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UMA S�RIE NETFLIX

Grande pontaria, Kiramman.

Os meus pais pagaram-te
para me deixares ganhar?

Isso � uma acusa��o grave.

Contiveste-te, eu vi.

O trof�u � teu. Mereceste-o.

N�o respondeste � minha pergunta.

N�o, os teus pais n�o me pagaram.

S� achei que o merecias.

Sou um esbirro.

Para mim, saber usar esta arma
significa poder proteger as pessoas.

Servir a cidade.
Chega-me como pr�mio.

O que imp�e uma pergunta, jovem Kiramman.

Porque atiras?

Dei uma vista de olhos no teu processo.
N�o h� registo teu ou dos teus crimes.

- Para que est�s aqui?
- A minha personalidade brilhante.

Atacaste um recluso. Porqu�?

Porque n�o?

Era testemunha numa investiga��o em curso.

Que pena!

- Isto foi uma perda de tempo.
-N�o diria melhor.

D� um beijo ao Silco
por ter olho para o neg�cio, est� bem?

Ao Silco? O industrial?

� sempre a mesma conversa.

Podes mandar entrar
quem quer dar cabo de mim,

para continuar a minha noite?

Isto diz-te alguma coisa?

Onde � que arranjaste isso?

Eu perguntei primeiro.

- Ele trabalhou para o Silco?
- Todos trabalham.

Como � que algu�m n�o sabe?
Onde encontraste isso?

Houve um ataque.
Isto � uma prova.

Preciso de provas para acreditar
no que dizes sobre o Silco.

Posso arranjar-tas.
Mas n�o aqui.

Porque carga de �gua
iria eu confiar em algu�m como tu?

Algu�m como eu?
Voc�s, esbirros, s�o todos iguais.

Criminosos de merda com fardas catitas.

- Sabes que mais? Encontra tu o Silco.
- Vou encontrar, obrigada.

A cidade subterr�nea vai comer-te viva.

Tenho ordens do Conselheiro Talis
relativas ao recluso 516.

N�o est� a cooperar, certo?

Queres que conversemos com ela?

N�o.

� para a libertarem.

Desde quando � que ele � conselheiro?

Desde hoje.

Quantas conversas tiveram com ela?

Nem me dei ao trabalho de contar.

Estes valorosos esbirros
sacrificaram as suas vidas

para defender os valores
da nossa grande cidade.

Para alguns s�o m�es.

Pais.

Filhos.

Filhas.

Mas, para todos...

... s�o her�is.

Quem foi aquela, pai?

Uma boa mulher.

Disseste que a conseguias controlar.

Perdi seis agentes. Seis!

Desta vez, ela foi demasiado longe.
O Conselho est� em p� de guerra.

N�o posso livrar-te disto,
a menos que me d�s algo com que trabalhar.

Prend�-la era um favor que te fazia.

N�o preciso de favores.

Preciso que fa�as o teu trabalho.

Os bombeiros ca�ram mal a ambos os lados.

Emboscaram a minha mercadoria nos Hexgates
no mesmo dia do ataque.

Parece-me
que o Conselho tem o seu culpado.

Para ti � simples.

E se eu n�o alinhar?

Alcan��mos muita coisa juntos, Marcus.

Xerife.

E h� mais para alcan�ar.

Espero que continues a participar.

Para as fam�lias.
De um cidad�o an�nimo e preocupado.

O fiasco de ontem foi insignificante.

Estes manifestos est�o cheios
de discrep�ncias h� meses.

Isto � um mau uso do nosso tempo.

Agora sou Conselheiro, Viktor.

Tenho de garantir a seguran�a
e a prote��o dos Hexgates.

E a nossa promessa de melhorar
a vida das pessoas necessitadas?

Na cidade subterr�nea?

Lamento n�o ter anunciado
os nossos outros projetos no meu discurso.

- Em breve, poderemos fazer tudo...
- Em breve?

H� pessoas
que precisam da nossa ajuda agora, Jayce!

Queria falar comigo?

O seu pessoal analisa estes registos?

- Sr. Talis, garanto-lhe que...
- Conselheiro.

S� preciso que me garanta

que v�o procurar e apreender
a mercadoria n�o autorizada.

Fiz uma lista de transa��es suspeitas.

Conselheiro, hoje � o seu primeiro dia.

Segundo.

Certo. N�o quer consultar
os outros conselheiros antes...

Esta corrup��o est� enraizada, xerife.

Tenciono arranc�-la pela raiz.

H� progressos em rela��o � gema roubada?

Sim. O principal suspeito �
um gangue da cidade subterr�nea.

Autointitulam-se Firelights.
Operam como fantasmas,

atacam civis e desaparecem na noite.

Quando � que os localizamos?

Tenho os melhores agentes no caso.

�timo. Mantenha-me a par.

Vamos at� ao fundo disto, xerife.

Viktor. Est�s bem?

Uma dor de cabe�a. Eu s�...

Tenho de ir ao laborat�rio.

Enfadonho.

Enfadonho.

Superenfadonho.

Agora, sim!

Tudo se resume a estas runas.

Formam uma esp�cie
de portal matem�tico m�gico.

At� d� arrepios.

E isto liga-o.

Aqui vai.

N�o! N�o, foi um erro.
Foi um erro.

Dizem que a batisfera tem uma bela vista.

Pode ser uma boa forma
de reconhecer o terreno.

� muito arriscado.

O que...

Belo casaco.

- Bem-vinda �s Rotas.
- Quase me matavas.

A minha irm� fazia isso com sete anos.

Todos os da fissura o fazem.
N�o queres ser discreta?

Tiveste uma vis�o?

E se estivermos a ver isto ao contr�rio?

Temos tentado descobrir runas
que invoquem efeitos espec�ficos

para as adaptar a uma fun��o �til.

Ferramentas, como dizes.

Se as lendas forem verdadeiras,
os magos n�o t�m fun��es �nicas.

Diz-se que o Arcano fala atrav�s deles.

Continuo sem perceber.

Eles pensam. Adaptam-se.

Acha que o Hextech pode aprender?

De certeza que isto � seguro?

Claro que n�o.

Jericho! Tive saudades disto.

N�o, obrigada.

Tu � que perdes.

- Vais interrog�-lo?
- Sobre o qu�? A carne?

N�o abertamente, claro.

Silco. As liga��es dele.
N�o foi por isso que viemos?

Estamos aqui porque tenho fome.
Sabes como � a comida da pris�o?

N�o. Claro que n�o sabes.

Inacredit�vel.

N�o te tirei da pris�o
para comeres javardices.

Eu sabia que era uma p�ssima ideia.
Tu n�o sabes nada, pois n�o?

Melhor do que me lembrava.

N�o vinha aqui h� anos.

Desde que vim com os meus pais
� festa de inverno.

N�o viemos pelo recital.
A tua casa est� em apuros.

Aquela comerciante desfrutava
de uma certa indulg�ncia

para com o seu com�rcio

em troca
do seu generoso patroc�nio da academia.

Por indulg�ncia devo entender corrup��o?

A Amara � inofensiva.

Olha para aqueles dois patetas.

Os conselheiros Hoskel e Salo?

Eles n�o se odeiam?

Mas partilham o gosto
pelas bebidas espirituosas noxianas,

tecnicamente uma importa��o ilegal.

Reforcei a nossa seguran�a.

E, ao faz�-lo,
puseste um alvo nas tuas costas.

H� quem cobice o teu poder sobre a riqueza
que os Hexgates proporcionam

e espere apenas uma oportunidade
para to tirar.

Acabaste de te tornar
o inimigo comum de toda a gente, Jayce.

O que se passa, Mylo?

Tens medo
de que a Powder te ven�a outra vez?

Porque d�s azar!

O que te torna diferente torna-te forte.

Bem, aquele s�tio parece ter
corpos enterrados na cave.

N�o sabes nada.

N�o posso comprometer a seguran�a
dos Hexgates como cau��o.

Ningu�m te pede que o fa�as.
S�o apenas favores entre amigos.

Nunca quis ter nada a ver com a pol�tica.

Tu � que me meteste nisto.

Agora, �s um s�mbolo do futuro, Jayce,
gostes ou n�o gostes.

E isso d�-te o potencial
de moldar o teu pr�prio destino.

O Conselho pressup�e que vais falhar.
Tens de provar que est�o enganados.

Mais uma vez.

Bem-vinda, Amara.
Como est� o pequeno Rohan?

Conselheira Medarda.

Conselheiro Talis.

T�o precoce como sempre.

Apanhei um susto esta manh�.

Esbirros a baterem-me � porta.

Espero que compreendas.
O Jayce fez uma demonstra��o de seguran�a.

Mas ele agora est� aqui para negociar
todos os acordos pessoalmente.

O Conselheiro Talis quer repor
os privil�gios comerciais

daqueles que partilham a sua vis�o.

Podemos contar contigo?

O Conselheiro Bolbok parece pensar

que outros acordos seriam mais lucrativos.

Bem, o homem � um tolo.

Com ele, ias investir no passado.

Connosco, vais investir no futuro.

A Conselheira Medarda tem raz�o.
Os Hexgates s�o s� o princ�pio.

Ali�s, procuramos novos parceiros
para a nossa investiga��o do Hextech.

Como apoiante da Casa Talis,

seria a primeira a beneficiar
dos nossos progressos.

Como posso recusar
uma oferta t�o generosa?

- Parceiros do Hextech?
- Tem um belo anel, n�o tem?

O seu p�blico aguarda-o, Conselheiro.

- Ele est� a ser um bom investimento.
- � verdade. Melhor do que esperava.

O �nico lugar
em que todos os segredos s�o revelados.

Foi impressionante.
Parecia um trompete.

Como prop�es, exatamente, que fa�amos?

F�-los crer que trabalhas aqui.

Como?

Nem pensar.

Sabes qual � o teu problema?

Por favor. Diz-me.

Esperas que todos te deem o que queres.

Se queres mesmo que falem contigo,

tens de os deixar pensar
que tens o que eles querem.

E o que � que eu tenho?

�s uma brasa, fofa.

O que � que vai ser, homem ou mulher?

Ol�, sou o Pim.

- Como te chamas?
- Matilda.

Mas chama-lhe o que quiseres.

Sim. Matilda.

Os meus pais chamaram-me Matilda
em homenagem � minha bisav� Matilda, a...

Achas poss�vel?

Xerife, que boa surpresa.

O menino prod�gio do Hextech
est� no Conselho

e a fazer perguntas.

� uma quest�o de tempo
at� descobrir a verdade.

O que � a verdade,
sen�o uma hist�ria de sobreviv�ncia?

Se eu for descoberto,
estamos os dois liquidados.

Ainda bem que encontrou provas
do envolvimento dos bombeiros.

Isto j� foi demasiado longe.

Imaginares-te um her�i?

Um �ltimo ato para fazer de ti o m�rtir
que sempre te consideraste?

Ent�o, de que est�s � espera?

Ele est� hesitante.

Em breve, tens de usar o Hextech
para produzir armas.

Quando ganharmos o pr�mio deles,
os l� de cima deixam de mandar em n�s.

N�o consigo. Entrega-o ao m�dico.

�s a �nica em quem posso confiar, Jinx.

Estou sempre a v�-los naquele dia.

O medo assombra-nos a todos, filha.

Fiquei muito triste
quando soube do Vander, querida.

E os mi�dos. Foi terr�vel.

Parece que ningu�m aqui mexeu um dedo
para deter o Silco.

Alguns tentaram.

Mas o Silco tem for�a e dinheiro.

Ficou com o The Last Drop.

Eu vi.

As coisas mudaram
sem o Vander para cuidar de n�s.

Tiveste not�cias da Powder?
Acho que est� com o Silco.

Tenho de a encontrar.

O n�mero dois do Silco � cliente habitual.

O Miguel pode dizer-te
onde a podes encontrar.

Fico a dever-te uma.

N�o � nada.

Se nos tiv�ssemos conhecido nos jardins,
s� teria visto isto.

Estiveste bem hoje.

Tive um bom professor.

� uma quest�o de tempo
at� os velhos tolos do Conselho

aceitarem a vossa investiga��o.

O meu pai p�s martelos nas m�os do povo,

que construiu esta magn�fica cidade.

Imaginem as maravilhas que podia criar
se lhe pus�ssemos magia nas m�os.

O mundo nunca mais ser� o mesmo.

Por norma, os Medarda tiram do mundo.

N�o costumamos estar em posi��o
de lhe retribuir.

N�o tinha conseguido sem ti.

- � lindo!
- N�o percebo porque n�o funciona.

H�s de perceber.

Vais para casa daqui a pouco?
Pensei que pod�amos ir juntos.

Provavelmente, durmo aqui esta noite.

Outra vez?

Sabes que h� sempre amanh�, certo?

Boa noite, Menina Young.

- Quase me afoguei nestas �guas.
- J� me disseste isso um milh�o de vezes.

O Vander n�o era o homem
que pensavas que era.

� verdade que era como um irm�o para ti

e te virou as costas e bl�, bl�, bl�.

Esqueci-me de alguma coisa?

Tenho uma nova para te contar.

Naquele dia, deixei um homem fraco morrer.

E outro renasceu.

Trai��o.

Parece que a dor nos come
de dentro para fora.

Pode destruir-te

ou transformar-te em algo maior.

Tens de deixar a Powder morrer.

Para que o medo da dor
deixe de te controlar.

Agora, �s forte.
Como se estivesses destinada a s�-lo.

A Jinx � perfeita.

POL�CIA

Jayce?

Viktor.

Os m�dicos...
Eles disseram que estavas...

Quanto tempo me resta?

A MORTE, O M�GICO

Azar, rapazes!

Vi?

- Traidor nojento.
- O Vander teve a oportunidade dele.

N�o aprendeste a ser paciente, vejo.

Onde est� a minha irm�?

- Onde � que ele a prende?
- Prende?

Est�s a falar da Jinx?

Ela trabalha para ele.

� como se fosse filha dele.

Eu dou-lhe os teus cumprimentos.

Porque a deixaste ir?

Nunca agradeces?

- Ele vai saber que estamos aqui.
- De quem � a culpa?

Tens boa pontaria.

Tenho excelente pontaria.

- Vais ajudar-me, do�ura?
- P�ra de me chamar isso.

O meu nome � Caitlyn.

Mas �s t�o doce.

Mesmo uma do�ura.

Cala a boca.

Est�s a fazer disparates.

A irm�.

Ela voltou.

Dos mortos?

Legendas: Laura Genevrois