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Quando nos mudámos para aqui,
em março de 2020,

na primeira vez
que vi alguma coisa no céu,

hesitei mesmo em dizer algo a alguém.

Mas aconteceu repetidamente,
talvez três ou quatro vezes,

antes de falar disso a alguém, em Dublin.

Disseram: "Sabes que este sítio
é famoso por isso."

Sabem quem foi Ezequiel?

Profeta?

- Ezequiel era profeta. Tens razão.
- Sim!

E foi há muito tempo, está bem?

Como consultor de Segurança Nacional,

faço muito trabalho
de analista de ameaças para o governo.

Já vi o governo a mentir descaradamente.

A mentir sobre o local onde eu estava.

O que vejo aqui
é semelhante a avistamentos

vistos pelos tipos da Força Aérea.

Apanhei-o!

É o movimento que chama a atenção,

o movimento rápido.
É exatamente o que vemos aqui.

Céus!

Não é? É assustador!

É algo sobrenatural.
Não há outra forma de descrever isto.

"E a estrela que eles tinham visto
guiou-os até Belém."

Uma das razões
por que muitas pessoas não acreditam

é por não terem visto.

E isso mexe com o conceito deles

de quem somos em relação ao universo.

… e guiou-os,
por isso, sabia para onde ia. Certo?

- Sim.
- Significa que foi…

Um óvni!

Um óvni.

Creio que há vida noutros planetas? Sim.

Porém, não acho
que sejam pessoas de outros planetas.

Ainda acho que são os chamados anjos.

Acho que são mensageiros.

E anseio por saber o que têm a dizer.

Desde o início dos tempos,

as pessoas têm visto
coisas inexplicáveis no céu.

Estamos sozinhos no universo?

Algures nos dados,
haverá algo que valha a pena investigar.

Não temos escondido nada.

Existem naves espaciais interplanetárias.

Pensei que era um extraterrestre
e tinha olhos grandes.

Há algo profundamente importante
a acontecer aqui

que é autêntico e real.

ENCONTROS IMEDIATOS

MENSAGEIROS

Quanto do seu trabalho é confidencial?

Todo. Tudo o que fiz,
o dia todo, foi confidencial.

Tudo.

Chamo-me Matthew Roberts.

Fui técnico de criptologia
na Marinha dos EUA durante 16 anos.

Estive presente no USS Theodore Roosevelt
para o evento Gimbal.

Foi a primeira vez
que vi as imagens do evento Gimbal.

JANEIRO DE 2015

- Bem, se houver…
- Vê aquela coisa! Está a girar.

Nem consigo descrever a forma.

Parece um pouco como um disco.

Está a voar

e, depois, inclina-se para o lado.

Estava a ver as imagens

e não via
nenhum tipo de superfície da aviação

que esperaríamos ver. Asas, cauda, leme.

Não há nada disso.

Eu não conseguia perceber

por que motivo
estava aquilo no ar daquela maneira.

E eu só…

Tive uma reação emotiva a isso.

E, na altura, não percebi isso.

Sabia que não era nosso, certo?

Sabia que não era de mais ninguém.

Então, quero dizer,
só nos resta uma opção, penso eu.

Que é qual?

Que se trata de tecnologia não humana.

Tecnologia de inteligência não humana.

Porque o meu trabalho era confidencial
e tinha acesso a material confidencial,

tinha um pouco a noção

de que não se tratava
de um evento isolado na Marinha.

Estas coisas acontecem com frequência.

Constantemente.

Estão sempre a acontecer.

Em janeiro de 2008, mais de 300 pessoas
afirmam ter visto luzes misteriosas

no céu, por cima
da região central do Texas.

Os investigadores chamam a este evento
o avistamento civil mais importante

dos últimos 30 anos.

CONDADO DE ERATH, TEXAS

O céu de Stephenville
não foi o mesmo desde que um óvni…

Um copo fresco de leite Borden
vai refrescá-lo!

… o leite combina com tudo o que come.

O leite é natural…

Stephenville, Texas.
A capital mundial do leite.

Produzem muito leite lá.

Há algo muito estranho nesta zona.

Olho para o céu com frequência.

Pergunto-me o que há por aí.
O que não conhecemos.

Cresci por aqui.

Não há nada para fazer
nestas cidades pequenas. Queres lutar?

Claro, vai lutar.

Naquela mesma noite,
íamos acampar ou pescar no rio.

É uma diversão inocente.
Passávamos bons momentos.

PILOTO E EMPRESÁRIO

Sou fascinado
por motores de todos os tipos

desde que me lembro.

Tanto que abri uma empresa de camionagem.

Tornou-se muito grande.
Tinha muita gente a trabalhar para mim.

Sempre tive muitas motas, barcos e aviões.

Só para ver como tudo funciona.
É simplesmente fascinante.

Em 2008, tinha uma vida fantástica.

Tinha um negócio de sucesso.

Creio que estava casado
há 16 ou 17 anos, naquela altura.

Só digo que era muito abençoado.

Mas o que vi no céu,
naquela noite, mudou tudo.

8 DE JANEIRO DE 2008

AVISTAMENTO DE STEVE

Fora um inverno longo e frio. Dos maus.

Era o primeiro dia decente que tínhamos.

Então, viemos até ao topo da colina
para fazer uma fogueira.

Estava eu, o Mike Odom e o Lance Jones.

E, de repente,

vejo umas luzes
muito brilhantes e intensas,

a leste, na nossa direção
a alta velocidade.

As luzes eram tão brilhantes
que eram diferentes de tudo o que vira.

Era quase ofuscante olhar para elas.

Então, o que me espantou foi que não havia
barulho do vento nem do motor.

Havia silêncio.

Quando passou por nós, desenvolvi

o sentimento mais pacífico e tranquilo
que já tive na vida.

Foi quase como uma experiência religiosa.

Como se estivesse em sintonia
com o que fosse aquilo.

Algo que nunca tivera
antes ou desde então. Foi surreal.

E, depois, num breve instante,
apenas desapareceu.

Não acelerou nem nada.
Simplesmente desapareceu.

E, depois, passado um, dois, três segundos

e dois F-16 vieram em perseguição.

A todo o gás.

E pergunto-me:

"É a Guerra dos Mundos
ou o que se passava?"

Entrei no carro, voltei para casa

e a minha mulher diz: "O que aconteceu?"
Ela percebia que eu estava abalado.

Contei-lhe o sucedido e ela:

"Faças o que fizeres,
não contes a ninguém.

As pessoas vão achar-nos malucos."

Eu disse: "Não me importa
o que pensam de nós.

Só sei o que vi."

No dia seguinte, liguei ao jornal
Stephenville Empire-Tribune.

ET.

Fora um dia de notícias parado
quando a história do óvni se soube.

A Angelia Joiner estava na redação

e recebera uma chamada do Steve Allen.

Ele era um piloto local e disse-lhe
que viu algo estranho no céu.

Disse algo como:
"Preciso mesmo de lhe contar algo,

mas não quero que pense que sou maluco."

E começou a contar-me uma história
que achei bastante incrível.

A Angelia teve uma breve conversa com ele
e veio ao meu gabinete.

"Não vais acreditar, mas…"

Era fim de tarde
e tínhamos os nossos artigos prontos.

Então, pensei "Claro, verifica
e falamos sobre isso, amanhã de manhã."

Cresci na Califórnia. Fiquei noiva.

O meu marido trabalhava com laticínios.
A família dele viera para cá.

Casámo-nos e mudámo-nos.

Foi uma mudança surpreendente para mim.

Como editora-chefe,
era responsável por todo o conteúdo.

E tinha muito a provar.
Fui a editora mais jovem

a chegar a editora-chefe do jornal.

Era a segunda mulher.

E ainda era vista como uma forasteira.

Então, por dentro,
lidava com muita insegurança, penso eu.

Na manhã seguinte, peguei no meu jornal

e vi "óvni", em letras grandes,
ao longo do topo do jornal.

Foi como se tivesse levado
um soco no estômago.

Pensei: "É o fim da minha carreira."

"Steve Allen, Mike Odom e Lance Jones

admiravam um belo pôr do sol texano,
na terça-feira à noite,

quando viram algo
que nenhum deles consegue explicar."

Eu tinha uma editora, que disse à Angelia:
"Vais avançar com isto, esta noite."

E ela mudou a primeira página toda.

Ela era a chefe e fazia o que queria.
Eu era responsável pela redação

e senti que iam questionar
a minha credibilidade.

O meu julgamento.

"A nave não era muito visível
e era totalmente silenciosa,

mas as luzes abrangiam 2,5 km
de comprimento e de largura."

Aquilo também me tirou do sério!
Além da manchete, só "a nave".

Estávamos claramente a presumir
que havia uma nave espacial por aí.

Quando atravessei aquelas portas,
parecia uma doida. Estava furiosa!

Lembro-me de entrar no gabinete da editora

e de gritar e chorar!
Do tipo: "O que fizeste?"

Ela disse: "Enganas-te.

Estás enganada quanto a tudo isto.

Esgotámos todos os jornais do condado."

Quando comecei a ler o artigo,
o meu cérebro ficou todo acelerado.

Pensei: "Meu, outras pessoas viram
o mesmo que eu!

Conto a alguém? O que faço?"

8 DE JANEIRO DE 2008

AVISTAMENTO DE LEE ROY

Era o aniversário da minha mulher
e queríamos alugar um filme.

E saí, em direção ao meu carro-patrulha,
para ir buscar o meu cartão de crédito.

Ao caminhar de volta,

algo me chamou a atenção.

Vi o que aparentava…

Chamo-lhe bolha ou esfera.

Tinha uma cor avermelhada,
cor de laranja, ardente.

Muito grande.

E concentrei-me nisso.

E foi quando reparei…

… no meu filho. Ele disse: "Olha, pai."

Havia umas luzes brilhantes,

a piscar, como algo pulsante. Assim.

Tinham-se espalhado.

Havia 11 ou 12 luzes que consegui contar.

De repente,

aquelas coisas partiram
a uma velocidade estonteante.

Bem, provavelmente,
passado talvez um minuto ou dois,

ouço jatos a chegar.

Voavam na mesma direção,
na mesma rota das luzes.

Acho que aqueles jatos
eram os mesmos que o Steve Allen viu.

Depois de o jornal sair,

recebo uma chamada do Lee Roy Gaitan.

Não o conhecia, na altura,

mas ele contou-me a história dele,
que coincidia com o tempo da nossa.

E eu disse: "Lee Roy, pode ajudar-nos
um pouco com isto?"

E ele: "Não posso. Lamento."

Fui eleito pelos meus semelhantes
para os proteger,

tal como o xerife. O que vão pensar eles?

Que sou um dos tipos
que disse: "Vi umas luzes."

Pensei que ele ia arruinar-me.

E eu disse: "Compreendo",
mas disse: "Vá lá, Lee Roy.

Preciso de alguém
com alguma credibilidade."

Ele disse:
"Vi algo especial, o Roy também.

E acho que o mundo precisa de saber."

Alguém como o Lee Roy Gaitan tem
muito a perder.

Tenho muito respeito por ele,

pois, quando lhe liguei,
ele hesitou um pouco.

Depois, disse:
"Não, acho que é importante.

O que vimos realmente foi diferente."

Vi umas luzes estranhas,
a viajar a uma velocidade elevada,

a fazer coisas que nunca tinha visto.

Acho que foi
o primeiro grande oficial do condado

cujas declarações ela convenceu a gravar.

Deu muita credibilidade aos artigos.

NUNCA TINHA VISTO NADA IGUAL

Quando soube destes relatos,
a primeira coisa em que pensei

foi: "Aconteceu algo significativo."

Quanto ao que aconteceu,
naquela altura, não sabia,

mas valia a pena investigar.

Sou licenciado em química.

Era gerente de engenharia
na área de semicondutores.

E, nos últimos 16 anos,

passei o meu tempo
a estudar o fenómeno óvni.

ENGENHEIRO DE NANOTECNOLOGIA

E o meu objetivo sempre foi
tentar trazer a ciência para este assunto.

MUFON é a sigla para Mutual UFO Network.

É uma organização

que investiga avistamentos de óvnis.

Em 2008, eu era
o diretor de investigação da MUFON.

E lembro-me de estar a monitorizar
os relatos enquanto eles chegavam

e, de repente, vi mais de 20 relatos

numa área geográfica,
Stephenville e Dublin.

E soube então
que algo invulgar acontecera.

Naquela altura, a minha opinião era:
"Temos de ir lá o quanto antes

e investigar isto
enquanto a memória de todos está fresca."

Fomos contactados pela MUFON
e eu nunca ouvira falar dela.

Porém, queriam iniciar uma investigação.

E dissemos: "Temos o edifício do Rotary

e são bem-vindos aqui."

Sou o presidente do conselho
do First National Bank of Dublin.

O meu avô foi mayor de Dublin,
nos anos 30.

E, depois, o meu pai foi mayor.

O meu irmão foi mayor.

Então, sim, estamos no condado de Erath,
nesta área, há muito tempo.

Investigadores da Mutual UFO Network

planeiam investigar os avistamentos
de Stephenville no fim de semana.

DE OLHO NOS CÉUS

Eu preparava as coisas
e o tipo disse: "35 deve ser o máximo.

Não sei se já tivemos tantos a aparecer."

Preparámos 35 ou 40 cadeiras lá

e, depois, a porta abre-se.

E parecia que tinha enchido!

Centenas de pessoas

encheram o Clube Rotary de Dublin
para partilharem histórias.

O que vi foi uma luz azul muito grande.

- Eram objetos grandes e redondos.
- Não é transparente.

Não se vê o interior.

Ia muito depressa e não fazia barulho.

O edifício estava cheio.
Até havia pessoas no exterior, no passeio.

Algumas pessoas que vieram
deram meia-volta e abandonaram.

Nem queriam lidar
com o número de pessoas lá.

Pelo menos, 500 pessoas encheram a sala.
Testemunhas que viram a luz.

A malta da MUFON ficou surpreendida

porque nunca vira nada assim.

Num número ínfimo de casos,
teremos um avistamento em massa como este.

Pusemos aquelas cadeiras todas

e ainda havia pessoas de pé
à volta da sala.

Peço às testemunhas que levantem a mão.

Era como se todos tivessem visto algo.

Aproximamo-nos das 100 pessoas
que viram algo em relação a isto.

Os jornais de Houston estavam lá,
os de Dallas,

os de fora do Texas.

Melhor descrevendo,
foi um circo mediático.

Nos dias seguintes,

fomos inundados
com a imprensa de todo o país.

Dezenas de pessoas de uma pequena cidade
do Texas falam de visitas inesperadas.

Vocês acreditam em óvnis?
Acho possível. Sim.

Percebi que a cidade toda
se transformara totalmente.

O céu de Stephenville não foi o mesmo

desde que, no dia 8 de janeiro,
um óvni deixou alegadamente rastos.

Stephenville, a cidade do Norte do Texas,
é varrida pela febre dos óvnis.

Tinham equipas
de cinema japonesas, brasileiras.

A equipa de cinema japonesa perguntou:
"Porquê sempre em Stephenville?"

Depois, a brincar, eu disse:
"É a capital mundial do leite."

Disseram: "Eles gostam de leite!"

"La-ticíneos."

Não admira que sejam cinzentos
e pareçam doentes. Falta de vitamina D.

Tem leite?

O clube de ciências do secundário concebeu
uma t-shirt e ganhou quatro mil dólares.

Nem acredito.

Chapéus de alumínio para afastar
sondas mentais alienígenas. Belo visual.

As pessoas divertem-se mesmo com isto.

É o maior entusiasmo de Stephenville,

por isso, não deve acabar aqui!

Eu e o meu marido fomos jantar fora

e o local estava cheio.

De repente, as televisões ligaram-se
e lá estavam elas.

Estavam a dançar e a tremeluzir.

Esta noite, avistamentos estranhos
nos céus noturnos do Texas

alimentam questões sobrenaturais.

Quando aquilo surgiu,

fez-se silêncio. Todos ficaram fascinados.

Angelia Joiner,
redatora do Empire-Tribune,

que falou com várias testemunhas.

Histórias muito semelhantes de pessoas
que me ligaram e enviaram e-mails.

Por isso, acho que houve
muita consistência nos avistamentos.

A Angelia não tratou o artigo
como um artigo de diversão.

Ela levou isto a sério desde o início.

Depois de escrever o primeiro artigo,
assustei-me um pouco.

Pensei: "Meu Deus! Isto é maior
do que alguma sonhei que pudesse ser!"

Foi agradável as pessoas ligaram-me,

a dizer: "Olá, vi a primeira página
e dizia 'Dublin'!"

Foi do tipo: "Isso é ótimo!"
Mas, ao mesmo tempo, as pessoas…

Algumas adoram ridicularizar.

Adoram deitar alguém abaixo.

Havia algumas estações de rádio
de Fort Worth que apareceram

só para gozar. Sabem?

Tiraram-me o emprego. Levaram-me a mulher,
mas não levam a minha carrinha!

Foi gente que apareceu
só para tentar desacreditar estas pessoas.

Quando um monstrinho verde
começar a andar aqui,

eu acredito.

E, quando estes avistamentos
começaram a acontecer,

nós vimo-los,

mas não falámos muito sobre isso.

AVISTAMENTO DE PAT E LISA

Estava a começar a escurecer.
Foi a esta hora da noite.

O meu amigo Kent contava-nos uma história

sobre algo que viu uns dias antes.

Olhei para cima e disse:
"Aquilo não é normal para mim."

Ele viu um enorme…

Ele chamou-lhe Dorito!

Parecia um triângulo,
ou Dorito, como disse inicialmente.

Ele levanta-se, estica as costas

e, de repente, diz: "Eles voltaram!"

E eu disse: "Quem voltou?"

E ele só aponta

e vejo uma grande nave triangular,

mas o mais incrível é que não há som.

Não há qualquer som.

Não conseguia processar o que via
porque aquilo era enorme.

E olhamos para lá e pensamos…

PROFESSORA DE MATEMÁTICA

"O que é aquilo?"

E, de repente, foi-se.

Quase como se tivesse desaparecido.

Não estava assustada,

mas quase começava a pensar…

A duvidar de mim.
"Será que vi alguma coisa?"

E, depois, no dia seguinte:

"Não digas a ninguém."

Quando nos sentamos e dizemos:
"Sim, acabei de ver uma nave",

ou: "Vi umas luzes",
a quem falamos sobre isso?

E, se o fizéssemos,
que tipo de críticas receberíamos?

O que não compreendemos,
tentamos explicar,

mas a nossa cultura
também é muito aberta à aceitação

daquilo que não conseguimos ver

ou compreender.

Não dependemos constantemente de factos,
como aqui nos EUA.

O inexplicável
não significa necessariamente

que não seja realidade ou facto.

Em 2008, o que vi foram luzes no céu.

Mas o mais fixe foi que, quando as vi,

lembrei-me de que eram iguais

às que vi pela primeira vez.
Vi-as na adolescência.

PRIMEIRO AVISTAMENTO DE NORMA

Somos do México.

E, nas férias de Natal, preparávamo-nos

para viajar para Michoacán,
no México, com a família.

A minha mãe, na noite anterior,
esteve na quinta de laticínios.

E diz: "Estava a alimentar os bezerros

e surgiram umas luzes no céu, como bolhas.

Podem ser espíritos maus ou assim?"

Pois tendemos a ter
uma cultura muito supersticiosa.

Então, quando ela as viu,
ficou muito assustada.

Teve medo.

No dia seguinte, a caminho do México,

estávamos no carro,
já carregado e a caminho,

e começaram a surgir umas luzes.

E a minha mãe disse:
"Foram aquelas que vi, ontem."

Eu, a minha irmã e o meu outro irmão
vimos isso, na altura.

Foi algo que não soubemos explicar.

Só sei que o que vi em 1989

foi a mesma coisa que vi em 2008.

SEGUNDO AVISTAMENTO DE NORMA

Regressávamos de Fort Worth,
eu e o meu marido,

a esta hora da noite.

Podíamos ver as luzes nesta zona.

Era como se borbulhassem num sítio
e, depois, noutro.

E era um movimento demasiado rápido
para qualquer avião ou helicóptero.

Enquanto olhávamos para cima,
tinha a câmara do lado de fora

e tentava tirar fotografias,

mas a câmara não foi rápida o suficiente
para tirar as fotografias.

Depois, desapareceram.

Acredito que, quando as pessoas
vêm à nossa zona, é por uma razão.

Se estão aqui, porque estão aqui?

Hoje, vamos falar de Dom Quixote.

Quem conhece Dom Quixote?

Adoro trabalhar com alunos.
Digo-lhes sempre: "Têm ideias próprias."

Precisam de ver
as informações que A e B têm.

Não é ir contra os pais
nem qualquer tipo de doutrina,

mas só para estarem informados.

Estávamos muito motivados
para descobrir o que vimos.

Quanto mais investigávamos,
formava mais perguntas do que respostas.

Não tenho coragem suficiente para ligar
para a base aérea naval, a NAS.

A Angelia teve.

Ligou para lá
e falou com o major Carl Lewis.

FORT WORTH
BASE AÉREA NAVAL

Liguei-lhe para verificar:

"Houve F-16 na zona?"

Ele disse: "Não,
não tivemos nenhum F-16 na zona."

A Força Aérea afirma
que nenhum avião seu estava na zona

no momento dos avistamentos.

A Angelia disse-me isso.
E ele inventara as mais variadas desculpas

para o que julgávamos ter visto.

Uma desculpa foi o reflexo
de um jato de passageiros a alta altitude.

Ela disse: "O que acha?"

E eu disse: "É um reflexo, o tanas!"

O Steve Allen preocupava-me muito.
Dava para ver que estava abatido.

A mulher dele disse-me
que ele estava sempre na Internet,

à procura de fotografias,

a tentar encontrar
algo parecido com o que vira.

Disse à minha mulher que muitos de nós
íamos meter-nos nos aviões

e procurar aquilo.
E, claro, ela não gostou da ideia.

Porém, é como dizer a uma criança
para fazer algo.

Vamos fazer o que queremos.

O nosso primeiro pensamento
foi encontrar onde estava sediado.

Pois surgiu do nada.

Explorámos todas as possibilidades.
Vasculhámos a zona inteira.

Depois, na terceira noite,

estávamos a falar na rádio.

Eu disse: "Alguma vez sentem

que procuram uma agulha num palheiro?"

O que vi acontecer ao Steve

é o mesmo que vi a acontecer
a muitas testemunhas.

Têm uma sensação de controlo.

E, de repente,
veem uma coisa próxima deles

que faz algo tão impossível

que agita os fundamentos

do mundo que sempre julgaram existir.

Ricky Sorrells caçava veados neste bosque

quando disse que o óvni parou
e pairou sobre a cabeça dele.

Fiz assim e consegui vê-lo.

O Ricky Sorrells
tem uma história muito curiosa.

O Ricky teve um avistamento de um óvni

quase duas semanas
antes do incidente de Stephenville.

AVISTAMENTO DE RICKY

Conheci o Ricky pessoalmente
e ele contou-me o que aconteceu.

Ele caçava veados.

De repente, ficou tudo escuro,

como se as nuvens tivessem surgido.

Ele olhou para cima
e havia um objeto por cima dele.

Ele não sabia dizer o tamanho nem a forma,

pois era tão grande
que cobria tudo por cima dele.

Levantou a espingarda
e olhou para ele através da mira,

para ter uma visão melhor.

E ele diz: "Olhei para ele
e não havia parafusos ou rebites.

Parecia completamente contínuo."
Foi tudo o que ele viu.

E ele diz: "Ia começar a disparar",

mas pensou: "Não foi a coisa
mais inteligente que fiz."

Sorrells não quis começar
uma guerra interestelar.

E arrancou tão depressa que, se piscasse
os olhos, julgaria ter desaparecido.

Ele disse: "O mais incrível

é que este objeto enorme,
que arrancou àquela velocidade,

devia ter-me sugado com ele."

E ele disse: "Não houve nada.
Nem som, nem vento. Nada."

De alguma maneira, aquele objeto
não interagiu com a atmosfera.

Uma manhã, o Ricky veio a minha casa

e estava em lágrimas.

E perguntei-lhe: "O que se passa?"

E ele: "Andam a atormentar-me em casa."

"Quem o atormenta?" Ele disse: "Não sei.

Disseram-me que trabalham para o governo."

O Ricky era intimidado, sem dúvida.

Encontrou uma bala.
Era de grau militar, sem dúvida.

Ele acha que a deixaram de propósito

para o persuadir a não falar do assunto.

Quando dei por mim, ele estava a ligar-me.

"Passa-se alguma coisa.
Alguém está a incomodar-me.

Tenho muitos helicópteros
a sobrevoar a minha casa.

Estão a matar o meu gado de exaustão."

E ele veio ter comigo
preocupado com a minha segurança.

Angelia, presumindo
que o Ricky não é maluco,

o que pensa disto?

Bem, acho que talvez
o Ricky tenha sido destacado,

simplesmente porque foi ele
que teve um avistamento durante o dia.

Ele sabia mais pormenores do que os outros

e perguntei-me se seria por isso
que o tinham destacado.

E, de repente…

… o Ricky começa a falar com toda a gente.
Acho que ele viu muito mais

do que o resto de nós viu.

O Ricky disse que viu
algum tipo de coisa dentro da aeronave

e que parecia um inseto
ou talvez até um louva-a-deus.

Acho que, possivelmente,
o Ricky foi abordado por alguém

que lhe ofereceu um acordo monetário.

Queriam calá-lo.

Uma tarde, um coronel militar
ligou para a minha casa

e falou comigo
durante cerca de uma hora e 45 minutos.

Ele disse: "Discutimos imenso
sobre o que fazer consigo.

É um tipo meio mediático.

Se, por acaso, desaparecesse,
seria um pouco suspeito."

Vai contra o vento.
O vento está a 120 nós de oeste.

Olha para aquilo, meu!

Dei por mim a ver as imagens
vezes sem conta.

Quase obsessivamente.

Não tinha a noção

do que a cadeia de comando superior
estava a fazer com esta informação.

Em 2017, fui transferido
para o Gabinete de Inteligência Naval.

Ia ser analista lá.

E, pouco depois de ter chegado,

comecei a ter

umas experiências complementares
ao fenómeno.

Foi quando comecei a ver entidades
não humanas no meu quarto, à noite.

Acordava, várias vezes por semana,

e sentia o meu corpo a deslizar pela cama.

E sabia que iam levar-me.

Acordei porque senti

uma mão a agarrar-me no braço, aqui.

Então, tentei levantar as mãos à cara
para ficar mais desperto

e percebi que não me conseguia mexer.

E pude ver o contorno
de uma figura sombria,

com um tronco,
dois braços e uma cabeça, junto a mim.

Quando estava na Marinha e vi as imagens,

sabia que havia algo lá fora.

Sabia que havia algo não humano por aí.

Então, sabia, quando começaram
a aparecer no meu quarto,

que tudo isto era real.

Tive o luxo de saber
que não estava a enlouquecer.

Certo? Sabia o que era.

Apanhei-o!

Há todo o tipo
de provas de sensores, de radares.

Acho que há imagens suficientes

que, se divulgassem tudo e dissessem:
"Ouçam, isto é o que temos",

nem tinham de dar explicações

e bastava dizer:
"Não sabemos. É isto que temos."

Não haveria dúvidas

quando à veracidade do fenómeno.

Todos saberiam.

O exército dos EUA afirma

que eram caças, não óvnis,
que as pessoas avistavam,

na zona de Stephenville, no início do mês.

Agora o exército diz que,
afinal, havia um treino na zona.

ERRO MILITAR?

Dez F-16 na zona
de operações militares de Brownwood.

O porta-voz militar culpa
um erro de comunicação interna

por dar informações falsas.

Não houve mais novos avistamentos.

Claramente, não receberíamos
uma resposta do governo

sobre o que podia ter sido.

A menos que tenhamos algo novo
e importante para relatar,

temos de avançar.

Foi difícil para a Angelia.
Ela passou um mau bocado ao esquecer

e afastar-se do assunto.

Não podia abandonar aquelas testemunhas.

Elas foram lançadas para a ribalta,
tal como eu.

Além disso, abalava-as profundamente

o que tinham visto.

Atribuí-lhe uma tarefa.

Tive a sensação
de que ela não o fazia, nesse dia.

Ela saiu. Entrei no computador dela

e descobri uns e-mails que ela enviara

a dizer que o jornal e a direção aqui,
especificamente eu,

fora pressionada pelo governo
e as autoridades da cidade a abafar isso.

E fiquei muito zangada com isso,
pois nada era verdade.

História estranha com a Angelia.

Uma manhã, veio trabalhar
e o computador dela desaparecera.

E ela diz: "O que aconteceu
ao meu computador e às minhas coisas?"

E disseram-lhe que fora despedida.

Foi despedida? Sim.

Porém, ela não queria estar lá.
Queria continuar isto.

E fiquei feliz por esquecer essa história.

Se analisarmos o fenómeno óvni,

já dura 75 anos na era moderna.

E, no entanto, hoje,

ainda não sabemos muito mais
do que sabíamos há 75 anos.

Isso é preocupante
para muitos no campo da ciência,

pois não há provas claras e concretas.

E esse é o mistério deste fenómeno.

Do tipo: "Onde estão as provas?"

2 DE FEVEREIRO DE 2008
SEGUNDO AVISTAMENTO DE LEE ROY

Eram três da manhã.

Eu estivera a fazer
um trabalho extra em Stephenville.

Houve um sinal de alarme
num estabelecimento.

Avisei o departamento do xerife

que estava por perto
e ia ver da ocorrência.

E, quando saio do carro,

olho e vejo uma esfera a pulsar no céu.

Peguei na câmara do carro e posicionei-a,

a tentar filmar este objeto.

Levei o vídeo para casa.

Naquela altura, era em cassete,
e coloquei-a no meu leitor em casa.

Estava num vídeo nítido.

Parecia que algo interferia
com a qualidade.

Eu disse: "Porque está
a cassete a falhar logo agora?"

Antes disso, nunca tivera
problemas daqueles com nenhum vídeo.

Depois disso, usei aquela câmara,
pelo menos, mais um ano e meio

antes de passarmos para o digital.
Nunca tive um problema assim.

Fosse o que fosse aquilo,

o responsável por aquilo
não queria imagens nítidas.

Queria encontrar corroboração
para o objeto visto pelo Lee Roy, o Steve

e todas as outras testemunhas,
em Stephenville, a 8 de janeiro de 2008.

Tinha os depoimentos das testemunhas.
Sabia quando, onde

e para onde olhavam.

No evento da MUFON,
conheci um tipo do Colorado, Glen Schulze,

e ele era um ex-perito
em radares do exército.

Tudo o que voa no céu é apanhado
pelos chamados dados de radar primários.

JATO COMERCIAL

Então, queria dados de radar para apoiar
o que as testemunhas me disseram.

A FAA não oferecerá essa informação
porque dizem que nada aconteceu.

É preciso fazer uma solicitação
da Lei de Liberdade de Informação

e obrigá-los a divulgar os dados.

Enviei solicitações dessas
para todas as esquadras e bases militares.

E a única que deu melhor resultado
foi a solicitação à FAA,

que me forneceu dados de radar

de cinco antenas de radar diferentes
em todo o estado do Texas.

Eu e o Glen Schulze passámos quatro meses
a analisar os dados de radar.

Antes de ir à procura de desconhecidos,
o primeiro a fazer foi localizar os F-16.

Dois F-16 vieram em perseguição.

Voavam na mesma direção destas luzes.

Estes são os dois que sobrevoaram
Comanche, Dublin e Stephenville.

Quando identifiquei onde estavam os F-16,

comecei a procurar objetos
que não tinham transmissores.

Por isso, queria ver tudo
o que não devia estar no céu.

Chego ao local do Steve.

Estou a olhar para lá
e será que vejo desconhecidos

que coincidam com o que ele descreveu?

O que encontro são dados de radar

que confirmam o que o Steve Allen
e o Lee Roy Gaitan me disseram.

Vim aqui para fazer uma fogueira

e, de repente,
vejo umas luzes muito intensas,

a uma velocidade elevada.

O Steve está aqui.

Há dois pontos de radar que mostram
um objeto a mover-se sem um transmissor.

Quando vimos a nave,
passavam poucos minutos das 18 horas.

Os dois pontos de dados
coincidem com a hora…

18H15

… e a localização geográfica.

18H18

Faz o seu trabalho com as luzes
em Stephenville e desaparece.

Isto é fora da área de operação militar,

por isso, deve ter um transmissor,
se for um avião militar.

Mas não tem. No caso do Lee Roy,

eu tinha cerca
de cinco pontos de dados no radar,

o que indica
que há um objeto a sul da casa dele.

Vim cá fora.

Algo me chamou a atenção

no céu, a sudoeste.

De repente, estas coisas
partiram a uma velocidade estonteante.

Em direção a nordeste, digo eu.

Quando ele diz que vai para nordeste,

deteto um ponto de dados
dez segundos depois.

É para nordeste
e desloca-se a uma velocidade extrema.

Não é muito comum

obtermos dados de radar

que corroborem exatamente
o que uma testemunha disse

quanto à localização geográfica e hora.

Mostrava claramente
que havia algo a voar por ali.

E que a velocidade
a que aquelas coisas viajavam

são velocidades
que não conseguimos atingir na Terra.

Estas histórias coincidem
com os dados de radar.

Portanto, não há dúvida
de que há um objeto no céu

e que o objeto que está no céu
não tem um código do transmissor.

Isso diz-nos que lidamos com algo real,
seja lá o que for.

Quando precisa de energia,
experimente leite.

Está bem!

Com toda a atenção
dos avistamentos de óvnis,

Stephenville deixará de ser estranha
para o resto do mundo.

Milk Duds!

O leite é natural…

Centenas de avistamentos de óvnis
são reportados às autoridades…

Se está interessado em óvnis,
talvez queira vir cá,

se tiver coragem.

Alguma destas coisas é real?
Não sei. Quero dizer…

Acho que os óvnis são tão reais

como as luzes desta sala,

ou as câmaras que estão à minha frente.

Acho que…

Acho que são muito reais, mas penso:
qual é a vossa ideia de realidade?

A questão é essa.

Vê-se que o Departamento de Defesa
e até a NASA

estão a contratar físicos

para trabalharem nesta questão dos óvnis.

E não é aí que reside a verdade disto.

Isto reside mais no reino das humanidades,

no reino da psicologia, da filosofia,

dos estudos religiosos.

É aí que descobriremos a verdade disto.

Nenhum físico será capaz
de nos dizer o que isto é.

Porque o físico pode dizer-nos
como a matéria física se comporta,

mas as humanidades vão dizer-nos porquê.

Não é uma questão
do Departamento de Defesa.

É uma questão humana. É isso.

E é por isso
que não poderia justificar o silêncio.

Tenho oito filhos.

Ensinamos os nossos filhos em casa
e já vimos frutos disso.

Certo, pronto? Sobe!

Qual deles primeiro?

Todos os dias
começam com uma lição bíblica.

- Ezequiel era profeta.
- Sim.

Estava no Antigo Testamento.

No Antigo Testamento. Vejam só.

"Olhei e contemplei
que vinha um furacão do norte.

Uma grande nuvem com um fogo furioso
a consumir-se a si mesmo

e com brilho a toda a volta.

E a irradiar de lá, a cor do âmbar

a sair do meio do fogo."

O que via Ezequiel?

Não é a parte da mensagem.
Percebo essa parte.

Quero saber o que ele viu.

"Contemplei uma roda

que, de repente, veio à Terra.

E os aros estavam cheios de…"

Traduzam isto para mim.

"… olhos a toda a volta."

Olhos ou luzes.

Luzes ou…

- Qualquer coisa, na verdade.
- Janelas ou… Certo?

Para mim, falar de óvnis
com os meus filhos, até os mais pequenos,

é tornar as Escrituras muito mais reais
para eles do que um monte de histórias.

Isto foi na Suíça e um tipo filmou isto.

É um óvni. Qual é o aspeto dele, ali?

- É uma roda dentro de outra.
- E foi há dois dias.

A população cristã

não quer acreditar que nada disto é real,

porque, se acreditar,
muda toda a sua realidade.

Então, a Bíblia é só para nós?

Ou também é para eles?

A grande questão é:

onde se encaixam a vida,
os outros planetas e a religião?

Se me perguntassem:

"Será que Deus criou as outras…

… criaturas?" Diria que sim.

Quando o Kent nos contava esta história,

fui o típico idiota
que gozou com ele e disse:

"Aqui está um tipo
que acabou de ver um Dorito a voar."

E, quando olhámos todos para cima
e vimos aquela coisa,

de repente, mudou-nos de uma maneira

que olhamos mais
para os dois lados da história.

Agora quando ouço pessoas
a contar histórias de coisas que veem,

não sou um Tomé duvidoso.

Penso: "Eles viram alguma coisa.
Sei que viram. Senão, porque diriam isto?"

Claro, a psicologia atual dir-nos-ia:

se vivenciamos estas coisas,

se vemos coisas no quarto, à noite,

somos esquizofrénicos.

Ou temos outra doença mental grave.

E, para mim, isso não é correto.

Não está certo.

Quando decidi falar sobre isto,
deixar a Marinha,

estava a quatro anos da reforma,

o que teria significado
receber uma pensão,

um seguro de saúde
para o resto da minha vida, sabem?

E deixei isso em cima da mesa.

E afastei-me disso,

porque não se trata apenas de mim, certo?

Não se trata de mim, de todo.
Trata-se de todos nós.

Trata-se de todos.

Dom Quixote é dos meus romances favoritos.
E, nele, Dom Quixote é um louco.

E vê tudo de outra perspetiva.

Dom Quixote vê estes moinhos,

mas na cabeça dele,
não são moinhos de vento.

São gigantes.

Sabemos que não estamos loucos.
Sabemos que há algo credível nisto,

porque demasiadas pessoas
viram luzes no céu.

Portanto, não somos um Dom Quixote.
Isto tem mais do que se lhe diga.

Podemos argumentar: "Foi um projeto
secreto e obscuro dos EUA, certo?"

Mas as nossas tecnologias
não avançam, de repente,

100 anos a nível tecnológico.

São criadas gradualmente.

Neste caso,
acho que o que as pessoas viram

foi controlado de forma inteligente.

E não foi fabricado pelos Estados Unidos

nem por outra nação.

Uns nove meses depois,

estava a levar a minha filha
à ginástica, em Dublin,

e vi umas luzes.

Encostei, parei
e olhei pelo vidro da frente.

E estavam a piscar
ou a desfocar e a focar novamente.

Depois, juntaram-se de forma coesa
e como que desapareceram.

Fiquei muito abalada e chocada.
Pensei: "Meu Deus! Estou a ver

o que todos têm falado este tempo todo."

Parecia que o universo
estava a pregar-me uma partida…

Rejeitei fortemente a história
no início e durante muito tempo.

E, meses depois, foi do tipo: aqui está!

Não acredito em todas
as pessoas maravilhosas que conheci.

É o aspeto positivo
do jornalismo de óvnis.

Adorei cada minuto disso

e espero fazê-lo
durante muito tempo. Obrigada.

ANGELIA JOINER MORREU EM 2021.

Se pudesse voltar a falar com a Angelia,
dir-lhe-ia como foi corajosa

por perceber que havia ali
uma história para ser contada.

E decerto gostaria
que nos tivéssemos separado

de outra maneira.
É o meu maior arrependimento.

O nosso negócio sofreu

porque eu perseguia
o objeto não identificado que vimos.

Por isso, isso colocou pressão indevida
na nossa relação e nela também.

E, após 17 anos de união e casamento,

acabámos por nos divorciar.

A minha relação sofreu.
A minha empresa sofreu. Eu sofri.

Porém, ainda considero
uma bênção tê-lo visto

e está na minha cabeça para sempre.

Ainda estou na minha missão, até hoje.

Descobrirei o que aconteceu.

Este é um segredo bem conhecido.

Nada do que estou a dizer é novidade.

É apenas uma questão de:
vão acreditar ou não?

No seguimento deste caso,
a FAA mudou a sua política oficial

e já não divulga
dados de rádio ao público.

Ricky Sorrells recusou os nossos pedidos
para aparecer no filme.

As luzes de Stephenville
continuam por explicar.

Um copo fresco de leite Borden
vai refrescá-lo!

Quando precisa de energia,
experimente leite Borden!

Milk Duds!

Quando precisa de energia,
experimente leite!

Está bem!

O leite é natural…

Gostamos disso.
É bom demais para deixar em casa.

No sábado. E Elsie… da Borden
está na cozinha dela.

Beauregard, essa bolacha saberia
ainda melhor com um copo de leite Borden!

Sabe…

… é fresco
Tem de ser bom

- Tem de ser bom
- Prove os nossos laticínios, pois…

… o leite combina com tudo o que come.

Milk Duds!

O leite é natural

Legendas: Ricardo Duarte