All language subtitles for Fear the Walking Dead - 6x04 - The Key.WEB-DL.CAKES.pt

ANTES

O que fizeste
para teres esta honra?

O que fiz,

ou o que me apanharam
a fazer?

Precisamos daquela chave.

Temos de esperar
noutro lugar.

Vamos voltar a ver.

Eu sei.

Querida June,

ultimamente, tenho pensado
bastante no meu pai.

Talvez por estar longe de ti,
meu cora��o, meu tudo,

os meus pensamentos voltam-se
para a minha fam�lia.

Porque, verdade seja dita,

a minha fam�lia n�o ficou junta
pelo tempo de que gostaria.

Talvez possa dizer
a mesma coisa agora.

Mesmo n�o sendo muito presente,
ele ainda me ensinou umas coisas,

coisas que carrego at� hoje.

Disse-me uma coisa
que levo bem a s�rio.

Disse:

"John, as pessoas merecem
viver num mundo

onde saibam o caminho correcto,

mas n�o conseguem saber disso
at� que algu�m lhes diga.

Por isso se tornou
pol�cia.

Pela mesma raz�o o fiz.

Quando a Ginny me deu a tarefa
de voltar a ser pol�cia,

tive as minhas reservas.

Ias perceber muito bem,
considerando o que aconteceu

da �ltima vez
que usei o distintivo.

Mas isto parece diferente.

A vida aqui
n�o � como imaginava.

As pessoas cedem algumas liberdades
para viverem aqui,

mas, no geral,
come�o a acreditar

que pode valer a pena.

N�o morreu ningu�m
desde que cheguei.

A �ltima vez que ouvi falar
foi h� 246 dias.

� reconfortante saber
que fa�o parte disto.

N�o � o mundo
que o meu pai sonhava,

mas aqui as pessoas sabem
o caminho correcto.

Espero que, em breve,
vejas por ti.

Se fizermos
as coisas correctas,

podemos estar juntos aqui
algum dia.

Cameron!

Faltaste ao teu turno!

At� l�,

quero que saibas que te envio
todo o meu amor, sempre.

O teu, John.

S06.E04
The Key

ENCONTREI ISTO NO VE�CULO
EM QUE A LEVARAM PARA O GULCH

BOA SORTE
D.S.

O Daniel deixou-nos
algo importante, rapaz.

Como � que isto funciona
exactamente?

Agora...

Agora ladras
quando estivermos perto?

Devo levar-te
ao �ltimo lugar que a vi?

Ser� que ela me vai
reconhecer?

Vamos l�.

Esperem a�.
N�o mexem nele.

Sei que acidentes como estes
t�m o seu pre�o,

ainda mais
quando � um dos nossos melhores.

O melhor que podemos fazer
� ir para casa, certo?

- Boa noite a todos.
- Quero preservar a cena.

Compreendo.

Mas n�o podemos agitar
estas pessoas.

N�o vai ajudar ningu�m.

Avisei o Cameron da bebida
muitas vezes.

Se calhar aproximou-se
demais.

S� h� uma forma
de ter a certeza.

- Como?
- Investigar.

N�o podemos investigar
a falta de sorte.

Recolham o corpo
e reparem a veda��o.

A �ltima coisa que quero
� ver mais algu�m ferido.

Agrade�o a seriedade como levas
os teus deveres aqui, John.

N�o vai passar despercebido.

Obrigado, senhora.

John!

- Victor.
- Ent�o, meu.

- �s um col�rio aos olhos.
- Bom ver-te, irm�o.

Igualmente.
Olha s� para ti...

Como conseguiste esta?
Chave dourada.

Da mesma forma
como conseguiste isso.

Acho que estamos a fazer
o necess�rio para viver.

O que te traz por aqui?

Fa�o parte do conselho
de assentamentos.

Estava a ir a uma reuni�o.

Perdeste uma coisa feia.

Um Ranger acabou morto

enrolado pelo arame farpado
da veda��o.

A Ginny acha que foi acidente.

E tu?

Ainda � cedo, mas devo dizer
que tenho as minhas d�vidas.

Posso ajudar nalguma coisa?

Nalguns assuntos
ela d�-me aten��o.

N�o tenho nada importante
neste momento,

mas, se isso mudar,
aviso-te.

- Faz isso. Vou a essa reuni�o.
- Sim, senhor.

- Tudo bem.
- Cuida-te.

Tu tamb�m.

Ol�, Janis.

N�o tenho cartas para ti.

N�o vim aqui por isso.

Quero falar contigo
sobre o Cameron.

O que tem ele?

Eram pr�ximos, n�o?

Lavava-lhe a roupa.

Sabes o que lhe aconteceu?

Sei que ele acabou preso
na veda��o

e os finados acabaram depressa
com ele.

S� n�o sei como e porqu�.

J� viste isto?

- Encontrei-o perto do corpo.
- N�o � meu.

Eu sei, mas como lavas a roupa
de todos, talvez...

Desculpa.
Nunca o vi.

Est� tudo bem.

John, o que se passa?

N�o sei.

Mas at� saber,
tem cuidado, est� bem?

�s o mais pr�ximo
que tenho de fam�lia aqui.

Senta-te, John.

O que posso fazer por ti?

Cheguei agora
da casa do Cameron.

- J� n�o fal�mos disso?
- Fal�mos,

mas aquela veda��o,

posicionada como est�
para a porta das traseiras,

n�o est� assim t�o distante.

- Est�, se estiveres b�bado.
- Acho que n�o estava.

Encontrei uma garrafa de vinho
na casa dele.

N�o tinha bebido uma gota.

E se foi parar naquela cerca
de outra maneira?

E se foi empurrado?

Por quem?

Encontrei isto na terra

quando os Rangers
tiraram o corpo.

Aposto que,
quem tiver o outro,

� a pessoa que procuramos.

Havia um homem
no primeiro local onde vivi

depois de as coisas
ficarem feias.

Matou o amigo
por uma lata de atum.

Os anci�os decidiram
fazer dele um exemplo

para manter todos na linha.
Ent�o...

Amarraram o assassino
numa estaca fora dos muros,

e puseram m�sica alta
para atrair os mortos.

Nunca me esquecerei como o corpo
estava no dia a seguir.

Limpo at� aos ossos,

como um peru
no dia de Ac��o de Gra�as.

N�o quero isto em Lawton.

Nem eu,
mas est� a falar de puni��o,

e ainda nem sabemos
se isto foi crime.

E n�o vamos saber
at� averiguarmos melhor.

Agradecia
que mantiv�ssemos em segredo.

Claro.

A seguran�a de um lugar
� o que as pessoas sentem.

Fazer as pessoas
sentirem-se seguras � bom.

Mas bom mesmo
� deix�-las seguras.

Tens raz�o, � melhor.

Vou dobrar as patrulhas,

at� entendermos
a situa��o.

Agrade�o por isso.
Obrigado, senhora.

Claro.

H� uma palavra em hebraico,
"Tzedak�",

que usamos
para descrever caridade.

N�o daquela t�pica
de dar pela boa vontade,

� uma maior:

a necessidade de fazer
o que � correcto e justo.

Desde que ele apareceu
nos port�es de Lawton,

Cameron serviu fielmente
a comunidade,

e tornou-a um lugar mais seguro
at� ao �ltimo suspiro dele.

A vida dele � uma lembran�a.

Quando nos dedicamos
ao Tzedak�,

� justi�a e � moralidade,

tornamo-nos cidad�os dignos
do mundo em que habitamos,

e ent�o,
a bondade prevalecer�.

Alav hashalom.

Bom trabalho, Rabino.

N�o posso comer isto
at� o meu dente melhorar.

Pareces precisar
de algo doce.

Obrigada.

Conhecias?

Estava sempre na minha equipa
quando �amos para o exterior.

� t�o tr�gico.

Est� a ser dif�cil
para ela.

Dakota.

Porque n�o vais para casa
e eu vou l� ter contigo?

Esperem!

Janis? Calma.

Estava a tentar
saltar a veda��o.

- Certo.
- A tentar fugir outra vez?

Revista-lhe a mochila.

Que tal isto?

Mentiste-me.

Disseste que os brincos
n�o eram teus,

e que n�o conhecias
muito bem o Cameron.

Nada disso � verdade,
pois n�o?

Encontrei isto
na casa do Cameron.

Debaixo de um colch�o.

Bem talentoso.

�s tu?

N�o posso ajudar-te
se n�o falares comigo.

N�o podes ajudar-me
mesmo que fale.

A Ginny n�o me grama
desde que o Tom e eu

recus�mos apoi�-la
em Paradise Ridge.

Mataste o Cameron?

N�o.

Mas a Ginny est� decidida
que tenha sido eu.

- Isso quer dizer que fui eu.
- N�o se eu provar o contr�rio.

A Ginny quer que as pessoas
se sintam seguras.

N�o vai acontecer
se souberem que ela mentiu.

Fala-me dos brincos.

J� te disse, n�o s�o meus.

- Achas que algu�m os meteu l�?
- Acho que foi ela.

Est� bem.

S� sincera comigo agora.

O que estava a dar
entre ti e o Cameron?

N�s...

Est�vamos juntos.

Escondemos porque t�nhamos medo
de que a Ginny

usasse isso contra n�s.

Tentasse-nos separar.

E todos aqueles mantimentos?
Qual era o plano?

Mais alguns dias
e ter�amos o suficiente

para deixar de vez
este lugar para tr�s.

N�o queria ficar aqui
sem ele.

N�o ia conseguir.

O Cameron n�o era perfeito,

mas ele ouvia.

Ele importava-se.

Eu estava sozinha,
ele tamb�m.

E encontr�mo-nos,
e pens�mos:

podemos
ficar sozinhos juntos.

- Sei que parece loucura.
- N�o, n�o parece.

- Diz ao John que quero v�-lo.
- John.

- Sim?
- A Ginny quer ver-te.

Est� bem.

Farei o poss�vel
para resolver isto.

Est�s a ouvir?

Sei que vais.

A produ��o de morango
foi boa este ano.

Faz-me pensar que estamos
no caminho certo.

Em mais de uma maneira.

Devias tratar disso.

Quero agradecer-te,
John.

Sem aquela nossa conversa,

n�o teria dobrado
a ronda de Rangers,

e o assassino do Cameron
estaria a caminho do Mississ�pi.

A Janis disse que os brincos
n�o s�o dela.

Ela estava a tentar fugir.

- No funeral dele.
- Sei que parece suspeito,

mas tenho de investigar mais.

H� outras pessoas
com quem posso falar

e nem tive a oportunidade
de inspeccionar o corpo.

Vais tentar encontrar
impress�es digitais?

Sei que n�o queres acreditar
que foi ela,

mas tens de te questionar
se isso � intui��o

e � por n�o quereres perder
o teu pombo-correio.

Leu as nossas cartas.

Todas.

O Cameron garantiu isso.

N�o te preocupes.

O que disseste � June mostra
que acreditas neste lugar,

que est�s a investir
no que acontece aqui.

O que vai acontecer � Janis?

Ela vai servir de exemplo.

Vai para casa, John.
Descansa um bocado.

Devias estar orgulhoso
do trabalho que fizeste aqui.

Eu estou.

Acho que o teu pai
tamb�m estaria.

Espera.

Foste pol�cia?

Sim, fui.

J� mataste algu�m?

Matei,
mas n�o tive a inten��o.

N�o lhe d�s ouvidos.

Est�s a fazer a coisa correcta.

Ela est� a proteger algu�m.

- Quem?
- N�o sei.

Mas continua a procurar.

Dakota.

Vai para casa.

- Vem.
- Est� bem.

Vais ver.

O Cameron n�o foi morto
pelos finados na veda��o.

A garganta dele foi cortada,
claramente.

Como conclu�ste isso
nesta cova?

Deve ter sido mastigado
quando os finados me atacaram.

- Estavas debaixo dele?
- N�o tive alternativa.

Mesmo que a Virginia quisesse
ir a fundo nisto,

a tua prova
foi mastigada e cuspida.

N�o completamente.

Encontrei isto na m�o dele.

Parece ser
de um cabo de uma faca.

Deve ter partido a tentar
impedir quem o atacava.

O que isto prova,
com a situa��o da Janis?

Da maneira como a Virginia
guarda as armas,

a Janis n�o tiraria uma faca
sem que soub�ssemos.

- Ent�o, quem a teria tirado?
- Bem...

Com a tua nova posi��o
no conselho,

tens acesso ao arsenal?

O turno do armeiro
come�a daqui a cinco minutos.

- Falta uma faca.
- Est�s admirado?

Que idiota traria
uma arma de um crime de volta?

Tenho de descobrir
quem verificou.

Estou feito ao bife
se a Virginia nos apanhar aqui.

Trinta e oito.
Faca com quinze cent�metros,

dobr�vel,
cabo de osso esculpido � m�o.

Quando foi verificada?

Essa � uma boa pergunta.

- Falta uma p�gina.
- Algu�m n�o quer que a encontres.

A Virginia.

- John, aonde vais?
- � procura da faca.

Ningu�m entrou ou saiu
desde a morte dele.

S� no funeral.

A faca est� aqui
ou no exterior dos muros.

- Posso encontr�-la.
- E se a encontrares?

A pr�pria Ginny disse:

A seguran�a de um lugar
� o que as pessoas sentem.

Se souberem
o que est� a acontecer...

Achas que te vai deixar
espalhar isso?

Ela n�o ter� alternativa
se eu conseguir provar.

At� a irm� dela acha
que ela protege algu�m.

Est� bem.

Faz-me um favor, John.

Tira a tarde
para pensares bem

sobre essas ac��es
antes de as executares,

porque, se fores
por esse caminho,

n�o h� volta a dar.

Janis.

- Ol�, Jan.
- N�o devias estar aqui.

Teria vindo mais cedo,

mas tinha de garantir
que era seguro falar.

Sobre o qu�?

A Virginia est� a proteger
algu�m.

N�o sei quem
e nem sei porqu�.

Talvez um dos Rangers,
Marcus ou Hill.

Se encontrar uma faca
que n�o podias tirar...

- John, p�ra.
- N�o, n�o. Ouve s�.

S� preciso que aguentes
mais um bocado.

- John, mandei-te parar.
- Posso tirar-te daqui.

- N�o podes.
- Porque n�o?

Ranger Dorie.

N�o te esperava aqui
no teu intervalo.

John, vejo que recebeste
a minha mensagem.

Obrigado
por te juntares a n�s.

Vamos ser testemunhas.

- Do qu�, Victor?
- Da confiss�o dela.

Eu sei que disse
que era inocente,

mas...

Eu fiz.
Matei o Cameron.

Janis, do que est�s a falar?

Eu menti-te.

Fui � casa do Cameron
na noite em que ele morreu.

Plane�vamos fugir.

Mas naquela noite,
disse-me que j� n�o queria.

Disse que o que t�nhamos
n�o valia a pena.

Fiquei magoada, zangada,

a discuss�o foi para o exterior
da casa, as coisas...

Eu...

- Perdi o controlo.
- V� l�, Janis.

Continua.

Empurrei-o contra a veda��o

e fiquei a ver os mortos
a despeda��-lo.

Obrigada
por finalmente desabafares.

Espero que consigas
ter paz com o que fizeste.

Ela confessou.
Tem de valer de alguma coisa.

Entendo que investiste nisto
a contar com outra coisa,

mas as pessoas precisam
de se sentir seguras

e vamos garantir
que isso aconte�a.

Vou deix�-los a s�s
para se despedirem.

Porque lhe est�s a facilitar
as coisas?

Sabes que ela n�o ter�
miseric�rdia.

Est� tudo bem.

N�o tenho mais ningu�m.

O Tom morreu...

O Cameron.

N�o h� mais nada para mim.

Mas h� para ti.

H� uma t�bua solta
debaixo da cama do Cameron.

Guard�mos gasolina
que roub�mos dos geradores.

H� uma chave
da moto escondida

onze quil�metros a norte
do quil�metro 62.

Leva-a. Procura a June.

Sai daqui.
Este lugar est� podre.

Estraga tudo o que toca,
mais cedo ou mais tarde.

Tem de haver alguma coisa
que possamos fazer.

N�o desistas j�.

V� l�, mi�da.

N�o estou.

- Estou a libertar-nos.
- N�o falo s�

da tua vida,
estou a falar da verdade.

Est� tudo bem, John.

Deixa-me ir.

Sim?

Pensei que precisasse
de companhia.

Deve ter ouvido falar
da Janis.

Deve ser executada
ao amanhecer.

Acabei de falar com ela

como conselheiro espiritual
oficialmente aprovado.

Ela � uma mulher corajosa
que enfrenta um acto cobarde.

Sabe...

Sempre fui do tipo
que segue as regras.

Talvez porque as regras
sempre me fizeram sentido.

Mas...

Est� a pensar fugir?

A Janis quer que fuja.

Ela disse: "Procura a June
e desaparece daqui."

Mas n�o vou fazer isso.

O que vai fazer?

Vou tirar a Janis daqui.

H� poucos Rangers
nesta noite

durante a mudan�a de turno.

O meu pai

teve um caso,
quando eu era pequeno.

Andavam a desaparecer mulheres
na zona de Houston.

Apareciam corpos
a quil�metros de dist�ncia.

O termo n�o existia na altura,
mas suponho

que � o que chamar�amos
de assassino em s�rie.

Os detectives encontraram-no

a viver num complexo
no deserto

com pessoas a quem fez
lavagem cerebral,

para pensar que ele era
o Messias ou algo assim.

Mas era apenas
um agente funer�rio

a falar sobre...

Morte e novos come�os,

um monte de tretas enfeitadas
para parecer profundo.

Pediram � pol�cia local,

o meu pai inclu�do,
para revistar aquele lugar.

Todos sabiam
que o tipo era culpado.

Nenhum dos assassinatos
tinha liga��o directa com ele,

pelo menos n�o com nada
que pudesse ir a tribunal.

Ent�o,
o meu pai encontrou uma coisa,

a carteira de uma das mulheres
desaparecidas,

guardada no fundo do arm�rio
daquele tipo.

Isso foi o suficiente

para prender o sacana
para o resto da vida.

Ent�o o seu pai foi um her�i.

Ele p�s l� aquela carteira.

Ele sabia
que o homem era culpado

sem sombra de d�vidas?

Sim, senhor.

Ele violou as regras
para fazer o correcto,

para as pessoas sentirem
que vivem num mundo

onde sabiam o que � o correcto.

As pessoas que sabiam
o que o meu pai tinha feito,

os amigos dele na pol�cia,

ficaram felizes por ter tirado
um criminoso das ruas,

salvar as mulheres
que ele talvez magoaria,

que ele magoaria,

mas nunca mais olharam para ele
da mesma maneira.

Era como se n�o tivessem
confian�a em nada dele.

O casamento com a minha m�e
acabou.

Ele mudou-se para norte.
Come�ou a beber.

Meu Deus.

Ele fez a coisa correcta

e pagou um pre�o,
um pre�o bem alto.

Vai pagar por isso,

e parece que sabe.

Sim.

N�o estou
preocupado comigo.

Confio na Ginny
em n�o magoar a June,

porque ela precisa
de m�dicos.

Mas eu...

Sei que nunca mais
a verei novamente.

Quando o meu pai partiu,
foi dif�cil para a minha m�e,

para mim tamb�m.

Mas ele tinha
de fazer isso.

� quem ele era.

E sei...

Que h� pessoas vivas hoje
que provavelmente n�o estariam.

Ele escolheu a vida,

mesmo que lhe custasse
a pr�pria vida.

Sim.

� a escolha
que estou a fazer.

John,

podemos encontrar outro caminho.

Posso falar com ela,

conseguir mais tempo.

J� n�o h�.

Rabino...

Quero...

Quero que entregue
esta carta � June,

para ela saber a raz�o

de eu...

Obrigado.

Quem sabe, John,
se a pode voltar a ver.

Bem...

Vamos torcer para que sim!

N�o, n�o!

N�o!

Janis...

N�o...

John.

Ela adiantou-se � execu��o.

Eu sei.

- Contou a ela?
- Algu�m me contou.

John! Baixa a arma.

- Contou a ele?
- N�o foi preciso.

Conhe�o-te melhor que pensas.

- Providenciaste a confiss�o?
- Ideia da Janis.

Contaste � Ginny
o que ia fazer?

Disse-lhe que a Janis
podia fugir.

- Caramba!
- John.

Parem. Parem!

John!

Mataste-a!

John.

Mataste a Janis!

A Janis levaria sempre
com a culpa.

- Impedi-te de afundares com ela.
- N�s pod�amos ter fugido!

A Virginia apanhava-te
e matava-os aos dois.

Ande l�.
Deixe-me limp�-lo.

A Janis tinha raz�o.

Este lugar destr�i tudo.

Estamos atr�s
da mesma coisa.

N�o s� em Lawton,
mas em todos os assentamentos.

Cidades onde as pessoas
se sintam seguras e protegidas

sem recear o perigo
que anda por a�.

Um lugar que podemos
chamar "lar".

O assassinato do Cameron
foi um teste para todos,

mas tenho orgulho em dizer
que a civilidade venceu,

a bondade prevaleceu,

tudo por causa de um homem
que foi atr�s da verdade.

Com um homem bom e decente
como ele a proteger-nos,

o futuro
da nossa pequena comunidade

� bastante promissor.

Foste um her�i
quando mais precis�mos.

Por favor,
aceita este s�mbolo de gratid�o.

Uma chave para o futuro.

O nosso futuro.

Parab�ns, Ranger Dorie.

Vais descobrir que esta honra
concede-te muitos privil�gios.

- O que fazes aqui?
- A Ginny n�o te disse?

- N�o.
- Ela transferiu-me.

- Agora fico perto de Lawton.
- O qu�?

Olha para ti.

O que foi?

- O que �?
- Nada, June-bug.

Entra e desfaz as malas.
Vou lavar-me.

N�o esperava ver-te.

Estamos quase l�.

N�o vou mentir.

Gulch � o �ltimo lugar do mundo
que quero ir.

Mas, se for preciso...

Aqui estou eu,

a falar contigo
como se n�o...

Est�s bem?

Caramba.

Fica aqui.

Foi um acidente?

Porque seria uma boa altura
para pedires desculpa.

Onde est� o Emile?

A Virginia sabe exactamente
onde ele est�.

Quem � a Virginia?

S� queremos a chave que o Emile
nos queria dar.

N�o sei do que est�s a falar.

Tu, mant�m-te afastado.

- N�o quero magoar ningu�m.
- N�o vais.

O que raio abres tu?

imfreemozart
united