l�?

Come�amos pelo in�cio.
Analisando fraquezas.

A iniciativa do imposto ecol�gico
de que o Villard tirou partido

ao construir a cidade
como parte de um dos maiores

sistemas de grutas de calc�rio
do mundo criou um t�nel natural.

Ent�o, encontra-se o percurso
no labirinto

que permite o caminho mais f�cil

com mais sa�das erradas
para quem nos perseguisse.

A nossa entrada ficava a 5 km
da cidade em si

e era uma das 29 aberturas naturais
ligadas ao sistema.

A tecnologia foi vendida
a quem deu mais

por dinheiro suficiente
para criar riqueza geracional

para todos os envolvidos
na opera��o.

Que dia lindo.

Vamos!

Acha que isto acabou,
depois de Limetown?

Acha que o desejo disto acabou
e se desvaneceu no ar?

N�o.

Este foi s� um come�o infeliz.

E durante os �ltimos 15 anos,
t�m tentado justific�-lo.

E andam l� perto.

Como assim?

Para ser franca,
s� resta o marketing.

Hoje em dia,
� muito elegante.

As pessoas v�o adorar.

O que espera ganhar com isto?
Espera a reden��o?

- A salva��o?
- N�o.

Deu-se em mim
uma transforma��o filos�fica.

E...

Quando se constr�i pontes
durante toda a vida

para outras pessoas atravessarem

h� quase uma simetria admir�vel
ao pegar-lhes fogo.

Esta contagem decrescente
� para qu�?

Lia...

Eu tomei um comprimido

que em 90 segundos
me vai p�r a dormir.

Em tr�s minutos,
o meu cora��o vai parar de bater

e eu vou morrer.

N�o me importo de morrer.

S� n�o quero ser torturada
durante horas antes disso.

Acho que tamb�m devia tomar um.

Quem vem a�?

Isso importa?

Ir�o matar-me?

No fim.

Talvez.

Mas tem tudo

o que sempre quis.

Toda a verdade.

Parab�ns.

� o fim da sua hist�ria

e este � o pre�o.

� uma mulher incr�vel, Lia Haddock.

Tlim.

Prepare-se.

Este � o pre�o.

Este � o pre�o.

Daqui fala a Lia Haddock.

Obrigada por terem ouvido.

N�o!