All language subtitles for Trouble.Man.1972.1080p.BluRay.H264.AAC-RARBG.pt

Quando te voltarei a ver?

Vou pensar nisso, mi�da.

"Olha para ele."

Chalky, quer falar consigo
acerca de neg�cios, Senhor T.

Diz ao Chalky,
que v� para o caralho.

BILHARES DO JIMMY

"Eih! Senhor T."

- Quer que olhe pelo seu carro?
- Claro.

Ooh!

- Bom dia, S.r T.
- Bom dia, Walter.

- "Bom dia, S.r T."
- Que � que temos, Jim?

Houve duas chamadas mas pedi
para ligarem mais tarde,

e este amigo � do Texas e
quer jogar contigo.

"Chamam-no Texas Blood."

- Claro. Se ele tiver "massa".
- N�o tentes intimidar-me, p�.

- Sei muito bem como �.

- Disse que jogar�amos,
n�o que lutar�amos.

Vamos a isso.

Quem � o novato?

- Chega-me um taco, Jim.
- Toma!

- Vamos ver quem come�a.
- N�o. Come�a tu.

Muito bem. Quanto? Cem?

O taco.

- "Tens massa para isso?"
- O que � que tu achas?

- Um porco � um su�no?

"Ent�o n�o me deve fazer mal"

Vou escolher as minhas bolas
e dar-te uma pequena vantagem.

Em linha.

"A catorze encostada."

- Dizes que gostas do puto?
- Sim. Gosto do puto.

"A onze encostada."

- Estou com um problema, S.r T.
- Qual, Sam?

O meu irm�o. Voltaram a
prend�-lo.

- Que � que ele fez?
- Roubo com arrombamento.

- Com arma de fogo?
- Sim. Aquele doido n�o aprende.

N�o � de mim que precisas, meu;
� de um fiador.

Ningu�m o vai afian�ar.
O S.r sabe que ele j� fugiu uma vez.

- Mais que uma vez,
Sam, sabe-lo bem.

- � por isso que
recorro a si, S.r T.

- De si n�o teria coragem de fugir.

- Se o fizesse dava-o
a comer aos c�es.

- Ele sabe isso, S.r T.
- "Bola treze encostada."

Filho da puta.

- � a tua vez agora, T.
- Que decide, S.r T?

N�o por ele, Sam. Fa�o-o por ti.

- Liga ao Cappy Schneider,
diz-lhe que autorizei.

Muito obrigado, S.r T.

Escuta. Avisa esse atronhado...

se ele sonhar sair da cidade,
que lhe parto as duas pernas.

Ele sabe isso, S.r T,
mas vou repetir-lho, de novo.

- O grande T vai ganhar-lhe.
- Bola dois no canto.

- �s mesmo bom.
- � a especialidade do T.

- "Quem � o gabarola?"
- "Bola tr�s no canto."

Tens de ficar
por tr�s desta linha.

- 'T�s a gozar.
- N�o, p�zinho. N�o neste bairro.

- Bola sete.
- Onde? Onde vais enfi�-la, meu?

- Onde a queres, m�ezinha?
- Duas carambolas, na lateral.

- Merda!

Bola um, igualmente.

- Dentro.

Bola oito no canto.

Ganhou! Ganhou!

- Que diz o "Per�" do Texas.
- Pois.

- Aqui est� a tua massa.
- "Vamos a outro?"

- Desta vez por cinco.
- Uh-huh.

Muito bem. Tr�s riscas, duas
s�lidas e a bola oito.

- Come�a, e joga �s s�lidas.
- Ajeita-as.

Bola seis no canto.

Sabes, ele � bom,
mas n�o tem sangue frio.

Ent�o n�o � bom, Jim.

- Soubeste da mi�da dos Walker?
- N�o. O que foi?

A crian�a tem apenas 3 anos e
estava a descer as escadas

do pr�dio onde vivem,

encostou-se ao corrim�o, que
cedeu e estatelou-se no ch�o.

"Conheces o pr�dio, p�, aquilo
est� num estado miser�vel"

h� mais de vinte anos, e os
Walkers n�o t�m um c�ntimo.

- � uma situa��o lixada.
- A quem o dizes, Jim.

- Quem � o dono do pr�dio?
- N�o fa�o ideia.

Descobre quem � o dono do pr�dio

e em que hospital est� a crian�a.

Isso j� eu sei. Est� no
Queen of Angels Hospital.

- �ptimo. V� de quem � o pr�dio.
- Certo.

Bola sete no canto.

Bola oito no canto.

- "Boa."

- "Ele arrasou-o?"

Vamos a outro?

T, a companhia propriet�ria do
edif�cio onde a crian�a caiu

chama-se Sangree Management.

Est� aqui o endere�o.

Posso dizer � S.ra Walker para
n�o se preocupar?

Podes.

Eih! T, queremos falar contigo.

For�a.

"A� vem ele. A� vem ele."
"Cuidaremos de si, S.r T."

Paz e poder.

Que o branquelas viaje na
traseira do autocarro.

- Para onde vamos?
- Para a baixa.

- Temos problemas, T.
- N�o me digas.

As borlistas est�o a estragar
o neg�cio das tuas putas?

Sabes que nos deix�mos disso
h� muito tempo, T.

- Agora, Pete e eu dedicamo-nos...
O Pete � esse?

Sim. Pete Cockrell, S.r T.

- Que tipo de sarilhos t�m?
- Form�mos uma parceria.

Pete organiza o jogo na zona
branca da cidade,

e eu na zona negra.

Juntamos a massa, dividimo-la,
e assim todos ganhamos.

- Isso n�o me parece
ser um problema.

- S� que, nas �ltimas
tr�s semanas...

cinco dos nossos angariadores,
foram roubados...

e assaltaram tr�s
dos nossos jogos.

- Tr�s ou quatro tipos.
- Negros ou brancos?

N�o sabemos.
Eles s� atacam de noite.

Usam m�scaras pretas,
com buracos nos olhos...

�culos escuros, mangas
compridas e luvas pretas.

N�o dizem nada.
Apontam uma arma � cara,

apanham o dinheiro e piram-se.

- Como raio vamos saber
de que cor s�o.

- Est�o a fazer guerra a algu�m?

- Algum ex-condenado
se quer vingar de ti?

- N�o. Nada.

Poder�amos p�r gente armada,
nos jogos...

para proteger os nossos interesses,

mas isso assustaria os clientes.

Os jogadores de dados
n�o gostam de armas.

Chalky acha que podes resolver
isto de outro modo. Podes?

Talvez, se o pagamento for bom.

- Quanto � que queres, T?
- O apuro de uma noite.

- Pagaremos uma milena.
- Isso � um sal�rio de merda.

Isso ganho eu nas calmas, com
um par de chamadas telef�nicas.

Se querem o problema resolvido,
t�m de pagar o que � justo.

Tudo bem.
O apuro de uma noite, 2.500.

- Dez milenas.
- N�o ganhamos isso numa noite, p�!

D� uma volta ao quarteir�o.
Estou de volta daqui a 5 minutos.

- Posso ajudar, S.r?

- Sim. Afasta-te e n�o lhe
telefones at� eu sair.

Sim?

Tu administras um pr�dio na
139th com a Crenshaw.

Est� uma merda e uma crian�a
caiu do corrim�o, ontem.

Est� no Queen of Angels Hospital.

N�s s� cobramos o aluguer e
informamos ao dono dos problemas.

- N�o somos os respons�veis.
- Pois agora, passaste a s�-lo.

E quero que a conta do
hospital seja paga;

e que o pr�dio seja reparado
para que n�o volte a acontecer;

e vais ver a m�e da crian�a e
dizer que lamentas o sucedido.

- Percebeste bem a coisa?
- Ela pode recorrer ao tribunal...

Olha, p�. N�o temos tempo para
o enrolan�o dos advogados.

- Fazes o que eu disse. E j�.
- Eu n�o sou o dono do pr�dio.

- O dono, � um casal negro...
- Estou-me cagando para quem...

� o dono ou para a cor dele.

Por isso trata do
assunto da crian�a,

ou voltarei c� e tratarei eu de ti.

Tens muito tempo hoje para
tratar do assunto.

Se n�o, virei ver-te amanh�,
para te dar uma ajudinha.

- Adorava que o tivesses esmurrado.
- Podes tu faz�-lo, fofa.

Podes chicote�-lo.

J� discutimos o teu pre�o.
O que � que recebemos em troca?

- Paz de esp�rito.
- Como � que vais fazer?

Uma coisa de cada vez.

Irei aos jogos at� ter a sorte
de ver os tipos a actuar.

A seguir actuo com experi�ncia
e com instinto.

Vais apanh�-los enquanto
nos atacam?

N�o, meu. S� ver como actuam.

Vou estar a jogar dados,
como os outros, para j�.

E � tudo que receber�o de mim
de borla. Temos neg�cio ou n�o?

Muito bem. Iremos at� aos 5.000.

Olha, p�. N�o estou para regatear.
Voc�s j� sabem o meu pre�o.

Estarei no Jimmy's por volta das 7.
Decidam, depois digam-me.

E agora pirem-se.
Voc�s est�o a dar-me cabo do dia.

- Eih!
- Chegaste cedo.

Ainda n�o preparei o almo�o.

N�o h� pressa.

Como est� a minha fofinha?

Estou bem.

Tens tempo para ir at� Chicago?

N�o. N�o posso, amor.
Tenho uns assuntos para tratar.

- Porqu� Chicago?

- H� um clube que me quer con-
tratar para cantar, 2 semanas.

Quando partes?

N�o sei. Se n�o fores comigo.
tamb�m n�o irei.

Achavas que iria sem ti?

Pensei que farias
o que te apetecesse.

Boas tardes, cavalheiros.

- Est� tudo pronto l� em cima?
- Tudo menos o gelo.

- � melhor dar uma espreitadela.
- Vamos a isto.

-Como est� a seguran�a do pr�dio?
- S� h� 3 apart.s ocupados.

Dois velhotes. E um tipo
que trabalha de noite.

Dois homens, j� sabes.

- Esta � a sa�da das traseiras?

- Sim.
Passa-se atrav�s da cozinha.

- E h� uma ruela.
- �ptimo.

Muito bem. Passa a palavra, Chi.
H� jogo, hoje � noite, �s 8.

- E o casaco?
- N�o h� azar.

Deixa-me ver.

- Este � um casaco assertoado.
Ele usa um normal.

- Serve.

- Ele vai-se aperceber, meu.
- Relaxa.

Vai arranjar um casaco normal.
Temos tempo.

Podes arranjar-me um copo?

Est�? Bilhar do Jimmy.

- Sou o Chalky. Chama o T.
- Ele n�o est� c�, Chalky.

- N�o estou aqui, amor.

- Quando chegar a�, diz-lhe
que aceitamos o neg�cio.

Est� bem.
H� um jogo esta noite,

e logo que saiba onde,
dar-lhe-ei o endere�o.

Muito bem.

- Eih! Jim. O que � que h�?
- Houve umas quantas chamadas, T.

O Cappy Schneider ligou
e o Chalky Price, tamb�m.

E houve mais umas tantas.
Ah! Sabes uma coisa?

A Sr.� Walker ligou
e disse que...

um tal Salter foi ao hospital,
e pagou a conta da crian�a...

e que disse lamentar profun-
damente o que aconteceu.

E, al�m disso,
que iria reparar o edif�cio.

- Sim. Parece um milagre.
Que disse o Chalky Price?

- Chalky Price ligou duas vezes.

A primeira vez, foi para dizer
que aceitava o teu pre�o.

Na segunda vez,
deu-me este endere�o...

- e disse que o jogo �
hoje � noite �s 8:30.

- Vais at� l�?
- Estarei no escrit�rio.

Muito bem.

Eih! M.r. T. Como vai isso?

Eih! FunkyJoe.
Como � que vai isso?

- Ol�?
- Fofa, n�o devo vir dormir a casa.

- Vir�s tomar o pequeno-almo�o?
- Talvez.

- Devo ficar preocupada?
- Sim. Preocupa-te.

Faz-te bem.
E d� uma grande ajuda.

Anda l�, mi�da.
Sabes que n�o precisas

preocupar-te comigo. Acalma-te.

Pois. A Cleo n�o quereria saber
se a Cleo n�o te amasse.

At� mais tarde.

De manh� mandas o tipo ir passear

e � noite vais trabalhar para ele.

Pareces uma puta.

Toma conta do meu carro, palha�o.

Se lhe acontecer alguma coisa,
dou-te cabo do traseiro.

Ainda bem que vieste, T.

Esta d� para a cozinha e
para a porta das traseiras.

Temos um vigia l� atr�s,
e viste o Chi, na entrada.

Eu reparei.
Agora esquece-me, Chalky.

Sou apenas mais um jogador.

- Claro, mas que fa�o
se nos atacarem?

- Entrega-lhes o dinheiro, meu.

- Quer beber alguma coisa?
- Um gin com uma pedra de gelo.

- Eih! Que se passa?
- Eih! Mo�o, ent�o?

S.r T, quer fazer uma aposta?

- � um nove.
- Onde est� o sete?

- Mata-o.
- Os dados n�o v�o fazer nada.

Nada a fazer.

P�e-os a andar, amor.
R�pido.

Est� bem.
Est�s passado. Calma.

Merda, p�. L� se foi
o dinheiro da renda.

Chalky!

Tu cara de cu, tu.

� o Abbey Walsh, p�.
Sabes quem �?

Sei, j� o vi por a�.
� cobrador do Big.

Agora tens duas chatices:
os ladr�es e a pol�cia.

-Temos que nos livrar do corpo.
- N�o �: temos. �: tenho. Tu.

- Tu disparaste, tu limpas.
- Mas eu contratei-te, merda.

Claro. Para acabar com os roubos,

n�o para limpar e merda que fazes.

Para fazer isso � que tu pagas
aos teus mo�os de recado.

Apanharam-me pelas costas e
deram-me uma bordoada.

Eu ligo-te depois.

Adorava estripar o filho da puta.

� melhor usares um
cutelo dos grandes, Chi.

A� com 3 metros de comprido,
para n�o chegar perto de ti, Chi.

Livra-te disso.

V�. Ponham-se a trabalhar.

Oh!

- Que tal estive?
- Foi como emborcar um copo.

Macio como a seda.

"Int�".

Obrigado.

A minha garina favorita.

- D�-me uns miminhos.
- Mmm.

H� vinte anos, essas palavras
soariam mais verdadeiras, amor.

- Por onde tens andado, T?
- Ganhando uns trocos por aqui e por ali.

- Escuta, meu anjo,
preciso de uma ajudinha.

- Que esp�cie de ajuda?
- Respostas.

Quem � que anda com o
Abbey Walsh, ultimamente?

Mi�das? Com a mesma tipa de sempre,
faz j� algum tempo.

Clarissa n�o-sei-qu�.

- E gajos?
- O Big mant�m a coisa em fam�lia.

Os seus homens s�o unha com carne.
Nada de gente de fora.

Obrigado, meu anjo.

- "Int�".
- Vem depressa, est�s a ouvir?

Assim que eu puder, vou.

- Eih!
- Eih! Tudo bem?

Come�ou a segunda parte.
Sobraram bons lugares, S.r T.

N�o preciso de entradas.
Preciso � de respostas, Benj.

- Quem � que anda com o Abbey Walsh,
ultimamente? Conheces?

- S� a malta do Big.

S�o como uma equipa. Se v�s um
os outros h�o-de estar perto.

- Cuida-te, mano.
- Claro, meu.

- Eih! Danny.
- Eih! Ent�o?

- Estiveste impec�vel na outra noite.
- Obrigado.

Solta o gancho,
est� um pouco fechado.

Isso mesmo. Um duplo para cima.
Muito bem.

Mais abaixo.

Todos juntos.

�ptimo. Isso mesmo.

Tempo!

Eih! Bobby.

T, velho amigo.
� bom ver-te de novo.

- As pernas, parece que se enrolam, p�.
- Sim, repara.

- Queres fazer um trio, p�?
Estamos quase a acabar.

- N�o. Hoje n�o.

- Escuta. Conheces o Abbey Walsh!?
- Sim. Dou-me bem com ele.

Quero saber umas coisa acerca dele
mas depois esqueces o que te perguntei.

Por mim tudo bem se pagares
o pre�o justo.

- "Cinquentas"?
- Porreiro, mano. Chuta.

Achas que ele poder�
ter feito uns roubos?

Se o Big o mandar atirar-se
a um po�o, ele vai.

Mas, por outro lado, n�o me
parece, p�. � imposs�vel.

O Big quer mudar-se para leste?

Eh! P�, tu sabes que j� n�o
estou metido nessa merda.

Tempo.

Dois minutos. Est� bem, mano.

- T.
- Eih! Paco.

- Temos uma ordem de pris�o, T.
- Por que motivo?

Dizemos-te pelo caminho,
depois de te ler os direitos.

N�o � que desconfie de voc�s,
mas gostaria de ler a ordem.

- � por homic�dio, T.
- Isso � uma aldrabice, Paco.

Diz isso ao chefe, na esquadra.
P�e as m�os no ringue...

e afasta as pernas.

Se eu tivesse uma arma,
mas n�o tenho...

Teria licen�a para a usar.

N�o � preciso revist�-lo, Tim.

Se diz que n�o est� armado,
� porque n�o est�.

- V�. Vamos embora.

- D�em-me um segundo, para me
despedir do meu amigo.

Tempo.

Tenho de me ir. Liga ao Jimmy e
diz-lhe que me viste.

Pronto, malta. Podemos ir.
Obrigado.

- Como est�s, T?
- "Tudo numa boa."

O teu homem, o Millers,
tem bichos carpinteiros.

Est� com o Vadez.
Vadez vai met�-lo na linha.

Vamos procurar poupar tempo.

Tivemos uma dica telef�nica de que
limpaste o sebo ao Abbey Walsh.

Sabe quem foi o gajo que telefonou,
Capit�o? Isso � uma cal�nia.

N�o, mas quando fomos ao baldio
que ele nos indicou,...

encontr�mos l� o Abbey com
tr�s balas nas costas.

Deixe-se disso, Capit�o. Acha que
seria t�o est�pido que o matasse...

frente a testemunhas e deixasse o ca-
d�ver onde facilmente o encontrariam?

N�o, se soubesses que
havia uma testemunha.

- Queres um caf�?
- N�o ficarei tempo que chegue para o beber.

Espero que tenhas raz�o
acerca disso, T.

Sargento, traz uma cafeteira,
com caf� e duas ch�venas.

Agora, deixemo-nos de tretas.
O que � que se est� a passar?

Diga-me o senhor, Capit�o.
Pois � o S.r que est� com tretas.

- "Como �? Estou preso ou posso ir."
- Temos um cad�ver...

"dizem que o mataste, por isso,
que posso eu fazer?"

- Arranjar a porra das provas, p�.
- � disso que estamos a tratar, T.

O pessoal do laborat�rio j�
est� a analisar o teu carro.

Estamos a comparar
as balas da tua arma.

E gostar�amos de fazer o teste
da parafina �s tuas m�os.

Penso que n�o o vais autorizar. Vais?

De qualquer forma, o informador
disse-nos que estavas de luvas.

- Que fizeste com as luvas.
- O laborat�rio diz que o carro est� limpo.

Bom, parece que te safaste, T.

- De certeza de que n�o queres o caf�?
- Olha, p�...

Estou farto desta parvo�ce. Tu n�o
gostas de mim, eu n�o gosto de ti.

Ambos sabemos que me queres
apanhar seja com o que for.

N�o entendo, mas tudo bem,

porque nunca vais ter motivos
para me enjaular, Capit�o.

Trata-me por Joe.
Isso facilita a conversa. T, Joe.

"Assim � mais f�cil, n�o?"

Capit�o Marx.

Sim. Obrigado.

Est� um fiador, l� fora,
perguntado por si.

- Como � que ele soube, t�o r�pido, T?
- Atrav�s dos tambores da selva, p�.

Escutem bem o que vou dizer, Capit�o.

Eu tenho licen�a para guiar t�xis,
transportar diamantes e gerir bares.

Tenho, tamb�m, licen�a de
detective privado...

o que me permite n�o s�, usar
uma arma, se eu quiser,...

como entrar na biblioteca das leis,
quando quiser; que � o que eu fa�o.

E o que eu tenho lido diz-me que:
ou me acusam ou saio porta fora.

Como n�o me acusas, sempre quero
ver o que vais fazer.

� uma pena ver-te partir, T,...

mas voltaremos a conversar,
muito em breve, por isso cuida-te.

Por�m, n�o ponhas ningu�m na
minha cola, para ver se o fa�o.

Porque � ilegal.

Disseste, h� pouco, que eu s�
procurava um motivo para te enjaular.

Pois vou-te dizer exactamente
como s�o as coisas.

Tu �s duro e cruel. N�o tens
emprego mas usas fatos de 300 dls.

conduzes um carro grande e luxuoso
e troca-lo todos os anos.

Isso impressiona, por�m p�e
um tipo como eu, a magicar.

E eu penso, eu vejo e eu ou�o.

Eu penso que andas a lixar a lei, T.
� isso que eu penso.

"Porque eu tamb�m sou duro e cruel."

Porque se n�o fosse pol�cia,
tamb�m eu lixaria a lei...

quebrando-a e violando-a aqui e al�m.

� por isso que vou andar em
cima de ti: porque te conhe�o.

N�o, n�o conheces. Por isso
perdeste e... vai-te foder, Joe.

Percebeste?

O Big gostaria de lhe dar
uma palavrinha, M.r T.

Eu tamb�m gostaria de lhe dar
uma palavrinha a ele. Onde est�?

N�s levamos-te at� ele, querido.
Temos o carro estacionado perto.

Caminha at� � viatura, sem
pressas e calminho, ouviste?

Tudo bem. Se voc�s querem
conduzir, �ptimo.

mas algu�m vai ter
de levar o meu carro.

- N�o o quero parado frente � esquadra.
- � uma boa ideia.

Tu conduzes e eu
vou no banco de tr�s.

Mas aviso-te, qualquer merda
e vais desta para melhor.

Segue-nos no nosso carro, p�.

Quieto.

� melhor matares-me j�, porque n�o
descansarei at� pagares bem caro.

Agarra a tua arma com a m�o
esquerda, lentamente.

Atira-a para o ch�o.

Agora, leva-me at� ao Big.
Vamos.

Abre-a, p�. Mexe-te.

Parece que tens o toque m�gico, M.r T.
O Preston � um gajo duro.

Vai apanhar a tua arma, Preston,
fecha a porta e que ningu�m nos chateie.

- Agora, olha, p�...
- Claro, meu. Vai l�, Preston.

- Que aconteceu ao Lee e ao Pindar?
- Deixei-os no estacionamento.

Nunca tivemos neg�cios, Big, ent�o
deixa-me explicar as minhas regras.

Aquele par de super-negros, meio parvos,
que enviaste para me trazerem...

S� deves fazer essa asneira,
uma vez, percebes?

S� tinha esta oportunidade para o ver, S.r T.
Porque mataste o meu homem, o Abbey?

- N�o fui eu.
- Ele est� morto e tu liquidaste-o. Porqu�?

Tanto a pol�cia como tu me
fazem a mesma pergunta, p�.

Eu n�o liquidei o Abbey. E ponto final.
Mas tenho uma pergunta:

Como diabo soubeste que o Abbey
estava morto e que tinha sido eu?

Um jogador que estava no jogo
de dados quando isso aconteceu...

e a pol�cia encontrou o Abbey,
num terreno baldio.

Eu digo-te o que aconteceu.
Eu estava l�.

"Foi l� com outros quatro e
assaltaram um jogo do Chalky Price..."

e quando estavam de sa�da,
o Abbey foi abatido.

- Isso � tanga, p�. O Abbey n�o faria isso.
- Eu vi-o.

Como podes ter a certeza se
todos eles usavam m�scaras.

O casaco que usava � dif�cil
de passar despercebido...

e quando caiu ainda tinha a m�scara.

"Fui eu que lha tirei da cara."

Humm.

Isso � aldrabice, p�. N�o pode ser.

Big. O Abbey s� atacaria os jogos
do Chalky se tu o mandasses.

Tu dizes que n�o. Estou-me a cagar para o
que dizes. Estou a ser pago para descobrir...

quem est� a atacar aqueles jogos,
e, para mim, o tipo �s tu.

N�o me interessa se queres eliminar o
Chalky ou se ele te quer eliminar a ti,

O importante � os assaltos pararem
e pagam-me para que isso aconte�a.

"Ent�o tu, o Chalky e
o s�cio branco dele"

"t�m de conversar e resolver
esse assunto,"

- Eu n�o estou a atac�-los, T.
- Diz isso ao Chalky, n�o a mim.

Isso para mim � conversa.
Cada um pensa o que quer.

- Mas tr�-los c� e eu digo-lhes a eles.
- Eles n�o vir�o aqui.

Pois, mas eu tamb�m n�o vou l�.

Est�o l� dentro, S.r T.

Eih, T. Vai um copo?

"Bom, j� temos resultados."

N�o t�o r�pido como o
Chalky, com essa .32.

- Soubemos que foste preso.
- Fui, e vou descobrir porqu�.

- Est�o a querer livrar-se de mim?
- Seria uma loucura tentar enrolar-te.

- Chalky puxou o gatilho.
- Como soube a pol�cia que o Abbey estava morto...

onde encontrar o corpo e que
eu estive presente, Chalky?

N�o sei.
Algu�m os chamou.

Poderia ter sido um dos jogadores
mas nenhum sabia onde estava o corpo.

S�o bruxos! Nem seques ouviram o
raio do tiro. Que � que se passa?

S� pode ter sido Billy Chi. Foi ele que
se desfez do cad�ver. S� ele sabia onde.

- Tens problemas com o Billy Chi?
- Onde est� ele? Quero perguntar-lhe.

N�o sabemos, mas vamos
encontrar esse malandro.

- Sacana. Pode ter estragado tudo.
- Encontrem-no, ou eu o farei.

Para j�, deixemos as
coisas como est�o.

- Estive com o Big.
- O que � que ele disse.?

Ele disse que n�o sabia nada,
acerca dos assaltos.

Mentira, Abbey n�o moveria um dedo
sem ordem do Big.

E o Big partia-lhe as pernas,
se ele agisse por conta pr�pria.

Diz isso ao Big.

N�o vamos dizer nada a esse
filho da puta.

Est� a querer eliminar-nos.

Ele � que come�ou esta merda,
mas n�s � que vamos acabar com ela.

Em troca de qu�? De um monte de mortes e
da aten��o da pol�cia. � isso que querem.

"�ptimo. D�em-me o meu dinheiro,
e tempo para me afastar de voc�s.

Depois podem matar-se uns aos outros.

- Ele tem raz�o, Pete.
- Claro que tenho raz�o, caralho.

E ent�o como �? V�o encontrar-se com ele
ou d�o-me a minha massa e eu piro-me.

N�s n�o vamos ter com ele.

E ele n�o vem ter convosco.

Ent�o! Como � que ficamos?

O Big ir� ao bilhar do Jimmy.
Marcarei a reuni�o para as 11 da noite.

Assim ter�o tempo para se acalmar.

Ele achar� que voc�s levam algu�m,
por isso trar� dois dos seus rapazes.

- Levem dois dos vossos.
- Esse filho da puta mentiroso.

Como sabemos que n�o nos
esperar� na rua...

para nos liquidar,
assim que cheguemos?

Da mesma forma que ele n�o
sabe se voc�s o far�o.

Um tiroteio prejudic�-lo-ia...

tanto como a voc�s.

"E ele n�o � parvo."

Que achas, Chalky?

- Por mim tudo bem.
- De acordo.

Reunir-nos-emos amanh�,
�s 11:00, da noite.

A que horas queres que te acorde?

Dentro de duas horas.

Por volta das 5:00 est� bom.

�s uma mulher muito bonita.

E tens um cabelo muito sedoso.

Dentro de duas horas? Assim ser�.

Podes tratar disso, Pete?

Sim, Lavandaria Comercial.

Encontraram o Chi?

Ol�, T. Encontr�mo-lo,
mas n�o o temos.

Foi para Chicago.
Tomou o avi�o a noite passada.

Ser� melhor que o apanhem.

Temos gente em Chicago.
Estar� aqui amanh�.

At� logo.

Est� bem.

- "Ol�, T. Que se passa?"
- Tens que fechar, p�.

Vai haver a� uma reuni�o e �
bom n�o saberes o que se passe.

- Quando?
- Agora mesmo.

Certo.
Muito bem, malta, vamos a fechar.

- A esta hora?
- Acabaram-se os jogos, rua.

Wolf Man, n�o discutas.

Que hist�ria � esta, p�?
S�o apenas 10:30, temos muito tempo.

- N�o estou a brincar.
- Nunca fech�mos t�o cedo!

N�o, mas fechamos quando eu digo.

- T disse que era hora de fechar.
- Est� bem.

- Gin�sio da Main Street.
- "O Bobby Golden, est� por a�?"

- Um momento. Bobby Golden!
- O que �?

- Telefone.
- Vou j�.

Aguarde um momento.

- Estou, Bobby.
- Bobby, fala o T.

Quero que averig�es uma coisa:
Billy Chi.

Disseram-me que voltou para Chicago.

Sim. Trinta d�lares, ou mais?

- "Est� bem."
- De acordo.

- Est�?
- "Lucille, sou o T."

H� muito que n�o me ligavas, fofo.

- Est� tudo bem contigo?
- Sim, �ptimo, querida.

Ando � procura do Billy Chi.

O bra�o direito do Chalky Price,
o que veste roupa esquisita?

Esse mesmo; v� o que podes fazer.

Claro, e vem visitar-me quando
passares por estas bandas.

Ainda guardo a tua garrafa de u�sque.

Cuida-te, fofinha.

Encerraremos daqui a dois minutos.

Podes ir que eu fecho.

Queres que saiba do Billy Chi?

N�o, � melhor n�o.
Saber�o que fui eu que te mandei.

Est� bem. Vou indo.

Eih! Eih! Est� porreiro.
Isso � que � uma pressa, amigo.

- Muito bem.
- Fica bem, meu.

- Desculpa isto tudo.
- Fica � vontade. N�o quero interferir.

Muito bem, Wolf Man, acabou-se.

Obrigado.

Desculpa, p�, mas vamos fechar.

Quero jogar, prepara as bolas.

-Fechas quando eu acabar.
-O S.r T disse que est� fechado...

e quando ele diz que est� fechado,
� porque est� mesmo.

Prepara-as neste bilhar.

Se queres chatices, vais t�-las
daqui a dois minutos.

Com isso preocupo-me eu.
Prepara-as.

N�o ouviste o que ele disse, mano?

Estamos encerrados.

O Big mandou-me � frente,
para segurar as pontas.

Que precavido; devolve o taco.

N�o vais devolver o taco?
Queres que te ajude?

N�o era isso que tinha na ideia.

Se fizeres o que te digo, fico a sensa��o
de que �s um gajo porreiro, Pres.

N�o � por acaso que estou vivo.

Se n�o deixas de me chatear,
ser� por pouco tempo.

Detesto morto um gajo porreiro.

- Desaparece, Jim.
- J� vou indo.

E baixa as persianas.
N�o queremos mirones.

Bebe uma Coca.

N�o temos problemas um com o outro.

- N�o tarda em chegar.
- Qual � o carro do Big?

Nenhum. Eu � que tenho o carro dele.
Ele vem de t�xi.

J� chegou.

H� dez que n�o vinha aqui.
Est� tudo na mesma.

V� se a minha foto ainda est� na parede
por cima da m�quina da Coca-cola.

Aqui � onde o Rei se senta.

Importas-te, T?

Est� bem, por esta vez.

Se queres saber,
estive investigando.

Encontrei dois tipos,
que estiveram no jogo.

Disseram o mesmo que tu,
algu�m vestia um casaco xadrez.

E disseram tamb�m...

Que n�o ouviram os disparos.
J� tinham sa�do.

S� ficaram tu e o Chalky.

O Chalky matou o Abbey?

Pergunta-se-lhe quando chegar.

Aqui est� a foto, Big. Quere-la?

N�o, � uma honra.

- H� uma porta traseira.
- Fecha-a � chave.

Quem � que disse que mataste o Abbey?

- J� estive a pensar nisso.
- Algu�m est� a querer jogar connosco.

Tamb�m j� pensei nisso.

- Achas que fui eu, n�o �?
- Se enviaste os atacantes...

sabias que mataram o Abbey.

Um dos teus teria visto
para onde o levaram.

Compreendo que penses assim...

mas podiam ter sido Chalky
e o seu s�cio, Pete.

� poss�vel.

Isto tudo � uma merda
duma confus�o.

�, mas eu vou clarificar isto tudo.

Est� a chegar um ve�culo, Big.

- Trancaste e porta?
- Sim.

N�o s�o eles, Big; � a pol�cia.

Agarra num taco, Pres.
Afinal vais poder jogar um pouco.

Como diz�amos, T, algu�m est�
a querer brincar connosco.

E n�o posso ser eu.

J� vamos saber.

N�o tenho pressa, mano.

Larga, larga. mexe-te.

Bra�os abertos, r�pido.

Bico calado. Bico calado.

- Que merda vem a ser esta?
- Cala a boca.

Vira-te, contra a parede.
R�pido, mexe-te.

Vira-te, contra a parede.

Tu! Fica a� quieto.

N�o vou a lado nenhum,
at� chegar a minha vez de jogar.

Levem-nos daqui.

Se a ideia � sacar-nos algum,
est�o a ir muito mal.

Se � uma deten��o,
espero que tenham um bom motivo.

Creio que vai ficar trancado, Sr. T.

Acho que n�o!

Detesto fazer-te isto, meu velho.

Mas eras tu ou eu.

E agora, a ti j� n�o te importa.

Capit�o Marx.

Procurem-no e digam-lhe que o
Sr. T. lhe ligou...

para dizer que matou um homem.

Big chegou, sentou-se na minha
cadeira e disse que matei o Abbey.

Eu disse-lhe que n�o.
Sacou da sua arma e disparou.

- Eu apenas me defendi.
- T, a virares o bico ao prego?

Isso � conversa fiada.

As provas f�sicas ilibam-me,
Capit�o.

- Sabias que ele iria aparecer?
- N�o.

Ent�o, porque estavas fechado?

O Jimmy fecha �s 3:00 da manh�.

- Neste momento s�o 11:30.
- Jimmy n�o se estava a sentir bem.

Disse-lhe que se fosse embora
que eu fecharia isto.

Estava para o fazer,
quando o Big chegou

Sozinho.

Capit�o, ningu�m em seu ju�zo
leva testemunhas...

se vai matar algu�m.

N�o faz sentido.

Nem que Jimmy fechara t�o cedo,
nem que Big viera sozinho.

E muito menos que
disparara contra ti.

Que te partisse a cara, sim.
Que disparasse contra ti, n�o.

Mas foi o que aconteceu, Capit�o.

- Era demasiado esperto para isso.
- Se disparou a arma...

ter� ind�cios de p�lvora
nas m�os, n�o?

E sem ver, de certeza que tem.

Disparou uma arma. Tem de ter, n�o?

Isso � conversa,
mas para j� vai-te safar.

Tens licen�a de porte de arma
e o direito de a ocultar.

O Big n�o tinha licen�a.

N�o sabemos quando essas balas
penetraram na parede...

e quando as tuas entraram
no peito dele.

Mataste-o e ambos o sabemos.

- Mas desta vez escapas.
- Autodefesa n�o � crime, Capit�o.

Sim. Esqueci outro detalhe:
Big j� esteve preso.

Um delinquente conhecido e armado.

Quando assino a minha declara��o?

� para j�; vou-te prender.

N�o vou conseguir nada...

mas vou fazer-te passar
pela rotina toda.

Vou acusar-te, tirar-te as im-
press�es digitais, fotografias

e enfio-te na cadeia.

N�o � muito, mas vai fazer-me
sentir muito bem.

E dar-me-� tempo para acabar
com o tua hist�ria.

As m�os atr�s das costas.

- Algemas?
- Sim, vamos fazer as coisas como deve ser.

- Est�o justinhas, S.r T?
- Vai-te foder, Marx.

Andando, pistoleiro.

Esvazia os teus bolsos.

Coloca o conte�do nesse envelope.

P�e-te de perfil.

Sabes o que me chateia, T?
Duas coisas.

Assim como Big n�o era t�o parvo
que fosse ao sal�o para te matar...

tampouco tu �s t�o idiota a
ponto de disparar contra ele.

A outra, � a liga��o
entre ti e Big.

O assunto do Abbey Walsh.

Sabes o que me chateia a mim?
Duas coisas.

Primeira, que n�o possa
process�-lo por pris�o ilegal...

e segunda, que n�o haja
papel higi�nico nesta cela.

Bolas! Isso � terr�vel.

Falei com um dos
promotores p�blicos.

Sugeriu que te libertasse.

� um bom rapaz; chama-se Ed Walters,
se queres saber.

Nem eu nele ele entendemos...

porque n�o chamaste um advogado.

Gostava de saber isso.

Para qu�?
Voc� faz o trabalho de borla.

A tua arma vai para o laborat�rio.

Para que quero uma pistola?

N�o sei! Porque tens licen�a
para a trazer?

- Boa pergunta, Capit�o.
- Confere os teus outros pertences.

Se n�o se puder confiar na
policia em quem se confiar�?

Muito bem, T,
� tudo, por esta noite.

Falta que me chame um t�xi.

O meu carro ficou junto ao sal�o.

Pedirei a algu�m que te leve l�.

Fico-lhe agradecido.

"Faz parte do servi�o."

A pol�cia acabou de se ir embora.

- Que raio � que se passou?
- N�o queiras saber, mano.

- Quanto demoras a fazer as malas?
- Dois minutos.

- Onde vou?
- Ainda n�o sei.

Faz a tua mala e vai ter
comigo a casa de Cleo.

- Quando voltarei?
- Daqui a uma semana.

Pedirei a Bootsy,
que olhe pelo neg�cio.

- Est� bem; agora, vai-te.
- Muito bem, vou indo.

Est�?

Prepara-te; vais sair da cidade.

T est� em liberdade.

N�o demorar� a perceber que
lhe arm�mos uma armadilha.

� s� um gajo, Chalky.

N�o o fa�as parecer
um maldito ex�rcito.

S� � preciso um homem,
para te limpar o sebo.

O T � o �ltimo tipo no mundo
que quero nos meus calcanhares.

Ent�o, vamos n�s atr�s dele.

Damos-lhe dois tiros e adeus S.r T.

E de seguida temos a
pol�cia � perna, n�o?

N�o, Chalky.

Por amor de Deus, pensa.

Porque mont�mos todo este cen�rio?

Mat�mos o Abbey para dar a T
um motivo para eliminar o Big.

Unimo-los como dois
g�meos siameses.

Sim, fizemos isso,
mas o T inverteu os pap�is.

Quando saiu da esquadra, Marx
pensou que Big iria atr�s dele.

Chalky, pensa como um pol�cia.

T mata o Abbey, Big procura T,
T mata-o, e acusam o T.

A pol�cia vai pensar
que foi a malta do Big.

E a malta do Big desapareceu.
E n�o v�o reaparecer.

� perfeito, Chalky.

O Big j� n�o existe.
Nada nos liga a isso.

Apanhamos o neg�cio do Big...

e a massa chega � nossa m�o
como as ondas � praia.

S� precisamos,
de nos desfazer do S.r T.

Certo?

Deixa-me ser eu,
a matar esse desgra�ado.

Quero-o.

Vieram despedir-se de mim?

Queremos falar contigo, mano.

N�o...

Muito bem, bonit�o.
Vamos a dar-te cabo do coiro.

- Que se passa?
- J� fizeste a mala?

- Quase.
- Onde est� o Jimmy?

- N�o sei, n�o telefonou.
- Acaba de preparar as coisas.

J� devia estar aqui.

Que � que tens, T?
Que � que se passa?

Tu e o Jimmy t�m que ir embora.
Aonde queres ir?

- Porqu�?
- Tenho que resolver um problema.

Os tipos que est�o metidos nisto
n�o t�m sangue nas veias. T�m gelo.

N�o quero por aqui ningu�m que eles
possam magoar para chegarem at� mim.

E esses s�o tu e o Jimmy.

N�o posso olhar por mim e por voc�s.

Acaba, ou vais mesmo sem roupa.

E diz-me para onde queres ir.

Para onde tu quiseres.

- Sim.
- "Sou o Jimmy."

- Onde raio � que tu est�s?
- No hospital da Rua Ge�rgia.

- Deram-me uma carga de porrada.
- Quem?

"A malta do Chalky."

Tinham dado cabo de mim...

se n�o tivesse aparecido a policia.

Tive muita sorte.

Vista-se ou ainda apanha
uma pneumonia.

- Aguenta a�, meu.
- Vamos, j�.

- Calma, senhora.
- Cuidado. Assim est� melhor.

"Voc� � que deve ter cuidado."

Muito bem, j� est�; n�o se dispa.

Desculpa l�, meu.

- "Estava a falar-te daqueles gajos."
- Disseram-te alguma coisa?

Queriam-te a ti,
mas n�o lhes disse nada.

E dobraram a minha
perna artificial.

- Podes caminhar?
- Sim, posso.

Fica a�. Cleo ir� buscar-te.

Est� bem.

- Ficou muito ferido?
- N�o muito.

Esperaram-no � sa�da de casa.

Vai buscar o Jimmy � Rua Ge�rgia.

V�o at� San Francisco
e l� apanhem um avi�o.

E vou para onde?

Para onde quiseres.
Mas avisa-me assim que l� chegares.

Quero que me fa�as um favor,
� muito importante.

Aguente uns 15 minutos e depois
liga ao sargento Koeppler...

no Arquivo da Divis�o Lockner.

Diz-lhe que �s jornalistas ou
coisa assim. Segura-o em linha.

Ele gosta de conversar.
S� preciso de 5 minutos. Est� bem?

- Est� bem.
- Tenho que ir. Cuida-te.

Amor...

Est� bem.

Se achares que algu�m te segue,
pergunta ao Jimmy o que fazer.

Ele saber� aconselhar-te.

- Vai com calma.
- Est� bem.

Ent�o, que tal, sargento?

Tudo na mesma, S.r T. Como est�?

Estou �ptimo.
Estou numa investiga��o.

Vinha dar uma olhadela nas coisas
de um tal Wozneitzski, Vladimir.

Que diabo queres com um tipo
que se chama Vladimir Wozneitzski?

N�o o suficiente para
soletrar o nome dele.

Rai's ma partam, h� aqui um tipo
chamado Vladimir Wozneitzski.

Pensei que estavas no gozo comigo.

A minha assistente casou-se h� 3
semanas e ainda n�o a substitu�ram.

Ena, ena, ena...

Registo.

Est�? Posso falar com o
sargento Koeppler, por favor?

Est� a falar com o pr�prio.

Muito prazer. O tenente Grover
indicou-me o senhor.

Chamo-me Susan Anderson...

e escrevo para o jornal
da universidade.

Estamos aqui para o que precisar.

Que lhe interessa saber?

Estou a escrever um artigo sobre
os empregos que o governo oferece...

aos estudantes rec�m-formados.

Muito bem, a minha �rea...

divide-se em duas partes.

Registos e Ficheiros,
e a Sala das Provas.

Ficheiros j� se sabe o que �.

A Sala das Provas � um
compartimento que se mant�m fechado.

O agente de guarda tem a chave.

A� guardamos as coisas que
recuper�mos dos delinquentes...

como os televisores que roubaram
e as armas que usavam.

Enfim, provas em geral.

J� tenho o que desejava.

Mas a parte mais interessante
do trabalho s�o os registos.

Percebeste, Frank.

Lavandaria Comercial.

Sim? Um momento.

Est�o no apartamento de T.
Ele n�o est� l�.

Deus do c�u.

Esse desgra�ado vai matar-nos, Pete.

Deixa-te de merdas.

Diz-lhes que regressem, r�pido.

N�o, Chalk, t�m de continuar
a procur�-lo at� o encontrarem.

E entretanto, procura-nos e
descobre onde estamos.

Diz-lhes que regressem, Frank.

Chalky quer que regressem.

Sim, agora. J�.

J� a� v�m.

Que vais fazer, Chalk?

Esvaziar o cofre e p�r-me na alheta.

- E deixas-me a bra�os com as chatices?
- Tu tamb�m queres vir?

- �s bem-vindo.
- Nem penses.

Esse escarumba n�o me far� fugir.

Esse escarumba vai fazer-te
engolir essas palavras, branquelas.

E se ele o n�o fizer, f�-lo-ei eu.

Chalky, porque estamos a discutir?

O problema � o T.

Talvez tenhas raz�o.
Talvez este seja o s�tio errado.

T vir� � nossa procura e este
� o lugar onde vir� primeiro.

E � aqui que o apanhamos,
n�o vejo qual seja o problema.

Se lhe deres um tiro, sangra
como qualquer outro, n�o?

Ele sabe isso e n�o te vai dar
hip�tese de disparares.

T nunca perde a cabe�a,
� frio, e pronto.

Est� sempre a analisar as coisas.
E se ele te quiser lixar...

lixa-te.

Vais levar a tua malta, Chalk?

� claro.

Talvez tenhas raz�o.

� l�gico supor que, se ele est�
� tua procura...

ir� � baixa, ao teu escrit�rio,
onde s� h� gente de cor.

Mas se n�o estiveres l�,
vir� � minha procura.

Ao meu apartamento na Century Plaza,
que est� cheio de brancos.

� como se viesse,~
com um cartaz ao peito.

"Est�o a ver-me? Aqui estou".
E n�s v�-lo-emos e acabamos com ele.

Se fosse assim t�o f�cil,
h� muito que estaria morto

- Tens uma ideia melhor?
- Tenho.

Vou-me embora;
tu faz o que quiseres.

Quando chegar a onde vou...

reunirei malta de Nova Iorque e
S.t Louis para que lhe tratem da sa�de.

Talvez sejas mais esperto do que eu.

Mas prefiro preparar-me
e esperar por ele.

- Quanto apostas em como n�o o matamos?
- Quanto aposto?

A quem vou cobrar a aposta
se tu perderes?

Porque n�o desligas a televis�o?
Devias estar a trabalhar.

Algum visitante, esta noite?

Ningu�m entrou ou saiu depois
da meia-noite, S.r Price.

Se perguntarem por mim, n�o estou.

Com certeza, Sr. Price.

Que algu�m vigie o elevador.

- T, espera. Espera um minuto
- Deves-me dinheiro e algumas respostas.

N�o foi ideia minha.

Primeiro o dinheiro, depois as
respostas. 10 mil d�lares.

E mais 500 pelo fato que estraguei
para chegar at� aqui.

Est� bem, T. Como queiras, mano.

T, est� aqui uma pistola.
N�o lhe vou tocar.

O dinheiro, Chalky.
N�o dances, mexe-te.

Olha, T, vou dar-te 30 mil d�lares.

Deves-me 10.500, palha�o.
S� � esse que quero.

Guarda o resto.

Foi tudo ideia daquele branco,
do Pete, T.

Sim, eu vi-o...

a apontar-te uma arma �s costas
quando mataste o Abbey.

Olha para mim, seu filho da puta
cobarde e mentiroso.

Montaste-me uma cilada
para liquidar o Big...

apoderares-te de seu neg�cio
e livrares-te da pol�cia.

Porqu� eu? Diz-me, porqu� eu?

Eras o �nico que a pol�cia
acharia...

que poderia t�-lo feito.

T, n�o te estou a enrolar, meu.
Foi ideia do Pete.

- Ele escolheu-me, n�o?
- Sim, foi isso, mano, foi ele.

Um branco que eu nunca vira,
mais gordo.

N�o! Foste tu, Chalky.
N�o poderia ter sido o Pete.

Est� bem, est� certo.
Eu falei-lhe de ti, mas foi s� isso.

Juro-te que n�o tive mais nada
que ver com isto tudo.

- Chalky.
- Chi, espera.

- Estou.
- "Sou Pete Cockrell."

- "Quero falar com o Chalky."
- Sou T, o Chalky est� morto.

Agora �s tu, branquelas.

Quieto, n�o te voltes.

Tira as chaves.

Agora, para tr�s. Mexe-te.

Abre a mala.

M�os para cima.

Muito bem, entra. Vamos, entra.

Baixa a cabe�a.

O guarda desligou os elevadores?

Todos, menos este.

Maldi��o.

T�m o Wiss, no elevador.

- Que fazemos?
- Vamos pelas escadas.

Quieto.

Onde est� ele?

Leva-me at� ele. Vamos.

Estou a reconhecer isto. Esse
desgra�ado sabe gozar a vida.

Vamos embora.

Espera.

Baixa-te, baixa-te.

Caminha.

Vamos, despacha-te.

- Abre-a.
- Est� fechada � chave, meu.

- O Pete est� l� dentro?
- N�o.

Abre-a.

Sou eu, Pete, o Frank.

Acabas de matar o Frank, Pete.
Eu estou porreiro, boneco.

T. Ouve-me, T.

Estamos na mesma alhada, T.

Tu est�s fora e eu estou dentro.

Tu n�o podes entrar
e eu n�o posso sair.

Queres fazer um acordo, T?
Estou a ouvir.

Estou a ouvir, T.

Estou a ouvir.

Entra, T.

Li o ficheiro sobre o Wozneitzski.

Ele � um animal feroz..

Fazes-me um favor?
Chama o sargento...

e pergunta-lhe uma coisa que
eu quero saber h� muito.

Porqu�?

Porque to estou a pedir,
com todo o respeito.

Porque queria casar-se com cinco?

Cinco namoradas, ainda aceito.

Mas, casar-se com elas todas?
Deve estar doido.

Sargento Koeppler,
pode ajudar-me, por favor?

- Com certeza.
- J� tem assistente?

S� temporariamente...

e � uma pena porque trabalha bem.

Sim, assim parece.

- "Sim!".
- "Sargento, queria saber..."

para onde envio os c�digos 45.

N�o, n�o, este � um c�digo 121.

- � o Departamento 45...
- Sim, estou a ver.

Ent�o, o que tens a fazer...

N�o, estes s�o os que tens que fazer.

- Estes n�o, certo?
- Muito bem.

- Este � o original.
- Sim.

Este vai para os registos.
Entendes?

A minha assistente,
tem que fazer tudo isto.

Sempre pensei que a segunda c�pia
ia para o arquivo, mas...

A terceira � para o agente.

N�s guardamos a quarta.
A quinta vai para o expediente.

J� percebeste? N�o � dif�cil.

A que hora � que sais, docinho?

Que horas s�o?

Hora de sair.

Rai's "ma" partam!

Disseram-me que estavas aqui.
Tens um minuto?

- N�o.
- Responde-me a uma pergunta.

Hoje rebentou uma guerra entre
Chalky Price e Pete Cockrell.

Pelo menos � o que parece.
Sabes alguma coisa acerca disso?

N�o, estive ocupado com o ficheiro
do Vladimir Wozneitzski.

Quem?

- Chamo-me T, boneca.
- Sei muito bem que �s.

F I M