All language subtitles for The UnXplained s03e12 Outrageous Robberies

Um sequestro ousado que termina em terror.

Um assalto desconcertante em
que pinturas de valor inestim�veis

desaparecem no ar.

E um engenhoso assalto a banco

com uma bomba-rel�gio
chegando a zero.

Parece que sempre que
h� algo de grande valor,

tamb�m h� ladr�es
que querem roub�-lo.

Mas o que realmente
motiva algu�m a roubar?

� pelo dinheiro?

Para mostrar como eles s�o inteligentes?

Ou poderia um g�nio do crime
ter outros motivos mais secretos

para arriscar tudo

e dar uma cambalhota
aparentemente imposs�vel?

Bem, � isso que
vamos tentar descobrir.

"The UnXplained S03E12"
"Outrageous Robberies"

Com William Shatner.

Portland, Oregon.
24 de novembro de 1971.

Na noite antes do
dia de a��o de gra�as,

O voo 305 da companhia
a�rea noroeste do Oriente

parti em um v�o
curto para Seattle

quando um homem de meia-idade
vestido com um terno preto

e carregando uma maleta preta

embarca no avi�o.

Mas este homem n�o est�
voando para comemorar

o feriado com amigos ou fam�lia.

Ele tem outros planos.

Quando o avi�o

decolou, ele passou
um bilhete � aeromo�a.

Ele dizia:
"Eu tenho uma bomba."

"Eu gostaria que voc� se
sentasse perto de mim."

E a esse ponto, ela poderia
dizer que ele estava falando s�rio.

A aeromo�a perguntou a ele

se ela puderia ver a bomba.

Ele discretamente abre uma pasta

e mostra a ela o que lhe
parece ser uma bomba.

O sequestrador exige U$200.000

e quatro paraquedas

para ser entregue
a ele quando o avi�o

pousar em Seattle, ou
ele explodir� o avi�o,

matando todos a bordo.

Depois que o avi�o pousou
em Seattle,

eles entregarem o dinheiro
e os p�ra-quedas.

E todos os passageiros foram
escoltados para fora do avi�o,

e o sequestrador ordenou
que os pilotos decolassem

para, entre todos os
lugares, a cidade do m�xico.

O boeing 727 � reabastecido
e uma tripula��o de 4 pessoas

leva o sequestrador
de volta ao ar,

se dirigindo para a fronteira.

Mas durante o v�o,

o sequestrador coloca
dois p�ra-quedas,

amarra o dinheiro ao peito,

e abre as escadas traseiras.

Ningu�m sabe exatamente
quando ou onde,

mas em algum ponto,

ele salta do avi�o,

e nunca mais � visto.

Ele se foi e desapareceu
no ar da noite.

Houve uma ca�a ao homem que
foi lan�ada

sobre uma �rea de dois
estados onde eles tinham o FBI,

outras ag�ncias federais, o
ex�rcito, a pol�cia estadual,

e eles estavam
vasculhando toda a �rea,

e eles n�o encontraram nada.

De acordo com o manifesto do avi�o,

o nome listado do
sequestrador era "Dan Cooper",

mas, gra�as a uma falha
de comunica��o de not�cias,

ele � mais comumente
referido como "D.B. Cooper."

No entanto, as autoridades
logo aprenderam

que este nome era
apenas um pseud�nimo,

e a verdadeira identidade
do homem era desconhecida.

A fuga de D.B. Cooper

foi t�o engenhosa

que se passaram quase dez
anos antes que do FBI

conseguisse uma grande
chance no caso.

Um dia em 1980,

fazendo um piquenique
ao lado deste rio,

um menino encontrou algum dinheiro.

Mas isso simplesmente n�o era dinheiro.

Este foi o dinheiro de Cooper.

Ele apareceu neste banco de areia.

O dinheiro foi encontrado em
um lugar completamente diferente

do que o caminho do avi�o.

Isso significa que o dinheiro

n�o apenas voou para o ch�o

e pousou no banco de areia.

Significa que teve que
chegar l� por algum meio.

Mas por que D.B. Tanoeiro

arriscaria sua vida para
roubar U$200.000 apenas

para enterrar pelo menos
parte deles na areia?

Parece desafiar toda a l�gica.

A menos que D.B. Cooper
tivesse outro motivo para fazer

o sequestro al�m do dinheiro.

Ter o dinheiro
sendo o objeto deste caso

n�o faz sentido,

porque ele deveria saber

que este dinheiro seria marcado

ou seria de alguma
forma rastre�vel.

Ent�o, novamente, voc� deve
se perguntar,

qual era o real motivo disso?

Voc� tem um homem que

saltou de um avi�o
a jato em movimento

que nunca foi encontrado,

e ele era um
profissional perfeito.

E eu suspeito

que ele provavelmente
era ex-militar,

possivelmente parte da CIA,

que tinha uma miss�o
que precisava ser cumprida.

Pode soar como uma
teoria da conspira��o rebuscada,

mas de acordo com
alguns pesquisadores,

h� evid�ncias que
sugerem que o D.B. Cooper

teve treinamento militar.

Por exemplo, Cooper sabia

que a escada traseira da
aeronave Boeing 727-100

era uma boa plataforma
para um salto de paraquedas.

E, de fato, a CIA havia
usado essa mesma t�tica

com o mesmo modelo de avi�o
para lan�ar suprimentos no ar

e espi�es durante
a guerra do Vietn�.

Air america, que era a
companhia a�rea da CIA no vietn�,

eles usaram esta mesma aeronave, e
D.B. Cooper deve ter tido

conhecimento de que o 727-100

tinha uma escada que
podia ser baixada,

e poderia ser
abaixado durante o v�o.

Isso n�o era de conhecimento comum.

E isso � algo que algu�m

provavelmente j� deve ter tido
experi�ncia fazendo

a fim de executar novamente.

Se D.B. Cooper
foi treinado pela CIA,

foi o sequestro de algo
que ele fez por conta pr�pria,

ou poderia ter sido uma miss�o

que ele foi obrigado a realizar?

E, em caso afirmativo, com que prop�sito?

Em 1971, n�o
havia muita seguran�a

em termos de viagens a�reas.

E houve muitos sequestros

acontecendo no in�cio dos anos 70.

Na �poca, voc�
poderia ter, digamos,

quantas armas
quisesse na sua mochila

que voc� continuava normalmente,
em sua pessoa.

E isso significava, �
claro, que as pessoas

estavam sequestrando
avi�es com frequ�ncia.

Muitas vezes tamb�m era pol�tico,

ent�o o terrorismo dos anos 1970

em que as pessoas
sequestravam um avi�o

e exigiam a liberta��o
de v�rios

presos pol�ticos,

e ent�o eles levavam
o avi�o para Cuba,

e Cuba deixava voc�
morar l� livre

pelo tempo que quiser.

Isso foi como
um ato pol�tico,

sequestros. As pessoas
diriam: "Leve-me para Cuba".

Tanto que a FAA e os
funcion�rios da ag�ncia

quase reconstruiaram uma r�plica

do aeroporto de
havana, no sul da Fl�rida.

A ideia era que, se voc�
fosse sequestrado para Havana,

voc� simplesmente voaria
e pousaria em um local falso.

Algumas pessoas teorizam
que o sequestro de D.B. Cooper

foi realmente algum tipo
de evento de bandeira falsa

para criar um sequestro
espetacular o suficiente

para chamar a
aten��o de todos

e levar a algumas
mudan�as na regulamenta��o,

para que esses sequestros possam
finalmente parar.

E foi isso que realmente
aconteceu depois de D.B. Cooper,

porque a FAA iniciou

todos os tipos de
novos regulamentos.

N�o creio que
a CIA tenha um agente

como Dan Cooper, e tenha
feito o que for preciso

para aumentar a percep��o p�blica

e conscientiza��o p�blica sobre a
seguran�a das companhias a�reas.

Quero dizer, quando voc�
realmente olha para essa caso,

quem foi ferido?
Ningu�m.

Quero dizer, ele tinha todos os ingredientes

de um agente infiltrado.

O que torna o caso de D.B. Cooper
not�vel,

� que ele foi realmente o �nico
sequestro a�reo n�o resolvido

no mundo.

E o que torna isso
t�o dif�cil de resolver

� que s�o mist�rios e mist�rios.

E uma vez que voc� entra
nesses mist�rios, existem outros.

N�o � apenas uma hist�ria
sobre um sequestrador.

Seria o D.B. Cooper um agente da CIA,

cuja miss�o n�o
foi concebida por ele

mas por seus superiores?

� uma teoria fascinante

e sugere que o verdadeiro mentor

por tr�s de um crime
pode ser dif�cil de descobrir.

Como no caso de
outro crime mais recente.

Um roubo envolvendo U$250.000,

uma bomba-rel�gio,

e ainda mais
perguntas sem respostas.

Erie, Pennsylvania.
28 de agosto de 2003, 2:30 P.M.

� um dia comum
em um banco PNC no centro

quando Brian Wells de 46 anos

entra na fila para ver o caixa.

Mas Brian Wells n�o
� um cliente comum.

Sr. Wells tinha uma protuber�ncia
sob a camisa

que foi descrita como se algu�m
tivesse um ferimento m�dico

isso estava sob seu pesco�o.

O Sr. Wells entregou
ao caixa uma nota

que dizia: "Isto � um
assalto ao banco,

e preciso de U$250.000 em dinheiro."

A nota de demanda dizia que
havia uma bomba amarrada em seu pesco�o.

A caixa informou a Brian Wells

que ela n�o podia
acessar o cofre do banco.

E ent�o ela acabou dando
a ele cerca de U$8.000.

Brian Wells saiu do banco

com apenas uma fra��o

da quantia de dinheiro
que ele havia exigido.

E ele n�o foi muito longe

porque o banco chamou a pol�cia
no momento em que Brian saiu.

Sou cuidadoso como
qualquer outro policial.

"Ei, h� um assalto a
banco, na rua peach 7200,

em potencial, um dispositivo
explosivo usado."

Depois de sair do banco, dentro
de cinco minutos o Sr. Wells

� localizado e apreendido pela
pol�cia do estado da Pensilv�nia,

e ele avisa que tem uma
bomba debaixo da camisa.

N�o sab�amos se ele era um ref�m

ou se ele era um cooperador.

N�o t�nhamos ideia.

Ele disse: "Sou motorista
de entregas de pizza.

�Fui entregar pizzas e
essas pessoas me abordaram

e me fizeram usar o dispositivo
e roubar o banco."

Eu acho que � um
daqueles momentos reais

em que voc� est� pensando que
provavelmente � uma farsa.

Porque eu n�o posso te dizer
quantas farsas de assaltos a banco

eu estive, onde o sujeito indicava
que ele t�m um dispositivo explosivo,

e � uma farsa.

Mas voc� tem que
acreditar que � real.

E notificamos o esquadr�o anti-bombas.

Seu comportamento
estava ficando agitado

enquanto esper�vamos
pelo esquadr�o anti-bombas.

Ele estava dizendo: "Ei,
posso fumar um cigarro?

Isso � pesado."

Mas ainda n�o sabiamos

se era falso ou
real nesse ponto.

�s 15h18, sem aviso pr�vio,

a bomba detonou...

... E Brian Wells morreu
instantaneamente.

Quero dizer, isso
� apenas um momento que

voc� nunca vai
esquecer em sua vida.

N�o � incomum para
um ladr�o de banco

dizer que eles t�m um
dispositivo e ele vai disparar.

Isso n�o � incomum.

O que � incomum �
que realmente aconte�a.

Brian era um cara muito legal

e, para sua fam�lia,

sempre terei pena
do que eles passaram,

por ver isso acontecer na tv.

Mas voc� precisa imediatamente
ganhar o controle da cena.

Ent�o, fizemos uma busca
no ve�culo de Brian Wells.

E dentro encontramos
uma s�rie de notas.

Nove p�ginas no total.

Notas realmente bizarras e
muito detalhadas e complexas

como se voc� n�o pudesse acreditar.

Algumas foram feitas para o caixa.

Algumas foram feitas para
a pol�cia e o que n�o fazer.

Algumas foram feitas especificamente
para o bem de Brian Wells, dizendo:

"Wells, depois de roubar o banco,

esta � a s�rie de paradas
que deve fazer

para obter as chaves para tirar
o dispositivo do pesco�o."

� como se ele estivesse
em uma ca�a ao tesouro,

e em cada local, ele
encontraria uma chave

ou um c�digo que estaria
um passo mais perto

para ele ser capaz de
remover a bomba dele.

Quer dizer, nunca em nossa hist�ria

um homem entrou em um banco

com uma bomba
amarrada ao pesco�o

com ordens para completar
uma ca�a ao tesouro

para assim depois ter a
bomba removida.

O desenho da coleira e

a caixa que a coleira continha

foi muito original.

Era basicamente como
uma grande algema

na parte do colar.

Abaixo da gola havia uma caixa.

E a caixa continha duas bombas tubulares

e dois temporizadores de cozinha.

O esquadr�o anti-bomba
disse que era uma das

m�quinas de matar mais diab�licas
que eles j� tinham visto.

E isso porque era �nico.

Foi feito especificamente
para este evento.

Inicialmente, nunca
t�nhamos visto nada assim.

N�s apenas tivemos que come�ar
um processo muito met�dico,

juntando as pe�as.

O c�rebro por tr�s desse crime claramente
gastou muito tempo fazendo isso.

Esse c�rebro est� obviamente encantado

em jogar um jogo com a pol�cia,

e ent�o quando eles
n�o conseguem resolver,

isso � um grande impulso
para o seu pr�prio ego,

e quanto mais eles
poderiam atrasar a pol�cia

realmente encontrando
respostas reais, mais

eles se sentiriam
incr�veis sobre si mesmos,

e o c�rebro por tr�s
do caso Brian Wells

estava claramente tentando fazer isso.

Em busca de respostas,

os investigadores rastrearam
os movimentos de Wells

mais cedo no dia.

Eles foram para uma
torre de televis�o pr�xima

onde Wells fez sua
�ltima entrega de pizza.

Ele disse que quando

foi l� e voltou
ao final do lugar,

ele foi abordado por
um grupo de indiv�duos

que disse a ele para roubar o banco,

e ent�o ele teria anota��es a seguir

para obter as chaves
para desligar o dispositivo.

Mas quando os
policiais verificaram a �rea,

eles descobriram que a
torre estava abandonada,

e a trilha esfriou.

Ou seja, at� tr�s
semanas depois,

quando o faz-tudo
local Bill Rothstein,

que por acaso morava
bem ao lado da torre de tv,

fez uma chamado ao 911.

� da Policia, qual a sua emerg�ncia?
Rua Peach At 8645...

... na garagem h� um corpo congelado.
Est� no freezer da garagem.

A pol�cia
determinou que o corpo

no freezer de Bill Rothstein estava
um homem chamado James Roden,

o namorado de
Marjorie Diehl-Armstrong,

uma mulher muito familiarizada
com as autoridades locais.

Marjorie Diehl-Armstrong

era quase como uma
esp�cie de vi�va negra

onde ela deixou uma
s�rie de mortes misteriosas,

o marido e v�rios
namorados, na �rea local.

Roden era um ex-amante,

namorado dela, e ela acabou

matando o homem
com uma espingarda.

Ela pediu a Rothstein para
se livrar do corpo para ela,

e ele acaba deixando no
freezer de sua garagem.

Depois de entrevistas
com Marjorie Diehl-Armstrong

e outros, n�s determinamos

que o pai de Marjorie Diehl-Armstrong
tinha muito dinheiro.

E ela era a �nica filha,

e ela queria o dinheiro,

e ela queria logo.

Ent�o, toda a ideia de
roubar o banco pelo dinheiro

realmente veio de
Marjorie Diehl-Armstrong.

Roubar o banco para obter o dinheiro

e pagar a algu�m para matar
seu pai e assim obter sua heran�a.

No dia 1 de novembro de 2010,

Marjorie Diehl-Armstrong

foi condenada por
assalto a banco a m�o armada,

conspira��o por cometer
assalto a banco armado,

e por usar um dispositivo
de destrui��o em um crime.

Aos olhos de muitos, essas
convic��es confirmaram

que Marjorie foi o
c�rebro intelectual por tr�s

do roubo com bomba no colarinho,

e respons�vel pelas
mortes de ambos

Brian wells e James Roden.

Mas ela estava agindo sozinha?

Nem todo mundo concorda.

Assim que conheci Bill Rothstein,

na noite em que ele ligou falando
sobre o corpo de James Roden,

depois de entrevist�-lo,

Eu senti que ele estava
envolvido no caso de Wells.

Foi no quartel da pol�cia
do estado da Pensilv�nia,

e Bill Rothstein estava
em um dos quartos.

E eu entrei na sala

e eu disse: "Ei, Bill.
Jerry Clark, do FBI.

Eu gostaria de falar
com voc� um segundo."

E ele disse: "Vou falar com
voc�, mas preciso lhe dizer

que eu sou o cara mais
inteligente nesta sala."

Em primeiro lugar ... voc� entende
os direitos que expliquei para voc�?

Sim, exceto por uma coisa. Sempre se usa
um 'd' no final da palavra 'word'.

Ele estava t�o, t�o
incrivelmente dentro de si mesmo

e pensava que ele era muito mais
inteligente do que qualquer outra pessoa.

Do meu ponto de vista,

o c�rebro por tr�s do assalto foi
Bill Rothstein,

porque ele planejou
como fazer isso,

as notas, a bomba,
e como fazer a bomba,

e os meandros que o envolvem.

Infelizmente para o caso,

Bill Rothstein morreu
em julho de 2004.

Eu acho que Rothstein sabia
que estava morrendo de c�ncer,

e eu acho que ele
queria sair dizendo,

"Eu sou o cara mais inteligente
que existe,

e eu n�o ligo mais para
a aplica��o da lei."

Foi uma tentativa de Rothstein ao tentar
roubar um banco usando uma bomba

e realizar um crime
que enganaria a pol�cia

antes de morrer?

Infelizmente, Marjorie
Diehl-Armstrong

tamb�m morreu em 2017,

por isso � dif�cil dizer com certeza.

Mas existem outros roubos que,

embora a motiva��o por tr�s
deles possa ser mais clara,

n�o s�o menos desconcertantes.

Como na hist�ria do
maior roubo de propriedade

na hist�ria americana,

um roubo de museu em que pe�as
de arte de valor inestim�vel

foram levadas e, at� hoje,

ainda est�o perdidas.

Boston, Massachusetts.
18 de mar�o de 1990, 8:15 AM.

Policiais respondendo a uma chamada,

ao chegar ao museu Isabella Gardner

ficam chocados ao descobrir

que v�rias obras de
arte desapareceram no ar.

Muitas das pe�as que eles roubaram
eram pinturas.

Algumas eram desenhos
e algumas das pe�as que

eles roubaram eram inestim�veis.

Uma das pe�as que eles roubaram
foi uma paisagem marinha rembrandt

que se chama "A tempestade
sobre o mar da Galil�ia".

� a �nica paisagem marinha
que Rembrandt j� pintou.

Outra pe�a foi um vermeer.

Que � chamado de "O concerto".

Ambas as pe�as s�o
consideradas quase sem pre�o.

Ao todo, 13 objetos
de arte foram roubados.

O valor total, a partir de hoje, �
de mais de quinhentos milh�es,

tornando esse o maior crime
de propriedade individual

na Hist�ria.

A pol�cia encontrou
os dois seguran�as de plant�o

algemados e amarrados
no por�o do museu.

Depois de questionar os guardas,

eles entenderam como o
roubo havia sido executado.

Dois ladr�es
vestidos de policiais

entraram no museu �s 1h24 da manh�.

Eles se aproximaram
de um dos seguran�as

e disse a ele que ele se
encaixava na descri��o

de um suspeito em outro crime.

Eles pediram ao guarda

para se levantar da
mesa de seguran�a

para que pudessem v�-lo melhor.

E quando ele o fez,
eles o agarraram,

eles o algemaram e
o amarraram no por�o.

Assim que os guardas
foram subjugados, os dois ladr�es

passaram os pr�ximos 81
minutos roubando metodicamente

as 13 obras-primas,

e ent�o desapareceram na noite.

O FBI iniciou imediatamente
uma investiga��o completa,

e havia v�rias pessoas de
interesse que eles examinaram.

Uma dessas pessoas n�o era nada mais

que James "Whitey" Bulger,

o l�der da famosa gangue
da colina de inverno.

James "whitey" bulger
era o padrinho

do crime em boston em 1990

quando esse roubo ocorreu.

Ent�o, imediatamente, o
FBI e a pol�cia de Boston

foram at� Bulger e todos
os seus associados

e perguntou-lhes:
"Onde est�o as pinturas?"

Whitey Bulger foi intensamente
questionado naquela �poca

sobre ter conhecimento
sobre o roubo do Gardner, em que

ele afirmou que n�o tinha conhecimento.

Ent�o, n�o h� raz�o para
pensar que ele estava envolvido

porque n�o havia
nenhuma evid�ncia disso.

Com o passar dos anos o FBI

n�o conseguiu acusar
ningu�m pelo crime,

funcion�rios do museu ofereceram
uma recompensa de U$10 milh�es

para obter informa��es que
levem diretamente ao retorno

de todas as 13 obras de arte.

Ningu�m se apresentou,

e o caso continuou a
confundir os investigadores,

mas o agente do FBI Robert Wittman

estava determinado
a resolver o mist�rio.

Minha investiga��o ativa
sobre o roubo do Gardner

come�ou por volta de 2005.

Em 2005, fui contatado
por um policial parisiense

que me disse que um franc�s

estava interessado em
vender o Vermeer e o Rembrandt.

Os ladr�es estavam na
verdade ligados a dois irm�os

da C�rsega, que na
verdade estavam na pris�o.

Eles estavam esperando o
momento certo para vender

essas pinturas pela quantia certa
de dinheiro para que eles

pudessem estabelecer essa quantia para
suas fam�lias e suas vidas,

porque eles mesmos nunca
sairiam da pris�o.

Eles queriam U$30 milh�es

para as pinturas voltarem,

e eu estava disposto a
pagar na medida em que fosse

um disfar�ado
sombrio, voc� sabe,

traficante criminoso
dos Estados Unidos.

15 anos ap�s o roubo
de Isabella Gardner, o agente

do FBI Robert Wittman
acreditava que estava no limite

de recuperar as
obras de arte roubadas

e, com sorte, descobrir
quem as levou originalmente.

Mas antes que os irm�os
corsicanos vender

as pe�as do museu Gardner,

eles queriam descarregar
outras obras de arte primeiro.

Eles decidiram me oferecer,
mais quatro pinturas que

foram roubadas do museu
de belas artes em Nice, Fran�a.

Aceitamos a oferta deles

e conseguimos
resgat�-las em Marselha.

O problema era, por�m,
nessa recupera��o,

um dos policiais franceses
disse aos indiv�duos

que eu era um agente do FBI.

E a esse ponto,
perdemos a possibilidade

de trabalhar com eles para obter
o Rembrandt e o Vermeer de volta.

Isso foi feito.

� muito dif�cil se infiltrar

na sociedade corsa.

A pol�cia francesa
teve um momento dif�cil

com isso por muitos, muitos anos.

Portanto, n�o podemos
prosseguir com isso neste ponto.

Os agentes do FBI acreditam que chegaram
perto de maneira tentadora

de recuperar duas
das pinturas roubadas

dos irm�os corsicanos
apenas para ter eles

fugindo no �ltimo momento.

Mas ent�o, em 18 de mar�o de 2013,

no 23� anivers�rio do roubo,

o FBI fez um an�ncio surpresa.

Os agentes do FBI desenvolveram
evid�ncias cruciais que

confirmam a identidade
daqueles que entraram no museu

e outros associados ao roubo

que pertencia a uma
organiza��o criminosa.

Embora alegassem conhecer a
identidade dos dois ladr�es,

o FBI se recusou a revelar,

e em 2015, eles anunciaram ainda

que ambos est�o mortos.

Acho que o FBI sabe exatamente

quem cometeu os crimes em 1990,

mas eles n�o t�m ideia
de onde a arte reside hoje.

Ent�o eu acho que o FBI
queria fornecer uma cenoura

para o p�blico dizer,

"Ei, ainda estamos
trabalhando neste caso."

eles precisam da ajuda do
p�blico para resolver esse crime.

Ouvi algumas
pessoas dizerem que

todas as 13 pe�as
est�o no s�t�o de algu�m

duas quadras do museu.

Eu n�o acredito.

Eu nunca vi isso acontecer.

Depois de fazer investiga��es

no crime art�stico por 30 anos,

o que eu descobri �
que quando voc� tem

13 pe�as l� fora, as
pinturas foram divididas.

Elas est�o em lugares diferentes.

Agora j� se passaram 30 anos,

e n�o houve nenhum
sinal da obra de arte.

E esse � o mist�rio duradouro

do roubo do museu
Isabella Gardner.

Treze pinturas que
desapareceram no ar.

E essas molduras vazias
ficaram l� como l�pides

at� hoje no museu.

Se o FBI souber

quem fez o roubo
de Isabella Gardner,

ent�o por que eles n�o
citam os nomes?

Ser� porque os
perpetradores est�o mortos?

Ou existe outro motivo
ainda mais incr�vel?

Aquele que n�o ser� revelado at�
que todas as pinturas

sejam recuperadas s�os e salvas?

Nem todos os roubos
ultrajantes envolvem roubo

de grandes quantias de dinheiro

ou valiosas obras de arte.

Nos �ltimos anos, tem
havido um n�mero crescente

dos chamados "crimes cibern�ticos",

em que criminosos exploram ilegalmente
sistemas de computadores

e fazem de tudo, desde roubar a
identidade de uma �nica pessoa

at� manipular o sistema
financeiro global.

O crime cibern�tico
� um grande problema hoje.

As empresas est�o tendo
seus computadores hackeados

em uma base di�ria.

A fraude � uma parte
normal de suas vidas.

E todo CEO de uma
empresa sabe disso.

E minha maior preocupa��o n�o s�o apenas
esses ataques cibern�ticos individuais

mas tamb�m amea�as
cibern�ticas em nossa infraestrutura,

o fluxo de dinheiro
em uma base nacional.

E o que vimos ao longo dos

anos � um aumento, a capacidade

dos criminosos cibern�ticos

de ficar um passo �
frente da aplica��o da lei.

Reykjav�k, Iceland.
16 de janeiro de 2018.

Aindri Thor Stefansson de 32 anos

e um grupo de ladr�es

invadiram o "Advania Data Center",

que abriga uma das
maiores concentra��es

de poder computacional no mundo,

e roubaram 550 computadores.

O valor desses dispositivos
� de cerca de U$2 milh�es,

mas a maior pontua��o n�o
s�o os pr�prios computadores,

mas as informa��es
armazenadas dentro deles.

O que esses dispositivos
podem fazer � minerar bitcoin.

E a minera��o de bitcoins pode produzir

milh�es e milh�es e
milh�es de d�lares.

Esses computadores s�o
basicamente como ouro.

Mas eles n�o est�o minerando ouro.

Eles est�o minerando d�gitos
e f�rmulas matem�ticas,

que, no s�culo
21, � algo de valor.

Lan�ado em 2009,

o bitcoin foi o primeiro de
um novo tipo de dinheiro

conhecido como criptomoeda,

uma forma de dinheiro digital

isso elimina a necessidade
de bancos tradicionais.

Ao contr�rio das formas normais de moeda

como o d�lar ou o euro,

o valor de um bitcoin

n�o est� vinculado a
nenhuma na��o ou governo.

Para Sindri Thor Stefansson,

o benef�cio de roubar
550 computadores com bitcoin

estava no futuro dos bitcoins,

ele poderia criar mais.

O que voc� ganha pelo risco

� essencialmente uma m�quina
de impress�o de dinheiro.

E a diferen�a � que
n�o � imprimir dinheiro,

est� imprimindo bilh�es
de d�lares em bitcoins

em um ritmo muito r�pido.

E todas essas informa��es

� criptografado e n�o rastre�vel.

� o crime perfeito se
voc� conseguir execut�-lo.

Menos de um m�s ap�s o
roubo do bitcoin,

Stefansson foi preso e acusado

pelo roubo dos computadores.

Depois de confessar,
ele foi condenado

a quatro anos e meio de pris�o.

Mas o caso n�o foi resolvido

porque os computadores
roubados nunca foram recuperados,

e Stefansson afirma n�o
saber onde eles est�o.

Houve uma conspira��o maior

por tr�s deste roubo de bitcoin,

e ele culpa um cara

cuja identidade ele
nunca revela.

O Sr. Stefansson
disse que a ideia de fazer isso

n�o veio dele.

Mas h� esse Sr. X

que ele misteriosamente
atribui o papel de mentor.

Existem muitas teorias selvagens
sobre quem o Sr. X pode ser.

Uma delas � que ele pode
ser Satoshi Nakamoto.

Por todas as contas,

"Satoshi Nakamoto" �,
ali�s, um pseud�nimo,

para o criador
sombrio do bitcoin,

cuja verdadeira identidade �
desconhecida.

N�s nem sabemos se Satoshi Nakamoto

� ele ou ela ou eles,

porque Satoshi Nakamoto
nunca se apresentou.

Em 2009, quando isso come�ou,

Nakamoto estava muito entusiasmado

sobre espalhar suas ideias,

espalhar este c�digo.

Isso permitiu que ele
estabelecesse uma nova moeda

chamada bitcoin, que n�o era
controlada por nenhum governo.

Por volta de 2011, ele
simplesmente escureceu.

E ningu�m sabe quem ele �.

Existem aqueles que acreditam que

Satoshi Nakamoto e o Sr. X
s�o o mesmo.

E que esta pessoa n�o
identificada, ou grupo de pessoas,

tem acumulado e manipulado

o valor do bitcoin
desde o seu in�cio,

desde o roubo na
Isl�ndia at� hoje.

Cada estado e cada pa�s est�
fazendo o seu

melhor para controlar o oeste
selvagem da criptomoeda.

Ent�o, o IRS, nos
�ltimos dois anos,

est� intensificando
muito a sua aplica��o

para ir atr�s de pessoas
que n�o est�o relatando

suas transa��es de criptomoeda.

Porque eles, por si pr�prios,

podem quebrar o mercado ou
eles podem fazer o mercado crescer.

Fraude cibern�tica � uma das tr�s
principais prioridades do FBI.

E para realmente
superar esse problema,

precisamos pensar mais
de uma forma inovadora,

assim como os criminosos
fazem no mundo cibern�tico.

Em algum lugar deste planeta,

aqueles computadores est�o funcionando

e eles est�o criando
receitas de bitcoin

para algu�m em algum lugar.

Seria o Sr. X sem v�nculo com nenhum
governo e nem com ningu�m?

N�s n�o sabemos.

Mas aqueles 550 computadores.

Eu posso te garantir,

eles n�o acabaram em um
dep�sito de lixo em algum lugar.

Quem quer que seja
este misterioso "Sr. X",

parece que, para
ele, o crime compensa,

pelo menos em bitcoin.

Mas � dinheiro, em todas as suas formas,

a droga definitiva para
a mente criminosa?

Ou existem algumas coisas

que s�o ainda mais atraentes?

Talvez a resposta possa
ser encontrada examinando

o caso do homem
que roubou o c�rebro

do homem mais inteligente do mundo,

Albert Einstein.

Princeton, New Jersey.
18 de abril de 1955.

Albert Einstein, o c�lebre f�sico

considerado o pai
da f�sica moderna,

morre aos 76 anos.

Embora o desejo de
Einstein seja ser cremado, o

patologista chefe do hospital
de Princeton, Thomas Harvey,

deve primeiro determinar
a causa da morte.

Mas com o corpo
de Albert einstein

na mesa de aut�psia,

O interesse de Harvey
� atra�do por outra coisa.

Ele queria descobrir

o que fazia Albert Einstein funcionar.

E ele olhou e disse, "uau, a�
est� a fonte

de tudo. O c�rebro."

Havia algo no c�rebro que o fascinou.

E com muito esfor�o,

ele cortou o cr�nio,
removeu o c�rebro,

perfundido com formalde�do,

e na manh� seguinte o New
York Times diz que Thomas

Harvey preservou o c�rebro
para estudos cient�ficos.

Thomas Harvey acreditava

que em algum lugar
dentro do c�rebro de Einstein

tinha o segredo de sua genialidade.

Ent�o ele convenceu o
filho de Einstein, Hans Albert,

para deix�-lo fazer um
estudo no c�rebro de seu pai.

Hans Albert e o executor de Einstein

desceram para falar
com Harvey sobre isso.

E Harvey impressionou eles
com a singularidade

e criticidade de olhar
para o c�rebro de Einstein,

como uma forma de
abordar como as pessoas...

G�nios com esse intelecto pensam.

Harvey tirou mais de uma d�zia de
fotos do c�rebro de Einstein,

dissecou ele e o raspou
em fatias finas

para estudo microsc�pico.

Mas anos se passaram
e Harvey nunca publicou

quaisquer artigos ou
observa��es cient�ficas.

Ele tamb�m nunca
devolveu o c�rebro,

e sim, roubou ele

e manteve para si mesmo,

sem inten��o de devolv�-lo.

Assim que Thomas
Harvey teve o c�rebro,

ele n�o o perdeu de vista.

Ele deixou sua posi��o
como chefe de patologia

no hospital de Princeton,

e ele se dirigiu
para o meio-oeste,

e ele foi para a cl�nica geral.

Mas o c�rebro
estava sempre com ele

armazenado em dois grandes
potes de vidro

e em caixas de papel�o.

Tem havido
uma tend�ncia hist�rica

de examinar o c�rebro
ou a massa cinzenta

de g�nios para tentar descobrir

o que os faz funcionar.

Por exemplo, o instituto
do c�rebro em Moscou

manteve os c�rebros, um deles,
do ditador Vladimir Lenin

e cerca de outros 200
cientistas russos

em prateleiras empoeiradas
por anos esperando que

eles possam, tamb�m, um dia

desvendar os segredos de
suas genialidades.

Mas h� uma linha t�nue

entre a ci�ncia e o
roubo de t�mulos.

Harvey ficou um pouco
ganancioso aqui, porque

ele n�o s� roubou o
c�rebro de Einstein,

era basicamente uma lembran�a
para ele ter em sua estante.

Voc� pensaria que o parente
mais pr�ximo pode ter algo

para dizer sobre isso.

Harvey saiu
de seu trabalho, que �

determinar a causa da
morte de um paciente

no hospital de
Princeton, e ele fez isso

quando ele completou a aut�psia.

E naquele ponto, tudo o
que sabemos � que ele n�o

queria entreg�-lo. E �
por isso que ele disse,

"Eu mantenho o c�rebro de Einstein."

"Eu sou o patologista
e estou estudando."

Duas d�cadas ap�s a morte de Albert einstein,

o resto de seu
corpo foi cremado,

sua esposa e filhos
haviam falecido,

e o mundo quase
se esqueceu do que

aconteceu ao c�rebro
do famoso f�sico.

Mas tudo mudou em 1978,

quando um jovem rep�rter
chamado Steven Levy

rastreou o paradeiro
do c�rebro de Einstein

para um artigo de revista

e descobriu que Thomas Harvey

ainda estava com o
c�rebro de Einstein.

Levy escreveu sobre isso,

e de repente,

trouxe um interesse
renovado sobre o que diabos

estava acontecendo com
o c�rebro de Albert Einstein.

Portanto, a comunidade
m�dica estava co�ando a cabe�a.

Eles disseram,
"ok, ele tem c�rebro,

em peda�os, por assim dizer."

"Vamos dar uma olhada mais de perto."

Acontece que

quando Harvey devolveu os
peda�os dissecados do c�rebro,

os cientistas fizeram
uma descoberta not�vel.

Uma descoberta que poderia
finalmente revelar o segredo

por tr�s da genialidade de Einstein.

Princeton, New Jersey.
Maio de 2000.

O neurologista Frederick
Lepore tem a rara oportunidade

de fotografar os restos
do c�rebro de Einstein.

O patologista
trouxe dois frascos

contendo cubinhos
envoltos em gaze

que eram as se��es
restantes do c�rebro de Einstein.

Esse � um momento muito
interessante e provocador.

Como aquele tecido
cerebral inanimado

desenvolveu teorias que
abalaram o mundo?

E o processo come�a

olhando para a anatomia

e tentando ver se
isso pode nos dar

algumas respostas
para a quest�o de,

"por que Einstein foi
um g�nio t�o profundo?"

O que tornou Albert Einstein diferente?

� uma pergunta que
Thomas Harvey fez primeiro

em 1955 e uma que
o levou a roubar

o c�rebro de Einstein na
esperan�a de obter uma resposta.

Tive a oportunidade de me
encontrar com Thomas Harvey

na aposentadoria
na primavera de 2000.

Ele nunca tinha realmente
desistido daquele sonho

de tentar,

de cada avenida poss�vel,

olhar para este peda�o de tecido

e tentar encontrar respostas

do porqu� da genialidade de Einstein.

Em 2007, Thomas Harvey morreu

de uma hemorragia cerebral.

Ironicamente, porque
Thomas Harvey roubou o

c�rebro de Einstein e o
preservou por tantos anos,

cientistas tiveram a oportunidade

de examin�-lo com
tecnologia moderna.

E quando o fizeram,
descobriram que o c�rebro

desse g�nio vision�rio
era, de fato, diferente.

Os neurocientistas descobriram que
o c�rebro de Einstein

tinha lobos parietais aumentados.

E, al�m disso, eles encontraram

aquela parte do lobo parietal,

em vez de ter todas
essas ranhuras,

era uma esp�cie de
�rea ampliada e achatada.

E ent�o parecia
bastante not�vel.

O lobo parietal
� uma �rea do c�rebro

que nos ajuda com o
reconhecimento visuoespacial,

e a conclus�o do neuropatologista

foi que o c�rebro excepcional
de Albert Einstein

foi devido ao lobo parietal ser

anatomicamente
diferente da norma humana.

Eu acho que Thomas Harvey

poderia ter ficado
satisfeito por apenas

ter agarrado esse
c�rebro por tantos anos

e ser visto por profissionais,

algum tipo de credibilidade
passou para ele,

para que ele, por sua vez,

poderia ter se tornado mais respeitado

como um homem de ci�ncia.

As pessoas
querem se destacar.

Elas querem reconhecimento.

E quanto maior o crime,

sua notoriedade de cometer
esse crime dura para sempre.

Para entender
a mente criminosa,

� um certo tipo de
perfil psicol�gico

que faz as pessoas
sentirem que podem

n�o seguir as regras da sociedade.

Elas meio que investem autoridade,

mas elas t�m sua pr�pria
autoridade, e sua autoridade

� seu senso interno
de certo e errado.

Parece que n�o importa o
quanto tentemos,

simplesmente n�o conseguimos
entender a mente criminosa.

Mas, novamente, n�s
realmente queremos?

Porque se pud�ssemos
realmente nos colocar no lugar

de algu�m que est� sempre

conspirando, tramando
e buscando emo��o,

ent�o podemos ser
tentados a arriscar

e realizar o nosso
pr�prio assalto ousado.

Ent�o talvez seja melhor para n�s

que a mente de um mestre
do crime permane�a...

Inexplicado.

LEGENDA
"JJ JUNIOR"

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