All language subtitles for Delhi Crime s01e05por

UMA S�RIE ORIGINAL NETFLIX

DIA TR�S, 18H00

Mas a namorada dele � a Deepika.

Eu pensava o mesmo.

Quantas namoradas tem este Romeu?

Estamos a basear todo o caso neste tipo.

E, por muito que o mimemos,

com leite, comida gr�tis, tudo,
o tiro pode sair-nos pela culatra.

- N�o sabemos isso.
- N�o?

Um jovem t�o saud�vel
e mais forte do que todos eles.

Ele podia ter reagido,
partido a janela, gritado, qualquer coisa!

Se fosse minha namorada,
eu teria morrido por ela!

E viu o relat�rio cl�nico dele?

Tinha hematomas,
recebeu uns curativos e ficou bom.

Acho que fingiu ter ficado inconsciente.

No meu tempo, interroguei muitos canalhas.

Quando todos dizem
a mesma coisa, � verdade.

Todos os suspeitos afirmaram
que ele a apalpou naquela noite.

At� uma crian�a sabe que n�o se faz isso
num autocarro, � noite.

Ele trouxe aqueles dem�nios
para a vida dela.

Ela at� tentou salv�-lo.

E o que ganhou com isso?

� a minha opini�o.

A senhora � que sabe.

Leve o Akash para um hotel.

- Sim, senhora.
- Precisamos dele satisfeito.

Com licen�a.

D�-me licen�a. Obrigada.

- Analisei as imagens.
- Cale-se.

Acho que � isto.

Um minuto.

Olhe.

- � isso. H� outros �ngulos?
- N�o, s� este.

- Est� bem. Fa�a uma c�pia.
- Um minuto.

Como est� ela?

Nada bem.

Isto � pior que os filmes de terror.

N�o vejo essas tretas.
S�o demasiado violentos.

Gosto de filmes de suspense e de a��o.

- E tu?
- Drama.

- Em ingl�s ou hindi?
- Ambos.

- A tia v� filmes?
- �s vezes.

- Ol�, Deepika.
- Ol�.

- Como te sentes?
- Bem.

Posso falar consigo?

Temos de fazer outro procedimento.

Os intestinos n�o sararam
como esper�vamos.

N�o compreendo.

Ela precisa de outra cirurgia.

N�o h� aqui nada, j� lhe disse.

Porque est�o aos gritos? O que se passa?

Este homem � jornalista.

Entrou como paciente,
com um certificado m�dico falso.

N�o � verdade.
Tenho mesmo um problema no est�mago.

Claro. Foi por isso
que trouxe a c�mara. Veja isto...

Estava a tentar
tirar informa��es daquele mi�do.

Saia.

- Preciso de tratamento.
- V� ao hospital ao lado.

- Levem-no.
- A c�mara.

- Saia.
- Devolva-me a c�mara.

S� podem entrar aqui
com autoriza��o, por favor.

Certo.

Eu s� estava a falar com ele.

N�o sabia que era jornalista.

Entendo, mas n�o podes falar com ningu�m.

Porque est� isto a acontecer-lhe?

Ela � a melhor de todos n�s.

Melhor do que eu ou os nossos pais.

Porqu� ela?

Sei que tem sido dif�cil
para a tua fam�lia.

Mas temos de pensar positivo.

Para ela recuperar.

Eu sei.

Porque lhe acontece isto?

ESQUADRA DA POL�CIA

Parei de fazer essa pergunta.

ENFORQUEM OS VIOLADORES

- Como se sente?
- Bem.

Senhora, quero ir-me embora.
Posso ir para casa?

Em breve.

Pelo menos, vamos tir�-lo da esquadra.

Certo. Para onde?

Estamos a tratar disso.

Queremos um quarto
com casa de banho privada.

H� um or�amento.

- Porque n�o vou para casa?
- N�o.

Est� tudo contra n�s.

Temos de salvar a Deepika
e punir estes acusados.

E temos de garantir
que eles n�o saem sob cau��o.

Tem de ficar calado e escondido.

- Compreende?
- Sim.

Ol�!

Levanta-te.

Desculpa. Estavas a dormir?

Levanta-te.

Diz-me uma coisa.
Porque usaste uma barra de ferro?

Era parecida com esta?

- Vem c�.
- N�o.

Achas que isto � duro?

Espera at� ires para a pris�o.

Sabes o que te querem fazer?

N�o.

Queres que pare? N�o foi isso
que ela disse? "Para, por favor!"

Olhem l�! Que porra est�o a fazer?

Passaram-se da cabe�a?

- S� o est�vamos a assustar.
- Saiam daqui! J�! Saiam!

O que est�o a fazer?
Saiam daqui. Perderam o ju�zo?

V�o para a vossa sala.

Quando tivermos um s�tio, avisamos.

Controle os seus homens, Vinod.

S� o estavam a assustar.
N�o lhe iam fazer mal.

Tem a certeza?

� um daqueles casos. Todos est�o abalados.

- Mas ningu�m lhe tocar�.
- A agress�o n�o tem de ser f�sica.

Mantemo-los calmos.

E suspenda aqueles agentes!

Pode dar m� imagem, se os punirmos agora.

Quero l� saber!

Suspenda-os e tratarei disso mais tarde.

N�o posso passar a vida a vigi�-los.

Preciso da sua ajuda.

Prometo.

Nada acontecer� aos suspeitos
sob cust�dia.

Voc�...

O seu marido n�o sabe a sorte que tem.

Entra.

Pensei que tivesses fome.

Pessoal!

Sentem-se.

Ou�am, eu sei...

Compreendo que este caso
� dif�cil e exigente.

E sei que podemos punir
os acusados aqui mesmo.

Mas temos de controlar as emo��es.

E colaborar com as autoridades judiciais.

Temos de levar estes suspeitos
a julgamento em seguran�a.

Temos uma oportunidade para salvar
a nossa reputa��o destro�ada.

O pa�s est� a sangrar
e n�o precisa de justiceiros.

Por favor...

Por favor, deixem a justi�a
fazer o seu trabalho.

- Sim?
- Tens de ir para Bihar.

A persegui��o ao Alok Kumar pode demorar.

Temos de colocar uma equipa
na aldeia natal dele, caso volte para l�.

- Certo.
- Escolhe a tua equipa.

Ele � de Chapara,
perto de Aurangabad, n�o �?

Sim.

� territ�rio dos rebeldes naxalitas.

V�o para a esquadra de Tundwa.

V�o � paisana.

Vamos tentar dar-vos apoio paramilitar.

- Certo.
- Boa sorte.

Com licen�a.

Quando ir� o Jai Singh para Tihar?

Amanh�.

Temos de manter os agentes
com r�dea curta.

Eu compreendo-os.

At� eu quero matar os suspeitos.

Todos queremos, mas n�o se preocupe.

V�o morrer lentamente.

Quando estiverem presos,
sem saberem quando ser�o enforcados,

mas certos de que acontecer�,

passar�o o tempo
a relembrar o que fizeram e porqu�.

Que tortura poderia ser pior?

Devia ter motivado os agentes.

Ol�. Como est�s?

Desculpa, n�o consegui ligar antes.
Foi uma noite de loucos.

- A Chandu est� acordada?
- Adormeceu h� uma hora.

Est� bem.

Ent�o, o que se passou?

Parece que uma colega te insultou
e ela agrediu-a.

Afinal, � tua filha.

De certeza que n�o temos de a castigar.
A Irm� Mary j� o ter� feito.

� prov�vel, mas n�o perguntei.

Querida.

Que se passa?

Tantas coisas.

Sinto que estou a lutar sozinha.

Basta uma coisinha correr mal
e estamos feitos.

S� podes fazer o teu melhor.

- Deixa as coisas acontecerem.
- N�o. Desta vez, n�o.

Tem de dar certo.

Digo � Chandu que isto � bom e eu...

J� n�o sei se acredito nisso.

Senhora.

Obrigada.

Mais alguma coisa?

O autocarro usado no crime foi citado
por v�rias infra��es de tr�nsito.

Achei que devia saber,
caso surja mais tarde.

Mais boas not�cias. Est� bem.

- Tenho de desligar.
- Eu sei. Amo-te, querida.

Estou preocupada contigo.

Sim, estou stressado por causa deste caso.

Estou a tentar arranjar mais agentes.

E temos de proteger os suspeitos.
E a esquadra...

� uma situa��o de crise.

N�o posso jantar contigo, desculpa.

- Entendo, mas, se precisares de algo...
- Claro, eu aviso-te.

Entra.

- Sim?
- N�o me alongarei sobre o ocorrido.

Todos sabem qu�o grave � a situa��o.

Doravante, tratem de cuidar dos suspeitos.

Certo.

Segundo as regras.

Como a subcomiss�ria mandar.

Se algu�m fizer asneira...

... ver�o a minha pior faceta.

Passa a palavra. Podes ir.

Sim.

Um minuto...

Sim, Prashant. Que se passa na Central?

H� uma lista a circular.

Andam a identificar
poss�veis bodes expiat�rios

entre os agentes que trabalham no caso.

- Eu estou na lista?
- Sim.

Muito bem. Manda-ma.

C�us, quando poderei dormir?

� a tua vez.

- �s tu.
- Rei.

AN�NCIOS DE CASAMENTO

A Pol�cia n�o deixou passar

a maioria dos casos de viola��o?
- Pelo contr�rio.

N�o entendo. Em que � que este
� pior que o da garrafa de cerveja?

Estava a pensar o mesmo.
Uma coisa s�o repercuss�es pol�ticas.

O ministro disse que, se acusasse
a Vartika ou o comandante, me safava,

mas n�o acredito nele.

Ele quer a minha cabe�a
e n�o entendo porqu�.

- Anda atr�s da Pol�cia, n�o de ti.
- N�o.

N�o. � algo pessoal.

- Estiveste muito bem, esta noite.
- Estive?

Pai.

Certifica-te de que s�o enforcados.
N�o os poupes.

DIA QUATRO

Ashok, passaram a voos.
Deve ser importante.

Costuma ser um bilhete de comboio
em terceira.

- Vai a Gaya?
- O qu�?

- Ver a figueira sagrada?
- N�o.

H� anos que quero l� ir.

A minha mulher faleceu o ano passado.
Acho que � a altura certa.

Senti o chamamento.
Talvez encontre a ilumina��o.

Se a procurar, encontr�-la-�.

Obrigado. Tamb�m devia ir.

N�o, o meu chamamento � noutra dire��o.

- V� l�, com a b�n��o de Deus.
- Obrigado.

- Ashok.
- Sim.

- J� estiveste no territ�rio naxalita?
- N�o.

Cuidado. Qualquer um pode ser naxalita.
O pessoal do aeroporto, o motorista...

- O motorista, n�o. � meu primo.
- Pronto, n�o importa.

Onde quer que comamos, tudo o que fa�amos,

ser� com prote��o dos paramilitares
e da Pol�cia local.

E diz a todos que somos civis.

Viemos de Deli a neg�cios. Est� bem?

- Sim.
- Qual � o nosso neg�cio?

- Propriedades.
- N�o te preocupes.

Embarque terminado.
O pessoal de terra deve sair.

Sim, Sudhir, entra.

Preciso que encontres este tal Sonu.

Est� bem.

Os antigos patr�es n�o sabem dele.

Mas um faz carreiras curtas
em estradas interestaduais.

Todos os autocarros dele
partem de Anand Vihar.

O Sonu trabalhou l�.

Vai ao terminal de Anand Vihar,
pergunta por l� e encontra o Sonu.

Mas que raio? Roubam-me sempre as canetas!

Quem vier aqui tem de trazer caneta.

- Bom dia.
- Bom dia.

Parece que dormiu bem.

H� tr�s dias que n�o durmo bem.

Vijay?

� ele?

- Como est�s, Vijay?
- Estou bom.

13 POL�CIAS MORTOS
EM ATAQUE NAXALITA

Est� bem.

Falem com motoristas, revisores
e funcion�rios de limpeza.

Descubram os donos
e para onde v�o as viaturas.

E se j� tiveram um tal de Sonu
como revisor ou a fazer limpeza.

N�o ter� sido motorista.
Nem adianta perguntar.

- E n�o deem pormenores.
- Certo.

N�o somos pol�cias.
Somos amigos � procura dele.

Est� bem? E tenham cuidado.
N�o sabemos quem s�o os amigos dele.

Vamos.

Vamos ver ali.

Trabalha por aqui algum Sonu?

H� seis meses, havia um Sonu
a trabalhar naquelas bancas.

Trabalhou aqui um Sonu uns dias.

Acho que depois foi limpar autocarros.

- Quais?
- N�o fa�o ideia.

- Estava algu�m com ele?
- N�o sei.

J� n�o o vejo h� s�culos.
Nem sei se o reconhecerei.

- Ajuda-me a identific�-lo?
- Sim, claro.

Obrigado.

- Se o vir, avise-me.
- Claro.

- Alguma pista?
- Ainda n�o.

Continuem.

Perguntem ali.

Senhor, tenho um poss�vel Sonu.

Um dos donos disse que o Sonu
trabalhou para ele h� seis meses.

Temos o n�mero do Sonu e uma morada.
� em Saharanpur.

Ele lembra-se do Sonu, de h� uns anos.

- A que dist�ncia fica Saharanpur?
- Uns 100 quil�metros.

- De certeza que o reconhece?
- De certeza.

Fica aqui. N�s j� voltamos.

Vamos.

Vamos perguntar. Para.

Para.

Escuta, rapaz. Onde fica a esquadra?

Vire � esquerda e siga em frente.

Quando chegar a um descampado,
ver� a esquadra.

Segue.

C�us, isto � mesmo atrasado.

Pensavas que ias para Singapura?

O que querem?

Viemos falar com o comandante.

- S�o de onde?
- Pol�cia de Deli.

M�os no ar.

A identifica��o est� no bolso.

Venham.

Fui informado
de que pol�cias importantes de Deli

vinham � minha aldeia
por causa de uma ca�a ao homem.

� um caso sens�vel.

Lidamos com casos sens�veis
todas as semanas.

Claro.

Podem pensar que ter�o
a vida facilitada numa aldeia como esta.

Mas a realidade
� que temos uma revolta em m�os,

feita por tribos e por marxistas.

E estamos na linha da frente.

Estes grupos est�o t�o ativos,

que, se os naxalitas soubessem
que est�o c� oficiais do governo,

ter�amos um grave problema.

Mas n�o se preocupem!
N�s estamos c� e vamos proteger-vos.

Tem algum informador em Chapara
com quem possamos falar?

Claro.

Homens, armas.

� tudo o que temos.

Est�o a ver? Uma escolta s� para voc�s.

Voc�s v�m atr�s de n�s
e eles v�o atr�s de voc�s. Vamos?

Arranca.

- Quem fala?
- Sim, � o comandante.

- Sim, senhor?
- Gosta desta ponte?

� um alvo constante.

A semana passada,
desativ�mos aqui uma bomba.

- A s�rio?
- Terminado.

Muito bem. Acomodem-se.

Senhor ministro.

Declaro aberta a reuni�o.

Sei que todas as ONG
e ativistas aqui representados

andam atarefados.

Especialmente o comiss�rio.
Obrigado por arranjar tempo.

De nada.

Gostaria de come�ar por dizer
que estou muito apreensivo

com o crime denunciado
a 16 de dezembro, num autocarro,

e em especial com a rea��o da Pol�cia

e com a revela��o perturbadora

de que poderia ter sido evitado
pela Pol�cia de Deli.

Digo isto como cidad�o preocupado,

como pai de uma filha
e como ministro-chefe de Deli.

As mulheres n�o est�o seguras em Deli.

E acho que o Comiss�rio Vijay
nos deve uma explica��o,

aos cidad�os da cidade,

e deve explicar como aconteceu.

Como � que a Subcomiss�ria Vartika
permitiu isto?

Um de cada vez.

Isto n�o � novidade.

Sempre que uma mulher vai a uma esquadra

apresentar queixa por agress�o sexual,

nunca � levada a s�rio.

S�o dadas garantias,
isto e aquilo vai mudar.

Levaram tanto tempo
para os levar ao hospital.

A rapariga corre perigo
por causa deste tipo de neglig�ncia.

Terei muito prazer em responder
a essas quest�es, uma de cada vez.

Primeiro, a quest�o da resposta inicial.

Senhora, procuramos o Sonu.

- Sonu?
- Sim.

- � ele?
- N�o sei.

N�o parece ele, mas j� vai algum tempo...

Quem s�o voc�s? Para onde o levam?

- Quem s�o voc�s?
- Para onde me levam?

- Onde esteve no domingo � noite?
- Aqui, com a minha mulher.

- Onde trabalha?
- Sou varredor de ruas.

- Tamb�m limpa autocarros?
- Autocarros? S� fiz isso uns meses.

Fi-lo quando estava em Deli,
mas deixei quando casei.

- Quando?
- No m�s passado. O que se passou?

O que est� a fazer?

Quando esteve em Deli?

J� lhe disse. H� tr�s ou quatro meses.

N�o tenho l� nada. Nem casa nem trabalho.

Pergunte a qualquer pessoa. Estive aqui.
O que querem de mim?

N�o tem a certeza se � ele?

N�o. J� n�o vejo o Sonu
h� tr�s ou quatro anos.

N�o creio que seja este.
Ele era baixo e magro.

V�o voltar � Porta da �ndia?

Sim. Se eu n�o gritar com algu�m,

descarrego na minha irm�, em casa.

Eu n�o vou. V�o voc�s.

- Porque n�o vens?
- N�o importa. Vens connosco.

- N�o me toques!
- O que se passa contigo?

S� n�o quero que me toques.

O que se passa? Somos amigos h� anos.

Nada.

Como � que temos uma lei

que diz que uma condutora sozinha,
depois das 19 horas, n�o tem de parar

se um agente a mandar parar
e n�o houver uma agente presente?

Como dorme � noite, sabendo
que h� tantas condutas violentas

na for�a policial contra as mulheres,

a ponto de haver uma lei
para proteger os cidad�os da Pol�cia?

A lei entrou em vigor
antes de eu ocupar o cargo.

Mas n�o fizeram nada
para eliminar a corrup��o.

N�o, n�s tom�mos medidas
para combater a m� conduta policial.

Acrescento que, mesmo agora,
os recursos afetados a esta reuni�o s�o...

... inoportunos, pois estamos a usar
todos os recursos humanos

para manter a paz na cidade
e para deter os suspeitos.

Comiss�rio, com certeza, podem dispensar
um homem e, ainda assim, cumprir o dever.

Aqui.

- Ol�, Bahadur Ji.
- Ol�.

Entre. Ol�.

- Como est�?
- Bem.

- Eles s�o de Deli.
- Sauda��es.

Procuram uma pessoa.

Um suspeito chamado Alok Kumar.
Acham que talvez esteja aqui.

� assim, senhor. Posso falar consigo.

Mas n�o os conhe�o.

Est�o comigo.
Foi por isso que os trouxe c�.

� assim. O Alok n�o veio para casa.

- Onde � a casa dele?
- No fim da rua, h� uma �rvore.

Da�, v�o em frente e virem � direita.

Depois � esquerda, e � a primeira porta.

- Perfeito, obrigado.
- Antes de ir...

Aqui na aldeia,
havia um homem chamado Maniram.

- Ele morreu h� uns dias.
- Certo.

E h� uma menina rec�m-nascida,
ainda sem nome.

Perfeito. Bahadur Ji,
o que seria deste s�tio sem si?

Continuaria a viver em paz.

Vamos andando.

Vamos.

- Adeus.
- Adeus.

Ol�.

Sim, quem � voc�?

- Ashwini Kumari?
- Sim.

Entra.

Somos da Pol�cia.
Procuramos o seu filho, o Alok Kumar.

- O que se passa?
- Levante-se.

- Olhe l�!
- Calma. S� viemos conversar.

Larga-o.

- O Alok est� c�?
- N�o. O que aconteceu?

Deem uma olhadela.

- � a mulher dele?
- Sou.

- Pallavi?
- Sim.

Quando falou com ele?

H� meses. Nem me lembro da �ltima vez.

- O que fez ele?
- Deve saber onde ele est�.

N�o sei nada dele h� seis meses.

O que foi que ele fez?

Vem connosco para a esquadra.

Nem pensar. Porque o faria?

� um homem sensato. Venha.

N�o fez nada de mal.
� s� para lhe fazer umas perguntas.

� a subcomiss�ria?

� a subcomiss�ria?

Sim, podes chamar-me Vartika.

N�o te preocupes com nada.

Estou a tratar do caso.

E prometo que ser�o todos punidos.

Eu sei quem voc� �.

Estou feliz
por estar a tratar do meu caso.

- Obrigada.
- Por favor, n�o agrade�as.

J� temos quatro deles detidos.

Em breve, apanharemos os outros dois.

S�o �timas not�cias.

- Como est� o Akash?
- Ele est� bem.

Est� a ajudar-nos na investiga��o.
Queres alguma coisa? Talvez uma televis�o?

Se quiseres algo, � s� dizeres � Neeti.

Ela � maravilhosa.

Que diabo � isto?

Que se passa aqui? Ela n�o pode depor.

N�o a perturbe.

S� vim ver dela. N�o estou...

N�o importa. N�o entram sem autoriza��o.

- S� pode estar a Neeti.
- Eu pu-la c�.

S� vim dizer ol�.

N�o, ela tem de descansar.
N�o h� exce��es.

Est�o a perturb�-la.
V�o l� para fora. Por favor.

Desculpe. N�o queria
sujeit�-la a mais sofrimento.

N�o. Foi para isso que te pus l�.

A cara dela...

Nunca mais quero ver
uma mulher nesta situa��o.

Nunca mais.

- Eu sei.
- N�o fa�as isso.

Desculpe.

H� uma pol�tica de aus�ncia de contacto
entre agentes, v�timas, toda a gente.

Eu sei. S� pensei...

H� uns tempos,

um agente foi fotografado
a abra�ar uma v�tima.

Acontece.

Quando trabalhamos intimamente com elas,
apegamo-nos emocionalmente.

Mas a imprensa publicou a fotografia
e acusou-o de conflito de interesses.

O caso foi por �gua abaixo.

O agente foi...

Perdeu o emprego.

N�o se repetir�.

Senhora.

Ele veio fotografar as dentadas.
Temos autoriza��o do hospital.

Quando foi a �ltima vez
que falou com o seu filho?

N�o sei.

Vai colaborar ou n�o?
Porque est� a dificultar as coisas?

Invadiram a minha casa.

Humilharam-me diante da minha nora.

- O que querem?
- Apenas respostas.

- N�o tenho nenhuma.
- Ent�o, quem tem, cabr�o?

Calma.

Venha l� fora. Voc�s tamb�m.

Cabr�o!

Acalme-se.

Ele vai dizer-nos.

Deixem-me tentar.

Eles s�o alde�os.

N�o confiam em gente de cidade.

Est� bem?

Ou�a, velhote.

Eles n�o vieram para perder tempo.

O Alok � acusado de viola��o
e tentativa de homic�dio.

Se as pessoas souberem
onde o Alok est�, v�o desfaz�-lo.

Eles n�o vieram para o apanhar,
mas para o salvar.

Ajude-nos. Fale connosco.

� melhor para todos.

Est� bem?

Pode ser? �timo.

Entra.

Diga-nos.

Ontem...

... ele ligou-me.

- De onde?
- N�o sei ao certo.

Podem ver o meu telem�vel.

Est� bem.

- A que horas?
- Por volta das 20 horas, ou 20h15.

- Est� l�.
- Est� l�?

Quem fala?

Isto � um telefone p�blico.

Onde?

Em Naharpur, Gurgaon.

Est� bem.

- Quem mora em Naharpur?
- O meu cunhado.

Escreva a morada
e o n�mero de telefone dele.

E depois pode ir.

Como assim?

� a nossa hip�tese
de encontrar o Alok e deixa-o ir?

� melhor assim.
O meu agente ficar� de olho nele.

O Alok s� pode estar em dois s�tios.

Em Naharpur,
ou na casa dos sogros, em Jharkhand.

Seja como for, � tarde,
e � perigoso ir procur�-lo.

Devem ter fome.

Foram aqui apresentadas v�rias queixas.

Mas quero acrescentar

que tenho um relat�rio

que enumera v�rios incidentes
de conduta policial incorreta.

Todos sabemos qual � a solu��o simples.

Deveria apresentar a sua demiss�o.

Senhor...

... o or�amento da Pol�cia de Nova Iorque,
no ano passado,

foi de quatro mil milh�es de d�lares.

Uma cidade com cerca
de 9 milh�es de pessoas,

O or�amento da Pol�cia de Deli

foi de 400 milh�es de d�lares.

Uma cidade com 17 milh�es de pessoas.

Os nossos agentes est�o de plant�o
24 horas por dia. N�o recebem horas extra.

�s vezes, veem as fam�lias
duas vezes por m�s,

n�o t�m dinheiro para mais.

Enquanto est�o ao servi�o,
pagam a gasolina do pr�prio bolso,

sem o devido reembolso.

Todos reconhecemos
que foi cometido um crime hediondo

e j� resolvemos o caso,

no seguimento
de uma investiga��o brilhante.

Falamos de conduta incorreta da Pol�cia
sempre que estes incidentes acontecem,

mas, sem dados concretos,
n�o posso responder.

E concordo que h� muita margem
para melhorar a conduta policial

e estou t�o empenhado nisso
quanto todos v�s.

Nada mais tenho a dizer.

N�o podemos questionar

a dedica��o e a paix�o
do Comiss�rio Vijay.

Mas factos s�o factos.

Se a Pol�cia de Deli estivesse
sob o meu controlo, seria mais bem gerida.

Enfatizarei isso no Parlamento.

E agradeceria o vosso apoio.

Jai Singh transferido para Tihar.

Sai da frente!

- Ol�, querida.
- Ol�, m�e.

- Como est�s?
- Quando voltas para casa?

N�o sei. S� quando isto terminar.

Andas sozinha atr�s destes tipos?

� o que parece. Mas n�o.

- Est�s bem?
- Sim, estou �tima.

- Queres falar-me da briga?
- Nem por isso.

Uma rapariga falou mal de ti

e sempre disseste
para fazer frente a quem diz coisas m�s.

Eu sei. Mas s�o apenas palavras.
N�o me v�o magoar.

N�o, mas tu disseste...

Desculpa por n�o poder estar a� contigo.

Tudo bem. Tenho de ir.

EM MEM�RIA DE JYOTI SINGH

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